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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

FARMÁCIA

ADRIANE LARIZA DA SILVA CARDOSO


ANDREA PRISCILA GARCIAS
DIEGO HENRIQUE SILVA
FELIPE LIMA GALVÃO
GRACIVANE LOPES EUFRASEO
KAYLLA SANTOS MEIRELES
KELLY DAVIS

RELATÓRIO SOBRE TEOR DE UMIDADE

BELÉM
2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 TEOR DE UMIDADE 4
2.1 OBJETIVO 4
2.2 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 4
2.3 PROCEDIMENTOS4
2.4 PESAGEM 5

3 CONCLUSÃO 7

4 TESTE DE SELIWANOFF 8
4.1 OBJETIVO 8
4.2 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 8
4.3 REAGENTES 8
4.4 PROCEDIMENTOS8
4.4.1 Preparação da amostra 8
4.4.2 Preparação da glicose 8
4.4.3 Preparação do reagente de seliwanoff 9
4.5 TESTE 9
4.6 RESULTADOS 9

5 CONCLUSÃO 10

6 REFERÊNCIAS 11
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1 INTRODUÇÃO

A disciplina de Bromatologia trata da análise de alimentos, pois ela atua em


vários segmentos do controle de qualidade, processamento, armazenamento,
composição química, ação no organismo, valor alimentício e calórico, além das
propriedades físico-químicas. A palavra Bromatologia deriva do grego: Broma,
Bromatos significa “dos alimentos”; e Logos significa Ciência. Portanto, por extensão
dos termos BROMATOS e LOGOS, pode-se definir Bromatologia como a ciência que
estuda os alimentos.
As técnicas e métodos adequados permitem conhecer a composição
centesimal dos alimentos, ou seja, determinar o percentual de umidade, proteínas,
lipídeos, fibras, carboidratos. Assim as aulas práticas ministradas em laboratório
foram realizadas com finalidade de mostrar algumas técnicas de controle
desenvolvidas na área de bromatologia, nesse relatório mostrará a técnica para
determinação de teor de umidade e o teste de seliwanoff que distingue entre
açúcares de aldose e de cetose.
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2 TEOR DE UMIDADE

No processo de secagem a determinação de umidade é fundamental e é uma


das medidas mais importantes e utilizadas na análise de alimentos. A umidade de
um alimento está relacionada com sua estabilidade, qualidade e composição, e pode
afetar características do produto.
A umidade é o principal fator para os processos microbiológicos, como o
desenvolvimento de fungos, leveduras e bactérias. O conhecimento do teor de
umidade das matérias primas é de fundamental importância na conservação e
armazenamento, na manutenção da sua qualidade e no processo de
comercialização.

2.1 OBJETIVO

O objetivo desta prática foi determinar os teores de umidade de amostras de


banana, em seguida calcular a média e o desvio padrão.
A prática foi realizada em triplicata e a massa das amostras foram anotadas,
levadas à uma estufa com um a 105 ºC onde permaneceram por aproximadamente
60 minutos.

2.2 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

 Fruta (Banana)
 Balança Analítica
 Placa Petri
 Cápsula de Porcelana
 Espátula
 Pinça Metálica
 Estufa

2.3 PROCEDIMENTOS

Cortar o alimento com uma espátula dentro da placa de petri, em seguida


depositar em porções visualmente iguais dentro da cápsula de porcelana.
Devidamente pesados, anotar o peso individual de cada cápsula, em seguida tarar a
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balança e pesar novamente já com o material dentro, dessa forma é possível separa
o valor da amostra com o valor da cápsula.

2.4 PESAGEM

PESAGEM DA AMOSTRA ÚMIDA (PESADA EM GRAMAS)

AMOSTRA CÁPSULA AMOSTRA + CÁPSULA


1 28,7985 90,0008 98,7985
2 31,3091 68,1003 99,4094
3 37,5581 70,1140 107,6775

Após a pesagem as amostras foram levadas para a estufa à 105ºC por


aproximadamente 60 minutos, em seguida retirou-se as cápsulas da estufa com
auxilio de uma pinça metálica. As amostras foram levadas para a balança analítica
para ser pesadas novamente, onde os valores podem ser observados na tabela
abaixo:
PESAGEM DA AMOSTRA SECA (PESADA EM GRAMAS)

