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Eixo Temático: Educação e diversidades

A EDUCAÇÃO DE GÊNERO E O ESCOLA SEM PARTIDO


LÍVIA GONÇALVES JÄGER1 – UFU
SABRINA CAROLINA BORGES2 – UFU
VICTORIA VELLOZO MELO3 – UFU

RESUMO
Este artigo foi inicialmente apresentado como um pôster no 9º Simpósio Internacional: O Estado
e as Políticas Educacionais no Tempo Presente e agora está sendo apresentado como uma
comunicação oral no XII Encontro Internacional de Formação de Professores e Estágio Curricular
Supervisionado, para melhor aprendizado e maior diálogo sobre o trabalho com a comunidade
acadêmica. O objetivo deste trabalho é traçar análises entre a demanda que observamos dos alunos
do Ensino Médio da Escola Estadual Antônio Luís Bastos, na cidade de Uberlândia, em relação
à educação de gênero nas escolas e as políticas institucionais que insistem em proibi-la dentro do
ambiente escolar, em especial o Escola Sem Partido. Essa é uma pesquisa que desenvolvemos
durante os dois primeiros anos da graduação em Ciências Sociais em uma disciplina obrigatória
do curso que visa a realização de pesquisas e práticas educativas. Para tal, nos utilizamos de
métodos quantitativos e qualitativos, onde os dados retirados dos grupos focais são os principais
fontes da nossa análise.

Palavras-chave: educação, Escola Sem Partido, gênero, educação de gênero.

Introdução
Nosso objetivo inicial quando começamos esta pesquisa não era discorrer sobre o
tema específico da educação de gênero nas escolas e como ela se dá hoje em dia, com
seus impeditivos institucionais. No decorrer da pesquisa, porém, depois de termos
conversado pessoalmente com os estudantes, percebemos uma demanda crescente pelos
debates de gênero e sexualidade dentro do ambiente escolar. Devido isso, voltamos-nos
para este estudo.
Entendemos a educação de gênero como um instrumento de transformação social
e acreditamos que a escola seja um local privilegiado para tratar dessas questões com
jovens de todas as idades, visto a socialização que recebem desde a infância, imersa em
valores patriarcais.

1 - Graduação em Ciências Sociais – e-mail: liviajager@ufu.br


2 - Graduação em Ciências Sociais – e-mail: sabrina.borges@ufu.br
3 - Graduação em Ciências Sociais – e-mail: victoria.vellozo@ufu.br
Entre 2014 e 2018, novos projetos de leis foram apresentados nas duas casas
legislativas brasileiras. Essas propostas, no entanto, são inspiradas em um movimento
alegadamente apartidário e anti-ideológico autodenominado “Projeto Escola sem
Partido". Uma série de bandeiras são levantadas pelo movimento, dentre elas a luta “pela
descontaminação e desmonopolização política e ideológica das escolas”, “pelo respeito à
integridade intelectual e moral dos estudantes”, “pelo respeito ao direito dos pais de dar
aos seus filhos a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções”.
O discurso da abolição da ideologia está a serviço de uma perspectiva ideológica,
antidemocrática e pessoalista. Essas afirmações ratificam a orientação ideológica do
processo pedagógico proposto por esses projetos, algo paradoxal, já que defende uma
escola sem partido, sem ideologias.

METODOLOGIA:
Para realizar esse trabalho, utilizamos de metodologias quantitativas, comparando
duas escolas com estruturas sociais diferenciadas e aparentemente discrepantes: uma
escola particular, com grande participação de pessoas de classe alta, e uma escola pública
de um bairro central da cidade. A metodologia quantitativa foi realizada na composição
de questionários com perguntas de teor econômico e social, compreendendo o que cada
aluno percebe da forma como as mulheres são tratadas e representadas pela mídia. Depois
deste processo, onde as escolas foram comparadas numericamente, alguns alunos foram
unidos em grupos focais para que, assim, tenhamos conteúdo também qualitativo,
extremamente importante para o entendimento substancial da questão.
Para essa parte qualitativa da pesquisa, por problemas que encontramos na re-
inserção dentro da escola particular, permanecemos apenas na pública, Escola Estadual
Antônio Luís Bastos, única que revelaremos o nome pela não-continuidade da pesquisa
na outra e por entendermos que os resultados e a discussão aqui tratados falam
essencialmente dessa parte qualitativa. Tanto à tarde, como de manhã, tivemos um espaço
dentro da escola para realizarmos uma atividade, onde convidamos alguns dos alunos em
suas salas para participar de uma discussão sobre o papel da mulher na sociedade e como
é representada na mídia. Esperávamos poucos alunos em cada uma delas, mas acabou que
tivemos grupos com mais de quarenta pessoas em ambos os turnos, enchendo uma sala
de aula e um anfiteatro inteiros. Ao fim da discussão, tivemos uma grande imensidão de
dados.
Após a coleta, interessadas em entender mais sobre demandas que nos foram
trazidas pela discussão com os estudantes, fizemos uma análise a partir de leitura teórica
tratando sobre educação de gênero nas escolas e sua relação atual com o Escola Sem
Partido.

RESULTADOS E DISCUSSÃO:
A partir dos dados coletados de forma quantitativa, pudemos inicialmente traçar
algumas comparações básicas entre as duas instituições de ensino, análises que usaríamos
mais tarde caso tivéssemos mais informações da instituição particular para traçar maiores
comparações entre elas, como era o objetivo inicialmente. Essas, porém, não são assunto
direto do nosso trabalho.
O que conta de verdade para a análise a que chegamos sobre Escola Sem Partido
e educação de gênero nas escolas é a parte qualitativa, em que nos dividimos para formar
grupos focais dentro da escola pública, um semestre depois de fazer o processo
quantitativo. Nessa atividade de grupos focais, perguntamos aos alunos sobre como eles
entendiam o que era ser mulher e como eles viam a representação das mulheres em
produtos midiáticos.
O resultado foi uma discussão acalorada entre os alunos, guiados por perguntas
específicas ou apenas pelo próprio ritmo deles, tratando de diversos subtemas que podem
estar relacionados com o que apresentamos a eles. Os registros desses resultados foram
escritos e, em relatório mais profundo para essa pesquisa, levantamos detalhes que nos
intrigaram em sua totalidade.
Poucos alunos participaram ativamente do debate, manifestando-se publicamente
quando perguntados pelas “entrevistadoras”. Estes poucos participantes, em sua maioria,
pareciam estar do lado daqueles que pensam que a mídia ajuda a construir uma imagem
objetificada e comercializada da mulher. Alguns usaram esses exatos termos, outros
explicaram o conceito. Disseram que isso causava impacto negativo. E a partir daí, a
discussão ganhou rumos inesperados, quase ganhando vida.
Dessa discussão pudemos tirar várias colocações sobre suas visões sobre a
realidade, mas, no geral, conseguimos entrar em alguns consensos: as formas que
mulheres e homens são tratados na sociedade são diferentes e que existe uma
hierarquização, que cria representações falsas ou objetificadas do que é ser mulher.
Esses consensos foram retirados entre os próprios estudantes em suas falas. O
papel das pesquisadoras foi apenas incitar o debate, deixando que eles mesmos
respondessem. Ao final da atividade, perguntamos se eles achavam importante ter esse
tipo de discussão em sala de aula. Os próprios alunos demandaram por esses espaços,
mesmo aqueles que não haviam concordado com a maioria dos pontos colocados. Alguns
até mesmo vieram nos perguntar sobre.ao final. Vimos então uma demanda. Uma
demanda não atendida.
Dentro desse debate, ao ver que eles muito tinham a falar e que raramente tinham
a oportunidade para fazê-lo (deficiência educacional apontada por eles mesmos),
deixamos-os livres para construir sua própria discussão, indo para caminhos inesperados.
Como podemos bem perceber, um fato específico nos levou a modificar nosso
percurso. Perceber que esses jovens tinham tanto a falar e tanto a aprender, a debater, a
observar, e que deveriam ser incentivados a fazê-los, nos fez mudar a visão, em partes.
Com outro foco, com outro olhar, apenas com alguns debates, mudamos nossas
ideias sobre a necessidade de uma educação pessoal e transformadora. Essa mudança
súbita em nosso foco de curiosidade nos levou a levantar outra pergunta: se nós mudamos
de foco com facilidade depois de nos expormos a novas experiências formativas, como
isso funcionaria para alunos de ensino médio, adolescentes em formação, construindo
suas próprias identidades diante do mundo?
Talvez esse seja um ponto bom para começar uma discussão sobre a educação. O
potencial positivo da educação, transformador e revolucionário, muitas vezes é retirado
da imagem geral do que é aprender e ensinar, que a descrença em relação à escola é visível
nos rostos dos alunos. Dentro de nossa experiência dentro da instituição pública,
percebemos esse sentimento nos estudantes que, na obrigatoriedade em seguir aulas
repetitivas, cansativas e altamente criado para desenvolver memória imediata de um
conteúdo mal-conceituado, raramente aprendem algo verdadeiramente substancial. E a
educação que era para ser transformadora é vista e construída como uma limitação para
as verdadeiras capacidades individuais dos jovens alunos.
E se a educação tem esse potencial todo, por que não utilizar dela para fazer esses
debates, essas discussões, que podem resolver problemas sociais ainda insolucionáveis?
Por que não atender a demanda dos alunos que pedem por uma educação de formação
pessoal e social, que os prepare para a realidade total?
A partir dessa demanda observada, partimos para uma análise de conjuntura
tentando entender porque ela ainda não havia sido atendida. Chegamos então a políticas
de teor institucional que tomam a sexualidade e o gênero como assuntos de teor não
científico e social, mas puramente ideológico, tentando silenciá-los visto que a ideologia
deve ser extirpada do debate público nas escolas, que devem ser neutras. Um exemplo
dessas políticas é o Escola Sem Partido.
Entendemos a educação de gênero como um instrumento de transformação social
e acreditamos que a escola seja um local privilegiado para tratar dessas questões com
jovens de todas as idades, visto a socialização que recebem desde a infância, imersa em
valores patriarcais – mesmo que estejam intrínsecos em sua consciência – e que
normalmente são considerados naturais em meios as relações sociais. A partir de uma
abordagem crítico-reflexiva sobre a condição da mulher na sociedade, a fim de entender
as raízes sociais, culturais e históricas da opressão de gênero, o objetivo referente ao
debate de gênero nas escolas é o de analisar papéis de gênero, problematizar as situações
desiguais entre os sexos e desnaturalizar situações de opressão.
A educação de gênero também está fortemente ligada à educação sexual nas
escolas, cuja obrigatoriedade está prevista no PCN (Plano Curricular Nacional), mas
mesmo assim sua efetividade é duvidosa, não apenas por este assunto ser considerado um
tabu comumente ligado a valores religiosos e conservadores, mas também em razão das
estratégias metodológicas e pedagógicas serem insuficientes, quando os profissionais
responsáveis por essas ações não são devidamente qualificados para lidar com o tema.
(FURLANETTO; LAUERMANN; DA COSTA; MARIN, 2018)
O trabalho de orientação sexual na escola é entendido como problematizar,
levantar questionamentos e ampliar o leque de conhecimento e de opções para que o aluno
possa escolher seu próprio caminho, isto é, cabe a escola abordar os diversos pontos de
vistas, valores e crenças existentes na sociedade, para que além do conhecimento o aluno
consiga fazer uma autorreflexão. É importante um maior distanciamento pessoal por parte
dos professores para que se discuta os diferentes tabus, preconceitos e crenças, de forma
que o profissional proponha uma visão ampla, tratando de mensagens transmitidas pela
mídia, família e sociedade, possibilitando ao aluno desenvolver valores que ele próprio
almejou como seus.
As relações de gênero são um assunto importante a ser trabalhado dentro da
temática orientação sexual; gênero tornou-se uma noção de masculino e feminino como
construção social. Desde cedo são transmitidos padrões de comportamentos diferenciados
para homens e mulheres, historicamente o homem tem sido favorecido nas suas
oportunidades, mesmo com tantas transformações de costumes e valores que vêm
ocorrendo, ainda persistem muitas discriminações relacionadas ao gênero. Por isso a
discussão sobre relação de gênero tem como objetivo questionar esses padrões de
condutas estabelecidos, combater relações autoritárias e enxergar uma mudança.
Entre 2014 e 2018, projetos de leis que possibilitam reviver experiências passadas
em novo formato e contexto foram apresentados nas duas casas legislativas brasileiras.
Esses PLs versam sobre a educação escolar, possuindo como propósito um projeto de
nação normativo e mutilador. Essas propostas, no entanto são inspiradas em um
movimento alegadamente apartidário, popular, e anti-ideológico autodenominado
"Movimento Escola sem Partido".
O presente trabalho reconhece a importância de discutir os PLs n.867/2015 e
n.193/2016 que estiveram e ainda estão em tramitação na Câmara e no Senado, e
problematizá-las a partir de reflexões que discutam a educação e o totalitarismo, as
funções da escola, a separação entre ensino e educação e a negação da pluralidade e da
ação política. É emergente a necessidade de refletir sobre tais propostas, sobretudo em
razão da alta carga emocional que estas carregam consigo no contexto atual, marcado por
ruptura da ordem democrática vigente desde a promulgação da Constituição Federal, em
1988.
Em 2016, foi apresentado no Senado Federal o projeto de lei (PL) n. 193/2016, de
autoria do senador pelo estado do Espírito Santo, Magno Pereira Malta, do Partido da
República, que visa a incluir entre as diretrizes e bases da educação nacional, de que trata
a lei n.9394/1996 (Brasil, 1996), o Movimento Escola sem Partido. Na Câmara dos
Deputados, por sua vez, foram apresentados outros dois PLs (n. 7180/2014 e n.867/2015),
sendo que o segundo foi apensado ao primeiro.
O movimento em questão mantém um site (http://www.escolasempartido.org/) em
que expõe seus objetivos, disponibiliza artigos pretensamente isentos de ideologia e
instrui pais e estudantes sobre procedimentos para denunciar professores que
supostamente estejam utilizando as salas de aula como um local para doutrinação
ideológica. Na seção “Objetivos”, o movimento realiza uma apresentação na qual afirma
que “foi criado para dar visibilidade a um problema gravíssimo que atinge a imensa
maioria das escolas e universidades brasileiras: a instrumentalização do ensino para fins
políticos, ideológicos e partidários. E o modo de fazê-lo é divulgar o testemunho das
vítimas, ou seja, dos próprios alunos”. Ainda nessa seção aponta uma série de bandeiras
levantadas pelo movimento, dentre elas a luta “pela descontaminação e
desmonopolização política e ideológica das escolas”, “pelo respeito à integridade
intelectual e moral dos estudantes”, “pelo respeito ao direito dos pais de dar aos seus
filhos a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções” entre outras
bandeiras defendidas pelo movimento.
No item “pela descontaminação e desmonopolização política e ideológica das
escolas”, o movimento defende que “é fundamental que as escolas adotem medidas
concretas para assegurar a diversidade de perspectivas ideológicas nos seus respectivos
corpos docentes”. Tal encaminhamento afronta, no caso das escolas públicas, o princípio
da impessoalidade na administração pública presente no caput do art. 37 da Constituição
Federal (Brasil, 1988). Esse princípio garante que as opções políticas, ideológicas,
sexuais e religiosas do servidor público não serão levadas em consideração no processo
seletivo e não serão critério de discriminação para progressão.
O discurso da abolição da ideologia está a serviço de uma perspectiva ideológica,
antidemocrática e pessoalista. Essas afirmações ratificam a orientação ideológica do
processo pedagógico proposto por esses projetos, algo paradoxal, já que defende uma
escola sem partido, sem ideologias.
O que se coloca, porém, é o fato de que é impossível educar sem instruir e a
neutralidade ideológica é uma falácia. Transmitir conhecimentos é imprescindível, mas,
educar para o pensamento parece ser uma urgência, já que é a única possibilidade de se
proteger da banalidade do mal, de construir um ambiente que não promova a intolerância
e despertar a si mesmo e aos outros do estado de torpeza e sono da irreflexão, abortando,
assim, opiniões vazias e irrefletidas que existem sob o domínio de uma Verdade
inquestionável.
Na escola precisam ser ensinados, por meio de temas e conteúdos, os sentidos
subjacente e inerente (explícitos e implícitos) das escolhas éticas. É tarefa da escola
porque não se trata de simples atos sociais rotineiros, mas sim de ideais racionais,
fundamentados teórica e metodologicamente. Nesse sentido, o que propõem os incisos
VII dos PLs que estabelecem que a escola não pode se opor à opinião da família, reifica
a opinião e impõe o entendimento de que cada um possui sua ética e que toda opinião tem
o mesmo valor. Os PLs do Escola Sem Partido operam no sentido de estabelecer e efetivar
distinção entre instrução e educação, definindo que à escola compete a primeira e à
família a segunda.
Manipulando os fatos, o projeto transforma produção acadêmica
internacionalmente reconhecida em mera ideologia e, ancorado em pressupostos
meramente ideológicos, propõe seu banimento de um espaço que, supõe-se, que se deva
promover a popularização da produção científica reconhecida. Ao confundir
deliberadamente identidade biológica de sexo e identidade social de gênero, o projeto
ignora a condição humana de (re)conhecimento de sí próprio e ainda, condena a criança
e o adolescente à verdades meramente rasas, eximindo os mesmos dos espaços de debate
acerca do que é sexualidade, o que é gênero, o que é abuso, o que é puberdade, o que é
opção sexual. E assim o indivíduo constrói-se mediante a valores completamente externos
à ele, valores estes que não conseguem explicar os seus sentimentos, os seus
questionamentos mais profundos. A escola enquanto espaço de construção do indivíduo
deveria exatamente promover o espaço de debate.

CONCLUSÃO:
O movimento Escola Sem Partido transforma produções acadêmicas
internacionalmente reconhecidas em mera ideologia e, ancorado em pressupostos
meramente ideológicos (embora sejam vendidos como apolíticos), propõe seu banimento
em um espaço que deve promover a popularização da produção científica reconhecida.
Entendendo que a educação de gênero é importante à nível de formação tanto pessoal
quanto social, o grupo vem ao longo dos dois anos de projeto desenvolvendo análises
sobre materiais educativos e fomentadores de debates críticos sobre gênero e sexualidade,
focando principalmente nas mulheres e suas condições de vida.
Diante da demanda apresentada pelos grupos focais realizados na escola pública
que utilizamos para nossa pesquisa, entendemos que é de grande importância trabalhar
esses assuntos, sem medo de políticas institucionais que impeçam o fomento dessas
discussões, visto que falar sobre gênero e sexualidade são essenciais para o entendimento
da realidade atual.

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