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O segredo de qualquer negociação é entender todas as partes precisam ganhar algo de valor em troca de concessões
que eventualmente façam. Só então haverá uma sensação de sucesso.
O que é valorizado por um lado, pode não o ser para o outro lado. Enquanto nos esportes, a vitória é valorizada -
se um ganha, o outro perde - nas negociações, podem acabar sem nenhuma parte ser denotada.
Por exemplo: a negociação entre o sindicato e a direção da empresa pode resultar em aumento de salários. Em
troca, a empresa pode exigir garantias de aumento de produtividade por parte dos funcionários.
A fim de discutirmos a solução de conflitos necessitamos, inicialmente, de definições suficientemente claras dos
comportamentos possíveis. Deixar claro o que queremos dizer é um passo muito importante para decidirmos que
ações serão bem-sucedidas. Assim, palavras como "conflito" e "poder" são usadas de maneiras variadas por autores
diferentes. Aqui, elas terão os seguintes significados:
Conflito - Qualquer situação em que uma pessoa (“A") acredita que o comportamento de outra pessoa ("B") (ou
um comportamento previsto) torna difícil para ela (A) satisfazer suas necessidades ou alcançar seus resultados. A
pessoa B pode ou não estar preocupada ou até mesmo consciente da situação.
Ganha-perde - Qualquer método usado para resolver conflitos em que, pelo menos, uma das pessoas fica satisfeita
e a outra sente que suas necessidades ou resultados não foram plenamente atendidos.
Ganha-ganha - Qualquer método usado para resolver um conflito em que Todos os participantes se sentem
satisfeitos porque suas necessidades e resultados foram plenamente atendidos.
Compromisso - Método perde-perde de resolver um conflito, onde ambas as pessoas sentem que alguns resultados
ou necessidades foram atendidos e outros não.
Poder - É a capacidade de permitir a outros que ganhem algumas de suas necessidades ou resultados (para
recompensá-los), ou impedir que eles ganhem (para puni-los), é claro que em todas as relações humanas existe
poder (terá necessidades e resultados nos quais posso ajudá-lo, e vice-versa).
Uso do poder - Usar intencionalmente recompensas ou punições para garantir que A outra pessoa aja da maneira
desejada por você (para garantir que ela "obedeça"), mesmo que ela prefira não o fazer.
O uso do poder é um requisito necessário para reforçar a solução de conflitos no ganha e perde.
O uso mútuo e equilibrado do poder está na base do compromisso.
Exemplos.
Assim, quando duas pessoas querem a mesma laranja, é um conflito.
Quando elas ficam com metade cada uma, é um compromisso.
Quando uma fica com a laranja e a outra não, é ganha-perde.
Quando elas descobrem que uma delas quer a casca da laranja para colocar suas raspas em um bolo e a outra quer
o suco, ambas conseguem o que desejam; isso é ganha-ganha.
Mas, muitas vezes, pode acontecer que o conflito não seja notado. Nesse caso, o ganha-ganha é mais do que um
método para resolver conflitos: toma-se um método de vida que maximiza a cooperação. Seja flexível, esteja
preparado e atento às necessidades das partes.
A Flexibilidade é uma característica fundamental em qualquer mesa de negociação.
O equilíbrio entre as partes varia de acordo com o andamento da negociação.
"Nada há no mundo que seja repartido mais equitativamente do que a razão. Todos são
convencidos de tê-la em quantidade suficiente ".
Decartes
Oque é negociação?
“Negociação é o processo de buscar aceitação de ideias, propósitos ou interesses visando ao melhor resultado
possível, de tal modo que as partes envolvidas terminem a negociação conscientes de que foram ouvidas, tiveram
oportunidade de apresentar toda a sua argumentação e que o produto seja maior do que a soma das contribuições
individuais”.
