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APRESENTAÇÃO
Projeto em Consulta Nacional
1) Este Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo de Materiais e Processos de Aplicação
Espacial (CE-008:010.060) do Comitê Brasileiro de Aeronáutica e Espaço (ABNT/CB-008),
com número de Texto-Base 008:010.060-016, nas reuniões de:
a) é previsto para ser idêntico à ISO 16691:2014, que foi elaborada pelo Technical
Committee Aircraft and Space Vehicles (ISO/TC 20), Subcommittee Space System and
Operations (SC 14);
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.
Participante Representante
© ABNT 2019
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apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
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Prefácio Nacional
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR ISO 16691 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Aeronáutica e Espaço (ABNT/CB-008),
pela Comissão de Estudo de Materiais e Processos de Aplicação Espacial (CE-008:010.060).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.
A ABNT NBR ISO 16691 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação,
à ISO 16691:2014, que foi elaborada pelo Technical Committee Aircraft and Space Vehicles
(ISO/TC 20), Subcommittee Space System and Operations (SC 14).
Scope
This Standard defines general requirements for thermal control coatings (TCC) that are applied on
metallic and/or non-metallic surfaces of spacecraft and payloads in order to provide the following
thermo-optical properties:
—— ε: emittance.
The function of TCC is to reduce external heat absorption and/or to regulate radiant heat exchange
between on-board equipment on spacecraft.
Projeto em Consulta Nacional
Introdução
Este documento fornece informações técnicas sobre seleção e aplicação de revestimentos de controle
térmico, necessárias para confirmar sua conformidade com os requisitos do controle térmico para
espaçonaves.
Projeto em Consulta Nacional
Este documento classifica revestimentos de controle térmico de acordo com o seu uso em subsistemas
de controle térmico passivo e/ou ativo para a redução de absorção de calor externo ou controle de
troca de calor radiante entre o equipamento a bordo na aeronave, suas propriedades gerais e suas
características especiais para aplicação em ambiente espacial.
Este documento também contém recomendações especiais para preparação da superfície, aplicação
de sistemas de revestimento e cura, e estabelece requisitos para métodos de ensaio sobre estimativa
de propriedades de revestimentos de controle térmico de acordo com seus usos principais.
1 Escopo
Projeto em Consulta Nacional
Esta Norma estabelece os requisitos gerais para revestimentos de controle térmico (TCC) que são
aplicados em superfícies metálicas e/ou não metálicas de espaçonaves e cargas úteis, para prover as
seguintes propriedades termo-óticas:
—— ε: emitância.
A função do TCC é reduzir a absorção de calor externo e/ou controlar a troca de calor radiante entre
o equipamento e a aeronave.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ISO 9117-1:2009, Paints and varnishes – Drying tests – Part 1: Determination of through-dry state and
through-dry time
ISO 14624-3, Space systems – Safety and compatibility of materials – Part 3: Determination of
offgassed products from materials and assembled articles
3.1.1
sistema ativo de controle térmico
sistema onde o controle térmico ativo é o método usado
Nota 1 de entrada: O método do controle térmico ativo é o procedimento para controlar a temperatura
utilizando componentes mecânicos móveis ou fluidos, utilizando a energia elétrica de um aquecedor,
alterando as propriedades termofísicas dos componentes, ou utilizando outra tecnologia para alterar/controlar
a temperatura.
[FONTE: JERG-2–310:2009]
3.1.2
revestimento
camada contínua formada pela aplicação simples ou múltipla de um material de revestimento sobre
um substrato
3.1.3
material de revestimento
produto na forma líquida, pasta ou pó que, quando aplicado sobre um substrato, forma um filme que
possui propriedades protetivas e/ou outras propriedades específicas
3.1.4
processo de revestimento
processo de aplicação de um material de revestimento sobre um substrato, como imersão, aspersão,
rolo de revestimento, pincel
3.1.5
sistema de revestimento
combinação de todas as camadas de materiais de revestimento a serem aplicadas ou que tenham
sido aplicadas em um substrato
3.1.6
emissividade
emitância
ε
ε=M/Mb
—— Total: se estiverem relacionadas ao espectro inteiro de radiação térmica (esta designação pode
ser considerada como implicita);[7]
3.1.7
tinta
material de revestimento pigmentado que, quando aplicado a um substrato, geralmente forma um
filme opaco que possui propriedades protetivas ou técnicas específicas
3.1.8
filme de tinta
revestimento intacto que é formado por aplicação de uma ou mais camadas de materiais de revesti-
mento em um substrato
3.1.9
sistema de controle térmico passivo
sistema onde o método de controle térmico passivo é usado
Nota 1 de entrada: O método de controle térmico passivo é o procedimento para controlar a temperatura do
componente em uma faixa especificada pelo ajuste dos caminhos de condução e radiação, e pela seleção de
cada forma geométrica de cada superfície e propriedades termo-físicas da aeronave
[FONTE: JERG-2–310:2009]
3.1.10
carga útil
conjunto dos elementos do segmento espacial (partes de um sistema espacial colocados no espaço
para cumprir os objetivos da missão espacial)
Nota 1 de entrada: Uma carga útil de espaçonave é um conjunto de instrumentos ou equipamentos que
realizam a missão do usuário.
