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Livro Eletrônico

Aula 02

Anatomia e Fisiologia p/ PC-RJ (Técnico de Necropsia) - 2019

André Vieira Peixoto Davila

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André Vieira Peixoto Davila
Aula 02

1 Introdução ................................................................................................................... 2
2 Revisão de temas importantes ..................................................................................... 3
3 O sistema esquelético .................................................................................................. 4
4 As cartilagens ............................................................................................................... 6
5- Os ossos ......................................................................................................................... 8
5.1 Células do tecido ósseo ............................................................................................................. 12
5.2 A formação dos ossos ................................................................................................................ 14
5.3 Dinamismo ósseo ...................................................................................................................... 15
6 - O esqueleto axial ........................................................................................................ 17
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6.1 Os ossos da cabeça .................................................................................................................... 19
6.2 A coluna vertebral ..................................................................................................................... 28
6.3 As costelas ................................................................................................................................. 41
6.4 O esterno ................................................................................................................................... 42
7 - O esqueleto apendicular ............................................................................................. 45
7.1 A cintura escapular ou cintura peitoral..................................................................................... 45
7.2 Os membros superiores braços, antebraços e mãos. ............................................................ 48
7.3 Ossos do carpo .......................................................................................................................... 53
7.4 Ossos do metacarpo e das falanges .......................................................................................... 54
7.5 A cintura pélvica ........................................................................................................................ 55
7.6 Os membros inferiores .............................................................................................................. 59
8- Exercícios ..................................................................................................................... 68
9 Resolução dos exercícios ............................................................................................ 92
10- Resumo da aula ......................................................................................................... 99
11 Bibliografia ............................................................................................................. 101

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André
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1 INTRODUÇÃO

Caros alunos, bem vindos à terceira aula de nosso curso. Apresento a vocês um livro
bastante completo, no qual vocês encontraram conteúdo superior ao exigido na sua prova. Como
conhecimento nunca é demais e se guarda para a vida, fico feliz em compartilhar este material
que, certamente, poderá ser utilizado para consulta em outros concursos ou provas que você
eventualmente aplique.

Lembrando que para esta aula, alguns conceitos estudados na aula anterior serão
essenciais. Devemos nos lembrar sempre do conceito de célula e de seu funcionamento, além da
sua organização em tecidos que compõem o corpo. Por falar em corpo, devemos nos lembrar dos
termos que aprendemos na aula passada para nos referir a pontos anatômicos de interesse. Este
conhecimento será muito importante para o entendimento da anatomia dos ossos e dos músculos,
tema desta aula.

Não se esqueça de atentar para os termos em negrito, importantes conceitos que nós já
grifamos para você!

Não fique com dúvidas! Entre em contato com o professor sempre que necessário!

Vamos aos estudos!

P M“ A DÁ
Biólogo, Perito Criminal
periciahd

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2 REVISÃO DE TEMAS IMPORTANTES

Prezado aluno, para esta aula é importantíssimo que você se recorde das definições de
alguns tecidos do corpo. Estudaremos aqui estruturas que são formadas basicamente por tecido
conjuntivo como os ossos. Este tipo de tecido será encontrado também no outro sistema que será
abordado, o sistema muscular. Dentre as características importantes, devemos nos lembrar de que
o tecido conjuntivo consiste de células especializadas, ou seja, diferenciadas, com funções
posto por água, açucares e proteínas.
Imagine uma gelatina com frutas no meio. O tecido conjuntivo seria algo parecido com isso.

Importante lembrar que células tronco especiais chamadas de células mesenquimais dão
origem por mitose às células deste tecido.

Um tipo especial de tecido conjuntivo que estudaremos é o tecido ósseo. Sua matriz é
altamente mineralizada, contendo praticamente 90% do cálcio de todo o corpo, o que o torna um
tecido duro e resistente, e que sustenta todo o peso do corpo. Imagine-se sem os seus ossos! Os
músculos são estruturas moles apesar da capacidade de contração; eles se ligam aos ossos para
gerar e sustentação para o corpo. Sem os ossos, seriamos como um pedaço de carne caído no piso
de um açougue.

Os ossos originam-se e apresentam em algumas regiões capas de cartilagens (hialina, branca


e fibrocartilagem amarela). Retorne a aula anterior e relembre o que são as cartilagens! Elas
apresentam células especializadas chamadas condrócitos. Estes são originados de condroblastos
pouco ativos e que não mais se dividem, ficando no interior das lacunas se lembra delas? Eles
secretam a matriz da cartilagem que pode conter elastina e/ou colágeno.

Vamos nos recordando aos poucos no decorrer desta aula também. Por isso, tenha calma e
foco nos estudos!

Iniciaremos nossos estudos com o sistema esquelético.

