Convidado:
Convidado:
DEDICATÓRIA
realização do mesmo.
AGRADECIMENTOS
conhecimento científico.
Agradeço ao Professor Dr. Max Mauro Dias Santos, que orientou, esteve presente e
De toda forma, sei que algumas incondicionalmente aonde quer que eu vá, estarão
agradecimentos aos que compartilharam comigo, de alguma forma, mais uma etapa vencida.
O caminho é longo e acredito na força necessária para entender que o mesmo vai
palavras que, unidas, conduzem ao que representa verdadeiramente, com toda sua rica gama
Tallulah Bankhead
RESUMO
conceito da automação atual. Nas fábricas de hoje, os dispositivos analógicos usados são
usado atualmente, mas estes são muito limitados na informação que transmitem e que
recebem. Na indústria, é necessário saber o estado das máquinas, ao mesmo tempo que se
controlam as aplicações, para que tudo funcione da melhor maneira e qualquer erro seja
corrigido o mais depressa possível. Para isso, a rede que interliga as máquinas umas com as
outras, e estas aos seus controladores, é muito importante, pois tem que permitir rapidez,
desempenho e confiabilidade, ao mesmo tempo que deve ser fácil de instalar e configurar.
No entanto, existem muitos tipos de tecnologias diferentes num mercado muito fragmentado
onde várias empresas buscam uma melhor solução para redes industriais.
destes sensores e atuadores não é uma tarefa fácil, já que muitas vezes é exigido um meio
físico construído com uma grande quantidade de fiação, isto sem contar o número de
conectores. Grande quantidade de fios, implica numa linha de montagem mais cara,
complexa e lenta, o que inviabiliza seu uso em larga escala. Motivados pelas aplicações
informações.
A rede CAN (Controller área Network) é considerada aceitável devido a sua
características de detecção e correção de erro extensa que facilmente resiste o ambiente físico
e elétrico severo apresentado em uma indústria. Este trabalho apresenta um estudo teórico
baseado nas redes industriais sob a tecnologias CAN (DeviceNet, CANOpen e SDS).
SDS.
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 13
1.1 MOTIVAÇÃO ................................................................................................................ 15
1.2 ESTADO DA ARTE .............................................................................................................. 16
2 SISTEMA DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL .............................................................. 18
2.1 A COMUNICAÇÃO EM SISTEMAS DISTRIBUÍDOS ............................................................... 19
2.1.2 MODELO CLIENTE-SERVIDOR:......................................................................................... 19
2.1.3 MODELO MULTICAST ..................................................................................................... 20
2.2 DIVISÃO EM CAMADAS ..................................................................................................... 21
3 A TECNOLOGIA CAN .................................................................................................... 25
3.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 25
3.2. ÁREA DE APLICAÇÃO....................................................................................................... 27
3.2.1 EM AUTOMÓVEIS ............................................................................................................ 27
3.2.2 EM INDÚSTRIAS .............................................................................................................. 28
3.2.3 ESTRUTURA DE CAMADAS DO CAN ................................................................................ 28
3.2.4 PADRÕES CAN ............................................................................................................... 30
3.2.5 FORMATO DE FRAMES ...................................................................................................... 32
3.2.6 VERIFICAÇÃO E SINALIZAÇÃO DE ERROS ......................................................................... 33
3.2.7 LIMITAÇÃO DE ERROS ..................................................................................................... 35
3.2.8 PROCESSO DE ARBITRAGEM ............................................................................................ 36
4. DEVICENET .................................................................................................................... 38
4.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 38
4.2 A ARQUITETURA DEVICENET .......................................................................................... 39
4.2.1 A CAMADA FÍSICA .......................................................................................................... 39
4.2.2 A CAMADA LINK DE DADOS............................................................................................. 41
4.3 SERVIÇOS DE CONTROLE.................................................................................................. 42
4.4 QUALIDADE DO PROJETO DA REDE DEVICENET ............................................................. 44
4.4.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 44
4.4.2 ENDEREÇAMENTO DO INSTRUMENTO NA REDE DEVICENET ............................................ 44
4.4.3 COMPRIMENTO DOS CABOS ............................................................................................. 45
4.4.4 TAXA DE COMUNICAÇÃO ................................................................................................ 46
4.4.5 RESISTORES DE TERMINAÇÃO ......................................................................................... 47
4.4.6 POSICIONAMENTO DA FONTE .......................................................................................... 48
4.4.7 CÁLCULO DAS CORRENTES ............................................................................................. 48
4.4.8 CÁLCULO DA TENSÃO NOS EQUIPAMENTOS ..................................................................... 50
4.4.9 ATERRAMENTO ............................................................................................................... 52
5 CANOPEN ......................................................................................................................... 54
5.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 54
5.2 MODELO DE COMUNICAÇÕES .......................................................................................... 55
