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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA

Portal Educação

CURSO DE
GEOPROCESSAMENTO

Aluno:

EaD - Educação a Distância Portal Educação

AN02FREV001/REV 4.0

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CURSO DE
GEOPROCESSAMENTO

MÓDULO VI

Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.

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MÓDULO IV

14 DADOS ALFANUMÉRICOS

14.1 ÓRGÃOS PRINCIPAIS

14.2 PREFEITURAS

O termo surgiu na Roma Antiga para designar uma vila governada por um
prefeito, em oposição aos municípios ou colônias, que gozavam de mais direitos.
Prefeituras possuem um processo próprio de organização dos dados
alfanuméricos. Algumas prefeituras possuem um setor para o processamento
desses dados, como exemplo a PRODABEL na cidade de Belo Horizonte no estado
de Minas Gerais (CÂMARA, 2012).

14.3 CONCESSIONÁRIAS

As fontes de dados mais usadas para pesquisas são as concessionárias de


água, esgoto, lixo, energia e telefonia. São empresas que possuem banco de dados
alfanuméricos atualizados por questão comercial e por isso as concessionárias
podem ter mais dados que as prefeituras. Com isso, pesquisas em concessionárias
ajudam a suprir a ausência e falha de dados alfanuméricos em projetos (CÂMARA,
2012).

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14.4 DADOS DEMOGRÁFICOS

Demografia é uma ciência, relacionada à geografia, voltada para o estudo da


população. A demografia utiliza a estatística para organizar e analisar os diferentes
aspectos de uma população. Essa ciência tem como objetivo analisar os seguintes
dados populacionais: crescimento demográfico, emigração, taxa de natalidade, taxa
de mortalidade, expectativa de vida, distribuição populacional por áreas, faixas de
idade, entre outros. Os dados demográficos são dados alfanuméricos e possuem
aplicações práticas importantes para fins de planejamento como de projeção de
números de crianças em idade escolar ou trabalhadores em idade de aposentar-se,
de diagnóstico (níveis da mortalidade infantil, materna, etc.), de avaliação de
programas e estudos socioeconômicos em geral (desemprego, pobreza, moradia,
etc.). Os dados demográficos normalmente podem ser classificados como estatística
de estoque ou de fluxo como mostrados na tabela abaixo. A primeira coluna é
referente às características estáticas de uma população em qualquer momento
específico e a segunda representa à dinâmica populacional, ou seja, os eventos que
transformam estas características como nascimentos, óbitos, migração e mobilidade
em categorias socioeconômicas (HAKKERT, 1996).

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TABELA 4: ESTATÍSTICA DE ESTOQUE OU DE FLUXO

FONTE: Hakkert (1996).

O censo ou recenseamento demográfico é um estudo estatístico referente a


uma população que possibilita a aquisição de várias informações, tais como o
número de habitantes, o número de homens, mulheres, crianças e idosos, onde e
como vivem as pessoas, profissão, etc. As informações censitárias, cujo
levantamento é normalmente considerado essencial, são compostas de acordo com
Hakkert (1996):

 Nome e sobrenome;
 Idade e sexo;
 Relação de parentesco com o chefe do domicílio ou da família;
 Estado civil;
 Ocupação e demais características econômicas;
 Alfabetização e outras características educacionais;

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 Lugar de nascimento e/ou nacionalidade;
 Residência atual.

Parte dos resultados publicados de um censo pode ser obtida com base em
amostras, devido aos seguintes motivos de acordo com Hakkert (1996).

 Para agilizar a publicação de alguns resultados dentro de um tempo


razoável;
 Utilização de amostragem já na fase de coleta de dados para evitar que
a população tenha que responder questionários muito longos;
 Realizar uma avalição de qualidade das informações de campo por
meio de um levantamento amostral.

Outro meio de guardar dados alfanuméricos é pelo registro civil, que registra
as ocorrências de eventos que modificam o tamanho ou a composição da população
durante certo período de tempo. As ocorrências mais importantes que causam essas
modificações são óbitos, nascimentos, casamentos, divórcios, adoções, legitimações
e mudanças de residência (HAKKERT, 1996).
As informações demográficas são essenciais para os processos realizados
no processamento das informações cartográficas, pois existe uma relação das
informações espaciais sobre os fenômenos com as informações sobre a população.
No Brasil o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística é o órgão
competente e responsável pelos dados cartográficos e demográficos do país. É o
IBGE responsável por reproduzir informações, por meio do censo e outras pesquisas
de campo, que serão adicionadas em diferentes níveis, como censitário, distrito
município e estado (CÂMARA, 2012).

