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UNIP INTERATIVA

Projeto Integrado Multidisciplinar IV


Curso Superior de Gestão da Tecnologia da Informação

ESTUDO DE AMPLIAÇÃO DA REDE E DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE


NEGÓCIO DOS SUPERMERCADOS T&F

Unip Interativa
Polo Cachoeiro de Itapemirim-ES
2017
UNIP INTERATIVA
Projeto Integrado Multidisciplinar IV
Gestão da Tecnologia da Informação

ESTUDO DE AMPLIAÇÃO DA REDE E DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE


NEGÓCIO DOS SUPERMERCADOS T&F

Alunos:
Diogo turini Teixeira
Marcos Antonio Elias dos Santos
RA(s): 1635904
1545451
Curso: Sup Tec Gestão da
Tecnologia da Informação

Unip Interativa
Polo Cachoeiro de Itapemirim-ES
2017
Resumo

O presente estudo objetiva atender à necessidade de melhoria e ampliação da


Rede de Supermercados Tranquilo & Favorável (T&F). Observamos que devido
à alta competitividade que a rede conquistou, gerou a necessidade de um
aumento substancial das estruturas, bem como a otimização do parque
tecnológico e rede de dados. Ressaltamos que este estudo é de iniciativa da
Gerência Administrativa em conjunto com a Coordenação de TI na intenção da
melhoria dos processos da empresa. Além da ampliação da rede, também se
faz necessário o mapeamento dos processos, como base as regras de
negócios e definições parametrizadas da empresa. Para esta tarefa, as
informações com os dados coletados e com a adequação da missão, visão e
valores que a Rede de Supermercados Tranquilo & Favorável (T&F). A
finalidade é realizar a otimização dos processos, através de pesquisas a
documentos, sites especializados, bibliografia especializada, uso de softwares
especializados e consulta a outras empresas que seguem este mesmo
seguimento, abrangendo a complexidade do acompanhamento de todo o
processo da empresa, tendo mais conteúdos para se planejar, diminuir gastos
e levar a rede ao ponto de funcionar de forma mais inteligente, rápida e melhor,
agilizando a tomada de decisões de uma forma mais dinâmica.
Consequentemente com o planejamento de recursos da empresa todas as
áreas corporativas integradas alcançarão o que foi proposto e a sua
excelência.

Palavra chave: Estudo, Redes, Topologias, Processos, Melhoria.


Abstract

The present study aims to meet the need for improvement and expansion of the
Tranquilo & Favorable Supermarket Network (T & F). We observed that due to
the high competitiveness that the network has achieved, it has generated the
need for a substantial increase in the structures, as well as the optimization of
the technological park and data network. We emphasize that this study is an
initiative of the Administrative Management in conjunction with the IT
Coordination in order to improve the company's processes. In addition to the
expansion of the network, it is also necessary to map the processes, based on
the business rules and parameterized company definitions. For this task, the
information with the data collected and with the adequacy of the mission, vision
and values that the Network of Calm & Favorable Supermarkets (T & F). The
purpose is to optimize the processes, through document searches, specialized
websites, specialized bibliography, use of specialized software and consultation
with other companies that follow this same process, covering the complexity of
monitoring the entire process of the company, having more Content to plan,
reduce expenses and take the network to the point of working smarter, faster
and better, streamlining decision making in a more dynamic way. Consequently
with the company's resource planning all integrated corporate areas will achieve
what has been proposed and its excellence.

Keyword: Study, Networks, Topologies, Processes, Improvement.


Listas

Figura 1: Topologia Ponto a ponto. .................................................................. 11


Figura 2: Topologia em barramento ................................................................. 12
Figura 3: Topologia em Anel ............................................................................ 12
Figura 4: Topologia em Anel ............................................................................ 13
Figura 5 :Camada de Transporte Modelo OSI Fonte: Kovach, 2009. ............... 14
Figura 6: Diagramas UML ................................................................................ 22
Figura 7: Processo Centro de Atendimento do Cliente .................................... 24
Figura 8: Processo Frente de Caixa ................................................................. 25

Tabelas

Tabela 1: Equipamentos por Setor ................................................................... 15


