GUILLERMO ESPEZIM
Palhoça - SC
2016
GUILLERMO ESPEZIM
Palhoça
2016
AGRADECIMENTOS
As pontes são grandes obras de arte, sendo algumas delas, inclusive, consideradas
patrimônio histórico da humanidade. São estruturas que se destinam à transposição de algum
obstáculo, seja natural ou artificial, por pessoas e objetos, planejada e materializada pela arte
da engenharia.
O principal objetivo deste trabalho se foca em um novo dimensionamento de uma
ponte em concreto armado já estudada, no sistema em vigas, com duas longarinas, utilizando
como material o concreto armado. Compreende-se o método manual de cálculo através das
tabelas de Rüsch, que já foi desenvolvido, e modela-se do zero a mesma estrutura, no software
CSi Bridge, cuja análise se baseia em elementos finitos.
Os resultados dos diferentes métodos foram apresentados em tabelas, sendo
reunidos e comparados ao final do trabalho. Por fim, adota-se como novo dimensionamento os
resultados obtidos por intermédio do software.
Ao final deste estudo, verificou-se que ocorreram diferenças consideráveis na
avaliação dos esforços nas lajes em balanço, central e nas transversinas. A exceção dos fatos
ocorreu nas longarinas, cujos resultados convergiram aproximadamente para a mesma solução,
podendo ser adotado o mesmo dimensionamento do método manual.
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 12
1.1 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................ 13
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................................... 13
1.2.1 Justificativa .................................................................................................................. 14
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................ 15
2.1 PONTES .......................................................................................................................... 15
2.2 BREVE HISTÓRICO ...................................................................................................... 15
2.3 CLASSIFICAÇÃO .......................................................................................................... 19
2.4 ELEMENTOS GEOMÉTRICOS .................................................................................... 24
2.4.1 Largura das vias .......................................................................................................... 24
2.4.2 Altura da ponte ............................................................................................................ 24
2.4.3 Vãos .............................................................................................................................. 25
2.4.4 Gabaritos ...................................................................................................................... 25
2.5 CONSTITUIÇÃO ............................................................................................................ 25
2.5.1 Superestrutura ............................................................................................................. 25
2.5.1.1 Longarinas .................................................................................................................. 26
2.5.1.2 Transversina ............................................................................................................... 27
2.5.1.3 Lajes ........................................................................................................................... 28
2.5.1.4 Barreira (Guarda rodas) .............................................................................................. 28
2.5.2 Mesoestrutura .............................................................................................................. 29
2.5.2.1 Pilares ......................................................................................................................... 29
2.5.2.2 Encontros .................................................................................................................... 29
2.5.2.3 Aparelhos de apoio ..................................................................................................... 30
2.5.3 Infraestrutura .............................................................................................................. 32
2.5.3.1 Fundações superficiais................................................................................................ 32
2.5.3.2 Fundações profundas .................................................................................................. 32
2.6 AÇÕES ............................................................................................................................ 32
2.6.1 Ações permanentes ...................................................................................................... 32
2.6.1.1 Peso próprio ................................................................................................................ 33
2.6.2 Ações variáveis............................................................................................................. 33
2.6.2.1 Carga móvel................................................................................................................ 33
2.6.2.2 Frenagem e aceleração ............................................................................................... 37
2.6.2.3 Vento .......................................................................................................................... 38
2.6.3 Ações excepcionais....................................................................................................... 39
2.6.3.1 Impacto sobre os pilares ............................................................................................. 39
2.6.3.2 Impacto sobre a barreira (Guarda rodas) .................................................................... 40
3 APRESENTAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DA
ESTRUTURA ......................................................................................................................... 41
3.1 METODOLOGIA ............................................................................................................ 41
3.2 CARACTERÍSTICAS GERAIS DA ESTRUTURA ...................................................... 42
3.2.1 Materiais ...................................................................................................................... 44
3.3 CÁLCULO PELO MÉTODO MANUAL (TABELAS DE RÜSCH) ............................. 44
3.3.1 Lajes em Balanço ......................................................................................................... 44