5.2.1 MESTRE-ESCRAVO (MASTER-SLAVE) ............................................................................ 55
5.2.2 CLIENTE – SERVIDOR (CLIENT – SERVER)........................................................................ 55
5.2.3 PRODUTOR – CONSUMIDOR (PRODUCTER – CONSUMER) ................................................. 56
5.3 MODELO DO DISPOSITIVO CANOPEN .............................................................................. 56
5.3.1 ESTRUTURA DO DICIONÁRIO DE OBJETOS ........................................................................ 57
5.4 OBJETOS DE DADOS DE SERVIÇO ...................................................................................... 58
5.4.1 SDO (SERVICE DATA OBJECTS) ..................................................................................... 58
5.4.2 (PDO) PROCESS DATA OBJECTS ..................................................................................... 59
5.5 VANTAGENS ...................................................................................................................... 60
5.6 BREVE COMPARAÇÃO COM AS REDES CONVENCIONAIS .................................................. 60
5.7 EXEMPLO DE APLICAÇÃO ................................................................................................ 60
6 SDS (SMART DISTRIBUTED SYSTEM)...................................................................... 62
6.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 62
6.2 MODELO FÍSICO ............................................................................................................... 63
6.2.1 ESPECIFICAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA DO BARRAMENTO SDS ............................ 65
6.3 SERVIÇOS DA CAMADA DE APLICAÇÃO ............................................................................ 65
7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ....................................................................... 67
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 68
9 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA.............................................................................. 69
1 INTRODUÇÃO
descentralização das aplicações. Neste novo modelo, as novas aplicações devem possuir
informações com as demais. Isto nos leva a um modelo distribuído, onde não apenas as
Desde meados dos anos 80, vários protocolos de comunicação para sistemas de
automação foram desenvolvidos. Nas fábricas de hoje, os dispositivos analógicos usados são
usado atualmente, mas estes são muito limitados nas informações que transmitem e que
recebem. As únicas maneiras existentes para solucionar estes problemas é adotar tecnologias
de comunicação digitais proprietárias, mas, com isso o consumidor terá que adquirir
equipamentos que suportem apenas o protocolo específico da rede que foi comprada.
industrial para que se possa trocar informação entre um dispositivo da rede, tanto sobre as
aplicação. No entanto, existem muitos tipos de tecnologias diferentes num mercado muito
fragmentado onde várias empresas buscam uma melhor solução para redes industriais.
projetada para área automotiva, mas devido à sua comprovada confiabilidade e robustez
sensores e atuadores não é uma tarefa fácil, já que muitas vezes é exigido um meio físico
construído com uma fiação enorme, isto sem contar o número de conectores. Vários fios
implica numa linha de montagem mais cara, complexa e lenta, o que inviabiliza seu uso em
fazendo com que o cliente fique dependente de produtos, serviços e manutenção de um único
fabricante.
campo por todos os interessados. Com isto todos ganham, os desenvolvedores tendo a
(Controller Area Network) com seu baixo custo, alta confiabilidade, simplicidade e com
desenvolvido inicialmente pela Bosch para aplicações automotivas e que vem sendo utilizado
mensagens podem ser enviadas em regime multicast. Outro ponto forte da rede CAN, é o
protocolo MAC (Medium Access Control) que tem como função principal o controle de
originalmente para aplicação automobilística. É uma rede muito versátil, sendo utilizada em
milhares de produtos fornecidos por vários fabricantes, desde sensores inteligentes até
interfaces homem-máquina, suportando vários tipos de mensagens fazendo com que a rede
Robert Bosh, Alemanha. Em 1995, a especificação da rede CANOpen foi passada para CAN
altamente flexível. Foi projetada para redes de controle de máquina orientadas por sinal, tal
A SDS (Smart Distributed System) é um tipo de rede CAN desenvolvido para unir os
controle em tempo real. A SDS desenvolvida pela divisão Micro Switch da Honeywell, é um
Os sensores e atuadores inteligentes fazem mais que apenas ligar e desligar, pois os
rápida e baixo custo em uso industrial. Este sistema é baseado em CAN, a qual é definida
informações sobre o estado do sistema e permitem aos controladores atuarem para modificar
o estado do mesmo. A natureza deste tipo de sistema tende a impor requisitos temporais para
atuadores, tivessem seu custo reduzido a patamares suficientemente baixos para incentivar o
Os PCs podem ter diferentes sistemas operacionais, como Linux, Windows, Unix,
etc., e os microcontroladores podem ser gerenciados por aplicações distintas. Desta forma, os
podem estar alguns quilômetros distantes entre si, sofrendo muitas interferências
eletromagnéticas geradas por motores, sistemas de solda, etc. Estas características obrigam
que o meio de comunicação seja serial, por causa da distância, digital, por causa das
interferências e de alta velocidade, por causa do grande número de mensagens que circulam
pelo meio de comunicação. Além disso, a topologia para a interligação dos dispositivos é o
barramento, pois qualquer outro modelo se torna inviável pelo gigantesco número de
como "canal de bits" e inicia a transmissão. Não há nenhum problema aparente com este
modelo, mas acontece um overhead (utiliza toda a largura de banda) considerável, já que
existe um acúmulo excessivo de bits em cada quadro de dados transmitido porque cada
camada do modelo OSI acrescenta um cabeçalho ao quadro. É por esta razão que a maioria
dos sistemas de automação não usa todas as camadas definidas pelo modelo de referência
O modelo anterior parte do princípio de que para que haja a comunicação deve existir
espalhados por uma fábrica, e se deseja enviar a mesma informação a todos eles. Pelo
modelo cliente-servidor, seria necessário enviar a mesma mensagem para cada sensor.
