Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
0
SIMULAÇÃO INDUSTRIAL
MANUAL
DA EMPRESA
Todos os direitos são reservados à Bernard Sistemas®, que pode alterar o produto sem aviso
prévio.
Este Manual é de uso exclusivo nas simulações que utilizam o simulador industrial SIND 7.0
desenvolvido pela Bernard Sistemas Ltda. Ele pode ser fotocopiado ou disponibilizado em meio
eletrônico (versão em PDF) para distribuição aos participantes destas simulações. Qualquer outro
uso deve ser previamente autorizado por escrito pela Bernard Sistemas®.
Este Manual foi elaborado com o objetivo de explicar o funcionamento da empresa simulada e o
ambiente onde a mesma está inserida. A perfeita compreensão sobre explicações e definições,
apresentados nesse Manual, é fundamental para que os participantes possam realizar um bom
curso de Simulação Industrial.
Para facilitar o início da utilização deste Manual, o participante deve saber que:
O capítulo 1 apresenta a dinâmica de um curso de simulação industrial. Deve ser lido por
todos os participantes, pois apresenta informações iniciais sobre o curso.
O capítulo 2 apresenta as informações sobre a área de vendas da empresa. Deve ser lido
detalhadamente pelo participante responsável pela área comercial da empresa.
O capítulo 3 apresenta as informações sobre a área de produção da empresa. Deve ser lido
detalhadamente pelo participante responsável pela produção da empresa.
O capítulo 4 apresenta as informações sobre a área de recursos humanos da empresa. Deve ser
lido detalhadamente pelo participante responsável pelo RH da empresa.
O capítulo 5 apresenta as informações sobre a área financeira da empresa. Deve ser lido
detalhadamente pelo participante responsável pelas finanças da empresa.
O capítulo 6 apresenta quais os indicadores que formam o valor das ações da empresa. Pode
ser lido por todos os participantes.
O capítulo 7 apresenta o detalhamento de todos os itens que constam nos relatórios a serem
utilizados pelos participantes. Este capítulo deve ser consultado quando houver dúvidas de
entendimento de algum item dos relatórios.
Anexo A – Tabelas de consulta rápida – Uma vez lido o Manual, os participantes podem optar
por utilizar apenas estas tabelas, pois elas têm as informações resumidas do Manual.
SUMÁRIO
1 – Introdução 1-01
1 - INTRODUÇÃO
Sugere-se que cada empresa seja formada por equipe de até quatro participantes. Cada membro da
equipe deve ter uma função na administração da empresa. A divisão das funções pode ser relativa
à Administração de Vendas, Administração da Produção, Administração de Recursos Humanos e
Administração Financeira. As equipes representam as diretorias das empresas. A condução da
simulação ficará a cargo de uma pessoa denominada “Coordenador”, que será o responsável pela
definição das variáveis macroeconômicas.
Os relatórios empresariais e a Gazeta são os instrumentos básicos para que as empresas tomem
decisões para o próximo período (trimestre). Outros relatórios e gráficos de desempenho também
poderão ser distribuídos pelo coordenador para facilitar o processo da tomada de decisões. As
decisões das empresas e do coordenador são então inseridas no simulador empresarial SIND, que
as processa, gerando novos relatórios empresariais.
O coordenador da simulação edita então outro jornal que, juntamente com os novos relatórios,
permitirão um novo processo da tomada de decisões. Esta dinâmica se repete de modo que
durante a simulação possam ser simulados vários trimestres da administração de uma empresa
industrial. O fluxograma da dinâmica do curso de Simulação Industrial é apresentado a seguir:
Introdução 1-01
Bernard Simulação Gerencial ®
2 - ADMINISTRAÇÃO DE VENDAS
2.1 – OS COMPRADORES
2.2 - DEMANDA
As vendas da empresa estão diretamente relacionadas com a demanda. A empresa deve procurar
equilibrar a demanda com as vendas para evitar desperdiçar recursos. No Relatório Operacional é
apresentada a demanda e a venda da empresa em cada região, enquanto no Relatório de Mercado
é apresentada a demanda e venda total em cada região.
A demanda é determinada pela influência dos fatores: região, propaganda, preço, prazo (com
eventuais juros sobre vendas a prazo), sazonalidade, crescimento do macro setor e importação. Os
fatores preço, prazo e propaganda são controláveis pelas empresas. A sazonalidade, o crescimento
do macro setor e a importação de produtos são variáveis macroeconômicas que não podem ser
diretamente controladas pelas empresas. Os itens a seguir fornecem maiores detalhes sobre cada
fator que influencia na demanda.
2.2.1 - REGIÕES
Cada empresa está instalada em uma região, por exemplo, a empresa 1 está situada na região 1.
Todas as empresas podem vender nas demais regiões existentes, porém, na região onde a empresa
estiver instalada, as despesas com distribuição dos produtos (transporte, seguro, etc.) são a metade
em relação às demais regiões. Além das regiões que têm empresas instaladas, ainda existe uma
última região onde não existem empresas. Em todas as regiões onde existem empresas instaladas a
demanda inicial é a mesma. Na última região a demanda do início da simulação é maior.
A empresa pode influenciar diretamente na demanda por produtos de uma região utilizando
propaganda, preço e prazo de venda. As regiões são independentes em relação a essas três
variáveis, ou seja, as decisões de quanto aplicar em propaganda, preço e prazo de venda praticado
em uma região somente influenciarão nessa região. Se a empresa não desejar vender seus produtos
em determinada região, ela deve colocar o preço igual a zero para esta região.