Nota 2: Uma carga útil de lançador é um conjunto de elementos carregados para o espaço de acordo com a
posição acordada, tempo e condições ambientais.
3.1.11
primer
pintura que foi formulada para ser usada como um revestimento primário em superfícies preparadas
3.1.12
revestimento primário
primeiro revestimento de um sistema de revestimento
3.1.13
absortância solar
αs
razão entre o fluxo radiante absorvido pelo material (ou corpo) e o fluxo radiante da radiação incidente
3.1.14
substrato
superfície na qual o material de revestimento é aplicado ou está aplicado
3.1.15
revestimento de controle térmico
TCC
revestimento que é usado para manter certas condições de temperatura de um objeto por meio do
estabelecimento de equilíbrio entre o calor absorvido de um meio e/ou fontes de calor interna e a
energia irradiada pela superfície de objetos em um ambiente
Projeto em Consulta Nacional
3.1.16
verniz
material de revestimento transparente que, quando aplicado no substrato, forma um filme transparente
3.1.17
amostra-testemunha
peças de amostra que representam o produto revestido
Nota 1 de entrada: Devem ser feitas na forma de placas planas usando o mesmo material de revestimento
com o produto e revestidas simultaneamente. Usadas para ensaio destrutivo e ensaio que requer tamanho
limitado de amostra.
3.2 Abreviaturas
4 Geral
Projeto em Consulta Nacional
Figura 1 – Mapeamento dos revestimentos de controle térmico relativos para cada material
de controle térmico passivo
A ação do ambiente espacial depende fortemente das condições de serviço da espaçonave. Estas são
definidas pelas órbitas onde as naves espaciais se destinam a operar.
Fontes de calor que determinam a temperatura de uma espaçonave são principalmente raios solares
e albedo da terra. A quantidade de calor emitida por uma espaçonave é igual à soma da entrada de
calor e da quantidade de calor interno produzido de todos os equipamentos de uma espaçonave.
No entanto, há fatores gerais que exercem influência sobre a utilidade e eficiência da espaçonave:
vácuo, radiação solar eletromagnética, incluindo radiação UV e VUV, radiações ionizantes, oxigênio
atômico, temperatura, contaminação, micrometeoroides e efeitos do ambiente de detritos.
Quando em serviço, podem ocorrer efeitos indesejáveis, como carga eletrostática, geração de
atmosfera externa de espaçonave e cargas térmicas alternadas.
Os TCC são geralmente danificados pela exposição a UV e partículas carregadas. Além disso, em
altitudes de aproximadamente 200 km a 600 km, pode ocorrer erosão de alguns TCC devido ao
oxigênio atômico. O branqueamento ou o branqueamento dos danos induzidos por UV / partículas
carregadas destes revestimentos podem também ocorrer a partir da exposição ao oxigênio atômico.
Os TCC são os elementos dos TCS passivos e/ou ativos para a regulação da temperatura de espaço-
naves. A localização dos revestimentos de controle térmico em relação a outros materiais passivos de
controle térmico é mostrada na Figura 1.
As propriedades termo-óticas de um TCC são usadas no projeto de TCS. O TCC deve atender aos
requisitos de especificação no BOL e manter as propriedades necessárias no EOL da espaçonave.
EMC/ESD, envelhecimento, diferença de propriedades entre o início e o final da vida útil são deter-
minados pelas condições de serviço e propósitos da espaçonave. Essas propriedades são medidas
quando os materiais candidatos do TCC estão sendo considerados para um TCS na fase de projeto.
Projeto em Consulta Nacional
O escopo depende do revestimento a ser ensaiado e dos requisitos do projetista e/ou engenheiro
de produção.
