Nome: ___________________________________________________ Nº_____

Ano: 6º ____ Bimestre: _____ Data: ____/____/2019

Disciplina Professora Avaliação Valor NOTA

Bimestral
L. Port. Tatiana 10,0 pontos

(Objetivo das questões 1, 2 e 3 - a) Possivelmente não iremos à festa. Lá,

Demonstrar que não há uma maneira correta todos os convidados são patricinhas e
ou incorreta de falar e que os diferentes mauricinhos!
usos da língua são chamados de variação ______________________________________________
linguística.)
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b) Nossa! Como meu pai é careta! Não
1. (FGV - 2017 - Adaptado)Em São Paulo diz-
permitiu que eu assistisse àquele filme.
se "bexigas", enquanto no Rio de Janeiro diz-
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se "balões".
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Essa diferença é um exemplo de:
c) Os namoros resultantes da modernidade
baseiam-se somente no ficar.
a) linguagem coloquial.
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b) gíria.
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c) regionalismo.
d) E aí mano? Estás a fim de encontrar com
d) linguagem formal.
uma mina hoje? A parada vai bombar!
e) jargão.
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______________________________________________
2. Tendo em vista que “as gírias” compõem o
e) Aquela aula de matemática foi péssima,
quadro de variantes linguísticas ligadas ao
não saquei nada daquilo que o professor
aspecto sociocultural, analise os excertos a
falou.
seguir, indicando o significado de cada termo
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destacado de acordo com o contexto:
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3. Analise a tirinha a seguir.

Assinale o trecho do diálogo que apresenta um registro informal, ou coloquial, da linguagem.

a) “Tá legal, espertinho! Onde é que você esteve?!”

b) “E lembre-se: se você disser uma mentira, os seus chifres cairão!”
c) “Estou atrasado porque ajudei uma velhinha a atravessar a rua...”
d) “...e ela me deu um anel mágico que me levou a um tesouro”
e) “mas bandidos o roubaram e os persegui até a Etiópia, onde um dragão...”

(Objetivo da questão 4 – Reconhecer os diferentes tipos de linguagem que se pode utilizar

para compor um texto e as características próprias a cada tipo.)

4. Abaixo são apresentados três textos e você deverá identificar que tipo de linguagem cada
texto utiliza (verbal, não verbal, ou mista).

a) ___________________________ b) __________________________ c) _______________________

