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Sistema de Gestão Integrada n PPS 1017

Procedimento Padrão de Segurança Versão: 02

20 de Out. de 2004
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1. OBJETIVO
Este Procedimento Padrão de Segurança visa a apresentação das normas para içamento de
peças e equipamentos dentro das Unidades dos Portos da ADM.

2. APLICAÇÃO
Em todos os serviços que venha dispor do uso de ferramentas ou equipamentos para
içamento de peças.

3. DEFINIÇÕES
Para o içamento de peças e equipamentos a operação deve ser planejada pelo supervisor da
área. Para a execução do içamento deve-se seguir os seguintes cuidados:
3.1 – Inspeção nos acessórios de içamento
Sempre antes de iniciar um içamento deve ser checado o estado de conservação das
manilhas, olhais, cabos de aço que devem ter três clips de segurança quando forem
colocados manualmente, quebra quinas, cintas de içamento, moitões e carretilhas que não
podem apresentar danos.
3.2 – Inspeção nos equipamentos de içamento
Sempre antes de iniciar um içamento deve ser checado o estado de conservação de
catracas, talhas manuais, tirfor, e guindaste que não podem apresentar danos em seus
componentes. O guindaste deve ser inspecionado antes do uso, verificando-se itens críticos
causadores de acidentes nas operações.
3.3 - procedimentos gerais
Não guie peças utilizando as mãos, utilize cordas ou varas de manobra para não ficar
debaixo ou próximo da carga suspensa;
Não fixe talhas, catracas e tirfor em locais que não tenha resistência suficiente para resistir a
carga (Ex.: pisos metálicos, corrimão);
Antes de mover qualquer peça lembre-se de consultar o peso da peça a ser movimentada
comparando-a com a capacidade dos acessórios de içamento e
equipamentos de içamento não extrapolando o limite operacional do equipamento e
acessórios;
Analise o local de execução do içamento, pois tubulações, volantes de válvulas, corrimãos,
estruturas metálicas podem interferir no momento de retirada, transporte ou colocação de
peças e equipamentos;
Caso a peça fique presa em alguma interferência não removida, não tente removê-la
utilizando as mãos, utilize uma alavanca ou outro equipamento de içamento para desprendê-
la ou afastá-la da interferência, para em seguida, ser removida de forma que o pessoal
envolvido fique o máximo afastado da peça evitando que a mesma venha ao seu encontro;
Nunca fique entre uma peça que está sendo içada pois a mesma pode entrar em giro ou
gangorras vindo prensá-lo contra estruturas ou equipamentos;
Não fique próximo a cabos de aço, cintas e correntes pois podem arrebentar vindo a lhe
atingir de forma violenta;

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Durante o içamento somente uma pessoa pode dar sinal de movimentação devendo o
operador do guindaste somente ater sua atenção ao sinaleiro pré-determinado;
Antes de iniciar qualquer levantamento com guindaste deve ser consultada a tabela de
cargas do equipamento verificando-se os seguintes pontos: Raio mínimo e máximo de
operação, ângulo da lança, extensão da lança aberta, tonelagem máxima que pode ser içada
nesta situação comparando este resultado com a capacidade dos acessórios e peso da peça
a ser içada;
moitão do guindaste, caso ele seja deixado patolado com a lança aberta, deve ficar apoiado
no chão e nunca içado próximo da lança pois pode causar tombamento do guindaste;
Abrir totalmente o sistema de patolamento do guindaste e nunca abrir parcialmente o sistema
de patolamento pois pode causar tombamento do guindaste;
Ao movimentar com o guindaste pela área industrial feche a lança mecânica e desmonte o
gib evitando o risco da lança bater contra estruturas no momento que estiver deslocando. O
deslocamento do guindaste deve ser efetuado com a presença do responsável pelo serviço;
Caso o guindaste apresente algum problema mecânico resolva antes de iniciar o içamento;
Verifique o local de patolamento especialmente nos pontos que forem mais exigidos durante a
movimentação de peças, devendo ser colocados calços de madeira debaixo das patolas que
serão mais exigidas a fim de distribuir o peso que irão receber;
Antes de levantar a peça totalmente do chão descole-a do chão e observe o comportamento
do guindaste quanto a arriamentos.
Faça uma análise cuidadosa do local e certifique-se que a lança do guindaste ou a carga a
ser içada(balanço), mesmo acidentalmente, não possa atingir pessoas que executam outras
atividades. Caso positivo, retire as pessoas do local.

4. RESPONSABILIDADES
Gerente, supervisores, técnicos de segurança da unidade terá como responsabilidade
informar ao usuário próprio ou terceiros sobre os riscos; que conheça todos os equipamentos
e obedeça os procedimentos.

