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ÍNDICE
Introdução …………………………………………………...………………………...4
Justificativa …………………………………………………….……………………...4
Objetivos ………………………………………………………………………………5
PARTE I – O IMPOSTO…………………………………………………….…….....6
Capitulo I – O DIREITO FISCAL ……………………………………………...…6
1. Atividade Financeira – sua caracterização …………...………………...…6
Necessidades coletivas e meios financeiros do Estado….……………....6
2. Direito Financeiro, Direito Tributário e Direito Fiscal……………………...7
Âmbito do Direito Fiscal…………………………………………………...…7
3. Natureza do Direito Fiscal…………………………………………………..11
4. O Problema da Autonomia do Direito Fiscal……………………………...11
(Legislativa, didática e cientifica).………………………………………….11
5. Relações do Direito Fiscal com outros ramos do Direito………………..13
Capitulo II – O IMPOSTO………………………………………………………….15
6. Conceito de imposto…………………………………………………………15
Capitulo IV – O OBJETO…………………………………………………………....38
14. Objeto do imposto……………………………………………………………38
Capitulo VI – GARANTIAS…………………………………………………………49
23. Garantia Geral……………………………………………………………….49
24. Garantias Pessoais………………………………………………………….50
25. Garantias Reais……………………………………………………………...50
40. IRS……………………………………………………………………………83
41. IRC…………………………………………………………………………...96
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………………………...121
INTRODUÇÃO
O presente trabalho investigativo vem tratar sobre os impostos diretos
em São Tomé Príncipe, quais são, as normas fiscais que os regem, a forma de
aplicação e a cobrança dos mesmo sendo possível ser feita de formas
diferentes.
JUSTIFICATIVA
Este estudo foi o objeto da minha escolha em relação aos outros
propostos visto que se trata de um estudo muito importante para o
conhecimento das pessoas da nossa sociedade.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Com este trabalho pretende-se demonstrar como funciona a aplicação
dos impostos diretos em São Tomé e Príncipe de acordo a lei fiscal vigente no
país de forma a dotar de conhecimento que contribuam para o entendimento
dos contribuintes sobre pagamento dos impostos e o porquê dos mesmos, o
que pode contribuir para o efetivo pagamento por parte dos mesmo
contribuintes.
Objetivos específicos
Alicerçada ao objetivo principal, surge a afirmação dos seguintes
objetivos específicos:
1. Analisar o sistema fiscal Santomense;
2. Identificar os impostos diretos usados em São Tomé e Príncipe;
3. Interpretar a forma de aplicação dos impostos diretos;
4. Apresentar e confrontar os impostos diretos com os de países
diferentes;
A concretização destes objetivos permite incrementar ao conhecimento
das pessoas novas informações relativas aos impostos diretos.
PARTE I- O IMPOSTO
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Noemi Pereira entende que não se pode falar num sistema de normas
fechado. As várias zonas do mundo jurídico relacionam-se entre si, ou seja,
qualquer conjunto de normas está ligado ao conjunto de todas as outras
normas. Também o Direito Fiscal se relaciona com outros ramos do Direito.
a) Assim, o Direito Fiscal relaciona-se com o Direito Constitucional, na
chamada “Constituição Tributária”, que fixa limites e regula o exercício do
poder tributário, os fins a prosseguir e as garantias dos particulares, bem como
a estrutura dos impostos – arts. 13, 67, f), 103, 104, 168 e 229, i) CRP.
b) O Direito Fiscal liga-se também ao Direito Administrativo, pois apesar
de o Direito Fiscal ser independente deste, é nele que busca a forma para
regular a actividade de percepção do imposto, além dos órgãos da
Administração Fiscal estarem integrados na AP, que é disciplinada pelo Direito
Administrativo.
c)O Direito Fiscal tem também afinidades com o Direito Penal, pois a
teoria da infracção fiscal é moldada pelos princípios da teoria da infracção
penal (penas de prisão, multas, coimas).
d)O Direito Fiscal relaciona-se ainda com o Direito Processual, quer
penal, quer civil, na medida em que foi com base nestes ramos de direito que
em Direito Fiscal se procedeu à estrutura do processo tributário. Além disso, o
CPCivil é subsidiário do CPTributário (Código de Processo Tributário) (p.ex.,
processo de impugnação judicial, processo de transgressão, processo de
execução fiscal,...).
e)O Direito Fiscal tem ainda afinidades com o Direito Privado (comum),
porque o Direito Fiscal, como Direito institucional que prossegue fins
específicos, conceitos e institutos próprios, não dispensa a contribuição do
Direito Privado Comum (aceita conceitos como o de “obrigação” vindo do
Direito privado).