O preço de venda praticado por uma empresa tem influência decisiva na demanda por seus
produtos. O comportamento da demanda é inversamente proporcional ao preço, ou seja, a
demanda diminui à medida que o preço aumenta. O produto tem uma alta elasticidade-preço em
relação à demanda, ou seja, pequenas variações no seu preço acarretam em uma grande variação
na sua demanda.
Por ser um bem durável de alto valor, este produto requer um financiamento para que possa ser
comprado pela maior parte dos consumidores finais. Para efeito da simulação, considera-se que
este financiamento está disponível no comércio. O prazo de venda a ser negociado é entre a
empresa e seus compradores (distribuidores). Grande parte destes distribuidores pode comprar à
vista ou a prazo, dependendo das condições da venda. Prazo de pagamento, entretanto, é um fator
de estímulo às vendas. Quando maior este prazo, maior o estímulo. Dentre as empresas que estão
praticando vendas a prazo, terão maiores demandas aquelas que estiverem oferecendo maiores
prazos e com menor valor das prestações (a prestação é formada pelo preço à vista, número de
parcelas e taxa de juros sobre venda a prazo).
2.2.4 - PROPAGANDA
A propaganda é realizada por agências e tem por objetivo atingir o consumidor final. Os
compradores (distribuidores) apenas expressam os desejos destes consumidores, buscando
comprar em maior quantidade os produtos daquelas empresas que estão aplicando mais em
propaganda. Para cada período as agências de propaganda têm condições de realizar, por
empresa, até 9 campanhas em cada região.
adicionais aplicadas. As empresas devem, então, determinar o número ótimo de propagandas para
evitar o desperdício de recursos.
A propaganda realizada em um período tem seu efeito distribuído em três períodos de forma
decrescente. A maior parte do efeito se dá no próprio período de solicitação (período P), outra
parte se dá no período P+1 e uma pequena parte influi na demanda do período P+2. Considera-se
que, para um mesmo número de propagandas aplicadas, o seu efeito será o mesmo, independente
do trabalho realizado. O consumidor não julga, portanto, a qualidade da campanha de
propaganda realizada, nem a eficácia do meio de divulgação adotado.
2.2.5 - SAZONALIDADE
Esta variável macroeconômica poderá ser negativa, nula ou positiva. Quando negativa, ela indica
que o setor industrial como um todo está em recessão. Quando o crescimento do macro setor for
nulo, indica que não há variação de crescimento de todos os setores industriais da economia.
Quando positivo, o macro setor indica que os setores industriais da economia estão em expansão.
O índice de crescimento do macro setor ocorrido em cada período é divulgado nos indicadores
macroeconômicos do Relatório de Mercado.
A decisão de importar produtos ocorre por determinação do governo (coordenador) e tem por
objetivo equilibrar a oferta e demanda, quando as empresas não conseguirem atender a demanda,
ou estiverem praticando preços elevados (por margens de lucros ou custos elevados). A
determinação de importar produtos será comunicada previamente às empresas pela Gazeta. A
importação acarreta em queda na demanda por produtos das empresas e a quantidade de
produtos importados está disponível no Relatório de Mercado, item “Indicadores
Macroeconômicos”.
Quando a soma das demandas de todas as regiões for superior aos produtos que a empresa tem
para vender, o departamento comercial irá priorizar as vendas na região que a empresa está
instalada, e o restante do estoque será vendido proporcionalmente à demanda em cada região. A
diferença entre a demanda e venda de cada região será a demanda não atendida. Parte desta
demanda será transferida para a concorrência, e o restante será perdida.
As vendas podem ser feitas à vista, em 1+1 (prazo 1) ou em 1+2 (prazo 2). Nas vendas a prazo a
empresa pode estipular uma taxa de juros. Esta taxa, se muito elevada, pode aumentar a
inadimplência nos recebimentos, assim como reduzir demanda. A seguir são apresentadas as
formas de recebimento das vendas que a empresa pode adotar:
Prazo 0 = À vista.
Prazo 1 = 1 entrada + 1 prestação para P+1 (as duas parcelas são com valores constantes,
corrigidos com os juros da empresa).
Prazo 2 = 1 entrada + 2 prestações para P+1 e P+2 (as três parcelas são com valores constantes,
corrigidos com os juros da empresa).
Para calcular o valor total de cada parcela a receber, deve-se multiplicar o valor da parcela unitária
(com duas casas decimais) pelo número de produtos vendidos.
3 - ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
A administração da produção é responsável pela fabricação dos produtos que serão destinados à
venda. Para tanto, ela deverá manter a produção balanceada e com custos de produção mais
baixos possíveis. Os itens a seguir apresentam detalhes sobre a programação de produção,
produtividade, tipos de máquinas disponíveis, compra e venda destas máquinas, compra de
matéria-prima, sistema de custeio, gastos com estocagem e depreciação de máquinas, prédios e
instalações.
A empresa produz somente um tipo de bem de consumo durável. Para a sua produção são
necessárias 3 unidades da matéria-prima A e 2 unidades da matéria-prima B. A capacidade de
produção da empresa depende do número de empregados da produção, de seu índice de
produtividade, da quantidade e tipo de máquinas utilizadas, do nível de atividade e de uma
eventual produção extra (lembrando que a greve pode diminuir a produção planejada). A
produção extra poderá ser de até 25%. Para tanto, o nível de atividade da empresa deve estar em
100%. No caso da empresa optar por produção extra, as horas adicionais que os empregados da
produção fizerem serão 50% mais caras.