Demoraria muito mais para que todos recebessem e, é claro, não haveria jeito de que todos
enviar uma mesma mensagem a vários componentes de uma rede com garantia de que todos
mensagens ao mesmo tempo. Para implementar este tipo de comunicação é preciso haver um
CAN, estudado neste trabalho. É preciso, portanto, escolher o modelo de comunicação que
utilização destes recursos. Sendo assim toda a comunicação ocorrerá pela troca e
sincronização de mensagens.
a outro. Existe a necessidade de que ambos concordem em diversos níveis, isto é, desde os
bits de mais baixo nível, como detalhes da transmissão dos bits, até os de mais alto nível,
Para que se possa fazer o tratamento adequado em cada camada, a ISO (International
apontando quais os tipos de trabalhos que devem ser realizados por cada um dos níveis. Cabe
salientar ainda que existem dois tipos genéricos de protocolos: os orientados à conexão, em
que antes da transmissão transmissor e receptor estabelecem uma conexão explícita, e os sem
7 Aplicação
6 Apresentação
5 Sessão
4 Transporte
3 Rede
2 Enlace
1 Física
• Camada 1 - Física
em sinais elétricos lançados no meio físico, que fica logo abaixo dessa camada. O
nível físico tem a função de transmitir uma seqüência de bits através de um canal de
comunicação. As funções típicas dos protocolos deste nível são fazer com que um bit
"1" transmitido por uma estação seja entendido pelo receptor como bit "1" e não
como bit "0". Assim, este nível trabalha basicamente com as características
linha que esteja livre de erros de transmissão, a fim de que essa informação seja
utilizada pelo nível de rede. Controla a taxa de transmissão dos quadros, evitando que
o sistema transmissor envie dados a uma taxa maior do que o receptor consegue
processar.
• Camada 3 - Rede
forma como os recursos dos níveis inferiores são utilizados para implementar
• Camada 5 – Sessão
uma marca lógica ao longo do diálogo. Esta marca tem como finalidade identificar os
blocos recebidos para que não ocorra uma recarga, quando ocorrer erros na
grande que estão sendo transmitidos em uma rede não confiável, utiliza-se o conceito
sincronização deve enviar uma resposta, confirmando que este foi recebido. Caso a
transmissão, por algum motivo, seja interrompida, ela pode ser reiniciada a partir do
• Camada 6 - Apresentação
forma que possa ser entendida e usada pelo receptor. Ao contrário das camadas
inferiores, já não se preocupa com os dados ao nível de bits, mas sim com a sua
sintaxe, ou seja, sua representação. Nela é definida a sintaxe abstrata, ou seja, a forma
dado será codificado (por exemplo, em ASCII ou EBCDIC) ao ser entregue à camada
de sessão.
Resumindo, pode-se modificar a sintaxe da mensagem, desde que sua semântica seja
• Camada 7 - Aplicação
A camada 7 é responsável por fornecer ao usuário uma interface que permite acesso a
tem uma limitação de somente 8 caracteres para o nome de arquivo, UNIX não),
3.1 Introdução
A rede CAN [1] foi apresentada inicialmente pela BOSCH em 1986, como uma
sistemas automotivos.
seu protocolo, tais como: DeviceNet [20], SDS, CANopen, etc. A rede CAN implementa um
CSMA/CA (Carrier Sense Multiple Access with Collision Avoidance). Uma estação tem
eventos (event-triggered), ideal para ligar em rede subsistemas inteligentes, tais como
possuem tamanhos curtos. Assim, cada mensagem CAN (frame CAN) pode conter no
máximo 8 bytes de carga útil, sendo, no entanto possível transmitir blocos maiores de dados
transmissão recomendada diminui, alguns dos valores recomendados pela a CiA - CAN in
Automation são:
500 Kbit/s para distâncias até 100 metros;
podem corresponder ao desligar ou não a estação que provoca erros, tornando este protocolo
Engineers) aprovaram o CAN como protocolo padrão que se divide em duas categorias,
sendo a diferença na camada física, onde a ISO 11898 suporta aplicações com velocidades
até 1Mbit/s e a ISO 11519 que tem um limite superior de 125Kbit/s. Assim, o protocolo
CAN implementa apenas as duas camadas inferiores do modelo de referência OSI (Open
automação industrial foi devido a diversas características marcantes, que são as seguintes:
Capacidade multi-mestre;
Capacidade multicast;
Flexibilidade de configuração;
livre;
Baixo custo.
