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os fundamentos
da física 1 Desenvolvimento didático

unidade A
capítulo 1
Introdução à Física

Neste capítulo apresentamos uma noção geral da Física e de seu campo de estu­do. Comenta-
mos o mé­to­do em Física de apreensão do conhecimento; analisamos os conceitos de algarismos
significativos, de notação científica e de ordem de grandeza.
Pa­ra o desenvolvimento desta parte, o número básico de aulas é dois; no entanto o professor e
a professora que dispuserem de mais aulas poderão dedicar maior tempo à leitura de “Primeiras
descobertas e a revolução copernicana”, disponível no conteúdo Portal Moderna Plus.

unidade B
capítulo 2
Introdução ao estudo dos movimentos

Iniciamos, neste capítulo, o estudo da Cinemática Escalar, que se estende até o capítulo 6. O
professor e a professora poderão selecionar, a seu critério, os assuntos que julgarem de maior
importância.
Neste capítulo definimos espaço, que é a grandeza que permite localizar o móvel ao longo da
trajetória. Apresentamos os conceitos de repouso, movimento e trajetória, realçando que eles
dependem do referencial adotado, e de­finimos velocidade escalar média e instantânea.
Este capítulo deve ser desenvolvido basicamente em cinco aulas. Para classes com número re-
duzido de aulas, o professor e a professora poderão omitir os exercícios propostos de recapitulação
e deixar os testes como tarefa de casa.

capítulo 3
Estudo do movimento uniforme

Neste capítulo apresentamos a função que relaciona espaço com tempo (função horária) e
que descreve o mo­­­­vi­m en­t o sem, entretanto, informar sobre o tipo de trajetória que o móvel
realiza. Todas as características do movi­mento uniforme são analisadas: a função horária é
do 1 o grau em t e a velocidade escalar é constante.
Para este capítulo são necessárias basicamente quatro aulas. Classes com número reduzido
de aulas devem ter apenas uma noção geral do movimento uniforme e dos elementos que
entram na sua função horária. Os exercícios propostos de recapitulação e os testes poderão
ser resolvidos caso se disponha de mais aulas.

capítulo 4
Movimento com velocidade escalar variável. Movimento uniformemente variado

Analisamos, neste capítulo, os movimentos variados, isto é, os movimentos cuja velocidade


escalar varia com o tempo.
Definimos aceleração escalar e apresentamos toda a teoria do movimento uniformemente variado:
aceleração escalar constante; função horária da velocidade (1o grau em t); função horária do espaço
(2o grau em t); equação de Torricelli (que deve ser utilizada quando não for dado o tempo) e a propriedade

@ 
da velocidade média ​ ___ #
v1 1 v2
​ Ds ​ 5 ​ _______
Dt 2
 ​  
 ​, que deve ser utilizada quando não for dada a aceleração.
O número básico de aulas para o desenvolvimento deste capítulo é cinco.
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capítulo 5
Movimento vertical no vácuo

Analisamos, neste capítulo, um caso particular do movimento uniformemente variado: o mo-


vimento vertical de um corpo no vácuo nas proximidades da superfície terrestre. Apresentamos o
conceito de aceleração da gra­vidade e realçamos que seu sinal (g ou g) só depende da orientação
da trajetória e não depende do fato de o corpo estar su­bin­do ou descendo.
O capítulo 5 deve ser desenvolvido em três aulas, basicamente. Para um número menor de aulas,
recomenda-se a omissão dos exercícios mais complicados. Uma disponibilidade maior, ao contrário,
permitirá inclusive a discussão dos exercícios propostos de recapitulação e dos testes.

capítulo 6
Gráficos do MU e do MUV

Neste capítulo analisamos graficamente as funções constante, do 1o grau e do 2o grau e as


aplicamos ao estudo do MU e do MUV. Apresentamos as propriedades que podem ser extraídas
desses gráficos.
Embora extenso, este capítulo é de grande importância, pois permite rever assuntos estudados
nos capítulos anteriores. Para que fosse possível apresentar um estudo detalhado de gráficos,
resolvemos elaborá-lo em separado. Ele deve ser desenvolvido basicamente em oito aulas. Entre-
tanto, caso não disponha de um número de aulas suficiente, o professor e a professora poderão,
ao estudar o MU (capítulo 3) e o MUV (capítulo 4), apresentar de um modo sucinto os respectivos
gráficos s  t, v  t e a  t.