Planejar
Quando se participa de um evento sujeito a negociação, faz-se necessário desprender parte do tempo a estudar e
entender as variáveis que possam vir a interferir na mesma. Muitas vezes é necessário renegociar internamente
recursos, prazos, especificações, metas, condições de pagamento etc. Portanto, deve-se ir a uma reunião de
negociação com todo o dever de casa diligentemente realizado. Isto lhe dará muita segurança no processo.
Mirar alto
Uma vez buscados com legitimidade, os objetivos deverão buscar sempre o ponto máximo, pois ao lutar-se por
mais em uma negociação pode-se obter mais. Por exemplo, se pode vender por 1000 e o mercado paga 1200, esta
será a faixa inicial! Na outra ponta, se pode pagar à vista, mas for interessante fazê-lo em 60 dias busque
inicialmente esta alternativa.
Ser paciente
Um dos principais erros do negociador brasileiro é a impaciência, quase todas às vezes oriundas por metas
irrealistas ou necessidade de logo fechar o acordo. Pode-se até fechar com um resultado, diga-se de passagem,
razoável, mas poderia torná-lo ótimo se não fosse à impaciência que na realidade atropela o processo e elimina
possibilidades de mais ganho. Estando com um bom planejamento pode-se tornar o processo mais produtivo sem
necessitar ser refém da impaciência. Às vezes uma reunião de negociação que se estendeu por uma ou duas horas
além do previsto pode trazer excelente compensação.
Visar à satisfação
Negociação é uma estrada de mão dupla. Tanto um quanto o outro negociador deverão estar legitimamente
comprometidos na busca de um resultado altamente satisfatório. Mas, não terá sido negociação de fato se somente
um lado alcançar seus objetivos e o outro ficar com a sensação de perda ou frustração. Por isto, é preciso visar à
satisfação do processo como um todo e lutar para obter o máximo possível. O outro lado certamente fará o mesmo
e aí tem-se um resultado otimizado para ambos os lados, com satisfação de todos e sem frustrações de ambas as
partes.
Ser ético
No ambiente em que se viver a todo o momento surgem arranhões à ética: na política, na justiça e nos negócios.
A realidade mostra que agir eticamente nas negociações traz inúmeras vantagens. A maior delas tem a ver com
quem está negociando, agindo com correção e exigindo respeito torna-se conhecido como um negociador confiável
com o qual pode-se travar os mais duros embates na certeza de lisura e resultados concretos.
Troque as concessões
Negociar é sobretudo trocar concessões de um lado para o outro em busca da conclusão de um acordo. E primordial
ter concessões estudadas na fase de planejamento e procurar incluí-las no rol das alternativas para fechamento do
negócio.
Ser Empático
Ter em mente que o processo de negociação é um evento fortemente alicerçado na dimensão humana: são pessoas
que o fazem evoluir para um acordo. Pessoas que possuem crescentes aspirações pessoais e profissionais, que
carregam uma série de influências e desejam obter o melhor resultado possível, então é mais que fundamental ver
o outro lado como um parceiro, sendo compreensivo quanto a possíveis dificuldades pessoais. Dando este toque
humano ao processo fará algo mais por uma conclusão satisfatória.
LEGITIMIDADE
É o pressuposto básico e realista de possibilidade, alcance e realização do objetivo, assim como das possíveis
alternativas para sua consolidação. Metas exageradas ou acanhadas são um dos complicadores da legitimidade. É
preciso ser realista, estudar o ambiente intra e extra da negociação ajustando-as ao factível, ao possível de ser
alcançado dentro de ações buscando um alcance realista dos resultados.
INFORMAÇÃO
o moderno negociador, seja de que área for, é um profissional que administra o máximo de informação possível,
tanto de dentro quanto de fora, utilizando-a para o balizamento e exploração de sua posição no evento. Melhor
negocia quem melhor gerencia a informação obtida e disponibilizada sobre o motivo do encontro. Não se deve dar
sequência a um processo negocial sem que toda a informação esteja sob seu efetivo controle.
