Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE
MICROEMULSÕES CONTENDO ÓLEO ESSENCIAL DE
ALECRIM - Rosmarinus officinalis Linn. (LAMIACEAE)
CAMPINA GRANDE – PB
2014
GABRIELA BAPTISTA DE ASSIS
DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE
MICROEMULSÕES CONTENDO ÓLEO ESSENCIAL DE
ALECRIM - Rosmarinus officinalis Linn. (LAMIACEAE)
CAMPINA GRANDE – PB
2014
É expressamente proibida a comercialização deste documento, tanto na forma impressa como eletrônica.
Sua reprodução total ou parcial é permitida exclusivamente para fins acadêmicos e científicos, desde que na
reprodução figure a identificação do autor, título, instituição e ano da dissertação.
Digitado.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em
FARMÁCIA) - Universidade Estadual da Paraíba, Centro de
Ciências Biológicas e da Saúde, 2014.
"Orientação: Geovani Pereira Guimarães, Departamento de
Farmácia".
DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE
MICROEMULSÕES CONTENDO ÓLEO ESSENCIAL DE
ALECRIM - Rosmarinus officinalis Linn. (LAMIACEAE)
Aprovada em 01/12/2014.
A Deus, força motriz da vida e aos meus
familiares, pelo amor, dedicação e apoio de
sempre, DEDICO.
AGRADECIMENTOS
A Deus, pelo dom da vida, por todas as bênçãos e pela força para superar as
dificuldades, que impulsionam o crescimento;
Aos meus avós, irmãos, tios e tias, primos e primas, por todo incentivo e
compreensão nas horas necessárias;
À minha sobrinha, Maria Manuela, que me faz melhor a cada dia para ser um
exemplo em que ela possa se espelhar futuramente;
Por fim, a todos que, de alguma forma, contribuíram para este trabalho.
“Se você não mudar a direção, terminará
exatamente onde partiu.”
Antigo Provérbio Chinês
DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE
MICROEMULSÕES CONTENDO ÓLEO ESSENCIAL DE
ALECRIM - Rosmarinus officinalis Linn. (LAMIACEAE)
RESUMO
Rosemary (Rosmarinus officinalis - Lamiaceae) essential oil has been widely used in
folk medicine over the centuries thanks for its secondary metabolites, responsible for
various biological activities, such as antioxidative and antimicrobial activity. Studies
even show the synergy between this oil and antimicrobial drugs. Microemulsions
(ME) are thermodynamically stable, isotropic and transparent systems formed from a
blend of two immiscible liquids, usually water and oil, stabilized by an interfacial film
of surfactants. Due to features like easy preparation, thermodinamic stability and high
capacity of solubilization, MEs represent interesting alternatives on pharmaceutical
field. The aim of this work was to develop and characterize microemulsions with
rosemary essential oil (REA). The surfactant mix was composed of Kolliphor® EL and
Plurol® Oleique. For oil phase, REA was utilized. Pseudoternary Phase Diagrams
were made by visual inspection of surfactant mix (4:1 to 1:1 proportions) with oil
phase and deionized water (aqueous phase), at room temperature. Formulations
were selected from 4:1 diagram to characterize them as for macroscopic aspect, pH,
electric conductivity, refraction index and preliminary stability. Physicochemical
properties evaluated suggests that all formulations can be used orally and topically.
Systems showed high short-term stability. The development of microemulsions
containing rosemary essential oil was satisfactory, although needs further studies,
including evidence of its effectiveness as a therapeutic alternative or auxiliary to
current antimicrobial.
