• É um conjunto sistematizado de atividades ligadas entre si, planejadas para ensinar um conteúdo etapa
por etapa.
Sim, mas o efeito desta prática pode levar à falta de conexão entre as inúmeras sequências feitas durante o
ano, o que configura, em última análise, a antiga fórmula dos livros didáticos e da educação tradicional (no
seu pior sentido).
A sequência didática não é o contexto, ela esta inserida em um contexto mais amplo que, no caso, é
o projeto didático.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA – PARA QUE SERVE?
• ampliação de repertório;
Um profissional seguro, é capaz de deixar a condução do projeto nas mãos de suas crianças, do coletivo
do grupo e, sabemos, que adotar esta metodologia de trabalho é uma questão de princípios, confiança e
muita coragem.
É a preparação do profissional para que possa captar, através de uma escuta atenta de seus alunos,
quais são suas as hipóteses (sondagem de repertório) e necessidades, e o momento certo de provocá-los.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA – COLETIVA?
Portanto, é a convergência das competências que garante a qualidade dos serviços educacionais
oferecidos à comunidade.
Seria ingênuo desconsiderar que, ao mesmo tempo, divergências surgem e, acreditem é por elas que
amadurecemos profissionalmente.
• A improvisação não tem lugar. A leitura de histórias, o filme, o desenho e as brincadeiras são
atividades planejadas e, portanto, possuem finalidades pedagógicas específicas.
• Portanto, adotá-la como documentação obrigatória através do Projeto Pedagógico, é uma opção
consciente.
O RIGOR NO CUMPRIMENTO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA
• Em uma sequência didática, não há uma cronologia a ser seguida, o professor tem total autonomia
para colocá-la em prática, considerando sempre o interesse e o momento vivido por seu grupo.
• O professor, ao adquirir novos conhecimentos, provoca situações para que seu grupo de crianças
descubra o que ele próprio descobriu. Há, nestes momentos, o que chamamos de
“prazer em conhecer”.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA – COMO FAZER?
Para fazermos uma sequência didática é preciso estudo e pesquisa. Portanto, para fazê-las não há
alternativa senão sairmos da zona de conforto.
Uma sequência didática, assim como a música, precisa de um começo um meio e um fim e, além disso,
de muita inspiração.
Ao organizar uma sequência didática, é preciso preparar detalhadamente cada um dos passos do
trabalho:
1º passo : Recepção/emoção
• Emoção
• Sensibilidade
• Interação social
• Simbolização
O importante é lembrar que o conteúdo a ser trabalhado naquela UNIDADE CORPORATIVA precisa
passar por todas as linguagens e por todas as etapas, passo a passo, pois é esta diversidade na
metodologia que vai possibilitar muito mais estímulo à criança e consequentemente deixará a ela uma
organicidade imprescindível para que ela possa perceber as lógicas que o mundo e os conhecimentos
desencadeiam.
CONCEITOS ESSENCIAIS
• ÓRBITA PEDAGÓGICA: sistema que apresenta os conteúdos que estão diretamente ligados uns
aos outros dentro de cada temática. (Almeida, 2010)
• UNIDADE CORPORATIVA: organização dos temas para compor interrelações com a vida da
criança. Esta unidade tem o objetivo de unir, dar sequência, e apresentar a lógica do cotidiano.
(Almeida, 2010)
• SEQUÊNCIA DIDÁTICA: é uma maneira de encaixar os conteúdos a um tema e por sua vez a outro
dando logicidade ao trabalho pedagógico diário. Para haver sequência didática o aluno pode ter o
trabalho desenvolvido a partir da música, dos jogos, das brincadeiras, do lúdico, do material concreto,
dos textos e das explorações livres.
• TEXTO:
conjunto de palavras de um autor, em livro, folheto, documento etc. (p. opos. a comentários,
adiantamentos, sumários, tradução etc.);
redação original de qualquer obra escrita;
conjunto de palavras citadas para provar alguma ideia ou doutrina; 3 trecho ou fragmentos de obras
de um autor.
diz-se do material ilustrativo de uma obra (p. ex., gravura, mapa, foto, desenho etc.) que se imprime
à parte, ger. em papel especial e em folha(s), não numerada(s) ou com numeração autônoma, que se
intercala(m) entre os cadernos dos livros.
