FENÔMENOS DE TRANSPORTE
2017
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CONTEÚDO DO CURSO
BIBLIOGRAFIA
BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Pearson, 2005. 410 p.
WHITE, Frank M. Mecânica dos fluidos. 4. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, c1999. 570
p.
POTTER, Merle C.; WIGGERT, D. C.; HONDZO, Midhat. Mecânica dos fluidos. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. 688 p.
FOX, Robert W.; MCDONALD, Alan T. Introdução à mecânica dos fluidos. 4. ed. Rio
de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, c1998. 662 p.
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SISTEMAS DE UNIDADES DE MEDIDAS
CONVERSÃO DE UNIDADES
Comprimento 1 m = 3,281 ft = 39,37 in
Área 1 m2 = 10,76 ft2 = 1550 in2
Volume 1 m3 = 35,3 ft3 = 1000 l
Massa 1 kg = 2,2 lb
1 N = 0,2248 lb = 105dyna
Força
1kgf = 9,81 N
1 atm = 1,033 kgf/cm2 = 14,7 lb/in2 (psi)
Pressão
1bar = 100kPa = 1,02 atm
1 kWh = 860kcal
1kcal = 3,97Btu
Energia
1 ft.lb = 1,356 J = 1,286 . 10-3Btu
1 erg = 10-7 J
1 kW = 1,36 HP
Potência 1 HP = 550 lb.ft/s = 745 W
1 CV = 736 W
F = 32 + 1,8.C
Temperatura C = (5/9).(F - 32)
K = 273 + C
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DEFINIÇÃO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS
A mecânica dos fluidos é o ramo da mecânica que estuda o comportamento físico dos
fluidos e suas propriedades. Os aspectos teóricos e práticos da mecânica dos fluidos são de
fundamental importância para a solução de diversos problemas encontrados habitualmente na
engenharia, sendo suas principais aplicações destinadas ao estudo de escoamentos de líquidos e
gases, máquinas hidráulicas, aplicações de pneumática e hidráulica industrial, sistemas de
ventilação e ar condicionado além de diversas aplicações na área de aerodinâmica voltada para a
indústria aeroespacial.
O estudo da mecânica dos fluidos é dividido basicamente em dois ramos, a estática dos
fluidos e a dinâmica dos fluidos. A estática dos fluidos trata das propriedades e leis físicas que
regem o comportamento dos fluidos livre da ação de forças externas, ou seja, nesta situação o
fluido se encontra em repouso ou então com deslocamento em velocidade constante, já a
dinâmica dos fluidos é responsável pelo estudo e comportamento dos fluidos em regime de
movimento acelerado no qual se faz presente a ação de forças externas responsáveis pelo
transporte de massa.
Dessa forma, pode-se perceber que o estudo da mecânica dos fluidos está relacionado a
muitos processos industriais presentes na engenharia e sua compreensão representa um dos
pontos fundamentais para a solução de problemas geralmente encontrados nos processos
industriais.
APLICAÇÕES
Ação de fluidos sobre superfícies submersas. Ex.: barragens.
Equilíbrio de corpos flutuantes. Ex.: embarcações.
Ação do vento sobre construções civis.
Estudos de lubrificação.
Transporte de sólidos por via pneumática ou hidráulica. Ex.: elevadores hidráulicos.
Cálculo de instalações hidráulicas. Ex.: instalação de recalque.
Cálculo de máquinas hidráulicas. Ex.: bombas e turbinas.
Instalações de vapor. Ex.: caldeiras.
Ação de fluidos sobre veículos (Aerodinâmica).
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DEFINIÇÃO DE FLUIDO
Fluido é uma substância que não tem forma própria, e que, se estiver em repouso, não
resiste a tensões de cisalhamento. Os fluidos incluem os líquidos e os gases. A principal
característica dos fluidos está relacionada a propriedade de não resistir a deformação e
apresentam a capacidade de fluir, ou seja, possuem a habilidade de tomar a forma de seus
recipientes. Esta propriedade é proveniente da sua incapacidade de suportar uma tensão de
cisalhamento em equilíbrio estático.
Os fluidos podem ser classificados como: Fluido Newtoniano ou Fluido Não
Newtoniano. Esta classificação está associada à caracterização da tensão, como linear ou não
linear no que diz respeito à dependência desta tensão com relação à deformação e à sua derivada.
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PROPRIEDADES DOS FLUIDOS
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EXERCÍCIOS
1. Sabendo-se que 1500 kg de massa de uma determinada substância ocupa um volume de
2m3, determine a massa específica, o peso específico e o peso específico relativo dessa
substância em SI, MK*S e CGS.
Dados: γH2O= 10000N/m³, g = 10m/s².
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Aplicação de Forças
Considere a figura abaixo:
Pressão (p)
PRINCÍPIO DA ADERÊNCIA
As partículas do fluido junto ás superfícies sólidas adquirem as velocidades dos pontos
das superfícies com as quais estão em contato.