3.3.2 Laje central .................................................................................................................. 50
3.3.3 Transversina ................................................................................................................ 55
3.3.4 Longarinas ................................................................................................................... 57
3.4 MODELAGEM NO CSI BRIDGE 2016 ......................................................................... 59
3.4.1 Método dos elementos finitos ..................................................................................... 60
3.4.2 Modelagem da estrutura ............................................................................................. 62
3.4.2.1 Definição da linha de eixo .......................................................................................... 62
3.4.2.2 Criação das faixas ....................................................................................................... 63
3.4.2.3 Definição dos materiais .............................................................................................. 65
3.4.2.4 Definições da seção transversal .................................................................................. 67
3.4.2.5 Criação da transversina............................................................................................... 68
3.4.2.6 Cadastro dos apoios .................................................................................................... 68
3.4.2.7 Carregamento móvel .................................................................................................. 69
3.4.2.8 Atribuição dos elementos da ponte e configurações globais ...................................... 72
3.4.3 Análise e dimensionamento ........................................................................................ 75
3.4.3.1 Momentos fletores nas lajes ....................................................................................... 76
3.4.3.2 Laje em balanço .......................................................................................................... 81
3.4.3.3 Laje central ................................................................................................................. 85
3.4.3.4 Transversina ............................................................................................................... 89
3.4.3.5 Longarina .................................................................................................................... 91
4 ANÁLISE DOS DADOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................ 95
4.1 LAJE EM BALANÇO ..................................................................................................... 95
4.2 LAJE CENTRAL ............................................................................................................. 97
4.3 TRANSVERSINA ........................................................................................................... 98
4.4 LONGARINAS................................................................................................................ 99
5 CONCLUSÃO ................................................................................................................. 100
5.1 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ......................................................... 101
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 102
ANEXOS ............................................................................................................................... 104
ANEXO A – CARACTERÍSTICAS PARA CADA TIPO DE VIA ................................. 105
ANEXO B – TABELA DE RÜSCH NÚMERO 1 .............................................................. 106
ANEXO C – TABELA DE RÜSCH NÚMERO 98, PG. 71 .............................................. 107
ANEXO D – TABELA DE RÜSCH NÚMERO 98, PG. 72 .............................................. 108
ANEXO E – TABELA “KC” “KS” .................................................................................... 109
ANEXO F – TABELAS DE CÁLCULO – LAJE EM BALANÇO ................................. 110
ANEXO G – TABELAS DE CÁLCULO - LONGARINAS ............................................. 112
12
1 INTRODUÇÃO
uma ponte em concreto armado com duas longarinas, revisando o processo de cálculo manual
através das tabelas de Rüsch.
Em seguida, mostra-se os passos executados para a modelagem e a análise no
software CSi Bridge 2016, que utiliza o método baseado em elementos finitos, replicando a
geometria da superestrutura proposta. De posse dos novos resultados, reavalia-se o
dimensionamento, e por fim, comenta-se as principais diferenças encontradas.
1.2.1 Justificativa
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 PONTES
Outras obras notáveis da antiguidade, são as pontes em arco, que utilizavam rochas
como materiais, sendo numerosas e de considerável extensão. Não servindo apenas para
travessia de pessoas ou objetos, destaca-se também a utilização como aquedutos, a exemplo
temos a “Pont du Gard” (Figura 3), construída pelos Romanos no Século I, possui 3 filas de
arcos sobrepostos, totalizando 49 metros de altura, resultando na ponte antiga mais alta já
conhecida.
1
Disponível em: <http://teresinaantiga.com/resources/ponte01.jpg>. Acesso em: 14 out. 2016.
17
O ferro fundido, segundo Schmitz (2015), teve sua utilização em pontes iniciada a
partir do século XVII, tendo sua clara expansão devido a revolução industrial. O advento do
transporte à vapor, acarretou na necessidade do uso de materiais mais resistentes para suportar
as grandes solicitações causadas por este novo tipo de transporte.
Como uma das primeiras pontes em ferro fundido, cita-se a ponte Wearmouth, que
cruza o rio Wear, na Inglaterra. Uma ponte em arco, construída em 1796 com um vão de 70
metros (Figura 4).
2
Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/42/Pont_du_Gard_BLS.jpg/300px-
Pont_du_Gard_BLS.jpg>. Acesso em: 14 out. 2016.
18
Segundo Bastos (2006), em 1770 foi associado ferro com pedra, formando o
“protótipo” do que se conhece hoje como uma viga em concreto armado. O precursor do
concreto armado (chamado de cimento armado), por sua vez, foi criado pelo francês Lambot,
em 1849, que utilizou telas de fios finos de ferro preenchidas com argamassa para a confecção
de barcos.
A partir daí novos estudos sobre este novo material surgiram, ainda segundo Bastos
(2006), em 1902, o engenheiro alemão E. Mörsch publica o primeiro livro sobre teorias de
dimensionamento de peças em concreto armado, demonstrando os resultados dos seus
experimentos.
Com as constantes evoluções, as pontes em concreto armado surgiram logo depois.