3.2 - PRODUTIVIDADE
As empresas têm no início do período 1 apenas máquinas Alfa. A seguir são apresentados os
dados referentes a cada uma destas máquinas:
A empresa pode vender as suas máquinas em qualquer período. A compra das máquinas está
condicionada à sua disponibilidade por parte dos fornecedores (eventuais faltas de máquinas
novas para venda serão divulgadas na Gazeta). A quantidade a ser comprada, ou vendida, é
definida pela empresa. Para compra de máquinas, a empresa recebe um financiamento do Banco
de Desenvolvimento Industrial - BDI, conforme está explicado no item “Financiamento” do
capítulo 5. A quantidade de máquinas a ser comprada não pode ultrapassar a capacidade máxima
das instalações da empresa, que é de produzir 36.000 unidades por período (sem considerar
produção-extra e ganhos de produtividade dos empregados). As máquinas adquiridas no período
P chegam apenas no final deste período e, não podem ser vendidas nesse período. As máquinas
adquiridas no período P, por chegarem no final do período, somente irão começar a produzir no
início do período P+1.
Caso a empresa deseje vender máquinas, os compradores estarão oferecendo de 80 a 120% do seu
valor contábil (este percentual poderá variar, sendo divulgado a cada período na Gazeta).
Entende-se por valor contábil, o valor histórico de aquisição das máquinas menos a sua
depreciação acumulada. A diferença entre o valor de venda e o valor contábil será computada
como receita não operacional (quando o percentual for maior que 100%) ou como despesa não
operacional da empresa (quando o percentual for menor que 100%). A empresa deve fazer um
acompanhamento de suas máquinas, conforme exemplificado na tabela anterior para saber o valor
contábil de suas máquinas. As máquinas mais velhas são vendidas em primeiro lugar. As
máquinas vendidas no período P saem da empresa apenas no final deste período.
Prazo 1 = 1 entrada + 1 prestação para P+1 (as duas parcelas são com valores constantes, corrigidos com
os juros do fornecedor).
Prazo 2 = 1 entrada + 2 prestações para P+1 e P+2 (as três parcelas são com valores constantes, corrigidos
com os juros do fornecedor).
Para calcular o valor total de cada parcela a pagar, deve-se multiplicar o valor da parcela unitária
pelo número de matérias-primas compradas.
O fornecedor especial entrega seus produtos no momento em que começa a faltar matéria-prima
para a produção. A compra deste fornecedor se dá automaticamente e somente na quantidade
necessária para concluir a produção programada do período. Desta forma, não há estocagem
destas matérias-primas na empresa, não existindo, portanto, custo de estocagem para estas
matérias-primas. O fornecedor especial tem por objetivo vender matérias-primas para que não haja
interrupção da produção por falta destes insumos.
Os preços do fornecedor especial são 30% superiores aos preços do fornecedor programado, sendo
as suas vendas efetuadas somente à vista. As compras no fornecedor especial são feitas quando
faltar matéria-prima no estoque do período seja por erros nos pedidos de compras do fornecedor
programado ou quando a empresa precisar de mais matéria-prima que o limite de compras
programadas por período.
O sistema de custeio utilizado pela empresa para as matérias-primas e produtos acabados é o custo
médio ponderado. Por este sistema os estoques são avaliados em função dos vários preços de
Gastos com Estocagem = 0,05 x (Qtde_MPA*1 x Preço à Vista*2 + Qtde_MPB x Preço à Vista) + ( 0,1 x EIPA*3)
*1 Qtde_MPA = Quantidade de matérias-primas A em estoque no início do período.
*2 Preço à Vista = Preço à vista da matéria-prima A no período, considerando compra à vista.
*3 EIPA = Valor contábil do estoque inicial de produtos acabados.
3.8 - DEPRECIAÇÃO
A depreciação das máquinas é toda absorvida pelo departamento de produção. Esta depreciação é
de 2,5% ao período, independente do nível de atividade da produção e eventual produção-extra.
4.1 - MOTIVAÇÃO
Os empregados da produção podem apresentar cinco níveis de motivação: ótimo, bom, regular,
ruim ou péssimo. O nível de motivação determinará se a empresa estará em greve e, em parte, a
produtividade dos empregados. A motivação tem influência na disposição ao trabalho, no retorno
do treinamento realizado e na intensidade do ganho em função da produção repetitiva (ganho
obtido pela aprendizagem). As empresas que estiverem com empregados em níveis de motivação
Péssimo ou Ruim, não terão aumentos de produtividade pela produção repetitiva.
4.2 - REMUNERAÇÃO
A empresa está proibida, por lei, de diminuir os salários, mesmo trabalhando a um nível de
atividade menor que 100%. Portanto, o salário pago deve ser, no mínimo, igual ao salário pago no
período anterior, respeitando também o teto máximo de reajuste de 50% no período para que a
empresa não se inviabilize. A produção extra eleva a folha de pagamento dos empregados do setor
produtivo. Haverá incidência, além do valor da hora normal, de 50% a mais por hora extra
trabalhada. Por exemplo, para um aumento de 10% da produção em virtude de horas extras,
haverá um aumento 15% da folha de pagamento (10% do aumento na produção + 50% de encargos
em cima de 10%). Este cálculo é válido para todos os aumentos na produção, em função das horas
extras, que podem ser de 1 a 25%. Os empregados administrativos e vendedores recebem quatro
vezes o salário dos empregados da produção.