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3 O SISTEMA ESQUELÉTICO

O sistema esquelético (fig 1), composto por ossos e cartilagens, tem como principais
funções:

Suporte

A coluna vertebral gera suporte para todo o peso do corpo. Como dito anteriormente, caso
não tivéssemos ossos, seriamos uma massa amorfa, mole, com movimentação limitadíssima.

Armazenamento de minerais e lipídios

A matriz óssea é riquíssima em minerais, principalmente o cálcio, sendo considerada uma


grande reserva corpórea deste mineral.

Produção de células do sangue

No interior dos ossos, em especial dos ossos longos, temos a medula óssea, que produz
células sanguíneas.

Proteção

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A organização óssea das costelas e cinturas do corpo protegem os órgãos internos de


choques mecânicos.

Base para movimentação

A ligação dos músculos aos ossos é o que gera o movimento corpóreo.

O estudo deste sistema deve se iniciar pelo conhecimento das cartilagens, pois estas são
estruturas que dão origem aos ossos. Portanto, para entender a anatomia dos ossos, é necessário
começar pela sua origem, a cartilagem.

Figura 1: O esqueleto humano, em esquema.

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4 AS CARTILAGENS

O tecido cartilaginoso compõe totalmente o sistema esquelético humano na sua fase fetal,
ou seja, quando ainda estamos em desenvolvimento no útero materno. Ele é substituído por ossos
no adulto. Alguns destes ossos tendem a se fundir na vida adulta, como veremos à frente.

No entanto, algumas cartilagens ainda persistem no nosso organismo como: nas articulações
sinoviais (que são aquelas presentes no joelho e entre ossos longos), nas paredes da laringe e da
epiglote, na traqueia, nos brônquios, no nariz e nas orelhas.

A cartilagem é composta por tecido conjuntivo, ou seja, tem células especializadas e


matriz gelatinosa não vascularizada. Os nutrientes chegam aos condrócitos por difusão
a partir do pericôndrio que é vascularizado.

Na prática, o fato da cartilagem não ser vascularizada faz com que ela seja pouco espessa
podendo apresentar alguns milímetros de largura máxima nas porções do corpo onde se encontra.

As cartilagens podem ser de diferentes tipos: Hialina, fibrosa e elástica.

A cartilagem hialina é clara com aspecto homogêneo e vítreo. Está na região costal (das
costelas), no nariz, na laringe, na região traqueobronquial (traqueia e brônquios) e na maioria das
articulações. Ela se degenera com o tempo e com o uso. Basta verificarmos a quantidade de
corredores profissionais e outros atletas que apresentam problemas nas articulações. Em parte,
estes problemas podem estar relacionados a desgaste das cartilagens que recobrem os ossos nas
(articulações) gerando atrito entre eles e muita dor.

A cartilagem fibrosa é densa, fasciculada (ramificada) e opaca. Contém fibroblastos e


condrócitos. Está presente, por exemplo, nos discos intervertebrais. Ela é resistente à
degeneração. Apresenta grande quantidade de colágeno.

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A cartilagem elástica ocorre no pavilhão auricular (orelha). Apresenta muitas fibras de


elastina na matriz o que lhe confere a elasticidade.

As cartilagens são formadas a partir de células mesenquimais embrionárias. Estas células


podem formar fibroblastos ou condroblastos por diferenciação. Este tecido cresce de duas formas:
intersticial, ou seja, em meio ao tecido, em especial em cartilagens jovens, com as suas células de
dividindo e secretando a matriz, e/ou de forma aposicional, quando há proliferação celular sob o
pericôndrio (camada de células que recobre o tecido), próximo da superfície da cartilagem. Ela
ocorre em geral em cartilagens mais velhas.

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5- OS OSSOS

Os ossos são estruturas formadas por tecido conjuntivo ósseo, altamente vascularizado,
cuja principal característica é a presença de matriz altamente mineralizada. O osso não é uma
estrutura estática como se imagina, ao compará-lo com a estrutura de um edifício ou de uma casa!
O osso é uma estrutura dinâmica, que tem a capacidade de se regenerar. Ele está constantemente
construindo e consumindo a sua matriz para se adaptar às necessidades do corpo.

Os ossos não podem ser vistos ainda como estruturas secas e mortas. Pelo contrário. São
estruturas vivas e muito bem irrigadas por vasos sanguíneos. Neste contexto temos a irrigação
dos ossos ocorrendo por canais formados na matriz, chamados de canais de Volkman e Canais de
Havers, que se organizam perpendicularmente um ao outro, comunicando-se por uma rede de
canais menores.

Os canais de Haver são, em geral, paralelos a superfície do osso e por ele passam vasos
e nervos.

Os Canais de Volkman ou canais de perfuração são perpendiculares aos canais de


Haver e à superfície do osso. Eles levam nutrientes pelos capilares para os osteons mais
internos e para a medula.