A ponte mais antiga que utiliza este material, que se tem conhecimento, é aponte no parque do
palácio do Marquês Tilière de Chazedet, na França. Esta ponte (Figura 5) construída por volta
do ano de 1875, em arco, com 16,5 m de vão e 4,0 m de largura.
3
Disponível em: <https://www.sites.google.com/site/acoufmg/home/fig1.2.JPG?attredirects=0>. Acesso em: 14
out. 2016.
19
2.3 CLASSIFICAÇÃO
4
Disponível em: <http://aquarius.ime.eb.br/~webde2/prof/ethomaz/monier/monier_parte6.pdf>. Acesso em: 14
out. 2016.
20
5
Disponível em: <http://denisecursino.com.br/wp-content/uploads/2015/09/denisecursino_ponte-anita-garibaldi-
3.jpg>. Acesso em: 14 out. 2016.
23
6
Disponível em: <http://www.folhadeparnaiba.com.br/2012/11/curiosidade-ponte-para-navios.html>. Acesso em:
14 out. 2016.
7
Disponível em: <http://casavogue.globo.com/Curiosidades/noticia/2013/02/avioes-atravessam-pontes-sobre-
estrada-na-alemanha.html>. Acesso em: 14 out. 2016.
24
Pfeil (1990), comenta a altura de construção de uma ponte e a altura abaixo de uma
ponte. No primeiro caso, trata-se da distância do ponto mais alto da via até a superestrutura,
para o segundo, tem-se a medida do ponto mais baixo da superestrutura e o ponto mais alto do
obstáculo que a ponte transpõe.
25
2.4.3 Vãos
2.4.4 Gabaritos
Gabaritos são os conjuntos de espaços livres que a ponte deve ter para atender a
finalidade do projeto. Em pontes rodoviárias o gabarito deve ser tal, que permita a passagem de
caminhões (PFEIL, 1990).
2.5 CONSTITUIÇÃO
“As pontes, em sua maioria, sob ponto de vista funcional, podem ser divididas em
três partes principais [...]” (PFEIL, 1990, p. 1). Superestrutura, mesoestrutura e infraestrutura.
O presente trabalho, se baseará nos elementos presentes em uma ponte de concreto
armado com duas longarinas, visto que será o tipo de estrutura a ser estudada.
2.5.1 Superestrutura
8
De acordo com o dicionário Michaelis online, a palavra paramento tem o significado de “Superfície exterior de
materiais de construção, geralmente de pedra ou madeira, polida ou tratada convenientemente. ” Portanto,
inserida no contexto em questão, entende-se por paramento a face externa do pilar.
“Denomina-se pontes com vigas aquelas em que os vãos entre os apoios são
vencidos por vigas, isto é, elementos alongados cujas solicitações internas principais são
momentos fletores e esforços cortantes” (PFEIL, 1990, p. 81).
Pfeil (1990) mostra que as pontes de concreto armado em vigas são classificadas,
conforme o arranjo da seção transversal, que podem ser observadas na Figura 11.
Em que:
2.5.1.1 Longarinas
As vigas de uma ponte cujas seções típicas compreendem (a) e (c), na figura acima,
podem ser chamadas de longarinas. Pfeil (1990), menciona que as longarinas trabalham em
conjunto com a laje, formando vigas em “T”.
Conforme o esquema estrutural empregado, tem-se a formação de uma estrutura
dividida, com várias vigas, sendo a laje continua (Figura 12) ou não. Caso a estrutura for
modelada com a laje continua, deve-se prever juntas a cada três ou quatro vigas.
(LEONHARDT, 1979). Além disso, outra variação do arranjo estrutural é a de ponte com vigas
totalmente contínuas (Figura 13).
27
2.5.1.2 Transversina
Figura 14 - Transversina
2.5.1.3 Lajes
Figura 15 - Lajes
2.5.2 Mesoestrutura
2.5.2.1 Pilares
2.5.2.2 Encontros
Figura 17 - Encontro
Figura 18 - Corte A - A
2.5.3 Infraestrutura
2.6 AÇÕES
O termo “ações”, é definido pela NBR 8681/2003, como “ causas que provocam
esforços ou deformações nas estruturas. ” (ABNT, 2003, p. 2.). Seguindo o que define a norma,
as ações são dividias em:
a) Ações permanentes;
b) Ações acidentais;
c) Ações excepcionais.
As ações permanentes são aquelas cujos valores são permanentes durante toda a
vida da estrutura. Pfeil (1990), evidencia que a carga permanente é constituída pelo peso próprio
33
Segundo a NBR 7187/2003, são as ações que possuem caráter transitório (ABNT,
2003).