TEMPO
Quem administra convenientemente o elemento tempo praticamente está no comando do evento.
Estabelecer uma agenda de negociação com o "oponente" é o primeiro passo e poderá facilitar muito ao controle
temporal. Esta agenda deverá especificar não somente os itens a serem discutidos como também o responsável por
cada um deles e a duração prevista de cada discussão. Por outro lado, não se deve ir para uma negociação sem que
tenha tido tempo para criteriosa preparação e planejamento. Negociações derivadas de urgências ou imprevistos
são, na verdade, uma restrição ao tempo e comprometem os resultados.
PODER
Quando se negocia, por exemplo, em nome da Corporação X o outro lado o verá não como "fulano", mas,
sobretudo como a Corporação X. Isto demanda a necessidade de estabelecer-se nitidamente a amplitude do poder
para conduzir o processo e decidir no que for necessário até a obtenção do melhor acordo.
Conciliação e Mediação
conciliação é uma solução permanente! Está disponível todos os dias no tribunal. A decisão de conciliar é sua!
A conciliação significa que você está desistindo de receber o que de fato merece?
De jeito nenhum! Com a conciliação não tem tudo ou nada. É uma forma de resolver o problema sem vencedores
e vencidos. Na conciliação, todos trabalham juntos para que todos possam ganhar!
A Conciliação é um método utilizado em conflitos mais simples, ou restritos, no qual o terceiro facilitador pode
adotar uma posição mais ativa, porém neutra com relação ao conflito e imparcial. É um processo consensual breve,
que busca uma efetiva harmonização social e a restauração, dentro dos limites possíveis, da relação social das
partes.
As duas técnicas são norteadas por princípios como
informalidade,
simplicidade,
economia processual,
celeridade,
oralidade e
flexibilidade processual.
A Mediação, por sua vez, é a forma de resolução de conflitos, onde um terceiro, neutro e imparcial chamado
mediador, facilita a comunicação entre pessoas que mantém uma relação continuada no tempo, na busca de seus
interesses e na identificação de suas questões com uma composição satisfatória para ambas. (mais adequada
quando tinha havido vínculo anterior entre as partes)
Segundo estudos apresentados por especialistas, são inúmeros os benefícios e vantagens que podem ser alcançados
pela mediação e conciliação, tais como: redução do desgaste emocional e do custo financeiro; construção de
soluções adequadas às reais necessidades e possibilidades dos interessados; maior satisfação dos interessados
envolvidos; maior rapidez na solução de conflitos, quer pessoais, familiares ou de negócios; desburocratização na
solução de conflitos, uma vez que impera a informalidade nas sessões de mediação ou conciliação; possibilidade
da solução do litígio por profissional escolhido pelos interessados, conforme a natureza da questão e a garantia de
privacidade e sigilo.
2. A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por
juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.
3. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe promover, a qualquer tempo,
a autocomposição, preferencialmente com auxílio de conciliadores e mediadores judiciais; (mediadores,
conciliadores da justiça)
4. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização
judiciária, o mediador e o conciliador judicial.
5. Os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de conflitos, responsáveis pela realização de
sessões e audiências de conciliação e mediação, e pelo desenvolvimento de programas destinados a auxiliar,
orientar e estimular a autocomposição.
6. O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não tiver havido vínculo anterior entre as partes,
poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou
intimidação para que as partes conciliem.
7. O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que tiver havido vínculo anterior entre as partes,
auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo
restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos.
9. A confidencialidade estende-se a todas as informações produzidas no curso do procedimento, cujo teor não
poderá ser utilizado para fim diverso daquele previsto por expressa deliberação das partes.
10. Em razão do dever de sigilo, inerente às suas funções, o conciliador e o mediador, assim como os membros de
suas equipes, não poderão divulgar ou depor acerca de fatos ou elementos oriundos da conciliação ou da mediação.