Curiosidade: Os ossos são uma verdadeira reserva de cálcio do organismo mais de


90% do cálcio do corpo está nos ossos o que gera uma massa de quase 2kg de cálcio.
Variações de até 30% na quantidade de cálcio, para menos, podem tornar os neurônios
superexcitados, gerando convulsões. O cálcio é importante para a contração muscular
como veremos a frente.

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Os ossos podem se apresentar de diversas formas no organismo. Podem ser longos e duros
como marfim (compactos), ou chatos, podendo apresentar seu interior com cavidades
preenchidas por ar (ossos trabeculares).

Os ossos compactos apresentam uma cavidade interior chamada de cavidade medular que
pode conter medula vermelha produtora de células do sangue ou medula amarela, que serve
como reserva de lipídios.

Os ossos cancelares ou trabeculares apresentam morfologia semelhante a treliças de tecido.


Eles são em geral preenchidos com ar ou medula. Um mesmo tipo de osso pode apresentar partes
compactas e partes trabeculares, como veremos.

Vejamos abaixo alguns tipos de classificação de ossos de acordo com a forma.

 Ossos longos - apresentam uma região medular que contém a medula óssea produtora de
células do sangue, situada num canal situado em seu interior. Tem comprimento maior do
que a largura. São compostos por duas Epífises que consistem de tecido esponjoso ósseo
(trabecular), localizadas nas extremidades dos ossos longos; a metáfise que consiste da
região entre a diáfise e a epífise; a diáfise consiste na haste alongada situada na região
medial do osso, composta por osso compacto (fig2). Exemplos: fêmur, rádio, tíbia, ulna,
fíbula, úmero.
 Ossos curtos - são compactos quando de formatos cúbicos; podem ser formados por tecido
ósseo esponjoso ou trabecular no interior e compacto na superfície. Exemplo: ossos do
carpo presentes nas mãos, ossos do tarso.
 Ossos sesamiodes de tamanho pequeno, são encontrados no interior de tecidos
conjuntivos densos. Exemplo: as patelas. Curiosidade: Sesamum é o gênero do gergelim.
Estes ossos levam este nome, pois apresentam formato semelhante à semente.
 Ossos laminares são finos e achatados, com duas camadas de tecido compacto
margeando e cobrindo uma camada de tecido esponjoso entre elas; representam grandes
áreas para inserção de músculos. Exemplo: osso frontal do crânio.
 Ossos irregulares formas complexas, com prolongamentos e bases como os ossos das
vértebras da coluna.

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 Ossos pneumáticos são ocos, apresentando as cavidades preenchidas com ar e com


mucosas. Exemplo: osso esfenoide que forma a porção anterior medial da face.
 Ossos alongados são as costelas. De formatos longos e chatos, podem não conter canal
medular.

Os ossos apresentam marcas secundárias que aparecem com o amadurecimento do corpo. São
depressões, protrusões, áreas lisas e rugosidades. Estas marcações têm nomes específicos, por
exemplo: pequenos furos nos ossos são chamados forames. É importante conhecer estes termos,
pois são muito utilizados no estudo anatômico dos ossos. Verifique abaixo alguns deles.

 Elevações e projeções ósseas: Processo = projeções; Ramus ou ramo = extensão de osso em


determinado ângulo.
 Aberturas: Sinus = cavidade no interior de osso; forâmen = aberturas (perfurações)
redondas por onde passam vasos e/ou nervos; fissura = fenda ou sulco; Canal = ducto.
 Depressões: sulcus ou fossa.
 Processos onde há ligação de tendões ou ligamentos: Trocanter = grande projeção; Crista =
cume proeminente.
 Processos onde há articulações: cabeça, faceta, côndilo = processo redondo articular.

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Região
preenchida
por osso
trabecular

Região
preenchida por
medula

Figura 2: um esquema de osso longo.

Há partes dos ossos onde não se encontram marcações, sendo observada uma superfície lisa
com alguns foramens, em geral nestas partes há inserção de músculos diretamente nos ossos.
Diferentemente, os tendões são em geral ligados a regiões rugosas dos ossos.

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5.1 CÉLULAS DO TECIDO ÓSSEO

São células especializadas do tecido conjuntivo ósseo: osteoblastos, osteócitos e


osteoclastos.

 Osteoblastos são formados a partir de células tronco mesenquimais, assim como os


demais tipos de tecido conjuntivo. São células com características citológicas típicas de
células secretoras de proteínas. Eles secretam a matriz do osso. Quando estão
embebidos na matriz, eles se tornam osteócitos.

