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XIII ERIAC

DÉCIMO TERCER ENCUENTRO


REGIONAL IBEROAMERICANO DE CIGRÉ
Puerto Iguazú 24 al 28 de mayo de 2009 XIII/PI-D1 -02
Argentina

Comité de Estudio D1 - Materiales y Técnicas de Ensayos Emergentes para Sistemas de Potencia

MEDIÇÃO DE CONDUTIVIDADE E DO FATOR DE DISSIPAÇÃO DIELÉTRICA (TAN DELTA)


EM ÓLEOS ISOLANTES UTILIZANDO MÉTODO PORTÁTIL DE ONDA QUADRADA -
COMPARAÇÕES COM MÉTODO CONVENCIONAL

W. BASSI* H.A.P. SILVA G.F. BURANI J.A.B. GRIMONI


Instituto de Eletrotécnica e Energia - Universidade de São Paulo
Brasil

A.T. S. MACHADO
AES/Eletropaulo
Brasil

Resumo – Nos processos químicos em geral, a medição de condutividade de um líquido é um dos mais
sensíveis critérios para determinação de sua pureza. Em se tratando de óleos líquidos isolantes a norma
utilizada há décadas é a publicação IEC 60247 (NBR 12133) que apresenta os métodos de medição de
permissividade dielétrica (ε), do fator de dissipação dielétrica (tan δ) e da condutividade (σ) corrente
continua (c.c.). Os instrumentos e métodos de medição conforme IEC 60247 impõe a aplicação de
relativamente altos valores de tensão sobre uma pequena quantidade de material o que leva, por
conseqüência, a aplicação de altos valores de campo elétrico (ex. até 1000 V/mm). Esse alto stress elétrico
com durações prolongadas de aplicação de tensão sobre a amostra, prejudica o equilíbrio termodinâmico
de líquidos altamente isolantes e pode levar a resultados não representativos de condutividade e tangente
delta. Esses estudos estão sumarizados em publicações do grupo 15.02 do Cigré. A norma IEC 61620
apresenta um método em baixa tensão e tipicamente utilizado a temperaturas ambientes, chamado método
de onda quadrada. O instrumento de medição apresentado neste trabalho (LCM – liquid conductivity
meter), o qual emprega esta técnica, apresenta, adicionalmente, a vantagem de ser portátil e ser alimentado
por bateria. Isto possibilita a realização de medições em campo, junto aos equipamentos de potência, sem a
necessidade de envio de amostras a um laboratório químico para realização dos testes tradicionais. Este
método foi implementado e comparado com método tradicional de medição (através de pontes de medição
de tan delta em laboratório) em diferentes amostras de óleo, em diferentes graus de contaminação e em
diferentes temperaturas mostrando excelente concordância e aplicabilidade.

Palavras chave: LCM, medição, condutividade, fator de dissipação dielétrica, tangente delta, óleo isolante

1 INTRODUÇÃO

A caracterização do óleo mineral isolante utilizado nos mais diversos equipamentos de alta tensão é realizada
através da medição de diversos parâmetros e grandezas físico-químicas. Dentre tais grandezas destaca-se a
medição do fator de perdas dielétricas, ou comumente reconhecido como tangente delta.

Em se tratando de óleos líquidos isolantes uma norma utilizada há décadas é a publicação IEC 60247 (NBR
12133) apresenta os métodos de medição de permissividade dielétrica (ε), do fator de dissipação dielétrica
(tan δ) e da condutividade (σ) c.c. como se tais parâmetros não fossem inter-relacionados, ou que há
distinção entre condução c.c. e c.a.. Os instrumentos e métodos de medição conforme IEC 60247 impõe a
aplicação de relativamente altos valores de tensão sobre uma pequena quantidade de material, o que leva, por
*welson@iee.usp.br
conseqüência, a aplicação de altos valores de campo elétrico (ex. até 1000V/mm). Esse alto stress elétrico
com durações prolongadas de aplicação de tensão sobre a amostra, prejudica o equilíbrio termodinâmico de
líquidos altamente isolantes e pode levar a resultados não representativos de condutividade e tangente delta.
Esses estudos estão sumarizados em publicações do grupo 15.02 do Cigrè [7].

O fator de dissipação (tan δ) e condutividade (σ) estão relacionados pela expressão tan δ = σ/ε ω.