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 14
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 16
2.1 Objetivo Geral ................................................................................................................................16
2.2 Objetivos Específicos ....................................................................................................................16
4 METODOLOGIA ..................................................................................................... 30
4.1 Materiais .........................................................................................................................................30
4.2 Construção dos Diagramas de Fases Pseudoternários (DFPT) ................................................30
4.3 Seleção das formulações ..............................................................................................................30
4.4 Preparação das formulações selecionadas .................................................................................31
4.5 Caracterização dos sistemas selecionados .................................................................................31
4.5.1 Análise macroscópica............................................................................................................................. 31
4.5.2 Determinação do pH............................................................................................................................... 31
4.5.3 Determinação da condutividade ............................................................................................................ 31
4.5.4 Índice de refração ................................................................................................................................... 32
4.5.5 Avaliação da estabilidade das formulações .......................................................................................... 32
6 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 43
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 44
14
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 REVISÃO DE LITERATURA
(FONTE: www.3dchem.com).
3.5.1 Conceito
Em 1943, Hoar e Schulman relataram a formação espontânea de uma
solução transparente e estável após a mistura de óleo, água e um tensoativo iônico
combinado com um cotensoativo (um álcool graxo de cadeia media) representando
a primeira descrição científica do que anos depois (1959) foi denominado por
Schulman et al. como “microemulsão” (ME), definido como “microdispersões líquidas
contendo água, óleo e substâncias anfifílicas (tensoativos) e que sejam opticamente
isotrópicas e termodinamicamente estáveis” (SOLANS & KUNIEDA, 1997). No
entanto, essa definição é limitada, uma vez que a mistura de óleo, água e
tensoativos pode levar à formação de uma grande variedade de estruturas e fases
(TALEGAONKAR et al., 2008; NAOUI et al, 2011).
Nesse contexto, o aperfeiçoamento dos estudos com microemulsões
conduziu a algumas modificações e dentre os conceitos mais recentes, encontra-se
que “as ME se formam a partir de uma aparente solubilização espontânea de dois
líquidos imiscíveis na presença de um tensoativo e, se necessário, um cotensoativo;
sendo caracteristicamente sistemas dispersos (microgotículas dispersas),
termodinamicamente estáveis, transparentes ou translúcidos, com baixíssima tensão
interfacial”. Atualmente, o termo microemulsão vem sendo utilizado para designar
sistemas de fases microeterogêneas que podem apresentar de três a cinco
componentes: óleo, água, tensoativo, cotensoativo e eletrólito (FANUN, 2012;
DAMASCENO et al., 2011; ROSSI et al., 2007; FORMARIZ et. al, 2005; OLIVEIRA
et al., 2004; TENJARLA, 1999).
Para elucidar melhor o processo de formação das ME, Tenjarla (1999) sugere
três teorias: teoria da solubilização, teoria da tensão interfacial e teoria
termodinâmica.
A teoria da solubilização é a mais simples e diz que a formação das ME se dá
através de um intumescimento de micelas, no qual a água é solubilizada no interior
das micelas reversas ou o óleo é solubilizado em micelas regulares (DAMASCENO
et al., 2011).
Uma tensão interfacial (i) muito baixa é um pré-requisito para a formação das
MEs. A teoria da tensão interfacial propõe que, à medida que o número de
moléculas de tensoativo aumenta por unidade de área na interface óleo/água elas
começam a se comprimirem, umas ao lado das outras, desenvolvendo uma pressão
lateral bidimensional (). Desse modo, a tensão de superfície (i) na interface diminui
proporcionalmente com o aumento dessa pressão e com a diminuição da tensão
original entre o óleo e a água (O/A), causada após o potencial químico do(s)
tensoativo(s) em cada fase ter sido equalizado por partição (O/A → (O/A)a). Esse
fenômeno pode ser expresso pela Equação 1:
(1)
Assim, quando a repulsão entre as espécies do filme interfacial () for menor
que a tensão original O/A, torna-se viável a expansão espontânea da interface e
orientação da força que reduz o tamanho das gotículas até não haver mais
necessidade de energia para aumentar a área interfacial. O equilíbrio é atingido
quando a tensão negativa volta a se aproximar de zero, em virtude da
descompressão das moléculas com consequente redução da pressão na interface,
favorecendo, assim, a dispersão de uma fase na outra. Esse resultado indica que os
tensoativos de caráter muito hidrofílicos ou lipofílicos são inapropriados para a
formulação de MEs, mesmo com ajuda de cotensoativos, pois mesmo com a adição
desses compostos, a tensão interfacial não diminuirá suficientemente para a
formação de um sistema microemulsionado (DAMASCENO et al., 2011; OLIVEIRA
et al., 2004).