 Osteócitos estão espalhados na matriz do osso, interligando-se por projeções


dendríticas (formadas por dendritos que são prolongamentos do citoplasma em varias
direções) formando uma verdadeira rede de células, comunicando-se com elas
metabolicamente. Eles não se dividem como os condrócitos das cartilagens. O
crescimento dos ossos é aposicional, ou seja, somente ocorre sobre superfície de osso
preexistente. Osteócitos presos na matriz não secretam mais matriz, tornam-se
inativos. Isso ocorre, pois a matriz é mineralizada e muito rígida. Os corpos celulares
dos osteócitos estão em lacunas de onde emergem os dendritos, estes formando
canais pequenos chamados de canaliculis (ou canalículos). Estes canais são as vias
por onde os nutrientes difundem para os osteócitos a partir dos vasos sanguíneos.
Os osteócitos mantêm os níveis de proteína e minerais da matriz que os circula. Eles
auxiliam na regeneração dos ossos. A morte dos osteócitos leva a reabsorção da matriz
pelos osteoclastos.

 Osteoclastos atuam na remoção de matriz óssea durante o crescimento (processo


conhecido como desmineralização), no remodelamento de osteons e da superfície do
osso. Osteoblastos e osteoclastos estão constantemente produzindo e retirando

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matriz óssea, o que torna o osso uma estrutura dinâmica. Cerca de 10% do esqueleto
adulto é remodelado por ano.

A unidade de organização das células dos ossos é chamada de Osteon ou sistema de Haver
(fig3). Consistem de organizações concêntricas de lamelas contendo células ao redor de canais
neurovasculares. Os osteons são a unidade básica do osso compacto. Cada osteon apresenta
canalículos dos seus osteócitos residentes, por onde ocorre a comunicação metabólica entre as
células. Seu diâmetro máximo impede que as células dos ossos não estejam a mais do que 200
micrometros de distância de algum vaso sanguíneo.

Osteon

Canal de Haver

Osteócito canaliculi

Figura 3: à esquerda uma micrografia de osso compacto longo com seta indicando um osteon. À direita um esquema de osteon, com seus
componentes indicados.

Nos ossos trabeculares ou esponjosos não há organização em osteons. A matriz destes


ossos se organiza em forma de uma malha de grupos de fibras, chamadas de trabéculas. Na
matriz não há vasos. Os nutrientes chegam às células por meio dos canaliculi (ou canalículos) que
se abrem na superfície das trabéculas. Entre as trabéculas há preenchimento por medula óssea,
esta sim, vascularizada, de onde os nutrientes são retirados. Anatomicamente, podemos observar
isto nas epífises de ossos longos, como o fêmur. Em outras localidades, a medula pode conter

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tecido medular amarelo, um tecido adiposo que serve como reserva energética do corpo. Estes
ossos apresentam organização irregular com bastante espaçamento entre as porções de matriz.

Os ossos apresentam-se recobertos por camadas de tecido conjuntivo chamadas de


periósteo e endósteo.

Periósteo é uma camada de tecido conjuntivo fibrocolagenoso denso que recobre o


osso, exceto nas cavidades das articulações. Muito ativo na formação dos ossos no
desenvolvimento fetal, quando produz muitos osteoblastos. É importante para a
recuperação de fraturas. Ele isola o osso dos tecidos que o circulam e serve como uma
rota (uma via, uma guia) para o desenvolvimento de nervos e vasos.

Endósteo é uma camada celular que recobre a porção interna das cavidades ósseas
como os canais de Haver e a cavidade medular, além da superfície das trabéculas.
Forma um reservatório de células novas para remodelas e regenerar.

A circulação sanguínea nos ossos longos ocorre por vasos que o acessam por perfurações na
diáfise (forames), levando os vasos para a região medular, mais interna e central dos ossos. As
regiões das extremidades dos ossos longos apresentam mais vasos arteriais do que a diáfise.

Os ossos são enervados por neurônios cujos axônios percorrem os canais de Haver.

5.2 A FORMAÇÃO DOS OSSOS

A formação dos ossos pode ocorrer de duas formas:

 Endocondral a partir de uma camada de cartilagem preexistente, nos ossos longos,


ocorre de forma centrifuga na região mediana da diáfise. Há entrada de capilares e início
da mineralização da matriz.

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 Intramembranar a partir de uma membrana celular preexistente, a matriz e as células são


formadas para baixo, no sentido dos tecidos internos do corpo. Os ossos do crânio se
formam assim.

Importante: Ossos sofrem desenvolvimento aposicional. Ou seja, células do periósteo


mais próximas da superfície do osso secretam matriz e se diferenciam em osteoblastos.
Quando elas ficam totalmente envolvidas pela matriz elas se diferenciam em osteócitos.

5.3 DINAMISMO ÓSSEO

Quais os efeitos de exercícios, hormônios e nutrição sobre os ossos?

5.3.1 Exercícios e os ossos.

Quanto mais estresse uma região óssea sofre, mais estímulos são gerados para que os
osteoblastos migrem para aquela região, secretando mais matriz e aumentando o osso localmente.
Esse estresse pode ser gerado pela inserção de músculos. Ou seja, quando praticamos exercício,
estamos fortalecendo não só a musculatura, mas também os ossos.