4.3 – TREINAMENTO
Os gastos com treinamento devem ser realizados com base em um percentual da folha de
pagamento dos empregados da produção (desconsiderando as horas-extras e as despesas de
demissão). Os gastos com treinamento se tornam mais importantes quando da contratação de
novos empregados. A vantagem de investir em treinamento dos empregados da produção é
aumentar a produtividade e motivação destes empregados. O percentual ideal a ser aplicado em
treinamento não é conhecido pela empresa. Entretanto, ela pode verificar qual o aumento da
produtividade ocorrido em função de um dado percentual investido.
Os empregados da produção podem receber, além dos salários, uma participação nos lucros como
remuneração variável. Esta participação, segundo os estatutos das empresas, pode ser de, no
máximo, 10% do lucro líquido da empresa após o imposto de renda. A participação nos lucros da
empresa tem por objetivo aumentar a motivação dos empregados da produção, e por
consequência, aumentar sua produtividade. Esta participação é paga no período seguinte ao da
apuração do lucro.
4.5 - CONTRATAÇÃO
A empresa pode alocar até 1500 empregados dentro de suas instalações, incluindo os empregados
administrativos e de vendas. A contratação de empregados deve, portanto, respeitar o limite de
capacidade das instalações da empresa. A efetivação da contratação dos empregados se dá
inteiramente no início do período da solicitação. A qualidade destes empregados irá variar de 90 %
a 110% da produtividade média dos empregados existentes.
4.6 - DEMISSÃO
empresa com um custo de indenização de 60% do salário trimestral (salário base do período de
demissão) para cada empregado demitido. O débito é feito no próprio período. A demissão
acarreta em queda da motivação e, por consequência, da produtividade dos empregados. Se no
período seguinte da demissão não houver novas demissões, ou novos fatores de desmotivação, a
motivação e produtividade retornam aos níveis do período anterior da demissão. Se a intensidade
de demissões for alta, os empregados remanescentes podem entrar em greve.
4.7 - GREVE
Dentro de cada empresa existe um movimento sindical que acompanha o nível de motivação dos
empregados. Este movimento inicia uma greve quando a motivação dos empregados atingir o
nível Péssimo, ou quando, por dois períodos consecutivos, a motivação estiver no nível Ruim. A
greve começa no próprio período em que for verificada uma destas duas situações. A intensidade
da greve será determinada pelo grau de defasagem salarial e eventuais atrasos no pagamento dos
salários e intensidade de demissões efetivadas pela empresa. A greve somente irá terminar quando
a motivação dos empregados sair do nível Ruim, ou Péssimo, conforme o caso.
No período em que a empresa estiver admitindo novos empregados, poderá haver greve mesmo
que o Relatório Operacional não apresente uma das duas situações citadas anteriormente. Este fato
ocorre porque a motivação mostrada nesse relatório é a média ponderada entre os empregados
existentes e os admitidos. Logo, a motivação dos empregados existentes pode resultar em greve,
apesar do Relatório Operacional não mostrar o nível de motivação necessária para tal.
5 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Por exemplo: se no final do período 2 as máquinas existentes totalizarem $ 2.360.000, com uma
depreciação acumulada de $ 810.000, os prédios e instalações forem de $ 5.440.000, com uma
depreciação acumulada de $ 2.356.300, os terrenos forem de $ 1.200.000, o máximo de
empréstimos a ser concedido seria de $ 4.487.462 ((2.360.000 - 810.000 + 5.440.000 - 2.356.300 +
1.200.000)/1,3). Considerando que a empresa já tenha contraído $ 2.000.000, o limite máximo de
empréstimos para o período 3 seria de $ 2.487.462 (4.487.462 – 2.000.000).
Esse empréstimo, também chamado de “cheque especial”, cobre as necessidades de caixa não
programadas pela empresa. O empréstimo especial é concedido automaticamente, quando for
verificado que a empresa não tenha recursos para cobrir seus gastos do período e ainda tenha
limite de empréstimos. A quantia a ser liberada será igual ao valor dos gastos a serem cobertos, ou
o limite de empréstimo, caso este seja menor. Para o empréstimo especial é cobrada a TBJ pós-
fixada mais um percentual de 4 a 10%, a ser informado na Gazeta do período 1. O montante
emprestado, bem como os juros, deverão ser pagos no próximo período.
Nesse tipo de empréstimo, o principal da dívida deve ser pago no próximo período, acrescido da
TBJ pré-fixada mais 2% (Ex: TBJ = 5%, juros para o empréstimo = 7%). O limite máximo de
empréstimo programado 1 corresponde ao valor de empréstimos totais que a empresa pode
solicitar no período. Este valor consta do Relatório Operacional do período passado.
Nessa modalidade de empréstimo, o principal da dívida deve ser pago pelo Sistema de
Amortização Constante - SAC em 4 parcelas sem período de carência. A taxa de juros cobrada é a
TBJ pré-fixada mais 2% (Ex: TBJ = 5%, juros para o empréstimo = 7%) e incide sobre o saldo
devedor. O limite para este empréstimo segue a mesma sistemática do empréstimo programado 1,
sendo que a empresa somente pode solicitar um tipo de empréstimo programado por período.