• PORTADORES DE TEXTO: São objetos que, contendo diversos produtos, possuem marcas escritas.
Pode ser também conhecido como o suporte de texto.
• Ambiente alfabetizador: Traga músicas para a sala de aula, assistam filmes, façam teatros,
pendurem o que as crianças quiserem nas paredes, cultivem plantas na sala, leiam jornais, façam
paródias, desenhem, pintem, façam esculturas de papel, de argila; modelem, movimentem,
conversem e vivam todas estas possibilidades. Isso é um ambiente alfabetizador.
• Leituras compartilhadas: É um trabalho de estimulação. Ler o jornal para os alunos, pedir para eles
“lerem” pelas imagens e tentar decifrar o que estão achando; ler história, mapas, enciclopédias, gibis,
revistas semanais, bulas de remédio, receitas de comidas, instruções e assim por diante. Ler, ler de
tudo, ler muito, junto com os alunos.
• Desconstrua tudo: depois de uma boa leitura necessariamente devem surgir perguntas; se elas não
surgirem, provoque-as. Faça você mesmo as perguntas que gostaria que seus alunos fizessem, mas
não fizeram. Os alunos podem não fazê-las porque ainda não sabem ou ainda não pegaram o jeito da
coisa, mas é só provocar que as coisas começam a acontecer. Ao desconstruir o que leu o
movimento surgirá naturalmente e como movimento gera movimento, eis a maravilha da
alfabetização se dando.
• Use tudo em caixa alta e cursiva ao mesmo tempo: ao registrar uma pergunta feita pelo aluno,
Professora, como se escreve isso?, faça sempre em caixa alta porque esta letra facilita a visualização
do traço por parte da criança. Letras peladinhas, sem frufrus e em caixa alta, facilitam a
compreensão. No entanto, como nós não ficaremos o resto da vida escrevendo assim, é importante já
apresentar neste momento a outra forma de registro da mesma palavra, a letra em caixa baixa, ou
minúscula e a cursiva.
JOGOS E BRINCADEIRAS
• Jogos:
Só após os 3 anos uma criança consegue se sensibilizar para o jogo, antes disto, é impossível;
Os jogos podem ser divididos em:
a) jogos motores – têm como principal objetivo o desenvolvimento, o aprimoramento ou a
manutenção das capacidades físicas e também das habilidades motoras.
b) jogos cognitivos – são aqueles que estimulam e desenvolvem funções cognitivas como a
percepção, atenção, memória, linguagem, as funções executivas (raciocínio, lógica, estratégias,
tomada de decisões e resolução de problemas), dentre outros.
c) jogos afetivos - são aqueles que possibilitam às crianças trocas afetivas intensas na sua
realização. Requerem socialização.
• Nos jogos as crianças aprendem: Regras;
A ganhar e a perder; A esperar a sua vez; A
dividir;
A aguçar os sentidos;
A pensar sistematicamente; A ter autonomia;
A socializar-se; Etc.
• Brincadeiras:
A brincadeira se caracteriza por alguma estruturação e pela utilização de regras.
A brincadeira é uma atividade que pode ser tanto coletiva quanto individual.
Na brincadeira a existência das regras não limita a ação lúdica, a criança pode modificá-la,
ausentar-se quando desejar, incluir novos membros, modificar as próprias regras, enfim existe
maior liberdade de ação para as crianças.
A brincadeira pode ou não usar o brinquedo.
A brincadeira, sempre que possível, deve incluir o mundo adulto, na forma de faz-de-conta.
O que se espera que os alunos aprendam com a
OBJETIVOS atividade proposta, tendo como foco a aprendizagem, e
não o ensino.
CONTEÚDOS MATERIAL
NECESSÁRIO
AVALIAÇÃO