Por outro lado, existem outros institutos aos quais atribui um significado
diferente de acordo com os seus fins. P.ex., transmissão de um imóvel (por
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Capítulo II – O IMPOSTO:
6. Conceito de Imposto:
O elemento objectivo, subjectivo e teleológico da definição:
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a) O imposto e o preço:
b) O imposto e a taxa:
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VI – Por fim, a tese, pelo menos actualmente, mais correcta tem por
base os arts. 736 Codigo Civil e 254 (Constituição da Republica Portuguesa).
Da análise destes arts. concluímos que a nossa lei acolheu um critério
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d) As concepções ético-sociais:
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a) Os fins do Estado:
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país considerado. Mas, além destes limites, aos quais deve atribuir-se relevo,
não apenas moral e político, mas também jurídico, os poderes tributários do
Estado acham-se normalmente confinados dentro de fronteiras legais
expressamente definidas.
A lei fundamental do Estado limita, embora transitoriamente, pelo tempo
que a própria Constituição vigorar, os poderes tributários estaduais, que
também são restringidos por costumes internacionais e por tratados, enquanto
o Estado que os celebrou, ou a eles aderiu, os não denunciar.
Também à face da Constituição de 1976, poderá entender-se que o seu
art. 13 veda ao Estado qualquer forma de tributação assente nas
discriminações sociais aí excluídas.
É de referir que quando Portugal aderiu à União Europeia criou um novo
limite à legislação tributária e à soberania do Estado.
c) A territorialidade do imposto:
No plano internacional, a soberania tributária do Estado acha-se
naturalmente limitada, pela coexistência de outras soberanias, às suas
fronteiras territoriais, só dentro delas se exercendo, em princípio, o poder de
tributar. É esse o significado da chamada territorialidade do imposto.
Só excepcionalmente as normas tributárias emanadas de uma ordem
jurídica se projectam para além dos limites territoriais a que essa ordem jurídica
corresponde. O Estado que, salvos casos excepcionais, pretendesse exercer
poderes tributários para além dos seus limites territoriais, não se sujeitaria
apenas a verificar a ineficácia dos seus comandos, por incapacidade para os
impor coercivamente; também estaria a assumir uma conduta ilícita, à face da
ordem internacional, segundo princípios e usos imemorialmente aceites.
Em obediência ao próprio fundamento da soberania fiscal, o Estado só
pode tributar aqueles que, pela posição assumida, de algum modo se
presumem interessados na prossecução dos fins do Estado e nos benefícios,
particulares ou gerais, que o mesmo Estado oferece. Para que a tributação seja
legítima torna-se necessário que quem a suporta tenha estabelecido com a
entidade impositora um vínculo político e económico que justifique o seu
interesse em relação às actividades que essa mesma entidade desenvolve. O
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esses mesmos rendimentos, nos diversos Estados onde não tenha sede, mas
exerça actividades. Ou para qualquer indivíduo que resida em país diverso
daquele onde os seus rendimentos são produzidos, ser tributado por um
Estado, em razão de aí receber os seus rendimentos, e noutro Estado, por
motivo de nele terem origem esses mesmos rendimentos.
A questão suscitou também o maior interesse à O.C.D.E., cujo “Comité”
Fiscal elaborou, em 1963, um modelo-tipo de convénios tendentes a evitar as
duplas tributações dos rendimentos e dos patrimónios, no plano internacional,
que já foi revisto em 1977. Também a Organização das Nações Unidas
cometeu o estudo destes problemas a um grupo de trabalho que, em 1974,
publicou um relatório sobre as questões de dupla tributação.
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b) As isenções objectivas:
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uns autores apenas à origem mas para outros também ao conteúdo, poderá
parecer duvidoso que naquela relação se incluam direitos do sujeito passivo.
Como exemplos desses direitos refere Tesouro a restituição de tributos
indevidos. o direito às isenções e o direito de recurso. A qualificação poderá
suscitar objecções. Se determinada pessoa tem direito a uma restituição de um
tributo indevido será porque, afinal, não era sujeito passivo da relação de
imposto em causa. Se beneficia de uma isenção é porque também não é
contribuinte.
Se recorre de qualquer acto da Administração fiscal, o direito respectivo é de
carácter geral, decorrendo do princípio comum de petição e recurso. No
entanto, se se tratar não da restituição de um tributo indevido, mas sim da
restituição de uma colecta mal lançada, ou mal liquidada, á poderá admitir-se
que seja o contribuinte, o sujeito passivo, como tal, que tem direito a essa
restituição. Também poderá entender-se que a isenção, ao menos quando
parcial, não exclui a qualidade de contribuinte de quem dela beneficia. Aliás,
aos direitos do sujeito passivo indicados por Tesoro poderá acrescentar-se o
de ser informado pela Administração fiscal sobre a sua própria situação
tributária.