Tabela 2: Ativos de Rede ................................................................................. 17
Tabela 3: Tabela de endereçamento IP ........................................................... 17
Sumário
Introdução .......................................................................................................... 7
1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO E IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA .... 8
2. REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES: CONCEITO
SOBRE O TEMA. ............................................................................................... 9
2.1. Topologias de Rede ............................................................................ 10
2.2. Protocolos de Rede ............................................................................. 13
2.2.1. Modelos de referência OSI e TCP/IP ............................................... 14
3. PROJETO DE AMPLIAÇÃO DA REDE DOS SUPERMERCADOS T&F: .. 15
3.1. Computadores por áreas:.................................................................... 15
3.2. Ativos de Rede por áreas: ................................................................... 16
3.3. Tabela de Endereços IP: ..................................................................... 17
4. MODELAGEM DE PROCESSOS .............................................................. 17
4.1. Conceitos de Modelagem e Orientação a Objetos ................................. 18
4.2. A linguagem Unificada de modelos (UML) ............................................. 19
4.2.1. Diagramas Estruturais ......................................................................... 20
4.2.2. Diagramas Comportamentais .............................................................. 21
Conclusão ........................................................................................................ 26
Referências ...................................................................................................... 27
7

Introdução

A Rede de Supermercados T&F situado no bairro de Peixinhos, na


cidade de Olinda em Pernambuco comercializa produtos alimentícios, de
limpeza, de perfumaria, dentre outros. Sequencialmente foi necessário a
abertura de mais três supermercados localizados nos bairros de Rio Doce,
Carmo e Casa Caiada, todos também localizados na cidade de Olinda em
Pernambuco. Devido à alta competitividade na venda de seus produtos, essa
primeira loja da T&F alcançou um grande número de clientes, gerando a
necessidade de um aumento substancial das estruturas estabelecidas
inicialmente. Em atendimento a esse crescimento foi necessário um estudo
detalhado e implementação de melhorias devidamente analisadas para atender
a demanda dos clientes e crescer ordenadamente com lucratividade atendendo
a visão, missão e valores proposto como primordial para os proprietários.

O presente estudo propõe que com a necessidade de aquisição de


equipamentos para as ampliações e novas instalações de novos equipamentos
como computadores, rede, hardwares, na intenção de otimização e a eficiência
e assim oferecer produtos competitivos e de qualidade aos seus clientes,
atendendo sempre as suas expectativas.

Para atender as expectativas acima mencionadas, também é preciso


verificar e mapear os processos de negócio do supermercado. Desta forma,
evidenciando a afirmativamente as melhorias necessárias à rede T&F.
8

1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO E IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA

A Rede de Supermercados T&F situado no bairro de Peixinhos, na


cidade de Olinda em Pernambuco comercializa produtos alimentícios, de
limpeza, de perfumaria, dentre outros. Sequencialmente foi necessário a
abertura de mais três supermercados localizados nos bairros de Rio Doce,
Carmo e Casa Caiada, todos também localizados na cidade de Olinda em
Pernambuco.

A missão da T&F é: “Oferecer produtos competitivos e de qualidade aos


seus clientes, atendendo sempre as suas expectativas.”

A visão da T&F é: “Tornar-se em três anos a maior rede de


supermercados do estado de Pernambuco, com operações fora do estado.”

Os valores da T&F são: “Responsabilidade corporativa, compromisso


social, respeito à diversidade, transparência e ética”.

A primeira loja da T&F alcançou um grande número de clientes, gerando


a necessidade de um aumento da estrutura inicial para ampliar as instalações
da matriz. Para atender a necessidade, os donos, resolveram comprar um
terreno ao lado da loja para ampliar as instalações da matriz. A estrutura da
nova loja da T&F é composta pelos ambientes:

Centro de atendimento do cliente – destinado à emissão de notas fiscais


de produtos “diferenciados”, tais como eletrodomésticos.

Setor de eletro – ponto de venda de produtos eletrônicos e


eletrodomésticos.

Estoque – com uma área para armazenamento de produtos.

Setor de testes – responsável por testar equipamentos eletrônicos.

Setor Solidariedade – grande sonho dos donos da T&F, situado próximo


à frente de caixas, destinada a arrecadação de alimentos e materiais em geral
para doação aos povos mais sofridos residentes em bolsões de miséria no
estado de Pernambuco.

Setor administrativo – área administrativa da T&F.


9

Setor de Experiência Afro-brasileiro – espaço na loja para divulgação da


cultura afro-brasileira.

Neste sentido, este projeto na intenção de documentar e apresentar as


melhorias necessárias para as novas lojas da T&F através de pesquisas a
documentos, sites especializados, bibliografia especializada, uso de softwares
especializados e consulta a outras empresas que seguem este mesmo
seguimento, abrangendo a complexidade de todo o processo da empresa,
aumentando a capacidade através de conteúdos para se planejar, diminuir
gastos e levar a rede ao ponto de funcionar com excelência.

2. REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES: CONCEITO


SOBRE O TEMA.

