Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RAMOS, A.J¹; SOUSA, J.M.C¹; SILVA, M.S¹; TEIXEIRA, D.P¹; LOPES, T.S¹; NETA,
A.M.B¹; ANDRADE, D.S¹; MORAIS, L.R.S¹; MARTINS, W.F¹; REIS, R.C².
1
DISCENTES DO CURSO DE BIOMEDICINA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI
2
BIOMÉDICO PELO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI
RESUMO
______________________________________________________________
ABSTRACT
_____________________________________________________________
Revista Interdisciplinar de Ciências Médicas - Anais - Teresina-PI
CNPJ:14.378.615/0001-60
Introduction: The proliferation of normal cells is carefully regulated, however it
is capable of having an uncontrolled growth, producing tumor or neoplasm
generating what is called cancer. For the immune system to react against a
tumor, it must have antigens that are recognized as foreign. With this, there is
an increasing interest in studying ways to cure cancers since this has become
one of the most fatal diseases of recent times. With this the study aims to
analyze the immunology of tumors. Methodology: A bibliographic review was
carried out in the databases: Academic Google, LILACS (Latin American and
Caribbean Literature in Health Sciences) and SCIELO (Scientific Electronic
Library Online). Theoretical Referential: According to the Theory of Immune
Surveillance, cancer cells that appear in the body are eliminated by the immune
system. However, due to impaired immune reactivity, cancer cells can escape
destruction. Tumors evade immune recognition through various mechanisms.
Conclusions: The study on cancer is of great importance, since the number of
deaths due to disease is exacerbated. In view of the body's defense system,
there are already many studies in the immunological area of tumors, but further
studies and findings are needed to facilitate the discovery of a less invasive or
painful treatment (in cases) or cure .
INTRODUÇÃO
Para que o sistema imune reaja contra um tumor, este deve ter antígenos
que são reconhecidos como estranhos. Várias alterações na expressão de
genes ocorrem em células durante a tumorigênese. Tumorigênese leva à
expressão de novos antígenos (neoantígenos) ou à alteração nos antígenos
existentes que são encontrados nas células normais. Esses antígenos incluem
receptores de membrana, reguladores do ciclo celular e apoptose, ou
moléculas envolvidas nas vias de transdução de sinal (KILPIVAARA, 2013).
_____________________________________________________________
Revista Interdisciplinar de Ciências Médicas - Anais - Teresina-PI
CNPJ:14.378.615/0001-60
expressados em células normais. Eles são responsáveis pela rejeição do
tumor. Antígenos de transplante associados a tumor (TATA) que são expressos
pelas células tumorais e células normais. Embora tumores induzidos por
agentes químicos, UV ou por vírus expressem neoantígenos, a maioria desses
tumores é frequentemente imunogenicamente fraca ou não imunogênica. Na
maioria dos casos, TSTAs não podem ser identificados facilmente. Alguns
desses antígenos são secretados enquanto que outros são moléculas
associadas a membrana (CONTRAN, 2013).
METODOLOGIA
Realizou-se uma revisão bibliográfica, nos bancos de dados: Google
acadêmico, LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da
Saúde) e SCIELO (Scientific Electronic Library Online), seguindo a estratégia
de busca: Imunologia; tumores; câncer.
REFERÊNCIAL TEÓRICO
1. Ação imunológica contra células com tendência tumoral
_____________________________________________________________
Revista Interdisciplinar de Ciências Médicas - Anais - Teresina-PI
CNPJ:14.378.615/0001-60
e CD8, macrófagos e células dendríticas, e células CD 45 (um antígeno celular
presentes em alguns leucócitos e que ativa continuamente os linfócitos T) que
eliminam a maioria das células com tendência tumoral no organismo
(JANEWAY, 2016).
_____________________________________________________________
Revista Interdisciplinar de Ciências Médicas - Anais - Teresina-PI
CNPJ:14.378.615/0001-60
evidência de imunidade contra malignidades provêm mais comumente de
estudos experimentais com animais. Neles, ratos foram imunizados pela
administração de células tumorais irradiadas ou após remoção de um tumor
primário sensibilizado com o mesmo tumor vivo. Esses animais foram
considerados resistentes à sensibilização com o mesmo tumor vivo. Enquanto
anticorpos se desenvolvem contra alguns canceres, imunidade mediada por
células tem papel importante na rejeição de tumores. Assim, imunidade pode
ser transferida, na maioria dos casos, de um animal no qual um tumor regridiu,
a recipientes não sensibilizados singeneicos pela administração de linfócitos T.