5. DESCRIÇÃO
5.1 Operação com quindaste telescópio
Antes do estacionamento da estrutura (patolamento), deve o operador escolher piso firme.
Caso isto não seja possível, utilizar-se de pranchas.
As sapatas sobressaem mais ou menos l,50m da estrutura, e devem ser pintadas de amarelo
e preto ( zebradas), bem como possuir sinalização luminosa intermitente para região ou local
urbano com transito interno.
O equipamento não deve ser posto em operação em desnível.
Se o local de trabalho for em via pública, deve-se providenciar cavaletes ou cones para
sinalização, distanciando mais ou menos 50m antes do equipamento.
As operações próximas a rede elétrica, terão instruções especiais.

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Não ultrapassar a capacidade de carga nominal, de acordo com o estágio da lança


telescópica e inclinação, recomendadas pelo fabricante. Todo equipamento de movimento de
carga, deverá apresentar de forma legível em sua estrutura a sua capacidade de carga.
O operador do equipamento, não deverá jamais ceder o equipamento para ser operado por
pessoa não habilitada, nem sob a hipótese de estar treinando outro funcionário.
Quando pararem os trabalhos, não deixar cargas suspensas.
Tratando-se de equipamento alugado, a empresa locadora, deverá apresentar comprovante
de treinamento do operador, à Segurança do Trabalho.
A movimentação ou manobra do equipamento com carga, esta deverá ser erguida o mínimo
necessário movimentação sobre pessoas, passeio, escritório, etc. deve ser proibido.
No caso de manobras sem carga, deve-se recolher o moitão junto a lança para que este não
balance e atinja as pessoas ou outro equipamento.
Não transporte carga que não esteja devidamente amarrada, verificando a amarração sempre
que possível.
Quando o equipamento ficar inativo, por um período prolongado, a sua lança deverá ficar na
posição horizontal sobre o apoio, para evitar quedas, caso haja falha no sistema de freio.
O operador, não deve se afastar do equipamento, quando em serviço. Se assim for
necessário, coloque a lança no apoio (descanso), desligue e feche o equipamento.
O operador deve ser habilitado, registro em carteira e identificado por crachá.
Deve-se observar as medidas de segurança:
 ANTES DE INICIAR A MOVIMENTAÇÃO OU DAR PARTIDA NO MOTOR, É PRECISO CERTIFICAR-SE DE
QUE NÃO HÁ NINGUÉM TRABALHANDO SOBRE, DEBAIXO OU PERTO DOS MESMOS.
 Os equipamentos que operam em marcha-ré, devem possuir alarme sonoro acoplado ao
sistema de câmbio e retrovisores em bom estado.
 O transporte de acessórios e materiais por içamento deve ser feito o mais próximo possível
do piso, tomando-se as devidas precauções de isolamento da área de circulação, transporte
de materiais e de pessoas.
 as máquinas não devem ser operadas em posição que comprometa sua estabilidade.
 devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas e
equipamentos próximo a redes elétricas.
O operador, deve verificar diariamente, antes do início de suas atividades, as condições do
equipamento, tais como: lona de freio, roldanas, cabos, comandos, etc. caso encontre
qualquer irregularidade, não inicie sua operação, comunique imediatamente ao seu
encarregado.
Quando em trabalho, não se afaste do equipamento.
Somente o operador treinado e registrado na função, poderá operar o equipamento. Não é
permitido ensinar outro funcionário no horário de trabalho. Se houver necessidade, tal
treinamento deverá ser efetuado por empresa especializada.
São obrigações do operador:
 observar minuciosamente a área de trabalho.
 estabelecer procedimentos corretos
 verificar condições do solo, antes de patolar.
 verificar a capacidade no diagrama de carga existente na cabine do guindaste.
 utilizar a linha de carga para nivelar o guindaste (deverá coincidir com o centro da lança).
 estender as seções de lança igualmente.
 inspecionar as roldanas da lança e do moitão quanto ao desgaste. Roldanas danificadas
deterioram rapidamente os cabos de aço.

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 não permitir o choque do moitão com a lança, deixando-o a uma distância de 30 cm da