Esses veículos são cargas móveis, dinâmicas, e, para serem estudados, devem ser assimilados
a cargas estáticas.
O carregamento móvel rodoviário é definido pela NBR 7188/2013:
A carga móvel rodoviário padrão TB-450 é definida por um veículo tipo de 450 kN,
com seis rodas, P = 75 kN, três eixos de carga afastados entre si em 1,5 m, com área
de ocupação de 18,0 m², circundada por uma carga uniformemente distribuída
constante p = 5kN/m² (ABNT, 2013, p. 3.)
No cálculo da ação das cargas móveis sobre os elementos de uma ponte, é importante
o chamado preparo do trem-tipo relativo ao elemento considerado. Trata-se de
determinar o conjunto de cargas concentradas e distribuídas que servirão para carregar
as linhas de influência [...]. (MARCHETTI, 2008, p. 30).
35
A NBR 7188/2013 destaca que a carga móvel deve assumir qualquer posição da
pista, incluindo acostamento e faixa de segurança, posicionando o trem-tipo na situação mais
desfavorável. (ABNT, 2013). Mason (1977) exemplifica, genericamente, o processo (Figura
23), na imagem da esquerda, o veículo está em posição fora do eixo central da ponte e na da
direita em posição centrada.
Marchetti (2008) menciona que a situação mais desfavorável para os cálculos dos
elementos em uma das diversas considerações é encostar a roda do veículo no guarda-rodas,
visto na Figura 24 abaixo.
Conforme dito no início desse item, as cargas móveis devem ser “transformadas”
em cargas estáticas. Devido à natureza das suas ações serem variáveis (dinâmicas), é necessário
considerar uma multiplicação das suas resultantes, através de um coeficiente de impacto
(MASON, 1977).
Pfeil (1990, p. 58.) define o seguinte:
Denomina-se impacto vertical o acréscimo das cargas dos veículos provocado pelo
movimento das mesmas cargas sobre a ponte.
O impacto vertical nas pontes rodoviárias é causado por dois efeitos distintos:
φ = Coeficiente de impacto;
CIV = Coeficiente de impacto vertical;
CNF = Coeficiente de número de faixas;
CIA = Coeficiente de impacto adicional.
Em que:
37
Onde:
𝐶𝐼𝐴 = 1,25
Hf = força horizontal
B = Largura efetiva da carga distribuída de 5 kN/m², expressa em metros (m);
L = Comprimento concomitante da carga distribuída, expresso em metros (m).
2.6.2.3 Vento
Mason (1977, p. 11) explica que o vento “incide transversalmente sobre a ponte e
a carga móvel, sendo o seu efeito avaliado através de pressões por unidade de área [...]”.
Pfeil (1990), nos detalha a característica da ação do vento, baseado na antiga norma
brasileira de pontes, a NB2, já substituída pela NBR 7187/2003. A Atual norma de pontes, a
NBR 7187/2003, define “Deve ser calculada de acordo com a NBR 6123/1988”. (ABNT, 2003,
p. 6). Por falta de dados explícitos de vento aplicados a pontes nas normas mais recentes, usar-
se-á o conteúdo mencionado por Mason (1977), detalhado por Pfeil (1990) e Marchetti (2008),
não esquecendo que as informações se baseiam na antiga norma NB2.
Pfeil (1990), explana que deve-se considerar a carga de vento como uma pressão
média, aplicada horizontalmente na superfície lateral da estrutura, e considera duas situações:
A Figura 26, ilustra a aplicação das forças devidas ao vento para a ponte
descarregada e carregada, respectivamente.
39
Os esforços horizontais atuantes sobre a carga móvel [...] ao serem transferidos para
o nível do eixo do vigamento principal e, posteriormente, para o nível dos apoios,
esses esforços horizontais produzem momentos, que são equilibrados por
componentes verticais de cargas nas vigas e nos apoios. Esses componentes são em
geral de valor relativamente pequeno, sendo usual despreza-las [...].
A NBR 8681/2003, menciona que as ações excepcionais “[...] são as que têm
duração extremamente curta e muito baixa probabilidade de ocorrência durante a vida da
construção [...]” (ABNT, 2003, p. 2).