unidade C
capítulo 7
Vetores

Neste capítulo, após as noções básicas de direção e sentido, é feita a distinção entre grandezas
escalares e grandezas vetoriais. A partir daí, introduz-se o conceito de vetor e apresentam-se as
operações que se fazem com vetores.
Para este capítulo, o número básico de aulas é três. Como trata de conceitos fundamentais para
o posterior estudo da Dinâmica e outras partes da Física, é um capítulo que deve ser necessaria-
mente desenvolvido, não devendo ser omitido ou minimizado em nenhuma hipótese.

capítulo 8
Cinemática vetorial

Neste capítulo consideramos o caráter vetorial das grandezas velocidade e aceleração, até
então analisadas sob o aspecto escalar. Elas passam então a ser representadas por vetores, tendo,
portanto, módulo, direção e sentido.
Fazemos ainda a decomposição da aceleração vetorial em aceleração tangencial e aceleração cen-
trípeta, salientando a diferença entre elas. Ao final, estudamos a composição de movimentos.
O número básico de aulas para o desenvolvimento deste capítulo é três. Caso o número de
aulas disponível seja inferior, recomendamos que o professor e a professora apresentem apenas
as características da velocidade vetorial e da aceleração centrípeta, salientando a presença desta
nos movimentos curvilíneos e, em particular, no MCU.
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capítulo 9
Lançamento horizontal e lançamento oblíquo no vácuo

Neste capítulo reapresentamos de início o princípio da independência dos movimentos simul-


tâneos de Galileu, uma vez que ele é de grande importância na análise dos movimentos de corpos
lançados no vácuo, seja horizontalmente, seja obliquamente, que fazemos em seguida. Realmente,
o estudo desses lançamentos fica bem mais simples quando eles são decompostos em dois movi-
mentos simultâneos.
Para desenvolver este capítulo, o professor e a professora precisam basicamente de três aulas.
No caso de dispo­ni­bilidade in­suficiente, recomenda-se a simples omissão deste conteúdo.

capítulo 10
Movimentos circulares

Ao estudarmos os movimentos circulares neste capítulo, aplicamos a eles os conceitos de velo-


cidade e aceleração vetoriais vistos no capítulo 8 e introduzimos as grandezas angulares. São ainda
apresentados os conceitos de período e frequência. Dois movimentos circulares são analisados em
particular: o uniforme (MCU) e o uniformemente variado (MCUV). A transmissão do movimento
circular uniforme também é discutida neste capítulo.
O número básico de aulas previsto para este capítulo é três. Se o professor e a professora dispuserem
de menor número de aulas, a sugestão é que apresentem somente as noções de período e frequência,
escolhendo alguns exercícios elementares para resolver. Caso a disponibilidade de tempo seja maior,
é recomendável a resolução dos exercícios propostos de recapitulação e dos testes.

unidade D
capítulo 11
Os princípios da Dinâmica

Este é um capítulo básico para o estudo da Dinâmica. Apresentamos os três princípios da Dinâ-
mica, isto é, as três leis de Newton, resolvemos e propomos uma série muito grande de exercícios,
por se tratar de um capítulo de grande importância. Ao terminá-lo, o aluno deve saber isolar os
corpos, colocar as forças que neles atuam e aplicar o princípio fundamental da Dinâmica.
Este capítulo deve ser desenvolvido em doze aulas. Nas classes em que se dispõe de menos
tempo, recomenda-se a não resolução de alguns exercícios mais complicados, uma vez que nenhum
dos itens teóricos deve ser omitido.