Se a todo o cidadão cabe o direito de ser esclarecido pelo governo e
outras autoridades acerca da gestão dos assuntos públicos e o de tomar
conhecimento e exigir a rectificação e a actualização dos dados que a seu
respeito constarem de registos informáticos, por maioria de razão tem de
reconhecer-se ao contribuinte o direito de ser informado sobre elementos de
que depende a defesa do seu património. Aliás, tal direito achava-se
expressamente reconhecido, desde 1963, pelos preceitos do art. 14 do Código
de Processo das Contribuições e Impostos (Portugal). E o actual CPT
enumera, como direitos dos contribuintes, os direitos à informação, à
fundamentação dos actos tributários, à notificação dos mesmos actos, os
direitos de reclamar, de impugnar, de opor, de ser ouvido, de haver juros
indemnizatórios e de lhes serem reduzidas as coimas, em certas
circunstâncias. O Estatuto dos Benefícios Fiscais refere-se ao direito a esses
benefícios. Existe um direito ao reembolso. Mas, sem que ofereça dúvidas o
interesse pragmático de tais declarações de direitos dos contribuintes,
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17. Cumprimento:
a) Lugar do pagamento (cumprimento):
b) Prazo do pagamento:
conta. Pela liquidez imediata que aquelas formas envolvem, elas não
correspondem à figura da dação em cumprimento, a qual, para mais, implica a
prestação ao credor de uma coisa diversa da inicialmente prevista e estipulada.
Ora, tratando-se de cumprimento por cheque, por vale de correio, ou por
transferência de conta, não há substituição de uma prestação prevista, e
estipulada, por outra, que o não estava quando a obrigação se constituiu.
Desde que a lei admitiu o cumprimento de obrigações fiscais por cheque, por
vale de correio e por transferência de conta que tais formas de cumprimento se
acham previstas e estipuladas.
Acresce que a dação em cumprimento só é admissível na base do
assentimento do credor e o Estado-credor do imposto não tem que assentir no
pagamento deste por cheque, por vale de correio ou por transferência de
conta- Direito Fiscal I, de autoria de Noemi Pereira.
19. Prescrição:
com o que tiver decorrido até à data da autuação". Assim, em tal hipótese, os
factos que normalmente interrompem a prescrição limitar-se-ão a suspende-la.
Nos termos do Código de Processo Tributário, "a prescrição será
conhecida oficiosamente pelo juiz se o chefe da repartição de finanças não o
tiver feito". Quer dizer, a Administração fiscal deve conhecer, oficiosamente, da
prescrição, sem dependência de ela ser invocada pelo contribuinte, antes de
instaurar o procedimento executivo respectivo. E, não o tendo feito, dela deverá
conhecer o juiz, também "ex officio". A actual solução legal é preferível à do
Código de Processo das contribuições e Impostos, que fazia depender o
conhecimento oficioso, da parte do juiz, das circunstâncias de o executado não
ter sido citado pessoalmente e não intervir no processo.
Com a prescrição das obrigações de imposto não deverá confundir-se a
preclusão, ou caducidade, do poder de liquidar os impostos (CPT, art. 33).
Dessa preclusão, ou caducidade, se tratará adiante, a propósito do acto
tributário de liquidação.
20. Compensação:
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21. Confusão:
Insolvência;
Extinção;
Consignação em depósito.
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Capítulo V:
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a) Privilégios creditórios:
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c) Prestação de caução:
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a) Princípios:
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b) Fases:
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b) As autoliquidações:
a) Reclamação graciosa:
b) Impugnação judicial:
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d) Recurso hierárquico:
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c) A cobrança coerciva:
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34. IRS
INCIDÊNCIA
O IRS incide obre a totalidade dos rendimentos, incluindo os obtidos fora
de São Tomé e Príncipe, subsumíveis numa das 4 categorias de rendimentos
abaixo descritos, Cat. A, B, C e .
Categoria A – Rendimentos do trabalho dependente e de pensões;
Categoria B – Rendimentos empresárias e profissionais;
Categoria C – Rendimentos de capitais;
Categoria D – Incrementos Patrimoniais.
E mesmo os provenientes de actos ilícitos conforme o artigo art. 1º, 3).
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Pensões
Rendimento da Categoria B
Ficam compreendidos na Categoria B os rendimentos empresariais e
profissionais.