3.2.1 Em automóveis
ilustrativa).
Fonte: www.audi.com
3.2.2 Em indústrias
escolheram o CAN, essa foi também a escolha dos fabricantes de aparelhos médicos, de
A indústria têxtil foi uma das pioneiras do CAN [1], equipando a primeira fábrica em
1990. O primeiro tear era composto por um sistema de controle modular conectado através
de uma rede CAN em tempo real, entretanto, muitos fabricantes de maquinaria têxtil uniram-
se formando o CAN Textile Users Group, que por sua vez faz parte do grupo internacional
ligação foram, sem dúvida, um argumento decisivo. Em aplicações onde o custo é um fator
crítico, é essencial que exista disponível no mercado uma grande variedade de chips. Mais
uma vez, o tamanho, a robustez e o fato de serem bastante compactos, foram elementos de
A Camada de Enlace de Dados divide-se em Controle de Enlace Lógico (LLC - Logic Link
Control) que é responsável pelo controle de aceitação de mensagens que são recebidas, e
(MAC - Medium Access Control) que é considerado o kernel1 do módulo CAN, tendo como
dos bits recebidos através do barramento, além de ser responsável pelo ajuste de tempo de bit
1
Considerado o núcleo de sistema computacional, responsável por manter e oferecer condições básicas para a
operação de um sistema.
3.2.4 Padrões CAN
Existem duas versões do protocolo, CAN 1.0 e CAN 2.0. A versão 2.0 é
completamente compatível com a versão 1.0. e possui duas variantes, a 2.0A standard e a
2.0B extended (Figura 3). Tanto na versão 1.0 como na 2.0A o campo identificador possui 11
bits de comprimento, e na versão 2.0B pode ter tanto 11 bits quanto 29 bits.
Por forma a manter a compatibilidade com as versões anteriores, a versão 2.0B pode
ser tanto do tipo passivo como ativo. A versão 2.0B passiva ignora todas as frames do tipo
qualquer frame extended e standard, existindo algumas regras de compatibilidade, que são as
seguintes:
Controladores CAN do tipo 2.0B ativo podem enviar e receber tanto frames com o
extended.
Controladores CAN 1.0 geram erros sempre que recebam um frame (mensagem) com
formato extended.
SOF (1 bit) Start of Frame: Caracteriza o início de uma mensagem, e é utilizado para
transmissão.
RTR (1 bit) Remote Transmission Request: indica uma requisição de transmissão remota.
SRR (1 bit) Substitute Remote Request: é transmitido no frame extend na posição do bit RTR
do frame standard.
bit está sendo transmitido como valor lógico 0 (dominante), significa que não existe mais bit
DLC (4 bits) Data Length Code: corresponde ao código de controle de dados. Contém o
CRC (16 bits): Cyclic Redundancy Check contém a técnica de detecção e correção de erros
CRC. A distância de Hamming do código CRC utilizado é de 6, sendo possível detectar até 6
ACK (2 bits) Acknowledge: o nodo que recebe uma mensagem correta subscreve este bit
recessivo na mensagem original com um bit dominante, indicando que recebeu uma
EOF (7 bits) End Of Frame: identifica o fim de um frame CAN e desabilita o bit stuffing,
indicando um erro de stuffing quando dominante. Quando 5 bits de mesmo valor lógico
ocorrem durante uma operação normal, um bit de nível lógico oposto é stuffed dentro do
campo de dados.
IFS (7 bits) Inter Frame Space: contém a quantidade de tempo requerido pelo controlador
CAN para mover um frame corretamente recebido para a posição própria em uma área de
armazenamento de mensagens.
Na comunicação entre os nodos de uma rede CAN são transmitidos diferentes tipos
de frames, cada um com sua respectiva função. São quatro formatos de frames: frame de
(carga útil) entre os nodos da rede CAN. Em seu formato, contém os dados que são
Um nodo na rede que necessite de uma dada mensagem, o mesmo pode solicitá-la
através da transmissão de um frame remoto (Figura 5). O campo RTR que caracteriza um
frame remoto é ajustado para valor lógico 1. Como se trata de uma solicitação, não existe
qualquer nodo na rede pode gerar esse frame. Este frame é formado por dois campos,
Flag de erro: este campo indica a existência do erro informando se é um erro passivo
ou ativo (esse assunto será tratado com detalhes na seção 3.2.7). Para erro ativo o flag
de erro conterá bits dominantes2 e para erro passivo conterá bits recessivos3.
O frame de sobrecarga tem o mesmo formato do frame de erro, tendo um campo flag
de sobrecarga e um delimitador. No campo flag de sobrecarga, seu valor será sempre bits
dominantes.
