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Provas Comentadas de Português p/ TJ-SP

Prof. Décio Terror Aula 1

Aula 1: 1 prova comentada em PDF e 2 provas comentadas em


vídeo.

SUMÁRIO PÁGINA
Prova 1 com comentário em PDF (PM SP 2015) 2
Prova 1 sem comentário em PDF (PM SP 2015) 17
Prova 2 com comentário somente em vídeo (CMMC 2017 26
Procurador Jurídico)
Prova 3 com comentário somente em vídeo (TJM SP 2017 33
Escrevente Técnico)

Olá, pessoal!

Seguem mais três provas nesta aula!

Conforme nosso cronograma, comento uma prova em PDF e duas em


vídeo.
A primeira prova a ser comentada é a da Polícia Militar do Estado de São
Paulo. Num primeiro momento eu apresento a prova já com meu comentário
escrito e em seguida eu insiro somente a prova e o gabarito para uma revisão.
Muita gente prefere realizar a prova e só depois verificar o meu comentário.
Isso é interessante e acredito que ajude bastante na sua evolução.

Na sequência, eu inseri mais duas provas aqui no PDF para o


acompanhamento dos comentários em vídeo.

Vamos lá?

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Prova 1
(Polícia Militar de São Paulo – 2015)

Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05.

O mal-estar provocado por gripes e resfriados é o principal motivo que os


brasileiros alegam para se ausentar do trabalho, apontou a PNS (Pesquisa
Nacional de Saúde), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística).
O levantamento mostrou que 17,8% dos brasileiros que faltaram ao trabalho
pelo menos um dia alegaram ter tido gripe ou resfriado. A pesquisa foi feita em
2013, em 62,9 mil domicílios em todos os Estados da federação. O estudo é
inédito e não tem, portanto, base de comparação.
Ainda que virais, a gripe e o resfriado têm diferenças. Segundo o médico
Drauzio Varela, o resfriado é menos intenso e caracteriza-se por coriza, cabeça
pesada e irritação na garganta. Mais brando, pode provocar febres isoladas,
que não ultrapassam 38,5 graus. A gripe pode derrubar a pessoa por alguns
dias, requer repouso, boa hidratação e, com a orientação profissional, uso de
analgésicos e antitérmicos.
(Lucas Vettorazzo. “Resfriado é principal motivo para falta no trabalho ou
estudos, aponta IBGE”. www.folha.uol.com.br, 02.06.2015. Adaptado)

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1. De acordo com o texto, a Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada


pelo IBGE, foi realizada a partir

a) do exame de um banco de dados que empregadores guardam de seus


funcionários.

b) da análise de documentos médicos que comprovam o afastamento de


trabalhadores doentes.

c) da contagem do número de trabalhadores brasileiros que permaneceram


hospitalizados.

d) do registro da declaração de cidadãos brasileiros consultados no contexto


domiciliar.

e) da entrevista de trabalhadores enquanto estes estavam afastados do


serviço por doença.

Comentário: Esta é uma interpretação literal, haja vista que a informação


está diretamente marcada no texto. Observe no segundo parágrafo que foi dito
que “A pesquisa foi feita em 2013, em 62,9 mil domicílios em todos os Estados
da federação.”.

Assim, a alternativa (D) é a correta, pois realmente a pesquisa foi realizada


a partir do registro da declaração de cidadãos brasileiros consultados no
contexto domiciliar.

Com base no que vimos na alternativa correta, nem precisamos comentar


as demais alternativas.

Gabarito: D

2. Conforme o texto, é correto afirmar:

a) os casos de gripe foram mais frequentes do que os de resfriados entre os


trabalhadores que faltaram ao trabalho.

b) por serem menos intensos, os casos de resfriados não constituem


justificativa válida para se ausentar do trabalho.

c) ao longo dos anos, os brasileiros têm faltado cada vez mais ao trabalho
devido a resfriados que se tornaram tão intensos quanto a gripe.

d) o estudo do IBGE não permite estabelecer uma comparação entre os


Estados da federação quanto às causas de falta ao trabalho.

e) a gripe e o resfriado têm em comum o fato de serem transmitidos por vírus,


apesar de a gripe ser mais debilitante.

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Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o texto não informou qual dos
dois é mais frequente. Veja que, no terceiro parágrafo, houve apenas a
menção à diferença entre eles.

A alternativa (B) está errada, pois contraria a informação literal dada nos
dois primeiros parágrafos, haja vista a afirmação de que “O mal-estar
provocado por gripes e resfriados é o principal motivo que os brasileiros
alegam para se ausentar do trabalho” e que o “levantamento mostrou que
17,8% dos brasileiros que faltaram ao trabalho pelo menos um dia alegaram
ter tido gripe ou resfriado”. Assim, não houve distinção entre um ser a real
causa e outro não.
A alternativa (C) está errada, pois a expressão “cada vez mais” dá noção
de que tal situação vem crescendo ao longo do tempo, porém o texto afirma,
no segundo parágrafo, que o “estudo é inédito e não tem, portanto, base de
comparação.” com anos anteriores. Assim, não há base de afirmação de que
há uma tendência de crescimento, como sugere esta alternativa.
A alternativa (D) está errada, pois, no segundo parágrafo, afirma-se que
a “pesquisa foi feita em 2013, em 62,9 mil domicílios em todos os Estados da
federação.”. Assim, se há representatividade de todos os estados da
federação, há como realizar a comparação entre os estados, tendo como base
apenas o ano de 2013.
A alternativa (E) é a correta, por ser basicamente um resumo do que se
afirma no terceiro parágrafo. Note que a expressão “Ainda que virais” mostra
que ambas são virais. Além disso, afirmou-se que a gripe realmente debilita
mais a pessoa. Veja:
“Ainda que virais, a gripe e o resfriado têm diferenças. Segundo o médico
Drauzio Varela, o resfriado é menos intenso e caracteriza-se por coriza, cabeça
pesada e irritação na garganta. Mais brando, pode provocar febres isoladas,
que não ultrapassam 38,5 graus. A gripe pode derrubar a pessoa por alguns
dias, requer repouso, boa hidratação e, com a orientação profissional, uso de
analgésicos e antitérmicos.”
Gabarito: E

3. A forma verbal requer, destacada no terceiro parágrafo, está


corretamente substituída, sem alteração da mensagem, por:

a) delata.

b) restitui.

c) exige.

d) previne.

e) prescinde.

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Comentário: A questão cobrou o sinônimo de “requer”. Dessa forma, fica fácil


perceber que a alternativa (C) é a correta, pois tal verbo tem o mesmo sentido
contextual de “exigir”.

Na alternativa (A), o verbo “delata” significa “denunciar”, “revelar”.

Na alternativa (B), o verbo “restitui” significa “devolver”.

Na alternativa (D), o verbo “previne” é o mesmo que “antecipar-se”,


“preparar-se”.

Na alternativa (E), o verbo “prescinde” é o mesmo que “dispensar”, “abrir


mão de”.