4.1 Funcionalidade
4.1.1 Classe I
Os TCC Classe I (preto) absorvem o calor de objetos de temperatura mais alta, transmitem o calor
para uma temperatura mais baixa e promovem a intensificação da transferência de calor radiante
entre superfícies de dispositivos e unidades, bem como entre dispositivos, unidades e ambiente.
Os TCC pretos são aplicados principalmente nas superfícies internas. Eles são aplicados em superfí-
cies de dispositivos óticos de espaçonaves (instrumentos de medição de radiação, analógicos de um
radiador ideal), em células de lente, misturas e barris de dispositivos óticos (câmeras, telescópios,
escâneres de uma superfície terrestre) e em superfícies externas para absorver a radiação do sol.
Além disso, estes revestimentos impedem a reflexão da luz de uma superfície para outra.
4.1.2 Classe II
TCC Classe II (branco) refletem luz incidente e radiação térmica de fontes de calor, como raios solares
e albedo da terra, para manter a temperatura dos componentes do projeto da espaçonave dentro da
faixa de trabalho e para aumentar a eficiência dos TCS.
Os TCC brancos são aplicados principalmente nas superfícies externas. Os TCC de Classe II também
podem ser usados para dissipar o calor em ambientes, para diminuir a temperatura de membros de
espaçonaves.
Os TCC Classe III são usados em instalações que funcionam periodicamente e requerem a entrada
de energia quando a instalação está desligada, para manter uma temperatura estável e evitar que os
limites de temperatura baixa sejam excedidos.
4.1.4 Classe IV
Os TCC Classe IV são aplicados principalmente em superfícies sujeitas a aquecimento simultâneo por
jatos de propulsão e sujeitas a resfriamento convectivo.
As tintas geralmente possuem esses dois componentes; mas outros revestimentos, como o TCC com
spray de plasma, podem usar apenas um, geralmente um pigmento.
Os ligantes usuais são componentes orgânicos (por exemplo, silicone, poliuretano, fluorocarbono etc.)
ou inorgânicos (por exemplo, silicatos).
Os pigmentos que podem ser usados incluem óxidos e fluoretos de metais, metais e também sais
complexos e simples.
5 Seleção
Convém que os TCC sejam selecionados considerando suas propriedades de resistência térmica e
ambiental, vantagens e desvantagens, atendam aos requisitos da missão e executam os objetivos
funcionais necessários do sistema.
Para garantir a capacidade de trabalho das naves espaciais, convém que a seleção de TCC ou
sistema de revestimento (classe de revestimento, estrutura, tintas e primers) seja feita pelo projetista,
dependendo dos requisitos para as propriedades e do tipo de material ao qual um material de
revestimento é aplicado e condições de serviço.
Ao selecionar os TCC das Classes I e II, as características primárias a serem consideradas são
mostradas na Tabela 1.
Ao selecionar TCC das Classes III e IV, a lista de características primárias é determinada pelos
projetistas dependendo, das condições de serviço do equipamento, nas quais o TCC é aplicado.
Tabela 1 (continuação)
Tipo de TCC-I TCC-II Destaques na seleção
revestimento Superfície Superfície Superfície
interna externa externa
Adesão + + + A adesão dos TCCs é diferente,
Projeto em Consulta Nacional
Tabela 1 (continuação)
TCC-I TCC-II
Tipo de
Superfície Superfície Superfície Destaques na seleção
revestimento
interna externa externa
Resistência à UV - + + Os TCC aplicados à superfície
Projeto em Consulta Nacional
Tabela 1 (conclusão)
TCC-I TCC-II
Tipo de
Superfície Superfície Superfície Destaques na seleção
revestimento
interna externa externa
Massa de ejeçãoa + + + Danos causados por meteoroides
Projeto em Consulta Nacional
Inspeção visual deve ser realizada no próprio produto revestido. Amostras-testemunha aprovadas
pelo fabricante devem ser usadas para comparação, se necessário.
As amostras devem ser preparadas a partir dos materiais utilizados em veículos espaciais.
A espessura do TCC aplicado nas superfícies é medida por métodos não destrutivos.
A espessura do TCC deve ser medida em três pontos diferentes na superfície do produto. Quando
a superfície revestida for maior que 1 m2, convém que o número de medições seja coordenado com
o cliente.
A espessura do TCC não pode ser medida em locais de difícil acesso, em soldas e nas bordas do
produto.
