0.0. Introdução
O presente trabalho busca entender sobre ordenamento de regiões turístico, conhecer
regiões turístico, ao longo do trabalho abordaram-se alguns aspeitos como conceito de
ordenamento é “a acção e a pratica de dispor num espaço, tendo em conta as
disparidades naturais, humanas, económica e mesmo estratégicas. As organizações
locais de turismo, denominadas comissões de iniciativa e turismo tinham competência
para executar obras e realizar melhoramentos, sendo os respectivos projectos aprovados
pelo Governo ou corporações administrativas. A ordenação de regiões constitui-se em
uma área de estudo relativamente nova que objectiva a organização física do espaço
com vistas ao desenvolvimento equilibrado das regiões, as políticas regionais e
sectoriais dirigidas ao desenvolvimento tenha sido, e, em parte continuem sendo, “feudo
da administração central”, nos últimos anos as iniciativas de desenvolvimento
organizadas pelas administrações regionais e locais estão conduzindo a que a
planificação económica. Política de ordenamento de regiões turísticas e território
turístico Antes de discutir a influência das políticas de ordenamento de regiões turístico
no território, é necessário assentar uma conceituação para política de turismo e para
território turístico, classificadas nos grupos: Ordenamento do Território e
Reordenamento do Território, também dizer que as principais áreas turisticas em
Moçambique estão dividido em três regiões geográficas que encerram algumas
particularidades turísticas: norte, centro e sul. As províncias de Cabo Delgado, Niassa e
Nampula pertencem a região norte, a do centro é constituída pelas províncias de Sofala,
Manica, Tete e Zambézia e por sua vez, a parte sul é formada por Maputo-Cidade, pelas
províncias de Maputo, Gaza e Inhambane.
O ordenamento é descrito como sendo, na maior parte dos casos, uma vontade de
corrigir os desequilíbrios de um espaça nacional ou regional.
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Ordenamento de região turística tem a ver com a política de cada país. No caso de
Moçambique é semelhante a politica portuguesa, de acordo com BENI (2001).
Para ZOÍDO, (2001), a relação entre o turismo e o ordenamento nunca foi muito
pacífica. Esta deriva, no essencial, do confronto de duas perspectivas (territorial e
sectorial) e de duas lógicas (público e privado) supostamente discordantes quanto aos
modelos de ocupação e aos regimes de uso do solo, determinados pelos instrumentos de
planeamento e de gestão do território.
Como diz VERA (1997), todos os espaços são susceptíveis de serem turísticos. A
função turística traduz-se na capacidade de atrair visitantes, através de recursos de
diverso tipo.
De acordo com chamam a atenção para o fato de que estas visões, que atrelam a
planificação a uma escala, conduzem a percepção por demais esquemática do
ordenamento territorial, não reflectindo a complexidade que envolve esta questão.
Planeamento Planeamento
Ordenação do
Económica Urbano
Território
Segundo RODRIGUES, (2015), desse modo, foi possível observar como um plano
turístico pode agir como uma ferramenta da política de turismo, a qual objectiva
modificar o território tendo em vista o desenvolvimento da actividade turística. Fica
clara a relação intrínseca do turismo com o território e a importância de sua
característica espacial para o planeamento.
Conhecer o Plano Horizonte e os instrumentos presentes nele para o desenvolvimento
do turismo possibilita identificar algumas formas pelas quais uma política pública de
turismo actua sobre o ordenamento e o reordenamento do território. A política pública,
por meio de um plano, age como indutora da actividade turística, desempenhando o
papel de reguladora desta ao direccionar infra-estrutura e equipamentos urbanos já
existentes e ou criando novos para o uso turístico.
liga Nacala e Nampula ao Lago Niassa e ao Malawi pelas vias aéreas, rodoviária e
lacustre.
3.0. Conclusão
Chegando a esta parte do trabalho conclui que, ordenamento de região turística tem a
ver com a política de cada país. As organizações locais de turismo, denominadas
comissões de iniciativa e turismo tinham competência para executar obras e realizar
melhoramentos, sendo os respectivos projectos aprovados pelo Governo ou corporações
administrativas. A ordenação de regiões constitui-se em uma área de estudo
relativamente nova que objectiva a organização física do espaço com vistas ao
desenvolvimento equilibrado das regiões, as políticas regionais e sectoriais dirigidas ao
desenvolvimento tenha sido. Classificadas nos grupos: Ordenamento do Território e
Reordenamento do Território. Em diversos países em desenvolvimento, tais produtos
frequentemente se localizam em espaços distintos das grandes regiões turísticas
consumidores, e conhece as principais areas turistica de Mocambique, esta areas são:
zona norte, centro e sul do país.
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4.0. Bibliografia
BENI, Mário Carlos. Análise estrutural do turismo. 6ª ed. Atual. São Paulo: Editora
Senac, 2001.
CLAUDIUS- Petit, in Frade, “O ordenamento do territorio é na realidade o
ordenemento da nossa sociedade”, (1999).
CRUZ, R.C.A. Política de turismo e território. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2001.
PIRES, F.L., Introdução à Ciência Política, Porto, Universidade Católica Portuguesa,
1998.
RODRIGUES, Adyr Balastreri. Turismo e geografia: reflexões teóricas e enfoques
regionais. São Paulo : Hucitec, 2015
MUCHANGOS, Aniceto dos, Paisagens Naturais, 1999
VARS, J.A., Planificación Turística de los espacios regionales en España, Madrid,
Editorial Sintesis, 2003.
OLIVEIRA, J.F. Sistemas de Informação versus Tecnologias da Informação, Erica, São
Paulo. 2004.
OLIVEIRA, F.P. Direito do Ordenamento do Território, Cadernos Cedoua, Coimbra,
Almedina, 2002.
VERA, R, Análisis Territorial del Turismo, Barcelona, Ariel. 1997.
ZOÍDO, N., La ordenación del territorio a distintas escalas espaciales, in Gil Olcina,
A. e Gómez Mendoza, J., (coord.) Geografía de España, Ariel, Barcelona, 2001, pp.
595-618