Para que haja clareza na concepção do estudo proposto, devemos


esclarecer alguns conceitos a respeitos dos diversos tipos de tecnologias rede
de rede existentes.

Em termos práticos, uma rede de computador é formada por dois ou


mais computadores interligados, a troca e compartilhamento de informação e
recursos entre eles. Essa ligação não precisa ser feita obrigatoriamente através
de um fio, pois existem diversas tecnologias que permitem esta comunicação,
como infravermelho, microondas, satélite, entre outras.

Segundo Sousa (1999):

“Rede de computadores é um conjunto de equipamentos interligados


de maneira a trocarem informações e compartilharem recursos, como
arquivos de dados gravados, impressoras, modems, softwares e outros
equipamentos”.

Quanto à classificação das redes, Dantas (2002) define uma das


características mais utilizadas para a classificação das redes é a sua
abrangência geográfica. Desta forma, é convencionada a classificação das
redes em locais – LANs (Local Area Networks), metropolitanas MANs
(Metropolitan Area Networks) e geograficamente distribuídas WANs (Wide Area
Networks).
10

As redes LAN – Local Área Network são também chamadas de Redes


Locais, são os tipos de redes mais comuns uma vez que permitem interligar
computadores, servidores e outros equipamentos de rede, numa área
geográfica limitada.

As Redes Wide Area Network, ou WAN assim como nas redes LAN
também conectam dispositivos, porém abrange região maior em termos
geográficos, através da estrutura de comunicação provida por estrutura de
empresas de telefonia. Redes locais ou redes de longa distância podem se
interligar a Internet por meio de conexões dedicadas, possibilitando acesso
completo e permanente aos seus recursos e facilidades.

Outros tipos de redes também são conhecidos com a mesma


funcionalidade que é interligar computadores compartilhando recursos:

 MAN (Rede Metropolitana): Trata-se de Rede Metropolitana, que


conecta diversas Redes Locais dentro de algumas dezenas de
quilômetros.

 PAN (Rede de Área Pessoal): Estes tipos de redes são usados para
que dispositivos se comuniquem dentro de uma distância bastante
limitada como Bluetooth e UWB.

 RAN (Regional Area Network): é uma rede de uma região geográfica


específica. Caracterizadas pelas conexões de alta velocidade utilizando
cabo de fibra óptica, RANs são maiores que as redes LAN e MAN, mas
são menores que as Redes WAN. Num sentido mais restrito as Redes
RANs são consideradas uma sub-classe de redes MAN.

2.1. Topologias de Rede

Modelo de rede ou topologia de redes é considerado o layout físico de


uma rede. A topologia de rede é o padrão no qual o meio de rede está
conectado aos computadores e outros componentes de rede. Essencialmente,
é a estrutura topológica da rede, e pode ser descrito fisicamente ou
logicamente.
11

A topologia física representa como as redes estão conectadas, como um


layout físico e o meio de conexão dos dispositivos de redes chamados de nós.
A forma com que os cabos são conectados, e que genericamente chamamos
de topologia da rede física, influencia em diversos pontos considerados críticos,
como a flexibilidade, velocidade e segurança e pode ser utilizada de diversas
maneiras como barramento, em que todos os nós estão conectados a uma só
barra, anel, que transmite as informações em série dentro de um ciclo fechado
e estrela, quando um dispositivo central se encarrega de transmitir os dados
para as outras estações. As topologias físicas são capazes de serem
reconfiguradas dinamicamente por tipos especiais de equipamentos como
roteadores e switches.

A topologia lógica refere-se à maneira como os sinais agem sobre os


meios de rede, ou a maneira como os dados são transmitidos através da rede a
partir de um dispositivo para o outro sem ter em conta a interligação física dos
dispositivos. Topologias lógicas são frequentemente associadas à Media
Access Control métodos e protocolos. Topologias lógicas são capazes de
serem reconfiguradas dinamicamente por tipos especiais de equipamentos
como roteadores e switches.

Topologia ponto a ponto: a mais simples das topologias e é


representada por dois computadores conectados entre si, utilizando um meio
de transmissão qualquer.

Figura 1: Topologia Ponto a ponto.


Fonte: ttp://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_topologias_de_rede.php.

Ligações com topologia ponto-a-ponto também podem ser usadas para


interconectar dispositivos de uma forma mais ampla, permitindo que mais
computadores componham a estrutura da rede e formando novas topologias.
Estas topologias podem ser dividas em três tipos básicos: barra, barramento ou
12

BUS - nesta configuração todas as estações ligam-se ao mesmo meio de


transmissão.

