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Araguaína-TO
2019
ANGELA COELHO FEITOSA LIMA (0945789707)
FRANCISCA DE LOURDES DA ROCHA MENDES (0945771807)
IRISMÁ DIAS PEREIRA (0945721207)
MADALENA ARCENO DE SOUSA SILVA (0945766707)
RENATA GONÇALVES FREITAS (0967085507)
Araguaína-TO
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3
DESENVOLVIMENTO ................................................................................................ 4
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................11
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INTRODUÇÃO
urgência, ressaltando que o enfermeiro deve ter domínio e habilidade para poder
desenvolver suas funções na emergência.
Diante disto, o presente trabalho visa apresenta algumas peculiaridades
especificas do enfermeiro, utilizando para tal a situação geradora de ensino, voltada
para a postura, atuação e cuidados da equipe em uma emergência.
DESENVOLVIMENTO
Uma criança com 8 anos de idade, do sexo masculino, estava soltando pipa no
telhado de sua casa quando infelizmente sofreu uma queda de uma altura aproximada
de 2,5 metros. Quando sua mãe chegou no local do acidente, encontrou-o com
aspectos de sonolência, todavia, queixava-se de uma dor intensa, e percebeu que o
filho apresentava uma exposição óssea no braço direito. Dessa forma, essa
rapidamente acionou o serviço de emergência, que ao chegar no local realizou a
assistência pré-hospitalar, além de outros cuidados, tais como: imobilização, controle
de hemorragia e transporte, encaminhando paciente e sua mãe, para o hospital infantil
do município.
Chegando ao hospital, esse foi admitido no pronto socorro pelo enfermeiro
Ronaldo, que identificou presença de escoriações em vasto lateral da coxa direita,
sangramento de média quantidade em MSD, bem como, ferimento corto-contuso em
região temporal direita. No momento da avaliação, o paciente apresentou um episódio
de êmese e se manteve com queixas de dor intensa.
Na anamnese, Ronaldo constatou que o menino não apresentava histórico
prévio de patologias ou cirurgias, e sua mãe desconhecia alergias, entretanto, seu
esquema vacinal estava incompleto. Após passar pela classificação de risco, logo foi
diagnosticado com fratura exposta cominativa de úmero; o ferimento da região
temporal era superficial e o nível de consciência mantinha-se preservado, assim, foi
realizado o preparo pré-operatório e o paciente foi encaminhado para procedimento
cirúrgico. A cirurgia foi realizada com sucesso e teve duração de 2 horas. A única
intercorrência relatada foi de que a técnica de enfermagem circulante se perfurou ao
desprezar os materiais perfuro cortantes, os quais não foram separados
adequadamente pelo instrumentador após a intervenção cirúrgica.
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assim buscar estabilizá-los obedecendo cada etapa, que é representada pelas letras
A,B,C,D e E, sendo que na A ocorre a estabilização da coluna Cervical, no qual o
enfermeiro deverá observar a expansividade e também certificar-se de que há
permeabilidade nas vias aéreas, já na B verifica-se o padrão respiratório, C verificar
a circulação através da verificação do pulso, D ao dialogar observa-se o estado
neurológico do paciente e na E última etapa busca-se formas de proteger a vítima
no local do acidente sem expô-la a novos riscos. Logo depois, realiza-se a avaliação
secundária que visa descobrir através da observação e apalpação se existem lesões
ou problemas diversos que tragam riscos de morte.
Todos os aspectos devem ser avaliados no paciente que sofreu o trauma,
especialmente quando o paciente se trata de uma criança, um ser indefeso, ingênuo.
A hospitalização para qualquer indivíduo é processo muito difícil, agora imagina para
uma criança se ver em uma situação adversa de todas já vivenciadas, pois sua rotina
acaba sendo modificada. É um processo que é estressante e ameaçador, pois para
ele ficar afastado do convívio familiar e social, tendo que viver com pessoas
desconhecidas, submetido a procedimentos invasivos e dolorosos, além de ter que se
ausentar de seus amigos é um tanto doloroso para uma criança (GOMES; NÓBREGA,
2015).
