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FORTALEZA
2012
1
Fortaleza
2012
2
FICHA CATALOGRÁFICA
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BANCA EXAMINADORA
_______________________________________________________
Profª Ms. Alyne Virino Ricarte (orientadora)
________________________________________________________
Profª Ms. Ariane Queiroz (examinadora)
________________________________________________________
Prof. Esp. Mansueto Brilhante (examinador)
4
A Deus.
AGRADECIMENTOS
Ao meu pai, Sr. Roberto Evaristo, por também ser o melhor pai do mundo,
por ter financiado os meus estudos e por ter me ensinado valores que aprendi para
toda a vida.
A minha orientadora Profª Ms. Alyne Virino, que aceitou tão gentilmente
me orientar, por ter ministrado tão bem essa disciplina apaixonante que é História do
Ceará e por isso me fez ficar mais encantada ainda por esse recorte da história de
Fortaleza, chamado: Fortaleza Belle Époque. Pela dedicação com que me instruiu a
fazer um bom trabalho e por ter aceitado fazer parte deste projeto.
Ao Prof. Nirez e ao Prof. Osmar Onofre, por terem sido tão pacientes
comigo e terem me recebido tão bem quando eu fui procurá-los para pedir
explicações sobre o meu tema.
Ao Prof. Cleiton que me recebeu tão bem na Escola Paulo VI, e me deu
ótimas referências e ótimas dicas sobre o tema.
A Profª Ariane Queiroz, por ter sido tão atenciosa comigo e me responder
sempre que eu tinha dúvidas de como formatar o trabalho.
6
(Raul Seixas)
(Confúcio)
7
RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 10
2 O LAZER 12
2.1 O Conceito de Lazer 12
2.2 Histórico do Lazer na Europa 14
2.2.1Histórico do Lazer no Brasil 15
2.3 As Atividades de Lazer 17
2.3.1 A Classificação das Atividades de Lazer 18
3 A BELLE ÉPOQUE 20
3.1 O que foi a Belle Époque 20
3.1.1 A Belle Époque Tropical no Rio de Janeiro 21
3.1.2 A Modernização e a “Civilização” do Rio de Janeiro 21
3.2 A Belle Époque contagia Fortaleza 27
4 AS ATIVIDADES DE LAZER NA FORTALEZA BELLE ÉPOQUE 34
4.1 O Passeio Público 34
4.2 As praças, os cafés e os bondes 38
4.3 A chegada da fotografia e o surgimento do
cinema em Fortaleza 44
4.4 Os clubes e o glamour dos carnavais 46
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 49
REFERÊNCIAS 51
10
1 INTRODUÇÃO
mudanças na sociedade e em seu modo de viver e como Fortaleza foi envolvida por
este momento a ponto de quase perder sua identidade para a cultura francesa. Além
disso, será feito um comparativo entre a então capital do Brasil, Rio de Janeiro e a
cidade de Fortaleza.
2 O LAZER
O lazer por muitas vezes pode ter sido confundido com ócio, pois tanto o
lazer como o ócio possuem conceitos próximos, são um tempo livre que todos os
trabalhadores têm direito, com a diferença que no lazer o individuo pratica alguma
atividade de seu interesse e o ócio poderia ser simplesmente não fazer nada.
(AQUINO; MARTINS, 2007).
Os primeiros conceitos da palavra lazer surgiram por volta da metade do
século XIX e naquele período, “o lazer foi entendido apenas como um tempo
disponível depois das ocupações, como pode ser constatado no Dictionnaire de la
langue Française, elaborado por Maximilien Littré no decorrer dos anos 1860”
(GOMES; MELLO, 2003 p.25).
Neste caso este conceito poderia estar indiretamente se referindo ao ócio
e não especificamente ao lazer como se conhece hoje.
13
O que se pode afirmar é que até os dias de hoje ainda existem muitos
conceitos que associam o lazer sempre a algum passatempo ou outras atividades
lúdicas, pelo fato de não só a maioria da população confundir ou vincular o lazer “às
atividades recreativas, ou a eventos de massa” (MARCELLINO, 2006, p. 13), mas
também devido a divulgações midiáticas ou de instituições publicas promotoras dos
eventos.
O conceito de lazer é algo muito recente surgiu em meados do século XX
e como foi dito antes desde muito tempo o homem sempre teve necessidade de ter
um tempo livre para praticar suas atividades e este tempo foi “roubado” dos
trabalhadores no período que antecedeu a virada do século, na Revolução Industrial
mais especificamente quando a carga horaria de trabalho chegava ao extremo das
16 horas diárias (CAMARGO, 2006) sem direito a férias, fins de semana ou a
remuneração por horas extras.