A norma IEC 61620 apresenta um método em baixa tensão e tipicamente utilizado a temperaturas ambientes,
chamado método de onda quadrada.

O instrumento que emprega esta técnica apresenta, adicionalmente, a vantagem de ser portátil e alimentado
por bateria, o que possibilita a realização de medições em campo, junto aos equipamentos de potência, sem a
necessidade de envio de amostras a um laboratório químico tradicional e sem impor altos valores de campo
elétrico à amostra sob ensaio.

O principal objetivo desse estudo é comparar resultados de avaliação de tan δ utilizando-se dois métodos
experimentais:

- medição de condutividade (σ) e permissividade (ε), em temperatura ambiente, por meio do


instrumento portátil de medição de condutividade de líquidos conforme IEC 61620 (Conductivity
Meter For Liquids - LCM);

- ponte convencional de medição, para uso em laboratório, conforme IEC 60247 (NBR 12133)

Os instrumentos acima apresentam construção, operação, portabilidade e custos absolutamente


diferentes entre si, mas, em teoria, levam aos mesmos resultados em termos de fator de dissipação dielétrica,
em uma dada temperatura.

Cabe ressaltar que os valores de condutividade são bastante dependentes da temperatura, numa correlação
exponencial.

Tipicamente os valores de referência de tan δ são medidos a 90 oC. Nessa temperatura, valores pronunciados
de condutividade são obtidos tornando mais preciso o processo de medição através de pontes além do que,
tal temperatura encontra-se mais próxima da temperatura operativa de equipamentos bastante solicitados
termicamente como transformadores e cabos.

2 PRINCÍPIOS
Imaginando-se um dielétrico não-polar (como quase todos os isolantes líquidos) e uma configuração de
eletrodos planos com área A, separados por uma distância d a capacitância geométrica é dada por:

C = ε A/d
Onde e = ε0 . εr
ε0 = 8,85.10-12 F/m, permissividade do vácuo
εr = permissividade relativa do meio (isolante)

Isolantes reais apresentam sempre uma dada condução que, no caso mais simples, é descrito por uma
resistência R em paralelo com a capacitância C, independente da freqüência com valor R= ρL/A, sendo ρ a
resistividade do líquido ou, de outra forma, R = L/σA, com σ representando a condutividade.

A aplicação de uma tensão senoidal com freqüência angular ω = 2πf, ao circuito RC produz uma corrente
capacitiva IC, que está 90º elétricos adiantada da tensão V, com amplitude IC = C ω V e uma corrente resistiva
IR = V/R. Essas correntes podem ser visualizadas na Fig. 1.

2
A corrente IR, em fase com a tensão V, representa dissipação de potência ativa (W) no sistema de isolamento,
efeito altamente indesejável.

Fig. 1- Representação vetorial das correntes e ângulos

A corrente total I* está adiantada de V por um ângulo de ϕ = 90 – δ, sendo δ denominado ângulo de perdas e
o valor de tangente δ, denominado fator de perdas ou dissipação dielétrica.

Da Fig. 1, tan δ = 1/RCω


σ
tan δ =
εω
sendo σ a condutividade elétrica e ε = εr permissividade relativa, ambos os valores indicados
e ω=377 a freqüência angular a ser considerada, tipicamente, freqüência industrial 60 Hz.

Assim, relaciona-se o fator de dissipação com a condutividade elétrica do material.

Em se tratando de óleos altamente isolantes, os valores medidos de tan δ e condutividade são muito
pequenos. Usualmente as medições são realizadas em altas temperaturas, pois os valores são extremamente
dependentes da mesma, numa relação exponencial.

Conforme [1], o valor de resistividade em uma dada temperatura T2 pode ser estimado a partir do valor de
resistividade em uma temperatura inferior T1 pela seguinte relação:

E  1 1 
− c − 
σT 2 = σT1.e k  T 2 T1  (1)
sendo T2, T1 temperaturas em K
Ec = energia de ativação [eV]
k = constante de Boltzmann 8,62·10-5 [eV / K]

2.1 Técnicas de Medição

Tradicionalmente, os valores de tan δ são medidos por pontes de medição, automáticas ou não, de alto custo,
invariavelmente posicionadas em laboratórios químicos e que impõem altas e prolongadas solicitações
dielétricas.