Gabarito: C

4. A forma verbal em destaque em cada alternativa está empregada


corretamente, no que se refere à concordância padrão da língua
portuguesa, em:

a) Coriza, cabeça pesada e irritação na garganta faz parte do quadro de


sintomas do resfriado.

b) Geralmente, as pessoas com gripe utiliza medicamentos sem a devida


orientação profissional.

c) Entre as causas das ausências no trabalho, está o mal-estar característico


de gripes e resfriados.

d) Dados de pesquisa divulgada pelo IBGE revela os principais motivos de


faltas ao trabalho.

e) Em alguns casos de resfriado, ocorre febres isoladas, mais brandas que em


estados gripais.

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o sujeito composto “Coriza,


cabeça pesada e irritação na garganta” força o verbo ao plural. Veja a
correção:

Coriza, cabeça pesada e irritação na garganta fazem parte do quadro de


sintomas do resfriado.

A alternativa (B) está errada, pois o sujeito determinado simples, cujo


núcleo é plural, força o verbo ao plural. Veja a correção:

Geralmente, as pessoas com gripe utilizam medicamentos sem a devida


orientação profissional.

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Leia a charge para responder às questões de números 06 e 07.

6. A passagem – Não pode ouvir sirene da polícia, larga tudo e sai


correndo... – está corretamente reescrita, com as relações de sentido
preservadas, em:

a) Portanto, ouve sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...

b) Contudo, ouve sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...

c) Mesmo ouvindo sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...

d) Ao ouvir sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...

e) Embora ouça sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...

Comentário: Entendemos da charge que o fato gerador de alguém largar tudo


e sair correndo é ouvir a sirene. Assim, ouvir a sirene ocorre temporalmente
antes. Com isso, a alternativa correta é a (D), pois “Ao ouvir sirene de polícia”
é uma oração subordinada adverbial temporal (ação que ocorreu antes).

A alternativa (A) está errada, pois ouvir a sirene não é a conclusão


(“Portanto”), mas sim a origem.

As alternativas (B), (C) e (E) estão erradas, pois não se apresenta neste
contexto uma oposição, um contraste, conforme sugerem as expressões
“Contudo”, “Mesmo ouvindo” e “Embora”.

Gabarito: D

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7. O termo meio, destacado em – Ele é um sujeito meio estranho. –,

a) altera o sentido de “estranho”, e equivale à expressão há pouco tempo.


b) nega o sentido de “estranho”, e equivale à expressão nem mesmo.
c) intensifica o sentido de “estranho”, e equivale à expressão muito mais.
d) contradiz o sentido de “estranho”, e equivale à expressão um nada.
e) atenua o sentido de “estranho”, e equivale à expressão um tanto.
Comentário: A palavra “meio” modifica o adjetivo “estranho”. Assim, é um
advérbio e equivale a “um pouco”, “um tanto”. Portanto, a alternativa (E) é a
correta.
Gabarito: E

Leia o texto para responder às questões de números 08 a 13.


Um tiro no escuro
– Quem atirou em quem? – provoco minha mãe.
– Uai, foi você que atirou no seu irmão. – ela responde, convicta.
Isso aconteceu nos anos de 1980, bem no começo. Naquela época era tudo
meio inconsequente. Meu pai havia nos presenteado com uma espingarda de
pressão. Com que cargas d‟água alguém teria a brilhante ideia de dar uma
arma para duas crianças? Pois é, isso era normal. Como era normal também
passearmos pela cidade em um Fusca, todos sem cinto de segurança e felizes
como nunca. Tínhamos a impressão de que tudo era meio permitido, mas,
lógico, dentro de parâmetros que levavam em conta o respeito ao próximo e o
amor incondicional à família.
Brincávamos na rua e ela era tão perigosa quanto é hoje.
Havia os carros descontrolados, os motoristas bêbados, as motos a todo vapor,
os paralelepípedos soltos como armadilhas propositais. Tudo era afiado ou
pontiagudo, menos a dedicação de dona Izolina. Perto da janta ela nos gritava
e, chateados, nos recolhíamos para a sala. Havia uma mesa e todos nos
sentávamos, juntos, para celebrar mais um dia em que nada nos faltara.
Hoje, os brinquedos de criança parecem mais arredondados, não há armas em
casa, mas os perigos são os mesmos: um arranhão em minha filha, Helena,
dói tanto quanto um hematoma sofrido em nossa infância.
Ah, mãe, fui eu que atirei em meu irmão e, logo após o grito estridente dele,
saí gritando igualmente pela casa, desolado e pesaroso, porque havia
assassinado um parente tão próximo. Mas nada acontecera, nem uma
esfoladela. Ele usava uma bermuda jeans e eu, com minha pontaria genial,
havia acertado a nádega direita, de modo que o pequeno projétil se intimidara
diante da força do tecido. Foi assim, mãe. Agora a senhora já pode contar para
todos a história correta.

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(Whisner Fraga. www.cronicadodia.com.br, 10.05.2015. Adaptado)


8. Na opinião do narrador, a

a) equivalência entre a infância vivida hoje e a vivida na década de 1980


torna-se evidente nos brinquedos presenteados às crianças, que continuam os
mesmos de antes.

b) diferença entre a infância vivida hoje e a vivida na década de 1980 pode ser
percebida em algumas atitudes antes consideradas normais e que hoje são
recriminadas.

c) diferença entre a infância vivida hoje e a vivida na década de 1980 está no


fato de que hoje as brincadeiras são mais violentas que no passado.

d) diferença entre a infância vivida hoje e a vivida na década de 1980 é


comprovada pelo fato de que, no passado, era possível brincar na rua, que não
oferecia tantos riscos quanto hoje.

e) equivalência entre a infância vivida hoje e a vivida na década de 1980


evidencia-se na maneira de se passear de carro pela cidade.

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois fica patente no texto, na


expressão “Hoje, os brinquedos de criança parecem mais arredondados, não
há armas em casa” a diferença entre os brinquedos da infância de hoje e a da
década de 1980.

A alternativa (B) é a correta, pois realmente o texto mostra a diferença


entre a infância vivida hoje e a vivida na década de 1980. Note que as atitudes
antes consideradas normais e que hoje são recriminadas podem ser percebidas
no ato de atirar com espingarda, como se fosse um brinquedo, e passear no
fusca sem cinto de segurança.

A alternativa (C) está errada, porque o texto não afirmou que hoje as
brincadeiras são mais violentas que no passado, nem sugeriu isso. Na
realidade, foi afirmado que, hoje, “os brinquedos de criança parecem mais
arredondados (...), mas os perigos são os mesmos”.

A alternativa (D) está errada, pois o quarto parágrafo afirma que se


brincava na rua e ela era tão perigosa quanto é hoje.

A alternativa (E) está errada, pois, no terceiro parágrafo, afirma-se que era
normal passear pela cidade em um Fusca, todos sem cinto de segurança.
Porém, hoje usar o cinto de segurança é obrigatório.

Gabarito: B

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9. Na ocasião em que atira em seu irmão com uma espingarda de


pressão, o narrador reage de modo a demonstrar-se

a) destemido.

b) arrependido.

c) superior.

d) isolado.

e) orgulhoso.