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15 VISTORIAS DOS DADOS ALFANUMÉRICOS

Nessa seção vamos mostrar o tratamento realizado nos dados


alfanuméricos juntamente com os dados geográficos, pois são usados com suas
relações no geoprocessamento.
No início de todo processamento desses dados geográficos e alfanuméricos,
o recebimento e cadastramento às vezes são processos longos e trabalhosos
demais, pois requer atenção durante todo o processo de registro dos dados. Esses
registros devem ser feitos de forma correta para serem tratados dentro de um
sistema de informação geográfica – SIG.

FIGURA 76: RECEBIMENTO E CADASTRAMENTO DE DADOS ALFANUMÉRICOS


E GEOGRÁFICOS

FONTE: Tecnomapa (2012).

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FIGURA 77: RECEBIMENTO DE DADOS

FONTE: Tecnomapa (2012).

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FIGURA 78: CADASTRO DE DADOS ALFANUMÉRICOS

FONTE: Tecnomapa (2012).

FIGURA 79: CADASTRO DE DADOS GEOGRÁFICOS

FONTE: Tecnomapa (2012).

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FIGURA 80: DADOS ALFANUMÉRICOS E GEOGRÁFICOS DENTRO DE UM SIG

FONTE: Sipase (2010).

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16 GERAÇÃO DE DADOS DIGITAIS PARA SIG

16.1 DIGITALIZAÇÃO

Digitalização é o processo em que os dados são transferidos para um


computador por meio de interfaces e programas especialmente desenvolvidos para
este fim. A digitalização não é um processo de obtenção de bases cartográficas e
sim a conversão de dados analógicos em dados digitais (CÂMARA, 2012),
(QUEIROZ 1993).
Muitas vezes, empresas que possuem mapas cartográficos e informações
obtidas por meio de levantamentos topográficos, querem utilizar todo esse
armazenamento de forma digital e integrado em um SIG. As empresas valorizam
mapas cartográficos produzidos por órgãos governamentais, como exército,
marinha, aeronáutica e IBGE, pois esses mapas possuem curvas de nível que serve
como base para estudos de localização de áreas de reserva obrigatória ou não e de
estradas. Por isso empresas usam os SIGs, pois essas ferramentas possuem essas
informações que ajudam nos projetos (QUEIROZ 1993).
Os dados são inseridos nos SIGs pela digitalização manual ou varredura por
scanners. Os scanners fazem as varreduras dos dados e os transformam em
formato digital. Há dois modos como o computador armazena e trata as informações
espaciais: o modo vetorial e o modo "raster" ou matricial (QUEIROZ 1993).
A partir do momento que os mapas são digitalizados erros como distorções
podem ser resolvidos se no SIG, que essa digitalização estiver armazenada, conter
capacidade de ajustamento ou “rubber sheenting” (QUEIROZ 1993).
Na próxima figura pode ser analisado o processo de varredura e integração
dentro um sistema de informação geográfica – SIG. E com essa análise as
empresas e usuários de SIGs podem ter uma visão de como é feita a varredura e
como os dados são tratados.

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FIGURA 81: VARREDURA E INTEGRAÇÃO DENTRO DE UM SIG

FONTE: Queiroz (1993).

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A digitação vetorial é o processo que consiste em transportar para um
computador os dados representados em mapa de linhas, com utilização de mesas
digitalizadoras e programas computacionais capazes de efetuarem este processo.
As mesas digitalizadoras são periféricos eletrônicos compostos de uma
malha metálica com um cursor. Esse processo não é automático, por isso o cursor
deve ser operado por alguém (CÂMARA, 2012) (SANTOS et.al, 2012) (ASPIAZU
et.al 2012).
Para inicializar a captação fotogramétrica e edição dos arquivos gráficos se
faz necessária à criação de uma tabela que possui as informações sobre níveis e
códigos de objetos que serão utilizados em um determinado projeto, esses dados
servirão de consulta. A mesa digitalizadora cria a correlação entre as coordenadas
dela com as coordenadas apresentadas no mapa a ser digitalizado. A digitalização
acontece com a leitura das coordenadas envidadas da mesa para o computador. As
correções que devem ser feitas ocorrem após a plotagem do mapa digital (CÂMARA,
2012) (SANTOS et.al, 2012) (ASPIAZU et.al 2012).

