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Horário de atendimento: 2ªfeira das 11h-13h (por marcação prévia via e-mail:
sdm@fe.uc.pt) – gabinete 201
Avaliação:
- teste (50%) – 26 de novembro
- policy memo (30%) – entrega até 13 de dezembro
Máximo de 4 páginas, Times New Roman, 12
- participação oral (20%) análise/apresentação de um texto nas aulas práticas
Como começou?
Robert Schuman fala com J. Monet acerca da criação da CECA: Integração da
produção do Carvão e do Aço criar uma hegemonia do carvão e do aço para
controlar a indústria da guerra (plano anti-guerra)
1951, assina-se o tratado de Paris (instituído em 1952): Benelux, Bélgica, Países
Baixos, Luxemburgo, França, Itália e Alemanha Ocidental antigos inimigos unem-se
e fazem um Pacto numa cooperação que é funcional
Esta cooperação dá origem a um processo gradual de spill-over, o que deu
origem a uma integração económica em áreas relacionadas (CEEA e CEE, fundidos em
1965, com a assinatura do Tratado de Bruxelas)
TEORIAS CLÁSSICAS
Federalismo (A. Spinelli)
Spinelli era um resistente ao fascismo italiano:
- Quebra do estado centrismo idealizou uma união supranacional de Estados
- Dinâmica político-constitucional > económica
- Oportunidade de união dentro da diversidade
Funcionalismo (D. Mitrany) – “Peace will not be secured if we organize the world by
what divides it”
- Dimensão transnacional das RI
- Primazia do económico: se os Estados cooperassem ao nível económico (em
termos do que necessitam), isso seria benéfico e levaria à construção política
de unidades integradas
- Utilitarismo e materialismo das construções políticas mesmo que houvesse
uma integração política, esta seria um quadro secundário
- Ajustamento do político às necessidades materiais
- Descura nível político
1970: relatórios Werner (mais focado nas questões de integração económica e social +
d’Avignon (questões de segurança e defesa, sempre olhando para a NATO)
1972: referendo em FR (2/3 dos eleitores eram a favor do alargamento) + Cimeira de
Paris
1973: alargamento (Dinamarca, Irlanda e Reino Unido) começam as questões de
identidade (“Quem somos nós?”)
1974: Conselho Europeu levou a uma maior visibilidade da CEE
1977: MacDougall e MacCracken Reports
1979: eleição direta do PE + SEM
Parlamento...
- confirmação do nome PE em vez de Assembleia Parlamentar Europeia
- Procedimento de cooperação: pode rejeitar decisão do Conselho o que obriga a
aprovação por unanimidade (...)
Contexto:
Pós-IIGM – unificar a Europa do ponto de vista económico
GF
Eixo França – Alemanha
Plano Schuman + Monnet
CECA (Tratado de Paris – 1951/1952) – 6 membros
Alta Autoridade
1949: Conselho da Europa
UNECE (1947)
Plano Marshall (1947) – ajuda do ponto de vista económico
Influênia, projeção
OECE (1948)
COMECON (J. Stalin) – 1949 – resposta ao Plano Marshall
EFTA: UK, CH, NO, SW – iniciativa de países que não estavam na Europa dos
6; era suposto contrabalançar.
Integração:
União económica
Afirmação (ideológica/identitária)
Projeto de paz/prevenção
CECA
Composição:
Alta Autoridade
Conselho de Ministros
Assembleia Comum
Tribunal de Justiça
Ambições/objetivos:
Aumento das trocas
Abolição quotas/tarifas alfandegárias Sucesso Político
Socialização ao nível dos EM
3 para 1:
o 1 Conselho em vez de 3
o 1 Comissão em vez de 2 Comissões e 1 Alta Autoridade
1970’s
Eurosclerose
o Protecionismo
Crises
o 71 – Dollar
o 73 – Petróleo
1979 – Eleição direta Parlamento Europeu – só passa a existir após o Ato Único Europeu
Um bom PM...
