Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
-Lei 9.099/95 – Juizados Especiais – Arts. 60, 61, 89 – JECrim e Infr. de Menor Pot. Ofen.
-Lei 11.340/06 – Maria da Penha – Art. 41 – Não vai para JECrim, mas sim V. Domética
-589 STJ – Insignificância não pode ser aplicado em infrações contra a mulher
-600 STJ - Não exigência de coabitação entre autor e vítima para V. doméstica
-715 STF – Relativa ao Art. 75 CP. Limite de pena; 30 anos; Cálculo de benefícios
1. Conceito de infração penal
1.1 Formal
1.2 Material/Substancial
Conduta que ofende ou que expõe a perigo um bem jurídico protegido pela lei
penal.
1.3 Analítico/Estratificado
2. Crimes e Contravenções
SEMELHANÇAS DIFERENÇAS
Ambos são infrações penais Parte especial, CP é mais grave
Princípio da anterioridade e da legalidade são Tipos de penas: reclusão (+ grave) e
aplicados detenção (- grave) para crimes e prisão
simples (- severa) para contravenções
A fonte formal é a mesma: legislador da união Tentativa é punível em crimes e não em
contravenções
Tempo do crime/Tempus regit actum
4. Tempo do crime
Momento da ação ou omissão; Tempus regit actum (lei que está em vigência no
tempo do crime) não será aplicado caso uma nova lei MAIS BENÉFICA para o
autor esteja vigorando no momento do julgamento (Art. 2 CP, abolitio
criminis/novatio legis in mellius).
5. AC/NLM/NLP/NLI
NLM: Novatio Legis in Mellius – retroage – nova lei mais benéfica ao autor
NLP: Novatio Legis in Pejus – nova lei que “piora” o crime, NÃO retroage
NLI: Novatio Legis Incriminadora – nova lei que cria novo crime
Crimes monossubjetivos: Podem ser praticados por uma ou mais pessoas. São
a maioria dos crimes.
Crimes Comuns: É aquele que não exige qualquer qualidade especial seja do
sujeito ativo ou passivo do crime. O crime de homicídio é comum: pode ser
praticado por qualquer pessoa contra qualquer pessoa.
Crimes de Mãos Próprias: Condição de fato ou jurídica do agente para que possa
existir o crime. Atuação pessoal. Exemplo: Falso testemunho (mentir depois de
ter se comprometido a dizer a verdade em um processo).
6.2 Participação
O partícipe é aquele que não realiza a conduta descrita no tipo, mas que
de alguma forma colabora, concorre para o crime através de uma das seguintes
formas:
Ex: A e B são amigo, sendo que B relata a A que está passando por
problemas no casamento. Então, A diz a B para matar a esposa. Sendo assim,
B realiza o ato. Nesse caso, A seria o autor e B seria o partícipe.
b) Instigação:
Reforçar, estimular uma ideia pré-existente.
Ex: Se, no caso anterior, B dissesse que queria matar sua esposa e A
dissesse que ele deveria fazer isso mesmo, pois essa era a melhor coisa a fazer.
c) Auxílio secundário:
É qualquer colaboração física que não se traduza em atos executórios,
ou seja, fica apenas em atos preparatórios. Já que, se praticar atos executórios,
será coautor.
Ex.: “A” quer matar “B”. “C” diz para “A”: pega meu carro para ires mais
rápido e minha arma.
A tipicidade se encontra na lei. Todavia, a maioria dos tipos penais não
expressa a ideia de participação. Então, para se encontrar fundamento legal para
incriminar o partícipe é necessário associar o crime tipificado ao artigo 29 do CP.
A partir então da conjugação (combinação) do art. 29 e art. 121, será
possível punir o partícipe. (Adequação Típica Mediata ou Indireita).
Obs:
Exemplo: B (partícipe) contrata D, matador de aluguel, (autor do fato) para
executar sua mulher C (vítima).
Se adotarmos a teoria restritiva, o marido seria partícipe, o que não quer
dizer que sua pena será menor que a de D, pois existem agravantes. Ademais,
o grau de reprovabilidade da conduta de B é maior que da conduta de D. Se
adotássemos o critério do domínio final do fato, B seria o mandante, portanto,
seria autor também. Mas também teria sua pena agravada.
Observa-se que o fato de ser partícipe ou coautor não muda em nada,
pois eles serão punidos pelo mesmo crime, o que não significa penas iguais.
F: São aqueles em que o tipo penal até prevê o resultado, mas não é necessário
que ocorra o mesmo para que haja consumação. Exemplo: Extorsão mediante
sequestro. Não precisa ocorrer com sucesso a extorsão, contudo o autor já é
enquadrado no tipo penal referido.
MC: Se consumam com o simples comportamento do agente, sendo que o tipo
penal não prevê o resultado. Exemplo: Violação de domicílio. Consuma-se com
a simples entrada no domicílio. Não precisa haver violência, furto, ofensa, tem
de apenas haver a MERA CONDUTA de violar. Art. 150 CP.
Crimes omissivos próprios: A pessoa DEIXA de realizar tal conduta. Verbo que
caracteriza omissão: DEIXAR.
-Atos reflexos
-Estado de inconsciência
-Sonambulismo
C: Age com descuido, porém, para haver crime deve haver resultado.
5: Previsibilidade objetiva: Para responder pelo ilícito ele tinha de ser previsível.
Se, porventura, constatar-se que o ilícito era imprevisível, o sujeito será
absolvido por falta de tipicidade, pois faltou PREVISIBILIDADE OBJETIVA.
Recorrer à figura do homem médio!