ponta da lança.
 ao manusear o cabo de aço, usar luva de raspa.
 verificar todos os sistemas de frenagem e dispositivos limitador de lança, antes de iniciar a
operação.
 não permitir que pessoas subam na máquina em movimento.
 não abandonar a máquina com carga suspensa. Se necessitar sair, arreie a carga.
 verificar o freio da mesa de giro. O deslocamento do equipamento, deve ser feito com o giro
travado.
 não dar ré no guindaste sem a ajuda de um sinalizador.
 eliminar a lama e a graxa dos sapatos, para reduzir a possibilidade de escorregar o seu pé.
 antes de deslocar o equipamento. Verifique o trajeto a ser feito, quanto a interferências e
evite velocidade superior a 20 km/h.
 ao estacionar em declive, aplique freios de estacionamento e o bloqueio de todas as rodas.
 ao verificar o nível de água do radiador, certifique-se que o mesmo está frio, antes de
remover a tampa.
 suspenda qualquer operação com o guindaste, quando fatores adversos ( chuva,
visibilidade, etc) tornarem a operação insegura.
 mantenha a distancia da linha energizadas
- até 125.000 volts.....................3.50metros
- de 125.000 à 250.000 volts.....5.00metros
- acima de 250.000 volts...........8.50metros
 se a lança entrar em contato com rede energizada ou gerar carga induzida por
aproximação, permaneça na máquina até a eliminação total da condição ou corte da corrente.
Se tiver que sair, “pule para longe da máquina”, sem tocar nas partes metálicas.
 cargas pesadas, devem ser giradas devagar.
O operador do equipamento de guindar deve certificar-se, especialmente quando em
manobras pesadas, de que os freios segurarão o peso a ser transportado.
Todo trabalho em subsolo fechados ou semi-fechados, que utilize máquinas e equipamentos
de combustão interna, deverá empregar obrigatoriamente exaustores em que os dutos,
deverão estar em perfeito estado, em quantidade suficiente e instalados adequadamente de
forma a promoverem eficazmente, a retirada dos gases expelidos por essas máquinas e
equipamentos.
Os equipamentos de guindar e os necessários neles utilizados para içamento de cargas,
deverão ser periodicamente vistoriados e testados por pessoa física ou jurídica devidamente
registrada no CREA; que emitirá certificado. É obrigatório o livro de inspeção do quinaste
atualizado.
Quanto da limpeza, conservação e reparo de máquinas, equipamentos e instalações de
movimentação de carga, serão adotadas medidas de segurança que garantam não serem
acionadas antes do término do serviço.
Os limites de cargas e o ângulo do braço móvel são especificados pelo fabricante da máquina
e não devem ser ultrapassados em nenhuma condição.
Balanços muito fortes aumentam o raio da carga suspensa podendo causar oscilações e
aumentar a pressão de um lado do braço móvel, danificando-o.
Rápida aceleração e desaceleração causam pressão excessiva nos braços, amarras e braço
móvel.

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A operação de guindaste perto de linhas elétricas é perigosa e requer precauções especiais.


A companhia de eletricidade local deverá ser consultada para fornecimento de
recomendações de segurança.
Ao deixar o equipamento, o operador deverá assentar freios, bloquear rodas, fixar o braço
móvel e colocar as alavancas em posição neutro.
Nenhum empregado ou outra pessoa poderá estar na cabine do equipamento, a não ser que
seu serviço exija sua presença ali.
Todo cuidado deve ser tomado para operação em local congestionado.
Se necessário guiar ou empurrar a carga, estas operações deverão ser feitas com um cabo
de apoio ou um gancho especial, de comprimento adequado.

5.2 Trabalhos com carretilhas ( Inçamento)


A carretilha e a corda devem atender aos esforços que serão solicitados.
O uso de roldanas requer:
 Que seja inspecionada antes de cada uso e periodicamente;
 Deve-se manter os suportes do eixo bem lubrificados;
 A forma de fixação da roldana deve ser por meio cabo de aço ou corrente, dimensionada
para o peso que vai suportar e nunca por meio de corda ou arame.
O diâmetro da corda deve ser compatível com a carretilha (sulco).
A corda deve ser de nylon. É proibido o uso de corda de sisal.
A corda não pode ser emendada ou apresentar-se gasta, desfiada, suja de óleo, graxa,
vaselina, ou outro material que provoque o escorregamento.
O ponto de fixação da carretilha não pode comprometer a estabilidade da estrutura na qual
será fixada.
A carretilha deve ser fixada a uma altura superior a do funcionário que deverá retirar o
material içado.
Não pode haver próximo ao local de içamento, instalações elétricas energizadas que possam
comprometer a segurança da operação.
A área de carga e descarga deve ser isolada.
O peso a ser levantado deve ser compatível com a capacidade física do trabalhador
responsável pelo içamento.
O gancho na ponta da corda tem que possuir trava de segurança e ser bem fixado a ela para
evitar a soltura da peça a ser levantada.
O funcionário responsável pelo içamento da carga deve permanecer a distância segura
(nunca debaixo da carga).
O movimento de puxar a corda deve ser lento e constante, não sendo permitido golpes
bruscos na corda da carretilha. No trecho de corda que serão desenvolvidos os
movimentos para puxar a corda deve ser dotado de nós para evitar escorregamento.
Retirada de produtos de poços de elevadores com uso de carretilha, exige que o trabalhador
que está no interior do poço, mantenha perfeita coordenação com o que está puxando a
corda para evitar que o objeto seja içado sobre a sua cabeça e o que estiver fora deverá usar
cinto de segurança, caso esteja na borda do poço.
Os EPIs recomendados são:
 Capacete
 Botas
 Luva de vaqueta/raspa
 Óculos de proteção

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6. REGISTROS

IDENTIFICAÇÃO ARMAZENAMENTO RECUPERAÇÃO TEMPO DE RETENÇÃO DESCARTE

7. FORMULÁRIOS
Não se aplica.

8. Resumo das mudanças no procedimento e razão para revisão:

PÁGINA DATA RAZÃO DA MUDANÇA


Todas 01 Julho de 2002 Emissão Inicial
Todas 20 de Out. de 2004 Adequação ao SGI, em substituição as versões anteriores

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