Junto à placa superior as partículas do fluido têm velocidade diferente de zero. Junto à
placa inferior as partículas têm velocidade nula. Entre as partículas de cima e as de baixo existirá
atrito, que por ser uma força tangencial formará tensões de cisalhamento, com sentido contrário
ao do movimento, como a força de atrito.
As tensões de cisalhamento agirão em todas as camadas fluidas e evidentemente naquela
junto à placa superior dando origem a uma força oposta ao movimento da placa superior.
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Quando Ft = F a placa superior adquirirá movimento uniforme, com velocidade
constante vo .
VISCOSIDADE CINEMÁTICA ( )
EXEMPLO: Um pistão de massa 5 kg, diâmetro 11,5 cm e altura 15 cm desce com velocidade
constante no interior de um cilindro de diâmetro de 12 cm. Entre o pistão e o cilindro há um
fluido cuja viscosidade cinemática é 10-4 m2/s e peso específico 8000 N/m3. Qual a velocidade de
descida do pistão?
EXERCÍCIOS
1. A viscosidade cinemática de um óleo é 0,028 m2/s, e o seu peso específico relativo é
0,9. Determinar a viscosidade dinâmica em unidades dos sistemas SI e CGS.
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2. A viscosidade dinâmica de um óleo é 5.10-4 N.s/m2 e o peso específico relativo é 0,82.
Determine a viscosidade cinemática em SI e CGS.
COMPRESSIBILIDADE
A compressibilidade consiste na capacidade de um corpo ou substância para reduzir o seu
volume quando se encontra submetido a pressões em todas as partes, ou seja, a capacidade que
um fluido possui de o volume por ele ocupado variar em função da pressão.
O módulo de compressibilidade representa a razão entre a pressão exercida sobre um
corpo e a percentagem da diminuição do seu volume. A compressibilidade exprime-se em
unidades inversas de pressão, isto é, por exemplo, em m2/N (metro quadrado por Newton). Os
gases apresentam elevada compressibilidade, enquanto que os líquidos e os sólidos possuem uma
baixa compressibilidade. A pressões normais, os líquidos podem ser considerados praticamente
incompressíveis. Dentro dos limites em que a Lei de Hooke é válida, a compressibilidade é
independente da pressão. Nos gases é usual efetuar a distinção entre compressibilidade
isotérmica e adiabática, conforme esta se realize respetivamente a temperatura constante com
trocas de calor ou sem trocas de calor.
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ESTÁTICA DOS FLUIDOS
DEFINIÇÃO DE PRESSÃO
A pressão média aplicada sobre uma superfície pode ser definida pela relação entre a
força aplicada e a área dessa superfície e pode ser numericamente calculada pela aplicação da
equação a seguir
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Para executar a medição, Torricelli tomou um tubo longo de vidro, fechado em uma das
pontas, e encheu-o até a borda com mercúrio. Depois tampou a ponta aberta e, invertendo o tubo,
mergulhou essa ponta em uma bacia com mercúrio. Soltando a ponta aberta notou que a coluna
de mercúrio descia até um determinado nível e estacionava quando alcançava uma altura de
cerca de 760 milímetros.
Acima do mercúrio, Torricelli logo percebeu que havia vácuo e que o peso do mercúrio
dentro do tubo estava em equilíbrio estático com a força que a pressão do ar exercia sobre a
superfície livre de mercúrio na bacia, assim, definiu que a pressão atmosférica local era capaz de
elevar uma coluna de mercúrio em 760mm, definindo desse modo a pressão atmosférica padrão.
O mercúrio foi utilizado na experiência devido a sua elevada densidade, se o líquido
fosse água, a coluna deveria ter mais de 10 metros de altura para haver equilíbrio, pois a água é
cerca de 14 vezes mais leve que o mercúrio.
EXERCÍCIOS
1. Uma placa circular de 0,5m de diâmetro, possui um peso de 200N, determine a pressão
exercida pela placa sobre o solo.
2. Determine o peso de uma placa retangular de 2m2 que provoca uma pressão de 5000 Pa
sobre o solo.
3. Uma caixa d’agua de base 1,2m x 0,5m e altura 1m pesa 1000N. Que pressão ela exerce
sobre o solo quando: (a) a caixa d’agua está vazia. (b) a caixa está cheia com água.
(Dados: γH2O = 1000N/m3 e g = 10m/s2)
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4. Converta as unidades de pressão para o sistema indicado:
(a) Converter 20psi em Pa
(b) Converter 3000mmHg em Pa
(c) Converter 200kPa em kgf/cm2
(d) Converter 30kgf/cm2 em psi
(e) Converter 5 bar em Pa
(f) Converter 25mca em kgf/cm2
(g) Converter 500mmHg em bar
PRINCÍPIO DE PASCAL
O Principio de Pascal representa uma das mais significativas contribuições práticas para a
mecânica dos fluidos no que tange a problemas que envolvem a transmissão e a ampliação de
forças através da pressão aplicada a um fluido.
O seu enunciado diz que: “A pressão aplicada a um ponto de um fluido incompressível,
em repouso, transmite-se integralmente a todos os demais pontos do fluido”.