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Isenção
c) Pesca
d) Explorações mineiras e outras industrias extrativas
e) Transportes
f) Construção civil
g) Urbanísticas e exploração de loteamentos
h) Atividades hoteleiras e similares, restauração e bebidas, bem como
venda ou exploração do direito real de habitação periódica
i) Agências de viagens e de turismo
j) Artesanato
k) As atividades agrícolas e pecuárias não conexas com exploração da
terra ou em que esta tenha caracter manifestamente acessório
l) As atividades agrícolas, silvícolas e pecuárias integradas noutras de
natureza comercial ou industrial
Rendimentos de Categoria C
Taxas
Para o IRS são aplicadas taxas progressivas que variam de 0% a 25%.
DETERMINAÇÃO DO IMPOSTO
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35. IRC
A lei nº.10/2009, código do imposto sobre o rendimento das pessoas
coletivas (CIRC), define a tributação de rendimentos de pessoas coletivas.
Estão sujeitas ao IRC, as sociedades comerciais ou civis sob forma
comercial, as cooperativas, empresas publicas etc. (artigo 2º IRC);
Estão também sujeitas ao IRC as entidades, com ou sem personalidade
jurídica, que não tenham sede nem direção efetiva em território nacional, cujos
rendimentos são obtidos em S. Tomé e Príncipe.
Taxa
A taxa do IRC é de 25%. Há também uma taxa especial para as
retenções na fonte de 20% para certos rendimentos (exemplo: os rendimentos
dos não residentes).
FORMAS DE PAGAMENTO DO IMPOSTO
O IRC é pago através de:
Apresentação das declarações de rendimento;
Retenção na fonte, taxa de 20%
Pagamento por conta, artigo 92º. /94º
GRUPOS DE TRIBUTAÇÃO
A lei prevê dois grupos de tributação:
Grupo 1 (contabilidade organizada) constituído pelas empresas
residentes cujo volume de negócio seja igual ou superior a 500 milhões de
Dobras/ano e as empresas públicas, sociedades anonimas e comanditas por
ações.
Grupo 2
Todas aquelas que não reúnem os requisitos para integrar no grupo 1:
Existem dois regimes:
Escrituração simplifica, artigo 55º e,
Regime simplificado, artigo 58º.
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INCIDÊNCIA
Estão sujeitos a contribuição predial urbana todos os prédios urbanos,
consideram- se como tais todos os edifícios e os terrenos destinados à
construção.
TAXA
A taxa da contribuição predial urbana é de 0,1%, a que incide sobre o valor
patrimonial constante na matriz. Acresce a esta taxa um adicional
correspondente ao selo de conhecimento de cobrança.
INCIDÊNCIA
O imposto sobre sucessões e doações incide sobre as transmissões a
título gratuito do direito de propriedade sobre bens moveis e imoveis,
qualquer que seja a denominação ou forma do título, quando localizados em
território São-Tomense.
OBRIGAÇÃO TRIBUÁRIA
A obrigação tributária constitui-se no momento em que ocorre a
transmissão do bem:
Nas transmissões por morte, a obrigação tributária constitui-se na
data de falecimento de transmitente ou quando tenha sido
declarada judicialmente a morte presumida do ausente;
Nas transmissões gratuitas entre vivos, a obrigação tributária
nasce no dia em que se celebra o ato ou contrato.
TAXA
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3. IMPOSTO DE SISA
O imposto de Sisa é um imposto regulado pela lei 5/2007, de 11 de Maio.
INCIDÊNCIA
O imposto de Sisa incide sobre todos os atos que importa a transmissão
perpétua ou temporária de propriedade imobiliária de qualquer valor, espécie e
natureza e é devida pelas pessoas, singulares ou coletivas a quem se
transmitem os direitos sobre bens imobiliários.
OBRIGACÃO TRIBUTÁRIA
A obrigação tributária constitui-se no momento em que ocorre a
transmissão do bem, sem prejuízo das aquisições de prédios para revenda por
sujeitos passivos que exercem normal e habitualmente essa atividade, em que
a obrigação tributária se constitui no momento em que se caduca a isenção.
TAXA
A taxa do imposto de SISA é de 8% sobre o valor de avaliação.
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a) Estudos;
b) Projetos;
c) Transportes;
d) Comunicações;
e) Serviços de construção;
f) Auditoria e consultoria;
g) Outros.
TAXA
TAXA
A taxa do imposto sobre o consumo (produção local), varia segundo os
produtos. A título de exemplo a que incide sobre a venda de cerveja nacional é
de 25%.