Max. 4 páginas, Times New Roman 12, espaço simples
Deve conter a informação principal no primeiro paragrafo
Deve incluir os seguintes elementos:
a) Cabeçalho
b) Sumario
c) Contexto
d) Questões centrais
e) Opções
f) Recomendações
g) (lista bibliográfica – adicional às 4 páginas)
Estrutura do PM:
a) Cabeçalho
Para: Nome e posição
De: Nome e número de estudante
Assunto: apresentar o assunto em linha com a decisão que tem de ser tomada
Data: dia em que foi enviado para o decisor político
b) Sumário
O sumário deve incluir:
o O assunto
o Porque é necessária uma decisão
o A informação chave que o memo contém
o A ação recomendada
É aqui que se deve cativar o decisor a aceitar a nossa proposta, isto é: escrever
de forma clara e cativante, de forma a ser uma leitura que vale a pena.
c) Contexto
O contexto deve
o Consistir de alguns pontos breves e essenciais
o Explicar de que forma o assunto tem evoluído e como se tornou
uma questão a tratar
d) Questões centrais
Esta secção deve incluir:
o Questões centrais a ser tratadas pelos decisores políticos
o Ter entre 1-3 pontos no máximo
o Apresentar as posições (ou posição) que outros têm nestas matérias
f) Conclusão/Recomendação
O que querem que o decisor político faça?
Porque fazem esta recomendação?
g) Lista bibliográfica
Normas para referências bibliográficas:
http://www.uc.pt/feuc/eea/Documentos/normas_ref_biblio_en_apa_B
Questões de forma
Uso de secções e sub-secções, itálico, listas, espaços brancos
Não misturar fontes ou cair no excesso
Equilibrio conteúdos/paginas
Pertinência do uso de gráficos/tabelas etc.
Temas:
EUROPEAN COUNCIL – 12 e 12 de dezembro: Foreign affairs & IR
o Política de vizinhança a Leste
o
ENVIRONMENT COUNCIL – 19 de dezembro
FOREIGN AFFAIRS COUNCIL
Aula 5 – 15/10/2019 (Teórica)
Contexto
Anos 1990’s: conflitos Balcãs e Chechénia (entre 94 e 96); relações Este – Oeste
Tratado de Amesterdão (1997) surge 5 anos depois de Maastricht: Acordo de
Schengen é incorporado no Tratado – cooperação entre forças policiais –
estratégia coordenada em matérias de emprego – Alto Representante para a PESC
(intergovernamental)
Alargamento de 2004 + 10: CZ – HUN – POL – EST – LIT – LET – SVK – SLO
– CHY – MAL
Alargamento de 2007 + 2 : BUL – RPM
Alargamento da NATO em 1999 : CZ – HUN – POL; em 2004: BUL – ROM –
EST – LIT – ROM – SVK – SLO
A caminho de Lisboa...
1. 15 DEZ 2001: Declaração de Laeken
2. Fev 2002 – Jul 2003: Convenção sobre o Futuro da Europa
3. Dez 2003 – Jul 2007: (tentativa de) Tratado Constituitivo
4. 13 Dez 2007: Assina-se o Tratado de Lisboa, em vigor a partir de 1 Dez 2009
Declaração de Laeken
Dez. 2001, Conselho Europeu de Laeken: Declaração Respeitante ao Futuro da
União
“Etapa decisiva em direção a uma União mais simples, mais forte no perseguir
dos seus objetivos essenciais e mais presente no mundo”.
UE tinha de ser mais democrática, institucionalmente menos complexa, mais
transparente, e com maior capacidade de intervir no mundo.
Terceira parte da Declaração de Laeken convoca uma Convenção sobre o Futuro
da Europa que apresente um documento final que sirva de base às negociações da
reforma dos tratados agendada para outubro de 2003.
Tratado Constitucional
Conselho Europeu de 12-13 de dezembro de 2003 é um fracasso.
Matérias polémicas:
o Novo método de decisão por maioria qualificada com base na população
(Espanha e Polónia contra).
o Composição da Comissão (novos Estados-Membros não queriam abdicar
de um comissário).
o Herança cristã vs. “religiosa” ao preâmbulo.
Negociações não avançam como desejado sob égide da Presidência italiana e a
decisão de aprovação do texto foi adiada para a presidência irlandesa.
Texto foi aprovado em Bruxelas a 18 de junho de 2004 e assinado a 29 de outubro
de 2004, em Roma, na sala do Capitólio, local onde, meio século antes, se tinha
assinado o Tratado de Roma.
O Tratado era composto por um preâmbulo, quatro partes, 36 Protocolos, dois
anexos a 50 declarações.
Ao contrário das declarações que constituem meras explicações das decisões
tomadas, os protocolos e anexos fazem parte integrante do tratado (artigo IV-
442°), tendo assim o mesmo valor jurídico.
90% da proposta da Convenção mantém-se, apesar das 80 emendas efetuadas.
Estrutura:
o Preâmbulo
o Parte I – Aspetos fundamentais
o Parte II – Carta dos Direitos Fundamentais
o Parte III – Políticas e Funcionamentos da UE
o Parte IV – Disposições gerais e finais
A crise
Parlamento Europeu aprovou o Tratado a 12 de janeiro de 2005, 500 votos a favor,
137 contra e 40 abstenções.