5.2 - FINANCIAMENTO
A empresa pode antecipar o recebimento das vendas a prazo via bancos. Os recebíveis possíveis de
serem antecipados são os relativos à segunda parcela das vendas a prazo ocorridas no período
anterior, bem como às parcelas a prazo das vendas a serem realizadas no próprio período. Os
primeiros recebíveis a serem antecipados são relativos às vendas do período anterior, seguidos da
primeira parcela das vendas do período, e por fim da segunda parcela das vendas do período.
Sobre os recebíveis antecipados incide um valor fixo de 3% que corresponde à taxa de
administração e ao seguro inadimplência. Este seguro significa que o banco assume todas as
eventuais inadimplências dos devedores. Além disto, ainda incidem juros simples (TBJ+2%) para
recebíveis com vencimento em um período e juros compostos ([1 + (TBJ+2%)] 2 - 1) para recebíveis
com vencimento em dois períodos.
O valor de recebíveis antecipados a ser apresentado no Fluxo de Caixa será o valor líquido, ou seja,
o valor solicitado deduzido dos encargos correspondentes à taxa de administração e seguro
inadimplência (3%), assim como os juros para antecipação de recebíveis (TBJ+2% ao período). Se o
valor líquido recebido for diferente do valor previsto, indica que a empresa, apesar de ter
solicitado, não tinha recebíveis suficientes para antecipar, pois alguns recebíveis dependem das
vendas a prazo a serem efetuadas no período, e que podem não ter ocorrido.
5.4 - APLICAÇÕES
A previsão do excedente de caixa da empresa poderá ser aplicada no mercado financeiro. As taxas
de juros oferecidas são iguais à taxa básica de juros em vigor no período mais 1% (Ex: TBJ = 5%,
juros com a aplicação = 6%). A aplicação é feita por período. O resgate do principal e dos juros se
dá automaticamente no período seguinte. Uma vez feita esta aplicação, ela não poderá ser
resgatada no mesmo período, a menos que a empresa estoure o caixa e não tenha limite de
empréstimos suficientes para cobrir este estouro. Nesse caso, o valor aplicado será igual à
diferença entre o valor do caixa estourado e o limite de empréstimos disponíveis da empresa
(considerando que o valor aplicado seja suficiente para pagar o caixa a descoberto, senão não
haverá aplicação).
Sobre o lucro líquido das empresas incide uma alíquota de imposto de renda. Este imposto é pago
compulsoriamente no período seguinte ao da apuração do resultado do trimestre (período). O
percentual do imposto de renda a ser pago pelas empresas será informado na Gazeta do período 1,
podendo variar de 5 a 50%.
5.6 - DIVIDENDOS
As empresas devem destinar, conforme consta de seus estatutos, 25% do lucro líquido do período
para o pagamento de dividendos aos seus acionistas. Estes dividendos são pagos no período
seguinte ao da apuração do lucro.
5.7 - ATRASOS
O pagamento das contas da empresa respeita a seguinte prioridade: contas gerais em atraso
(contas que seriam pagas à vista no período anterior acrescidas de juros e multas), atrasos com
fornecedores (inclusive juros e multas), atrasos bancários (primeiro são pagos os juros e multas,
depois a amortização), pagamentos das contas do período (primeiro as contas à vista, depois
fornecedores e por último, bancos). Caso a empresa não tenha recursos suficientes para pagar
todas essas contas e nem limite de empréstimos, essas entrarão em atraso. Sobre estes atrasos
incidem uma correção pela TBJ do período de pagamento, juros de 4 a 10% (percentual publicado
na Gazeta do período 1) e multa de 2%.
6 - BOLSA DE VALORES
As ações das empresas sofrem dois tipos de influências que determinam suas oscilações na Bolsa
de Valores. O primeiro tipo é a situação geral do mercado de capitais. As oscilações resultantes
dessa situação são reflexos de indicadores macroeconômicos. Os aumentos, ou quedas, das ações
resultantes dessa oscilação se darão em igual intensidade entre as empresas, não alterando a
relação de preço entre as suas ações. O outro tipo de influência é o desempenho individual das
empresas. Desempenho este, resultante da boa ou má gestão empresarial. Este desempenho é
avaliado por meio dos indicadores empresariais que são apresentados a seguir:
Todos os indicadores possuem o mesmo peso, com exceção do Patrimônio Líquido - PL que tem
peso 3. Caso a empresa tenha endividamento anormal (empréstimo especial e/ou atrasos de
pagamentos), o valor da ação será reduzido, sinalizando que o mercado percebe esta empresa
como de maior risco. A empresa que alcançar o melhor desempenho no conjunto destes
indicadores terá a cotação das suas ações com maior valor na Bolsa de Valores. Em casos extremos
a empresa pode não ser listada na bolsa de valores da simulação. Isto ocorre quando a empresa
tiver um desempenho acumulado muito ruim.
Eventualmente poderão ocorrer capitalizações feitas por meio de oferta primária de ações lançadas
no mercado. Neste caso, o valor capitalizado será deduzido do Patrimônio Líquido para efeito de
cálculo do valor das ações. Se existir a possibilidade deste tipo de capitalização, ela será informada
na Gazeta.