38.IMPOSTO DE SELO
O imposto de selo é um imposto regulado pelo Decreto-Lei nº. 12/76,
Decreto – Lei nº. 40/88 e pelo Decreto-Lei nº. 7/2005.
INCIDÊNCIA
O imposto de selo incide sobre todos os documentos, livros papéis, atos
e produtos designados numa tabela anexa ao Regulamento.
TAXA
A taxa do imposto de selo que incide sobre os documentos é de Dbs:
500,00 (selo assistência) e Dbs: 1.500.00 (selo fiscal) e de 3% (três por mil)
sobre as faturas e recibos, nos termos do Decreto- Lei nº. 7/2005 de 1 de
Agosto.
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CRITÉRIOS DE SUJEIÇÃO
Para efeitos de incidência deste imposto consideram-se como estando
em uso os veículos que circulem pelos seus próprios meios ou estacionem nas
vias ou recintos públicos.
Para determinação do imposto ter-se-á em conta a antiguidade do
veículo, e a sua cilindrada ou potência fiscal.
- A potência do veículo será a indicada no respetivo livrete, exceto
quando as autoridades competentes tenham fundadas suspeitas acerca da
veracidade daquele registo, caso em que deverão exigir a vistoria do
veículo, a efetuar pela Direção dos Transportes e Comunicações.
- Quando se deva proceder à referida vistoria, e se haver divergências
entre o valor da potencia indicado no livrete e o valor de potencia real, as
despesas com aquela vistoria serão suportadas pelo respetivo titular ou
detentor do veículo, independentemente das sanções que ao caso sejam
aplicáveis.
- Da vistoria se lavará auto que será apensado ao processo de
transgressão, para efeitos de cobrança das despesas bem como para a
determinação e graduação das penalidades a aplicar.
- A antiguidade do veículo será determinada por referência ao ano de
matrícula na República Democrática de São Tomé e Príncipe, incluídos
nesta contagem o ano da matrícula e o ano a que o imposto deva respeitar.
ISENCÕES PESSOAIS
Ficam isentos do imposto:
a) O Estado e qualquer dos seus Órgãos, Organismos ou Serviços, ainda
que gozando de autonomia financeira ou administrativa nomeadamente
os órgãos de Coordenação e Assistência, excluídas as empresas
estatais ou comparticipadas pelo Estado;
b) Os Estados estrangeiros quando haja reciprocidade de tratamento;
c) O pessoal das missões diplomáticas e consolares nos termos das
respetivas convenções;
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ISENÇÕES REAIS
TAXAS
Artigo 8º
TAXAS
1- As taxas de imposto sobre Veículos, expressas em dobras, são as
seguintes:
TABELA I
Veículos motorizados
POTÊNCIA (em centímetros cúbicos) ANTIGUIDADE
TABELA II
Barcos de recreio
40. IRS
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b) DEFINIÇÃO DO IRS
O imposto sobre o rendimento de pessoas singulares, o IRS, como o
próprio nome indica, é definido como sendo o imposto que recai sobre os
rendimentos pessoais do sujeito passivo. O sujeito passivo quer dizer o
individuo que aufere um rendimento que esteja dentro das especificações do
código. Neste caso ele é passível de pagar o imposto.
Os diversos rendimentos provêm de fontes diferentes que integram as
categorias seguintes, não havendo entre elas qualquer relação hierárquica.
Categoria A – Do trabalho dependente e de pensões, o contribuinte trabalha
como subordinado de outrem;
Categoria B – De atividades empresariais e profissionais, o contribuinte
trabalha por sua conta ou é independente;
Categoria C – De capitais, os capitais próprios de um individuo são
rentabilizados;
Categoria D – Do património, o património de um individuo aumenta.
c) RESIDÊNCIA
Um dos elementos a serem tomados em conta para a tributação do
rendimento do individuo é a residência. Segundo este código, nem todas as
pessoas que vivem no espaço São-Tomense são residentes.
Com efeito, no território São-Tomense existem pessoas naturais e não
naturais do país e que aqui vivem de forma permanente, e outras que somente
residem por um curto período. Por isso, o código indica que para ser residente
é preciso estar a viver no país pelo menos 180 dias ou seja 6 meses de forma
intercalada ou não.
O quadro nº 1 indica quando o imposto sobre o rendimento é devido por
um individuo, dependendo do facto de ser ou não residente.
Quadro nº1
Territorialidade Rendimento Obtido
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d) RENDIMENTOS EM ESPÉCIE
Os diferentes rendimentos dos sujeitos fiscais não são obtidos somente sob
a forma monetária. Podem também ser valorizados em numerário ou em
espécie. Os rendimentos em espécie são aqueles cujo valor monetário não se
conhece automaticamente. Precisam ser avaliados em termos fiscais como se
segue:
Segundo o artigo 43.º.
