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Poder Judiciário
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO
Otávio Francisco Caruso da Rocha, 300, 6º andar - Bairro: Praia de Belas - CEP: 90010-395 - Fone: (51)3213-3161 - Email:
gluciane@trf4.gov.br
RELATÓRIO
Ante o exposto, julgo parcialmente procedente o pedido, resolvendo o mérito, nos termos do art. 487, inciso
I, do Código de Processo Civil, para os fins de:
a) reconhecer a condição de empresa prestadora de serviços hospitalares, fazendo jus, em relação a tais
serviços, ao recolhimento da CSLL à alíquota de 12% e IRPJ à alíquota de 8%, nos termos das Leis nº(s)
9.249/95 e 10.684/2003 c/c Lei nº 11.727/2008, conforme fundamentação retrolançada;
b) condenar a UNIÃO a restituir à parte autora os valores indevidamente recolhidos a título de IRPJ e CSLL,
de 16/12/2014 a 31/12/2014, corrigidos monetariamente na forma da fundamentação.
Em face da sucumbência recíproca, mas não equivalente, condeno a parte autora a arcar com 2/3 (dois
terços) das custas processuais e dos honorários advocatícios em favor da parte contrária,calculados, no
percentual mínimo previsto nos respectivos incisos do parágrafo 3º do art. 85 do CPC, de acordo com o valor
apurado quando da liquidação do julgado, e a parte ré a arcar com 1/3 (um terço) das referidas verbas.
A União, em suas razões recursais, alega que a autora não preenche os requisitos para
enquadramento como entidade hospitalar, uma vez que é mera prestadora de serviços de fisioterapia, não
se vinculando às atividades desenvolvidas pelos hospitais. Sustenta que, ainda que se enquadrasse na
categoria de prestadora de serviços hospitalares, deveria atender às normas da ANVISA.
É o relatório.
VOTO
A Lei nº 9.249/95, em seus artigos 15 e 20, estabelece que, para as empresas que prestem
serviços hospitalares, a base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ e da Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido - CSLL será calculada com a aplicação dos percentuais de 8% (oito por
cento) e 12% (doze por cento) respectivamente, incidentes sobre a receita bruta mensal.
A autora alega que tem como objeto social a prestação de serviços hospitalares, pelo que
teria direito ao recolhimento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e a Contribuição Social Sobre o Lucro
tendo como base de cálculo, respectivamente, os percentuais de 8% e 12% de sua receita bruta, nos termos
do art. 15, § 1º, III, letra "a", e 20 da Lei nº 9.249/1995.
https://jurisprudencia.trf4.jus.br/pesquisa/inteiro_teor.php?orgao=1&numero_gproc=40001144556&versao_gproc=4&crc_gproc=c45197d7&termo… 1/9
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O artigo 15, § 1°, "a", da Lei n.° 9.249/1995 teve sua redação alterada pela Lei n°
11.727/2008, in verbis:
Art. 15. A base de cálculo do imposto, em cada mês, será determinada mediante a aplicação do percentual de
oito por cento sobre a receita bruta auferida mensalmente, observado o disposto nos arts. 30 a 35 da Lei nº
8.981, de 20 de janeiro de 1995.
§ 1º Nas seguintes atividades, o percentual de que trata este artigo será de:
(...)
Como se vê, houve uma extensão significativa do benefício aos prestadores de serviços de
auxílio diagnóstico e terapia, patologia clínica, imagenologia, anatomia patológica e citopatologia,
medicina nuclear e análises e patologias clínicas.
"(...) Com esta exegese, não está excluído por completo o aspecto referente aos custos dos contribuintes, uma
vez que, para que esses efetivamente prestem serviços hospitalares, necessitam possuir um suporte material e
humano específico - instrumentos necessários à elaboração de diagnósticos e intervenções cirúrgicas, bem
como profissionais especializados para sua utilização, sendo tal aparato diverso e mais oneroso do que
aquele relacionado com a simples prestação de consultas médicas.
Dessa forma, duas situações convergem para a concessão do benefício: a prestação de serviços
hospitalares e que esta seja realizada por contribuinte que no desenvolvimento de sua atividade possua
custos diferenciados da simples prestação de atendimento médico, sem, contudo, decorrerem esses custos
necessariamente da internação de pacientes. (...)" (Grifei.)