FIGURA 82: ELEMENTOS DA ESTRUTURA VETORIAL NO SOFTWARE SPRING

FONTE: INPE (2012).

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Abaixo será mostrada a manipulação de mapas vetoriais utilizando o sistema
SPRING Básico, um sistema de processamento de informações georreferenciadas.
As próximas figuras demonstram as vistorias e tratamentos realizados nos dados
digitais dentro de um SIG. O que demonstra a importância do tratamento dos dados
digitalizados dentro de um SIG para a geração de alta qualidade dos resultados
dentro de um projeto.

FIGURA 83: REPRESENTAÇÃO VETORIAL NO SPRING

FONTE: INPE (2012).

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FIGURA 84: REPRESENTAÇÃO VETORIAL NO SPRING

FONTE: INPE (2012).

FIGURA 85: REPRESENTAÇÃO VETORIAL NO SPRING

FONTE: INPE (2012).

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FIGURA 86: REPRESENTAÇÃO VETORIAL NO SPRING

FONTE: INPE (2012).

FIGURA 87: REPRESENTAÇÃO VETORIAL NO SPRING

FONTE: INPE (2012).

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FIGURA 88: REPRESENTAÇÃO VETORIAL NO SPRING

FONTE: INPE (2012).

A formatação das linhas ocorre por meio de processos que ajustam as


pontas, que nomeiam as áreas e associam atributo a essas áreas.

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FIGURA 89: EDIÇÃO VETORIAL DE LINHAS DE UM MAPA TEMÁTICO NO
SPRING

FONTE: INPE (2012).

FIGURA 90: EDIÇÃO VETORIAL DE LINHAS DE UM MAPA TEMÁTICO NO


SPRING

FONTE: INPE (2012).

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Ainda dentro da edição vetorial de linhas, podem-se criar espaçamentos
iguais entre os pontos do arco e espaçamentos definidos a cada clique do mouse
sobre as linhas.

FIGURA 91: EDIÇÃO VETORIAL DE LINHAS DE UM MAPA TEMÁTICO NO


SPRING

FONTE: INPE (2012).

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FIGURA 92: EDIÇÃO VETORIAL DE LINHAS DE UM MAPA TEMÁTICO NO
SPRING

FONTE: INPE (2012).

A topologia usada no SPRING pode ser manual ou automática. A automática


se mostra mais fácil que a manual e mais confiável. A topologia automática é
ilustrada na próxima figura.

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FIGURA 93: TOPOLOGIA AUTOMÁTICA DE UM MAPA TEMÁTICO NO SPRING

FONTE: INPE (2012).

Na edição de linhas, podem-se criar linhas, adicionar pontos, mover pontos,


quebrar linhas, juntar linhas, eliminar linhas, eliminar pontos, limpar áreas, conectar
linhas, mover arcos e mover áreas.
Nas próximas figuras são mostrados exemplos de como limpar uma área,
como mover áreas e como mover arcos.

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FIGURA 94: LIMPEZA DE ÁREAS POR RECORTES DOS ARCOS INTERNOS NO
SPRING

FONTE: INPE (2012).

FIGURA 95: MOVIMENTAÇÃO DE ARCOS. TRANSLAÇÃO EM X/Y DE UM ARCO,


MANTENDO A FORMA NO SPRING

FONTE: INPE (2012).

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FIGURA 96: MOVIMENTAÇÃO DE ÁREAS NO SPRING

FONTE: INPE (2012).

FIGURA 97: CONVERSÃO VETOR – VARREDURA NO SPRING

FONTE: INPE (2012).

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Na digitalização raster (matricial) as informações analógicas de um mapa
são convertidas em informações digitais, no caso em pixels que compõem a matriz
bidimensional. O scanner (periférico que captura as informações) realiza conversão
de forma automática, para a obtenção de imagens sob a forma raster (pixel)
(CÂMARA, 2012).
Abaixo são mostradas as edições matriciais no sistema de processamento
de informações georreferenciadas, SPRING Básico.
Na figura um polígono é selecionado e editado.

FIGURA 98: EDIÇÃO MATRICIAL. EDIÇÃO DE ÁREA NO SPRING

FONTE: INPE (2012).

