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Aviso aos rotuladores de plantão 

MÍDIA SEM MÁSCARA, 24 DE AGOSTO DE 2002 

MÍDIA  SEM  MÁSCARA  não  tem  nenhuma  linha  política  em  sentido  estrito. 
Seus  colaboradores,  conforme  o  próprio  leitor  poderá  verificar,  podem  ser 
classificados,  informalmente  e  grosso  modo,  em  cinco  correntes,  entre  as 
quais  há  pontos  de  concordância  e  de  divergência:  liberais  clássicos, 
libertários-anarquistas,  conservadores  (especialmente  do  ponto  de  vista 
religioso),  progressistas  democráticos  e  nacionalistas.  Não  fazemos 
questão  de  ter  nenhum  programa  político  comum,  porque  não  é  preciso 
aderir  a  nenhuma  ideologia  em  particular  para  estar  contra  a  falsificação 
esquerdista  das  notícias.  Os  próprios  esquerdistas,  se  tivessem  um  pingo 
de  vergonha  na  cara,  seriam  os primeiros a denunciar esse flagelo geral do 
jornalismo  brasileiro.  Eles  se  auto-rotulam  os  anjos  da  pureza,  os 
guardiões da ética. Mas sua consciência moral termina onde começa a sua 
conveniência  política.  E  nada  está  fora  da  jurisdição  da  sua  conveniência 
política. 

Repudiar  a  monstruosa  distorção  que  o  esquerdismo  militante  tem 


imposto  ao  noticiário  não  é  uma  atitude  política:  é  um  dever  moral.  Que 
nossos  detratores  busquem  caricaturá-lo  e  reduzi-lo  a  uma  simples 
tomada  de  posição  ideológica,  não  nos  espanta.  Afinal,  eles  vivem  disso. 
Transformar  tudo  em  ideologia  é precisamente o tipo de prostituição a que 
se  dedicam  de  corpo  e  alma.  Mas,  por  favor,  que  se  limitem  a  vender seus 
próprios corpos e almas. Não os nossos. 

   
 

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