As células T auxiliares (Th) reconhecem os antígenos tumorais que se
destacam de tumores e foram internalizadas, processadas e apresentadas em
associação com MHC classe II em células apresentadoras de antígenos. Essas
células Th, quando ativadas, irão produzir citocinas. Assim, células Th auxiliam
as células B na produção de anticorpos. Citocinas tais como IFN-gama também
ativam macrófagos para se tornarem tumoricidas. Além disso, as células Th
também provêm auxílio a células T citotóxicas tumor-específicas (CTLs) pela
indução de sua proliferação e diferenciação. As CTLs reconhecem antígenos
de tumores no contexto do MHC classe I e mediam a lise da célula tumoral. Em
tumores que exibem diminuição de antígenos MHC, células assassinas
naturais (NK) são importantes na mediação da rejeição tumoral.
_____________________________________________________________
Revista Interdisciplinar de Ciências Médicas - Anais - Teresina-PI
CNPJ:14.378.615/0001-60
De acôrdo com a Teoria da Vigilância Imunológica, células cancerígenas
que aparecem no corpo são eliminadas pelo sistema imune. Entretanto, devido
à reatividade imune prejudicada, células cancerígenas podem escapar da
destruição. Tumores evadem o reconhecimento imune por meio de vários
mecanismos. Tumores podem não expressar neo-antígenos que são
imunogênicos ou eles falham na expressão de moléculas co-estimulatórias
necessárias para a ativação das células T. Além disso, certos tumores são
conhecidos como ausentes ou pobremente expressarem antígenos de MHC
(LOPES, 2013).
Uma outra razão para a falha da vigilância imune pode ser o fato de que
no início do desenvolvimento de um tumor, a quantidade de um antígeno pode
ser muito pequena para estimular o sistema imune (tolerância a baixa dose) ou,
devido à rápida proliferação de células malignas (tolerância a alta dose), o
sistema imune é rapidamente sobrecarregado. Além disso, alguns tumores
evadem o sistema imune ao secretarem moléculas imunossupressoras e outros
induzem células T regulatórias, particularmente as células CD4+CD25+
FoxP3+ . Também, alguns tumores podem destacar seus antígenos que por
sua vez interagem e bloqueiam anticorpos e células T impedindo-as de
reagirem com as células tumorais (Hynea, 2015).
2.1 Imunodiagnóstico
_____________________________________________________________
Revista Interdisciplinar de Ciências Médicas - Anais - Teresina-PI
CNPJ:14.378.615/0001-60
Dentro dos exames laboratoriais incluem os de imunodiagnóstico. Onde
anticorpos monoclonais marcados com radioisótopos têm sido usados na
detecção in vivo de focos tumorais relativamente pequenos. Anticorpos têm
sido também usados in vitro para identificar a origem da célula de tumores
indiferenciados, particularmente de origem linfocítica. Também, coloração
imunohistológica é usada para confirmar supostos focos metastáticos,
especialmente na medula óssea (Egeblad, 2012).
CONCLUSÕES
O estudo sobre o câncer é de grande importância, uma vez que é
exacerbado o número de mortes devido a doença. Tendo em vista, o sistema
de defesa do corpo, já se tem muitos estudos na área imunológica dos
tumores, porem necessita-se de maiores estudos e descobertas para facilitar a
descoberta de um tratamento menos invasivo ou doloroso (nos casos) ou cura
do mesmo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRAGA, P.E; LATORRE, M.R.D.O; CURADO, M.P. Câncer na infância: análise
comparativa da incidência, mortalidade e sobrevida em Goiânia (Brasil) e
outros países. Cad. Saúde Pública. 2015;18(1):33-44.
DELVES, P.J, ROITT, D. The Immune System – First of two parts. N Engl J
Med 2015; 343:37-50.
_____________________________________________________________
Revista Interdisciplinar de Ciências Médicas - Anais - Teresina-PI
CNPJ:14.378.615/0001-60
HYNES, R.O. Metastatic potential: generic predisposition of the primary tumor
or rare, metastatic variants-or both? Cell 113: 821–823, 2015.
_____________________________________________________________
Revista Interdisciplinar de Ciências Médicas - Anais - Teresina-PI
CNPJ:14.378.615/0001-60