A lei de Pascal apresenta sua maior importância em problemas de dispositivos que
transmitem e ampliam uma força através da pressão aplicada num fluido. Exemplo: Elevador
Hidráulico.
EXEMPLO
A figura mostra, esquematicamente, uma prensa hidráulica. Os êmbolos têm,
respectivamente, as áreas A1 = 10 cm2 e A2 = 100 cm2. Se for aplicada uma força de 200 N no
êmbolo (1), qual será a força transmitida em (2)?
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EXERCÍCIO
Na figura apresentada a seguir, os êmbolos A e B possuem áreas de 80 cm2 e 20 cm2
respectivamente. Despreze os pesos dos êmbolos e considere o sistema em equilíbrio estático.
Sabendo-se que a massa do corpo colocado em A é igual a 100 kg, determine a massa do corpo
colocado em B.
TEOREMA DE STEVIN
O teorema de Stevin também é conhecido por teorema fundamental da hidrostática e sua
definição é de grande importância para a determinação da pressão atuante em qualquer ponto de
uma coluna de líquido.
O teorema de Stevin diz que “A diferença de pressão entre dois pontos de um fluido em
repouso é igual ao produto do peso específico do fluido pela diferença de cota entre os dois
pontos avaliados”, matematicamente essa relação pode ser escrita do seguinte modo:
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Observações:
O Teorema de Stevin só se aplica a fluidos em repouso.
Na diferença de pressão entre dois pontos não interessa a distância entre eles, mas a
diferença de cota entre eles.
Todos os pontos de um fluido num mesmo plano horizontal tem a mesma pressão.
A pressão independe do formato do recipiente. Na figura abaixo, em qualquer ponto do
nível A tem-se a mesma pressão.
Se a pressão na superfície livre de um líquido contido num recipiente for nula, a pressão
num ponto a uma profundidade h da superfície é dada por:
Nos gases, como o peso específico é pequeno, se a diferença de cota entre dois pontos
não é muito grande, pode-se desprezar a diferença de pressão entre eles.
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ESCALAS DE PRESSÃO
Se a pressão é medida em relação ao vácuo ou zero absoluto, é chamada “Pressão
Absoluta”. Quando é medida adotando-se a pressão atmosférica como referência, é chamada
“Pressão Efetiva”. A escala de pressões efetivas é importante, pois praticamente todos os
aparelhos de medida de pressão (manômetros) registram zero quando abertos à atmosfera,
medindo portanto a diferença entre a pressão do fluido e a do meio onde ele se encontra.
Se a pressão medida for menor que a atmosférica, costuma ser chamada impropriamente
de vácuo e mais propriamente de depressão (na escala efetiva, ela terá um valor negativo). Todos
os valores de pressão na escala absoluta são positivos. A relação entre a escala de pressão
absoluta e efetiva é dada por:
PRESSÃO DE VAPOR
Pressão de vapor é a pressão exercida por um vapor quando este está em equilíbrio
dinâmico com o líquido que lhe deu origem, ou seja, a quantidade de líquido (solução) que
evapora é a mesma que se condensa. A pressão de vapor é uma medida da tendência de
evaporação de um líquido. Quanto maior for a sua pressão de vapor, mais volátil será o líquido, e
menor será sua temperatura de ebulição relativamente a outros líquidos com menor pressão de
vapor à mesma temperatura de referência. A pressão de vapor é uma propriedade física que
depende intimamente do valor da temperatura. Qualquer que seja a temperatura, a tendência é de
o líquido se vaporizar até atingir equilíbrio termodinâmico com o vapor; em termos cinéticos,
esse equilíbrio se manifesta quando a taxa de líquido vaporizado é igual à taxa de vapor
condensado.
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MEDIDORES DE PRESSÃO
Ou seja:
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O piezômetro apresenta três defeitos que tornam seu uso limitado:
1. A altura h para pressões elevadas e para líquidos de baixo peso específico, será muito
alta.
2. Não se pode medir a pressão de gases, pois eles escapam sem formar a coluna.
3. Não se pode medir pressões efetivas negativas, pois neste caso haverá entrada de ar para
o reservatório.
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EQUAÇÃO MANOMÉTRICA
É a expressão que permite, por meio de um manômetro, determinar a pressão de um
reservatório ou a diferença de pressão entre dois reservatórios.
EXEMPLO:
No manômetro da figura abaixo, o fluido A é água e o fluido B, mercúrio. Qual é a
pressão p1? Dados: ; ;
EXERCÍCIOS
1. Qual a altura da coluna de mercúrio ( = 136000 N/m3) que irá produzir na base a
mesma pressão de uma coluna de água de 5m de altura? (Resp. 0,37m)
2. Determinar a pressão de 3,5atm em Pa, Kgf/cm2, mca e mmHg nas escalas efetiva e
absouluta. (Resp. 354550 Pa; 3,6155 kgf/cm2; 36,155 mca e 2660 mmHg)
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4. Calcular a leitura do manômetro A da figura abaixo. Dado N/m3. (Resp.
