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Ray Gillen

De todos aqui citados, foi aquele que teve maior participação efetiva na história
do Black Sabbath. Entrou na banda durante a tour de Seventh Star, substituindo Glenn
Hughes, que não estava dando conta do recado, graças aos seus abusos químicos e o
nariz quebrado, fruto de uma briga com um Road manager, fazendo com que coágulos
se formassem em seu rosto. Com esse cenário, Ray Gillen deixou o Rondinelli, com
quem havia gravado o álbum Wardance, e imediatamente juntou-se a Tony Iommi,
Dave Spitz, Eric Singer e Geoff Nicholls. Importante salientar que Glenn ficou muito
magoado, pois ele e Gillen eram amigos. Mas o tempo fez com que tudo se resolvesse
e eles reataram relações antes da morte de Ray, em 1993, decorrência da AIDS.

O recém-chegado cantor injetou ânimo renovado ao trabalho, com suas ótimas


performances que podem ser conferidas em bootlegs de shows da época. Logo após o
fim da excursão, a banda entraria em estúdio para começar a gravar um novo disco.
Mas dificuldades no processo de composição, desacertos financeiros e falta de
comunicação interna, Ray Gillen acabaria saindo para se juntar ao Phenomena,
prestes a registrar seu segundo álbum e estourar mundialmente com o hit "Did It All
For Love". Iommi recrutou Tony Martin, que regravou as vozes para que The Eternal
Idol finalmente fosse lançado. Ray ainda apareceria em um pequeno trecho - a risada
maléfica na faixa "Nightmare". Recentemente, após muitos anos disponível como
bootleg, o álbum foi relançado trazendo a versão gravada por Gillen como bônus.

https://whiplash.net/materias/biografias/120384-blacksabbath.html

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