Alunos do 2º período Licenciatura em Química e Física Instituto Federal de São
Paulo1
A década de 50 foi marcada pela disputa entre católicos e liberais e suas
concepções divergentes no âmbito educacional. O embate se dava entre escola pública “versus” escola particular. Os defensores da escola particular eram os donos das escolas privadas e a Igreja Católica, que criticavam a escola pública por seu ensino instrumentista que não se preocupava com a formação do caráter do aluno.
Contudo pode-se afirmar que a democratização da educação no Brasil iniciada
com a República e através da escola pública, corroborou bastante para a diminuição do “abismo” que havia entre a classe popular e a classe aristocrática no que se refere as oportunidades de frequentar a escola. Pois a educação, até então era elitizada e extremamente excludente.
Porém a educação no segundo governo Vargas deixou ainda muito a desejar,
se comparada com os avanços do primeiro governo. Analisando os dados do IBGE de março de 1951 verifica-se que a população total do país era de 51.944.397 habitantes, dos quais estavam em idade escolar de 5 a 19 anos o total de 18.826.409 indivíduos. Contudo o número de matriculados em todo o período eram apenas de 6.118.842 alunos. O analfabetismo estava na casa de cinquenta e dois por cento da população total.
12º Semestre Licenciatura em Ciências: Habilitação em Química.
História da Educação Brasileira. Charles Andrelevicius, Esron Augusto Felizardo da Costa e Heloisa Helena Oliveira Vendrasco Portanto, a educação continuava sendo, um grande problema no início da década de 1950, apesar da política desenvolvimentista pregada por Vargas. Por outro lado, pode - se citar a criação de institutos e instituições de administração superior como a principal ação que impulsionou o projeto institucional do país.
Referências Bibliográficas
Bomeny, H. A educação no segundo governo Vargas. CPDOC/FGV. Centro de Pesquisa e