79600Pa)
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7. O tubo A contém óleo ( ) e o tubo B, água. Calcular as pressões em A e B para as
indicações do manômetro. (Resp. pa = 38400Pa; pb = -56600Pa)
EMPUXO
Quando se mergulha um corpo em um líquido, seu peso aparente diminui, chegando às
vezes a parecer totalmente anulado (quando o corpo flutua). Esse fato se deve a existência de
uma força vertical de baixo para cima, exercido no corpo pelo líquido, a qual recebe o nome de
empuxo.
Princípio de Arquimedes: “Todo corpo parcialmente ou totalmente imerso num fluido e
equilíbrio, dentro de um campo gravitacional, fica sob a ação de uma força vertical aplicada pelo
fluido. Esta força é denominada empuxo e sua intensidade é igual ao peso do líquido deslocado
pelo corpo”.
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EXEMPLO
Um objeto com massa de 10kg e volume 0,002m3 está totalmente imerso dentro de um
reservatório de água ( kg/m3), determine: (a) Qual é o valor do peso do objeto? (b)
Qual é a intensidade da força de empuxo que a água exerce sobre o objeto? (c) Qual o valor do
peso aparente do objeto quando imerso na água?
EXERCÍCIOS
1. Um bloco cúbico de madeira com peso específico = 6500 N/m3, com 20 cm de aresta,
flutua na água ( kg/m3). Determine a altura do cubo que permanece dentro
da água.
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Regime Variado é aquele em que as condições do fluido em alguns pontos ou regiões de
pontos variam com o passar do tempo. Se no tanque da figura anterior, não houver o
fornecimento de água, o regime será variado.
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Reynolds verificou que o fato de o movimento ser laminar ou turbulento depende do valor do
número adimensional dado por:
VAZÃO VOLUMÉTRICA
Em hidráulica ou mecânica dos fluidos, define-se vazão como a relação entre o volume e
o tempo. A vazão pode ser determinada a partir do escoamento de um fluido através de
determinada seção transversal de um conduto livre (canal, rio ou tubulação aberta) ou de um
conduto forçado (tubulação com pressão positiva ou negativa). Isso significa que a vazão
representa a rapidez com a qual um volume escoa.
Unidades:
m3/s (SI), cm3/s (CGS), e também: m3/h, L/h ou L/s.
Existe uma relação importante entre a vazão em volume e a velocidade do fluido:
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Mas a razão entre deslocamento (s) e tempo (t) é a velocidade média ( ) do fluido, assim:
Sendo assim:
EXEMPLO 1:
Um gás escoa em regime permanente no trecho de tubulação da figura. Na seção (1),
tem-se A1 = 20cm2, ρ1 = 4kg/m3 e = 30m/s. Na seção (2), A2 = 10cm2, ρ2 = 12kg/m3. Qual é a
velocidade na seção (2)?
EXEMPLO 2:
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Venturi é um tubo convergente/divergente, como mostrado na figura abaixo. Determinar
a velocidade na seção mínima de área 5cm2, se na seção de entrada de área 20cm2 a velocidade é
de 2m/s. Assuma o fluido sendo incompressível.
EXERCÍCIOS
1. Calcular o tempo que levará para encher um tambor de 214L, sabendo-se que a
velocidade de escoamento do líquido é de 0,3m/s e o diâmetro do tubo conectado ao
tambor é igual 30mm. (Resp. t = 1009s)
2. Calcular o diâmetro de uma tubulação sabendo-se que pela mesma, escoa água a uma
velocidade de 6m/s. A tubulação está conectada a um tanque com volume de 12000L e
leva 1h 5min e 49s para enchê-lo totalmente. (Resp. D = 0,025m)
3. O ar escoa num tubo convergente. A área da maior seção do tubo é 20cm2 e a da menor é
10cm2. A massa específica do ar na seção (1) é 1,2kg/m3, enquanto na seção (2) é
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0,9kg/m3. Sendo a velocidade na seção (1) igual a 10m/s, determine as vazões em massa,
em volume, em peso e a velocidade na seção (2). (Resp. Qm2 = 0,0243 kg/s; QP2 = 0,243
N/s; Q2 = 0,027 m3/s; v2 = 26,7 m/s)
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(c) Energia de Pressão (Epr)
Essa energia corresponde ao trabalho potencial das forças de pressão que atuam
no escoamento do fluido.
, na qual
A. s = V (volume), portanto
EQUAÇÃO DE BERNOULLI
A conservação da energia será tratada inicialmente a partir da consideração de uma série
de hipóteses simplificadoras. São elas:
(a) Regime Permanete.
(b) Não há a presença de máquinas no trecho em estudo.
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(c) Não há perda de energia por atrito no escoamento do fluido.
(d) Fluido incompressível.
(e) Não há trocas de Calor.