Bit Stuffing: essa técnica é usada para detecção de erros nos frames transmitidos. A
após cada conjunto de 5 bits iguais é inserido um bit stuffing. Esta técnica é aplicada
2
Bit dominante é um bit de nível lógico 0.
3
Bit recessivo é um bit de nível lógico 1.
somente nos frames de dados e remotos: os campos CRC, ACK e EOF não passam
CRC: antes da transmissão de um frame, seu CRC é calculado (os valores de bits que
Reconhecimento: quando um nodo enviar uma mensagem sob a rede CAN, o mesmo
envia o campo ACK com bits recessivos. No receptor, o mesmo retornará esses bits
Erro ativo: representa o estado normal de um nodo quando é iniciado. Neste estado o
Erro passivo: representa que o nodo está com erros freqüentes. Quando os
contadores TXECTR ou RXCTR ultrapassam 127 erros, o nodo passa do estado ativo
para o estado passivo. Nesta situação, flags de erro passivo são enviados. Isso garante
maior eficiência do barramento CAN, impedindo que nodos com erros freqüentes
Barramento Off: Um nodo que atinge 255 erros (no TXECTR) será desligado do
Para prevenir que uma ou um grupo de estações defeituosas perturbem a rede com
rede, por iniciativa própria. Para realizar esse efeito utiliza um algoritmo complexo e que
possui por base dois contadores. Os conteúdos desses contadores definem os três estados em
• Error Active (erro ativo) - uma estação que esteja neste estado pode tomar parte das
comunicações da rede sem restrições. Uma vez detectada uma situação de erro, esta
tem a certeza que esse erro não é da sua responsabilidade. Os erros são assinalados
• Error Passive (erro passivo) - neste estado, os dispositivos podem comunicar mas
quando detectam a ocorrência de um erro suspeitam que a causa esteja neles. Desta
forma assinalam o erro com um Error Flag passiva. A Error Flag passiva é composta
• Bus Off (barramento desligado) - neste estado as estações acreditam que são a
causa do erro, isto é, que não são capazes de comunicar corretamente e são auto-
Error Counter) e TEC (Transmit Error Counter). Uma estação que atinja o estado
pela rede pode causar diferenças significativas quanto à dinâmica do processo que esta sendo
grandeza (ex. carga do motor) deve ter maior importância com relação a uma grandeza que
relativamente à outra, é definida pelo seu campo identificador. A prioridade das mensagens é
definida durante a fase de projeto do sistema sob a forma de valores binários. Nesta definição
prioridade.
(Carrier Sense Multiple Access with Collision Avoidance). Os conflitos no acesso à rede são
resolvidos através da arbitragem bit a bit dos identificadores das mensagens. Cada nodo
observa a rede utilizando o mecanismo bit-wise, em que o estado dominante (nível lógico 0)
prioridade, e não fazem mais nenhuma tentativa de retransmissão enquanto a rede não estiver
livre.
O CAN é uma rede com resolução de colisões não destrutiva, ou seja: os nodos
4.1 Introdução
A rede DeviceNet é baseada no protocolo CAN, desenvolvido pela Bosh nos anos 80
características críticas que se encontram em uma indústria. Estes atributos fazem da rede
CAN uma tecnologia bem ajustada também para o mercado de automação industrial. Uma
fornecidos por vários fabricantes, desde sensores inteligentes até interfaces homem-máquina.
A rede pode suportar vários tipos de mensagens, fazendo com que a rede trabalhe da maneira
mais inteligente.
A rede DeviceNet é uma rede de baixo nível baseada no protocolo CAN, que permite
equipamentos desde os mais simples como: módulos de I/O, sensores e atuadores, até os
A rede DeviceNet é um rede digital multi-drop, que conecta e serve como uma rede
mensagem. Sistemas DeviceNet podem ser configurados para operar em uma arquitetura
peer.
DeviceNet também tem a característica única de ter alimentação de força na rede. Isto
diminuir o custo total do sistema, o tempo e o dinheiro investido na instalação, startup, teste,
barramento, como também pode ser feita a comunicação entre dispositivos usando o mesmo
natureza hierárquicas. Redes que seguem este modelo definem todas as funções necessárias
Os cabos de alimentação estão contidos na própria rede. Este projeto permite que
dispositivos sejam alimentados pela rede (por exemplo, sensor pequeno) e dispositivos
alimentados externamente (por exemplo, drives de AC). São definidos conectores selados e
A linha tronco da rede DeviceNet pode ser implementada com o cabo grosso com seu
barramento.
Podem ser usados vários tipos de conectores para interligação dos dispositivos de
uma rede DeviceNet. O mercado dispõe de vários tipos de conectores. Conectores selados
com tamanhos de plugs grande (míni-style) e pequeno (micro-style), estão disponíveis. Para
produtos que não requerem conectores selados, podem ser usados conectores de estilo aberto
(open-style).