Comentário: A questão pede uma interpretação localizada, pois retrata a


seguinte passagem do texto: “logo após o grito estridente dele, saí gritando
igualmente pela casa, desolado e pesaroso, porque havia assassinado um
parente tão próximo”. Assim, o narrador se mostra arrependido e a alternativa
correta é a (B).

Gabarito: B

10. A forma verbal destacada em – Havia uma mesa e todos nos


sentávamos, juntos, para celebrar mais um dia em que nada nos
faltara. – está corretamente substituída, sem que se alterem o tempo
ou o modo verbais, por:

a) terá faltado.

b) tenha faltado.

c) tinha faltado.

d) ter faltado.

e) tiver faltado.

Comentário: Esta questão cobra a transformação de tempo verbal simples em


composto. O pretérito mais-que-perfeito simples (“faltara”) pode ser
substituído pela forma composta (“tinha faltado” ou “havia faltado”). Assim, a
alternativa (C) é a correta.

Gabarito: C

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11. Considere a seguinte passagem do texto.

Com que cargas d’água alguém teria a brilhante ideia de dar uma arma para
duas crianças? Pois é, isso era normal. Como era normal também passearmos
pela cidade em um Fusca, todos sem cinto de segurança...

No contexto, o termo Como, em destaque, estabelece relação de

a) conformidade.

b) finalidade.

c) consequência.

d) concessão.

e) comparação.

Comentário: Note que houve uma comparação entre a normalidade, na


época, em uma criança ganhar uma espingarda de presente e andar de carro
sem cinto de segurança. Assim, a conjunção “como” tem valor de comparação
e a alternativa (E) é a correta.

Gabarito: E

12. Considerando a regência do termo impacto, assinale a alternativa


que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase seguinte,
de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, e mantendo a
correspondência da frase com o texto.

O impacto ___________ bala ___________ bermuda jeans foi


insuficiente para machucar o garoto.

a) com a ... sob a

b) pela ... sob a

c) com a ... à

d) da ... sobre a

e) na ... pela

Comentário: O substantivo “impacto”, neste contexto, rege a preposição “de”


(impacto da bala). Pelo contexto, entendemos que a bala tocou a bermuda do
irmão e caiu. Assim, a preposição “sobre” transmite coerência na informação e
a alternativa (D) é a correta.

Gabarito: D

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13. A concordância nominal está em conformidade com a norma-


padrão da língua portuguesa em:

a) Bloqueada pela força do tecido, segundo conta o narrador, a pequena bala


não chegou nem a esfolar o irmão.

b) Há alguns anos, havia muitos motorista desatento à necessidade do uso do


cinto de segurança.

c) Hoje, os brinquedos de crianças parecem mais arredondados, mas não há


como evitar os arranhões característico da infância.

d) Na década de 1980, época da infância do narrador, as espingardas de


pressão eram popular entre os garotos.

e) Mesmo tudo parecendo meio permitido, o respeito ao próximo e o amor à


família eram indispensável às relações humanas.

Comentário: A alternativa (A) é a correta. Agora, veja abaixo e em negrito a


correção da concordância nas demais alternativas. Estão grifadas as palavras
que serviram de base para a concordância correta:

Há alguns anos, havia muito motorista desatento à necessidade do uso do


cinto de segurança.

Hoje, os brinquedos de crianças parecem mais arredondados, mas não há


como evitar os arranhões característicos da infância.

Na década de 1980, época da infância do narrador, as espingardas de pressão


eram populares entre os garotos.

Mesmo tudo parecendo meio permitido, o respeito ao próximo e o amor à


família eram indispensáveis às relações humanas.

Gabarito: A

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Leia a tira para responder às questões de números 14 e 15.

14. A partir da análise da fala da personagem, conclui-se,


corretamente, que a crítica principal explicitada na tira diz respeito

a) aos taxistas de São Paulo, que falam demais enquanto dirigem.

b) à quantidade excessiva de carros que circulam na cidade de São Paulo.

c) à lentidão com que taxistas dirigem visando aumentar o valor da corrida.

d) ao regime irregular de chuvas que assola o estado de São Paulo.

e) aos constantes alagamentos que ocorrem na periferia da cidade de São


Paulo.

Comentário: Devemos analisar que a culpa do engarrafamento não é da


chuva, pois, se houvesse uma adequação urbana, certamente isso não seria o
problema. O problema está no acúmulo de carros na cidade, pelas vias que
não mais suportam o inchaço. A chuva só agrava o trânsito.

Com base nisso, vemos que a alternativa correta é a (B), pois é a


quantidade excessiva de carros que faz o trânsito ficar ruim.

As demais alternativas fogem muito à ideia do texto.

Gabarito: B

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15. Uma frase condizente com a fala da personagem, e correta quanto


à regência verbal padrão, está em:

a) O taxista põe sob a chuva a culpa do engarrafamento.

b) O taxista relaciona ao congestionamento a um reflexo da chuva.

c) O taxista alega de que o engarrafamento resulta na chuva.

d) O taxista atribui a causa do engarrafamento à chuva.

e) O taxista lamenta à chuva sobre o engarrafamento.

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “põe” é transitivo


direto e indireto e rege a preposição “em”. Veja:

O taxista põe na chuva a culpa do engarrafamento.

A alternativa (B) está errada, pois o verbo “relaciona” é transitivo direto e


indireto e rege a preposição “a”. Veja:

O taxista relaciona o congestionamento a um reflexo da chuva.

A alternativa (C) está errada, pois o verbo “alega” é transitivo direto e não
rege a preposição “de”. O verbo “resulta” está corretamente empregado. Veja:

O taxista alega que o engarrafamento resulta na chuva.

A alternativa (D) é a correta, pois o verbo “atribui” é transitivo direto e


indireto e rege a preposição “a”. Confirme:

O taxista atribui a causa do engarrafamento à chuva.

A alternativa (E) está errada, pois o verbo “lamenta” é transitivo direto e


não rege a preposição “a”. Veja:

O taxista lamenta a chuva sobre o engarrafamento.

Gabarito: D

Leia o texto para responder às questões de números 16 a 18.

A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de


água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para
isso, é importante não acumular água em latas, pneus velhos, vasos de
plantas, caixas d´água, entre outros. Lembre-se: a prevenção é a única arma
contra a doença.

(www.dengue.org.br. Adaptado)

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16. Um termo empregado com sentido figurado, no texto, é:

a) prevenção.
b) doença.
c) transmissor.
d) acúmulo.
e) arma.
Comentário: Devemos encontrar um termo que não transmita o sentido
literal. Sabendo-se que não se combate a dengue com uma arma propriamente
dita, entendemos que a palavra “arma” encontra-se no seu sentido figurado e
a alternativa (E) é a correta.

Gabarito: E

17. Atendendo à norma-padrão, assinale a alternativa que completa


corretamente a frase quanto à colocação do pronome destacado.

A dengue pode ser evitada...

a) ... tendo conscientizado-se acerca dos riscos do acúmulo de água.


b) … sempre certificando-se de não haver acúmulo de água.
c) … eliminando-se o acúmulo de água.
d) ... quando exclui-se o acúmulo de água.
e) ... não acumulando-se água.
Comentário: A alternativa (A) está errada, porque o pronome átono não pode
se posicionar após o particípio. Veja a correção em negrito:

... tendo-se conscientizado acerca dos riscos do acúmulo de água.