Para Silva Júnior (2009, p. 4), nesse tipo de topologia todos os micros
são ligados fisicamente a um mesmo cabo, com isso, nenhum computador
pode usá-lo enquanto uma comunicação está sendo efetuada.

Figura 2: Topologia em barramento


Fonte: http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_topologias_de_rede.php.

Outro tipo de topologia ponto a ponto é Anel, Nesta cada computador,


obedecendo um determinado sentido, é conectado ao computador vizinho, que
por sua vez, também é conectado ao vizinho e assim por diante, formando um
anel (AUGUSTO, [s.d.])

Figura 3: Topologia em Anel


Fonte: http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_topologias_de_rede.php.

A Topologia Estrela é a mais comum das topologias utilizadas em projetos de


redes. Todas as estações estão conectadas a um dispositivo concentrador, um
switch, por exemplo. Nesta, todos os usuários comunicam-se com um nó central
que tem o controle de supervisionar o sistema, chamado de host, e através deste,
13

os usuários podem comunicar-se entre si e com as estações remotas ou terminais.

Figura 4: Topologia em Anel


Fonte: http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_topologias_de_rede.php.

A topologia em Árvore é equivalente a várias redes de topologia em


estrelas, é feita através dos seus nós centrais. É utilizada principalmente na
ligação de Hub`s e repetidores, conhecida também como cascateamento. Já a
topologia Mista ou Híbrida é uma mistura de topologias, que tem como
características as ligações ponto-a-ponto e multiponto e com isso se obtém
redes complexas proporcionando um maior número de recursos. A estrutura
mista pode conter as topologias anel, estrela, barra, dependendo da demanda
em que o layout da estrutura de rede.

2.2. Protocolos de Rede

De acordo com Falbriard (2002, p. 63), os protocolos utilizados em redes


de comunicação definem conjuntos de regras que coordenam e asseguram o
transporte das informações úteis entre dois ou mais dispositivos. Desta forma,
Os protocolos são utilizados para realizar a comunicação das máquinas que
estão em rede. Existem vários protocolos no mundo inteiro, ao quais podem
oferecer diversos serviços em uma comunicação de computadores. Tais
serviços podem ser oferecidos por diversos protocolos. Um bom exemplo é o
protocolo File Transfer Protocol, - Protocolo de Transferência de Arquivos, ou
14

mesmo FTP. Este protocolo é utilizado para realizar download de um arquivo


pela internet.
Em outras palavras, protocolo é um conjunto de regras que controlam o
formato dos pacotes e mensagens que são trocados pelas entidades contidas
nas camadas, essas entidades utilizam os protocolos para implementar suas
definições e serviços.

2.2.1. Modelos de referência OSI e TCP/IP

Conforme informado anteriormente, protocolo é um conjunto de regras


que controlam a comunicação de equipamentos em uma rede. Com o objetivo
de obter uma padronização na conectividade e máquinas de diferentes
fabricantes, a Organização Internacional de Normalização (ISO), aprovou no
inicio da década de 80, um modelo para sistemas de arquiteturas abertas, que
visava permitir a comunicação entre computadores heterogêneos,
independente da tecnologia de implementação. Esse modelo recebeu a
denominação de OSI (Open System Interconnection), que serve de base para a
implementação de qualquer tipo de rede.
O Modelo OSI foi definido em camadas:

Figura 5 – Camada de Transporte Modelo OSI Fonte: Kovach, 2009.

Outro modelo de referência para protocolos de rede é o TCP/IP, neste,


os protocolos que habilitam a comunicação especialmente para a internet, sua
principal característica é de proporcionar a interligação entre diversos tipos de
15

redes. Qualquer tecnologia de rede pode ser empregada, pois o protocolo


TCP/IP é independente de infraestrutura tanto física quanto lógica.
A arquitetura TCP/IP é bem parecida com a arquitetura OSI, pois divide
suas funções em camadas: Aplicação, Transporte e Inter-rede.

3. PROJETO DE AMPLIAÇÃO DA REDE DOS SUPERMERCADOS T&F:

Tão importante quanto o compartilhamento de recursos é o


compartilhamento de informações. Neste sentido, conforme proposto a este
estudo, a rede T&F necessita ampliar os serviços já prestados e desta forma,
se faz necessário a viabilização de novos equipamentos para estruturação da
ampliação das áreas operacionais da empresa.

Foram definidos, através deste estudo os equipamentos necessários


para a estruturação da rede. Estes foram organizados por área da T&F,
conforme descrito a seguir:

3.1. Computadores por áreas:

Área Equipamento Quant.