Para a NBR 7188/2013, eventuais impactos sobre os pilares de uma ponte podem
ocorrer, sobretudo aqueles que estão próximos a faixas de tráfego. Admite-se então, considerar
uma forma horizontal de 1000 kN na direção do tráfego e 500 kN perpendicularmente ao
tráfego, aplicados há 1,25 m da superfície do terreno. Além disso, deve-se analisar os esforços
acarretados por cada uma das cargas separadamente. (ABNT, 2013)
40
A ponte a ser estudada está localizada sobre o Rio Mãe Luzia, na continuidade da
rodovia SC 477, Trecho Barro Branco (Lauro Muller) – Treviso, integrante ao
contingente de área do município de Treviso, Santa Catarina. A superestrutura da
ponte é composta de três vãos, sendo o primeiro e o terceiro vão com 21,00m de
comprimento cada e balanços extremos de 1,50m e o vão central [...] com 25,00m de
comprimento. (SCHMITZ, 2015, p. 34)
3.1 METODOLOGIA
Neste trabalho será demonstrado os passos realizados pelo método manual (tabelas
de Rüsch), a construção do modelo e a análise no software CSi Bridge 2016.
Pelo método manual, inicialmente se procede o cálculo das lajes em balanço,
dividindo esta em seções, calculando o momento referente ao peso próprio em cada seção. Em
seguida, calcula-se os momentos ocasionados pelo carregamento acidental (impacto nas
barreiras)
42
Schmitz (2015), apresenta uma ponte com duas faixas de transito, em sentidos
opostos, cada faixa com 3,50m destinado a pista e 0,9m de acostamento, totalizando 4,40m cada
43
sentido de fluxo. Os detalhes da seção transversal podem ser observados na Figura 27 logo
abaixo.
O mesmo autor, mostra a superestrutura (Figura 28) com vão central de 25m, a qual
foi o objeto de seu estudo, caracterizando as transversinas utilizadas, sendo 1 transversina em
cada apoio e 1 no meio da estrutura, totalizando 3 transversinas no vão central. As transversinas
são desconectadas da laje, possuindo 80cm de altura com 20cm de largura, ademais, são
dispostas de modo que a parte inferior seja coincidente com a parte inferior das longarinas.
3.2.1 Materiais
O autor divide a laje em balanço em seções (Figura 29), e procede o cálculo “[...],
criando binários de esforços, contendo características que permitem o futuro dimensionamento
para concreto armado.” (SCHMITZ, 2015, p. 39).
Contabiliza-se para cada seção o peso próprio referente aos materiais, bem como o
braço de alavanca que cada elemento subdividido ocasiona.
45
Fazendo o mesmo para as demais seções, têm-se os resultados obtidos por Schmitz
(2015), resumidos na Tabela 3 abaixo. Não foi considerado a seção R nesta etapa, pois, pode-
se adotar o mesmo valor da seção M, que é mais significativo.
B 2,0785 kN.m/m
M 11,7060 kN.m/m
E 20,4329 kN.m/m
Fonte: SCHMITZ (2015, p. 40).
Coeficiente de impacto
Em que:
1
𝑏 ′ = (20 × b)2 ;
b = Largura da roda;
Nesta etapa, será mostrado apenas os resultados encontrados por Schmitz (2015)
(visto na Tabela 7), pois, durante a revisão do cálculo da laje central será exemplificado o
procedimento da aplicação das tabelas de Rüsch.
De posse dos valores dos momentos em cada seção, parte-se para o encontro dos
momentos de cálculo, que são acrescidos dos coeficientes de ponderação, sendo os valores mais
significantes entre as seguintes fórmulas.
49
𝑀𝑑 = 1,35 × 𝑀𝑔 + 1,50 × 𝑀𝑝
ou
𝑀𝑑 = 1,35 × 𝑀𝑔 + 1,50 × 𝑀𝑞
Em que:
𝑀𝑑 = Momento de cálculo;
𝑀𝑔 = Momento proveniente do peso próprio;
𝑀p = Momento proveniente da carga acidental;
𝑀q = Momento proveniente da carga móvel.
Mxm, g = K × g x lx²
Mym, g = K × g x lx²
𝟑, 𝟎𝟓 𝑀𝐿 𝑀𝑃 𝑀𝑃′
𝑀 = 𝜑 × [ 𝑃 × 𝑀𝐿 + 𝑝 × (𝑀𝑝 + 𝑀𝑝′)]
Onde:
Assim:
𝟑, 𝟎𝟓 𝑀𝐿 𝑀𝑃 𝑀𝑃′
𝑀𝐿 = 0,400
𝑀𝑝 = 0,180
𝑀𝑝′ = 0,431
2
Mdb, g = × 58,02 ∴ Mdb, g = 38,68 kN. m/m
3
2
Mdb, q = × 154,72 ∴ Mdb, q = 103,15 kN. m/m
3
Mdb = 38,68 + 103,15 ∴ Mdb = 141,82 kN. m/m
Momentos (kN.m/m)
Como na análise da laje central optou-se por uma modificação, procede-se um novo
dimensionamento. A Tabela 13, informa os resultados do cálculo da área de aço, utilizando a
tabela “kc” e “ks”, disponível no ANEXO E.