Como uma das hipóteses é que o fluido é incompressível, temos que , e lembrando
que , temos:
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A equação acima é chamada de Equação de Bernoulli e permite relacionar cotas,
velocidades e pressões entre duas seções do escoamento do fluido. A seguir, será indicado o
significado dos termos dessa equação:
Cada um dos termos da equação de Bernoulli representa Energia por unidade de peso, que
recebeo nome de “carga”, portanto:
Como z representa a energia potencial por unidade de peso, recebe o nome de carga
potencial. representa a energia cinética por unidade de peso, assim é chamada de carga
cinética. representa a energia de pressão por unidade de peso, e por isso é chamada de carga
de pressão.
Retomando a equação de Bernoulli
Fazendo
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EXEMPLO DA UTILIZAÇÃO DA EQUAÇÃO DE BERNOULLI
Água escoa em regime permanente no Venturi da figura abaixo. No trecho considerado,
supõe-se que as perdas por atrito sejam desprezíveis. A área (1) é 20cm2, enquanto a da garganta
(2) é 10cm2. Um manômetro cujo fluido manométrico é mercúrio ( ) é
ligado entre as seções (1) e (2) e indica o desnível mostrado na figura. Pede-se a vazão da água
que escoa pelo Venturi.
EXERCÍCIOS
1. A pressão no ponto S do sifão da figura não deve cair abaixo de 25kPa (abs).
Desprezando as perdas, determinar: (a) a velocidade do fluido; (b) a máxima altura do
ponto S em relação ao ponto A. Dados: patm=100kPa; γ = 104N/m3. (Resp.)
2. Quais são as vazões de óleo em massa e em peso no tubo da figura abaixo, para elevar
uma coluna de 20cm de óleo no ponto (0)?
Dados: desprezar as perdas; γóleo = 8000N/m3; g = 10m/s2;
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EQUAÇÃO DA ENERGIA NA PRESENÇA DE UMA MÁQUINA
Hipóteses simplificadoras:
(a) Regime Permanete.
(b) Não há a presença de máquinas no trecho em estudo.
(c) Não há perda de energia por atrito no escoamento do fluido.
(d) Fluido incompressível.
(e) Não há trocas de Calor.
Máquina, para efeito deste estudo, será qualquer dispositivo introduzido no escoamento, o
qual forneça ou retire energia dele, na forma de trabalho. A maneira de funcionamento da
máquina não interessará por enquanto, importando somente como sua presença afeta o
escoamento.
Denominaremos BOMBA qualquer máquina que forneça energia ao fluido, e
TURBINA qualquer máquina que retire energia do fluido.
Considere a figura abaixo:
Na qual é a carga total na seção (1), é a carga total na seção (2) e é a carga
manométrica da bomba.
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Se a máquina for uma Turbina, ela retirará energia do fluído, tal que , dessa
forma a equação de conservação da energia deve ser reescrita da seguinte forma:
Na qual é a carga total na seção (1), é a carga total na seção (2) e é a carga
manométrica da Turbina.
De forma geral, pode-se escrever: , na qual se a máquina for
uma bomba, ou se a máquina for uma turbina.
No entanto, a razão entre energia e peso é a carga (H), dessa forma, temos:
e a razão entre Peso e tempo corresponde à Vazão em Peso (QP), que pode ser escrita em função
da vazão volumétrica: , assim a equação acima pode ser reescrita:
pode ser a carga fornecida ao fluido devido a presença de uma BOMBA (portanto ) ou a
energia retirada do fluido devido a presença de uma TURBINA (portanto ).
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No caso da transmissão de potência, sempre existem perdas, dessa forma, a potência
recebida ou cedida pelo fluido não coincide com a potência da máquina.
A potência de uma bomba será representada por . O rendimento ( ) de uma bomba é
A potência de uma turbina será representada por e seu rendimento ( ) é dado por:
Unidades:
SI: N.m/s = J/s = W (watt)
MK*S: kgf.m/s
Outras unidades são CV (cavalo-vapor) e o HP (horse power)
1 CV = 75 kgf.m/s = 735 W
1 HP = 1,014 CV
EXEMPLO
O reservatório de grandes dimensões da figura abaixo fornece água para o tanque
indicado com uma vazão de 10 L/s. Verificar se a máquina instalada é bomba ou turbina e
determinar sua potência, se seu rendimento é 75%. Dados: Área da tubulação = 10 cm2; g = 10
m/s2.
Observe a figura acima. Da equação de Bernoulli, sabe-se que se o fluido fosse perfeito e
não houvesse a presença de máquinas . Se, no entanto, houver atritos no escoamento do
fluido, entre as seções (1) e (1) haverá uma dissipação de energia, de forma que . Para
reestabelecer a igualdade na equação de Bernoulli, é necessário somar ao segundo membro da
equação a energia dissipada no transporte: . Onde é a energia perdida por
unidade de peso durante o escoamento entre as seções (1) e (2).