A medição de condutividade σ é de difícil obtenção em temperaturas baixas, pois dependendo do estado do


óleo apresentam valores menores que 1 pS/m ou em termos de resistividade, 1 GΩ.m. Diversos estudos

3
realizados [1-5] mostraram a aplicabilidade de um método de medição denominado método de onda
quadrada, culminando com a publicação da norma IEC 61620 - Determinação do fator de dissipação
dielétrica pela medição de condutância e capacitância [6].

O princípio de operação é efetuar a medição de ambas as correntes, capacitiva e de condução, através da


aplicação de uma onda alternada quadrada a uma célula ou cuba de ensaio. A corrente capacitiva é medida
durante a subida da tensão e a corrente de condução durante o período estável da tensão, como mostrado na
Fig. 2.

Fig. 2: Princípio de operação, método da onda quadrada [6]

Um instrumento de medição em conformidade com [6], já disponível no mercado, foi e avaliado neste
trabalho. O LCM, mostrado na Fig. 3, e foi utilizado nos testes para obtenção dos resultados de σ (pS/m) e εr,
valores estes que subsidiam o cálculo de tan δ, em temperatura ambiente. Estes procedimentos, juntamente
com uma ferramenta de cálculo, formam uma metodologia alternativa com vantagens adicionais aos métodos
tradicionais, sendo portátil e móvel, condições fundamentais para medições em campo [7].

Fig. 3: Medição de condutividade em campo utilizando o instrumento portátil de medição de condutividade de


líquidos altamente isolantes (LCM)

2.2 Influência da temperatura

Um aumento da temperatura promove o aumento da condutividade e, conseqüentemente, da tangente delta.

A magnitude do aumento de condutividade para um óleo isolante entre a temperatura ambiente (20ºC a 30ºC)
para a temperatura de 90ºC chega atingir 40 vezes.
Em [3] medições em laboratório com óleos novos e puros mostram o comportamento exponencial da
condutância em função de diferentes temperaturas de cerca de 20ºC a 90ºC. A relação entre os valores de
condutividade a 90oC (σ90) e a 20oC (σ20) varia grandemente para diferentes tipos de óleos, sejam novos ou

4
usados, com contaminantes, impurezas etc. Os valores de σ90/σ20 situam-se entre 20-30 para óleos usados e
podem atingir 50-60 no caso de óleos novos.

O ajuste das curvas e estimativa dos valores de tangente delta em altas temperaturas, a partir de medições
realizadas em temperatura ambiente, é de grande interesse e objeto de verificação experimental, escopo deste
trabalho específico com óleos isolantes. Pode-se, por exemplo, retirar em campo uma amostra de óleo e
avaliar os parâmetros de tangente delta, condutividade e resistividade extrapolando para a temperatura de
operação do equipamento, evitando-se o stress térmico e elétrico nas amostras de óleo.

3 RESULTADOS

Os ensaios foram realizados no Laboratório químico da AES/Eletropaulo e os resultados estão


apresentados nas Tabelas e Figuras abaixo.

3.1 Comparação direta

Inicialmente três amostras de óleo foram submetidas à medição de tangente delta utilizando-se a
ponte de medição tradicional e o instrumento LCM em diferentes temperaturas, a saber, 20oC, 40 oC, 60 oC,
80 oC e 90 oC.

3.1.1 Amostra de óleo 1a – óleo novo

TABELA I. RESULTADOS DE MEDIÇÕES


NA AMOSTRA DE ÓLEO 1A

LCM PONTE

T σ εr tan δ T tan δ 0.20

0.18

(oC) (pS/m) (%) (oC) (%) 0.16

0.14

24 0,10 2,24 0,00 27,5 0,01


Tangente delta [%]

0.12
LCM
PONTE
0.10 Calculado
40 0,31 2,22 0,00 40,9 0,01
0.08

60 1,00 2,20 0,01 59,8 0,02 0.06

0.04

80 3,08 2,17 0,04 80,2 0,08 0.02

0.00
90 6,00 2,16 0,08 90,1 0,13 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Temperatura [C]

