CURSO DE PSICOLOGIA
SÃO LUIS – MA
2018
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SÃO LUIS – MA
2018
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IDENTIFICAÇÃO DA ESTAGIÁRIA
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................07
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................08
3 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO..............................................................13
3.1 Estrutura Física...................................................................................................13
3.2 Fluxo de Atendimento ........................................................................................13
4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA ESTÁGIÁRIA.......................................14
PACIENTE 1..........................................................................................................15
4.1 Relato Cognitivo do Caso ..................................................................................15
4.1.1 Histórico do Caso ............................................................................................15
4.1.1.1 Dados da Identificação ...................................................................................15
4.1.1.2 Queixa Principal..............................................................................................16
4.1.1.3 História da Doença Atual ................................................................................16
4.1.1.4 História Psiquiátrica ........................................................................................17
4.1.1.5 História Pessoal e Social ................................................................................17
4.1.1.6 História Médica ...............................................................................................18
4.1.1.7 Verificação do Estado Mental .........................................................................18
4.1.1.8 Diagnóstico do DSM V....................................................................................18
4.1.2 Formulação do Caso .......................................................................................18
4.1.2.1 Precipitantes ...................................................................................................18
4.1.2.2 Visão Transversal dos Cognições e dos Comportamentos Atuais ................18
4.1.2.3 Visão Longitudinal das Cognições e dos Comportamentos ..........................19
4.1.2.4 Hipótese de Trabalho (Resumo de Conceituação).........................................19
4.1.3 Plano de Tratamento .......................................................................................20
4.1.3.1 Lista de Problemas .........................................................................................20
4.1.3.2 Lista de Objetivos ...........................................................................................20
4.1.3.3 Plano de Tratamento ......................................................................................20
4.1.4 Curso do Tratamento ......................................................................................21
4.1.4.1 Relação Terapêutica .......................................................................................21
4.1.4.2 Intervenções/Procedimentos ..........................................................................22
4.1.4.3 Obstáculos ......................................................................................................22
4.1.4.4 Resultados ......................................................................................................22
4.1.5 Síntese dos Atendimentos .............................................................................23
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1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
psiquiátricos, tendo em vista que uma serie de estudos controlados demonstram que
é um tratamento eficaz para quadros clínicos como a depressão e transtornos de
ansiedade, além de soma-se ao efeito dos psicofármacos no tratamento de
transtornos psiquiátricos graves, como a esquizofrenia e o transtornos bipolar
(WRIGHT, 2008).
Rangé (2001) contribui esclarecendo que a Psicoterapia Cognitivo-
Comportamental é uma prática de ajuda psicológica que se baseia em uma ciência e
uma filosofia do comportamento caracterizada por uma concepção naturalista e
determinista do comportamento humano, pela adesão a um empirismo e a uma
metodologia experimental como suporte do conhecimento e por uma atitude
pragmática quanto aos problemas psicológicos.
Em contribuição, Caballo (1996) destaca que desde seu surgimento, a Terapia
Cognitiva-Comportamental (TCC) evoluiu muito, e atualmente encontra-se como
uma das abordagens centrais em diversas áreas de atuação da Psicologia, tendo
conquistado sua aceitação e admiração pelas práticas e resultados que produz, e
pela singularidade de seu enfoque.
Conforme Beck et al. (1997a), nossos pensamentos agem diretamente na
forma como nos sentimos e agimos, sendo assim, uma das formas de melhorarmos
nosso estado de humor é controlarmos nossos pensamentos, no sentido de que
exerçam um efeito realista sobre a forma como nos sentimentos perante a nós
mesmos, ao mundo e a nosso futuro, denominada como tríade cognitiva.
Nesse sentido, evidencia que a forma como percebemos e avaliamos os
acontecimentos externos e internos a nós, ira determinar a forma como iremos sentir
e consequentemente agir perante esses acontecimentos. Observando e
descrevendo as emoções que sentimos, e fazendo uma conexão entre o que
sentimos, e o que previamente a esses sentimentos, pensamos, podemos buscar
fazer uma avaliação realística de nossos pensamentos, para que assim
confrontemos nossos pensamentos distorcidos e sentimentos desagradáveis
gratuitos, e os substituímos por pensamentos condizentes com a realidade.
Considerando a ampla aceitação da TCC no tratamento de diversos
transtornos mentais, Cordioli e Knapp (2008) apontam alguns fatores que
contribuíram para tal: uma visão mais abrangente das patologias mentais ao
considerar o valor dos pensamentos, das crenças disfuncionais e das aprendizagens
errôneas aos diversos modelos etiológicos, propondo, assim, abordagens de grande
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3 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
PACIENTE 1
4.1 Relato Cognitivo de Caso
4.1.1 Histórico do Caso
ambiente hospitalar, seu desejo é retornar ao curso de Psicologia, o qual cursou até
o quinto período, porém, por sua atual situação, precisou trancar.
1. Falecimento da mãe.
2. Sensação de perseguição.
3. Excessivos sintomas físicos de ansiedade.
4. Afastamento de familiares e amigos.
5. Ausência do pai.
6. Falta de concentração.
7. Preocupação com o futuro.
8. Falta de assertividade.
9. Isolamento.
10. Problemas com o atual peso.
11. Dependência financeira
4.1.4.2 Intervenções/Procedimentos
4.1.4.3 Obstáculos
Inicialmente tentava resistir, mas sempre aderia ao processo do tratamento.
4.1.4.4 Resultados
2ª sessão
Objetivo: Primeira sessão: discussão de hipótese diagnostica/crenças, Psicoeducação.