5.3.2 Nutrição e os ossos.

Os ossos precisam de cálcio para se mater. Logo, este íon deve estar presente na
alimentação, mas não somente. É necessário que o corpo absorva satisfatoriamente o cálcio

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consumido na dieta. Neste caso, teremos a ação do calcitriol, produzido nos rins a partir de
vitamina D3. Lembra-se de onde vem esta vitamina? Ela é produzida pela pele!

5.3.3 Hormônios e os ossos.

O hormônio de crescimento, estrógenos e andrógenos e a tiroxina estimulam o crescimento


ósseo.

5.3.4 Recuperação óssea lesões.

Quando uma fratura ocorre, imediatamente há sangramento local, gerando um hematoma.


Este ocasiona a morte dos osteócitos. Caso ainda haja vasos sanguíneos ativos e o endósteo e
periósteo sejam preservados, haverá intensa divisão celular destes tecidos, com células filhas
migrando para a região fraturada regenerando o osso. Inicialmente as células secretam cartilagem
que isola a região danificada. Osteoblastos substituem a cartilagem por ossos trabeculares,
preenchendo e unido as extremidades da fratura. Com o tempo a região danificada será
remodelada pelos osteoclastos e pelos osteoblastos.

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6 - O ESQUELETO AXIAL

O esqueleto do corpo, para fins de estudo, pode ser dividido em axial e em apendicular. O
esqueleto axial é representado pela cabeça e ossos do crânio, coluna vertebral e tórax (fig.4). Ele
apresenta 80 ossos representando 40% do total de ossos do corpo.

Podemos indiretamente associar as seguintes funções a esta divisão do sistema esquelético,


quando somados à musculatura ligada a ele:

Ajustar a posição da cabeça, pescoço e tronco; permitir a movimentação da respiração;


suportar e estabilizar o esqueleto apendicular.

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Crânio

Coluna vertebral

Costelas

Esterno

Sacro

Cóccix

Figura 4: em azul, esquema do esqueleto axial.

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6.1 OS OSSOS DA CABEÇA

Consiste essa divisão em 8 ossos do crânio, 14 ossos da face, 6 ossos relacionados a


audição (três em cada ouvido martelo, estribo e bidorna fig 11) e o um osso hioide.

Os oito ossos do crânio formam a cavidade craniana (fig5 a 10). A área interna do crânio
apresenta marcações secundárias por onde passam vasos e nervos associados ao cérebro. Na
superfície externa temos majoritariamente a inserção de músculos responsáveis pela
movimentação da cabeça, dos olhos e da mandíbula, como veremos mais à frente. São os ossos do
crânio: occipital, frontal, parietal (duas placas), temporal (duas placas), esfenoide e etmoide. No
occipital, em sua base, encontra-se o forame magno, uma grande abertura por onde passa a
medula oblongada. O osso etmoide apresenta aberturas por onde passam nervos olfatórios. O
esfenoide apresenta aberturas em sua porção superior onde passam nervos ópticos, nervos
maxilares e nervos mandibulares. Na base do osso temporal temos aberturas que permitem a
passagem de nervos relacionados a audição.

Alguns dos ossos do crânio apresentam cavidades cheias de ar, chamadas de sinus ou seios.
Eles são encontrados principalmente na região anterior, próximo ao complexo nasal (na região
medial dos ossos frontal, etmoide, esfenoide e maxilar), chamados de sinus ou seios paranasais.
Eles têm como função:

 Deixar o osso mais leve;


 Produzir muco a partir de uma membrana que recobre seu interior para limpar o ar
que acessa o corpo;
 Servir como câmaras de ressonância para a fala;

A membrana ciliada que recobre o interior dos seios paranasais tem como função
encaminhar muco e partículas por meio do movimento ciliar para a região da garganta onde
serão engolidas ou expelidas por meio da tosse. Este tecido mucoso aquece e umidifica o ar e
protege as vias respiratórias.

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O complexo nasal é formado majoritariamente pelos ossos: frontal, etmoide, esfenoide e


maxilar.

Os ossos da face separam as cavidades nasais da cavidade oral e servem para a inserção
de músculos que auxiliam na mastigação, além, obviamente, de proteger as entradas dos tratos
digestivo e respiratório. São eles: maxilares, palatinos, nasais, conchas nasais inferiores,
zigomáticos, lacrimais, vômer e mandíbula (fig5 a 10).

Os ossos do crânio se ligam por tecido conjuntivo fibroso em regiões chamadas suturas.
Há quatro suturas que devemos conhecer: sutura escamosa, sutura lambdoide, sutura coronal e
sutura sagital.