As derivações da rede devem ser instaladas com cabo fino (menor diâmetro) e sua
um exemplo de uma instalação demonstrando a aplicação da rede DeviceNet para uma taxa
A camada de link de dados da DeviceNet está definida pela especificação CAN e pela
CAN leva o barramento para um estado dominante. O barramento só pode estar no estado
recessivo quando nenhum transmissor estiver em estado dominante. Este fato faz com que
Qualquer nó pode tentar transmitir uma mensagem quando nenhum outro nó estiver
transmitindo. Esta característica provê inerente capacidade peer-to-peer. Se dois ou mais nós
CAN tentam ter acesso à rede simultaneamente, um mecanismo não destrutivo de arbitragem
bit-wise soluciona o conflito potencial sem perda de dados ou largura de banda. Por
comparação, a Ethernet utiliza detecção de colisão, que resulta em perda de dados e largura
de banda, uma vez que os dois nós tem que recuar e reenviar seus dados. Os dados são
facilitar acesso prioritário ao meio. Quando um dispositivo transmite, ele também monitora
(recebe) cada bit enviado, para ter certeza que é o mesmo. Isto permite descoberta de
para descobrir erros de frame. A rede CAN provê uma conferência de erros muito robusta
que emprega vários tipos de detecção de erro. Estes métodos, os quais, são em sua maioria
logicamente une objetos em uma rede. Troca de dados em conexões podem ser unidirecional,
concordam nos dados a serem trocados, o time-out entre eles é o mecanismo que dispara a
troca.
são essenciais para proteger os empregados e equipamentos caros. CIP permite a todos os
lados da conexão manter um cronômetro configurável baseado nas taxas de pacote esperadas,
assim eles podem determinar depressa quando a comunicação estiver perdida. Se um time-
out acontecer, ações de falta são tomadas e o device(s) vai para um estado predeterminado
CIP também provê indicação run-idle. Indicação run-idle envia conexões para um
estado "inativo" quando o usuário puser o controlador, por exemplo, em modo de programa.
Isto é importante porque quando um dos pontos finais de uma conexão estiver inativo, os
outros passam a ficar atentos de que os dados estão produzindo (ou consumindo) podem não
estar sendo atualizado ativamente (ou aplicado). Dispositivos podem executar então
comum de forma que você pode transmitir facilmente em rede informação de EtherNet/IP
É possível usar uma gateway (dispositivo para interconecção de redes) para conectar
redes com camadas de aplicação não similares, no entanto, são mais caras, requerem
níveis superiores. Uma vez que o roteamento CIP foi projetado para trabalhar junto com o
roteamento do protocolo de Internet (IP), você pode usar browse de qualquer lugar da
Internet através de um protocolo CIP. Como resultado, você pode ver até o menor sensor em
DeviceNet e pode ver seus diagnósticos ou pode mudar sua configuração (claro que
4.4.1 Introdução
é a qualidade de instalação [16] [17] [18], seguindo critérios e procedimentos definidos pelo
muitas vezes de difícil correção, pois normalmente os fundamentos básicos não foram
observados.
detalhado mostrando todos os instrumentos pertencentes à rede com o seu respectivo modelo,
tageamento, localização física bem como entrada e saída do cabo de rede e suas derivações.
feito por hardware ou software [18], sendo que o endereço default para os equipamentos
novos é 63.
seis chaves para gerar os 63 endereços disponíveis, e mais duas para a taxa de velocidade de
comunicação.
A indicação do endereçamento no projeto da rede é muito importante, para facilitar a
dipswitches (S1 a S6) e (S7 e S8) para a taxa de velocidade. É também recomendável que
seja descrito no próprio módulo o nó referente ao endereço DeviceNet para facilitar sua troca
rede, pois com esta informação podemos determinar a queda de tensão dos instrumentos
Taxa de Transmição
instabilidades que ocorrem durante transmissão. Desta forma devemos tomar o máximo
barramento da rede, e quanto maior a velocidade menor é o tempo de varredura da rede, mas,
em contra partida, menor é o comprimento máximo dos cabos. Na grande maioria das
aplicações, a velocidade ideal é de 125 kbit/s, pois gera a melhor relação custo/benefício,
de toda a rede.
funcionamento. O resistor de terminação deve ser de 121Ω, mas admite-se o valor comercial
mais comum de 120 Ω e sendo a potência dissipada mínima, um resistor de 1/4W estaria
adequado.
através das linhas CANH e CANL (fios azuis e brancos, respectivamente) que deve ser
azul), nos dois extremos da rede, ou nas duas caixas de distribuição nos extremos da rede,
Quanto maior for o comprimento dos cabos maior será a queda de tensão. Uma
fonte de alimentação externa. O ponto ideal para a colocação da fonte de alimentação na rede
é o mais próximo possível do centro de carga, ou seja, no trecho da rede que mais consome.