As dificuldades que as crianças encaram durante a internação surgem devido,
fundamentalmente, ao temor do desconhecido ou às circunstâncias aborrecíeis
toleradas por elas em hospitalizações anteriores. Isso lhes causa medo, levando-as a
crer que todas as enfermeiras ou mesmo pessoas com vestimentas brancas lhes
ocasionarão sensações dolorosas (RIBEIRO, 2015).
Neste contexto, o enfermeiro desenvolve um papel importantíssimo o de
dialogar com a criança, utilizando para isto uma abordagem adequada de modo que
a criança e a família sintam-se acolhidas, utilizando o carisma e seus saberes para
prestar a assistência à criança no hospital. Nessa perspectiva, há o estabelecimento
de um vínculo terapêutico afetivo, no qual há a valorização da singularidade e a
historicidade da criança, assim como também da sua família.
Explicando para a criança a importância de cada tratamento, por que ele está
ali, quando tempo permanecerá no local, como ele pode estar contribuindo para que
ele sai de alta hospitalar mais rápido. Assim, irá tranquiliza-lo e este cooperará para a
realização dos cuidados.
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Dessa forma, o primeiro passo é dizer o que ele tem, explicando que devida
sua queda ouve a quebra de um osso importante para a movimentação do braço, por
esse motivo ele terá que passar por uma pequena cirurgia, sendo que o objetivo desta
principal finalidade do processo cirúrgico com fratura do úmero é colocar os
fragmentos no seu devido lugar e posteriormente fixá-los , de modo que ocorra a
consolidação óssea .Os riscos presentes nesse tipo de cirurgia são considerados
pequenos quando comparado com outras cirurgias, no entanto, nessa cirurgia pode
ocorrer a lesão do nervo radial , porém pode ser revertido com o passar dos meses,
praticamente de 5 a 6 meses.
Devido ao paciente encontra-se em estado crítico necessitando de
atendimento imediatamente, o paciente foi triado, avaliado e encaminhado ao centro
cirúrgico, aonde passou por três períodos que compõem o período operatório, sendo
o pré-operatório o momento que antecede a cirurgia, a mãe foi comunicada de todo o
procedimento que será realizado, a criança foi preparada para a cirurgia avaliando-
se a condição da criança, verificação dos sinais vitais, realizando também o
levantamento sobre o risco cardiológico, buscando saber-se este possui alguma
doença cárdica, pressão alta, o que pode aumentar os riscos do procedimento,
havendo a necessidade de monitorização constante, preparo de medicamentos
específicos para pessoas com problemas cardíacos, além de conhecer quais os riscos
de contaminação presente no trauma, o que também demanda outros tipos de
conduta para evitar tanto agravos para o paciente como para os profissionais que
estarão em contato diretamente com o paciente durante o procedimento cirúrgico.
Dentro do hospital, o enfermeiro é essencial em todas ações realizadas,
podendo desempenhar várias funções dentro do centro cirúrgico, como por exemplo,
supervisionamento, gerenciamento, assistência, controle de medicamentos, cuidados
com o ambiente, assim como prestar ao paciente uma assistência humanizada e
qualidade.
Devido a essencialidade em suas ações, é indispensável que o enfermeiro
detenha conhecimento relacionados aos procedimentos que são corriqueiramente
realizados no centro cirúrgico, de modo que busque sempre deixar uma equipe
treinada, qualificada e organizada prontamente para assistir da melhor forma o
paciente que se encontra naquele momento em estado de fragilidade e
vulnerabilidade.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GUEDES, Helisamara Mota; MARTINS, José Carlos Amado; CHIANCA, Tânia Couto
Machado. Valor de predição do Sistema de Triagem de Manchester: avaliação
dos desfechos clínicos de pacientes. Rev. Bras.Enferm. Brasília, fev. 2015.
Emergencia. 2010.