O peso do TCC (sistema de revestimento) seco depende de sua espessura e deve ser calculado com
antecedência para atender aos requisitos de limitação de peso do sistema.
6.3 Adesão
b) As medições devem ser realizadas nas amostras-testemunha pelos métodos referidos no Anexo
A. Outro método de medição poderia ser aplicado com a aprovação do cliente. O método de
Projeto em Consulta Nacional
c) Para medir αs, ε e a espessura do TCC aplicado em superfícies metálicas, as amostras testemunha
são feitas na forma de placas planas, um item por produto ou um lote de produtos, e revestidas
simultaneamente com eles.
d) Para medir αs, ε e espessura do TCC aplicado em superfícies não metálicas, as amostras teste-
munha são feitas com o mesmo material que é usado no produto a ser revestido.
O método primário abrange a medição da absorção espectral (αs), refletância e transmitância de mate-
riais usando espectrofotômetros equipados com esferas integradoras.
Os αs de produtos revestidos com controle térmico são medidos utilizando fotômetros portáteis e
comparando-os com as amostras de referência. αs da amostra de referência é calculada com base
nos resultados de medição da refletância (ρλ), obtidos com o espectrofotômetro e normalizados na
curva solar.
Com base nos resultados da medição da refletância radiante solar (ρs), αs é calculado da seguinte forma:[10]
α s = 1 − ρs (1)
λ2
∫ ρ (λ ) S (λ ) d λ
λ1
ρs = (2)
λ2
∫ S (λ ) d λ
λ1
onde
λ2 é maior que 2500 nm. O espectro de irradiância solar está disponível em várias fontes.
A ASTM E490-00a deve ser aplicada principalmente. Quando outro espectro for utilizado,
a fonte de dados deve ser descrita no relatório de ensaio.
Outros métodos de ensaio requeridos pelas normas nacionais podem ser utilizados para a medição
de αs e ε.
As medições e a análise de Δαs e Δε dos CCT devem ser realizadas por meio de ensaios em câmaras
especiais, simulando condições de ambiente espacial.
Medidas de propriedades óticas e suas alterações devido à exposição do ambiente espacial no vácuo
são preferíveis.
∆α s = α s1 − α s0 (3)
onde
αs0 é a absorção solar antes do ensaio em câmaras especiais simulando condições de ambiente
espacial;
αs1 é a absorção solar após ensaio em câmaras especiais simulando condições de ambiente
espacial.
∆ε = ε1 − ε0 (4)
onde
ε1 é a emissão após ensaio em câmaras especiais que simulam condições do ambiente espacial.
A resistência da superfície elétrica e a resistividade do volume elétrico dos TCC são medidas usando
as sondas de medição e um medidor apropriado de tensão ou resistência. Convém que as amostras
planas tenham pelo menos 25 mm × 50 mm. Para amostras tubulares, recomenda-se um diâmetro
mínimo de 50 mm.
Convém que as sondas tenham alta condutividade e recomenda-se que forneçam bom contato elétrico
em toda a superfície de contato com a amostra e possam não interferir na medição adequada da
resistência da amostra sob ensaio.
Os TCC que poderiam ter um efeito adverso nos sistemas e hardware das naves espaciais, devido
às suas características e propriedades elétricas, devem ser revisados pela engenharia da EMI para
conformidade com as especificações do programa e ser especificamente aprovados para uso no
programa.
6.6 Degasagem
6.7 Resistência à UV
A quantidade de UV que uma espaçonave recebe é determinada pela altitude orbital, tempo de vida
esperado, atitude e geometria da espaçonave.
A mudança nas propriedades termo-óticas e a adesão da amostra ensaiada devem ser avaliadas.
Outras propriedades são avaliadas conforme necessário.
A dose que uma espaçonave recebe é determinada pela altitude orbital, tempo de vida esperado e
efeito de proteção da espaçonave.
A mudança nas propriedades termo-óticas e a adesão da amostra ensaiada devem ser avaliadas.
Outras propriedades são avaliadas conforme necessário.
A quantidade de oxigênio atômico que uma espaçonave recebe é determinada pela altitude orbital,
tempo de vida esperado, atitude e geometria da espaçonave.
A mudança nas propriedades termo-óticas e a adesão da amostra ensaiada devem ser avaliadas.
Outras propriedades são avaliadas conforme necessário.
6.10 Brilho
Os TCC devem funcionar na faixa de temperatura, t ± 150 °C, a menos que especificado de outra
forma no padrão para o TCC individual.