Frente de Caixa Processador Intel 10
Celeron J3160 (1.6 GHz
expansível até 2.24
GHz, Cache de 2MB)
Área das prateleiras Terminal de Consulta - 20
Gertec
Computador PDV RC-
8400 (Celeron J1800
2.41GH
Centro de Processador Intel 3
atendimento do Celeron J3160 (1.6 GHz
cliente expansível até 2.24
GHz, Cache de 2MB)
Setor de eletro Processador Intel 2
Celeron J3160 (1.6 GHz
expansível até 2.24
GHz, Cache de 2MB)
Estoque Processador Intel 1
Celeron J3160 (1.6 GHz
expansível até 2.24
GHz, Cache de 2MB)
Setor Administrativo Processador Intel 40
Marketing de Celeron J3160 (1.6 GHz
Vendas, Financeiro e expansível até 2.24
TI GHz, Cache de 2MB)

Tabela 1: Equipamentos por Setor


Fonte: Elaborado pelo Autor
16

3.2. Ativos de Rede por áreas:

Conforme o projeto da nova instalação da T&F, novas áreas e novos


setores foram inseridos, com isso uma nova estrutura de rede foi realizada.
Neste sentido, de acordo com os conceitos acima mencionados, a Topologia
de rede definida para este projeto foi topologia em árvore, onde basicamente
um nó central constituído por um ou mais ativos e repetidores que
interconectam outras redes. Conforme tabela abaixo:

Área Equipamento Quant.


Access Point N 300 10
Frente de Caixa
Ubiquiti Long Range
Área das prateleiras
Unifi Uap-Lr
Roteador Wireless 300 1
+ 300Mbps Dual Band
E2500-BR N600 –
-Centro de Linksys
atendimento do
cliente
-Setor de eletro Access Point N 300 2
-Estoque Ubiquiti Long Range
Unifi Uap-Lr

Roteador Wireless 300 2


-Setor Administrativo
+ 300Mbps Dual Band
-Marketing de
E2500-BR N600 -
Vendas,
Linksys
-Financeiro

Roteador Cisco Rv320- 1


K9-Na 4 Portas Lan
Gigabit 2 Portas Wan
50 Vpns Ipsec

Servidor rack Dell de 1


13ª geração de 2U, com
2 sockets para
processadores Intel
Xeon E5-26xx
Suporte até 24 pentes
-TI de memória DDR4
(capacidade reduzida
pela metade com 1
processador instalado)
Placa de vídeo
MatroxG200eR2 com
16MB de memória
2x Processador Intel
Xeon E5-2630 v3 de 8
Núcleos, 2.4GHz
(3.2GHz de Frequência
Máxima), 20MB
de Cache, QPI Link de
17

8.0 GT/s
8 x 16GB de memória
RDIMM, com taxa de
transferência de
2133MT/s, Dual Rank,
Largura de Dado
x4
6 x discos rígidos de
1.8TB 10K RPM SAS
12Gbps 4Kn 2.5'' Hot-
plug
RAID 6 for H730/H730P
(4-16 HDDs or SSDs)

Switch L3 Standard de 1
agregação com 24
portas de 1GbE, duas
-TI portas de 10GbE e duas
portas dedicadas para
empilhamento com
velocidade de 21Gbps.

Tabela 2: Ativos de Rede


Fonte: Elaborado pelo Autor

3.3. Tabela de Endereços IP:

Todos os ativos da rede da T&F estão conectados em uma única rede,


atendido por Link dedicado fibra óptica de 50mb uma operadora de telefonia.
Organizados de acordo com tabela de endereçamento IP:

REDE Hosts End. Broadcast


De Para
192.168.0.0 192.168.0.1 192.168.0.62 192.168.0.63
192.168.0.64 192.168.0.65 192.168.0.126 192.168.0.127
192.168.0.128 192.168.0.129 192.168.0.190 192.168.0.191
192.168.0.192 192.168.0.193 192.168.0.254 192.168.0.255

Tabela 3: Tabela de endereçamento IP


Fonte: Elaborado pelo Autor

4. MODELAGEM DE PROCESSOS

Assim como no capítulo anterior, este estudo tem a intenção de propor


soluções para viabilidade da ampliação da rede de Supermercados T&F, desta
forma foram aplicadas áreas do conhecimento que devem ser conceituadas
para melhor entendimento deste estudo.
18

Hoje em dia a documentação tem uma importância muito grande para


as empresas. Experiências e pesquisas mostram que existem duas razões
básicas para documentar, uma serve para auxiliar a comunicação durante o
projeto e outra para auxiliar o entendimento nas atividades de manutenção.
A documentação é necessária quando é preciso estabelecer uma
comunicação com uma equipe externa de trabalho. Ela serve como
mecanismo de suporte à comunicação quando são combinadas com reuniões,
teleconferência, correio eletrônico e ferramentas colaborativas.