Se for considerada também a presença de uma máquina entre as seções (1) e (2), a
equação da energia será dada por:
EXEMPLOS
1. Na instalação da figura abaixo, verificar se a máquina é uma bomba ou turbina e
determinar sua potência, sabendo que seu rendimento é 75%. Sabe-se que a pressão
indicada por um manômetro instalado na seção (2) é 0,16Mpa, a vazão é 10 L/s, a área da
seção dos tubos é 10 cm2 e a perda de carga entre as seções (1) e (4) é 2m. Obs.: Não é
dado o sentido do escoamento; o fluido é água.
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2. Na instalação da figura abaixo, a máquina é uma bomba e o fluido é água. A bomba tem
uma potência de 5kW e seu rendimento é 80%. A água é descarregada à atmosfera com
uma velocidade de 5m/s pelo tubo cuja área da seção é 10cm2. Determinar a pera de
carga do fluido entre (1) e (2).
EXERCÍCIOS
1. Sabendo que a potência da bomba é 3kW, seu rendimento é 75% e que o escoamento é de
(1) para (2), determine:
a) A vazão;
b) A carga manométrica na bomba;
c) A pressão do gás;
Dados: Hp1,2 = Hp5,6 = 1,5m; Hp3,4 = 0,7m; Hp4,5 = 0; 3A5 = A4 = 100cm2; γ = 104 N/m3.
2. Na instalação da figura, a carga total na seção (2) é 12m. Nessa seção, existe um
piezômetro que indica 5m. Dados: γH2O = 104 N/m3; γHg = 1,36 . 105 N/m3; D1 = 6cm; D2
= 5cm; ηB = 0,8. Determinar:
a) a vazão;
b) a pressão em (1);
c) a perda de carga ao longo da tubulação;
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d) a potência que o fluido recebe da bomba;
4. Na instalação da figura, a máquina M2 fornece ao fluido uma energia por unidade de peso
de 30m e a perda de carga total do sistema é 15m. Determinar:
a) A potência da máquina M1, sendo seu rendimento ηB = 0,8;
b) A pressão na seção (2);
c) A perda de carga no trecho (2)-(5) da instalação;
Dados: Q = 20L/s; γ = 104 N/m3; g = 10m/s2; A = 10cm2 (área da seção dos tubos).
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5. Na instalação da figura, a vazão de água na máquina é 16L/s e tem-se Hp1,2 = Hp3,4 =m. O
manômetro na seção (2) indica 200kPa e o da seção (3) indica 400kPa. Determinar:
a) O sentido do escoamento;
b) A perda de carga no trecho (2)-(3);
c) O tipo de máquina e a potência que troca com o fluido;
d) A pressão do ar;
PERDA DE CARGA
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longos de condutos. Desta forma, pode-se definir a perda de carga unitária ( ), que é dada pela
razão entre a perda de carga distribuída ( ) e o comprimento da tubulação ( ):
FÓRMULAS PRÁTICAS
Em um conduto instalado é muito fácil medir a perda de carga por meio da aplicação do
Teorema de Bernoulli. Entretanto, temos a necessidade de conhecer a perda de carga antes da
instalação do conduto. Para isso, existem algumas equações, bastante precisas, que determinam
essas perdas. São elas:
1. Fórmula de Hazen-Willians: usada para tubos com diâmetro acima de 50mm.
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200 – 400 95
400 - 600 100
30 anos Até 100 65
100 – 200 75
200 – 400 80
400 - 600 85
Ferro fundido cimentado Novo ou usado Até 100 120
Cimento Amianto 100 – 200 130
Concreto 200 – 400 135
400 - 600 140
Aço revestido Novo ou usado 500– 1000 135
Concreto >1000 140
Plástico Novo ou usado Até 50 125
50 – 100 135
100 - 300 140
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4. Fórmula de Darcy-Weisbach: pode ser utilizada para qualquer diâmetro, para qualquer
material e para qualquer fluido, desde que seja determinado corretamente o valor do
coeficiente de atrito ( ).
FÓRMULA GERAL
Qualquer uma das fórmulas apresentadas pode ser representada genericamente pela
equação abaixo:
TABELA PRÁTICA
Relação entre Diâmetro, Velocidade de Vazão numa tubulação.
Diâmetro (mm) Velocidade máxima (m/s) Vazão máxima (L/s)
D v Q
50 0,60 1,2
60 0,70 2,0
75 0,70 3,1
100 0,75 5,9
125 0,80 9,8
150 0,80 14,1
41
175 0,90 21,7
200 0,90 28,3
225 1,00 39,8
250 1,00 49,1
275 1,10 66,3
300 1,10 77,8
350 1,20 115,5
375 1,25 138
400 1,25 157
450 1,30 207
500 1,40 275
550 1,50 356
600 1,60 452
700 1,70 654
800 1,80 905
900 1,90 1209
1000 2,00 1571
1100 2,20 2091
1250 2,50 3068
1500 2,50 4418
EXERCÍCIOS
1. De um lago com nível de água constante na cota 1480,00 m, parte uma adutora de F°F°
pichados velhos (30 anos de uso) com 650 m de comprimento e 100 mm de diâmetro
conduzindo água para um reservatório cujo nível d’água tem cota de 1465,65 m.