Fig. 4: Valores de tan delta medidos e calculados na


amostra de óleo 1A

3.1.2 Amostra de óleo 2a – óleo usado

5
TABELA II. RESULTADOS DE MEDIÇÕES
NA AMOSTRA DE ÓLEO 2A

LCM PONTE

T σ εr tan δ T tan δ 1.60

o
( C) (pS/m) (%) (oC) (%)
1.40

1.20

22 2,46 2,22 0,03 23,8 0,04 1.00

Tangente delta [%]


LCM
PONTE
Calculado
40 7,15 2,20 0,10 41,6 0,15 0.80

0.60
60 18,4 2,18 0,25 60,4 0,34
0.40

80 49,5 2,16 0,69 80,0 0,78 0.20

90 80,5 2,14 1,13 90,0 1,10 0.00


20 30 40 50 60 70 80 90 100
Temperatura [C]

Fig. 5: Valores de tan delta medidos e calculados na


amostra de óleo 2A

3.1.3 Amostra de óleo 3a – óleo usado (altamente contaminado)

TABELA III. RESULTADOS DE MEDIÇÕES


NA AMOSTRA DE ÓLEO 3A

LCM PONTE

T σ εr tan δ T tan δ 10.00

o o
( C) (pS/m) (%) ( C) (%)
9.00

8.00

25 15,85 2,25 0,21 24,1 0,21 7.00

LCM
Tangente delta [%]

6.00 PONTE
Calculado
40 32 2,24 0,43 41,0 0,39 5.00

4.00
60 116 2,22 1,57 60,2 2,28
3.00

80 300 2,19 4,11 80,4 4,95 2.00

1.00

90 450 2,18 6,19 90,0 6,73 0.00


20 30 40 50 60 70 80 90 100
Temperatura [C]

Fig. 6: Valores de tan delta medidos e calculados na


amostra de óleo 3A

3.2 Comparação indireta

Três novas amostras de óleo, também com diferentes graus de contaminação, foram submetidas a ensaios.

As medições foram realizadas da seguinte forma:

- utilizando-se a ponte de medição em diferentes temperaturas, a saber, 20oC, 40 oC, 60 oC, 80 oC e


90 oC;
- medição de condutividade em temperatura ambiente (cerca de 20 oC) utilizando-se o instrumento
LCM e cálculo de tangente delta em diferentes temperaturas utilizando-se a equação (1).
3.2.1 Amostra de óleo 1b (cor L 1,5 - novo)

Medição com LCM:

6
Temperatura = 23,7 oC
σ = 0,81 pS/m
εr = 2,19

TABELA IV. RESULTADOS DE MEDIÇÕES


NA AMOSTRA DE ÓLEO 1B

PONTE Calculado
T tan δ T tan δ
1.00

(oC) (%) (oC) (%) 0.90

0.80

20 0,01 20 0,01 0.70

Tangente delta [%]


0.60
40 0,05 40 0,03 PONTE
Calculado
0.50

60 0,16 60 0,10 0.40

0.30

80 0,46 80 0,26 0.20

0.10

90 0,79 90 0,41 0.00


10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Temperatura [C]

Fig. 7: Valores de tan delta medidos e calculados na amostra


de óleo 1B

3.2.2 Amostra de óleo 2b (cor L 2,0)

Medição com LCM:


Temperatura = 23,7 oC
σ = 2,82 pS/m
εr = 2,23

TABELA V. RESULTADOS DE MEDIÇÕES


NA AMOSTRA DE ÓLEO 2B

PONTE Calculado
T tan δ T tan δ 2.00

1.80

(oC) (%) (oC) (%) 1.60

1.40
20 0,05 20 0,03
Tangente delta [%]

1.20
PONTE
Calculado
40 0,14 40 0,11 1.00

0.80

60 0,37 60 0,33 0.60

0.40
80 0,93 80 0,89
0.20

90 1,38 90 1,40 0.00


10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Temperatura [C]

Fig. 8: Valores de tan delta medidos e calculados na amostra


de óleo 2B

3.2.3 Amostra de óleo 3b (cor L 2,5)

Medição com LCM:


Temperatura = 23,7 oC
σ = 6,37 pS/m
εr = 2,26
7
TABELA VI. RESULTADOS DE MEDIÇÕES
NA AMOSTRA DE ÓLEO 3B

PONTE Calculado
T tan δ T tan δ 5.00

4.50

(oC) (%) (oC) (%) 4.00

3.50
20 0,11 20 0,07

Tangente delta [%]