(STJ, REsp nº 951.251/PR, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, 1ª Seção, julgado em 22-09-2009, DJ 02-06-2009)
Com relação ao período posterior à Lei nº 11.727/2008, que entrou em vigor em 01-01-
2009, passou-se a exigir, para a aplicação do percentual reduzido, que "a prestadora destes serviços seja
organizada sob a forma de sociedade empresária e atenda às normas da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária - Anvisa".
Cumpre ressaltar que a Resolução - RDC n° 50, de 21/02/2002, que dispõe sobre o
Regulamento Técnico para Planejamento, Programação, Elaboração e Avaliação de Projetos Físicos de
Estabelecimentos Assistenciais de Saúde, não tem aplicação no caso em tela, vez que tais normas gerais
de funcionamento de estabelecimentos de saúde não podem restringir a norma legal.
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Tal resolução extrapola o limite estabelecido pela norma tributária, a qual permite
interpretações mais benéficas para o contribuinte, pois se encontram dissociados do objetivo que norteou
todo o processo legislativo que era exatamente desonerar, no âmbito tributário, o prestador de serviços de
saúde nos casos em que se exige qualificação dos trabalhadores, espaço físico adequado e materiais e
equipamentos de alto custo, visando, evidentemente, ao barateamento do serviço, com o consequente
aumento do acesso da população a tais serviços."
Assim, após a edição de tal lei, somente as sociedades organizadas sob a forma de sociedade
empresária estão abrangidas pela base minorada.
Veja-se que o Novo Código Civil dividiu as sociedades em duas categorias, as sociedades
empresárias e as sociedades simples (não empresárias). A sociedade empresária é a que exerce atividade
econômica organizada e habitual, para a produção ou a circulação de bens ou serviços. Já a sociedade
simples é a que exerce atividade econômica de natureza intelectual, científica, literária ou artística (arts.
966 e 982 do CC).
De acordo com o contrato social (CONTRATOSOCIAL3 - evento 1), trazido com a inicial
da ação, vê-se que seu objeto social é "....Clínica de Fisioterapia, Pilates, Reeducação Postural Global".
Nos termos da fundamentação ora exposta, deve ser aplicado o entendimento sedimentado
pelo Superior Tribunal de Justiça e por este Tribunal Regional Federal, segundo o qual a caracterização de
determinado serviço médico como sendo ou não serviço hospitalar, para fins de incidência do imposto de
renda e da contribuição social sobre o lucro, depende da própria natureza do serviço prestado, e não da
instituição que presta o referido serviço.
TRIBUTÁRIO - IRPJ E CSLL - ALÍQUOTA REDUZIDA - ART. 15, § 1º, III, 'A', DA LEI N. 9.249/95 -
CLÍNICA DE FISIOTERAPIA E HIDROTERAPIA - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS HOSPITALARES -
NOVEL ENTENDIMENTO DA PRIMEIRA SEÇÃO. 1. Concluiu a Primeira Seção que, 'por serviços
hospitalares compreendem-se aqueles que estão relacionados às atividades desenvolvidas nos hospitais,
ligados diretamente à promoção da saúde, podendo ser prestados no interior do estabelecimento hospitalar,
mas não havendo esta obrigatoriedade. Deve-se, por certo, excluir do benefício simples prestações de
serviços realizadas por profissionais liberais consubstanciadas em consultas médicas, já que essa atividade
não se identifica com as atividades prestadas no âmbito hospitalar, mas, sim, nos consultórios médicos.'