A medição da durabilidade dos CCT para determinar a influência de altas e baixas temperaturas, bem
como do ciclo de temperatura, deve ser realizada em uma câmara climática especial, capaz de simular
as condições ambientais corretas.
necessário.
Os TCCs produzem material ejetado sob impacto de micrometeoroides ou detritos. Os TCCs com
menos ejeção são preferíveis no propósito de mitigação de detritos.
b) Convém que os TCC sejam aplicados em qualquer método regulamentado, descrito no documento
normativo do revestimento.
Se a parte revestida for tocada ou manuseada com as mãos protegidas, estas não podem se
mover contra as superfícies revestidas.
e) Convém que os requisitos do processo de revestimento (método de aplicação, requisitos da área
de trabalho, requisitos de medidas de segurança) sejam determinados pelo fornecedor do material
de revestimento. Todos os parâmetros que estabelecem os requisitos do processo devem ser
controlados e monitorados adequadamente.
f) Modos de falha: arranhões, lascas, sujeira e manchas não pintadas durante as operações no
solo. Causas: montagem, transporte, embalagem, desembrulhar, condições atmosféricas. Todos
estes defeitos podem ser reparados com os procedimentos apropriados de reparo recomendados
pelo fabricante do TCC, se necessário ou desejado.
b) Algumas tintas e primers usados para preparar o TCC são tóxicos, principalmente devido ao uso
de diluentes orgânicos em alguns deles. Ao manusear tintas e primers, devem ser utilizados meios
de proteção individual e acessórios de proteção, e os efeitos dos materiais no meio ambiente
devem ser monitorados.
c) Os requisitos de toxicidade não são aplicados para todos os módulos, exceto os habitados. No
Projeto em Consulta Nacional
caso da aplicação dos TCC dentro dos módulos habitados, é necessário seguir a ISO 14624-3.
9 Identificação
a) Os materiais de revestimento devem ser rotulados.
b) O rótulo deve conter a informação total para identificar inequivocamente o TCC de acordo com a
documentação normativa.
10 Protetores
Os protetores são usados para manter a absorção solar e a emissão de TCC durante o armazena-
mento e para protegê-los contra danos e contaminação durante a montagem, instalação e trans-
porte. Protetores temporários, facilmente descartáveis, que sejam apropriados e autorizados para
entrar em contato com o revestimento, e que não danifiquem ou exerçam influência sobre ele, podem
ser usados.
Convém que a remoção do(s) material(is) de proteção do TCC seja feita usando procedimentos,
ferramentas e materiais padrão.
As propriedades dos materiais de proteção dos TCC aplicáveis são estabelecidas de acordo com os
requisitos da documentação de projeto e levando em consideração o documento normativo tecnoló-
gico de material.
Os materiais de proteção de TCC são aplicados, usados e removidos de acordo com o processo des-
crito na documentação de projeto apropriada.
Algum tipo de tinta branca fica amarela devido à radiação UV emitida pela lâmpada de fluorescência.
O isolador de luz deve ser considerado quando o TCC sensível a UV for armazenado sob luz ambiente
e/ou solar.
11 Embalagem
a) Convém que os componentes pintados sejam adequadamente embalados para proteger os TCC
contra danos e sujeira durante o transporte e o armazenamento.
b) O tipo de embalagem é escolhido de acordo com o tamanho e a forma do produto a ser embalado
e levando em consideração os materiais e os componentes que fazem parte do produto.
c) Convém que o tipo de embalagem deve ser especificado no caderno de especificações.
a) Convém que a pessoa/organização responsável pela aplicação do TCC tenha um sistema de
gestão de qualidade adequado, como a certificação ABNT NBR ISO 9001.
Projeto em Consulta Nacional
b) Convém que o fornecedor seja solicitado a identificar os processos de produção e as ações que
exercem influência sobre as propriedades dos componentes que são usados na fabricação dos
TCC; recomenda-se também que forneça o monitoramento adequado destes processos e ações.
c) Convém que os processos e ações básicas para os quais os procedimentos apropriados não
sejam desenvolvidos sejam os seguintes:
d) Certificação: o consumidor deve realizar a inspeção de entrada do revestimento para verificar se
os indicadores necessários estão em conformidade com o certificado do produto.