7 - RELATÓRIOS EMITIDOS
Os relatórios emitidos contêm todas as informações necessárias para a tomada de decisões das
empresas. Estes relatórios são: Folha de Decisões, Relatório Operacional, Relatório Contábil,
Relatório de Mercado e o Jornal Gazeta. A Folha de Decisões e o Relatório Operacional são
documentos confidenciais da empresa. Os Relatórios: Contábil, de Mercado e a Gazeta, por sua
vez, são os mesmos para todas as empresas. Os relatórios citados anteriormente são indispensáveis
para o processo de tomada das decisões. Outros relatórios poderão ser entregues esporadicamente
pelo coordenador.
Nessa folha devem estar contidas as decisões tomadas pela empresa para o período. Todas as
decisões devem ter números positivos. Além dos campos para a tomada de decisões da empresa,
esta folha também apresenta as decisões tomadas pela empresa no período anterior. Os campos a
seguir apresentam as decisões que a empresa deve tomar para o período, assim como a faixa
permitida para a entrada de dados:
PREÇO A VISTA- É o preço de venda à vista do produto para cada região. Se a empresa não
quiser vender em uma determinada região, basta colocar o preço igual a zero. O preço mínimo
de venda deverá ser o valor de compra de 3 unidades de matéria-prima do tipo A e 2 unidades
de matéria-prima do tipo B, do fornecedor no período. [Mínimo .. 999].
PRAZO - O prazo de recebimento das vendas pode ser: à vista (opção 0), em 1+1 (opção 1) ou
1+2 (opção 2).. Na opção 1 a empresa venderá com uma entrada de 50% e o restante em um
período. Na opção 2 o recebimento será em três parcelas sendo uma entrada mais duas
prestações para P+1 e P+2.. Na venda a prazo as parcelas são com valores constantes, corrigidos
com os juros da empresa. [0 - 1 - 2].
SALÁRIO - Piso salarial a ser pago aos empregados. Este salário não pode ser inferior ao salário
pago pela empresa no período anterior e está limitado a um reajuste máximo de 50% no
período. [Salário anterior .. 150% do salário pago no período anterior].
PRODUÇÃO EXTRA - Elevação da produção caso o nível de atividade esteja em 100%. [0 .. 25].
EMPRÉSTIMO - Valor total do empréstimo a ser solicitado, sendo que para cada valor
monetário deve-se ter $ 1,3 de Ativo Permanente para ser dado como garantia (este ativo não
pode estar comprometido com outros empréstimos). [0 .. Limite de Empréstimo].
APLICAÇÃO - Valor a ser aplicado no mercado financeiro. Esta aplicação é válida por
apenas um período, sendo seu resgate automático no próximo período. [0 .. 9.999.999].
JUROS NA VENDA A PRAZO - Percentual de juros cobrado sobre as vendas a prazo. [0 .. 20].
7.2.1 – COMERCIAL
A demanda pode ser maior, menor, ou igual às vendas. Se maior, indica que o esforço de vendas
foi superior à quantidade de produtos disponíveis (nesse caso a demanda não atendida será
transferida para a concorrência, ou perdida). Se menor, indica que faltou produto na concorrência
e a empresa se beneficiou da situação, vendendo produtos que normalmente não venderia. Se a
demanda for igual à venda, significa que a empresa conseguiu vender a exata quantidade de
produtos de seu esforço de venda.
VALOR UNITÁRIO FINAL ($) - Valor médio de cada matéria prima e do produto acabado no
final do período. No caso das matérias-primas, este valor já considera os novos preços, inclusive
com juros no caso das compras terem sido feitas a prazo.
MÁQUINAS - Descrição dos tipos de máquinas existentes na empresa (Alfa, Beta e Gama).
IDADE MÉDIA - Idade média por tipo de máquina (idade em períodos). Esta idade média pode
ser utilizada para cálculo do custo de manutenção das máquinas (maiores detalhes no item
Tipos de Máquinas do capítulo de Administração da Produção).
MOTIVAÇÃO - Nível de motivação dos empregados da produção, podendo ser: Ótimo, Bom,
Regular, Ruim ou Péssimo.
Todas as contas apresentadas no fluxo de caixa estão em unidades monetárias. A seguir são
discriminadas as contas que integram o fluxo de caixa:
RECEBIMENTO À VISTA - Valor recebido pelas vendas realizadas à vista e parcelas à vista das
vendas a prazo.
ATRASOS GERAIS – São as contas que normalmente deveriam ter sido pagas à vista no
período anterior e que, por falta de recursos, só foram pagas neste período. Este valor já
considera os juros sobre atrasos.
COMPRA DE MÁQUINAS - Quantia paga aos fornecedores de máquinas (valor total das
máquinas).
IMPOSTO DE RENDA - Valor pago referente a imposto de renda sobre o lucro do período
anterior.
SALDO FINAL DO PERÍODO - Valor final do caixa após contabilizadas todas as entradas e
saídas.
ATRASOS DE OUTRAS CONTAS - Demais atrasos de contas que normalmente seriam pagas à
vista.
SITUAÇÃO DA EMPRESA - Indica se a empresa está sem atrasos (normal), com atrasos
(inadimplente).
VALOR NO PERÍODO X+1 - Quantia que a empresa tem a receber (e a pagar) no próximo
período em função das vendas (e compras programadas de matérias-primas) realizadas com
prazo de recebimento (pagamento) tipo 1, ou 2 (nesse caso com as operações realizadas em dois
períodos anteriores ao período X). No caso de fornecedores, o valor ainda considera eventuais
atrasos de pagamentos.