Um modelo nada mais é do que uma representação simplificada da


realidade. O controle sobre os processos envolvidos na gestão corporativa é
um fator essencial para que uma empresa possa atender às normas e
regulamentações do setor em que atua, além de seguir procedimentos
fundamentais para os objetivos e metas definidos em seu planejamento
estratégico.

Vernadat (1996) define a Modelagem de Processos, como sendo um


conjunto de atividades que deve ser seguido para a criação de um ou mais
modelos com o objetivo de representação, comunicação, análise, projeto ou
síntese, tomada de decisão, ou controle. Define também modelo como sendo
uma representação de algo (mais ou menos formal). Uma abstração da
realidade (ou universo em estudo), em termos de algum formalismo (ou
linguagem), definidos pelos constructos de modelagem, para o propósito do
usuário.

Uma modelagem de processos ideal abrange vários aspectos ao


mesmo tempo independentes e complementares, todos relevantes para que
as empresas possam identificar necessidades, definir padrões, diagnosticar
problemas e programar correções.

4.1. Conceitos de Modelagem e Orientação a Objetos

A Modelagem e Orientação a Objetos podem ser conceituadas como


uma metodologia de um processo organizado de produção de software, que
utiliza técnicas predefinidas e notações convencionais. As etapas que
19

compõem este processo correspondem ao ciclo de vida do software.


Tradicionalmente, a formulação inicial do problema, a análise, o projeto, a
implementação, os testes e a operação (manutenção e aperfeiçoamento)
compõem estas etapas do ciclo de vida.

Para Rumbaugh (1994), é um modelo, uma abstração de alguma coisa,


cujo propósito é permitir que se conhecesse essa coisa antes de se construí-
la.

É caracterizada para uso de classes e objetos. Neste sentido, a


modelagem orientada a objetos é o resultado de um paradigma de
análise, projeto e programação de software baseado na composição e
interação entre diversas unidades chamadas objetos. Um objeto pode
ser considerado um conceito, uma abstração, ou algo que representa,
através de sua identidade, algum significado para uma aplicação
(BOOCH; RUMBAUGH; JACOBSON, 2000).

A modelagem orientada a objeto possibilita uma organização,


versatilidade e reutilização do código fonte. É caracterizada para uso de
classes e objetos.

Classes é como montadoras de objetos definem quais atributos que o


objeto possui. Assim permitindo o usuário resolver problemas usando
conceitos da realidade.

Objeto é uma exigência promovida a partir de uma classe. Identificados


pelos métodos e dos atributos que contém.

Encapsulamento é o que mascara do usuário. Os processos internos do


objeto, classe ou método.

Herança é que permitir uma classe herda características de outra


classe. O progênito adquiri os métodos e atributos da classe pai.

4.2. A linguagem Unificada de modelos (UML)

A UML - Unified Modeling Language é uma linguagem gráfica para


visualizar, especificar, construir e documentar um software através dos
20

diagramas que são compostos de gráficos, símbolos e texto permitindo


compreender de forma detalhada, conclusiva, sem ambiguidades e seus
modelos pode ser conectado a diferentes linguagens de programação.

SOMMERVILLE (2003) avalia a UML como sendo um padrão para


modelagem orientada a objetos, e aponta a visão dos casos de uso como
sendo uma fonte de obtenção de requisitos importantíssima.

As vantagens da UML são desenvolvimento de programas de forma


rápida, eficiente e efetiva, pois, revela a estrutura desejada e o comportamento
do sistema e ainda permite a visualização e controle da arquitetura do sistema.
Além do melhor entendimento do sistema que está sendo construído e
gerenciamento de riscos.

Apesar de que com a UML possibilitar representar um software através


de modelos, ela não possui um processo que define como o trabalho tem que
ser desenvolvido. O objetivo então é descrever "o que fazer", "como fazer",
"quando fazer" e "porque deve ser feito". É necessária a elaboração completa
de um dicionário de dados, para descrever todas as entidades envolvidas,
refinando, com isso, os requisitos funcionais do software. Para tal, a
Linguagem Unificada de Modelagem possui diagramas que são
representações gráficas do modelo parcial de um sistema que são usados em
combinação, com a finalidade de obter todas as visões e aspectos do sistema.

Os Diagramas da UML estão divididos em Estruturais e


Comportamentais.

4.2.1. Diagramas Estruturais

O Diagrama de Classe mostra o conjunto de classes com seus atributos


e métodos e os relacionamentos entre classes. É o mais utilizado na UML e
serve de apoio aos outros diagramas.