(REsp 951251/PR, Rel. Min. Castro Meira, Primeira Seção, julgado em 22.4.2009, DJe 3.6.2009). 2. Para
fazer jus à concessão do benefício fiscal previsto nos artigos 15, § 1º, III, 'a' e 20 da Lei n. 9.249/95, é
necessário que a prestação de serviços hospitalares seja realizada por contribuinte que, no desenvolvimento
de sua atividade, possua custos diferenciados da simples prestação de atendimento médico, e não apenas a
capacidade de internação de pacientes. 3. Merece reforma o entendimento firmado pelo Tribunal de origem,
para reconhecer a incidência dos percentuais de 8% (oito por cento), no caso do IRPJ, e de 12% (doze por
cento), no caso de CSLL, sobre a receita bruta auferida pela atividade específica de prestação de serviços de
fisioterapia hidroterápica. Agravo regimental provido para conhecer do recurso especial e dar-lhe
provimento. (grifos) (STJ, AgRg no REsp nº 1026411/PB, Relator Ministro HUMBERTO MARTINS, 2ª Turma,
j. 23-06-2009)
https://jurisprudencia.trf4.jus.br/pesquisa/inteiro_teor.php?orgao=1&numero_gproc=40001144556&versao_gproc=4&crc_gproc=c45197d7&termo… 3/9
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legislador dele se utilizar para a obtenção de uma finalidade extrafiscal. 5. Deve-se entender como 'serviços
hospitalares' aqueles que se vinculam às atividades desenvolvidas pelos hospitais, voltados diretamente à
promoção da saúde. Em regra, mas não necessariamente, são prestados no interior do estabelecimento
hospitalar, excluindo-se as simples consultas médicas, atividade que não se identifica com as prestadas no
âmbito hospitalar, mas nos consultórios médicos. Precedente da Primeira Seção. 6. No caso, trata-se de
entidade que presta serviços de fisioterapia e reabilitação. Não se está diante de simples consulta médica,
mas de atividade que se insere, indubitavelmente, no conceito de 'serviços hospitalares, já que demanda
maquinário específico. 7. A redução da base de cálculo somente deve favorecer a atividade tipicamente
hospitalar desempenhada pela recorrente, excluídas as simples consultas e atividades de cunho
administrativo. 8. Embargos de divergência providos em parte. (grifos) (STJ, EREsp nº 931.004/SC, Relator
Ministro JOSÉ DELGADO, 1ª Seção, 26-08-2009)
TRIBUTÁRIO. PIS, IRPJ E CSLL. ARTS. 20 E 15, § 1º, III, 'A' DA LEI 9.249/95. NATUREZA DAS
ATIVIDADES. ENQUADRAMENTO. RECEITA BRUTA. REDUÇÃO DE PERCENTUAL. (...) EMPRESAS
PRESTADORAS DE SERVIÇOS HOSPITALARES. 1. A atividade desenvolvida pela autora, prestação de
serviços de reabilitação por meio de fisioterapia, se enquadra no conceito de serviço hospitalar, para o fim de
incidência do IRPJ e a CSLL com percentuais de 8% e 12%, respectivamente, sobre a renda bruta, previstos
no art. 15, § 1º, III, 'a', da Lei nº 9249/95, para a formação da base de cálculo destes tributos. Precedentes do
STJ. (...) (grifos) (AC nº 2005.72.01.005080-6/SC, Rel. Des. Fed. ÁLVARO EDUARDO JUNQUEIRA, 1ª T., j.
16-12-09)
Restituição/ Compensação
A compensação dos valores recolhidos a maior deverá ocorrer (a) após o trânsito em julgado
da decisão, (b) por iniciativa do contribuinte, (c) entre quaisquer tributos administrados pela Secretaria da
Receita Federal, e (d) mediante entrega de declaração contendo as informações sobre os créditos e débitos
utilizados, cujo efeito é o de extinguir o crédito tributário, sob condição resolutória de sua ulterior
homologação, nos termos do disposto no art. 74 da Lei nº 9.430/96 e alterações posteriores, e limitada à
data em que a impetrante comprovou ser sociedade empresária (evento 1 - CONTRSOCIAL3).
Conclusão
Desse modo, deve ser mantida a sentença que reconheceu o direito da parte autora de
recolher o IRPJ e a CSLL com os percentuais de 8% (oito por cento) e 12% (doze por cento),
respectivamente, sobre a receita bruta auferida na atividade específica de prestação de serviços de
hospitalares, compreendidos como aqueles de fisioterapia e RPG, nos termos do art. 15, § 1º, III, alínea 'a',
com a compensação dos valores pagos somente a partir da comprovação como sociedade empresária,
conforme a Lei nº 11.727/08.
Honorários e Custas
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Dispositivo
Documento eletrônico assinado por ANDREI PITTEN VELLOSO, Juiz Federal Convocado, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei
11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 4ª Região nº 17, de 26 de março de 2010. A conferência da autenticidade do
documento está disponível no endereço eletrônico http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php, mediante o preenchimento do código
verificador 40000864437v29 e do código CRC fa987178.