O tópico seguinte trará a reflexão de como surgiu os primeiros indícios do
direito ao lazer.
o fato de inexistir nas elites e classe médias do Rio de Janeiro, até o meado,
do século XIX, o hábito de sair de casa, a não ser pela frequência
socialmente obrigatória à missa dominical. A intenção das classes
dominantes era bastante clara nesse aspecto: deixar evidente sua profunda
diferença em relação aqueles que, desprovidos de qualquer nobreza,
necessitavam trabalhar com base no esforço muscular. Tal atitude deixa
profundas marcas nos espaços públicos de nossas cidades: durante a maior
parte do tempo estes seriam povoados quase que exclusivamente pelas
massas de negros escravos em sua pesada labuta cotidiana [...].
(DELGADO DE CARVALHO apud DE JESUS 1999 p. 22).
alegria dos banhistas que começavam a frequentar diariamente a praia por prazer”
(ARAÚJO, apud DE JESUS 1999 p. 27).
No Brasil, principalmente no Rio de Janeiro percebeu-se que o lazer aos
poucos foi adotado pela sociedade em um período bem recente, praticamente no
inicio do século XX, pois representava a modernização a qual o país estava sendo
inserido.
A seguir uma idéia do que pode ser considerada como atividade de lazer.
O que o autor quer dizer é que o lazer deve ser segmentado para atender
as diferentes expectativas e preferencias do público alvo, mas também para que
possa ser compreendido pela sociedade, pois esta é uma problemática que ainda
perdura e que autor faz questão de ressaltar
fazem não por opção, mas por não terem tomado contato com outros
conteúdos. (MARCELLINO, 2006, p. 19).
Encontrar uma definição para a palavra lazer foi um esforço que perdurou
por algum tempo, embora até hoje esta palavra ainda seja confundida com a
recreação, por exemplo, mas com este conceito foi possível classificar as atividades
para que pudesse facilitar a sua compreensão.
“A classificação das atividades de lazer mais aceitas é a que distingue
seis áreas fundamentais: os interesses artísticos, os intelectuais, os físicos, os
manuais, os turísticos e os sociais” (MARCELLINO, 2006, p. 18), que por sinal é a
mesma classificação aceita pelo sociólogo Dumazedier, com exceção dos interesses
turísticos, isto significa que o autor segue a mesma linha de pensamento do
sociólogo, embora Camargo afirme que “esta não é uma classificação perfeita e que
também seria necessário acrescentar os interesses turísticos” (CAMARGO, 2006,
p.18). Camargo ainda afirma que “a classificação das atividades de lazer é muito
controvertida, tal o numero de soluções propostas” (CAMARGO, 2006, p.16), isto
significa que esta classificação não é algo tão simples como se pensa porque,
3 A BELLE ÉPOQUE
ruas foram alargadas, dando origem aos boulevards e foram construídos a Biblioteca
Nacional e o Teatro Municipal (GISLANE; REINALDO, 2008).
Segundo o autor Jeffrey Needel, “a Avenida Central é a melhor expressão
da belle époque carioca. Uma magnífica paisagem urbana que passou a embelezar
a capital cosmopolita da Republica. Era um verdadeiro monumento ao progresso do
país” (NEEDEL apud BOAVENTURA, 2011, p. 117).
Abaixo na imagem (Figura 2) observa-se a Avenida Central no ano de
1909:
Figura 2: Vista da Avenida Central (atualmente Avenida Rio Branco) no Rio de Janeiro em 1909.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Avenida_Rio_Branco_(Rio_de_Janeiro)
Figura 3: Elenco da novela Lado a Lado com vestimentas típicas da Belle Époque.
Fonte: http://www.linkatual.com/lado-lado-elenco.html
os pobres, como afirma a autora Danielle Crespo que essas reformas modificaram
“bruscamente a vida da população pobre e interferiram diretamente em atividades de
trabalho lazer e sobrevivência; foram responsáveis por uma repressão sufocante que
visava enquadrar toda aquela plebe na agora “civilizada” cidade do Rio de Janeiro”
(CRESPO, 2005, p. 5).
Um exemplo desta repressão pode ser visto na novela Lado a Lado, a
libertação dos escravos tinha ocorrido em 1888, início da Belle Époque no Rio de
Janeiro e mesmo assim os negros ainda eram vitimas de preconceito e da
perseguição dos brancos, estes últimos os viam como sujos e maltrapilhos que
precisavam ser eliminados das novas paisagens que estavam sendo construídas
para embelezar a cidade.