A alternativa (B) está errada, pois o advérbio “sempre” é palavra atrativa e


força o posicionamento do pronome átono para antes do verbo. Veja a
correção em negrito:

… sempre se certificando de não haver acúmulo de água.

A alternativa (C) é a correta, pois, não há palavra atrativa. Assim, é natural


o pronome se posicionar após o verbo. Veja:

… eliminando-se o acúmulo de água.

A alternativa (D) está errada, pois a conjunção “quando” é palavra atrativa


e força o posicionamento do pronome átono para antes do verbo. Veja a
correção em negrito:

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... quando se exclui o acúmulo de água.

A alternativa (E) está errada, pois o advérbio “não” é palavra atrativa e


força o posicionamento do pronome átono para antes do verbo. Veja a
correção em negrito:

... não se acumulando água.

Gabarito: C

18. Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase está


empregado corretamente.

a) O texto remete à certa urgência em se eliminarem os focos de acúmulo de


água.
b) O texto faz referência à importância da eliminação dos focos de acúmulo de
água.
c) O texto dá destaque à uma necessária eliminação dos focos de acúmulo de
água.
d) O texto conclama seus possíveis leitores à eliminar os focos de acúmulo de
água.
e) O texto alerta para à necessidade de se eliminarem os focos de acúmulo de
água.
Comentário: A crase é a fusão entre a preposição “a” e o artigo “a”. Assim,
devemos encontrar a alternativa que apresente a correta fusão.
A alternativa (A) está errada, pois não pode haver artigo “a” diante do
pronome indefinido “certa”. Assim, não cabe crase.
A alternativa (B) é a correta, pois o substantivo “referência” exige a
preposição “a” e o “substantivo “importância” admite o artigo “a”. Assim,
ocorre crase.
A alternativa (C) está errada, pois não pode haver artigo “a” diante do
artigo indefinido “uma”. Assim, não cabe crase.
A alternativa (D) está errada, pois não pode haver artigo “a” diante de
verbo. Assim, não cabe crase.
A alternativa (E) está errada, pois não há a preposição “a”, mas a
preposição “para”. Assim, não cabe crase.
Gabarito: B

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Agora, como ocorre em nossas aulas em PDF, vejamos somente as


questões e o gabarito!

Prova 1 (sem comentário)

Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05.


O mal-estar provocado por gripes e resfriados é o principal motivo que os
brasileiros alegam para se ausentar do trabalho, apontou a PNS (Pesquisa
Nacional de Saúde), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística).
O levantamento mostrou que 17,8% dos brasileiros que faltaram ao trabalho
pelo menos um dia alegaram ter tido gripe ou resfriado. A pesquisa foi feita em
2013, em 62,9 mil domicílios em todos os Estados da federação. O estudo é
inédito e não tem, portanto, base de comparação.
Ainda que virais, a gripe e o resfriado têm diferenças. Segundo o médico
Drauzio Varela, o resfriado é menos intenso e caracteriza-se por coriza, cabeça
pesada e irritação na garganta. Mais brando, pode provocar febres isoladas,
que não ultrapassam 38,5 graus. A gripe pode derrubar a pessoa por alguns
dias, requer repouso, boa hidratação e, com a orientação profissional, uso de
analgésicos e antitérmicos.
(Lucas Vettorazzo. “Resfriado é principal motivo para falta no trabalho ou estudos,
aponta IBGE”. www.folha.uol.com.br, 02.06.2015. Adaptado)

1. De acordo com o texto, a Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada


pelo IBGE, foi realizada a partir

a) do exame de um banco de dados que empregadores guardam de seus


funcionários.
b) da análise de documentos médicos que comprovam o afastamento de
trabalhadores doentes.
c) da contagem do número de trabalhadores brasileiros que permaneceram
hospitalizados.
d) do registro da declaração de cidadãos brasileiros consultados no contexto
domiciliar.
e) da entrevista de trabalhadores enquanto estes estavam afastados do
serviço por doença.

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2. Conforme o texto, é correto afirmar:

a) os casos de gripe foram mais frequentes do que os de resfriados entre os


trabalhadores que faltaram ao trabalho.

b) por serem menos intensos, os casos de resfriados não constituem


justificativa válida para se ausentar do trabalho.

c) ao longo dos anos, os brasileiros têm faltado cada vez mais ao trabalho
devido a resfriados que se tornaram tão intensos quanto a gripe.

d) o estudo do IBGE não permite estabelecer uma comparação entre os


Estados da federação quanto às causas de falta ao trabalho.

e) a gripe e o resfriado têm em comum o fato de serem transmitidos por vírus,


apesar de a gripe ser mais debilitante.

3. A forma verbal requer, destacada no terceiro parágrafo, está


corretamente substituída, sem alteração da mensagem, por:

a) delata.
b) restitui.
c) exige.
d) previne.
e) prescinde.

4. A forma verbal em destaque em cada alternativa está empregada


corretamente, no que se refere à concordância padrão da língua
portuguesa, em:

a) Coriza, cabeça pesada e irritação na garganta faz parte do quadro de


sintomas do resfriado.

b) Geralmente, as pessoas com gripe utiliza medicamentos sem a devida


orientação profissional.

c) Entre as causas das ausências no trabalho, está o mal-estar característico


de gripes e resfriados.

d) Dados de pesquisa divulgada pelo IBGE revela os principais motivos de


faltas ao trabalho.

e) Em alguns casos de resfriado, ocorre febres isoladas, mais brandas que em


estados gripais.

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5. Assinale a alternativa em que a frase – O Ministério da Saúde


promove anualmente uma campanha de vacinação contra a gripe no
país. – permanece correta após receber nova pontuação.

a) O Ministério da Saúde promove, anualmente, uma campanha de vacinação


contra a gripe no país.

b) O Ministério da Saúde promove anualmente, uma campanha. De vacinação


contra a gripe no país.

c) O Ministério da Saúde, promove anualmente, uma campanha de vacinação


contra a gripe no país.

d) O Ministério da Saúde promove, anualmente uma campanha de vacinação,


contra a gripe no país.

e) O Ministério da Saúde, promove anualmente uma campanha de vacinação.


Contra a gripe no país.

Leia a charge para responder às questões de números 06 e 07.

6. A passagem – Não pode ouvir sirene da polícia, larga tudo e sai


correndo... – está corretamente reescrita, com as relações de sentido
preservadas, em:

a) Portanto, ouve sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...

b) Contudo, ouve sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...

c) Mesmo ouvindo sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...

d) Ao ouvir sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...

e) Embora ouça sirene da polícia, larga tudo e sai correndo...

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7. O termo meio, destacado em – Ele é um sujeito meio estranho. –,

a) altera o sentido de “estranho”, e equivale à expressão há pouco tempo.

b) nega o sentido de “estranho”, e equivale à expressão nem mesmo.

c) intensifica o sentido de “estranho”, e equivale à expressão muito mais.

d) contradiz o sentido de “estranho”, e equivale à expressão um nada.

e) atenua o sentido de “estranho”, e equivale à expressão um tanto.

