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Precipitação (meteorologia)

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Em meteorologia, precipitação descreve qualquer tipo de fenômeno relacionado


à queda de água do céu. Isso inclui neve, chuva e chuva de granizo. A
precipitação é uma parte importante do ciclo hidrológico, sendo responsável por
retornar a maior parte da água doce ao planeta, sendo assim principal fonte de
abastecimento dos sistemas hídricos, representando uma variável climática
importante para todos os ecossistemas e principalmente para nós, seres humanos.
A variabilidade temporal e espacial da precipitação influencia o comportamento
Chuva típica ao norte de Nordfyn,
da disponibilidade hídrica de uma bacia, constituindo como um importante fator Dinamarca.
nos processos de escoamento superficial direto, infiltração, evaporação,
transpiração, recarga dos aquíferos, sendo a base da vazão dos cursos de água,
entre outros.

A precipitação ocorre quando o vapor de água presente na atmosfera . As nuvens


formam-se pela condensação de vapor d’água presente na atmosfera em função
do gradiente térmico da camada gasosa que envolve a terra - em torno de
aproximadamente 0,65ºC/100m (http://coral.ufsm.br/tielletcab/meteorologia/cam
adasatmos.html). O gradiente térmico é causado pela aumento da distância do
solo e redução da densidade do ar. Para que haja, pois, a condensação do vapor
d’água e formação de nuvens é necessário que uma massa de ar seja elevada.
Com a elevação da massa de ar até uma altura na qual a pressão é menor,
provocando a expansão que esfria o ar, por diminuir a frequência de colisão entre
as moléculas. O resfriamento do ar é conhecido como adiabático, por não ocorrer
perdas de calor para o meio. Com isso, a causa básica para a ocorrência de chuva
é a ascensão de uma massa de ar úmida.

Principais tipos
Polígonos de Thiessen
As precipitações pluviométricas podem ser classificadas em chuva convectiva,
chuva frontal e chuva orográfica:

chuva convectiva: origina-se de nuvens formadas mediante convecção livre, em que ocorre resfriamento
adiabático, formando-se nuvens de grande desenvolvimento vertical, ou seja, quando o ar úmido se aquece na
vizinhança do solo, propiciando a formação de camadas de ar ao perder o equilíbrio, ocorre uma brusca
ascensão local do ar menos denso que atinge o estado de condensação formando nuvens, e muitas vezes,
precipitações. São também conhecidas como chuvas de verão. As chuvas convectivas são características das
regiões equatoriais, local de ventos fracos e os movimentos de ar são essencialmente verticais, também ocorre
em regiões temperadas por ocasião do verão (tempestades violentas). Geralmente, são chuvas de grande
intensidade e de pequena duração, restritas a áreas pequenas, e podem provocar importantes inundações em
pequenas bacias.
ciclônica ou frontal: acontece a partir do encontro de massas de ar
com diferentes características de temperatura e umidade. A massa
que avança sobre a outra, faz que ocorra a “convecção forçada”,
com a massa de ar quente e úmida se sobrepondo à massa fria e
seca. Nas regiões de convergência na atmosfera, o ar quente e
úmido é impetuosamente impulsionado para cima, resultando no
seu resfriamento e na condensação do vapor de água, de forma a
produzir chuvas. São chuvas de grande duração, atingindo grandes
áreas com intensidade média. Essas precipitações podem vir
acompanhadas por ventos fortes com circulação ciclônica, além de
produzir cheia em grandes bacias
chuva orográficas ou de relevo - ocorrem em regiões com
barreiras orográficas naturais, ou seja, ocorrem em regiões com
grandes variações de altitude (serra e montanhas), que forçam o ar
quente e úmido a elevar-se, provocando convecção forçada, que
resulta no resfriamento adiabático e consequentemente em chuva
em face de barlavento . Em face de sotavento, ocorre a sombra de
chuva, que é ausência de chuvas, devido ao efeito orográfico. São
chuvas de grande intensidade e intermitentes, abrangendo
pequenas áreas, e se os ventos ultrapassam a barreira montanhosa,
no lado oposto ocorre a projeção de uma sombra pluviométrica,
produzindo áreas secas ou semiáridas causadas pelo ar seco, Isoietas
porque a umidade foi descarregada na encosta oposta.

Métodos de estimativa da precipitação média sobre uma área


Média aritmética - obtém-se dividindo a soma das observações pelo total destas.
Polígonos de Thiessen - obtêm-se unindo os pontos através de segmentos de recta formando triângulos. De
seguida, traçam-se as normais desses segmentos formando os polígonos de Thiessen. É um conceito também
designado por Diagrama de Voronoi.
Isoietas - à semelhança do que acontece num mapa topográfico, em que as curva de nível representam regiões
de igual cota, as isoietas são linhas que vão unir pontos com igual valor de precipitação.

Referências
Custódio, E; llamas, M. (1996) - Hidrologia Subterrânea. 2º edição Ediciones Omega, Barcelona 2 volumes,
2350 P
Portal Educação Precipitações (https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/mecanismos-de-for
macao-das-precipitacoes/42256) Acessado em 13/12/2018
Permacultura na Meruoca <https://permaculturanameruoca.wordpress.com/2012/03/01/fatores-climaticos-
precipitacoes-formacao-de-nuvens/> Acessado em 13/12/2018

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