Historia
A origem da Física quântica começou em base desde que Planck revelou a comunidade
física a sua teoria a cerca do Quantum /Corpo negro ( no qual ele afirma que a energia não
e continua e sim enviada em pacotes), que surpreendeu ate o próprio, e fez Einstein explicar
o Quantum na própria luz – o Efeito Fotoelétrico. Após isso, a Física passou por um
Estado de epifania. Em 16 anos houve enormes transformações – e o jovem Bohr criou ,
usando a teoria Quântica de Planck e a figuração de Rutherford , uma nova figuração da
estrutura do Átomo.Essa figuração de Bohr mostram que elétrons em órbita não descreviam
movimento em espiral em direção ao núcleo. Isto contradizia tudo que se conhecia de
eletricidade e magnetismo, mas adaptava-se a como as coisas aconteciam. Nisso saem duas
leis - os elétrons podem girar em órbita somente a determinadas distâncias permitidas do
núcleo e um átomo irradia energia quando um elétron salta de uma órbita de maior
energia para uma de menor energia. (http://www.rossetti.eti.br/aula-menu.asp)
Extremamente eficiente,mas Audacioso... Outro cientista Louis de Broglie – com sua
proposta de doutorado – assustou muita gente- trazendo que não só a luz tem o
comportamento dual de partícula/ onda mas matéria também , então não poderia ambas ser
comparada/ trabalhadas na física clássica. Em modos grosseiros , não dava mais pra
comparar o átomo com uma bola de bilhar.
Então em 2 anos após esses abalos – a Mecânica quântica estava criada- Capaz de prever
comportamentos de átomos sem invocar imagens de física clássica como bolinhas e
esquemas do sistema solar. Nesse intervalo Heisenberg apresentou sua notável “mecânica
matricial” na qual havia apenas números descrevendo transições de elétrons em átomos. A
mecânica de Heisenberg representava um modo completamente novo de descrever os
fenômenos físicos.E um método aparentemente diferente de se estudar o comportamento
dos átomos apareceu, a chamada “mecânica ondulatória”, proposta pelo austríaco Erwin
Schrödinger.
As equações feitas por Schrödinger descrevem a trajetória sub-atômica e microscópica – e
constituem quase todo conhecimento da área microscópica.
Sem estas equações, os físicos teriam sido incapazes de planear centrais nucleares (e os físicos teriam sido
incapazes de planear centrais nucleares (e bombas nucleares), construir lasers ou explicar por que razão o
sol se mantém quente. Sem Mecânica Quântica a Química ainda estaria na Idade Média e a Biologia
Molecular - conhecimento do DNA, engenharia genética, e tudo o resto - não existiria).
Dado ao sucesso da teoria Quântica, os físicos tiveram que lidar com um novo mundo e
uma vasta gama de conhecimentos obtidos com isso
Mecânica Quântica
O veículo de quase todo o nosso conhecimento da estrutura da matéria: a mecânica quântica (MQ). É ela
que nos fornece os recursos teóricos para descrever o comportamento fundamental das moléculas, átomos e
partículas sub-atômicas, assim como da luz e outras formas de radiação. Pode-se afirmar com segurança
que a MQ é a teoria científica mais abrangente, precisa e útil de todos os tempos.
A mecanica quantica é baseada em varios postulados e axiomas, mas o que interessa a nós
são alguns efeitos e principios que encaminharam a mecânica quântica.
- Corpo negro,
- Efeito FotoEletrico
- Principio da incerteza
- Efeitos não-locais,
- Multiversos ou múltiplos mundos
É um objeto que absorve toda luz que o atinge: nenhuma luz o atravessa nem é refletida e produzem radiação
eletromagnética tal como luz.Um negro pode ser definido como corpo que absorve toda a radiação que nele
incide ou corpo que, para uma dada temperatura, emite a quantidade máxima possível de radiação térmica.
Todas as tentativas de explicar o processo falharam – ate que o físico alemão Max Planck.
Em 1900 formulou a teoria do Quanta. Pra explicar a natureza da radiação eletromagnética,
emitida pela superfície de um corpo negro – ele apresentou a hipótese:
Um elétron, oscilando com freqüência f, emite ( ou absorve) uma onda eletromagnética de
igual freqüência, porem a energia não e emitida( ou absorvida), continuamente.