Entre novembro de 2004 e junho de 2005, ratificação de Lituânia, Hungria,
Eslovénia, Itália, Grécia, Bélgica, Eslováquia, Alemanha.
Consulta popular favorável: Espanha, a 20 de fevereiro de 2005 com 76,7%
favorável ao sim e Luxemburgo, em julho de 2005, com 565% dos votos
favoráveis ao Tratado.
Consulta popular negativa: França, a 29 de maio, com 54?7% dos eleitores a
votarem “não” e uma taxa de participação de 67,6%. Holanda, com 61,6% a
votarem não, com uma participação de 63%.
Conselho Europeu de junho de 2005, processo de ratificação adiado para 1 de
novembro de 2007.
Comissão lança o plano D (democracia, diálogo, debate) – Período de Reflexão.
O Tratado de Lisboa
23 de julho de 2007, foi convocada uma nova Conferência Intergovernamental
em Lisboa.
Desistiu-se da ideia de Constituição Europeia, avança-se com um tratado
modificativo/de revisão:
o Tratado da UE (Maastricht)
o Tratado que institui a Comunidade Europeia (Roma)
Nome oficial: Tratado Reformador
Assinado a 13 de dezembro de 2007 e entrou em vigor no dia 1 de dezembro de
2009.
Compromisso entre os apoiantes do Tratado Constitucional (conteúdo) e os seus
oponentes (forma).
- Conselho da EU
- Banco Central Europeu
- Tribunal de Justiça
- Comité ECOSOC
2) Governação multinível
- “dispersão de centros de decisão por diversos espaços territoriais” (Liesbet Hooghe e
Gary Marks)
- 3 níveis na tomada de decisões: supranacional, nacional e subestatal
Uso de teorias da tomada de decisão para explicar a forma como as políticas da
EU se desenvolvem: descartam o papel central do Estado e centram-se nas
redes complexas de relações institucionais ao nível supranacional, nacional e
sub-nacional (ou subestatal)
- Se não houvesse estes 3 níveis, não era uma EU
O modelo de governação multinível
O espaço nacional e os governos nacionais são importantes, mas não têm o monopólio
das decisões:
- Partilha dessas competências a diferentes níveis: instituições supranacionais,
independentes dos EM
- Tomada de decisão coletiva
- Atores sub-estatais definem as suas preferências e ação não apenas ao nível nacional,
mas também através de redes transnacionais um grupo de interesse português
quer defender os fins das quotas para a carne de porca nacional, mas há grupos de
interesse a nível transnacional
“Cidadãos”
- Iniciativa de cidadania europeia é um mecanismo que abre a porta à participação
dos cidadãos e à tentativa de influenciar o policy-making (a partir de pelo menos 1
milhão de cidadãos)
- Grupos partidários no PE
- Socialistas e Sociais Democratas; Democratas Cristão e Conservadores;
Liberais
- Transnacionais
Esta estrutura multinível é que abre portas para estes novos grupos de interesse.
As instituições europeias continuam a ser portas de entrada para estes grupos.
Semana 7: Liberdade, Segurança, Justiça
Antecedentes/motivações para cooperação reforçada JAI
I. Imigração
o A Europa é um destino migratório durante o pós II-GM
o Fraco controlo fronteiriço
o Falta de comunicação entre polícias dos EM
Preocupações com criminalidade: num espaço dentro do qual há pouco
policiamento e muita movimentação, há uma maior margem para desenvolver
atividades ilícitas
Schengen
o Acordo de Schengen (1985) – um compromisso pela primeira vez exprimido
juridicamente para remover os controlos nas suas fronteiras externas
o Convenção de Implementação de Schengen (1990)
o SIS (Schengen Information System) – passa a vigorar mesmo depois do 11
de setembro
o Ceticismo do UK, Irlanda e Dinamarca
o Progressos (asilo permitiu impedir candidaturas múltiplas, isto é, aos
váiors Estados, passou a fazer apenas ao espaço Schengen o que passa a ser
válido para todos; visto europeu; e cooperação judicial simplificaram-se
matérias de extradição)
De Amesterdão a Lisboa...