Conteúdo da sessão: Verificação de humor: depressão 14 e ansiedade 48; Psicoeducação
acerca dos sintomas depressivos e ansiosos, especialmente com a interpretação catastrófica
da falta de ar; Modelo cognitivo diante da atual situação financeira. Tarefa de casa:
Registro dos Pensamentos Disfuncionais e Respiração Diafragmática.
3ª sessão
Objetivo: Segunda sessão: Acolhimento frente a aproximação da data de finados
Conteúdo da sessão: Verificação de humor: depressão 18 e ansiedade 40; Identificação das
distorções cognitivas relacionadas ao luto; ajudar a paciente a reconhecer a perda. Tarefa
de casa: Respiração 1x por dia, RPD, Cartinha para mãe, Desafio da beleza.
4ª sessão
Objetivo: Resolução de problemas pendentes entre a paciente e as tarefas de casa.
Acolhimento frente a tristeza do dia de finados
Conteúdo da sessão: Verificação de humor: depressão 21 e ansiedade 39; realização de
todas as tarefas, Reforçamento acerca da aceitação de proposta de emprego; demonstrou
pela primeira vez preocupação e desejo de reconciliação com o pai. Tarefa de casa:
Caderno de gratidão e Projeto de vida.
5ª sessão
Objetivo: Investir em novos objetivos de vida e relações.
Conteúdo da sessão: Verificação de humor: depressão 18 e ansiedade 30; questionamento
frente ao novo trabalho, resolução de problemas, reorganização de atividades. Tarefas de
casa: Projeto de vida integral, diário do eu e Cartão de enfrentamento.
6ª sessão
Objetivo: Avaliar os atendimentos anteriores e preparar para alta.
Conteúdo da sessão: Verificação de Humor: depressão 14 e ansiedade 25; resolução de
problemas, projetos de vida, emprego novo, avaliação das escalas aplicadas. Tarefas de
casa: Cartão de enfrentamento, Modelo cognitivo.
4.1.6 Diagrama de Conceituação
NOME: Adriana de Cássia Brito Costa. DATA: 15 / novembro / 2018.
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CRENÇAS CENTRAIS
CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS
ESTRATÉGIAS COMPENSATÓRIAS
Evita as pessoas para não falar sobre sua perda.
PACIENTE 2
4.2 Relato Cognitivo de Caso
4.2.1 Histórico do Caso
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brincava com ela, enquanto a mãe estava fora. Gerando, desconforto por parte da
avó, que desde de pequena sempre teve mais ligação com sua irmã caçula e deixou
sempre claro sua preferência.
A perda do avô, foi o seu maior golpe, a partir daí a paciente desconfigurou
todos os âmbitos de sua vida. Apresentando problemas de saúde, resultando em
várias internações hospitalares, devido, a tratamentos de Pneumonia, crises de
Asma e Hanseníase. Juntamente, com serviços psicoterápicos, com intuito de
amparar as demandas da adolescente e de sua mãe.
Nessa perspectiva, a insegurança e a desvalorização da autoimagem,
tornaram seu guia, estabelecendo conforto no isolamento e afastamento das
relações pessoais. Exercendo um papel ativo, a união fortalecida entre humor triste
grave e sintomas de ansiedade, que só vieram a acrescentar o seu repertório de
desamparo e desvalor.
1. Isolamento;
2. Provocar vômitos;
3. Evitar se alimentar;
4. Retraimento social;
5. Passar muito tempo no quarto.
1. Diminuir autocrítica;
2. Ensinar ferramentas cognitivas, registro de pensamentos e modelo
cognitivo, etc.
3. Reduzir indução de vômitos;
4. Diminuir tempo no quarto;
5. Conscientização acerca de uma alimentação saudável.
4.2.4.2 Intervenções/Procedimentos
4.2.4.3 Obstáculos
4.2.4.4 Resultados
1ª sessão
Objetivos: Avaliação inicial.
Conteúdo da sessão: Estabelecimento de vínculo, anamnese, acolhimento de queixas.
2ª sessão
Objetivos: Continuação da avaliação inicial.
Conteúdo da sessão: Continuidade na anamnese, conversa com a mãe separadamente,
acolhimento de demandas da mãe, adquirir confiança da paciente, estabelecimento de
metas.
3ª sessão
Objetivos: Primeira sessão: levantamento de hipótese diagnosticas/crenças, Psicoeducação
acerca de provocar vômitos.
Conteúdo da sessão: Verificação de humor: depressão 40 e ansiedade 21; Pauta: atividade
do Baralho das Emoções; Aplicação de escalas de Beck; vinculo estabelecido.
4ª sessão
Objetivos: Psicoeducação sobre depressão.
Conteúdo da sessão: Tristeza acerca de situação na recepção, paciente chorou bastante, não
aderiu as atividades da sessão. Tarefas de casa: Técnica de Respiração e RPD.
CRENÇAS CENTRAIS
“Eu sou um lixo.”
“Não sou digna de ser amada.”
“Sou inadequada.”
“Estou cansada de lutar.”
“No meu quarto estou segura.”
CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS
ESTRATÉGIAS COMPENSATÓRIAS
Esquiva-se e evita falar em público. Desconta tudo na comida.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BARLETTA, Janaína Bianca, DELABRITA, Zenith Nara Costa; FONSECA, Ana Lúcia
Barreto da. Conhecimento, habilidades e atitudes em TCC: percepção de
terapeutas iniciantes. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, Rio de Janeiro, v.
7, n.1, p.21-29, jun. 2011. Disponível em: <http:// pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1808-56872011000100005&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em:
02 junho 2018.
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BECK, Aaron T... [et al.]. Terapia Cognitiva da Depressão. Trad. Sandra Costa.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1997a.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/legislacao_federal_humanizacao_2011.pd
f> Acesso em 01 mai. 2014.
ANEXOS