O Diagrama de Objeto é praticamente um complemento do Diagrama


de Classe, fornece uma visão dos valores armazenados pelos objetos de um
em um determinado momento da execução do processo do software.
21

Diagrama de Componentes indica os componentes do software e seus


relacionamentos. Este está associado diretamente à linguagem de
programação.

Diagrama de implantação define as necessidades de hardware e


características físicas do Sistema.

Diagrama de Pacotes representa os subsistemas englobados de forma


a determinar partes que o compõem.

Diagrama de Estrutura que descreve a estrutura interna de um


classificador.

4.2.2. Diagramas Comportamentais

O Diagrama de Caso de Uso Geral é considerado informal para fases


de levantamento e análise de Requisitos do Sistema.

O Diagrama de Máquina de Estados procura acompanhar as mudanças


sofridas por um objeto dentro de um processo.

O Diagrama de Atividades descreve os passos a serem percorridos


para a conclusão de uma atividade.

O Diagrama de Interação, que se dividem em Diagrama de Sequência,


que descreve a ordem temporal em que as mensagens são trocadas entre os
objetos e o Diagrama Geral de Interação, onde a variação dos diagramas de
atividades que fornece visão geral dentro do sistema ou processo do negócio.

O Diagrama de comunicação que está associado ao diagrama de


Sequência, complementando-o e concentrando-se em como os objetos estão
vinculados e Diagrama de tempo que descreve a mudança de estado ou
condição de uma instância de uma classe ou seu papel durante o tempo.
22

Figura 6: Diagramas UML


Fonte: http://www.infoescola.com/engenharia-de-software/uml/. Acesso em: 29 mai. 2017

4.3. Processos de Negócio da T&F

Conforme relatado anteriormente, a rede de Supermercados T&F


apesar de ser uma empresa jovem vem se mostrando no mercado local uma
organização forte e visivelmente interessada na melhoria contínua de seus
processos de negócio.

Neste sentido, a definição do negócio na visão de Maximiano (2005) de


uma organização é a definição de quais produtos e serviços à organização
pretende fornecer, para quais mercados e quais clientes. Afirma ainda que o
moderno pensamento estratégico trabalha com a ideia de missão, e que a
missão de uma organização define o papel que a organização desempenha
para seus clientes e outras partes interessadas. E Bateman (2000) afirma que
o primeiro passo no planejamento estratégico é a determinação da visão, que
ele chama da razão básica da existência de uma organização.

Um processo de negócio nada mais é do que uma sequencia de


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atividades iniciadas a partir de uma demanda e com o objetivo de entregar


algum resultado. Para Vernadat (1996), é uma sequência ou um conjunto
parcialmente ordenado de atividades empresariais, cuja execução seja
disparada por um evento e que gerará uma quantidade observável de
resultados.

Os processos de negócios são coleções de uma ou mais


atividades que realizam objetivos de negócios ou políticas de
objetivos tais como o cumprimento de um contrato e ou a
satisfação de uma necessidade específica do cliente.
(Georgakopoulos & Tsalgatidou, 1998)

Para HARRINGTON (1993), os limites do processo são importantes,


pois definirão o que está incluído no processo e o que não está; quais as
saídas (outputs) e entradas (inputs) para o processo; e ainda quais os
departamentos que estão envolvidos no processo.

Considerando os princípios da T&F onde a missão é: “Oferecer


produtos competitivos e de qualidade aos seus clientes, atendendo sempre as
suas expectativas”.

A visão: “Tornar-se em três anos a maior rede de supermercados do


estado de Pernambuco, com operações fora do estado”.

E os valores são: “Responsabilidade corporativa, compromisso social,


respeito à diversidade, transparência e ética”. Este estudo apresenta
processos de Negócio da rede.

Para tal, foi preciso realizar o mapeamento dos processos, onde


primeiramente, observamos as atividades realizadas no cotidiano da empresa,
foram observados também os aspectos ambientais relacionados a cada
atividade. Foi realizamos ainda uma divisão do processo em subprocessos,
visando permitir que cada processo menor possa ser controlado
separadamente, facilitando assim a localização dos possíveis problemas. Com
base nessas observações, conseguimos identificar dois processos de negócio.
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4.3.1. Processo Centro de Atendimento do Cliente

Figura 7: Processo Centro de Atendimento do Cliente


Fonte: Elaborado pelo autor

O processo do Centro de Atendimento do Cliente, conforme imagem


acima acontece da seguinte forma:

O início do processo acontece quando o cliente chega a T&F. Logo em


seguida, os produtos “diferenciados” como eletrodomésticos são
apresentados. Assim que o cliente escolhe o produto, é encaminhado para
cadastro de cliente, onde lhe é oferecido novos produtos. Se o cliente optar
por comprar mais, é encaminhado novamente ao balcão de Atendimento, caso
contrário, o pagamento bem como a emissão da nota fiscal é emitida. Caso o
cliente realize o pagamento com crediário, ele é novamente encaminhado ao
cadastro para formalizar o crediário, caso contrário, a nota fiscal é emitida e o
processo é finalizado.

