Tabela 3.10: Coeficiente de condutibilidade térmica de isolamentos térmicos
(Santos & Matias, 2006) Material Massa volúmica Condutibilidade aparente seca ρ térmica λ (Kg/m3) W/(m. ºC) EPS – Poliestireno expandido moldado >20 0,0,37 MW - Lã mineral - rocha 100 - 180 0,042 MW - Lã mineral - vidro 15 - 100 0,040 XPS – Poliestireno expandido extrudido 25 - 40 0,037 ICB - Aglomerado de cortiça expandido 90 - 140 0,045 PIR – Espuma rígida de poliuretano 20-50 0,040 PUR – Espuma “ de poli-isocianurato
Tabela 3.11: Coeficiente de condutibilidade térmica de diversos materiais
(Santos & Matias, 2006) Material Massa volúmica Condutibilidade aparente seca ρ térmica λ (Kg/m3) W/(m. ºC) Alumínio 2700 230 Aço 7800 50 Granito 2500 - 2700 3,5 Pedra calcária macia 1600 - 1790 1,1 Material cerâmico 2200-2400 1,04 <1000 0,34 Betão corrente 2300-2600 2,0 Betão de inertes leves 400-600 0,24 Estuque tradicional 1000 - 1300 0,57 Madeira muito leve 200-435 0,13 Adobe, taipa ou BTC 1770-2000 1,1 Vidro de quartzo 2200 1,4
Relativamente aos cinco tipos de isolamentos térmicos atrás descritos a
maior parte deles, apresentam aspectos negativos em termos de toxicidade os quais foram já abordados no capítulo 2. A única excepção diz respeito ao aglomerado de cortiça expandida, que é um produto à base de um material renovável e totalmente reciclável, a cortiça. Até mesmo em termos da energia consumida na fase de produção, se confirma o elevado desempenho ambiental desta solução (Figura 3.8).
Mascarenhas et al. (2008) salientam que o aglomerado negro de cortiça até
produz energia durante a produção, referindo-se ao valor energético do resíduo, contudo os mesmos autores referem que durante o processo se utiliza uma temperatura de 100 ºC, quando na verdade outras referências mencionam 350 ºC. (Olivares-Hernandez et al., 1999). Acrescem a estas vantagens, o facto da cortiça ser um material produzido em Portugal, que é o maior produtor mundial e também o facto da preservação do montado de