A terceira teoria baseia-se na lei da termodinâmica que diz que a energia livre
de Gibbs (G) deve se tornar negativa para a formação de uma ME
26
(2)
3.5.3 Estrutura
As ME podem ser classificadas quanto a sua estrutura em três tipos: água em
óleo (A/O); óleo em água (O/A); e bicontínua. Embora a formação de uma estrutura
de micela intumescida (de água ou óleo) regular (O/A) ou reversa (A/O) apenas é
possível em ME muito diluídas (DAMASCENO et al, 2011).
As ME do tipo O/A (regular) se caracterizam pela existência de uma fase
interna, dispersa ou descontínua composta pela fase oleosa em um meio
dispersante, fase externa ou contínua constituída pela fase aquosa. De modo
semelhante, as ME do tipo A/O (reversa) possuem a fase interna hidrofílica e a fase
externa lipofílica. Ambas as estruturas de gotículas O/A ou A/O são revestidas por
um filme interfacial misto de tensoativo e cotensoativo (quando presentes)
arranjados alternadamente, cujas frações apolares encontram-se voltadas para a
fase oleosa (apolar) enquanto as porções polares fazem fronteira com o componente
aquoso (polar) da ME (MCCLEMENTS, 2012).
27
(3)
4 METODOLOGIA
4.1 Materiais
Óleo essencial de alecrim (Rosmarinus officinalis), obtido por
hidrodestilação na cidade de Eusébio - CE, Brasil pela indústria União
Vegetal e adquirido comercialmente para realização da pesquisa.
Água deionizada.
Kolliphor® EL, Cremophor® EL, (Macrogolglycerol ricinoleate, PEG-35
castor oil, Polyoxyl 35 hydrogenated castor oil, Polyoxyl-35 castor oil) –
Sigma Aldrich;
Plurol® Oleique (polyglyceryl-6 dioleate) – Gattefossé.
para serem caracterizadas. Para seleção das formulações foi levado em conta a
região onde se localizavam no diagrama e a provável estrutura formada.
4.5.2 Determinação do pH
O pH das formulações foi avaliado em pHmetro digital (Instrutemp, ITmPA
210, Brasil) com eletrodo de vidro e sensor de temperatura, calibrado previamente
com soluções tampão pH 4,0 e 7,0 à uma temperatura de 25 ± 0,5 ºC. As
determinações dos valores de pH foram obtidas em triplicata.
4.5.5.1 Centrifugação
Foi retirada uma alíquota de 1g de cada formulação e após colocadas em
eppendorfs foram submetidas a centrifugação em microcentrífuga (Nova
Instruments, NI 1801, Brasil) a 13000 rpm (7985 g) por 30 min e por 1 hora. As
amostras foram classificadas como estáveis, levemente modificadas e separação de
fases.
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
(4)
Proporção da MT
(Kolliphor® EL/Plurol® EHL
oleique)
1:1 10 - 11
2:1 11,33 - 12,66
3:1 12 - 13,5
4:1 12,4 - 14
(5)
Na qual é a relação entre a massa de fase aquosa e a massa total de
microemulsão e é a relação entre as densidades da microemulsão e da fase
aquosa (OLIVEIRA et al., 2004).
Na região B predomina a fase oleosa, é pobre em fase aquosa e mistura
emulsiva. Representativa de ME A/O. Numa diluição infinita tende a formar micelas
reversas, compostas por grande parte de fase externa oleosa, com fase aquosa
dissolvida nas micelas inversas. O volume de fase interna da ME é pequeno
(OLIVEIRA et al., 2004).