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FIGURA 99: EDIÇÃO MATRICIAL. EDIÇÃO DE ÁREA NO SPRING

FONTE: INPE (2012).

Na Figura 99 é mostrada a área selecionada para ser pintada. E na figura


100 um polígono é selecionado e excluído.

FIGURA 100: EDIÇÃO MATRICIAL. EDIÇÃO DE ÁREA NO SPRING

FONTE: INPE (2012).

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16.2 FOTOGRAMETRIA

A Fotogrametria é a ciência e tecnologia que reconstrói o espaço


tridimensional, a partir de imagens bidimensionais. A fotogrametria representa a
criação do espaço-objeto (espaço tridimensional), utilizando o espaço-imagem
(conjunto de imagens bidimensionais). O sistema bidimensional usado é o da própria
câmara com as coordenadas preestabelecidas. O sistema tridimensional é o sistema
de coordenadas que formam o terreno que serão obtidas imagens. Essas
coordenadas podem ser geodésicas (latitude, longitude, altura e altitude) ou
cartesianas (X,Y,Z). Depois de estabelecidos os dois sistemas, um conjunto de
pontos de controle do espaço-objeto são escolhidos e alocados no espaço-imagem,
para formar os dados de entrada para mapear um sistema no outro (COELHO,
BRIT0 2007).
O processamento digital de imagens é utilizado na fotogrametria com o
intuito de melhorar a qualidade de visualização, restaurando ou corrigindo
distorções. E com o intuito de reconhecer padrões nas imagens e identificar feições
(ALVES, 2012).
A fotogrametria pode ser dividida em a fotogrametria métrica, que envolve
trabalho quantitativo, como a determinação da posição de pontos do terreno,
determinação de distâncias, de diferenças de nível, áreas, volumes, entre outros e a
fotogrametria interpretativa ou fotointerpretação, em que as imagens são analisadas
qualitativamente, com vista à identificação de objetos (FONTE, 2008) (CÂMARA,
2012).
A fotogrametria métrica é normalmente dividida em fotogrametria terrestre e
fotogrametria aérea. Na Fotogrametria terrestre as fotografias são tiradas de pontos
fixos de coordenadas conhecidas, já fotogrametria aérea as fotografias são tiradas
utilizando avião, balão ou satélite (FONTE, 2008) (CÂMARA, 2012).

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FIGURA 101: FOTOS TIRADAS DE UM AVIÃO

FONTE: SSR (2012).

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FIGURA 102: FOTOS TIRADAS DE UM AVIÃO

FONTE: Engeográfica (2012).

As aplicações da fotogrametria são de acordo com SSR (2012):

 Produção de cartas topográficas;


 Projeto, locação e manutenção de estradas;
 Projetos de gasodutos;

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 Projetos ambientais;
 Linhas de transmissão;
 Mineração;
 Arqueologia;
 Geologia;
 Planejamento e cadastro urbano;
 Cadastro rural.

Os produtos fotogramétricos mais conhecidos de acordo com SSR (2012)


são:

 Ortofotos;
 Ortofotomosaicos e ortofotocartas;
 Cartas planimétricas;
 Cartas topográficas;
 Mapas temáticos;
 Modelo digital de superfície (MDS) e de terreno (MDT).

A obtenção de um mapa a partir de fotografias requer sobreposição das


fotos tiradas. Com a utilização dos procedimentos da fotogramétrica, pode-se obter
uma réplica tridimensional do terreno em uma determinada escala, o que permite
determinar a posição planimétrica e altimétrica de pontos do terreno, para obtenção
de uma informação específica (FONTE, 2008).

Para realizar o levantamento fotogramétrico é necessário fazer o


planeamento da aquisição das fotografias. Para a execução de mapas topográficos
ou de ortofotomapas utilizam-se normalmente fotografias verticais, em que o eixo da
câmara é colocado verticalmente (FONTE, 2008).
As fotografias são tiradas sucessivamente, de modo que a cada duas
fotografias adjacentes cubram uma área. Esta área é chamada sobreposição, sendo
normalmente 60% da área coberta por uma fotografia. A sobreposição lateral
acontece quando as fotos são retiradas no sentido contrário do primeiro conjunto de
fotos, se estiver sendo usado um avião, é no caminho de volta no percurso do avião,
que essa sobreposição lateral acontece (FONTE, 2008).

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A sobreposição e sobreposição lateral estão ilustradas na próxima figura.

