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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA

POLITICAS E SERVIÇOS DE SAÚDE

Docente: Isabel Belasco


Discente: Aleff Alves Silva

Relatório sobre a Política Nacional de Saúde Integral de lésbicas, gays,


bissexuais, travestis, transexuais.

O grupo iniciou a apresentação, apresentando marcos temporais que


foram essenciais para a criação da Política Nacional de Saúde Integral LGBT
dentro de um panorama histórico traçando uma linha do tempo.
A política foi instituída pelo Ministério da Saúde por meio da Portaria nº
2.836 de 1º de dezembro de 2011, e pactuada pela Comissão Intergestores
Tripartite (CIT). Ela é composta por um conjunto de diretrizes envolvendo
estratégias e metas sanitárias a serem implementadas pelas instancias de
governo no âmbito da saúde, com o apoio da sociedade, visando garantir o
direito a saúde a população LGBT.
Essa política traduz o reconhecimento de que a identidade de gênero e a
orientação sexual são determinantes sociais que condicionam a uma série de
situação que correspondem a situação de saúde desta população. Para além da
relação do LGBT com o ambiente externo, mas também da busca pelo respeito
dentro do sistema de saúde, tentando romper o preconceito que existe
institucionalmente e que afasta essa população.
Essa política deve ser transversal e estar presente em todos os serviços
de saúde, é importante que os profissionais de saúde compreendam não
somente as condições físicas, mas também, sociocultural e econômica que essa
população se encontra, a fim de proporcionar um atendimento seguindo os
princípios do SUS e adequado.
Antes da política, já existiam orientações como a utilização do nome social
por travestis e transexuais, e também a identificação da orientação sexual, não
somente como atitude de respeito ao usuário, mas também para auxiliar o SUS,
os gestores, e os profissionais, em pesquisas que ajudem a ampliar as
perspectivas de atendimento para essa população. As principais ações e o
objetivo geral da Política Nacional de Saúde integral LGBT, seria um trabalho de
capacitação dos profissionais de saúde com relação a essa realidade,
combatendo o preconceito e a descriminação tentando diminuir os efeitos do
estigma social que essa população sofre e que leva a um processo de
adoecimento e sofrimento, até para que essas informações sejam colhidas e
utilizadas para melhoria do serviço.

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