Leia o texto para responder às questões de números 08 a 13.

Um tiro no escuro
– Quem atirou em quem? – provoco minha mãe.
– Uai, foi você que atirou no seu irmão. – ela responde, convicta.
Isso aconteceu nos anos de 1980, bem no começo. Naquela época era tudo
meio inconsequente. Meu pai havia nos presenteado com uma espingarda de
pressão. Com que cargas d‟água alguém teria a brilhante ideia de dar uma
arma para duas crianças? Pois é, isso era normal. Como era normal também
passearmos pela cidade em um Fusca, todos sem cinto de segurança e felizes
como nunca. Tínhamos a impressão de que tudo era meio permitido, mas,
lógico, dentro de parâmetros que levavam em conta o respeito ao próximo e o
amor incondicional à família.
Brincávamos na rua e ela era tão perigosa quanto é hoje.
Havia os carros descontrolados, os motoristas bêbados, as motos a todo vapor,
os paralelepípedos soltos como armadilhas propositais. Tudo era afiado ou
pontiagudo, menos a dedicação de dona Izolina. Perto da janta ela nos gritava
e, chateados, nos recolhíamos para a sala. Havia uma mesa e todos nos
sentávamos, juntos, para celebrar mais um dia em que nada nos faltara.
Hoje, os brinquedos de criança parecem mais arredondados, não há armas em
casa, mas os perigos são os mesmos: um arranhão em minha filha, Helena,
dói tanto quanto um hematoma sofrido em nossa infância.
Ah, mãe, fui eu que atirei em meu irmão e, logo após o grito estridente dele,
saí gritando igualmente pela casa, desolado e pesaroso, porque havia
assassinado um parente tão próximo. Mas nada acontecera, nem uma
esfoladela. Ele usava uma bermuda jeans e eu, com minha pontaria genial,
havia acertado a nádega direita, de modo que o pequeno projétil se intimidara
diante da força do tecido. Foi assim, mãe. Agora a senhora já pode contar para
todos a história correta.
(Whisner Fraga. www.cronicadodia.com.br, 10.05.2015. Adaptado)

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8. Na opinião do narrador, a

a) equivalência entre a infância vivida hoje e a vivida na década de 1980


torna-se evidente nos brinquedos presenteados às crianças, que continuam os
mesmos de antes.
b) diferença entre a infância vivida hoje e a vivida na década de 1980 pode ser
percebida em algumas atitudes antes consideradas normais e que hoje são
recriminadas.
c) diferença entre a infância vivida hoje e a vivida na década de 1980 está no
fato de que hoje as brincadeiras são mais violentas que no passado.
d) diferença entre a infância vivida hoje e a vivida na década de 1980 é
comprovada pelo fato de que, no passado, era possível brincar na rua, que não
oferecia tantos riscos quanto hoje.
e) equivalência entre a infância vivida hoje e a vivida na década de 1980
evidencia-se na maneira de se passear de carro pela cidade.

9. Na ocasião em que atira em seu irmão com uma espingarda de


pressão, o narrador reage de modo a demonstrar-se

a) destemido.
b) arrependido.
c) superior.
d) isolado.
e) orgulhoso.

10. A forma verbal destacada em – Havia uma mesa e todos nos


sentávamos, juntos, para celebrar mais um dia em que nada nos
faltara. – está corretamente substituída, sem que se alterem o tempo
ou o modo verbais, por:

a) terá faltado.
b) tenha faltado.
c) tinha faltado.
d) ter faltado.
e) tiver faltado.

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11. Considere a seguinte passagem do texto.

Com que cargas d’água alguém teria a brilhante ideia de dar uma arma para
duas crianças? Pois é, isso era normal. Como era normal também passearmos
pela cidade em um Fusca, todos sem cinto de segurança...

No contexto, o termo Como, em destaque, estabelece relação de

a) conformidade.
b) finalidade.
c) consequência.
d) concessão.
e) comparação.
12. Considerando a regência do termo impacto, assinale a alternativa
que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase seguinte,
de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, e mantendo a
correspondência da frase com o texto.

O impacto ___________ bala ___________ bermuda jeans foi


insuficiente para machucar o garoto.

a) com a ... sob a


b) pela ... sob a
c) com a ... à
d) da ... sobre a
e) na ... pela
13. A concordância nominal está em conformidade com a norma-
padrão da língua portuguesa em:

a) Bloqueada pela força do tecido, segundo conta o narrador, a pequena bala


não chegou nem a esfolar o irmão.

b) Há alguns anos, havia muitos motorista desatento à necessidade do uso do


cinto de segurança.

c) Hoje, os brinquedos de crianças parecem mais arredondados, mas não há


como evitar os arranhões característico da infância.

d) Na década de 1980, época da infância do narrador, as espingardas de


pressão eram popular entre os garotos.

e) Mesmo tudo parecendo meio permitido, o respeito ao próximo e o amor à


família eram indispensável às relações humanas.

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Leia a tira para responder às questões de números 14 e 15.

14. A partir da análise da fala da personagem, conclui-se,


corretamente, que a crítica principal explicitada na tira diz respeito

a) aos taxistas de São Paulo, que falam demais enquanto dirigem.

b) à quantidade excessiva de carros que circulam na cidade de São Paulo.

c) à lentidão com que taxistas dirigem visando aumentar o valor da corrida.

d) ao regime irregular de chuvas que assola o estado de São Paulo.

e) aos constantes alagamentos que ocorrem na periferia da cidade de São


Paulo.

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15. Uma frase condizente com a fala da personagem, e correta quanto


à regência verbal padrão, está em:

a) O taxista põe sob a chuva a culpa do engarrafamento.

b) O taxista relaciona ao congestionamento a um reflexo da chuva.

c) O taxista alega de que o engarrafamento resulta na chuva.

d) O taxista atribui a causa do engarrafamento à chuva.

e) O taxista lamenta à chuva sobre o engarrafamento.

Leia o texto para responder às questões de números 16 a 18.

A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de


água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para
isso, é importante não acumular água em latas, pneus velhos, vasos de
plantas, caixas d´água, entre outros. Lembre-se: a prevenção é a única arma
contra a doença.
(www.dengue.org.br. Adaptado)
16. Um termo empregado com sentido figurado, no texto, é:

a) prevenção.

b) doença.

c) transmissor.

d) acúmulo.

e) arma.

17. Atendendo à norma-padrão, assinale a alternativa que completa


corretamente a frase quanto à colocação do pronome destacado.

A dengue pode ser evitada...

a) ... tendo conscientizado-se acerca dos riscos do acúmulo de água.

b) … sempre certificando-se de não haver acúmulo de água.

c) … eliminando-se o acúmulo de água.

d) ... quando exclui-se o acúmulo de água.

e) ... não acumulando-se água.


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18. Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase está


empregado corretamente.

a) O texto remete à certa urgência em se eliminarem os focos de acúmulo de


água.

b) O texto faz referência à importância da eliminação dos focos de acúmulo de


água.

c) O texto dá destaque à uma necessária eliminação dos focos de acúmulo de


água.

d) O texto conclama seus possíveis leitores à eliminar os focos de acúmulo de


água.

e) O texto alerta para à necessidade de se eliminarem os focos de acúmulo de


água.