(Objetivo das questões 5, 6, 7 e 8 - Mas as pernas que roçavam em plumas

Compreender o que é um texto narrativo e
as características intrínsecas ao tipo.)
Texto para as questões 5, 6 e 7.
Um desejo e dois irmãos
Dois príncipes, um louro, e um moreno.
Irmãos, mas os olhos de um azuis, e os do
outro verdes. E tão diferentes nos gostos e
nos sorrisos, que ninguém os diria filhos do
mesmo pai, rei que igualmente os amava.
Uma coisa, porém, tinham em comum:
cada um deles queria ser o outro. Nos jogos,
nas poses, diante do espelho, tudo o que um
queria era aquilo que o outro tinha. E de alma
sempre cravada nesse desejo insatisfeito,
esqueciam-se de olhar para si, de serem
felizes.
Sofria o pai com o sofrimento dos filhos.
Querendo ajudá-los, pensou um dia que
melhor seria dividir o reino, para que não
viessem a lutar depois da sua morte. De tudo
o que tinha, deu o céu para o seu filho louro,
que governasse junto ao sol brilhante como
seus cabelos. E entregou-lhe pelas rédeas um
cavalo alado. Ao moreno coube o verde do
mar, reflexo de seus olhos. E um cavalo-
marinho.
O primeiro filho montou na garupa lisa,
entre as asas brancas. O segundo filho,
firmou-se nas costas ásperas do hipocampo.
A cada um seu reino.
esporeavam o cavalo para baixo, em direção
às cristas das ondas. E os joelhos que
apertavam os flancos molhados ordenavam
que subisse, junto à tona.
Do ar, o príncipe das nuvens olhou através
do seu reflexo, procurando a figura do irmão
nas profundezas.
Da água, o jovem senhor das vagas
quebrou com seu olhar a lâmina da superfície
procurando a silhueta do irmão.
O de cima sentiu calor, e desejou ter o mar
para si, certo de que nada o faria mais feliz
do que mergulhar no seu frescor.
O de baixo sentiu frio, e quis possuir o céu,
certo de que nada o faria mais feliz do que
voar na sua mornança.
Então emergiu o focinho do cavalo-
marinho e molharam-se as patas do cavalo
alado.
Soprando entre as mãos em concha, os
dois irmãos lançaram seu desafio. Alinharam-
se os cavalos na beira da areia e partiriam
para a linha do horizonte. Quem chegasse
primeiro ficaria com o reino do outro.
- A corrida será longa – pensou o primeiro.
E fez uma carruagem de nuvens que atrelou
ao seu cavalo.
- Demoraremos a chegar – pensou o
segundo. E prendeu com algas uma
carruagem de espumas nas costas do
hipocampo.
 Partiram juntos. Silêncio na água. No ar,
relinchos e voltear de plumas. Longe, a linha
de chegada dividindo os dois reinos.
Os raios do sol passaram pela carruagem
de nuvens e desciam até a carruagem de
espumas. Durante todo o dia acompanharam
a corrida. Depois brilhou a lua, a leve sombra
de um cobriu o outro de noite mais profunda.
E quando o sol outra vez trouxe sua luz,
surpreendeu-se de ver o cavalo alado
exatamente acima do cavalo-marinho. Tão
acima como se, desde a partida, não
tivessem saído do lugar.
Galopava o tempo, veloz como os irmãos.
Mas a linha do horizonte continuava
igualmente distante. O sol chegava até ela. A
lua chegava até ela. Até os albatrozes
pareciam alcançá-la no seu voo. Só os dois
irmãos não conseguiam se aproximar.
De tanto correr já se esgarçavam as
nuvens da carruagem alada, e a espuma da
carruagem marinha desfazia-se em ondas.
Mas os dois irmãos não desistiram, porque
nessa segunda coisa também eram iguais, no
desejo de vencer.
Até que a linha do horizonte teve pena. E
devagar, sem deixar-se perceber, foi
chegando perto.
A linha chegou perto, chegou perto.
Baixou seu voo o cavalo alado, quase
tocando o reflexo. Aflorou o cavalo-marinho
entre as marolas. As plumas, espumas se
tocaram. Céu e mar cada vez mais próximos
confundiram seus azuis, igualaram suas
transparências. E as asas brancas do cavalo
alado, pesadas de sal, entregaram-se à água,
a crina branca roçando já o pescoço do
hipocampo. Desfez-se a carruagem de
nuvens na crista da última onda. Onda que
inchou, rolou, envolvendo os irmãos num
mesmo abraço, jogando um corpo contra o
outro, juntando para sempre aquilo que era
tão separado.
Desliza a onda sobre a areia, depositando
o vencedor. Na branca praia do horizonte,
onde tudo se encontra, avança agora um
único príncipe, dono do céu e do mar. De
olhos e cabelos castanhos, feliz enfim.
Fonte: COLASANTI, Marina. Um desejo e dois irmãos. In: Doze