capítulo 12
Forças de atrito

Neste capítulo conceituamos atrito dinâmico e atrito estático e apresentamos as fórmulas


que permitem calcular a intensidade da força de atrito dinâmica e a máxima intensidade da
força de atrito estático. Resolvemos e propomos vários exercícios apresentados no capítulo an-
terior mas, agora, considerando a existência do atrito. Fazemos ainda um estudo sobre a força
de resistência do ar.
O capítulo em questão deve ser estudado em cinco aulas, basicamente. No caso de dispor
de menos aulas, o professor e a professora devem se restringir ao estudo do atrito dinâmico
(seção 12.1 – item 1) e seus exercícios correspondentes. Dispondo de um número maior de aulas,
poderão abordar, a seu critério, outras informações sobre resistência do ar e aerodinâmica, e
resolver os testes e os exercícios propostos de recapitulação.
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capítulo 13
Forças em trajetórias curvilíneas

Neste capítulo analisamos a dinâmica dos movimentos curvilíneos e, em particular, do movi-


mento circular uniforme. A seguir apresentamos os exercícios clássicos de movimento curvilíneo
para que o aluno possa, em cada caso, identificar a resultante centrípeta e, eventualmente, quando
houver variação do módulo de v, a resultante tangencial.
Este capítulo deve ocupar basicamente cinco aulas, excetuando-se o quadro “Força em referen-
cial não inercial”, que só deverá ser desenvolvido se o professor e a professora dispuserem de mais
tempo para o capítulo. Se a disponi­­­­­­bi­lidade for inferior a cinco aulas, o professor e a professora
deverão omitir os exercícios mais com­pli­cados e ater-se à apresentação da teoria e à resolução
dos exercícios mais simples.

unidade E
capítulo 14
Trabalho

Neste capítulo definimos trabalho de uma força constante paralela e não paralela ao desloca-
mento. O trabalho de uma força variável que age numa partícula é calculado pela área no gráfico
da componente tangencial da força em função do espaço da partícula. Dois casos importantes
são analisados: o trabalho da força-peso e o trabalho da força elástica. Definimos, ainda, potência
média e potência instantânea, e destacamos a relação entre potência e velocidade.
Este capítulo deve ser desenvolvido em cinco aulas, basicamente. Em classes com número de
aulas reduzido, sugerimos que o professor e a professora se atenham à definição de trabalho e à
sua aplicação à força-peso. Dispondo-se de mais aulas, os exercícios propostos de recapitulação e
os testes merecem resolução e comentários.

capítulo 15
Energia, as suas formas e a sua conservação

Neste capítulo, conceituamos energia e apresentamos suas diferentes formas que interessam à
Mecânica: energia cinética, energia potencial gravitacional e energia potencial elástica. Analisamos
em que condições a energia mecânica se conserva. No final do capítulo discutimos outras formas
de energia e enunciamos o princípio da conservação da energia.
Este capítulo, por ser fundamental, deve ser desenvolvido em oito aulas. Nas classes com
menos aulas, sugerimos a apresentação dos conceitos de energia cinética, energia potencial
gravitacional e energia mecânica e sua conservação, e também a resolução dos exercícios
R.129, R.130 e R.131. Discussão mais detalhada sobre outras formas de energia e resolução de
exercícios mais complicados poderão ser apresentadas para classes que disponham de maior
número de aulas.

capítulo 16
Impulso e quantidade de movimento

Neste capítulo introduzimos os conceitos de impulso e quantidade de movimento, e analisamos


como essas grandezas se relacionam pelo teorema do impulso. Elas são particularmente impor-
tantes no estudo dos choques mecânicos.
Ainda neste capítulo estabelecemos mais um princípio de conservação: a conservação da quan-
tidade de movimento em sistemas de corpos isolados de forças externas.
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os fundamentos
da física 1 Desenvolvimento didático
Consideramos que nove seja o número ideal de aulas para desenvolver este capítulo. Se o
professor e a professora dispuserem de menos tempo, aconselhamos que desenvolvam priorita-
riamente as seções 15.1 e 15.2 com ênfase para a parte conceitual, e não para a parte matemática.
Para completar seria interessante discutir a seção 15.4, desenvolvendo o exercício resolvido R.140.
Se, ao contrário, a disponibilidade de aulas for maior, recomendamos a resolução dos exercícios
de recapitulação e dos testes.

