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CIEP - 426

ALUNO: Nº:
DISCIPLINA: Filosofia PROFESSOR: Dermeval
ANO ESCOLAR: 2º
TURMA: DATA: NOTA:

Recuperação de Filosofia – 4º Bimestre


1. Leia o texto a seguir:

Existe limite para a pesquisa científica?


A criação de uma forma mais letal do vírus H5N1 retoma a questão sobre até que ponto a ciência é livre para estudar e fazer o que
bem entender

Por Aretha Yarak - Publicado em 15 jan 2012, 10h22

Após promover inúmeras mutações no vírus H5N1, causador da gripe aviária, as equipes
conseguiram fazer com que o micro-organismo, antes transmitido ao homem somente pelo contato direto
com aves, circulasse entre humanos pelo ar. Conseguiram, com isso, entender os possíveis caminhos da
evolução do micro-organismo. Mas também aumentaram, inegavelmente, os riscos de uma pandemia de
proporções catastróficas.
O propósito dos estudos, obviamente, não era criar uma espécie mais letal do vírus. Os cientistas
precisavam entender a evolução do micro-organismo para desenvolver vacinas e remédios mais eficazes.
A possibilidade, no entanto, de que os dados caíssem em mãos erradas, ‘ensinando’ bioterroristas a criar
um vírus altamente letal e de fácil transmissão, por exemplo, fez com que o Painel Científico Consultivo para
a Biossegurança dos Estados Unidos (NSABB, da sigla em inglês) questionasse a sua divulgação. O comitê
pediu que a pesquisa fosse publicada sem os detalhes que explicam como a mutação do vírus foi alcançada.
Por mais difícil que seja reproduzir os resultados, e apesar de genomas inteiros de vírus já tenham sido
publicados antes, o trabalho comandado pelo médico holandês Ron Fouchier reacendeu a velha discussão
sobre os limites da ciência. Os exemplos dessa disputa são inúmeros. Até hoje há quem defenda o fim de
pesquisas que modificam geneticamente embriões animais, embora os benefícios práticos já sejam
usufruídos pelo homem em seu dia-a-dia.
O projeto Genoma Humano, iniciado na década de 1990, também foi duramente criticado. Na época,
virou clichê dizer que os cientistas tentavam “brincar de Deus”. O tempo mostrou, no entanto, que a liberdade
da ciência em escolher o estudo dos genes estava certa. Embora os benefícios diretos ao homem ainda
estejam em estágio inicial, terapias gênicas já curaram em cobaias doenças como daltonismo, distrofia
muscular e cardiomiopatia. E os cientistas preveem um futuro promissor para muitos outros tratamentos.
“A ciência deve ser livre”, afirma José Roberto Goldim, professor da Faculdade de Medicina da PUC
do Rio Grande do Sul, chefe do Serviço de Bioética do Hospital das Clínicas de Porto Alegre e pesquisador
sobre ética na ciência. “A pesquisa científica deve ter liberdade para escolher seu foco de estudo, seja ele
qual for.” Em outras palavras, não importa o quão perigoso seja o organismo, a substância ou o meio
estudado. A liberdade de conhecimento é e deve permanecer um bem inexorável.

Com base no texto acima responda:

1. É possível afirmar que a ciência é neutra, de acordo com os positivistas? Explique. (1,0)
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________.

2. Para você deveria existir limites as pesquisas científicas? Explique. (1,0)


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________.
3. A filosofia da História – o primeiro tema da filosofia de Augusto Comte – foi sistematizada pelo próprio
Comte na célebre “Lei dos Três Estados” e tinha o objetivo de mostrar por que o pensamento positivista
deve imperar entre os homens. Sobre a “Lei do Três Estados” formulada por Comte, é correto afirmar que
(1,0)
a) Augusto Comte demonstra com essa lei que todas as ciências e o espírito humano desenvolvem-se na
seguinte ordem em três fases distintas ao longo da história: a positiva, a teológica e a metafísica.
b) na “Lei dos Três Estados” a argumentação desempenha um papel de primeiro plano no estado teológico.
O estado teológico, na sua visão, corresponde a uma etapa posterior ao estado positivo.
c) o estado teológico, segundo está formulada na “Lei dos Três Estados”, não tem o poder de tornar a
sociedade mais coesa e nenhum papel na fundamentação da vida moral.
d) o estado positivista apresenta-se na “Lei dos Três Estados” como o momento em que a observação
prevalece sobre a imaginação e a argumentação, e na busca de leis imutáveis nos fenômenos observáveis.
e) para Comte, o estado metafísico não tem contato com o estado teológico, pois somente o estado
metafísico procura soluções absolutas e universais para os problemas do homem.
4. Seu esquema sociológico era tipicamente positivista, ele acreditava que toda a vida humana tinha
atravessado as mesmas fases históricas distintas e que, se a pessoa pudesse compreender esse progresso,
poderia prescrever os remédios para os problemas de ordem social. Era um grande defensor da moderna
sociedade capitalista. Essa descrição está relacionada com o perfil de (1,0)
a) Karl Marx.
b) Max Weber.
c) Auguste Comte.
d) Émile Durkheim.
e) Herbert Spencer.
5. Segundo a Lei dos Três Estados, conceito fundamental na obra de Auguste Comte, a evolução das
concepções intelectuais da humanidade percorreu três estados teóricos distintos e consecutivos, a saber:
(1,0)
a) Mitológico, teológico e filosófico.
b) Teológico, metafísico e científico.
c) Metafísico, abstrato e positivo.
d) Fetichista, teológico e positivo.
e) Mitológico, filosófico e científico.

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