reis e a moça do labirinto do vento. Rio de Janeiro: Global,
1999. p. 50-51.
Vocabulário:
Flancos: cada um dos lados do corpo, dos quadris aos
ombros.
Hipocampo: cavalo-marinho.
Mornança: sensação de morno; lentidão.
5. A finalidade principal desse texto é:
a) informar
b) emocionar
c) assustar
d) ensinar
e) argumentar
6. Observando a sequência de fatos do texto,
é CORRETO dizer que:
a) a onda uniu os irmãos, ela os envolveu,
depositou o vencedor na praia e deslizou
sobre a areia
b) a onda deslizou sobre a areia, uniu os
irmãos, os envolveu e depositou o vencedor
na praia
c) a onda envolveu os irmãos, deslizou sobre
a praia, depositou o vencedor sobre a areia e
os uniu
d) a onda envolveu os dois irmãos, os uniu,
deslizou sobre a praia e depositou o vencedor
na areia
e) a onda uniu os dois irmãos, depositou o
vencedor na areia, deslizou na praia e os
envolveu
7. Analise cuidadosamente as afirmações a
seguir e assinale SOMENTE aquelas que NÃO
descrevem os elementos presentes no texto.
a) O texto pode ser descrito como uma
narrativa real, pois contém apenas elementos
existentes no nosso dia a dia.
b) O desfecho narrativo não tem uma solução
para o conflito, pois os irmãos morrem no
final do texto.
c) Esse texto não apresenta personagens
antagonistas, pois o conflito narrativo é
criado pela rivalidade existente entre os
irmãos.
d) Essa narrativa não apresenta descrição
dos elementos como época e espaço ao longo
da situação inicial.
e) Os protagonistas da narrativa são dois
irmãos, sendo que um é loiro de olhos verdes
e o outro é moreno de olhos azuis.
8. Indique o tipo de narrador dos textos a
seguir:
a) Alguns homens aparecem na porta do
restaurante com suas esposas.
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b) No meio do caminho resolvi parar, sentia-
me mal, provavelmente por causa do peixe
que comi no almoço.
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c) O menino foi abrindo o caminho com um
pedaço de ferro.
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d) Quando cheguei dei de cara com minha
mãe na sala.
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(Objetivo das questões 9, 10 e 11 -
Demonstrar que a carta é um gênero textual
com estrutura própria e função social.)
9. Há vários tipos de carta, mas as mais
habituais são:
a) Pessoal e comercial.
b) Pessoal e apresentação.
c) Pessoal e cortesia.
d) Pessoal e reclamação.
e) Pessoal e leitor.
10. Quando falamos de carta, logo pensamos
em uma estrutura. Qual é ela?
a) Cabeçalho, saudação, corpo, despedida
saudação.
b) Cabeçalho, pós-escrito, corpo, despedida
saudação.
c) Cabeçalho, saudação, corpo, despedida
assinatura.
d) Cabeçalho, saudação, corpo, despedida
data.
e) Cabeçalho, corpo, saudação, despedida
comentários.
11. Analise cuidadosamente a imagem abaixo
e assinale a alternativa que a descreve
CORRETAMENTE:
a) A imagem representa a frente de um
envelope, pois é desse lado que devem ser
escritas as informações sobre o remetente da
carta.
b) O lado que consta na imagem é o verso do
envelope, já que é nessa área onde
escrevem-se as informações sobre o
destinatário da carta, como também o selo.
c) O lado que aparece na imagem é o verso
do envelope, já que é nessa área onde devem
ser colocadas as informações sobre o
destinatário de uma carta.
d) A imagem traz a frente de um envelope,
pois nessa parte devem constar as
informações do destinatário, que são
importantes para o carteiro.
(Objetivo das questões 12, 13, 14 e 15 -
Perceber como os sinais de pontuação
são importantes para a compreensão do
texto, representando a entonação da
voz que o falante emprega e indicando
as suas funções e os tipos de frase que
existem.)
12. Que tipo de frase é: - "Como se chama o
teu gato?"
a) Frase exclamativa.
b) Frase interrogativa.
c) Frase imperativa.
e d) Frase declarativa.
e 13. Marque a alternativa que apresenta frase
exclamativa:
e a) Os casais saíram para jantar?
b) Bons ventos o levem!
e c) O cliente pagou o copo de suco?
d) Maria depositou dinheiro em sua conta
e bancária.
Para as questões 14 e 15, leia o texto
abaixo:
O Eco
Pai e filho caminhavam por uma
montanha. De repente o menino cai e grita:
“Aaaaaaiii!!!”
Para a sua surpresa, escuta a voz repetir-
se, em algum lugar da montanha:
“Aaaaaaiii!!!”.