VALOR NO PERÍODO X+2 - Quantia que a empresa tem a receber (e a pagar) referente às
vendas (e compras programadas de matérias-primas) com prazo de recebimento (pagamento)
do tipo 2.
VALOR NÃO RECEBIDO (irrecuperável) - Quantia que a empresa não recebeu em função dos
clientes inadimplentes. Este valor é irrecuperável, pois todas as medidas para reaver o dinheiro
já foram tomadas.
CLIENTES - Valor a receber pelas vendas efetuadas a prazo (somatório dos valores a receber
nos períodos X e Y do Relatório Operacional).
IMPOSTO DE RENDA A PAGAR - Valor do imposto de renda a ser pago no período seguinte
em função do lucro obtido.
DIVIDENDOS A PAGAR - Valor a ser pago aos acionistas, no próximo período, em função da
distribuição dos lucros.
EMPRÉST. E FINANC. CURTO PRAZO - Valor a ser pago a bancos no próximo período em
função de empréstimos programados, financiamentos e atrasos bancários.
EMPRÉST. E FINANC. LONGO PRAZO - Valor a ser pago a bancos de dívidas com prazo de
vencimento superior a um período. São amortizações dos empréstimos programados do tipo 2
(que não vencem no próximo período) e financiamentos para aquisição de máquinas.
RECEITA DE VENDAS - Valor auferido pela venda (à vista e a prazo) dos produtos.
CUSTO PROD. VENDIDO - CPV - O Custo do Produto Vendido é formado pelos custos com os
empregados da produção (salários, treinamento e indenizações), matérias-primas (inclusive
juros do fornecedor se existir compras a prazo), depreciação da produção (100% do total das
máquinas e 70% do total de prédios e instalações), custo com estocagem de matérias-primas e
manutenção das máquinas.
LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR - Lucro operacional ajustado pelo resultado financeiro e pelas
outras receitas e despesas.
LUCRO LÍQUIDO APÓS O IR - Lucro líquido antes do imposto de renda menos a provisão
para o imposto de renda.
Este relatório apresenta a situação geral do mercado (demanda e venda total por região), vendas
relativas de cada empresa por região, preço de venda de cada empresa por região, Bolsa de Valores
e indicadores macroeconômicos (conjuntura econômica e preços dos fornecedores).
Esta parte do Relatório de Mercado apresenta a demanda total em cada região, bem como as
quantidades totais vendidas pelas empresas. Eventuais importações de produtos não serão aqui
consideradas. A demanda e a venda total de cada região correspondem ao somatório de todas as
demandas e vendas das empresas em cada região.
Este item descrimina, em percentuais, a venda de cada empresa por região, bem como a média de
vendas de cada empresa. As diferenças de vendas entre as empresas se dão, normalmente, em
função de diferenças no preço, prazo e propaganda aplicados.
Nesse item são apresentados os preços de venda praticados pelas empresas em cada região, bem
como o preço médio por região. A existência de algum preço igual a zero, significa que a empresa
preferiu não vender o produto nessa região. Para efeito de cálculo do preço médio, as empresas
que tiverem optado pelo preço igual a zero, serão desconsideradas.
Este item apresenta a média de propaganda que as empresas fizeram no período. Este número
fornece apenas um indicativo de quanto as empresas estão investindo em propaganda. Entretanto,
não é possível saber em quais regiões a empresa investe mais e em quais regiões a empresa investe
menos.
O Relatório de Mercado também apresenta a cotação das ações das empresas na Bolsa de Valores.
O valor destas ações é determinado analisando-se o investimento em ações com o restante das
opções de negócios no mercado de capitais e as ações em função do desempenho comparativo das
empresas.
Apesar do Jornal A Gazeta não ser propriamente um relatório, é nesse documento que o
coordenador divulga as empresas todas as suas decisões tomadas para a condução da simulação.
As empresas encontram nesse jornal os preços de todos os fornecedores para o período, a Taxa
Básica de Juros - TBJ, a taxa de juros dos fornecedores, estimativa de importação de produtos,
percentual de prejuízo ou lucro na venda de máquinas usadas, bem como as demais informações
macroeconômicas necessárias para o processo de tomada das decisões. Algumas notícias
relevantes do período anterior também são apresentadas nesse jornal (greve, resultado de
negociações sindicais, etc.).
ADMINISTRAÇÃO DE VENDAS
REGIÕES
Número de regiões N* + 1
A empresa está localizada na região que tenha o seu
Localização da empresa
mesmo número. Ex.: empresa 3 - região 3.
Na região em que a empresa está localizada, a despesa
Benefícios com distribuição é 50% inferior.
Na última região não existem empresas instaladas e o
mercado é maior.
* Onde “N” é igual ao número de empresas simuladas.
PREÇO DE VENDA
O preço é inversamente proporcional à demanda. Maior o preço, menor a demanda.
O preço da concorrência também influencia na demanda da empresa.
PRAZO DE VENDA
A empresa pode vender a prazo em uma ou mais regiões, para aumentar a sua demanda.
Nesse caso, ela estipulará uma taxa de juros sobre estas vendas. Os prazos de recebimento são
os mesmos concedidos pelos fornecedores de matérias-primas.