4.3.2. Processo Frente de Caixa


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O processo Frente de Caixa evidência o processo de trabalho mais


importante para a rede T&F, já que o seguimento da empresa é a venda de
produtos em prateleiras. Essa área inclusive demandou a ampliação conforme
visto no primeiro capítulo deste estudo.

Figura 8: Processo Frente de Caixa


Fonte: Elaborado pelo autor

O processo acima se inicia quando o cliente chega ao supermercado.


Dirige-se ao caixa e se dirige ao caixa para o pagamento. Porém, neste
percurso, o cliente pode não encontrar a marca desejada, neste caso, ele
pode solicitar o produto ao funcionário. O cliente também pode escolher mais
produtos, neste caso então, ele pode voltar as prateleiras para pegar mais
produtos, ou seguir ao caixa para pagamento. O cliente também pode verificar
o preço nos terminais e se dirigir ao caixa para o pagamento caso o preço seja
satisfatório.

Ao definir os processos da T&F, este estudo vai de acordo com o


pensamento de Costa, (2009), onde gerenciar seus processos é auxiliar na
redução de custos e tempos de ciclos, melhorias na qualidade geral da
organização e, principalmente, melhorar o atendimento ao cliente,
aumentando a sua satisfação e dos funcionários das organizações. E assim
ampliando sua competitividade no mercado e indo de encontro a Missão,
Visão e Valores da empresa.
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Conclusão

Este estudo foi desenvolvido para atendimento a necessidade de ampliação da


rede de supermercados T&F. Neste, devido a demanda de crescimento da rede
de supermercados, foi preciso otimizar a rede de computadores bem como a
atualização do parque tecnológico.

Para tal, juntamente com a equipe de TI, alinhado a pesquisa realizada em


conceitos sobre o tema, foi sugerido a aquisição de novos equipamentos. Ao
longo deste estudo, Identificamos, também que com o crescimento expressivo
que a rede T&F teve em pouco tempo, houve a necessidade de criar processos
de negócio de forma a qual não está em conformidade com a missão, valores e
visão da rede. Desta forma, foi preciso o mapeamento dos processos baseados
em conceitos de modelagem de processos.

Espera-se que este estudo tenha contribuído a debates teóricos e empíricos do


tema, da mesma forma a que venham despertar o interesse para novos
projetos que contribuam ainda mais para a satisfação dos proprietários,
colaboradores e clientes, na intensão de reduzir o seu custo e aumento da
produtividade.
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Referências

ALENCAR, Márcio Aurélio dos Santos. Fundamentos de Redes de


Computadores, 2010. Disponível em <http://alanteixeira.com.br/wp-
content/uploads/2017/03/081112_fund_redes_comp.pdf>Acesso em 23 mai.
2017.

COSTA, Lourenço. Formulação de uma metodologia de modelagem de


processos de negócio para implementação de workflow. 2009. 130 p.
Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Universidade Tecnológica Federal do
Paraná, Ponta Grossa, 2009.

HARRINGTON, H. J. Aperfeiçoando Processos Empresariais. São Paulo:


Makron Books, 1993.

PARREIRAS, Pedro. Modelagem de Processos – você já ouviu falar


em BPM ?, Disponível em http://fluxoconsultoria.poli.ufrj.br/blog/gestao-
empresarial/modelagem-de-processos-de-negocios/>.Acesso em 25 mai. 2017.

PINHEIRO, José Mauricio Santos. Topologias de Redes de Comunicação,


2006. Disponível em <http://www.projetoderedes.com.br/artigos/
artigo_topologias_de_rede.php>Acesso em 23 mai.2017.

RIOS, Renan Osório. Protocolos e Serviços de Redes. 2012.Disponível em


<http://ead.ifap.edu.br/netsys/public/livros/LIVRO%20MANUTEN%C3%87%C3
%83O/Modulo%20III/Protocolo_servicos_redes.pdf > Acesso em 23 mai.2017.

SOMERVILLE, I. Engenharia de software. 6° ed. Tradução Maurício de


Andrade. São Paulo: Ed Addison-Wesley, 2003

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