unidade F
capítulo 17
A Gravitação Universal

Neste capítulo, após um resumo de como evoluíram os conhecimentos astronômicos na histó-


ria da ­humanidade, apresentamos os principais modelos propostos para explicar os movimentos
dos astros, com destaque para o modelo geocêntrico de Ptolomeu e o heliocêntrico de Copérnico.
Depois, são apresentadas e discutidas as leis de Kepler, estabelecidas para os movimentos dos
planetas em torno do Sol e que serviram de base para que Newton estabelecesse a lei da gravitação
universal. A partir dessa lei, estudamos a aceleração da gravidade e os fatores dos quais depende
e, em seguida, analisamos os movimentos de corpos em órbitas, particularmente dos satélites ao
redor da Terra.

unidade G
capítulo 18
Sistema de forças aplicadas a um ponto material.
Equilíbrio do ponto material

Neste capítulo analisamos os sistemas de forças aplicados a um ponto material e mostramos


como é possível determinar sua resultante em várias situações. Em seguida, é discutido o equilíbrio
do ponto material, a partir dos conceitos vistos anteriormente.
Para desenvolver este capítulo, três aulas são suficientes. A omissão dos exercícios mais com-
plexos pode ser a opção, caso a disponibilidade de tempo seja menor.

capítulo 19
Equilíbrio dos corpos extensos

Neste capítulo apresentamos, de início, o conceito de momento de uma força e, em seguida,


o momento do sistema de forças denominado binário. A partir daí são estudadas as condições
de equilíbrio de um corpo extenso. Em seguida são analisados os tipos de equilíbrio de um corpo
extenso: estável, instável e indiferente.
O desenvolvimento deste capítulo deve ocupar basicamente três aulas. Em caso de menor dis-
ponibilidade de tempo, recomendamos ao professor e à professora omitirem os exercícios mais
complicados.
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capítulo 20
Hidrostática

Neste capítulo apresentamos inicialmente os conceitos de pressão, massa específica e densi-


dade, fundamentais para o desenvolvimento das seções e dos itens seguintes. Em seguida estu-
damos os líquidos em equilíbrio, analisando a princípio a pressão que exercem, estabelecida pelo
teorema de Stevin, seguindo-se o estudo das consequências e aplicações dessa pressão. Ao final,
apresentamos o teorema de Arquimedes, entrando na discussão das forças atuantes sobre um
corpo mergulhado num líquido em equilíbrio.
O tempo razoável para o desenvolvimento da Hidrostática é o correspondente a seis aulas.
Entretanto, se a disponibilidade do professor e da professora for inferior a essa, recomendamos
a simples apresentação do teorema de Stevin e do teorema de Arquimedes, com a resolução
apenas dos exercícios mais significativos. No caso de a disponibilidade ser superior às seis aulas,
propomos que o professor e a professora resolvam com os alunos os exercícios mais complicados
e os testes propostos.

capítulo 21
Hidrodinâmica

Este capítulo está programado para ser desenvolvido em três aulas.


Na primeira aula o professor e a professora poderão apresentar a definição de vazão, dar a
equação da continuidade e fazer os exercícios correspondentes.
A segunda aula se destina à apresentação da equação de Bernoulli, sem a preocupação de
demonstrar, chamando a atenção para os diversos fenômenos que podem ser explicados pelo
efeito Bernoulli. Nesta aula, é importante resolver alguns exercícios sobre o tema analisado.
A terceira aula pode ser dedicada à resolução de exercícios propostos de recapitulação. Não
dispondo de tempo suficiente, o professor e a professora poderão deixar de lado os exercícios que
tratam dos tubos de Venturi e Pitot. Se dispuserem de mais aulas, poderão trabalhar as atividades
experimentais deste capítulo, bem como analisar a leitura (disponíveis no Portal Moderna Plus) que
trata das características marcantes da família Bernoulli, na dedicação ao estudo das ciências.

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