Normalmente não se deve instalar a fonte junto ao PLC, pois geralmente está localizado
dos equipamentos e pela lei de Kirchoff (A somatória das correntes que chegam em um nó é
ponto B passa a corrente somente dos equipamentos A e C com total de 1A. No ponto A,
circula somente 0,5A e o trecho até o PLC, que são somente alguns mA, que são desprezíveis
para os nossos cálculos. A tabela 3 apresenta a fórmula para cálculo da queda de tensão no
tensão ao longo da linha, que é ocasionada pela resistência ohmica do cabo submetida a
elevado o consumo dos instrumentos de campo, mais elevadas serão as quedas de tensões,
podendo inclusive não alimentar adequadamente os dispositivos mais distantes. Outro ponto
centro de carga maior será a queda de tensão. Segundo as especificações da rede DeviceNet
admiti-se uma queda de tensão máxima de 4,65V, ou seja, nenhum elemento ativo deve
cargas ligadas aos módulos de saída on/off normalmente admitem uma variação de 10%, ou
do ponto E. No trecho final com 95m e corrente de 1A, temos uma tensão de 22,58V
conforme equação 8.
entra a alimentação da rede, e neste ponto deve ser ligado o fio shield (proteção) no negativo
da fonte, caso haja mais de uma fonte, esta ligação deve ser feita somente no ponto de
aterramento. O ideal é que se tenha um terra exclusivo para instrumentação, caso o mesmo
Quando a rede DeviceNet utiliza duas ou mais fontes, somente uma delas deve estar
com o negativo aterrado em uma haste junto com o fio de dreno da rede.
Toda vez que houver manobras no cabo da rede ou manutenção nos instrumentos
deve ser desligada a conexão do dreno com o negativo da fonte para verificar se a isolação
do fio dreno não está aterrada em qualquer outro ponto da rede, pois as manobras nos cabos,
muitas vezes podem romper a isolação deste conectando-o a malha, a eletrodutos, ou a calhas
aterradas.
Figura 13 Aterramento com duas fontes na rede DeviceNet
O cabo DeviceNet possui uma blindagem externa em forma de malha, que deve ser
sempre cortada e isolada com fita isolante ou tubo plástico isolador em todas as extremidades
em que o cabo for cortado. Devemos tomar este cuidado na entrada de cabos de todos os
Existe ainda um fio de dreno no cabo DeviceNet , que eletricamente está interligado a
malha externa do cabo, e tem como função básica permitir a conexão da malha a bornes
fio de dreno, que internamente não está conectado a nenhuma parte do circuito eletrônico, e
circuito impresso.
todas as suas extremidades com tubos plásticos isoladores, a fim de evitar seu contato com
5.1 Introdução
pelo fabricante de características específicas. Ela foi desenvolvida como uma rede
para redes de controle de máquina orientadas por sinal, tal como sistemas manuais. Agora ela
1995, a especificação da rede CANOpen foi passada para CAN in Automation (Cia), grupo
aplicação e perfil de comunicação (Cia DS 301), assim como a estrutura para equipamentos
razoáveis. Para projetistas de sistemas é muito importante reusar software de aplicação. Isto
fabricante que podem ser adicionadas à funcionalidade genérica do equipamento descrita nos
perfis.
lógicas entre dois ou mais dispositivos de rede. A camada de aplicação do CANopen permite
Os serviços que realizam este tipo de ligação lógica estão relacionados com aspectos
A ligação do tipo cliente-servidor envolve apenas dois elementos da rede. Neste tipo
realizados com este tipo de ligação lógica estão relacionados com a configuração de
mais elementos consumidores recebem-na. Os serviços realizados com este tipo de ligação
lógica estão relacionados com a troca de informação em tempo real (objetos de dados do
dispositivo é definido por conjunto de objetos que podem ser concordados através da rede.
Qualquer informação sobre o modo de operação, está alojado num ou mais objetos, desta
forma é possível alterar a configuração e o seu estado interno de um lugar remoto, utilizando
de processo no dispositivo (ex. estado de uma entrada digital). Estes objetos são definidos
através deste que os objetos podem ser acedidos. O dicionário de objetos constitui o núcleo
CANopen que funciona como um mapa da sua estrutura interna. Como se pode observar na
• Interface de comunicação
• Dicionário de objetos
• Interface de aplicação
índice e por um sub índice. O índice representa uma entrada (objeto) no dicionário e o sub-
índice apresenta várias funções, dependendo do tipo de objeto. Cada entrada no dicionário
suporta um máximo de 254 elementos. No dicionário existem entradas que são obrigatórias
(Service Data Objects) e são utilizados para estabelecer uma ligação do tipo cliente/servidor
servidor. Neste tipo de transferência de dados é o cliente que toma a iniciativa, mas tanto o
cliente como o servidor podem por termo à ligação. A principal utilização deste tipo de
objeto prende-se com a configuração dos dispositivos da rede. Os objetos do tipo SDO
uma única ligação com um objeto SDO possa ser usada para varrer toda a área do dicionário.
SDO são designados por “SDO Download” e “SDO Upload” e permitem efetuar operações
estes serviços não é constante, pode variar entre um byte a vários kBytes, dependendo do
objeto concordado.