PROPAGANDA
Aplicação Por Região
Número de campanhas por período*1 De 0 a 9
Benefícios*2 P, P + 1, P + 2
Preço de cada campanha Informado na Gazeta
*1 Maior o número de campanhas, maior a demanda, até o ponto de saturação.
*2 P = Período da Aplicação (alto benefício); P+1 (médio benefício); P+2 (baixo benefício).
SAZONALIDADE
Períodos do Ano 1 º Período 2 º Período 3 º Período 4 º Período
Sazonalidade - - - Aumenta 50%*
* Se constantes todos os fatores que influenciaram na demanda do 3º período. No período
seguinte (1º período do ano) a demanda volta ao seu nível normal.
IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS
A importação será feita para atender a demanda em função da falta de produtos ou por preços
elevados (altos custos e/ou margens de lucro). A importação, caso ocorra, será informada com
antecedência na Gazeta.
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO
Produto Único
Tipo Durável
Composição 3 matérias-primas A + 2 matérias-primas B
CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO
Determinam a Produção Nº de empregados, índice de produtividade, quantidade e tipo de
máquinas, nível de atividade e produção extra
Limitação da Produção Nº de empregados ou quantidade de máquinas (o menor entre os
dois)
Irá aumentar em função de: treinamento, produção repetitiva,
contratação com produtividade dos novos empregados superior à
produtividade dos empregados existentes, aumento da motivação.
Produtividade
Irá diminuir em função de: contratação com produtividade dos
novos empregados inferior à produtividade dos empregados
existentes, queda da motivação.
Nível de Atividade de 0 a 100%
Caso o nível de atividade seja 100%, a empresa pode produzir mais
Produção Extra de 1 a 25%. Nesse caso, a hora-extra dos empregados da produção
é 50% mais cara.
*4 Este custo é calculado considerando o preço de uma máquina nova, o nível de atividade de
COMPRA DE MATÉRIAS-PRIMAS
Fornecedor Solicitação Pagamento*1 Preço Entrega Quantidade
Programado Pedido 0-1-2 Jornal Final de P 150.000 / 99.999*2
Especial Automático 0 Jornal + 30% No período - *3
*1 0 = À vista.
1 = 1 entrada + 1 prestação para P+1 (as duas parcelas são com valores constantes,
corrigidos com juros).
2 = 1 entrada + 2 prestações para P+1 e P+2 (as três parcelas são com valores constantes,
corrigidos com juros).
*2 Quantidade máxima (em unidades) por tipo de matéria-prima (A e B).
*3 Quantidade necessária para cumprir o planejamento de produção do período.
SISTEMA DE CUSTEIO
O sistema de custeio utilizado para os estoques de matérias-primas e produtos acabados da
empresa é o custo médio ponderado. Para o período 1 o custo unitário da matéria-prima a
ser utilizada na produção é $ 20,00 e da matéria-prima B é $ 40,00.
DEPRECIAÇÃO
Base de cálculo ( % ) *1
Valor de prédios e instalações 1,0
Valor das máquinas 2,5*2
*1 A apropriação das despesas de depreciação dos prédios e instalações será de 70% para o
departamento de produção, 20% para o departamento administrativo e 10% para o
departamento de vendas. A depreciação de máquinas é toda absorvida pelo departamento
de produção.
*2 2,5%, independente do nível de atividade e de eventuais produções extras.
MOTIVAÇÃO
Empregados Nº Efeito Monetário Efeito não Monetário
Administrativos. e Vendas 30 ( Fixos ) - -
CONTRATAÇÃO E DEMISSÃO
Situação Máxima Efetivação
Contratação * 1.470 empregados Início do Período
Demissão Todos os empregados da produção Início do Período
* Os empregados da produção contratados chegam todos no início do período. A qualidade destes
empregados irá variar de 90 % a 110% da produtividade média dos empregados existentes. Esta
variação será em função do número de empregados a ser contratado, no nível de
disponibilidade da mão-de-obra no mercado, dos benefícios pagos pela empresa (salário e
participações nos lucros) e do treinamento inicial dado aos novos empregados.
GREVE
Quando inicia % de Paralisação Quando termina
Quando ocorrer motivação Irá depender da defasagem Quando a motivação sair do
péssima; ou ruim por dois salarial. Atraso de salários e nível Ruim ou Péssimo,
períodos consecutivos. de eventuais demissões de conforme o caso.
empregados.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
APLICAÇÕES
Valor aplicado Rentabilidade Resgate
Definido pela empresa TBJ pré-fixada + 1% P+1
ANTECIPAÇÃO DE RECEBÍVEIS
Valor a antecipar Limite Encargos*
2ª parcela a prazo das vendas do período P-1 3% + (TBJ + 2%)
1ª parcela a prazo das vendas do período P
Definido pela empresa
3% + Juros Compostos
2ª parcela a prazo das vendas do período P
de TBJ+2%
* Nos encargos existem 3% referente à taxa de administração e seguro contra inadimplência, mais juros simples
para recebimento em P+1 e juros compostos para recebimento em P+2
ATRASOS
Tipo Encargos Pagamento
Atrasos Bancários 2%*1 + TBJ pós. + X*2 P+1
Atrasos de Fornecedores 2%*1 + TBJ pós. + X*2 P+1
Atrasos das Demais Contas 2%*1 + TBJ pós. + X*2 P+1
*1 Multa referente à falta de pagamento.
*2 X = Valor publicado na Gazeta do período 1, podendo variar de 4 a 10%.