O valor dos juros:
Rendimentos (taxa de juro do banco central – taxa reduzida ou nula) x capital
O valor de uso de bens:
Uso de veículos automóveis
Valor de uso = 0,5% x valor aduaneiro ou de aquisição x numero de meses de
utilização
Uso de habitação
Rendimento = renda suportada pela entidade patronal a favor do beneficiário
Ou
= valor da renda no mercado ou
= 1/6 da remuneração do beneficiário ou
= Valor igual ou inferior ao subsídio de residência fixado por lei.
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O IRS contempla algumas taxas que são aplicadas aos rendimentos por
escalões que vão de 10% a 25% para rendimentos coletáveis anuais de
11.700.000,00 a 240.000.000,00, apos englobamento.
A coluna 3 representa as parcelas a abater ou a deduzir, depois de
calculado o imposto bruto. É de salientar que se trata bem do rendimento
global. Com efeito, os abatimentos poderão também ser aplicados aos
rendimentos mensais por fração de 1/12.
IRS – Artigo 66.º
1 - As taxas do imposto aplicáveis às categorias A, B e D, após o
englobamento, são as constantes da tabela seguinte:
Quadro nº2
Rendimentos Coletáveis Anuais (1) Taxas (2) Parcela a abater (3)
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.
2 – O rendimento coletável anual dentro de cada escalão de rendimento da
coluna 1 é multiplicado pelas percentagens indicadas na coluna 2, deduzindo –
se depois a parcela indicada na coluna 3.
Todavia, a lei prevê uma taxa liberatória de15% para os rendimentos das
categorias C e D do IRS, ou seja, rendimentos de capitais e os incrementos
patrimoniais não provenientes de atividades empresariais e profissionais, assim
como os rendimentos dos não residentes, aqueles que residem em São Tomé
e Príncipe por menos de 180 dias e que não estejam a trabalhar num
estabelecimento estável.
Assim, o imposto bruto é obtido a partir da multiplicação da soma de
todos os rendimentos tributários de um contribuinte por uma taxa específica do
escalão em que se encontra:
Rendimento coletável = somatório de Rendimentos – Dedução e benefícios
fiscais
f) LIQUIDAÇÃO
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Artigo 73.º
1 – A fixação dos rendimentos tributários em IRS deve estar concluída até 31
de Agosto de cada ano.
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g) AS DEDUÇÕES Á COLECTA
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Quadro n.º3
Nº de filhos Situação normal Situação de invalidez
Dependentes Taxa a eduzir
0 10%
1 15% 35%
2 20% 35%
3 ou mais 25% 35%
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O conjunto significa que se o sujeito estiver numa formação e que o seu filho
também esteja ou o seu próximo dentro do seu agregado, então a soma total
de todas as despesas comprovadas por faturas, não poderão ultrapassar o
limite. Cabe agora ao sujeito melhor geri-las de forma a obter o melhor proveito
da dedução.
Quadro nº4
Aquisição de bens e serviços para a educação e Taxa a deduzir
formação e juros de dívidas associados
Do sujeito 10%
Quadro nº5
Aquisição de bens e serviços para a Taxa a deduzir sobre Rendimentos
saúde Igual ao SMN Superior ao SMN
Do sujeito 30% 0%
Do seu agregado 30% 0%
Dos seus ascendentes até 1º grau 30% 0%
Acumulado total 1.000,00
SMN- salário mínimo nacional
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Quadro nº6
Despesas com: Taxa a deduzir
Manutenção e conservação 30%
Contribuição predial urbana 30%
Juros de divida com aquisição e construção de 30%
habitação própria
Acumulado total máximo 15.000,00
Quadro nº7
Fases Designação
1 Obtenção do rendimento MATÉRIA COLETÁVEL-DEDUÇÕES
coletável FISCAIS ESPECÍFICAS=
RENDIMENTO COLETÁVEL
2 Obtenção da caleta RENDIMENTOCOLETÁVEL * TAXAS –
ABATIMENTOS = COLETA OU
IMPOSTO BRUTO
3 Obtenção do imposto a COLETA – DEDUÇÕES A COLETA =
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Pagamento do imposto
Depois de aplicadas as taxas previstas na lei e feitas as deduções
necessárias, o imposto poderá ser retido na fonte e entregue pela entidade
devedora ou pelo contribuinte através de uma declaração periódica. O
pagamento consiste, pois, em pôr à disposição do tesouro público o valor em
moeda corrente, numerário, cheque visado, vale de correio ou transferência
bancaria do imposto devido nos prazos estabelecidos.