Uma das principais medidas de embelezamento da cidade foi a demolição
dos cortiços que em sua maioria eram habitados por negros, ex-escravos e a
camada mais pobre da população, com essa medida do governo, essas pessoas
foram obrigadas a migrarem para os morros dando origem as favelas existentes até
hoje.
Essa medida denominada Bota - abaixo pelo prefeito Pereira Passos,
tinha como objetivo expulsar os pobres do perímetro central da cidade que agora era
utilizado para a circulação das elites e classe média, e procuravam eliminar qualquer
vestígio de provincianismo que os negros ainda representavam, nesse momento os
jornais circulavam a seguinte manchete: “O Rio civiliza-se”. (GISLANE; REINALDO,
2008, 391).
A intenção do governo também era acabar com as epidemias de febre
amarela, varíola e peste bubônica que assolava a cidade, pois a falta de
saneamento e de higiene na cidade eram as responsáveis por disseminar esta
doenças que assolou grande parte da população, segundo a autora Glória Kok “o
ano de 1891ficou marcado por ter ocorrido o mais violento surto de epidemias da
história da cidade” (KOK apud BOAVENTURA, 2011, p. 115), e a taxa de
mortalidade “chegou a 52/1000 habitantes” (BOAVENTURA, 2011, p.115).
Como principal medida de combate as doenças o governo propôs
medidas como caça aos ratos e colocava nas ruas os chamados caça mosquitos
que pulverizavam veneno para matar o mosquito transmissor da febre amarela.
(GISLANE; REINALDO, 2008).
26
Figura 4: Cena de Lado a Lado em que os marinheiros estão no convés do navio negociando com
representantes do governo por melhores condições de trabalho.
Fonte:http://tvg.globo.com/novelas/lado-a-lado/por-tras-das-cameras
1 Barão de Eugéne Haussman foi o engenheiro responsável pela reforma na cidade de Paris, dando-
lhe a feição atual. Com as obras de Haussman, Paris assumiu a modernidade e elas influenciaram as
reformas urbanísticas de muitas cidades brasileiras. ORIÁ, Ricardo. In: SOUZA, Simone de. Uma Nova
História do Ceará, 2007, p.438.
30
De fato, afastar os pobres era o principal objetivo das elites, pois estas os
viam como:
ignorantes, sujos doentes e perigosos e por isso os discriminava. Os ricos
achavam que a população pobre enfeava o embelezamento e a
modernização que estavam realizando em Fortaleza para o próprio bem
estar, lazer e cultura.
Aos pobres era dificultado o acesso aos melhoramentos implementados nas
cidades naquele período. (SOUZA; PONTE; LOPES, 2007, p.80).
Bembém foi e voltou radiante. Lamentava apenas ter ido tarde, não
podendo assistir à decapitação de Maria Antonieta... “Aquilo é que é cidade!
Dizia entusiasmado – No hotel ode me hospedei todo mundo falando fui
obrigado a escrever meu nome. Como a língua era outra, escrevi:’ BienBien’
e, mais embaixo: ‘Garapiére’. E completava: ‘Olhe, lá eu só andava com um
homem chamado Cicerone, que sabia português como eu. Terra adiantada
aquela: todo mundo falando francês, até mesmo os carregadores
Chapeados, as mulheres do povo e as crianças! ‘Bembém não se cansava
de falar da França e completava declarando que lá, a única palavra que
ouvira em português fora ‘mercibocu’... A conselho de um intelectual
‘perverso’, mandou imprimir um cartão para distribuir com amigos e
fregueses: BIEN – BIEN – GARAPIÉRE – Fortaleza – Ceará. (AZEVEDO
apud PONTE, 2010, p.156).
As duas cidades por terem climas quentes também foram cenários para o
desfile de trajes que foram criados para serem usados na Europa, mas mesmo tendo
33
que encarar o calor, a elite o fazia com classe não importando o desconforto que
sentiam.
Tanto Rio como Fortaleza possuíam Passeio Público, embora na fala de
José Pereira um dos personagens de A Normalista, o dos cariocas não se
comparava ao da capital cearense em beleza, e afirmava: “O Passeio Público? dizia
ele; o Passeio Público é um dos mais belos do Brasil e a coisa mais bem feita que o
Ceará possui. Que vista, [..] Nem o Passeio Público do Rio de Janeiro!”.(CAMINHA,
1997, p.89).
