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FACULDADES INTEGRADAS LOGATTI

CARLA FERNANDA BENAGLIA


CAROLINA ACCARINI B. DE AZEVEDO
GIULIA KAROLAYNE D. TREVELIN
LEONARDO HENRIQUE FALCONI

RELATÓRIO DE HIDRÁULICA
PRÁTICA 2 - VERTEDORES

ARARAQUARA
2019
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CARLA FERNANDA BENAGLIA


CAROLINA ACCARINI B. DE AZEVEDO
GIULIA KAROLAYNE D. TREVELIN
LEONARDO HENRIQUE FALCONI

RELATÓRIO DE HIDRÁULICA

Relatório referente à atividade prática


orientada pelo Prof. Paulo Sérgio Reis,
apresentado ao Prof. Paulo Vaz Filho,
docente do curso de Engenharia Civil das
Faculdades integradas Logatti como
requisito para obtenção da nota parcial da
disciplina de hidráulica.

ARARAQUARA
2019
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SUMÁRIO

1. OBJETIVO .....................................................................................................3
2. INTRODUÇÃO................................................................................................4
3. MATERIAIS E MÉTODOS...............................................................................
3.1. MATERIAIS........................................................................................
3.2. MÉTODOS.........................................................................................
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES.....................................................................
4.1. TABELAS E CÁLCULOS………………………………………………..
5. CONCLUSÃO..................................................................................................
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................
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OBJETIVO

O propósito da prática é obter o valor da constante K de vertedores,


comparando este a uma vazão já conhecida.
Para a experiência utilizamos três vertedores diferentes, retangular de parede
delgada, triangular e retangular de parede espessa que estão interligados pelo mesmo
tubo onde há escoamento.
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1. INTRODUÇÃO

Nas barragens, o excesso de água devem ser descarregado a jusante, de


forma segura, e para isso, é feito o uso dos vertedores.
Na hidráulica, os vertedores podem ser definidos como paredes, diques ou aberturas
sobre as quais um líquido escoa. Pode ser utilizada de diferentes finalidades, como
medição e controle da vazão, sendo estes os principais usos. É usado em sistemas
de irrigação, estações de tratamento de água e esgoto, barragens. Esta obra consiste
em um canal construído artificialmente, sua finalidade é conduzir a água de forma
segura pela barreira, como um sistema de escape, impedindo que água escoe por
cima da barragem quando há chuvas ou aumento de vazão.
Os vertedores contém um mecanismo, que regula a passagem do fluxo de água
por eles, chamado comporta Nas barragens, normalmente é feito por comportas de
aço, ou por válvulas.Os vertedores atuam como auxiliares na medição da vazão do
fluxo de água, que é o principal foco do nosso estudo e prática de laboratório. As
estruturas são montadas de tal forma, que permitem quantificar o volume de água que
passam por elas, servindo para conhecer ao longo do tempo,, a variação de vazões
em função de fatores climáticos, uso da água, entre outros.
Hidraulicamente os vertedores devem ser construídos com forma geométrica e seu
estudo é feito considerando-os como orifícios incompletos, ou seja, sem a borda
superior.
A classificação dos vertedores são feitas de diversas formas; quanto à forma
(retangular, triangular, trapezoidal, circular), compostos (seções combinadas - duas
ou mais formas geométricas); quanto a soleira ou crista, soleira delgada - chapa
metálica ou madeira chanfrada e soleira espessa - alvenaria de pedras ou tijolos e
concretos; quanto à altura relativa da soleira ou crista, livres ou completos, afogados
ou incompletos; quanto à largura relativa da soleira, vertedores sem contrações
laterais, vertedores com uma contração lateral, vertedores com duas contrações
laterais.