Como indica o diagrama abaixo, existem varias formas de pagamento do
imposto líquido quer seja pelo próprio contribuinte ou por um terceiro.
Esquema nº1:
Pagamento do Imposto
Espontâneo Fiscal
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- Cobrança coerciva
- Confiscação
- Outros
Por um terceiro
Existem regras de retenção na fonte em que as entidades devedoras
são obrigadas a colocar à disposição do tesouro público o imposto devido nos
prazos legalmente estabelecidos, consoante o domicílio fiscal do sujeito
passivo. Reter na fonte significa deduzir ou subtrair o imposto diretamente do
rendimento coletável do contribuinte, antes de lhe pagar um rendimento líquido.
As quantias retidas nos termos dos artigos 90.º a 92.º devem ser
entregues até ao dia 10 do mês seguinte àquele em que foram deduzidas.
Pagamento ordenado será quando a administração fiscal no uso do seu ius
imperium ordena o pagamento do imposto, através da cobrança coerciva,
confiscação e outros.
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41. IRC
O código de imposto sobre o rendimento de São Tomé e Príncipe,
aprovado pelas leis n.º16/2008 e 17/2008 e alterado pela lei 10/2009 visa o
rendimento de pessoas singulares e coletivas, respetivamente o IRS e IRC.
Pode-se observar aqui, um elemento de ligação entre os dois impostos
diretos que se refere aos rendimentos de atividades profissionais ou
empresariais. Estas atividades podem num e noutro ser fiscalmente tributadas,
mediante o regime simplificado de determinação do lucro tributável e o regime
de escrituração simplificada, salvo algumas restrições aplicadas ao IRC. Note-
se também que, na determinação da matéria coletável, distinguem-se dois
grupos de tributação no que se refere ao IRC, os quais são distribuídos em
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b) INCIDÊNCIA PESSOAL
Esquema n.º 1
Comerciais
As sociedades Civis
As cooperativas
Estabelecimento estável
Cujos os rendimentos
Não Residentes não estejam sujeitos a IRS
Sem estabelecimento estável
c) ALGUMAS DEFINIÇÕES
As sociedades comerciais são entidades que têm por objeto a prática de atos
de comércio e adotam o tipo de sociedade:
Por quotas;
Anónima;
Em nome coletivo;
Em comandita simples;
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d) INCIDÊNCIA REAL
Quadro n.º1
Características Grupo 1 Grupo 2
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.Estável/permanente .Ocasional/temporária
.Qualidade de atividade
e estabelecimento
1SA (sociedade anonima), SCA (sociedade em comandita por ações), EP (empresas públicas)
Esquema 2:
- de compras
-Obrigação de - de matérias primas e de concurso
Registos - das vendas e de bens e serviços
- das despesas e operações de investimento
- de existências até 31/12 de cada ano
- das despesas de reembolso efetivos em nome e
- por conta de clientes
RES
- no prazo de 60 dias
- livros apresentados antes de utilizados para serem
Assinados os termos de abertura e enceramento
-Regras de - importâncias para cobrir despesas de clientes
Lançamentos considerados como receitas no ano posterior
- suportados por documentos comprovativos
- registros de despesas podem ser feitas
globalmente se estiverem apoiadas em contas correntes
individuais de clientes descriminados e documentos Commented [js1]:
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h) OUTRAS CONDICÕES
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I. Taxas
No seu artigo 81.º, o IRC prevê uma taxa geral de 25% que será aplicado ao
lucro tributável das empresas, em caso de declaração periódica apresentada
dentro do prazo legal.
Por outro lado, em caso de retenção na fonte de rendimentos, a taxa a aplicar é
de 20%.
II. Liquidação
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Liquidação
do imposto
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Quadro nº 2
Prazo legal Data do prazo Matéria coletável de base
Pelo próprio Dentro do prazo Até o fim de A matéria coletável constante
Contribuinte Abril da declaração
Esquema nº5:
Deduções a coleta
Retenções na fonte
Benéficos
ficais. b)
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Artigo 83.º
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Esquema n.º6
Dupla tributação
económica
Dedução é aplicável
Sim Não
Quando na matéria coletável inclui Quando na matéria coletável não inclui
rendimentos obtidos no estrageiro rendimentos obtidos no estrangeiros
Dedução corresponde a:
b) Retenção na fonte
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Esquema nº7:
Pagamento do
Imposto
Reembolso ao
contribuinte Até o último dia do
prazo legal de
Calculados com base Juros de mora desde o declaração anual
no imposto liquidado término do prazo até a
e igual a 25% do data de pagamento Até o término do
mesmo ano económico em
que a liquidação
teve lugar
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Neste caso, o pagamento por conta é efetuado nos prazos legais e até o
ultimo dia dos meses que para o caso anterior, mas o prazo de declaração
anual é fevereiro do ano seguinte ao dos pagamentos trimestrais.