37
Condutividade
(µS.cm-1) ± DP 6,05 ± 0,07 2,18 ± 0,001 6,18 ± 0,03
Índice de
Refração 1,4605 1,4645 1,4585
DP = Desvio Padrão.
Legenda: a) gotículas de água interconectadas por canais na fase contínua de óleo; b) canais de
água rompidos entre gotículas adjacentes; c) gotículas de água desconectadas. (FONTE: ARAÚJO,
2009)
MÉTODO F1 F2 F3
CENTRIFUGAÇÃO Estável Estável Estável
ESTRESSE TÉRMICO Estável Estável Estável
CICLO GELO/DEGELO Estável Estável Estável
43
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ANGIONI, A.; BARRA, A.; CERETI, E.; BARILE, D.; COÏSSON, J.D.; ARLORIO, M.;
DESSI, S.; CORONEO, V.; CABRAS, P. Chemical composition, plant genetic
diferences, antimicrobial and antifungal activity investigation of the essential oil of
Rosmarinus officinalis L. Journal of Agricultural and Food Chemistry, vol. 52, n.
11, p. 3530-3535, 2004.
BELL, I.E.; SCHWARTZ, G.E.; BOYER, N.N.; KOITHAN, M.; BROOKS, A.J.
Advances in integrative nanomedicine for improving infectious disease treatment in
public health. European Journal of integrative medicine, vol. 5, n. 2, p. 126-140,
2013.
BOZIN, B.; DUKIC, N.M.; SAMOJLIK, I.; JOVINO, E. Antimicrobial and antioxidant
properties of rosemary and sage (Rosmarinus officinalis L. and Salvia officinalis L.,
Lamiaceae) essential oils. Journal of Agricultural and Food Chemistry, vol. 55, p.
7879-7885, 2007.
BRITO, V.S.F.; DANTAS, I.C.; DANTAS, G.D.S. Plantas medicinais utilizadas pela
comissão de mulheres na zona rural no município de Lagoa Seca – PB. BioFar –
Revista de Biologia e Farmácia, vol. 3, n. 1, p. 112-123, 2009.
FU, Y.; ZU, Y.; CHEN, L.; SHI, X.; WANG, Z.; SUN, S.; EFFERTH, T. Antimicrobial
activity of clove and rosemary essential oils alone and in combination.
Phytotherapy Research, vol. 21, p. 989-994, 2007.
GOMES, N.G.M.; CAMPOS, M.G.; ÓRFÃO, J.M.C.; RIBERO, C.A.F. Plants with
neurobiological activity as potential target for drug discovery. Progress in Neuro-
Psychopharmacology & Biological Psychiatry, vol. 33, p. 1372-1389, 2009.
46
GUPTA S.; MOULIK S.P. Biocompatible microemulsions and their prospective uses
in drug delivery. Journal of Pharmaceutical Science, vol. 97, n. 1, p. 22-45, 2008.
HUSSAIN, A.I.; ANWAR, F.; SHATHA, S.A.S.; JABBAR, A.; MAHBOOB, S.; NIGAM,
P.S. Rosmarinus officinalis essential oil: antiproliferative, antioxidant and antibacterial
activities. Brazilian Journal of Microbiology, vol. 41, n. 4, p. 1070-1078, 2010.
JIANG, Y.; WU, N.; FU, Y.J.; WANG, W.; LUO, M.; ZHAO, C.J.; ZU, Y.G.; LIU, X.L.
Chemical composition and antimicrobial activity of the essential oil of rosemary.
Enviromental Toxicology and Pharmacology, vol. 32, p. 63-68, 2011.
JOLY, A.B. Botânica: Introdução à taxonomia vegetal. 11ª ed. São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 1993. 777 p.