FIGURA 103: SOBREPOSIÇÃO E SOBREPOSIÇÃO LATERAL

FONTE: Fonte (2008).

A escala de uma fotografia aérea depende da distância focal f da câmara


utilizada e da altura de voo H (FONTE, 2008).

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FIGURA 104: ESCALA

FONTE: Fonte (2008).

De acordo com Figura 104 e com os triângulos [AOB] e [B’OA’ ]:

Se for colocado 1/E a escala da fotografia, que é a razão entre a distância


entre dois pontos na fotografia tirada e a distância entre os mesmos dois pontos no
terreno (se este for horizontal), pode-se dizer que a escala da fotografia é a razão
entre a distância focal da câmara e a altura de voo, então pode ser formada a
seguinte equação mostrada abaixo (FONTE, 2008).

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As escalas serão uniformes se o terreno a ser sobrevoado for basicamente
plano e horizontal. Mas se a variação do relevo existir deve ser tratada, onde a
escala média da fotografia é obtida por meio da equação seguinte (FONTE, 2008).

16.3 SENSORIAMENTO REMOTO

Sensoriamento Remoto é a ciência que estuda a obtenção de imagens da


superfície terrestre, utilizando a detecção e medição quantitativa das respostas das
interações da radiação eletromagnética com os materiais terrestres (ALMEIA, 2012).

“Sensoriamento remoto é uma técnica de obtenção de imagens dos objetos


da superfície terrestre sem que haja um contato físico de qualquer espécie
entre o sensor e o objeto” (ALMEIA, 2012, p.3).

Os sensores estão a uma distância remota do objeto, com isso se


estabelece a base para definir o sensoriamento remoto em uma concepção um
pouco mais científica, seguindo os conceitos abaixo de acordo com Almeida (2012).

 Exigência: ausência de matéria no espaço entre o objeto e o sensor;

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 Consequência: a informação do objeto é possível de ser transportada
pelo espaço vazio;
 Processo: o elo de comunicação entre o objeto e o sensor é a radiação
eletromagnética, a única forma de energia capaz de se transportar pelo espaço.

O objeto a ser imageado é registrado pelo sensor por meio de medições da


radiação eletromagnética (REM) como a luz solar refletida da superfície de qualquer
objeto. A radiação eletromagnética, que é uma forma de onda e uma forma de
energia (dualidade), se propaga pelo espaço vazio, ou seja, no vácuo na velocidade
da luz. Nas análises realizadas em imagens de sensoriamento remoto a coexistência
da radiação eletromagnética na forma de onda e na forma de energia é considerada
para a explicação de tudo que é observado nas imagens com referência às
características dos objetos. A dualidade (onda e energia) do comportamento da
radiação eletromagnética é formulada pelos conceitos ondulatório (onda) e
corpuscular (energia) (ALMEIA, 2012).
No modelo ondulatório, radiação eletromagnética é explicada como uma
forma de onda senoidal e harmônica. Maxwell em seus experimentos afirma que
uma partícula carregada eletricamente gera um campo elétrico ao redor de si
mesmo e o movimento dessa partícula cria um campo magnético. Os campos
elétrico e magnético atuam vibrando ortogonalmente entre si e possuem as mesmas
amplitudes. O campo vibra porque a partícula vibra. Caso essa partícula acelere as
perturbações entre os dois campos, propagam-se no vácuo em uma direção
ortogonal à direção dos campos elétricos e magnéticos. A figura abaixo demonstra
os dois campos e seus comportamentos de acordo com as partículas (ALMEIA,
2012).

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FIGURA 105: CAMPO ELÉTRICO E CAMPO MAGNÉTICO. DIREÇÃO DE
PROPAGAÇÃO DA RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA NA FORMA DE UMA ONDA,
EM FUNÇÃO DAS OSCILAÇÕES ORTOGONAIS DOS CAMPOS MAGNÉTICO (M)
E ELÉTRICO (E)

FONTE: Almeida (2012).

As perturbações que acontecem nos campos elétrico (E) e magnético (M)


são chamadas de ondas eletromagnéticas. O comprimento da radiação
eletromagnética depende de quanto tempo à partícula é acelerada e a frequência ν
da radiação depende da frequência de vibração da partícula (ALMEIA, 2012).
Segundo a fonte da onda eletromagnética, os sensores podem ser passivos
os quais utilizam a radiação eletromagnética natural ou emitida a partir da superfície
terrestre, ou os sensores podem ser ativos, que utilizam radiação eletromagnética
artificial, produzida por radares instalados nos próprios satélites. A grande vantagem
dos sensores ativos é que as ondas produzidas pelos radares atravessam as
nuvens, podendo ser operados sob qualquer condição atmosférica (FIGUEIREDO,
2005).