A sutura lambdoide tem esse nome devido a seu formato que se assemelha ao da letra
grega lambda. Ela se encontra na porção posterior do crânio, ligando o osso occipital
aos dois ossos parietais.

A sutura sagital se estende do osso frontal ao occipital, ligando os ossos parietais.

A sutura escamosa liga o osso temporal ao osso parietal nas laterais do crânio.

A sutura coronal liga os ossos parietais ao frontal, situando-se na região fronto medial
do crânio.

Sete dos ossos craniais formam os complexos orbitais, onde se encaixam os olhos (fig12). A
porção superior da cavidade orbital é composta por parte do osso frontal. O assoalho é composto
pelo maxilar e parte do zigomático. A porção posterior é formada por parte do esfenoide. A região
medial voltada para o alinhamento nasal é formada pelo lacrimal, palatino e etmoide.

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Abaixo temos figuras que indicam os nomes dos ossos que foram o crânio. Estude-as com
atenção.

Osso frontal

Osso nasal

Osso parietal

Osso temporal

Osso esfenoide

Osso lacrimal

Osso zigomático

Osso etmoide

Osso maxilar

Osso mandibular

Figura 5: esquema de crânio humano visto de frente. Os nomes dos ossos são indicados ao lado.

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Sutura coronal

Parietal
esfenoide
Frontal

Nasal
Sutura
escamosa

Sutura
lambdoide
Zigomático

Maxilar
Occipital

Temporal
Processo
Mandíbula mastoide Meato acústico externo
r
Arco zigomático

Figura 6:esquema de crânio visto na lateral esquerda com nomes dos ossos e algumas marcações.

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Região onde está o


osso frontal

Região onde está o


osso esfenoide Região onde está o
osso etmoide

Região onde
estão os
ossos
temporais

Forame Magno
Região onde está o
osso occipital

Figura 7: a base do crânio. Aqui temos a vista de um crânio cortado horizontalmente. Note a presença de furos nos ossos. Por estes furos
passam nervos e vasos sanguíneos.

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Ossos nasais
Osso mandibular
Osso frontal
Osso maxilar
Osso zigomático

Osso palatino

Arco zigomático
Osso vomer

Osso esfenoide

Osso temporal

Osso parietal

Ossos parietais
vistos através
do forame
magno

Forame magno Osso occipital

Figura 8: modelo de crânio humano visto de baixo. Atente para os nomes e posições dos ossos.

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Sutura sagital

Osso parietal Osso parietal


esquerdo direito

Sutura
lambdoide

Sutura
Osso occipital escamosa

Osso temporal Osso temporal


esquerdo direito

Processo
estiloide Processo
mastoide

Mandíbula

Figura 9: modelo de crânio humano visto de trás. Atente para os nomes e posições dos ossos.

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Ossos nasais

Osso frontal

Sutura coronal

Osso parietal

Sutura sagital
Sutura
lambdoide

Osso occipital

Figura 10: modelo de crânio visto de cima. Atente para os nomes e posições dos ossos e suturas.

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Martelo Bigorna Estribo

Figura 11: ossos do ouvido interno.

Entalhe supraorbital
Osso frontal

Osso esfenoide

Osso etmoide

Osso lacrimal

Osso palatino

Osso zigomático

Osso maxilar

Figura 12: Esquema mostra ossos que foram o complexo orbital dos olhos.

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Um osso curvado em forma de ferradura encontra-se na porção anterior do pescoço,


chamado osso hioide. Ele não se articula com o esqueleto, sendo suportado somente por
músculos do pescoço. Nele se ligam músculos da laringe e da faringe. Ele suporta alguns músculos
que sustentam a língua.

6.2 A COLUNA VERTEBRAL

A coluna vertebral é formada por 24 vértebras, pelo sacro e pelo cóccix (fig.13).

Tem como função suportar o peso da cabeça e pescoço, além de servir de base para o
esqueleto apendicular.

Figura 13: a coluna vertebral El secção transversal, vista à direita. Note a curvatura que ela apresenta e os tamanhos diferentes das
vértebras.

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A coluna apresenta quatro curvas espinhais (no sentido crânio caudal): cervical,
torácica, lombar e sacral.

As curvas torácica e sacral são chamadas de curvas primárias, pois aparecem no inicio do
desenvolvimento humano. As curvas lombar e cervical aparecem mais tarde no desenvolvimento,
sendo denominadas curvas secundárias. Eles aparecem permitindo o desenvolvimento da postura
ereta do corpo.

O peso do corpo ao adotar a postura ereta, se distribui na cintura pélvica e nas pernas através
da coluna vertebral. Esta é a função básica das suas curvaturas. Equilibrar o peso do corpo que é
majoritariamente anterior à coluna.

Atenção!
Função das curvaturas da coluna: Equilibrar o peso do corpo.