55
3.3.3 Transversina
𝑙
V = (bw . h). 𝛾𝑐 +
2
6,1
V = (0,2 . 0,8). 25 + = 12,2 𝑘𝑁
2
Vd = 1,35 . 12,2 = 16,47 𝑘𝑁
3.3.4 Longarinas
De modo a facilitar a inserção e captação dos dados, a ponte foi dividida em 10 seções
iguais de 2,5m de comprimento cada. Estas seções variam de S0 a S10, sendo que a
simetria ocorre também na seção S5 [...]. Aplica-se estes valores no software FTool,
para obtenção dos esforços cortantes e momentos fletores em cada seção [...].
Após coleta dos resultados referente ao esforço cortante e momento fletor, em cada
seção, Schmitz (2015) nos resume os resultados nas Tabelas 18 e 19, em seguida, calcula-se os
esforços para dimensionamento, através das já conhecidas equações (Tabela 20). O
dimensionamento das armaduras das longarinas será retratado posteriormente.
O CSi Bridge, é um software desenvolvido pela Computer and Structures Inc (CSi),
empresa que apresenta em seu portfólio o programa de análise de estruturas baseado em
elementos finitos SAP2000, um dos mais utilizados no mundo. Além disso, a CSi desenvolve
programas mais aplicados a engenharia, como o Safe, direcionado para fundações e lajes
protendidas e o Etabs, programa utilizado para o projeto de edifícios de grande porte em aço e
concreto armado.
Infelizmente os programas Safe, Etabs e Bridge são programas que não incluem as
normas do Brasil, sendo necessárias várias adaptações no que tange a parte de
dimensionamento. Por conta disso, observa-se que alguns desses programas não apresentam a
disseminação que poderiam ter em nosso país.
Baseado no SAP2000, o CSi Bridge apresenta a característica de modelagem
automática de pontes. A modelagem da ponte é definida parametricamente, usando termos que
são familiares aos engenheiros, como linha de eixo, vãos, apoios, encontros, colunas e
60
elementos com pós tensão. Os projetistas podem definir facilmente traçados complexos da
ponte e, como grande recurso, o programa cria os elementos e os atualiza automaticamente
conforme as definições vão sendo alteradas. (COMPUTER AND STRUCTURES INC, 2015).
Em que:
1. Nome da linha;
63
2. Unidades utilizadas;
3. Ponto inicial (m);
4. Ponto final (m).
Após criado o eixo da ponte, segue-se para a criação das faixas de rolamento. A
Figura 37 demonstra a criação da primeira faixa no programa.
Em que:
1. Nome da faixa;
2. Unidades utilizadas;
3. Configurações referentes a discretização da superfície de influência;
64
Onde:
A presente etapa, consiste na inclusão de dois tipos de apoio, 1 (um) fixo e 1 (um)
móvel. A Figura 41, mostra o cadastro do apoio fixo, segue-se a mesma lógica para o apoio
móvel, mas libera-se a movimentação na direção ao longo da linha de eixo.
É importante destacar, que esses apoios não são os apoios globais da estrutura, na
realidade, são definidos como sendo os aparelhos de apoio usuais em pontes. Pode-se solicitar
a quantificação dos esforços nesses elementos, e aplica-los diretamente para o
dimensionamento de aparelhos, como por exemplo, de neoprene.
Onde:
1. Nome do elemento;
2. Configurações das restrições de movimento.
1
P− × p × (3 × 6)
3
Em que:
Encontra-se o valor de 120kN por eixo ou 60kN por roda. Em seguida, cadastra-se
a disposição e os valores das cargas no programa, como mostra as Figuras 43 e 44.
Onde:
1. Tipo de carga;
2. Distância entre as cargas;
3. Valor da carga distribuída (kN/m² caso utilizar o tipo “Fixed width”);
4. Configuração da largura da carga distribuída;
71
Onde:
1. Nome do veículo;
2. Vista superior;
3. Configurações avançadas relacionadas ao efeito do impacto;
4. Elevação lateral.
Até a presente etapa, embora bastante coisa tenha sido definida, é preciso atribuir
cada um dos elementos acima configurados, para então, comporem a ponte. Para isso, existe
uma seção específica no programa chamada “Bridge object data” a qual é responsável pela
configuração geral da ponte (Figura 45).