Outro fato bem semelhante foi os surtos da epidemia de varíola que
contaminaram as cidades, no Rio de Janeiro chegou-se ao impressionante índice de
52/1000 mortes enquanto que Fortaleza o surto gigantesco da doença chegou a
enterrar mais de 1000 pessoas em um dia, ocorrência que ficou conhecida como dia
dos mil mortos.
A semelhança entre as duas capitais é tanta que fica até difícil encontrar
algo a que as diferencie, a não ser pelo fato de o Rio de Janeiro ser a capital do
Brasil.
Mas, embora fosse capital Fortaleza destacou-se por decretar a vacina
obrigatória contra a varíola em 1892, fato que só ocorreria 12 anos depois no Rio de
Janeiro e que provocou a Revolta da Vacina.
A conclusão que se chega é que tanto Rio de Janeiro quanto Fortaleza
tiveram suas semelhanças e diferenças em relação ao período, mas fica claro que
as semelhanças entre as duas cidades são bem maiores quando compara-se as
capitais.
No próximo capitulo serão mencionadas as principais atividades de lazer
durante a Belle Époque e os equipamentos construídos em Fortaleza destinados a
pratica dessas atividades.
34
O Passeio Público, por sua vez, surgiu para satisfazer o desejo por uma
área exclusiva de lazer público que Fortaleza carecia e outras grandes
cidades brasileiras já possuíam. Deveria ser um espaço florido, arejado,
reservado apenas para fruição daqueles “belos tempos”[...]. (PONTE, 2007,
p.170).
Ponte (2007), que o Passeio possuía três planos, sendo que o primeiro plano, “o
mais embelezado ficou como palco para deleite das elites, enquanto o segundo e o
terceiro (menos aformoseados) foram ocupados, respectivamente pelas camadas
médias e populares”. (PONTE, 2007, p.171).
A avenida Caio Prado tinha o aspecto fantástico d’um terraço oriental onde
passeassem princesas e odaliscas sob um céu de prata polido, com sua
filas de combustores azuis, encarnados e verdes, com suas esfinges...
Senhoras de braço dado, em toillettes garridas, iam e vinham no
macadame, arrastando os pés, ao compasso da música, conversando alto,
entrechocando-se, numa promiscuidade interessante de cores, que tinham
reflexos vivos ao luar. D’um lado ed’outro da avenida estendiam-se duas
alas de cadeiras ocupadas por gente de ambos os sexos, na maior parte
curiosos que assistiam tranquilamente ao vaivém continuo dos passeantes.
(CAMINHA, 1997, p.86).
os anos 30 como afirma Ponte (2007), até que começou a sofrer concorrência de
outras atrações como o cinema, os clubes e os banhos de mar.
O autor faz uma menção de como ficaram as três praças depois de sua
remodelação comparando-as como réplicas do Passeio Público:
Para se ter uma idéia, os jardins eram como réplicas em menor proporção
do Passeio Público encravadas, no centro daquelas praças. Isto é: além do
próprio Passeio Público, a cidade agora tinha, em seus três principais
logradouros, ilhas paradisíacas e seguras, onde os citadinos mais distintos
40
Era nas praças que a sociedade se reunia para encontros nos bancos, um
bate papo com os amigos e conhecidos, para admirar as vitrines das lojas que por
43
sua vez tinham nomes franceses ou pelo simples fato de passar o tempo e imaginar-
se na Europa.
Nas imagens a seguir podem ser vistos os primeiros bondes (Figura 12)
que chegaram à cidade eram puxados por burros, mas não faziam grandes
percursos, anos depois com o progresso e a modernização se instalando na cidade
foram inaugurados os primeiros bondes elétricos (Figura 13).
45
Figura 12: Bondes puxados por burros. Figura 13: Bondes elétricos
Fonte:Arquivo Nirez Fonte: Arquivo Nirez
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
ajudar no deslocamento das pessoas, não só para o trabalho como para que estas
pudessem chegar até os logradouros destinados ao lazer, já que Fortaleza crescia a
cada dia mais fora do perímetro central.
Boa parte destas idealizações realizadas na cidade foi exclusivamente
para representar o momento que Fortaleza estava vivendo, isso porque quando a
Belle Époque chega ao fim em meados dos anos 20 uma das primeiras medidas
tomadas pelo então prefeito Godofredo Maciel foi as demolições dos cafés e dos
jardins localizados na Praça do Ferreira, dando inicio a um novo ciclo na história de
Fortaleza.
Portanto fica claro que a Belle Époque foi um momento que proporcionou
grandes mudanças nos hábitos, nas vestimentas e principalmente no lazer da
população.
52
REFERÊNCIAS
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53
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Ed. Demócrito Rocha, 2007.