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FIGURA 106: SISTEMA SENSOR

FONTE: Figueiredo (2005).

FIGURA 107: PROCESSOS DE VARREDURA E DETECÇÃO

FONTE: Figueiredo (2005).

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A distância entre dois pontos semelhantes é usada para definir o
comprimento de onda e o número de ondas que passa por um ponto do espaço em
um determinado intervalo de tempo é usado para definir a frequência da radiação
eletromagnética (MORAES, 2012).

FIGURA 108: COMPRIMENTO DE ONDA

FONTE: Moraes (2012).

A velocidade de propagação das ondas eletromagnéticas é diretamente


proporcional à sua frequência e comprimento de onda, então pode definir de acordo
com Moraes (2012) a próxima equação:

c = velocidade da luz (m/s)


f = frequência (ciclo/s ou Hz)
λ = comprimento de onda (m)

A quantidade de energia (Q) emitida, transferida ou recebida, na forma de


energia eletromagnética, está associada a cada comprimento de onda ou frequência
e é representada, de acordo com Moraes (2012), pela equação abaixo:

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h = constante de Planck (6,625 10 -34 joule segundo (J.s))
Joule (J) = a unidade que quantifica esta energia

O espectro eletromagnético é o intervalo completo da radiação


eletromagnética, que contém desde as ondas de rádio, as micro-ondas, o
infravermelho, a luz visível, os raios ultravioletas, os raios X, até as radiações gama.
O espectro eletromagnético estende-se desde os comprimentos de onda muito
curtos associados aos raios cósmicos, até as ondas de rádio de baixa frequência e
com grandes comprimentos (MORAES, 2012).

FIGURA 109: ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

FONTE: Moraes (2012).

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A radiação gama é emitida por materiais radioativos. O raio X é produzido
pelo freamento de elétrons de grande de energia eletromagnética. O ultravioleta
(UV) é produzido em grande quantidade pelo Sol. A luz (visível) é o conjunto de
radiações eletromagnéticas que podem ser detectadas pelo sistema visual humano.
(MORAES, 2012).
A energia eletromagnética no intervalo espectral correspondente ao
infravermelho próximo é encontrada no fluxo solar ou em fontes convencionais. Já
as energias eletromagnéticas que correspondem ao intervalo espectral do
infravermelho médio e distante são originadas da emissão eletromagnética de
objetos terrestres (MORAES, 2012).
Abaixo são citadas algumas regiões do espectro eletromagnético de acordo
com Moraes (2012).

 Espectro óptico: é a região do espectro eletromagnético que


compreende as energias coletadas por sistemas ópticos (ultravioleta, visível e
infravermelho);

 Espectro solar: é a região espectral que compreende os tipos de


energias emitidas pelo Sol;

 Espectro visível: é o conjunto das energias eletromagnéticas percebido


pelo sistema visual humano, como a luz;

 Espectro termal: é o conjunto das energias eletromagnéticas emitidas


pelos objetos terrestres e que podem ser encontradas nos intervalos espectrais que
correspondem ao infravermelho médio e distante.

A energia eletromagnética ao atravessar a atmosfera terrestre pode ser


absorvida, refletida e espalhada. De algumas regiões do espectro eletromagnético a
atmosfera absorve muita energia, podendo comprometer a quantidade de energia
que chega à superfície da Terra. A distribuição do espectro de energia
eletromagnética do Sol no topo da atmosfera e na superfície terrestre observada ao
nível do mar é ilustrada na figura abaixo. Os principais gases absorvedores da

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radiação eletromagnética são vapor d’água (H2O), oxigênio (O2), ozônio (O3) e gás
carbônico (CO2). As áreas sombreadas mostram as absorções devido aos diversos
gases presentes em uma atmosfera limpa (MORAES, 2012).

FIGURA 110: CURVAS DA DISTRIBUIÇÃO DO ESPECTRO DE ENERGIA


ELETROMAGNÉTICA

FONTE: Moraes (2012).