Poder Judiciário
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO
APELAÇÃO CÍVEL Nº 5000605-71.2018.4.04.7115/RS
RELATOR: JUIZ FEDERAL ANDREI PITTEN VELLOSO
APELANTE: UNIÃO - FAZENDA NACIONAL (RÉU)
APELADO: CLINICA INTEGRADA DA SAUDE OSTACLIN LTDA (AUTOR)
ADVOGADO: RICARDO JOSUE PUNTEL
ADVOGADO: GILSON PIRES CAVALHEIRO
VOTO-VISTA
O juiz da causa julgou procedente em parte a demanda para reconhecer o direito somente no
período de 16-12-2004 a 31-12-2004, baseado no fato de que a demandante apenas adquiriu a forma de
sociedade empresária, exigida pela Lei nº 11.727, de 2008, com o efetivo registro na Junta Comercial do
Estado do Rio Grande do Sul, condenando a parte autora e a União, respectivamente, ao pagamento de 2/3
e de 1/3 dos honorários advocatícios a serem apurados em liquidação do julgado.
Ocorre que, além da limitação temporal reconhecida na sentença, e não impugnada, o direito
deve ser limitado quanto ao tipo de serviço prestado, considerada a diversidade de atividades da
demandante indicadas no contrato social e nas notas fiscais apresentadas (evento 1 - CONTRSOCIAL3 e
NFISCAL7 a 12): fisioterapia, reeducação postural global e aulas de pilates.
É bem verdade que os serviços de fisioterapia devem ser enquadrados como serviços
hospitalares, por constituírem atividades diretamente relacionadas com o tratamento e recuperação de
pacientes. O próprio Superior Tribunal de Justiça já considerou que a tese firmada no REsp nº 951.251,
julgado pela sistemática dos recursos repetitivos, é aplicável à prestadora de serviços médicos na
especialidade de fisioterapia (AgRg np Resp nº 1.059.430/RJ, 1ª Turma, Rel. Ministro Luiz Fux, DJe 10-
02-2010).
https://jurisprudencia.trf4.jus.br/pesquisa/inteiro_teor.php?orgao=1&numero_gproc=40001144556&versao_gproc=4&crc_gproc=c45197d7&termo… 5/9
14/08/2019 Documento:40000864437
No entanto, a mesma conclusão não pode ser aplicada aos serviços de reeducação postural
global e de aulas de pilates, porque constituem atividades de condicionamento físico. Embora possam ser
relevantes para eventual prevenção de doenças, não guardam nenhuma relação com as atividades
"normalmente desempenhadas em hospital", não podendo, a pretexto de interpretação teleológica, estender
de forma indiscriminada o benefício fiscal a qualquer atividade que possa contribuir indiretamente com a
saúde física e mental.
Daí se segue que a sucumbência da União é mínima, devendo a parte autora suportar os
honorários advocatícios, a serem fixados em 15% do valor da causa (R$ 8.879,62 em 23-02-2018), nos
termos do art. 85, § 3º, I, e § 4º, III, do Código de Processo Civil, aí já considerado o trabalho a título
recursal realizado pela procuradora da Fazenda Nacional, nos termos do § 11 do mesmo dispositivo.
Documento eletrônico assinado por RÔMULO PIZZOLATTI, Desembargador Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419,
de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 4ª Região nº 17, de 26 de março de 2010. A conferência da autenticidade do documento
está disponível no endereço eletrônico http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php, mediante o preenchimento do código verificador
40001042077v12 e do código CRC 06f19643.
Poder Judiciário
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO
APELAÇÃO CÍVEL Nº 5000605-71.2018.4.04.7115/RS
RELATOR: JUIZ FEDERAL ANDREI PITTEN VELLOSO
APELANTE: UNIÃO - FAZENDA NACIONAL (RÉU)
APELADO: CLINICA INTEGRADA DA SAUDE OSTACLIN LTDA (AUTOR)
ADVOGADO: RICARDO JOSUE PUNTEL (OAB RS031956)
ADVOGADO: GILSON PIRES CAVALHEIRO (OAB RS094465)
EMENTA
ACÓRDÃO
https://jurisprudencia.trf4.jus.br/pesquisa/inteiro_teor.php?orgao=1&numero_gproc=40001144556&versao_gproc=4&crc_gproc=c45197d7&termo… 6/9
14/08/2019 Documento:40000864437
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, a Egrégia 2ª Turma do
Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidiu, por maioria, vencido o relator, dar parcial provimento à
apelação, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do
presente julgado.
Documento eletrônico assinado por RÔMULO PIZZOLATTI, Relator do Acórdão, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de
19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 4ª Região nº 17, de 26 de março de 2010. A conferência da autenticidade do documento está
disponível no endereço eletrônico http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php, mediante o preenchimento do código verificador
40001144556v4 e do código CRC c45197d7.
Poder Judiciário
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO
Certifico que este processo foi incluído na Pauta do dia 09/04/2019, na sequência 720, disponibilizada no DE de
28/03/2019.
Certifico que a 2ª Turma , ao apreciar os autos do processo em epígrafe, em sessão realizada nesta data, proferiu a
seguinte decisão:
APÓS O VOTO DO JUIZ FEDERAL ANDREI PITTEN VELLOSO NO SENTIDO DE NEGAR PROVIMENTO
À APELAÇÃO, PEDIU VISTA O DESEMBARGADOR FEDERAL RÔMULO PIZZOLATTI. AGUARDA O
DESEMBARGADOR FEDERAL SEBASTIÃO OGÊ MUNIZ.
vv
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14/08/2019 Documento:40000864437
Poder Judiciário
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO
Certifico que a 2ª Turma , ao apreciar os autos do processo em epígrafe, em sessão realizada nesta data, proferiu a
seguinte decisão:
PROSSEGUINDO NO JULGAMENTO, APÓS O VOTO DO RELATOR NO SENTIDO DE NEGAR
PROVIMENTO À APELAÇÃO, E DO VOTO DIVERGENTE DO DESEMBARGADOR FEDERAL RÔMULO
PIZZOLATTI NO SENTIDO DE DAR PARCIAL PROVIMENTO, NO QUE FOI ACOMPANHADO PELO
VOTO DO DESEMBARGADOR FEDERAL SEBASTIÃO OGÊ MUNIZ, O JULGAMENTO FOI
SOBRESTADO NOS TERMOS DO ART. 942 DO CPC PARA SESSÃO A SER DESIGNADA, COM O
QUÓRUM LEGAL.
vv
Poder Judiciário
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO
Certifico que este processo foi incluído na Pauta do dia 06/06/2019, na sequência 1, disponibilizada no DE de
21/05/2019.
Certifico que a 2ª Turma , ao apreciar os autos do processo em epígrafe, em sessão realizada nesta data, proferiu a
seguinte decisão:
PROSSEGUINDO NO JULGAMENTO, A 2ª TURMA DECIDIU, POR MAIORIA, VENCIDO O RELATOR,
DAR PARCIAL PROVIMENTO À APELAÇÃO. LAVRARÁ O ACÓRDÃO O DES. FEDERAL RÔMULO
PIZZOLATTI.
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14/08/2019 Documento:40000864437
VOTANTE: JUIZ FEDERAL ALEXANDRE ROSSATO DA SILVA ÁVILA
MARIA CECÍLIA DRESCH DA SILVEIRA
Secretária
Acompanha a Divergência em 05/06/2019 11:45:49 - GAB. 11 (Des. Federal ROGER RAUPP RIOS) -
Desembargador Federal ROGER RAUPP RIOS.
Registro que o faço, inclusive, revendo entendimento anterior, quando, na 1 turma, vinha
acompanhando a diretriz segundo a qual, não se tratando de serviço prestado em estabelecimento
hospitalar, não estariam presentes os requisitos que conduzem à alíquota minorada. Como apontou o
relator, o precedente do STJ inicialmente firmado, e posteriormente referido em novo recurso
representativo, não afastou o direito na hipótese de a prestação de serviço ocorrer fora do ambiente
hospitalar, podendo caracterizar-se como "serviço hospitalar" de modo objetivo, diante da finalidade da
prestação de saúde.
https://ww2.stj.jus.br/processo/pesquisa/?
src=1.1.2&aplicacao=processos.ea&tipoPesquisa=tipoPesquisaGenerica&num_registro=2009000648
10
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