5.4.2 (PDO) Process Data Objects
em tempo real de dados e normalmente tem prioridade mais alta no barramento CAN do que
mensagens de dados de serviço. Cada PDO tem um único identificador e é transmitido por
um único nó, mas pode ser recebido por mais de um (comunicação produtor/consumidor).
periodicamente.
assíncrona pelo envio de uma requisição remota (frame remoto). A transmissão sincronizada,
a fim de inicializar amostragem simultânea dos valores de entrada de todos os nós, uma
Transmissão cíclica significa que o nó espera por uma mensagem Sync depois que ele
envia seus valores estimados. A transmição acíclica são causadas por um evento definido da
aplicação específica. O nó transmite seus valores com a próxima mensagem Sync mas não
transmitirá novamente até que outro evento da aplicação específica tenha ocorrido.
5.5 Vantagens
protocolo CAN. O seu principal trunfo revela-se na transmissão de dados P2P (peer to peer),
módulo de mestre determina o comportamento em tempo real de toda a rede em que este se
encontra incluído. Geralmente os módulos escravos não conseguem comunicar entre si, o
O CANopen veio para suprir essas estas falhas. Se apenas alguns dos intervenientes
necessitarem de uma largura de banda excepcional, este protocolo estabelece-a, não sendo
assim necessário colocar todos os dispositivos para comunicar na maior largura de banda, o
inicialmente a ser criada apenas para ser utilizada na indústria de automóvel, encontrando-se
robótica e automação.
Os robôs industriais são, de todos os equipamentos usados na Automação Industrial
aqueles que apresentam melhor índice de custo de produção por unidade de produto, em
Esse é o caso da esmagadora maioria das pequenas e médias empresas existentes nos
mercado (elevada concorrência, produtos definidos em parte pelos clientes, produtos com
tempos de vida curtos, exigência crescente de mais qualidade a mais baixo preço etc.), as
empresas produzem essencialmente por encomenda e não arriscam estoques (para além dos
industrial.
6 SDS (Smart Distributed System)
6.1 Introdução
A SDS (Smart Distributed System) [10] é um tipo de rede CAN desenvolvido para
da tecnologia CAN e dispositivos de I/O inteligentes, a SDS oferece uma verdadeira solução
integrada. Através de um simples cabo de 4 fios pode-se controlar até 64 nós com um
Os sensores e atuadores inteligentes fazem mais que apenas ligar e desligar, pois os
para dispositivos inteligentes (Smart Devices) com resposta rápida e baixo custo em uso
industrial. Este sistema é baseado em CAN, a qual é definida pela Bosch V2.0 CAN
Specification.
SDS, cada barramento (um ou mais) interconecta-se a um grupo de Smart Devices. Isto reduz
referência da SDS (Smart Distributed System) necessita de somente três camadas. O alto
custo de uma implementação total da arquitetura OSI (as 7 camadas), torna-se impraticável
três camadas do Smart Distributed System é especificado como uma forma simplificada do
rodando sobre um simples link. Estas aplicações não necessitam das funcionalidades das
A camada Data Link provê um meio funcional e procedural para estabelecer, manter
e distribuir conexões entre as entidades da rede e para transferir os dados da rede. Uma
conexão é baseada em uma ou muitas conexões físicas. A camada Física provê um meio
mecânico, elétrico, funcional e procedural para ativar manter e desativar conexões físicas
barramento Smart Distributed System. Isto inclui os componentes físicos, bem como todos os
componente físico pode ou não compartilhar esta alimentação com qualquer componente ou
módulo ligado ao barramento. A potência requerida para a fonte de alimentação é a soma das
máxima performance da rede, observando as limitações da camada Data Link da rede CAN.
de uma APDU (Application Protocol Data Unit) pelo dispositivo inicializante. A recepção da
APDU pelo dispositivo destino causa uma indicação (Indication) de mensagem recebida
apresenta uma primitiva Response para a camada de aplicação que precipita a geração de
uma APDU.
A recepção desta APDU pelo dispositivo inicializante causa uma primitiva Confirm
tecnologia CAN (DeviceNet, CANOpen e SDS). Existe grande diversidade de soluções nas
redes de campo atuais. Com a grande disponibilidade e o baixo custo atual da tecnologia de
protocolo CAN (Controller Area Network) com seu baixo custo, alta confiabilidade,
Pode-se concluir que a rede CAN juntamente com suas variantes DeviceNet,
CANOpem e SDS estão cada vez mais evoluídas, buscando uma melhor performa-se e
[4] CORIGAN, Steve Introduction to the Controller Area Network (CAN). Application
28 jan. 2005
jan. 2005.
[16] Planning and Installation Manual - DeviceNetTM Cable System. Disponível em:
<http://www.odva.org>
[17] DeviceNet Cable System – Planning and Installation Manual. DeviceNetTM – (Cat.
em: <http://www.sense.com.br>
9 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA