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Os Seres Vivos
Todos os seres vivos são formados por células, necessitam de alimento, precisam respirar, são capazes de se
reproduzir e possuem uma composição química formada por substâncias orgânicas e inorgânicas.
As substâncias orgânicas são produzidas somente por seres vivos. São elas: proteínas, lipídeos, carboidratos,
ácidos nucléicos e vitaminas.
As inorgânicas estão presentes na natureza e podem ser encontradas em elementos como o solo, rocha, etc. A
água e os sais minerais (CA, I, Fé, Na, etc.) são excelentes exemplos deste tipo de substância.
A água tem destaque na constituição química de todos os seres vivos, ela representa de 75 a 85% de sua
constituição. Ela é indispensável à vida e sua carência leva a dificuldade e, até mesmo, a impossibilidade do
organismo realizar os transportes necessários ao seu equilíbrio e manutenção.
De acordo com seu tipo de célula, os seres vivos podem ser procariontes (com membrana celular, citoplasma e
nucleóide) ou eucariontes (com membrana celular, citoplasma e núcleo). São seres procariontes: as bactérias, as
algas azuis ou cianofícias. São eucariontes: os fungos, as plantas e os animais.
Quanto a sua classificação, os seres vivos estão atualmente divididos em cinco reinos:
O sistema dos 5 Reinos foi proposto em 1 969 pelo Biólogo norte-americano R. H. Wittaker e é o utilizado
atualmente.
OBSERVAÇÃO: Os vírus não possuem classificação definida pois passam a realizar funções vitais somente após
invadir a estrutura celular, seqüestrando os componentes que a célula necessita para formar novos vírus.
De todas as características dos seres vivos, os vírus apresentam somente duas: a capacidade de se reproduzir e de
sofrer mutações. Por essa razão, os cientistas ainda não chegaram a um acordo se devem ou não classificar esses
seres como organismos vivos. Consequentemente, os vírus não estão agrupados em nenhum reino. Quando as
dúvidas que se tem hoje sobre as características desses seres forem esclarecidas, é provável que eles sejam
classificados em um reino exclusivo deles.
O vírus só consegue sobreviver e se reproduzir no interior das células. Para isso, ele tem que injetar o seu material
genético no interior de uma célula viva. Quando isso ocorre podemos dizer que, de certa forma, o vírus inativa (desliga) o
programa da célula e a obriga a fabricar novos vírus. Esses novos vírus irão contaminar novas células e, se o processo
não for interrompido, ocorre o que chamamos de infecção.
Um ser que vive às custas de outros causando prejuízos denomina-se parasita. O vírus é um parasita intracelular, pois
para se manifestar necessita penetrar numa célula. Ao se reproduzirem no interior dos seres vivos, os vírus desequilibram
o organismo causando o que denominamos doença. Existem vírus que atacam animais e outros que atacam somente
vegetais.
Doenças que são causadas por vírus: a gripe, a caxumba, o sarampo, a hepatite, a febre amarela, a poliomielite (ou
paralisia infantil), a raiva, a rubéola etc..
Quando substâncias estranhas (chamadas antígenos) penetram no nosso organismo (o vírus, por exemplo), existem
células do nosso sangue (certos glóbulos brancos) que são capazes de percebê-las, alertando outras células para o
perigo de uma infecção. As células alertadas, outros glóbulos brancos, fabricam proteínas de defesa chamadas
anticorpos, que inativam os antígenos.
Dessa forma o nosso corpo identifica e neutraliza a ação de certos microorganismos, inclusive os vírus. Essa capacidade
de defesa denomina-se imunização.
Não existem medicamentos para combater os vírus depois que eles passam a parasitar um organismo. Nesse caso o
único procedimento possível é esperar que o organismo reaja e produza anticorpos específicos para destruí-los. É o caso,
por exemplo, da gripe. Não existem remédios para essa doença. O que há são medicamentos para livrar os sintomas
desconfortáveis que ela provoca, como dores de
cabeça, febre etc..
na decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia, quanto anaerobiamente;
agentes que provocam doença no homem;
em processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do leite
em coalhada;
no ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser
utilizado pelas plantas;
em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias, entre elas a insulina e o
hormônio de crescimento.
1 - Algas
Os protistas autótrofos, organismos microscópicos, constituem a
maior parte do plâncton marinho e dulcícola. São de fato os mais
importantes produtores desses ecossistemas, isto é, pela
fotossíntese, produzem os alimentos que direta ou indiretamente
garantem a vida de todos os demais seres. Eles também são
chamados de algas unicelulares.
2 - Protozoários
A classificação dos protozoários é feita com base nas estruturas de locomoção que apresentam. Os protozoários podem
se locomover por pseudópodos, cílios e flagelos, embora haja também espécies sem locomoção. Os principais Filos
de protozoários são:
Os protozoários (grego protos = primeiro; grego zoon = animal) formam um grupo numeroso, com uma grande variedade
de formas, adaptadas aos mais diferentes modos de vida. Eles ocorrem em praticamente em todos os ambientes
aquáticos e terrestres. Existem espécies de vida livre e parasitas.
As células dos protozoários são chamadas de “células-organismo”, pois são capazes de executar todas as funções que os
seres pluricelulares são feitas por células ou órgãos especializados.
Muitos protozoários são parasitas do homem causando diversas doenças. Veja no quadro a seguir as principais:
Os fungos têm importância médica, pois podem causar doenças no homem, nos
vegetais e nos animais. As doenças causadas por fungos recebem o nome de
micoses.
Ainda temos os fungos do gênero Penicillium, que são empregados na fabricação de antibióticos naturais.
Atualmente são conhecidas cerca de 1 milhão de espécies pertencentes ao Reino Animal, enquanto outras estão sendo
constantemente identificadas. Esses organismos, chamados genericamente de animais, possuem características comuns:
São peculiares, eucariontes e heterotróficos (grego hetero = outro, diferente; grego trophé = nutrição). Suas
células não possuem parede celular.
Como são heterotróficos dependem, para sua nutrição, de outros seres vivos.
A maioria dos animais é capaz de se locomover. As espécies que não se locomovem são aquáticas e recebem os
alimentos trazidos pela água.
A maioria dos animais possui sistema nervoso e é capaz de reagir rapidamente a estímulos.
A reprodução geralmente é sexuada (com troca de gametas).
Tabela 1: Os invertebrados: não possuem coluna vertebral, por isso são chamados de Invertebrados. Além desses filos,
existe o filo dos Cordados. Os representantes desse filo possuem, durante a vida embrionária, três características:
notocorda (eixo esquelético), fendas branquias (perfurações ao lado da faringe) e tubo nervoso dorsal (participa da
formação do sistema nervoso).
6. Artrópodos Aracnídeos Aranhas, escorpiões e carrapatos Corpo com cefalotórax e abdômen. Não
possuem antenas. Quatro pares de patas
A exemplo dos animais, o organismo vegetal é constituído por células. Contudo, sua organização é bastante diferente. Se
seus órgãos têm funções paralelas às dos sistemas animais, o mesmo não pode se dizer da sua estrutura. Em relação
aos animais falamos em sistemas digestório, respiratório, reprodutor, etc.; no que diz respeito às plantas, tratamos de
órgãos: a raiz, o caule, a folha, a flor, o fruto e a semente.
A classificação dos vegetais possui ligeiras diferenças em relação à classificação animal. Ao invés de usar o termo Filo,
usa-se o termo Divisão.
Criptógamas (kripto, escondido): plantas que possuem as estruturas produtoras de gametas pouco evidentes
Fanerógamas(phanero, evidente):possuem as estruturas produtoras de gametas bem visíveis.
1 – Talófitas: são plantas cujo corpo é um talo, estrutura não diferenciada em raiz, caule e folha. São as algas
pluricelulares.
A importância das algas: As algas realizam a maior parte da fotossíntese que ocorre no Planeta. São, portanto, os mais
importantes produtores de alimento e energia. Grande quantidade de oxigênio existente na hidrosfera e na atmosfera se
deve à fotossíntese realizada pelas algas. As algas vermelhas são ricas em iodo e constituem uma valiosa de
substâncias como o ágar-ágar (utilizado em laboratório para a cultura de bactérias) e a carragenina (utilizada como
estabilizador de sorvetes, pastas de dentes e doces).
2 – Briófitas: são plantas de pequeno porte, sendo que na maioria não ultrapassa 20 cm de altura. Vivem em ambientes
úmidos e sombreados, uma vez que não são susceptíveis à dessecação. As briófitas apresentam estruturas chamadas
rizóides, caulóides e filóides que desempenham um papel semelhante ao da raiz, caule e
folhas. No entanto, não têm vasos condutores de seiva; tanto a seiva elaborada quanto a
bruta passam diretamente de uma célula para outra, através de suas paredes. O grupo das
briófitas tem os musgos como principal representante.
FANERÓGAMAS
Nas fanerógamas os óvulos e o pólen são os gametas feminino e masculino,
respectivamente. As fanerógamas são divididas em dois grandes grupos:
São exemplos de monocotiledôneas: alho, cebola, aspargo, abacaxi, bambu, grama, arroz, trigo, aveia, cana-de-açúcar,
milho, gengibre e palmeiras em geral: coco-da-baía, babaçu, etc.
São exemplos de dicotiledôneas: vitória-régia, eucalipto, abacate, rosa, morango, pêra, maçã, feijão, ervilha, goiaba,
jabuticaba, algodão, cacau, limão, maracujá, cacto, mamona, mandioca, seringueira, batata, mate, tomate, jacarandá,
café, abóbora, melancia, etc.