1. D 2. E 3. C 4. C 5. A 6. D 7. E 8. B 9. B 10. C
11. E 12. D 13. A 14. B 15. D 16. E 17. C 18. B

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Prova 2 (comentário só em vídeo)

Procurador Jurídico

Leia o texto “Chega de desculpas”, do jornalista português João Pereira


Coutinho, para responder às questões de números 01 a 06.

A herança ibérica é causa dos problemas do Brasil? A pergunta é


recorrente. A convite de uma associação de estudantes, estive em São Paulo
para uma conversa sobre o assunto.
Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas
para escutar e, quem sabe, pedir a minha pele. No fim, saí ileso e ninguém
comprou a ideia de que os portugueses são responsáveis pela situação do
Brasil. É verdade. O país pode estar em crise, mas as novas gerações enchem
o meu coração de otimismo.
Mas vamos ao que interessa: a colonização foi coisa boa ou coisa má? A
pergunta, pelo seu maniqueísmo, já é falha. Nenhuma colonização é
totalmente boa ou totalmente má. Existiram bons legados e maus legados.
Começo pelos bons: a ausência de uma “superioridade de raça”. Sérgio
Buarque de Holanda sabia do que falava. Gilberto Freyre também. Como dizem
ambos, os portugueses que chegaram em 1500 já eram um povo “mestiço” –
uma salada de latinos, africanos, árabes, etc. Isso é importante?
É. Porque não foram apenas os portugueses a colonizar o Brasil. Os
nativos também colonizaram os portugueses – e essa “plasticidade”, para usar

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um termo caro a esses estudiosos, impediu a rigidez cultural, social e até


sexual, que outros povos colonizadores espalharam por seus domínios.
Sim, sei: você gostaria de ter sido colonizado por holandeses, ingleses,
quem sabe franceses. Coisa chique, mas foram eles que colonizaram a África
do Sul, a Índia e a Argélia…
Está no seu direito. Mas, como diz um amigo, você consegue imaginar a
“Garota de Ipanema” cantada em holandês? A musicalidade dos brasileiros
precisou de semente mestiça para florescer.
Pena que nem tudo tenha florescido – e aqui mergulho no lado lunar. Os
portugueses não foram exemplares na educação da colônia. No século 18,
afirma Sérgio Buarque, milhares de livros eram publicados no México. Ao
mesmo tempo, a Coroa portuguesa fechava as tipografias dos trópicos porque
temia que ideias subversivas pudessem corromper a estabilidade do Brasil.
E quem fala em livros fala em educação: Sérgio relembra que, entre os
anos de 1775 e 1821, 7 850 bacharéis e 473 doutores e licenciados saíram
com diploma da Universidade do México. Em igual período, só 720 brasileiros
conseguiram a proeza (pela Universidade de Coimbra, claro).
Finalmente, existe uma herança pesada da colonização portuguesa: esse
patrimonialismo que atribui ao Estado o papel de “baby-sitter” do cidadão. Isso
significa que um homem assume a mentalidade de uma criança que tudo
espera do Estado, desde o berço até a sepultura.
Os portugueses deixaram o Brasil há quase 200 anos, e qualquer pessoa
adulta sabe que o presente do Brasil é um produto das escolhas dos
brasileiros, portanto chega de desculpas.
(Folha de S.Paulo, 20.10.2015. Adaptado)

01. Assinale a alternativa correta de acordo com as informações do texto.


(A) O termo plasticidade refere-se à característica de povo mestiço que os
portugueses adquiriram depois do contato com os nativos no Brasil.
(B) O talento dos músicos brasileiros, fruto de nossa origem mestiça, é
reconhecido mundialmente como superior à grande maioria dos artistas
estrangeiros.
(C) A dependência que os brasileiros têm em relação ao Estado, que desejam
paternalista, é um dos aspectos negativos da colonização portuguesa.
(D) O Brasil estaria em situação bastante favorável, como a da África do Sul
e da Argélia, se tivesse sido colonizado pela Holanda ou pela França.
(E) Os estudos de Sérgio Buarque asseguram que os 720 brasileiros
formados em Coimbra deixaram o Brasil por se oporem à privação de
liberdade imposta pela Coroa portuguesa.

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02. Com relação ao encontro com os estudantes que o esperavam para uma
conversa sobre o nosso país, é correto afirmar que o autor
(A) se sentiu hostilizado, já que os estudantes se mostraram refratários ao
seu ponto de vista sobre a colonização do Brasil.
(B) notou que os jovens sabiam pouco a respeito do tema em debate,
portanto conseguiu persuadi-los prontamente.
(C) não teve receios antes de dialogar com os estudantes, pois considera que
os jovens são menos preconceituosos que os adultos.
(D) baseou seu discurso nas ideias de Sérgio B. de Holanda e Gilberto Freyre,
dois estudiosos do Brasil que os jovens presentes desconheciam.
(E) imaginava um provável confronto com o público, porém terminou o evento
sentindo-se confiante na nova geração de brasileiros.

03. A frase do terceiro parágrafo “A pergunta, pelo seu maniqueísmo, já é


falha.” pode ser reescrita, sem alteração do sentido do texto, como indicado
em:
(A) A interrogação, por expressar visão do mundo em que bem e mal
permanentemente se complementam, já é capciosa.
(B) A reiteração, por compreender por uma perspectiva pluralista a relação
entre as forças do bem e do mal, já é tendenciosa.
(C) O questionamento, por expor visão do mundo em que bem e mal
neutralizam mutuamente suas forças, já é falacioso.
(D) A indagação, por conceber o mundo dividido entre os poderes opostos e
incompatíveis do bem e do mal, já é imperfeita.
(E) A ratificação, por apresentar o bem e o mal definidos como poderes
absolutos e distintos que dominam o mundo, já é ofensiva.

04. Releia os trechos selecionados do texto.


• Ao mesmo tempo, a Coroa portuguesa fechava as tipografias dos trópicos
porque temia que ideias subversivas pudessem corromper a estabilidade do
Brasil. (8º parágrafo)
• … e qualquer pessoa adulta sabe que o presente do Brasil é um produto das
escolhas dos brasileiros, portanto chega de desculpas. (último parágrafo)
Assinale a alternativa em que as duas expressões destacadas apresentam,
respectivamente, as mesmas relações entre ideias estabelecidas pelas
expressões porque e portanto.
(A) Cancelaram a reserva no hotel visto que a filha não pôde tirar férias. / Os
funcionários do hotel trabalharam incansavelmente, logo mereceram a
gratificação recebida.

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(B) Todos aplaudiram o ator assim que ele entrou no palco. / O ator
representou o papel magnificamente, por isso foi ovacionado pela plateia.
(C) Os veículos foram estacionados conforme as vagas disponíveis nos
andares do prédio. / O carro quebrou no meio da estrada, e não pudemos
chegar ao nosso destino.
(D) Iniciaram a entrega dos diplomas já que todos os formandos haviam
chegado. / Caso os documentos sejam autênticos, o diploma lhe será
concedido.
(E) Para que vivam em melhores condições, os refugiados foram transferidos
para outro local. / Ainda que muitas pessoas se oponham, há países que
não se recusam a receber refugiados.