11. Admite-se a aplicação de técnicas negociais, com o objetivo de proporcionar ambiente favorável à
autocomposição.
12. A mediação e a conciliação serão regidas conforme a livre autonomia dos interessados, inclusive no que diz
respeito à definição das regras procedimentais.
13. Os conciliadores, os mediadores e as câmaras privadas de conciliação e mediação serão inscritos em cadastro
nacional e em cadastro de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal, que manterá registro de profissionais
habilitados, com indicação de sua área profissional.
14. Preenchendo o requisito da capacitação mínima, por meio de curso realizado por entidade credenciada,
conforme parâmetro curricular definido pelo Conselho Nacional de Justiça em conjunto com o Ministério da
Justiça, o conciliador ou o mediador, com o respectivo certificado, poderá requerer sua inscrição no cadastro
nacional e no cadastro de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal.
15. Efetivado o registro, que poderá ser precedido de concurso público, o tribunal remeterá ao diretor do foro da
comarca, seção ou subseção judiciária onde atuará o conciliador ou o mediador os dados necessários para que seu
nome passe a constar da respectiva lista, para efeito de distribuição alternada e aleatória, observado o princípio da
igualdade dentro da mesma área de atuação profissional.
16. Do credenciamento das câmaras e do cadastro de conciliadores e mediadores constarão todos os dados
relevantes para a sua atuação, tais como o número de causas de que participou, o sucesso ou insucesso da atividade,
a matéria sobre a qual versou a controvérsia, bem como outros dados que o tribunal julgar relevantes.
17. Os conciliadores e mediadores judiciais cadastrados, se advogados, estarão impedidos de exercer a advocacia
nos juízos em que exerçam suas funções.
18. O tribunal poderá optar pela criação de quadro próprio de conciliadores e mediadores, a ser preenchido por
concurso público de provas e títulos.
19. As partes podem escolher, de comum acordo, o conciliador, o mediador ou a câmara privada de conciliação e
de mediação.
20. O conciliador ou mediador escolhido pelas partes poderá ou não estar cadastrado junto ao tribunal.
21. Inexistindo acordo na escolha do mediador ou conciliador, haverá distribuição entre aqueles cadastrados no
registro do tribunal, observada a respectiva formação.
22. Sempre que recomendável, haverá a designação de mais de um mediador ou conciliador. (Utopia)
23. O conciliador e o mediador, ressalvadas as exceções previstas na lei, receberão pelo seu trabalho remuneração
prevista em tabela fixada pelo tribunal, conforme parâmetros estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça.
24. A mediação e a conciliação podem ser realizadas como trabalho voluntário, observada a legislação pertinente
e a regulamentação do tribunal.
25. Os tribunais determinarão o percentual de audiências não remuneradas que deverão ser suportadas pelas
câmaras privadas de conciliação e mediação, com o fim de atender aos processos em que haja sido deferida
gratuidade da justiça, como contrapartida de seu credenciamento.
26. No caso de impedimento, o conciliador ou mediador o comunicará imediatamente, de preferência por meio
eletrônico, e devolverá os autos ao juiz da causa, ou ao coordenador do centro judiciário de solução de conflitos e
cidadania, devendo este realizar nova distribuição.
27. Se a causa de impedimento for apurada quando já iniciado o procedimento, a atividade será interrompida,
lavrando-se ata com relatório do ocorrido e solicitação de distribuição para novo conciliador ou mediador.
28. O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de um ano, contado do término da última audiência
em que atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes. (Regulamento Grave)
29. Será excluído do cadastro de conciliadores e mediadores aquele que agir com dolo ou culpa na condução da
conciliação ou da mediação sob sua responsabilidade; atuar em procedimento de mediação ou conciliação, apesar
de impedido ou suspeito.
30. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios criarão câmaras de mediação e conciliação, com
atribuições relacionadas à solução consensual de conflitos no âmbito administrativo, tais como: dirimir conflitos
envolvendo órgãos e entidades da administração pública; avaliar a admissibilidade dos pedidos de resolução de
conflitos, por meio de conciliação, no âmbito da administração pública; promover, quando couber, a celebração
de termo de ajustamento de conduta.
31. O conciliador ou mediador, onde houver, atuará necessariamente na audiência de conciliação ou de mediação,
designada pelos juiz nas ações de Procedimento Ordinário.
32. Poderá haver mais de uma sessão destinada à conciliação e à mediação, não excedentes a dois meses da
primeira, desde que necessárias à composição das partes.
33. A autocomposição obtida pelo conciliador ou mediador será reduzida a termo e homologada por sentença.
34. A pauta das audiências de conciliação ou de mediação será organizada de modo a respeitar o intervalo mínimo
de vinte minutos entre o início de uma e o início da seguinte.
6. Conclusão
Não resta dúvida que a conciliação e a mediação se apresentam como vigorosos instrumentos para a pacificação e
solução de conflitos em quase todas as áreas do direito, desde que se trata de direitos disponíveis.
O Novo Código de Processo Civil, positiva de forma muito objetiva onde e quando será aplicada, cabendo aos
operadores do direito, se adaptarem aos novos tempos, e participarem de forma efetiva na busca da pacificação
social, única forma de obtermos a melhor atuação do Poder Judiciário, e a prestação jurisdicional mais efetiva.
Aos advogados, muitos dos quais resistentes a essas modalidades de solução de conflitos, restará se adaptarem e
criarem mecanismos próprios, ou em parcerias, cercando-se de profissionais especializados de outras áreas do
conhecimento (psicólogos, assistentes sociais, terapeutas de família, dentre outros), para o melhor desempenho da
atividade profissional.
Aos Juízes e Promotores de Justiça, caberá uma mudança de postura, com a aceitação das novas normas que
regerão os procedimentos judiciais, atuando de forma menos formalista, e sensíveis à importância das novas
técnicas de solução de conflitos eleitas pelo CNJ e pelo legislador brasileiro.
Ao Estado, restará a responsabilidade de adotar as medidas adequadas e os aportes financeiros necessários para
que o novo sistema de solução consensual de conflitos atinja os objetivos propostos, na busca de uma sociedade
mais justa, menos conflituosa, igualitária, em sintonia com os fundamentos assegurados na Constituição Federal:
Dignidade Humana e Cidadania.
“Negociação é o processo de buscar aceitação de ideias, propósitos ou interesses visando ao melhor resultado
possível, de tal modo que as partes envolvidas terminem a negociação conscientes de que foram ouvidas, tiveram
oportunidade de apresentar toda a sua argumentação e que o produto seja maior do que a soma das contribuições
individuais”.
A Conciliação é uma forma de resolução de conflitos, onde um terceiro, neutro e imparcial, chamado conciliador,
facilita a comunicação entre pessoas que mantém uma relação pontual na busca de seus interesses e na identificação
de suas questões, através de sua orientação pessoal e direta, buscando um acordo satisfatório para ambas.
A Mediação, por sua vez, é a forma de resolução de conflitos, onde um terceiro, neutro e imparcial chamado
mediador, facilita a comunicação entre pessoas que mantém uma relação continuada no tempo, na busca de seus
interesses e na identificação de suas questões com uma composição satisfatória para ambas. (mais adequada
quando tinha havido vínculo anterior entre as partes)
A Conciliação é um método utilizado em conflitos mais simples, ou restritos, no qual o terceiro facilitador pode
adotar uma posição mais ativa, porém neutra com relação ao conflito e imparcial. É um processo consensual breve,
que busca uma efetiva harmonização social e a restauração, dentro dos limites possíveis, da relação social das
partes.
As duas técnicas são norteadas por princípios como
informalidade,
simplicidade,
economia processual,
celeridade,
oralidade e
flexibilidade processual.