Toda vez que o vetor velocidade sofre uma variação, seja de módulo, direção
ou sentido, indica a existência de um vetor aceleração no movimento.
aM = ∆V = V(tf) – V(ti)
∆t tf – ti
1
Exemplo numérico 4:
Lago Vostok
O Lago Vostok é uma massa de água sub-glacial localizada na Antártida, por baixo da
Estação Vostok, um centro de investigação dirigido pela Rússia. Este lago permaneceu
desconhecido durante muito tempo, graças ao seu peculiar enquadramento geográfico e
permanece como uma das últimas zonas por explorar do planeta Terra. Só em 1996 se
descobriu a sua verdadeira extensão. O lago Vostok tem uma forma elíptica com 250 km
de comprimento e 40 km de largura cobrindo uma área de 14 mil km². O seu fundo é
irregular e divide-se em duas bacias, a mais profunda com cerca de 800 m e a outra com
200 m. Calcula-se que o lago contenha um volume de 5.400 km³ de água doce. Está
totalmente protegido da atmosfera e outros contactos com o exterior por uma espessura
de 4 km de gelo antártico.
A origem do lago Vostok é, segundo a opinião da maioria dos cientistas, um lago normal
que foi coberto por gelo, à medida que se desenvolveram os glaciares da calote polar da
Antártida. Esta submersão deve ter ocorrido a partir dos 30 milhões de anos atrás e
terminou há 15 milhões de anos. É há esta quantidade de tempo que o lago e suas
eventuais formas de vida se encontram isolados um dos motivos que lhe traz interesse
científico.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lago_Vostok (adaptado)
No lago Vostok um barco desliza sobre o gelo velejando pela sua superfície com
aceleração constante produzida pelo vento. Em certo instante a velocidade do
barco é (6,30 î – 8,42 ĵ) m/s. Três segundos depois, por causa de uma mudança
na direção do vento, o barco está instantaneamente em repouso. A aceleração
média para esse intervalo de 3 s é:
∆t = 3 s
2
∆𝑽 𝑽(𝑡𝑓) – 𝑽(𝑡𝑖) (0,00 î + 0,00 ĵ) − (6,30 î – 8,42 ĵ) (0,00 – 6,30) î + (0.00 – (− 8,42)) ĵ
aM = = = =
∆t ∆t 3 3
− 6,30 î + 8,42 ĵ
= = (- 2,10 î + 2,81 ĵ )m/s2
3
Para obtermos o vetor aceleração instantânea temos que fazer com que ∆t vá
diminuindo, progressivamente, até que ele assuma um valor infinitamente
pequeno. Fazemos isso usando o operador matemático limite quando ∆t tende a
zero, estudado em Cálculo I e visto na aula 2.
3
dt2 dt2 dt2 dt2
a = ax i + ay j + az k
Em duas dimensões:
a = dV = dVx i + dVy j
dt dt dt
a = ax i + ay j
Exemplo numérico 5:
Não é tão ruim aprender um pouco sobre a origem das palavras!
4
Em t = 2,00 s, basta substituir o valor de t em r:
r = [(2,00 . 2,003 – 5,00 . 2,00) î + (6,00 – 7,00 . 2,004) ĵ] m
r = [(2,00 . 8,00 – 10,0) î + (6,00 – 7,00 . 16,0) ĵ] m
r = [(16,0 – 10,0) î + (6,00 – 122) ĵ] m
r = [6,00 î – 106 ĵ] m