A estrutura foi dividida em elementos de área com distância máxima entre os pontos
de 2,5 m, ao reduzir a distância dos pontos dos elementos e consequentemente aumentar a
quantidade destes elementos de área, resulta em um maior refinamento na análise, porém, para
o modelo criado, depois de testado outras possibilidades, a diferença entre a criação dos
elementos com espaçamento máximo dos pontos de 1,0 m e a medida escolhida não foram
significativas.
Devido a conformação escolhida, para a carga de impacto na barreira, efetuou-se
uma composição para aplicação das cargas concentradas nos nós. Para uma carga de 60kN
concentrada aplicada de metro em metro, multiplicou-se por 26 pontos, resultando em 1560kN,
ao dividir este valor pelo comprimento da seção de 25 m é encontrada uma carga fictícia de
62,4 kN/m, que ao adaptar para a aplicação em pontos espaçados a cada 2,5 metros, resulta em
156kN nos nós centrais e 78kN nos nós das extremidades.
Como comentado anteriormente, as transversinas foram adicionadas manualmente,
com o cadastro da seção e posteriormente a inserção através do comando “Draw frame”,
escolhendo corretamente cada ponto de inserção do elemento.
Após conclusão desta etapa, a ponte pode ser vista modelada na Figura 46. Além
disso, mostra-se o posicionamento das faixas de tráfego na ponte (Figura 47), as cargas
referentes a pavimentação e do peso próprio das barreiras (Figura 48) e na Figura 49, mostra-
se a carga do impacto nas barreiras.
74
Após a modelagem concluída, parte-se para a análise dos resultados. Nesta seção,
porém, é preciso comentar como o CSi Bridge trata cada elemento.
O programa cria elementos de barra ou “frames” e elementos de casca ou “shell”,
para os componentes modelados em “frames” é possível a seleção do elemento e pede-se a
quantificação dos esforços através de gráficos convencionais. Já para “shell” a análise é
realizada através de resultados plotados em uma superfície.
76
(assim, tendo continuidade nas lajes), nota-se que também ocorre esta variação, porém, em
menor escala. Dessa forma, é possível que essas concentrações de esforços se agravem pelo
fato da análise da estrutura estar ocorrendo de forma isolada.
Outro ponto importante, é o fenômeno de momentos volventes, que ocorrem nos
bordos das lajes. Em todo caso, para não fugir do método proposto, nessas regiões em que
ocorreram estas variações, será atribuída uma armadura extra.
Para a influência do peso próprio na direção Y, observam-se momentos elevados
no meio do tramo nas regiões das longarinas (Figura 51).
Com base na Figura 53, percebe-se que mesmo a força do impacto atuando
perpendicularmente ao eixo Y, esta, também causa efeitos neste eixo, mesmo que pouco
expressivos.
A Figura 54, nos indica o momento máximo devido a carga móvel na direção X.
Observa-se elevados momentos nas regiões centrais da descontinuidade da laje.
Para a Figura 55, têm-se os momentos mínimos ocasionados pela carga móvel na
direção X. Nota-se um comportamento semelhante a carga do peso próprio (reservada as
diferentes magnitudes dos esforços).
80
Por fim, a Figura 57, mostra os momentos negativos ocasionados pela carga móvel,
na direção Y, que mais uma vez, quando comparado com a escala de grandeza dos outros
valores de momentos, esta, é de baixa incidência.
São extraídos das imagens, os valores dos esforços nos pontos análogos aqueles do
método manual, que são informados nas Tabela 21 e 22.
82
𝑀𝑑 = 1,35 × 𝑀𝑔 + 1,50 × 𝑀𝑝
ou
𝑀𝑑 = 1,35 × 𝑀𝑔 + 1,50 × 𝑀𝑞
83
3.4.3.4 Transversina
Transversina
Esforços de
Esforço Peso próprio Carga móvel
dimensionamento
3.4.3.5 Longarina
Os esforços atuantes nas longarinas podem ser vistos nos gráficos 1 ao 4, onde os
dois primeiros representam o momento fletor e esforço cortante resultantes do peso próprio da
92
estrutura, enquanto que os dois últimos representam a envoltória dos momentos fletores e os
esforços cortantes máximos e mínimos ocasionados pelas cargas móveis.
O eixo horizontal corresponde ao comprimento da longarina (m), enquanto que o
eixo vertical é informado os esforços (kN) para esforço cortante e (kN.m) para o momento
fletor. As longarinas foram divididas a cada 2,5 m.