Determinar a vazão e a velocidade média do escoamento.
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2. Certa adutora fornece 370 l/s através de uma tubulação com 600 mm de diâmetro
montada com tubos de F°F° pichados velhos (20 anos de uso). Determinar a perda de
carga unitária e a velocidade média do escoamento.
3. Para abastecer um acampamento, dispõe-se de tubos usados (20 anos) de F°F° cimentado
com 60mm de diâmetro. Admitindo que a velocidade de escoamento possa ser de 0,60
m/s, calcular a vazão e a perda de carga unitária na adutora construída com esses tubos.
4. Certa tubulação com 1500 m de comprimento deve fornecer 49 L/s de água com
velocidade de 1,00 m/s. Se os tubos forem de F°F° pichados internamente e novos, qual o
seu diâmetro e qual a sua perda de carga total?
5. Sendo 0,00435 m/m a perda de carga unitária em uma tubulação que funciona com
velocidade média igual a 0,88 m/s, qual o seu diâmetro e qual a vazão disponível
supondo que os tubos são novos e de F°F° cimentados?
7. Dois reservatórios com 30,15m de diferença de níveis são interligados por um conduto
medindo 3218 m de comprimento e diâmetro igual a 300 mm. Os tubos são de FºFº
pichados com 30 anos de uso. Qual a vazão disponível?
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Estas perdas somam-se as perdas continuas, mas podem ser desprezadas no caso de velocidades
muito baixas (v < 1,0 m/s) ou quando o comprimento do conduto for maior que 4000 vezes o seu
diâmetro. Considerar ou não as perdas de carga locais é uma decisão que deve ser tomada
tendo em vista os valores destas perdas.
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VALORES DE K PARA A ENTRADA EM UM RESERVATÓRIO
A entrada de um fluido num reservatório pode ser feita de duas maneiras: jato livre e jato
afogado. Em ambos casos K = 1,0.
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a mesma peça pelo processo anterior, ocasionaria igual perda de carga dada por:
sendo , temos:
Assim:
Onde L é o comprimento fictício necessário para causar a mesma perda de carga ocasionada pela
peça de igual diâmetro que substitui. Dessa forma se organizam as tabelas a seguir, nas quais são
registrados os comprimentos fictícios a serem adicionados a tubulação.
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PERDA DE CARGA LOCALIZADA (PVC RÍGIDO OU COBRE)
EXERCÍCIOS
1. A tubulação da figura é de aço e tem diâmetro D = 200mm. Determinar a vazão, sendo f
= 0,024.
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3. Uma tubulação horizontal muda bruscamente de 450mm de diâmetro para 300mm.
Manômetros instalados antes e depois da mudança registram 1,8kgf/cm2 e 1,4kgf/cm2
respectivamente. Qual a vazão?
CONDUTOS EQUIVALENTES
Diz-se que um conduto é equivalente a outro ou a outros quando transporta a
mesma quantidade de fluido sob a mesma perda de carga total.
CONDUTOS EM SÉRIE:
Os condutos em série, também chamados de condutos mistos, são constituídos por
trechos de tubulações com diâmetros diferentes.
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Pelos trechos do conduto circula a mesma vazão (Q) e os comprimentos podem ou não ser
iguais. Na figura acima, desprezamos as perdas locais devido às mudanças de seção. Seja h1 a
perda de carga distribuída no trecho de comprimento L1 e diâmetro D1, h2 a perda de carga
distribuída no trecho de comprimento L2 e diâmetro D2 e assim por diante. A perda de carga
distribuída total é dada por hf .
hf = h1 + h2 + .....
Na qual , ......
Os trechos figurados podem ser substituídos por um conduto único, de comprimento (Le) e
diâmetro D, que lhes seja equivalente, de tal modo que:
, e por consequência:
Simplificando:
Há casos em que o projetista dispõe de uma extensão L para transportar a vazão Q sob perda de
carga total obrigatória hf. Se não houver diâmetro comercial que satisfaça as condições, poderá
dividir o comprimento L em dois trechos de comprimentos diferentes, de modo que: L = L1 + L2
(equação I).
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Substituindo a equação II na I, temos:
EXEMPLO
Dois reservatórios estão interligados por um conduto em série formado por três trechos:
L1 = 305m e D1 = 200mm; L2 = 366m e D2 = 300mm; L3 = 1220m e D3 = 450mm. Para a vazão
de 84 l/s, determine a diferença entre os níveis de água destes reservatórios (Dado C = 100 e
desconsidere a perda de carga localizada devido às diferenças de seções).
CONDUTOS EM PARALELO:
São formados por diversas canalizações que tem em comum as extremidades final e
inicial. Neste tipo de conduto, a vazão recebida no entroncamento inicial (A), divide-se entre
eles, de acordo com suas características, de modo que no entroncamento final (B), volta a
assumir o mesmo valor. É sempre possível substituir condutos da figura por um único que lhes
seja equivalente.