Anomalias podem alterar os ossos, músculos e tendões que mantém o desenvolvimento da


coluna, gerando curvas adicionais ou exageros nas curvaturas normais. As seguintes condições
podem ocorrer:

 Cifose: consiste no aumento da curvatura da região torácica, projetando a região


dorsal para trás e o tórax para frente, formando o que chamamos de corcunda.
 Lordose: consiste num aumento anterior da curvatura lombar, projetando o abdômen
e as nádegas para trás.
 Escoliose: é uma lateralização da coluna em uma ou mais vértebras, podendo atingir
qualquer região.

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6.2.1 As vértebras.

A coluna é formada por ossos irregulares chamados vértebras (fig14). Cada vértebra pode
ser dividida em três partes: o corpo vertebral, o arco vertebral e os processos articulares. As
vértebras são interligadas por ligamentos e separadas entre si por discos de fibrocartilagem.

O corpo vertebral estabelece a base sobre a qual será distribuído o peso do corpo.

O arco vertebral apresenta um furo central chamado de forame vertebral, que alinhado às
demais vértebras que formam a coluna geram um canal por onde passa a medula espinhal. Nas
laterais dos arcos encontram-se os processos transversais que se projetam dorsolateralmente
(lembre-se que processos são nomes dados a projeções ósseas). Eles são locais de ligação de
músculos e articulação com as costelas.

Os processos articulares se projetam para cima e para baixo da vértebra, formando o


processo superior e o inferior. Eles se articulam com as vértebras adjacentes. A organização
estrutural das vértebras forma uma abertura chamada forame intervertebral por onde passam
nervos que são originados ou que terminam na medula espinhal.

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Corpo vertebral

Forame transverso

Forame vertebral
Processo transversal

Arco vertebral

Processo espinhoso

Figura 14: esquema de uma vértebra da coluna.

6.2.2 As divisões da coluna vertebral.

A coluna se divide em cinco regiões vertebrais: cervical, torácica, lombar, sacral e coccígea.

As vértebras de cada região apresentam características distintas (fig 15). A transição entre
estas regiões não ocorre abruptamente, mas sim de forma gradual, de modo que a ultima vértebra
de cada região é semelhante morfologicamente à primeira vértebra da região subsequente.

Há sete vértebras que formam a região cervical, doze que formam a região torácica, cinco
que formam a região lombar. Por convenção elas são nomeadas com uma letra maiúscula que
representa a primeira letra do nome da região da coluna onde está, seguida de um número que é
dado sequencialmente no sentido crânio caudal (da cabeça para os pés). Ou seja, a vértebra C1 se

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encontra na região cervical, na primeira posição, logo abaixo do crânio, a vértebra T6 se encontra
na sexta posição ou no meio da região torácica.

O sacro consiste de cinco vértebras fundidas que no inicio do desenvolvimento se


encontram separadas, estando complemente unidas entre os 25-30 anos de idade.

O cóccix é formado por três a cinco vértebras cuja porção distal se funde quando o
indivíduo chega próximo à idade da puberdade.

LOMBAR

CERVICAL TORÁCICA

Figura 15: exemplos de vértebras da região cervical, torácica e lombar. Note as diferenças entre as vértebras. Fonte Frederich, 2015.

6.2.2.1 Vértebras cervicais.

São as menores da coluna (fig16). O seu corpo vertebral é pequeno se comparado com as
demais vértebras já que a região cervical sustenta somente o peso da cabeça. O forame vertebral
é relativamente grande, já que a medula espinhal é bastante calibrosa (de grande diâmetro) nesta
região, onde contém grande parte dos axônios de neurônios que se conectam com o cérebro. Estas
vértebras apresentam fusão dos processos costais e transversos, formando uma foramina
transversa (uma abertura) por onde passam vasos arteriais e venosos que servem o cérebro. O

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processo espinhoso (uma projeção óssea para a porção posterior do corpo) apresenta a ponta
bifurcada.

É importante notar que algumas vértebras cervicais apresentam nomenclatura própria: a


vértebra C1 é chamada de Atlas. Ela não apresenta corpo vertebral ou processo espinhoso e
apresenta um grande e circular forame vertebral. Ela se articula com o côndilo occipital do crânio o
que permite a movimentação da cabeça para cima e para baixo, gerando o movimento de
conco Ela também articula com a segunda vértebra C2 chamada de
Axis.

A Axis articula com a Atlas, permitindo a movimentação rotacional da cabeça. O corpo


vertebral da Atlas e da Axis se fundem com o desenvolvimento do indivíduo, formando um
processo chamado de Dens que as conecta por meio de um ligamento transverso.

A última vértebra da cervical, a C7 é chamada de vértebra proeminente ou vértebra


prominens. Ela apresenta um prolongamento do processo espinhoso que pode ser sentido ao tato
na base posterior do pescoço. Um ligamento resistente chamado de ligamento nucal se estende
desta vértebra até a crista occipital do crânio. Este ligamento auxilia na estabilização da cabeça.