Portanto, Plank considerou que a energia radiante não e emitida ( ou absorvida) de modo
continuo , como imaginamos, mas sim em porções descontinuas, “ partículas” que
transportam, cada qual, uma quantidade de energia W bem definida. Essas “partículas” de
energia foram denominadas Fótons. A energia W de cada fóton e denominada Quantum ( no
plural – Quanta).
O quantum W de energia radiante de freqüência f e dado por:
W = hf
Sendo que h = 6.62*10-34 j*s
É uma constante de proporcionalidade denominada constante de Planck que, desde então,
tem se mostrando ser uma constante fundamental da física moderna. A equação anterior
traduz a hipótese de Planck: Um elétron emite ( absorve) um quantum W= hf ou nada.
Principio da Incerteza diz essencialmente é que não existe meio de medir com precisão as
propriedades mais elementares do comportamento subatômico. Ou melhor, quanto mais
precisamente você mede uma propriedade - digamos, o movimento de um elétron - menos
precisamente você pode conhecer outra --nesse caso, sua posição. Mais certeza de uma,
mais incerteza de outra. Mostra os termos práticos que as partículas quânticas não podem
ser igualadas a objetos no nosso cotidiano. Aspectos essenciais da partícula – velocidade,
posição ,movimento energia – Nunca poderão ser observadas com precisão , porque o
próprio ato de observar distorce uma dessas características.
Efeitos Não locais - nenhum local de realidade pode explicar os resultados de uma
determinada experiência. Em resumo: a realidade é não-local.Em modos práticos –
principio de Bell, Enuncia que a medição de uma partícula jamais poderá afetar outra
partícula gêmea se estiver a anos luz mais depressa que a velocidade da Luz. Isso
particularmente impediria o Disparate causado pela experiência do Gato, que tornava as
coisas possíveis apenas a Observação.Mas se Mecânica quântica estiver correta ao mudar a
rotação interna de uma partícula que pertence a um sistema de partículas gêmeas – qualquer
alteração feita será sentida na partícula Gêmea.
Multiversos ou Universos multiplos foi concebido por Hugh Everett quando os fisicos
conceberam que a materia tem a dualidade de comportamento Onda/Particula.Determina-se
que existe um universo descontinuo e isso implica que a cada momento esta sendo criados
mundos novos ,separados e inacessiveis entre si. Existem transiçoes quanticas entre
Estrelas, galaxias e do proprio universo , tornando possivel inumeras copias de si mesma. E
cada um deles teria sua propria dimensao de Tempo e espaço, por isso nao permitindo
observaçao.
Caos Quântico
Mecânica Quântica e Caos
(Artigo do Site Com Ciência - Fisica)
Para se entender alguns dos problemas mais profundos da Física, às vezes o melhor
caminho passa por analogias divertidas. Assim um dos sistemas mecânicos mais simples a
apresentar caos é o do jogo de bilhar. O movimento de só uma bola em uma mesa
retangular (sem caçapas) não é caótico.O movimento geral da bola neste caso terá sempre a
mesma direção depois de quatro colisões com a borda da mesa. Uma pequena alteração na
posição inicial da bola levará a um desvio de sua trajetória que cresce lentamente. Duas
trajetórias inicialmente paralelas permanecerão sempre paralelas.
Em geral, um bilhar qualquer, mesmo com uma forma pouco irregular, será caótico.A
desfocalização das trajetórias é a característica principal do caos na mecânica clássica.
Fora os jogadores de bilhar e os bateristas de escola de samba, quem mais poderia ter
interesse no caos quântico? Entre muitas aplicações da teoria, destaca-se a tecnologia de
nano-estruturas em semicondutores. Os "pontos quânticos" minúsculos que a nano-
engenharia produz para aprisionar um pequeno número de elétrons, são o ponto de partida
para futuras gerações de dispositivos eletrônicos. Suas formas podem ser alteradas
exatamente como os tambores e bilhares que usamos como exemplo. Os transistores atuais,
de enormes dimensões em comparação com os pontos quânticos, podem ser considerados
como sistemas clássicos. Em contraposição, as propriedades dos futuros dispositivos terão
de ser entendidos dentro da teoria do caos quântico.