JORDÁN, M.J.; LAX, V.; ROTA, M.C.; LORÁN, S.; SOTOMAYOR, J.A. Effect of
bioclimatic area on the essential oil composition and antibacterial activity of
Rosmarinus officinalis L. Food Control, vol. 30, p. 463-468, 2013.
LI, G.; FAN, Y.; LI, X. WANG, X.; LI, Y.; LIU, Y.; LI, M. In vitro and in vivo evaluation
of a simple microemulsion formulation for propofol. International Journal of
Pharmaceutics, v.425, n.1-2, p. 53-61, 2012.
NAKATSU, T.; LUPO JR., A.T.; CHINN JR., JW; KANG, R.K.L. Biological activity of
essential oils and their constituents. Studies in Natural Products Chemistry, vol.
21, p. 571-631, 2000.
NAOUI, W.; BOLZINGER, M.A.; FENET, B.; PELLETIER, J.; VALOUR, J.P.;
KALFAT, R.; CHEVALIER, Y. Microemulsion microstructure influences the skin
delivery of an hydrophilic drug. Pharmaceutical Research, vol. 28, n. 7, p. 1683-
1695, 2011.
OLIVEIRA, A.G.; SCARPA, M.V.; CORREA, M.A.; CERA, L.F.R., FORMARIZ, T.P.
Microemulsões: estrutura e aplicações como sistema de liberação de fármacos.
Química Nova, vol.27, n.1, p. 131-138, 2004.
PETROLINI, F.V.B.; LUCARINI, R.; SOUZA, M.G.M.; PIRES, R.H.; CUNHA, W.R.;
MARTINS, CHG. Evaluation of the antibacterial potential of Petroselinum crispum
and Rosmarinus officinalis against bacteria that cause urinary tract infections.
Brazilian Journal of Microbiology, vol. 44, n. 3, p. 829-834, 2013.
RIBEIRO, D.S.; MELO, D.B.; GUIMARÃES, A.G.; VELOZO, E.S. Avaliação do óleo
essencial de alecrim (Rosmarinus officinalis L.) como modulador da resistência
bacteriana. Semina: Ciências Agrárias, vol. 33, n. 2, p. 687-696, 2012.
SILVA, J.A.; SANTANA, D.P.; BEDOR, D.G.C.; BORBA, V.F.C.; LIRA, A.A.M.;
EGITO, E.S.T. Estudo de liberação e permeação in vitro do diclofenaco de
dietilamônio em microemulsão gel-like. Química Nova, vol. 32, n. 6, p.1389-1393,
2009.
SOLIMAN, F.M.; EL-KASHOURY, E.A.; FATHY, M.M.; GONAID, M.H. Analysis and
biological activity of the essential oil of Rosmarinus officinalis from Egypt. Flavour
and Fragrance Journal, vol. 9, n. 1, p. 29-33, 1994.
SVOBODA, K.P.; DEANS, S.G. A study of the variability of rosemary and sage and
their volatile oils on the British market: their antioxidative properties. Flavour and
Fragrance Journal, vol. 7, n. 2, p. 81-87, 1992.
TALEGAONKAR, S.; AZEEM, A.; AHMAD, F.J.; KHAR, R.K.; PATHAN, S.A.; KHAN,
Z.I. Microemulsions: A novel approach to enhanced drug delivery. Recent Patents
on Drug Delivery & Formulation, vol. 2, p. 238-257, 2008.
VIJAYAN, P.; RAGHU, C.; ASHOK, G.; DHANARAJ, S.A.; SURESH, B. Antiviral
activity of medicinal plants of Nilgiris. Indian Journal of Medical Research, vol.
120, n. 1, p. 9-11, 2004.
YAP, P.S.X.; YIAP, B.C.; PING, H.C.; LIM, S.H.E. Essential oils, a new horizon in
combating bacterial antibiotic resistance. The Open Microbiology Journal, vol. 8,
p. 6-14, 2014.