05. Considere os trechos selecionados do texto.


• Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas
para escutar… (2º parágrafo)
• Existiram bons legados e maus legados. (3º parágrafo)
• Os portugueses deixaram o Brasil há quase 200 anos… (último parágrafo)
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as formas verbais
destacadas podem ser substituídas, correta e respectivamente, por:
(A) reunia-se; Houve; faz.
(B) reunia-se; Houveram; fazem.
(C) reuniam-se; Houve; faz.
(D) reuniam-se; Houveram; fazem.
(E) reuniam-se; Houveram; faz.

06. Assinale a alternativa que completa corretamente a seguinte frase:


O leitor tem direito
(A) à restrições com relação ao ponto de vista exposto pelo autor.
(B) à defesa da ideia de que outros colonizadores seriam preferíveis aos
portugueses.
(C) à acreditar que o Brasil deveria ter sido colonizado por outros povos.
(D) à uma opinião diversa da veiculada por esse texto jornalístico.
(E) à argumentos que tornem discutível o parecer do autor.

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Leia o texto “Star Trek” para responder às questões de números 07 a 09.

Quando estreou, em 1966, a série “Jornada nas Estrelas” exibia um


futuro que parecia realmente improvável e distante. A série era ambientada no
século 23 e acompanhava as aventuras dos tripulantes da nave espacial
Enterprise, com a missão de explorar o espaço e ir “aonde nenhum homem
jamais esteve”.
O teletransporte ainda não virou realidade, mas muitos gadgets* da
série passaram a integrar o cotidiano. Sempre que o capitão Kirk estava em
apuros, abria seu comunicador e entrava em contato com a equipe. Trinta
anos depois, a Motorola lançou o StarTAC, popularizando o uso da telefonia
móvel. Os acertos não pararam por aí: da impressora 3D à televisão de tela
plana, dos disquetes aos dispositivos USB, a série previu com surpreendente
exatidão a relação do homem com a tecnologia.
“Jornada nas Estrelas” era transgressora em sua diversidade: a equipe
tinha homens e mulheres de diferentes etnias trabalhando em igualdade. Hoje,
ainda não existem habitantes de Vulcano morando entre nós, mas a ideia de
que pessoas de gêneros e etnias diferentes possam cumprir as mesmas
funções não é mais algo utópico.
(Aventuras na História, outubro de 2014. Adaptado)
*gadgets: dispositivos, aparelhos
07. Assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta a respeito dos
trechos selecionados do texto.
(A) Em “a série „Jornada nas Estrelas‟ exibia um futuro que parecia
realmente improvável e distante”, a expressão destacada apresenta
circunstância de meio, indicando que o futuro imaginado pela série era
inconcebível.
(B) Em “com a missão de explorar o espaço e ir „aonde nenhum homem
jamais esteve‟”, a expressão destacada apresenta circunstância de lugar,
indicando que o objetivo da missão era colonizar e dominar planetas
desconhecidos.
(C) Em “Sempre que o capitão Kirk estava em apuros, abria seu
comunicador”, a expressão destacada apresenta circunstância de modo,
indicando que a personagem muitas vezes se via em perigo.
(D) Em “a série previu com surpreendente exatidão a relação do homem
com a tecnologia”, a expressão destacada apresenta circunstância de
causa, indicando que a série previu acertadamente o uso dos atuais
recursos tecnológicos.
(E) Em “a equipe tinha homens e mulheres de diferentes etnias trabalhando
em igualdade”, a expressão destacada apresenta circunstância de
afirmação, indicando que a divisão de trabalho era realizada
democraticamente.

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08. Leia a frase reescrita a partir das ideias do texto.

___________________ em promover a igualdade de gênero e etnias, os


episódios de “Jornada nas Estrelas” retratavam o empenho e a coragem
_______________ da tripulação que, conjuntamente, agia para superar todas
as adversidades.

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas da frase


devem ser preenchidas, correta e respectivamente, por:

(A) Interessada … contínuas


(B) Interessada … contínuos
(C) Interessado … contínuos
(D) Interessados … contínuos
(E) Interessados … contínuas

09. Observe as expressões destacadas nas frases reescritas do texto.


• Ambientada no século 23, a série sempre retratava as aventuras dos
tripulantes da Enterprise, e a missão era explorar o espaço enfrentando o
desconhecido.
• Trinta anos depois, a Motorola lançou o StarTAC, que popularizou o uso da
telefonia móvel.
Assinale a alternativa em que os pronomes substituem, corretamente, as
expressões destacadas e estão colocados adequadamente nas frases de acordo
com a norma-padrão da língua portuguesa.
(A) … sempre retratava-as… / … era explorá-lo… / … que lhe popularizou…
(B) … sempre retratava-as… / … era o explorar… / … que o popularizou…
(C) … sempre lhes retratava… / … era explorá-lo… / … que popularizou-lhe…
(D) … sempre as retratava… / … era o explorar… / … que popularizou-o…
(E) … sempre as retratava… / … era explorá-lo… / … que o popularizou…

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10. Considere o texto baseado na tirinha a seguir.

Zlitz adverte o companheiro __________ que estão perdidos no espaço. Zlotz,


mostrando-se ___________________, mas _________________, afirma que
tem um mapa ______________________ qual poderão se orientar. Porém o
mapa ___________que ele faz menção é astrológico, o que é inútil para que
possam encontrar a rota desejada.

Para que o texto esteja correto de acordo com a norma-padrão da língua


portuguesa e mantenha-se fiel ao sentido da tirinha, as lacunas devem ser
preenchidas, respectivamente, por:

(A) de … proativo … inexperiente … com o … a


(B) de … temeroso … inconsequente … do … com
(C) de … diligente … estabanado … do … a
(D) a … voluntarioso … inábil … com o … em
(E) a … intrépido … ingênuo … no … em

Gabarito:

1 - C 2 - E 3 - D 4 - A 5 - C 6 - B 7 - C 8 - D 9 - E 10 - A

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Prova 3 (comentário só em vídeo)

Leia o texto para responder às questões de números 01 a 04.