Bibliografia / Rede
http://geocities.yahoo.com.br/paradoxosdafisica/epr.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%A3o-localidade
http://www.soteoria.hpg.ig.com.br/dezmais/dezmais.htm
http://pt.wikipedia.org/
http://www.comciencia.br/reportagens/fisica/fisica02.htm
http://www.dsc.ufcg.edu.br/~gmcc/mq/frames.html
http://www.comciencia.br/reportagens/fisica/fisica09.htm
http://www.rossetti.eti.br/aula-menu.asp
Experimentos práticos
Experimento abaixo pode ser realizado com equipamento mínimo: uma forte fonte de
fótons (luz), como um ponteiro laser, e três filtros de polarização.
O Experimento
A função do filtro A não pode ser interpretada como a de uma peneira que simplesmente
deixa passar os fótons que já se encontram horizontalmente polarizados. Se assim fosse
esperaríamos uma atenuação da intensidade do feixe muito maior do que aquela que passa
realmente pelo filtro, pois é muito pequena a probabilidade de termos a partir de uma fonte
polarizada aleatoriamente, fótons com polarização puramente horizontal.
Figura 2. O filtro C bloqueia a passagem dos fótons horizontalmente polarizados.
Aqui temos um efeito não intuitivo. A experiência clássica sugere que adicionar um
filtro só seria capaz de diminuir o número de fótons que passam. Como pode aumentá-lo?
Segundo Penrose, a mecânica quântica, embora seja um belo e bem delineado assunto,
encerra muitos mistérios aos quais classifica como mistérios Z e X.
Os mistérios Z compreendem fenômenos que, embora intrigantes e não-intuitivos,
poucos contestam sua realidade - são com certeza parte da natureza, coisas que certamente
existem no mundo físico, ou seja, há boas experiências que nos dizem que a mecânica
quântica se comporta dessas maneiras misteriosas. São fenômenos como a dualidade onda-
partícula, medições nulas, superposição e efeitos não-locais como emaranhamento ou
entrelaçamento quântico.
Os mistérios X são aqueles paradoxais e que suscitam muitas dúvidas sobre se a teoria
está incompleta, errada ou necessita de mais atenção.
Imagine que você pertença a um grupo de terroristas e que tenha se deparado com uma
grande quantidade de bombas. Cada bomba tem um detonador em sua ponta tão sensível
que um único fóton visível de luz num espelhinho acoplado lhe transmite um impulso
suficiente para detoná-la numa violenta explosão:
Solução do problema
Suponhamos que temos uma bomba defeituosa. Ela tem um espelho que está entalado –
é apenas um espelho fixo – e assim ela não sacoleja significativamente e não há explosão
quando um fóton salta dele. É emitido um fóton que primeiro encontra um espelho
semiprateado. É um espelho que transmite metade da luz que nele incide e reflete na outra
metade. Poder-se-ia pensar que isso significa que metade dos fótons que encontram o
espelho é transmitida através dele e metade salta para fora, é refletida.
Entretanto, não é de modo algum isso que acontece no nível quântico de cada fóton. Na
realidade, cada fóton emitido individualmente da fonte seria posto num estado de
superposição quântica de cada um dos percursos alternativos para o fóton: transmitido e
refletido. O espelho da bomba deve estar no caminho de feixe de fótons transmitidos num
ângulo de 45°. A parte do feixe de fótons que é refletida do espelho semiprateado, encontra
outro espelho, esse inteiramente prateado, também num ângulo de 45°, e então ambos os
feixes se dirigem juntos para um espelho semiprateado final. Há detectores em dois lugares,
A e B.
Vejamos o que acontece com um único fóton emitido pela fonte, no caso de uma bomba
defeituosa.
Quando ele encontra o primeiro espelho semiprateado, seu estado divide-se em dois
estados separados, um dos quais corresponde ao fóton que passa através do espelho
semiprateado e se dirige para a bomba defeituosa, e o outro que corresponde ao fóton que é
refletido na direção do espelho fixo. (Essa superposição de percursos alternativos do fóton é
exatamente a mesma que a que acontece a experiência das duas fendas. É também
essencialmente o mesmo fenômeno que acontece que adicionamos spins). Supomos que os
comprimentos das trajetórias do primeiro para o segundo espelho semiprateado sejam
exatamente iguais.
Para vermos qual o estado do fóton quando ele atinge os detectores, temos que comparar
os dois percursos que o fóton pode tomar para alcançar cada um dos detectores, ocorrendo
esses percursos em superposição quântica. Verificamos que os percursos se neutralizam
mutuamente em B, ao passo que se adicionam em A. Assim, só pode haver um sinal que
ative um detector A e nunca o detector B. Assim, na reflexão de uma bomba defeituosa, é
sempre ativado o detector A e nunca o B.
Suponhamos agora que temos uma bomba em bom estado. O espelho em seu nariz não é
mais um espelho fixo, mas a sua potencialidade de sacudir transforma a bomba num
aparelho de medição. A bomba mede uma ou outra das duas alternativas para o fóton no
espelho – pode estar num estado em que o um fóton tenha chegado ou em outro em que ele
não tenha chegado. Suponhamos que o fóton atravesse o primeiro espelho semiprateado e
que o espelho no nariz da bomba meça que ele de fato fez isso. Então, “Bum!!!”, a bomba
explode. Nós a perdemos.
Assim, pegamos uma nova bomba e tentamos de novo. Talvez dessa vez a bomba
indique que o fóton não chegou – não exploda, e assim fique medido que o fóton se moveu
na outra direção. (Esta é uma medição nula.) Ora, quando o fóton atinge o segundo espelho
semiprateados, ele é igualmente transmitido e refletido, e portanto é agora possível que B
seja ativado. Assim, com uma bomba em bom estado, de quando em quando um fóton é
detectado por B, indicando que a bomba mediu que o fóton se moveu na outra direção.
O ponto crucial é que, quando a bomba está sem defeitos, age como um aparelho de
medição, e isso interfere no cancelamento exato que é necessário para impedir que o fóton
seja detectado por B, ainda que o fóton não interaja com a bomba – uma medição nula. Se o
fóton não veio por um caminho, então teve de vir pelo outro! Se B detecta o fóton, sabemos
que a bomba agiu como um aparelho de medição e, portanto, era uma bomba em bom
estado. Além disso, com uma bomba em bom estado, de quando em quando, o detector B
mediria a chegada do fóton e a bomba não explodiria. Isso só pode acontecer com uma
bomba em bom estado. Sabemos que é uma bomba em bom estado porque mediu que o
fóton na realidade seguiu pelo outro caminho. A figura abaixo ilustra o problema e sua
solução.
Para nos acostumarmos com a idéia de que um objeto quântico pode estar em dois
estados ao mesmo tempo, consideremos o seguinte exemplo.
Onde você imagina que esteja o fóton após ter atingido o espelho – no feixe transmitido
ou no feixe refletido? Parece-nos sensato afirmar que o fóton está tanto no feixe transmitido
quanto no feixe refletido com a mesma probabilidade. Espera-se que o fóton tome um dos
dois caminhos escolhendo aleatoriamente o que vai seguir. Na verdade, se colocarmos 2
fotodetectores além do espelho semi-prateado em linha reta com os dois feixes, o fóton será
registrado com a mesma probabilidade tanto no detector 1 quanto no detector 2. Isto
significa que depois do espelho semi-prateado o foton viaja tanto no feixe refletido quanto
no feixe transmitido com a mesma probabilidade de 50%? Não, não é bem isso. Na verdade
o fóton toma os dois caminhos de uma vez. Isto pode ser demonstrado recombinando os
dois feixes com a ajuda de dois espelhos completamente prateados e colocando outro
espelho semi-prateado no ponto de encontro dos feixes, com mais dois fotodetectores na
linha direta dos feixes, veja Figura 2. Com este arranjo podemos observar o fantastico
fenômeno da interferência quântica.
Figura 2
Se o caso fosse apenas isto, que existe 50% de chance de um fóton seguir por um
caminho e 50% de chance dele seguir para outro, então nós deveríamos encontrar a
probabilidade de que um dos fotodetectores registrem o fóton e 50% de chance que o outro
fotodetector registre o fóton. Entretanto isto não é o que acontece. Se os dois caminhos
possíveis são exatamente iguais em tamanho, então acontece uma probabilidade de 100%
do fóton atingir o detector 1 e 0% de chance dele atingir o detector2. Logo, o fóton,
certamente, irá atingir o detector1! Parece-nos óbvio que o fóton deve, de alguma forma, ter
viajado nas duas rotas de uma só vez pois se uma tela absorvente for colocada no caminho
de alguma das duas rotas, então a probabilidade do detector 1 e do detector 2 ser atingido
torna-se igual, de acordo com a Figura 3.
Figura 3