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AULA 3

ARQUITERURA DE COMPUTADORES

Prof. (a): JOSAFÁ OLIVEIRA


E-mail: josval.oliveira@gmail.com

UNINABUCO
PAULISTA – PE
2018.1
ARQUITETURA DE COMPUTADORES
ARQUITETURA DE COMPUTADORES

Por que Estudar Arquitetura


Computadores?
ARQUITETURA DE COMPUTADORES

Quem desejar trabalhar com:


•Arquitetura de Computadores
• Sistemas Operacionais
• Sistemas paralelos e distribuídos
• Projeto e análise de sistema
ARQUITETURA DE COMPUTADORES

Quem desejar trabalhar com:


• Quem quiser conhecer os sistemas
que estarão no mercado neste século
• Quem desenvolve sistemas
• Direcionar o software para
características específicas de uma
arquitetura
ARQUITETURA DE COMPUTADORES

Modelo Von Neumann


Computadores digitais convencionais têm a forma
comum atribuída a Von Neumann, apesar dos
historiadores concordarem que o time como um
todo foi responsável pelo projeto.
O modelo Von Neumann considera cinco
componentes principais como ilustrado na figura.
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Modelo Von Neumann


ARQUITETURA DE COMPUTADORES

Modelo Von Neumann


Unidade de Entrada
Provê instruções e dados ao sistema
Unidade de Memória
Armazena as instruções e os dados
Unidade Aritmética e Lógica
Processa as instruções e os dados
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Modelo Von Neumann


Unidade de Controle
Supervisiona a ULA
Unidade de Saída
Os resultados do processamento são
enviados a unidade de saída
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Modelo Von Neumann


Após o programa ser armazenado na
memória, em uma série de endereços
consecutivos, o processador inicia a
execução do programa.
O primeiro endereço de um programa
contém, necessariamente, uma instrução
para o processador.
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Modelo Von Neumann


Para realizar o processamento, a unidade
de controle busca a instrução que estiver
armazenada no primeiro endereço de
memória onde se encontra o programa.
Em seguida, essa instrução é decodificada,
ou seja, o processador define o código de
operação daquela instrução em particular.
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Modelo Von Neumann


O passo seguinte é a execução da
instrução, seguido de outro passo, o
armazenamento do resultado, caso
seja necessário.
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Modelo Von Neumann


Nesse processo de busca, decodificação e
execução, os dados e as instruções são
armazenados dentro do processador em
registradores.
Este ciclo se repetirá até que a instrução a
ser executada seja a de encerrar o programa.
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Modelo de Barramento do Sistema


Muito embora o Modelo Von Neumann esteja
presente em computadores modernos, esse
modelo foi modernizado contendo:
• Barramento de Dados
• Barramento de Endereços
• Barramento de Controle
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Modelo de Barramento do Sistema

CPU (Central Processing Unit) – é a Unidade


Central de Processamento ou processador,
composta pela unidade de controle, unidade
lógica e aritmética e registradores.
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Modelo de Barramento do Sistema

Memória: armazena os dados e as instruções

Entrada e Saída (E/S) – agrupa as unidades


de entrada e saída numa única unidade.
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Modelo de Barramento do Sistema

Esses componentes se comunicam através de


um barramento do sistema, composto por:

• Barramento de dados: transporta a


informação, movendo dados entre
os componentes do sistema.
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Modelo de Barramento do Sistema

• Barramento de endereços: identifica para


onde a informação está sendo enviada

• Barramento de controle: descreve a forma


como a informação está sendo transmitida.
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Modelo de Barramento do Sistema

Os barramentos são um conjunto de fios


agrupados por função. Um barramento de
dados de 64 bits tem 64 fios individuais, onde
cada fio transporta um bit da informação.
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Modelo de Barramento do Sistema

Já um barramento de endereços de 32 bits,


tem em cada fio o bit necessário para
determinar o endereço onde vai ler ou
escrever a informação e pode acessar
qualquer endereço de 0 a 4 GB, pois 32 bits
permitem acessar 4.294.967.296 endereços
distintos.
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Modelo de Barramento do Sistema

Já o barramento de controle possui


informações que determinam se a operação
será de leitura ou escrita e, se será na
memória ou nos dispositivos de E/S.
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Modelo de Barramento do Sistema


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Modelo de Barramento do Sistema

O que é um barramento?
Praticamente todos os componentes de um
computador, como processadores, memórias,
placas de vídeo e diversos outros, são
conectados à placa-mãe a partir do que
chamamos de barramento. Ele é o encaixe de
que cada peça precisa para funcionar
corretamente.
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Modelo de Barramento do Sistema

Barramento de dados: como o próprio nome


já deixa a entender, é por este tipo de
barramento que ocorre as trocas de dados no
computador, tanto enviados quanto recebidos.
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Modelo de Barramento do Sistema

Barramento de endereços: indica o local


onde os processos devem ser extraídos e para
onde devem ser enviados após o
processamento.
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Modelo de Barramento do Sistema

Barramento de controle: atua como um


regulador das outras funções, podendo limitá-
las ou expandi-las em razão de sua demanda.
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Níveis de Máquina

Existem sete níveis no computador que vão


do nível do usuário até ao nível de
transistores.
Ao caminhar dos níveis superiores para os
inferiores, os níveis ficam menos “abstratos” e
mais da estrutura interna do computador pode
ser vista.
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Níveis de Máquina