13 Alterações e revisões
13.1 Documento de permissão
a) número e/ou outra designação da alteração a ser emitida, designação do documento confirmativo
e data de sua aprovação;
d) cópias que devem ser alteradas (ou estas todas devem ser alteradas);
Convém que todas as alterações e revisões sejam registradas no registro de alterações, que inclui o
seguinte:
NOTA Dependendo da fase do projeto, um “Conselho de Revisão de Materiais” (MRB) deve ser convocado.
Anexo A
(informativo)
elétrica do volume, ρ,
(ohm × m) ASTM-D 257-07, Electrical surface resistance
measurement
TCC antiestático ≤ 7 × 103 ≤ 5 × 105
específico IEC 61340-2-3, Methods of test for determining
the resistance and resistivity of solid planar
Resitividade elétrica
materials used to avoid electrostatic charge
do volume, ρ
accumulation
(ohm × m)
IEC 60093, Methods of test for volume
Resistência elétrica 1 × 106 1 × 106 resistivity and surface resistivity of solid
de superfície, R (ohm) electrical insulating materials
IEC 60167, Methods of test for the
determination of the insulation resistance of
solid insulating materials
ISO 1853, Conducting and dissipative rubbers,
vulcanized or thermoplastic – Measurement of
resistivity
ISO 3915, Plastics – Measurement of resistivity
of conductive plastics
6) Degasagem: ≤ 1,0 ≤ 1,0 ASTM E595, Standard test method for total
—— perda de massa mass loss and collected volatile condensable
(%) materials from outgassing in a vacuum
environment
—— substâncias ≤ 0,1 ≤ 0,1 GOST R 50109-92, Non-metallic materials.
condensáveis Test method for mass loss and content of
(%) volatile condensable materials in a vacuum-
thermal environment
ECSS-Q-ST-70-02C, Space product
assurance. Thermal vacuum outgassing test for
the screening of space materials
7) resistência à UV ≤ 0,005 ≤ 0,04 ECSS-Q-ST-70-06C, Space product
Variação da assurance. Particle and UV radiation testing for
absortância solar, space materials
Δαs, quando sujeitas ISO/AWI 17851a ,Space environment (natural
a: and artificial) – Space environment simulation
at material tests – General principles and
—— radiação UV ≤ 0,005 ≤ 0,04
criteria
solar (exposição
- 100 esd)
Adesão 1–2 1–2
Variação da
absortância solar, ISO/AWI 17851a , Space environment (natural
Δαs, quando sujeitas and artificial) – Space environment simulation
a: at material tests – General principles and
—— elétrons (fluência criteria
- 5∙1016 cm−2,
energia - 40 keV)
—— prótons (fluência ≤ 0,005 ≤ 0,10
- 5∙1015 cm−2,
energia - 40 keV)
Adesão 1–2 1–2
9) Resistência ao 1–2 1–2 ASTM E2089-00 (2006), Standard practices for
oxigênio atômico ground laboratory atomic oxygen interaction
Adesão evaluation of materials for space applications
ISO/AWI 17851a , Space environment (natural
and artificial) – Space environment simulation
at material tests – General principles and
criteria
10) Brilho 3 ± 3 - ISO 2813, Paints and varnishes –
60° Brilho Determination of specular gloss of non-metallic
paint films at 20 degrees, 60 degrees and 85
degrees
Temperatura de 1–2 1–2
ciclagem de
(±100°C), 100 ciclos
para
(±150°C), 1 000
ciclos:
Adesão
Massa de ejeção ISO 11227, Test procedure to evaluate
spacecraft material ejecta upon hypervelocity
impact
a Em preparação.
Bibliografia
[3] ISO 2813:1994, Paints and varnishes – Determination of specular gloss of non-metallic paint films
at 20 degrees, 60 degrees and 85 degrees
[7] ISO 9288:1989, Thermal insulation – Heat transfer by radiation — Physical quantities and
definitions
[9] ISO 11227, Space systems – Test procedure to evaluate spacecraft material ejecta upon
hypervelocity impact
[10] ISO 16378, Space systems – Measurements of thermo-optical properties of thermal control
materials
[15] ISO/AWI 178511, Space environment (natural and artificial) – Space environment simulation at
material tests – General principles and criteria
[16] ISO 3668:1998, Paints and varnishes – Visual comparison of the colour of paints
[17] ISO 1853, Conducting and dissipative rubbers, vulcanized or thermoplastic – Measurement of
resistivity
1 Em preparação.
[19] ISO 15856, Space systems – Space environment – Simulation guidelines for radiation exposure
of non-metallic materials