Muito antes de haver história, já havia seres humanos. Animais bastante


similares aos humanos modernos surgiram por volta de 2,5 milhões de anos
atrás. Mas, por incontáveis gerações, eles não se destacaram da miríade de
outros organismos com os quais partilhavam seu habitat.
Em um passeio pela África Oriental de 2 milhões de anos atrás, você
poderia muito bem observar certas características humanas familiares: mães
ansiosas acariciando seus bebês e bandos de crianças despreocupadas
brincando na lama; jovens temperamentais rebelando-se contra as regras da
sociedade e idosos cansados que só queriam ficar em paz; machos orgulhosos
tentando impressionar as beldades locais e velhas matriarcas sábias que já
tinham visto de tudo. Esses humanos arcaicos amavam, brincavam, formavam
laços fortes de amizade e competiam por status e poder – mas os chimpanzés,
os babuínos e os elefantes também. Não havia nada de especial nos humanos.
Ninguém, muito menos eles próprios, tinha qualquer suspeita de que seus
descendentes um dia viajariam à Lua, dividiriam o átomo, mapeariam o código
genético e escreveriam livros de história. A coisa mais importante a saber
acerca dos humanos pré-históricos é que eles eram animais insignificantes,
cujo impacto sobre o ambiente não era maior que o de gorilas, vaga-lumes ou
águas-vivas.
(Yuval Noah Harari. Sapiens: uma breve história da humanidade.
Trad. Janaína Marcoantonio, Porto Alegre, L&PM, 2015, p. 08-09)

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01. A ideia central do texto é:


(A) os humanos vêm evoluindo tão lentamente quanto os demais animais com
que conviveram no passado.
(B) os humanos pré-históricos conviviam pacificamente entre si, e isso lhes
permitia dominar os outros animais.
(C) os seres humanos distinguiam-se dos demais animais na pré-história no
modo como interagiam entre si.
(D) os humanos arcaicos não possuíam habilidades que permitissem prever as
conquistas futuras de nossa espécie.
(E) os humanos modernos diferenciaram-se de seus ancestrais assim que
começaram a lutar por poder.

02. O termo miríade, em destaque no primeiro parágrafo do texto, está


empregado com o sentido de
(A) acentuada uniformidade.
(B) frequência irregular.
(C) grande quantidade.
(D) tamanho diminuto.
(E) característica excepcional.

03. Um termo que expressa sentido de “posse” está destacado em:


(A) Mas, por incontáveis gerações, eles não se destacaram... (1º parágrafo)
(B) ... da miríade de outros organismos com os quais partilhavam... (1º
parágrafo)
(C) ... você poderia muito bem observar certas características... (2º
parágrafo)
(D) ... idosos cansados que só queriam ficar em paz... (2º parágrafo)
(E) ... eles eram animais insignificantes, cujo impacto sobre o ambiente... (2º
parágrafo)

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04. Acerca da pontuação, de acordo com a norma-padrão da língua, está


correto o que se afirma em:
(A) o trecho – Animais bastante similares aos humanos modernos surgiram
por volta de 2,5 milhões de anos atrás. – permanecerá correto se uma
vírgula for acrescida após a palavra “humanos”.
(B) o trecho – Em um passeio pela África Oriental de 2 milhões de anos atrás,
você poderia muito bem observar certas características humanas
familiares... – permanecerá correto após a substituição da vírgula por
ponto final.
(C) a mensagem do trecho – ... mães ansiosas acariciando seus bebês e
bandos de crianças despreocupadas brincando na lama... – permanecerá
inalterada caso seja acrescida uma vírgula após “ansiosas” e outra após
“despreocupadas”.
(D) o trecho – Ninguém, muito menos eles próprios, tinha qualquer suspeita
de que seus descendentes um dia viajariam à Lua... – permanecerá
correto caso as vírgulas sejam substituídas por travessões.
(E) a mensagem do trecho – A coisa mais importante a saber acerca dos
humanos pré-históricos é que eles eram animais insignificantes... –
permanecerá inalterada se a expressão “a saber” ficar entre parênteses.

05. A concordância está de acordo com a norma-padrão da língua na frase:


(A) Muito antes de haver história, já existia seres humanos.
(B) Animais bastante similares aos humanos modernos podiam ser encontrado
por volta de 2,5 milhões de anos atrás.
(C) Na África Oriental de 2 milhões de anos atrás, certas características
humanas familiares poderiam ser muito bem observadas.
(D) Esses humanos arcaicos competiam por status e poder, assim como
ocorriam com os chimpanzés, os babuínos e os elefantes.
(E) Eles próprios não havia de suspeitar que seus descendentes um dia
viajariam à Lua.

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06. Leia a tirinha.

No primeiro quadrinho, os comentários “Já que sua mãe está doente” e “hoje
eu farei o jantar” estabelecem entre si relação de
(A) causa e consequência.
(B) condição e conformidade.
(C) finalidade e modo.
(D) conclusão e concessão.
(E) proporção e explicação.

07. Uma frase escrita em conformidade com a norma-padrão da língua é:


(A) O pai alegou em que tinha sobrevivido dois anos com sua própria comida.
(B) O pai tentou persuadir o filho de que era capaz de cozinhar.
(C) O pai não conseguiu convencer o filho que estava apto com cozinhar.
(D) O pai acabou revelando de que não estava preparado de cozinhar.
(E) O pai aludiu da época que tinha sobrevivido com sua própria comida.

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Leia o texto para responder às questões de números 08 e 09.


Entreouvida na rua: “O que isso tem a ver com o meu café com leite?” Não sei
se é uma frase feita comum que só eu não conhecia ou se estava sendo
inventada na hora, mas gostei. Tudo, no fim, se resume no que tem e não tem
a ver com o nosso café com leite, no que afeta ou não afeta diretamente
nossas vidas e nossos hábitos. É uma questão que envolve mais do que a
vizinhança próxima. Outro dia ficamos sabendo que o Stephen Hawking voltou
atrás na sua teoria sobre os buracos negros, aqueles furos no Universo em que
a matéria desaparece. Nem eu nem você entendíamos a teoria, e agora somos
obrigados a rever nossa ignorância: os buracos negros não eram nada daquilo
que a gente não sabia que eram, são outra coisa que a gente nunca vai
entender. Nosso consolo é que nada disto tem a ver com nosso café com leite.
Os buracos negros e o nosso café com leite são, mesmo, extremos opostos, a
extrema angústia do desconhecido e o extremo conforto do familiar. Não
cabem na mesma mesa ou no mesmo cérebro.
(Luis Fernando Verissimo. O mundo é bárbaro e o que nós temos
a ver com isso. Rio de Janeiro, Objetiva, 2008, p. 09)

08. O sentido atribuído pelo autor à frase – “O que isso tem a ver com o meu
café com leite?” – está expresso, em outras palavras, na alternativa:
(A) Será que somos capazes de compreender isso?
(B) Até que ponto isso desperta o interesse dos cientistas?
(C) De que modo nós poderíamos contribuir para isso?
(D) Por que eu deveria crer na veracidade disso?
(E) Como isso pode impactar o meu cotidiano?

09. Com a afirmação – ... os buracos negros não eram nada daquilo que a
gente não sabia que eram, são outra coisa que a gente nunca vai entender. –,
o autor sustenta que, para os leigos, os buracos negros são
(A) insondáveis.
(B) instáveis.
(C) periculosos.
(D) excitantes.
(E) inteligíveis.

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10. Assinale a alternativa que preenche, respectivamente, as lacunas da frase,


conforme a norma-padrão da língua.
________________ anos, estudiosos _____________ acerca da contribuição
que o conhecimento dos buracos negros pode trazer _____________ nossas
vidas.
(A) Há ... têm questionado-se ... a
(B) Há ... têm se questionado ... a
(C) Há ... têm se questionado ... à
(D) A ... têm questionado-se ... a
(E) A ... têm se questionado ... à

Gabarito:
1D 2C 3E 4D 5C
6A 7B 8E 9A 10 B

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