Extrai-se os dados dos gráficos que são reunidos nas Tabelas 42 e 43, nota-se que
devido a metodologia dos elementos finitos, ocorre mais de um valor em cada ponto, faz-se um
ajuste simples, utilizando a média dos pontos.
S-0 S-1 S-2 S-3 S-4 S-5 S-6 S-7 S-8 S-9 S-10
V
899,33 736,61 553,98 371,35 188,73 0,00 -188,73 -371,35 -553,98 -736,61 -899,33
(kN)
M
0,00 2071,02 3684,26 4840,92 5541,02 5784,56 5541,02 4840,92 3684,26 2071,02 0,00
(kN.m)
Fonte: Elaboração do autor (2016).
94
S-0 S-1 S-2 S-3 S-4 S-5 S-6 S-7 S-8 S-9 S-10
Vmax
718,18 663,26 560,36 469,91 388,09 312,20 238,14 161,63 83,27 32,31 20,74
(kN)
Vmin
-20,74 -32,31 -83,27 -161,63 -161,63 -312,20 -388,09 -469,91 -560,36 -663,26 -718,18
(kN)
Mmax
0,00 1791,98 3103,31 3980,05 4528,37 4715,70 4528,37 3980,05 3103,31 1791,98 0,00
(kN.m)
Mmin
0,00 -52,12 -62,18 -52,89 -42,05 -33,35 -42,05 -52,89 -62,18 -52,12 0,00
(kN.m)
Fonte: Elaboração do autor (2016).
S-0 S-1 S-2 S-3 S-4 S-5 S-6 S-7 S-8 S-9 S-10
Vd
2291,36 1989,31 1588,42 1206,20 836,92 468,31 -836,92 -1206,20 -1588,42 -1989,31 -2291,36
(kN)
Md
0,00 5483,85 9628,72 12505,33 14272,94 14882,70 14272,94 12505,33 9628,72 5483,85 0,00
(kN.m)
Fonte: Elaboração do autor (2016).
próprio nas lajes, em um corte no meio desta seção, ao traçar o diagrama, verifica-se um
comportamento idêntico ao da Figura 60, que representa o diagrama de uma viga bi apoiada
com balanços nas extremidades.
4.3 TRANSVERSINA
Pelo exposto acima, nota-se que ocorre grande variação nos valores obtidos pelos
distintos métodos.
Segundo Araújo (1999), para a quantificação dos esforços na transversina no
método manual, devido à dificuldade da avaliação, é adotado um procedimento simplificado,
onde para o momento positivo, é considerado apenas a influência do peso próprio da
transversina. Para o momento negativo, considera-se a diferença entre os momentos negativos
da laje em balanço e laje central.
Com base nos valores das resultantes de cada carregamento, é possível observar
que é bastante elevada a influência da carga móvel sob as transversinas, mesmo na disposição
adotada, sendo esta desconectada da laje.
9
Disponível em: <http://image.slidesharecdn.com/pr-dimensionamentoestrutural-120509152248-
phpapp01/95/pr-dimensionamento-estrutural-19-728.jpg?cb=1336577116>. Acesso em: 15 out. 2016.
99
4.4 LONGARINAS
A exceção das conclusões tiradas acima se dá no caso das longarinas (Tabela 50).
Como já adiantado no item 3.4.3.5, quando considerado a magnitude dos esforços, se conclui
que os métodos convergem para a mesma solução, adotando assim o que exposto por Schmitz
(2015).
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Daniel de Lima. Projeto de ponte em concreto armado com duas longarinas.
Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 1999. Apostila.
______. NBR 6120: Cargas para o cálculo de estruturas de edificações. Rio de Janeiro, 1980.
5 p.
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______. NBR 7188: Carga móvel rodoviária e de pedestres em pontes, viadutos, passarelas e
outras estruturas. Rio de Janeiro, 2013. 14 p.
______. NBR 8681: Ações e segurança nas estruturas - Procedimento. Rio de Janeiro, 2003.
15 p.
ALVES, Eduardo Valeriano; ALMEIDA, Sérgio Marques Ferreira de; JUDICE, Flávia Moll
de Souza. Métodos de análise estrutural de tabuleiros de pontes em vigas múltiplas de
concreto protendido. Engevista, Niterói, v. 6, n. 2, p.48-58, ago. 2004. Disponível em:
<http://www.uff.br/engevista/2_6Engevista4.pdf>. Acesso em: 14 jul. 2014.
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estruturais de concreto armado. Campos de Bauru: Universidade Estadual Paulista, 2006. 15
p. Disponível em:
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Acesso em: 14 out. 2016.
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104
ANEXOS
105
Verificação à fadiga