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O autor salienta a importância de redes sociais intraorganizacionais na edificação de

carreiras individuais, extrapolando a discussão para o nível da empresa. Ele argumenta que as
redes internas à firma são capazes de afetar dois resultados existentes na empresa: coordenação
e adaptabilidade.
Arcabouço teórico anterior traz evidências de que a estrutura formal é importante
mecanismo para alterar redes organizacionais, todavia, o autor argumenta que as empresas
apresentam taxas de respostas diferentes à rede. Deste modo, a alteração da estrutura
organizacional formal engendrada por uma reorganização cria a reformulação de redes, que
pode ser dotada de rapidez ou maior lentidão.
As redes sociais possuem papel primordial em três processos organizacionais internos,
de elevada importância para a implementação de coordenação e adaptação. A partir das redes é
possível identificar oportunidades atrativas, por configurarem caminhos relacionados a poder e
influência. A partir delas é possível formar coalizões que favorecem a implantação de mudanças
e mobilizam recursos.
A estabilidade da rede favorece processos de coordenação, já a capacidade de resposta da rede
fomenta a capacidade dinâmica de adaptabilidade. Deste modo, uma empresa dotada de rede
de reposta rápida possui mudanças na estrutura formal que afetam de maneira rápida, alterando,
por conseguinte, rapidamente a estrutura informal. Isso pode dever-se ao fato de que ao deixar
a empresa em geral, não há a manutenção de contato com os ex-colegas de trabalho.
A rápida capacidade de resposta da rede é afetada pela cultura organizacional com foco
na eficiência onde pouco tempo é dispendido em interações não produtivas para a consecução
do trabalho atual, ou ainda, incentivos desencorajam dispender tempo em interações
irrelevantes para tarefas.
O trabalho evidencia que as redes portanto são capazes de responder à estrutura
organizacional formal. Todavia a endogeneidade pode afetar de forma pontual as redes.

Referências

Kleinbaum, A. M., & Stuart, T. E. (2014). Network Responsiveness: The Social Structural
Microfoundations of Dynamic Capabilities. Academy of Management Perspectives, 28(4),
353–367.

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