Um computador é projetado como uma série


de níveis, e cada um deles é construído sobre
seus antecessores. Nesse modelo, cada nível
representa uma abstração do subsequente.
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Níveis de Máquina

Ao utilizar um determinado nível não há a


necessidade de saber como o nível abaixo
funciona, apenas é necessário saber
o que se pode fazer com as funcionalidades
que o nível oferece.
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Níveis de Máquina
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Níveis de Máquina

1- Nível do Usuário ou Programa Aplicativo:


Nele o usuário interage com o computador
usando programas como editores de texto,
planilhas, jogos ou programas que acessam a
internet.
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Níveis de Máquina

2- Nível Linguagem de Alto Nível:


Nesse nível o programador desenvolve os
programas, aplicativos e sistemas através de
uma linguagem de programação de alto nível
como C, Java ou Pascal (Delphi).
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Níveis de Máquina

3 - Nível Linguagem de Montagem:


(Linguagem de Máquina) esse é o nível onde
as instruções são interpretadas e executadas
pelo processador.
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Níveis de Máquina

3 - Nível Linguagem de Montagem:


Os programas desenvolvidos em linguagens
de alto nível são traduzidos para uma
linguagem de montagem ou Assembler, que
apresenta um relacionamento direto com as
instruções que o processador consegue
executar.
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Níveis de Máquina

4 - Nível de Controle:
aqui a unidade de controle, que está dentro do
processador, efetua as devidas
transferências de dados entre os
registradores, memória e dispositivos de
entrada e saída. Essa transferência é feita
através de sinais de controle por um circuito
lógico.
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Níveis de Máquina

5 - Nível das Unidades Funcionais:


nesse nível os registradores internos da CPU,
a unidade lógica e aritmética e, a memória do
computador é organizada sob a forma de
unidades funcionais, de acordo com a função
que desempenham para realizar as
transferências de dados entre estas unidades
funcionais.
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Níveis de Máquina

6 – Portas Lógicas:
as portas lógicas implementam o nível mais
baixo de funcionamento de um computador.
As unidades funcionais do computador são
desenvolvidas usando portas lógicas.
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Níveis de Máquina

7 – Transistores e Fios:
este é o nível mais baixo do computador
formado por componentes eletrônicos e fios.
As portas lógicas são implementadas
usando transistores e fios de conexão.
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Sinal de Clock

Para coordenar as atividades e a comunicação


entre os componentes básicos que compõem
o sistema de um computador existe um
componente eletrônico que gera um sinal de
clock, o qual alterna entre as tensões altas e
baixas (0 s e 1 s).
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Sinal de Clock

A frequência do clock é medida em hertz (Hz)


ou ciclos por segundo. Um sinal de 1 Hz
alterna valores altos e baixos, uma vez em
cada segundo.
Já um sinal de 1 MHz alterna esses valores
um milhão de vezes por segundo.
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Sinal de Clock

O período de clock é o tempo decorrido entre


duas repetições sucessivas do clock.
O período é o inverso da frequência.
Uma frequência de 1 MHz tem um período de
Clock de 0,000001 s ou 1 μs (1 microssegundo).
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Sinal de Clock

Um computador com processador cuja


frequência é de 2 GHz consegue realizar 2
bilhões de ciclos por segundo, e pode-se dizer,
que ele consegue executar 2 bilhões de
instruções por segundo. Cada instrução
demora 0,0000000005 segundos ou 0,5
nanossegundos para ser executada
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Sinal de Clock

Na prática, um processador não consegue


executar uma instrução por ciclo, pois as
instruções são complexas e, na maioria das
vezes, elas necessitam vários ciclos para sua
execução completa.
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Sinal de Clock

Mas como eles podem executar mais de uma


instrução simultaneamente, ele consegue
executar um pouco menos de 2 bilhões de
instruções por segundo.
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Sinal de Clock

Num sistema digital, o período do sinal de


clock é a menor unidade de tempo
perceptível.
Em sistemas digitais, todas as ações ocorrem
em intervalos de tempo que são múltiplos
inteiros do período do clock da máquina.
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Arquitetura de Processadores
RISC e CISC

A arquitetura de processador descreve o


processador que foi usado em um
computador. Grande parte dos computadores
vêm com identificação e literatura
descrevendo o processador que contém
dentro de si, arquitetura CISC e RISC.
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Arquitetura de Processadores
RISC e CISC

A CISC (em inglês: Complex Instruction Set


Computing, Computador com um Conjunto
Complexo de Instruções), usada em
processadores Intel e AMD; suporta mais
instruções no entanto, com isso, mais lenta
fica a execução delas.
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Arquitetura de Processadores
RISC e CISC

A RISC (em inglês: Reduced Instruction Set


Computing, Computador com um Conjunto
Reduzido de Instruções) usada em
processadores PowerPC (da Apple, Motorola e
IBM) e SPARC (SUN); suporta menos instruções,
e com isso executa com mais rapidez o conjunto
de instruções que são combinadas.
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Arquitetura de Processadores
RISC e CISC

É indiscutível, porém, que em instruções


complexas os processadores CISC saem-se
melhor. Por isso, ao invés da vitória de uma
das duas tecnologias, atualmente vemos
processadores híbridos.
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Arquitetura de Processadores
RISC e CISC

Que são essencialmente processadores


CISC, mas incorporam muitos recursos
encontrados nos processadores RISC (ou
vice-versa).
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Obrigado!

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