1 AMOSTRA + CÁPSULA 95,7123


2 AMOSTRA + CÁPSULA 96,0754
3 AMOSTRA + CÁPSULA 103,8751

FORMULA:

Umidade, % (m/m)

Onde: Pi = Peso inicial da amostra (amostra úmida) em gramas (descontado o peso da


cápsula)
Pf = Peso final da amostra (amostra seca) em gramas (descontado o peso da cápsula)

CÁLCULO DO TEOR DE UMIDADE DAS AMOSTRAS


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AMOSTRA 1:

Umidade, % (m/m)

Umidade, % (m/m) = 10,72%

AMOSTRA 2:

Umidade, % (m/m)

Umidade, % (m/m) = 10,64%

AMOSTRA 3:

Umidade, % (m/m)

Umidade, % (m/m) = 10,12%

CÁLCULO DA MÉDIA

= Média;

X= Amostra (%);
N= Total de Amostras.

FÓMULA

CÁLCULO DO DESVIO
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3 CONCLUSÃO

Depois dos calculos e correções considerou-se que as amostras perderam em


média 10,49% de água livre, e que sofreu uma variação de 0,3% entre as amostras.
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4 TESTE DE SELIWANOFF

O teste de Seliwanoff é um teste químico que permite distinguir aldoses de


cetoses. Se um açúcar contiver um grupo cetona, é uma cetose; se, por outro lado,
contiver um grupo aldeído, é uma aldose. Este teste baseia-se no princípio de que,
quando aquecidas, as cetoses sofrem desidratação muito mais rapidamente que as
aldoses. Este teste baseia-se no princípio de que, quando aquecidas, as cetoses
sofrem desidratação muito mais rapidamente que as aldoses.

4.1 OBJETIVO
Reconhecer e classificar os carboidratos como aldoses e cetonas.

4.2 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS


 Tangerina
 Tubo de ensaio
 Chapa aquecedora
 Becker
 Pipeta Pasteur
 Espátula
 Proveta de 100 ML
 Balão Volumétrico 100 ML

4.3 REAGENTES
 Reagente de Seliwanoff
 Ácido Clorídrico Concentrado
 Solução de Glicose
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4.4 PROCEDIMENTOS

4.4.1 Preparação da amostra


Macerar a amostra (tangerina) com a ajuda do gral e o pistilo, em seguida
adicionar 50 ml de água destilada para que se tenha uma diluição da amostra e
facilitar sua extração.

4.4.2 Preparação da glicose


Pesar 0,5 g de glicose e dissolver em 100 ml de água destilada.

4.4.3 Preparação do reagente de seliwanoff


Pesar 0,025 g de resorcinol e dissolver em 50 ml de ácido clorídrico (HCL)
concentrado. A solução de seliwanoff deve ser preparada em uma capela de fluxo
horizontal.

4.5 TESTE

Identificar os tubos de ensaio com amostra (Tubo 1), glicose (Tubo 2) e água
destilada (Tubo 3), após as identificações, coletar 5 ml da amostra (tangerina), 2 ml
da solução de glicose e 2 ml de água destilada, cada uma coletada em seus
respectivos tubos, em seguida com o auxilio de uma pipeta adicionar 4 ml de
solução de seliwanoff em cada tubo, após a inserção da solução de seliwanoff os
tubos são levados até a chapa aquecedora permanecendo por volta de 6 minutos a
partir do ponto de auto aquecimento.

4.6 RESULTADOS

Tubo 1 – (Amostra): Não apresentou coloração avermelhada, indicativo de que


a maior concentração de glicose e não de frutose.
Tubo 2 (Glicose): Não há mudança do reativo indicando resultado negativo.
Tubo 3 (Água): Não há mudança do reativo, indicando resultado negativo.
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5 CONCLUSÃO

O teste permitiu concluir que a amostra analisada apresenta características de


aldose, pois não houve formação do derivado furfural característico da condensação
com o resorcinol presente no reativo de seliwanoff, onde forma um produto
vermelho, diferente da coloração obtida na amostra.
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6 REFERÊNCIAS

http:www.feagri.unicamp.brcteamanuaisanalise_matbiologico.pdfBolzan, R. C.
(2013). Bromatologia. Frederico Westphalen: Rede E-Tec Brasil.

Profissional, Escola Estadual de Educação. (2013). Métodos de análise de


alimentos. Fortaleza

Azevedo, A. S. (s.d.). Bioquímica prática. Porto alegre.

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