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1 Resposta ao problema da representação (questão de ordem)

É inevitável, aqui, o discurso em primeira pessoa: pois a resposta dada não é uma resolução
(a não ser que pensemos nas resoluções pessoais, como aquelas que tomamos na passagem de um
ano a outro, ou após algo terrível – em que os olhos deslizam para baixo e para fora do papel). É a
única coisa a se fazer, acredito, tentar um revide. Se o caso é o de falar o que é e o que não é.
O que é uma cartografia? A primeira resposta seria, atualmente, uma palavra gasta nos meios
acadêmicos. A minha resposta é a seguinte: quando tratarmos de um problema psicoacústico, ético,
musical, político, estético (frio na espinha) – e sempre sucessivamente – ele o é, mas não o
suficiente.. E nem mesmo esta resposta eu poderia afirmar que é minha, sendo apenas a que posso
realizar. Respondo pelo que escrevo assim como respondo por este problema que, espero, mostrar-
se uma questão de ordem. Nenhuma grande contribuição para o avanço dos estudos neste âmbito:
simplesmente apresento e tenciono justificar a metodologia a ser adotada a seguir.
Alguém junta as malas e parte, com segurança de que não esqueceu nada; de fato, não
esqueceu nada; um nada que sempre retorna. É um tema conhecido, difícil de seguir, e que será não
obstante bem recebido quando vier. Pois, sem dúvida, é uma pessoa que aqui escreve.

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