A perda de carga total , no intervalo AB, é a mesma para cada um dos condutos e por isto:
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A definição de condutos equivalentes permite escrever:
√ √ √ √
Simplificando:
√ √ √ √
√ ∑√
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√ √
EXEMPLO
No ponto A do sistema de tubulações da figura a seguir chegam 600l/s de água. Sabendo
que D1 = 300mm, D2 = 400 mm e que L1 = 8L2, determine as vazões Q1 e Q2, por meio da
fórmula de Hazen-Willians, tomando C1 = 100 e C2 = 120, para os trechos de diâmetros D1 e D2
respectivamente.
EXERCÍCIO
No sistema da figura a seguir, as pressões entre A e B valem 36,3 m.c.a. e 22 m.c.a.
respectivamente. Qual a vazão que entra em A, sendo o coeficiente da fórmula de Hazen-
Willians C = 100 para todos os tubos?
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EXERCÍCIOS EXTRAS
PROPRIEDADES DOS FLUIDOS
1. O peso W da figura 2 cai a uma velocidade constante de 0,046 m/s. Calcule a viscosidade
aproximada do óleo.
2. Se 5,6 m3 de óleo pesam 46800N, calcule seu peso específico, sua massa específica e seu
peso específico relativo.
3. A informação numa lata de bebida indica que a lata possuiu 355 ml. A massa da lata
cheia de bebida é 0,369 kg enquanto que vazia a lata pesa 0,153 N. Determine o peso
específico (γ), a massa específica (ρ) e a peso específico relativo do fluído contido na
lata.
4. Se 7 m3 de um óleo tem massa de 6300 kg, calcular sua massa específica ( ρ ), seu peso
específico (γ) e seu peso específico relativo (γR), no Sistema Internacional (SI) e no
CGS. (Considere g = 10 m/s2.)
5. A viscosidade cinemática de um óleo é 0,028 m2/s e seu peso específico relativo é 0,7.
Determinar a viscosidade dinâmica em unidades dos sistemas MK*S e CGS.
2. Qual é a pressão PA da figura abaixo. Dados: peso específico relativo do óleo = 0,8; γH20
= 10000 N/m3 e γHg = 136000 N/m3.
3. Qual a pressão no centro do recipiente A da figura abaixo. Dados: γH2O= 10000 N/m3 e
γHg = 136000 N/m3 e peso específico do óleo = 0,8.
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5. Qual é a diferença de pressões entre os pontos A e B dos depósitos da figura abaixo.
Dados: d1 = 60cm, d2 = 80cm e d3 = 20cm.
6. Um reservatório cônico tem 6 m de altura. Ele contém água até um nível de 85 cm acima
do fundo e óleo diesel (peso específico relativo 0,865) daí para cima. Calcule as pressões
na altura da interface de separação dos dois líquidos e no fundo do reservatório.
7. Uma pessoa, com o objetivo de medir a pressão interna de um botijão de gás contendo
butano, conecta à válvula do botijão um manômetro em forma de U, contendo mercúrio.
Ao abrir o registroR , a pressão do gás provoca um desnível de mercúrio no tubo, como
ilustrado na figura. Considere a pressão atmosférica dada por 105 Pa, o desnível h=104cm
de Hg e a secção do tubo 2cm2. Adotando a massa específica do mercúrio igual a
13,6g/cm3 e g=10m/s2, calcule a pressão do gás.
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o diferencial de leitura, h, correspondente a uma pressão em A de 20kPa e a um vácuo
de150mmHg em B.
10. O reservatório indicado na figura contém ar seco e óleo. O tubo que sai do reservatório
contém óleo e mercúrio. Sendo a pressão atmosférica normal, determine a pressão do ar
no reservatório. São dados: massa específica do mercúrio 13,6g/cm3; massa específica do
óleo0,80g/cm3.
11. Sabendo que a pressão efetiva no reservatório é de 1N/cm² e que o peso específico
relativo do liquido1 é igual a 1,5, determinar a massa específica do liquido2.
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EQUAÇÃO DE BERNOULLI
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2. Qual a potência da bomba?
4. A pressão da água numa torneira fechada (A) é de 2,8 N/cm2. Se a diferença de nível
entre (A) e o fundo da caixa é de 2 m, calcular:
a) a altura da água (H) na caixa.
b) a pressão no ponto (B), situado 3 m abaixo de (A).
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5. A água escoa pelo tubo indicado na figura, cuja secção varia do ponto 1 para o ponto 2,
de 100 cm2 para 50 cm2. Em 1, a pressão é de 0,5 kgf/cm2 e a elevação 100 m, ao passo
que, no ponto 2 a pressão é de 3,38 kgf/cm2 na elevação 70 m. Desprezando as perdas
de carga, calcule a vazão através do tubo. Resp: Q = 0,028m3/s
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7. Na instalação mostrada na figura, a bomba possui potência de 4 cv e rendimento de 65%,
considere o fluido água, determine:
a. A velocidade de escoamento na tubulação de sucção.
b. A pressão em (2) na entrada da bomba.
c. A pressão em (3) na saída da bomba.
d. A altura Z4 da caixa d’ água.
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