16.4 GPS

O sistema de posicionamento global, GPS (Global Positioning System, ou do


português "geoposicionamento por satélite") é um sistema de navegação por satélite
que fornece a um aparelho receptor móvel a posição do mesmo, assim como
informação horária, sob todas quaisquer condições atmosféricas, a qualquer

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momento e em qualquer lugar na Terra, desde que o receptor se encontre no campo
de visão de quatro satélites GPS.
Com o GPS é possível estabelecer a posição praticamente exata, com
margem de erro mínima de 1 metro, de qualquer ponto do planeta a qualquer
momento. Alguns receptores superacurados conseguem chegar, depois de alguns
dias, a uma precisão de até 10 mm utilizando-se de técnicas de processamento
específicas. O sistema GPS é composto por segmento espacial formado por
satélites artificiais da Terra que emitem sinais eletromagnéticos. Composto pelo
segmento de controle que por sua vez é formado pelas estações terrestres que
mantêm os satélites em funcionamento. E por fim, composto por receptores que
captam os sinais enviados pelos satélites e, com eles, calculam sua posição
(CUGNASCA, 2012).

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FIGURA 111: SINAIS ENVIADOS PELOS SATÉLITES SÃO CAPTADOS PELO
RECEPTOR DENTRO DO SISTEMA QUE ENVOLVE O GPS

FONTE: Cugnasca (2012).

Abaixo algumas aplicações do sistema de GPS.

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FIGURA 112: SEGMENTO ESPACIAL. UM DOS SATÉLITES DA CONSTELAÇÃO
DO GPS

FONTE: Cugnasca (2012).

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FIGURA 113: SEGMENTO ESPACIAL. UM DOS SATÉLITES DA CONSTELAÇÃO
DO GPS

FONTE: Cugnasca (2012).

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FIGURA 114: SEGMENTO ESPACIAL. A CONSTELAÇÃO DE SATÉLITES DO GPS

FONTE: Cugnasca (2012).

Cada satélite executa uma órbita em torno da Terra. Essa órbita,


ligeiramente elíptica é descrita por uma quantidade de parâmetros. Esses
parâmetros são a excentricidade, ascensão reta do nodo ascendente no tempo de
referência das efemérides, amplitude em radianos. Os desvios na órbita que cada
satélite pode realizar definem novos parâmetros (CUGNASCA, 2012).
A distância entre satélite e receptor é calculada de maneira indireta. O que o
receptor mede é o intervalo de tempo decorrido entre o envio do sinal pelo satélite e
a sua efetiva recepção no devido receptor. Esse tempo é o tempo gasto pelo sinal
do satélite até o receptor, esse valor é multiplicado pela velocidade de deslocamento
do sinal. A distância do receptor a cada satélite apresenta um erro considerável
chamado de pseudodistância. Mas se analisarem as distâncias de quatro satélites
diferentes ao mesmo tempo esse erro pode ser amenizado (CUGNASCA, 2012).

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O segmento de controle é formado por estações distribuídas ao longo da
superfície terrestre. Essas estações possuem a função de monitorar os satélites ao
redor da Terra. O sistema de segmento de controle é ilustrado na Figura 115, em
que podem ser vistas as estações marcadas por um círculo vermelho. As estações
são a do Colorado Springs, no oeste dos Estados Unidos, a do Havaí, Estados
Unidos, no Oceano Pacífico; a de Kwajalein, nas ilhas norte-americanas das
Carolinas, também no Oceano Pacífico; a da ilha de Ascensão, possessão britânica
do Atlântico Sul; e a da ilha de Diego Garcia, também possessão britânica, no
Oceano Índico (CUGNASCA, 2012).

FIGURA 115: SEGMENTO DE CONTROLE. ESTAÇÕES DE CONTROLE DO GPS,


LOCALIZADAS NAS PROXIMIDADES DA LINHA DO EQUADOR

FONTE: Cugnasca (2012).

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144
O segmento dos usuários é formado pelo ilimitado número de receptores
como mostrado abaixo. Esses receptores possuem a função de captar os sinais que
estão sem nenhuma obstrução entre os satélites e os receptores. Normalmente um
receptor GPS apresenta uma antena, circuitos eletrônicos e uma tela para
apresentar as coordenadas calculadas.

FIGURA 116: SEGMENTO DOS USUÁRIOS. RECEPTORES GPS

FONTE: Cugnasca (2012).

AN02FREV001/REV 4.0

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FIM DO MÓDULO IV

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