o Propostas de reformas da JAI
o Reforço do papel da Comissão do PE e do TE
o Banir regra da unanimidade
o Incorporar Schengen no sistema da eu
o Criar uma ALSJ
o Mudanças com T. Amesterdão
o Transferência para o 1ºpilar (asilo, fronteiras externas e imigração) o
Conselho de Ministros é que passa a decidir
o Simplificação das questões no 3pilar (penal)
o Schengen no protocolo anexo ao Tratado
Conselho JAI
o Ministros da Justiça e da Administração Interna dos EM
o Reúne a cada 3 meses
o Participação condicionada de UK, Irlanda (estes dois não votam) e Dinamarca
o Matérias Schengen: formato de comité misto
o Cada tema tem o seu ministro (à exceção do Conselho dos Negócios
Estrangeiros, que é presidido pelo Alto Representante)
Dimensões/mecanismos/instrumentos JAI
o Cooperação JAI com o mundo exterior
o Candidatos a membros da UE
o Políticas comercial e de ajuda
o Imigração e asilo
o Mediterrâneo, Centro e Leste Europeu, ACP (África, Caraíbas e Pacífico)
Comissão Europeia
Composição:
- inicialmente:
a. previa-se que o número de Comissários não fosse menos de 1 e mais de 2
por EM
- Tratado de Lisboa:
a. a partir de 2014, inicia-se um sistema rotativo, onde devem estar
representados 2/3 dos EM, exceto se o Conselho Europeu decidir alterar esse número
b. mas, em 2009, o Conselho Europeu decidiu manter o número de Comissários
igual ao dos EM
Organização de funcionamento:
- Trabalha sob liderança do Presidente, que decide a organização interna da Comissão
(setores de atividade e políticas setoriais de cada Comissário, bem como os
departamentos que irão gerir)
- Depois de aprovado o colégio de Comissários, o presidente nomeia os seus vice-
presidentes de entre os membros da Comissão
- O Alto Representante é automaticamente um dos vice-presidentes
- Com pequenas exceções, a Comissão atua com base (x)
Estrutura
Presidente
Colégio de Comissários
Estrutura burocrática
o Direções gerais (DG) – dirigido por um Diretor Geral: preparar
legislação, administração e regulação
o Direções – dirigidas por um diretor
o Unidades – dirigidas por um Chefe de Unidade
o Secretariado Geral
Agências (monotorização e regulação)
o As agencias comunitárias
o As agencias no domínio da politica externa comum
o As agencias no domínio da cooperação policial e judiciária em matéria
penal
o As agencias em execução
- Representações (x)
Nomeação da Comissão
(x)
Conselho Europeu:
Competências:
Liderança e ímpeto político em todas as áreas de ação europeia e monitoriza
implementação (artg.15 TUE)
o Pode alargar as competências da União e propor ação em novas áreas:
Terrorismo e crime organizado (Roma 1975); UEM (Hanover, 1988);
Questões sociais e económicas (Lisboa 2000)
Decisão política
o Decisor de último recurso face a bloqueios no Conselho
o Método aberto de coordenação – em áreas onde a competência política
está ao nível nacional (Ex: política social e económica)
Eleição das figuras principais da EU, por maioria qualificada
o Presidente do Conselho Europeu
o Presidente da Comissão Europeia e oficialmente nomeia a Comissão
depois aprovada pelo PE
o Alto Representante
o Diretores executivos do BCE
Política Externa
o Função primária do Conselho Europeu – posicionar EU perante crises
internacionais e ÁREAS DE INTERESSE estratégico
o Gerir a PECS e a PCSD – posição de força da EU
o Representação externa – Presidente (“chefe de Estado coletivo”);
tensões com a posição da Alta Representante e Presidente da Comissão
Revisão dos tratados
o Decisão unânime de avançar
o Crescente influência no texto final dos Tratados
Conselho da EU – artg 16
Competências:
- Membros: ministros dos governos de cada paºis da EU, em função da matéria
agendada
- Funções: voz dos governos dos países EU, aprova (x)
Estrutura:
Ministros não há ministros fixos, reunindo-se com 10 formações diferentes
em função da área política agendada. Cada país envia um ministro de tutela da
área em questão
COREPER (Comité de Representantes Permanentes) e outros órgãos seniores
Comités especiais (instituídos pelos Tratados ou pelo Conselho) e Grupos de
trabalho (instituídos pelo COREPER, constituídos por técnicos nacionais)
Secretariado-geral poderoso órgão burocrático
Presidência do Conselho (rotativa) Conselho dos Negócios Estrangeiros
presidido pelo Alto Representante
Da CPE à PESC
Ato Único (1986) – Institucionalização da CPE
o Pouco ou nada mudou
o Com a queda do muro de Berlim, viu-se o fail em demonstrar uma
posição comum face à PEE
Tratado de Maastricht (1993) – criação da PESC
o Aprofundamento da integração europeia (preocupação com a
reunificação alemã
PESC
Maastricht, Amesterdão e Nice consolidam um sistema de decisão
intergovernamental (2ºpilar)
Objetivos da PESC
o Ver net