Entretanto, os sujeitos passivos no regime simplificado de determinação
do lucro tributável, serão notificados dos prazos de pagamento do imposto
previstos, através dos meios de comunicação social, e os montantes devidos
ser-lhe-ão comunicados nos locais definidos pela Direção dos Impostos,
esquema nº6 a seguir resume o caso:
Esquema:8
Pagamento do
imposto
11 opcional
mensal:
autorizado pela
DI
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j) CÁLCULO DO IMPOSTO
Para a determinação do lucro tributável, em geral, segue-se a metodologia
seguinte de passagem do resultado simplesmente contabilístico ao resultado
fiscal que é a base do cálculo do imposto.
Quadro nº3
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Consequência:
O resultado fiscal ou lucro tributável ou lucro tributável é a base de
cálculo do imposto sobre o rendimento de pessoas coletivas.
b) Contextualização
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distinta do original, gerando assim um novo documento (Peña Vera & Morillo,
2007).
Para Sanchez Díaz & Veja Valdés (2003) a Análise Documental encarrega-
se da análise sobre o conteúdo do documento, orientando-se basicamente na
representação, organização e localização das informações. Esta técnica
permite criar uma informação nova (secundária) fundamentada no estudo das
fontes de informação primária. Assim, a informação secundária cria-se com a
influência direta da primária, num processo que relaciona a descrição
bibliográfica, a classificação, a elaboração de anotações e de resumos, e a
transcrição técnico-científica. Neste contexto, os autores afirmam que a Analise
Documental procura dar ordem ao caos e solucionar problemas.
Por outro lado, Coutinho et al. (2009) refere como dado primários àqueles
que a própria investigação produz, por exemplo, os recolhidos através da
aplicação de uma entrevista ou questionário. Os dados secundários são
definidos como as informações já produzidas que o investigador recolhe, ou
seja, não há a influência do investigador sobre a fonte de informação. Assim,
os autores enfatizam que todo o ato de investigação é necessário pensar sobre
as formas de recolher as informações que a própria investigação vai
proporcionando ou d recolher informação já produzida.
Para além dos documentos escritos, esta técnica é também aplicada sobre
imagens (fotografias, pinturas, mapas, artefactos), sobre áudio (músicas) e
sobre documentos audiovisuais (vídeos). Com as tecnologias da informação e
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e) Principais vantagens
f) Limites e problemas
g) Instrumentos relacionados
1. Descrição do estudo
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2. Objetivo do estudo
3. Delimitação do estudo
4. População e amostra
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6. Tratamento de dados
Artigos usados
IRS
Artigo 1º, Artigo 16º, Artigo 43º, Artigo 66º, Artigo 72º, Artigo 73º, Artigo 74º,
Artigo 77º, Artigo 90º, Artigo 91º, Artigo 92º, Artigo 98º, Artigo 99º.
IRC
Artigo 2º, Artigo 4º, Artigo 12º, Artigo 12º, Artigo 18º, Artigo 55º, Artigo 58º,
Artigo 59º, Artigo 65º, Artigo 66º, Artigo 67º, Artigo 76º, Artigo 81º, Artigo 82º,
Artigo 83º, Artigo 86º, Artigo 92º, Artigo 93º, Artigo 94º.
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Referências bibliográficas
Pereira, Noemi. Direito Fiscal I, 85p.
Ticiana, analise documental. Disponível em:
<http:wiki.uasapo.pt/wiki/Na%C3%A1lise_Documental> Acesso em: 17 de
Outubro de 2018
Diário da Republica, Lei nº 16/2008 “Código do Imposto sobre o Rendimento de
pessoas singulares”, 47 p.
Diário da Republicam Lei nº17/2008 “Código do Imposto sobre o Rendimento e
pessoas coletivas” 57 p.
Afonso, Valdemiro da gama. Manual de aplicação IRS 1 ed. São Tomé e
Príncipe, 2011, 76 p.
Afonso, Valdemiro da gama. Manual de aplicação IRC 1 ed. São Tomé e
Príncipe, 2011, 96 p.
Campenhoudt, luc van; quivy, Raymond. Manual de investigação em Ciências
Socias, 1998, 284 p.
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