No experimento foram utilizados três tipos de vertedores sendo eles:


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Vertedor retangular de parede delgada:

Vertedor triangular de parede delgada: geralmente utilizados para medir


pequenas vazões, permitindo assim maior precisão na leitura

90
°

Vertedor retangular de parede espessa:

Soleira

e
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2. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1. MATERIAIS
● Água;
● Canaleta;
● Três vertedores (retangular, triangular e de parede espessa);
● Tomadas de pressão;
● Bomba hidráulica;
● Piezômetros.

2.2. MÉTODOS

Inicialmente foi preparado os equipamentos colocando o vertedor


retangular de parede delgada em seguida o vertedor triangular de parede
delgada e finalmente o vertedor retangular de parede espessa, após a
montagem fechou-se todos os registros e tomadas de pressão não utilizadas e
acionou-se a bomba hidráulica. O registro de alimentação foi aberto, regulando-
o para a máxima carga no vertedor triangular deixando o sistema pronto para
as leituras de dados. Com a máxima vazão estabilizada, foram instalados os
sensores em baixo de cada vertedor ligados aos piezômetros de mercúrio para
coletar as pressões de cada um. Observamos que o primeiro vertedor, a
velocidade com que escoa é mais lenta e a sua área molhada é bem maior, no
vertedor triangular a velocidade já fica um pouco maior e sua área molhada
diminui, no vertedor retangular de parede espessa, podemos perceber uma
vazão um pouco mais turbulenta e sua área molhada muito pequena e a
velocidade maior o que ocasiona a turbulência, a vazão de todos o sistema é
constante.
Ao coletar as pressões de cada vertedor, coletar as alturas e distancias
de cada um em relação ao piezométrico, utilizando o sensor colocamos a linha
de nível d’água na base e no topo de cada vertedor para obter as alturas.

Vertedor triangular possui duas contrações laterais:


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Qt = Kt.(Ht^2,5)

Vertedor Retangular de parede espessa não possuí contração lateral:

Qe = Ke. Le.(He^1,5)

Vertedor Retangular de parede delgada possuí duas contrações laterais:

Qr = 1,77. (Lr-0,2.Hr).(Hr^1,5)
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3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1. TABELAS E CÁLCULOS

Na Tabela 1, obtivemos os resultados em laboratório:

Tabela 1
RETANGULAR TRIANGULAR PAREDE
ESPESSA
l (m) 0,933 0,784 0,607
z (m) 0,622 0,581 0,560
p (m) 0,288 0,147 0,040
h (m) 0,023 0,056 0,007

Utilizando a Equação do vertedor retangular e os dados fornecidos,


calculamos a vazão:

Retangular:
Qr = 1,77. (Lr-(0,2.Hr)).(Hr^1,5)
Qr = 1,77. (0,933-(0,2.0,023)). (0,023^1,5)
Qr = 5,732.(10^-3) m³/s

Como sabemos que a vazão é constante, encontramos as constantes


para o vertedor triangular e retangular de parede espessa:

Triangular:
Qt = Kt.(Ht^2,5)
Kt = Qt / (Ht^2,5)
Kt = 5,732.(10^-3) / (0,056^2,5)
Kt = 7,724

Retangular de parede espessa:


Qe = Ke. Le.(He^1,5)
Ke = Qe/(Le. (He^1,5))
Ke = (5,732.(10^-3))/ (0,607.(0,007^1,5))
Ke = 16,124
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Assim, concluímos que a vazão escoada pela canaleta é de 6,38.(10^-4)


m³/s e as constantes para o vertedor triangular é de 7,724 e retangular de parede
espessa é 16,124.

4. CONCLUSÃO

Vertedores são instrumentos hidráulicos utilizados para medir vazão em cursos


d’água naturais ou em canais construídos. Podemos observar que a geometria de
cada um interfere na velocidade de escoamento, por exemplo, no triangular a
velocidade que a água escoa é maior e sua constante é menor, já no triangular a
velocidade é menor e sua constante é maior, pois quanto maior a área molhada
mais lento a velocidade de escoamento do fluído.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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