3.00
PONTE
Calculado

40 0,32 40 0,24 2.50

2.00

60 0,87 60 0,73 1.50

1.00

80 2,28 80 1,98 0.50

90 3,43 90 3,13 0.00


10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Temperatura [C]

Fig. 9: Valores de tan delta medidos e calculados na amostra


de óleo 3B
4 COMENTÁRIOS

Os resultados mostraram muito boa concordância entre os valores de fator de dissipação dielétrica (tan δ)
medidos pela ponte de tangente delta e os valores calculados a partir da medição de condutividade utilizando
o medidor de condutividade para líquidos (LCM). Da mesma forma, os valores calculados pela expressão
(1), com índices ajustados às medições, apontaram valores coerentes e próximos aos medidos pelos
instrumentos, ao longo de toda a faixa de temperatura analisada (20 oC a 90 oC).

Maiores discrepâncias nos resultados foram observadas em óleos novos, com valores de condutividade
menores que 2 pS/m. Tais discrepâncias podem ser causadas pelo processo de medição utilizando a ponte
pois a mesma faz uso de tensões altas atingindo quilovolts em um pequeno volume de óleo ou, de outra
forma, gradiente de tensão de vários kV/mm. A ionização da amostra, nesses casos, resulta em valores de
perdas dielétricas mais elevadas.

O método de medição utilizado no LCM utiliza fonte com baixo valor de tensão (cerca de 100 V) eliminando
o fenômeno de ionização provocado pela ponte de medição em laboratório. Essa hipótese é confirmada
observando a melhor aproximação dos valores calculados pelo modelo matemático em relação aos medidos
pelo LCM. Outras vantagens do uso do LCM que podemos citar são: menores custos envolvidos na aquisição
do instrumento se comparados às pontes tradicionais de laboratório; são portáteis; apresentam mobilidade
viabilizando a medição em campo imediatamente após a retirada da amostra; preservação da amostra sem
risco de perda de propriedades ou contaminação da mesma quando têm que ser armazenadas para envio a
laboratórios; menores custos por amostra ensaiada.

Foi desenvolvida uma ferramenta computacional para cálculo e manipulação de medições de condutividade
obtidas pelo instrumento LCM, em temperatura ambiente, e a predição de valores em temperaturas elevadas,.
Com esta ferramenta será possível, apenas com os valores da medição de amostras em temperatura ambiente,
extrapolar as medições de tangente delta e condutividade para as temperaturas de operação e/ou para casos
de sobre-temperatura e sobrecarga, adicionando mais uma variável no controle o operação dos equipamentos
isolados a óleo (transformadores e cabos).

5 REFERÊNCIAS

[1] Berger, N.; Filippini, J. C.; Tobazéon, R. Progress in the determination of the dissipation
factor tanδ and/or the resistivity ρ of dielectric liquids. Electra, no. 185, august 1999.

8
[2] Li, Y.; Rungis, J.; Heydon, R. Conductivity of liquid dielectrics measured with the square
wave voltage method. International Symposium on High Voltage Engineering (ISH), Graz,
1995.

[3] Diabi, R.; Filippini, C.; Marteau, C.; Tobazéon, R. On the role of temperature and
impurities in the low field conduction of insulating liquids. International Conference on
Conduction and Breakdown in Dielectric Liquids (ICDL), Rome, 1996.

[4] Li, Y.; Rungis, J.; Heydon, R. The square wave voltage method for the measurement of low
level tan d of liquid dielectrics.. International Conference on Properties and Applications of
Dielectric, Seoul, 1997.

[5] Tobazéon, R.; Filippini, C.; Marteau, C. On the measurement of conductivity of highly
insulating liquids. IEEE Transactions on Dielectrics and Electrical Insulation, vol. 1, no. 6,
december 1994.

[6] Determination of the dielectric dissipation factor by measurement of the conductance and
capacitance - Test method. IEC 61620, International Electrotechnical Comission, 1998.

[7] Bassi, W. ; Silva, Humberto A P ; Galdeano, C. A. ; Hossri, J. H. C. “Moisture assessment


for power transformers using pdc and drying-out processes evaluation”, IEEE RVPAI 2008
- Reunión de Verano de Potencia Aplicaciones Industriales, 2008, Acapulco, Mexico.

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