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Figura 16: esquema de esqueleto humano. Em vermelho as sete vértebras cervicais. Repare no tamanho do processo espinhoso da C7.

6.2.2.2 Vértebras torácicas.

Apresentam o corpo vertebral com formato próximo ao de um coração, sendo bastante


maciças (fig17 e 18). A sua região inferior, próximo à lombar, em geral suporta grandes pesos.

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Devido a isso, as últimas vértebras torácicas se assemelham bastante com as primeiras vértebras
lombares.

Em casos de quedas, essa região é em geral bastante castigada. Cada vértebra torácica se
articula com a cabeça de uma costela em sua porção dorsolateral em regiões chamadas de facetas
costais (fig19). As vértebras T1 a T8 articulam dois pares de costelas, enquanto vértebras T9 a T12
tem somente uma faceta costal de cada lado, articulando com um par de costelas.

Figura 17: As 12 vértebras torácicas em vermelho, vistas de trás. Repare que os processos espinhosos apontam para baixo.

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Figura 18: As 12 vértebras torácicas em vermelho, vistas de frente, atrás da costela.

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Figura 19: Esquema mostrando disposição das vértebras torácicas.

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6.2.2.3 Vértebras lombares.

São as maiores do corpo e apresentam corpo vertebral ovalar (fig20). Apresentam o


forame em formato triangular. O processo articular superior aponta para a região medial do corpo
e o inferior aponta para baixo e para as laterais. Elas apresentam um processo espinhoso maciço
para ligação de músculos da região lombar (fig21). Essa região suporta o maior peso do corpo em
relação ao restante da coluna.

Figura 20: em vermelho as vértebras lombares.

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Figura 21: modelos das cinco vértebras torácicas, em diferentes vistas. Repare nos largos e maciços processos espinhosos e no tamanho
alargado do corpo vertebral.

6.2.2.4 Vértebras do sacro.

O sacro consiste de cinco vértebras fundidas (fig22). Ele protege os órgãos reprodutivos,
urinários e digestivos e se liga aos ossos da cintura pélvica. A curva do sacro é mais pronunciada
em homens do que em mulheres. O sacro apresenta cristas na sua superfície dorsal onde se

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inserem músculos que estabilizam os quadris. Nele encontram-se oito foramens formados pela
fusão das vértebras (fig23).

Uma proeminência presente na porção anterior da base do sacro chamada de promontório


sacral é importante marca para mulheres durante exames pélvicos e trabalho de parto. A região
mais afilada e inferior do sacro é chamada de apêndice e se articula com o cóccix.

Sacro

Figura 22: o sacro visto na pélvis.

6.2.2.5 Vértebras do cóccix.

O Cóccix consiste em geral de quatro vértebras fundidas que são região de ligação de
músculos que constringem a abertura anal (fig23). Elas se fundem no decorrer do
desenvolvimento.

Em idosos, o cóccix pode se fundir ao sacro.

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Figura 23: modelo do sacro e do cóccix (em vermelho). Note os forames formados nas laterais do sacro.

6.3 AS COSTELAS

As costelas formam, em conjunto com o esterno, uma gaiola óssea que protege o coração,
os pulmões, o timo e demais estruturas corporais que se encontram no interior da cavidade
torácica (fig24 e 25).

Nosso corpo tem vinte e quatro costelas, organizadas em doze pares laterais, classificadas
como:

 Costelas verdadeiras ou vertebroesternais: se projetam anteriormente até o esterno


onde se ligam por cartilagens costais, consistindo das primeiras sete costelas;
 Costelas falsas: as costelas 8 a 10 chamadas de vertebrocondrais se ligam a
cartilagem costal da costela 7; as costelas 11 e 12 que não se ligam ao esterno, sendo

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chamadas de costelas flutuantes (sendo também conhecidas como costelas


vertebrais por se ligarem somente às vértebras da coluna).

As costelas são ossos chatos e curvados, que apresentam na porção que articula com a
coluna uma região chamada de cabeça, que se liga a uma região chamada tubérculo por meio de
um pescoço. A cabeça e o tubérculo articulam com as vértebras da região torácica da coluna.

As costelas apresentam-se de tal forma que possibilita movimentação gerada pelos


músculos intercostais que nelas se ligam, o que gera parte da pressão necessária para que o
ocorra a respiração.

6.4 O ESTERNO

O esterno consiste de três placas ósseas achatadas que se formam na porção anterior do
tronco, onde se ligam às costelas 1 a 10 (fig24 e 25).

O manúbrio consiste de um osso de formato triangular situado na porção superior do


esterno (em direção cranial), articulando-se com as clavículas e com as primeiras costelas.

O corpo do esterno consiste de um osso chato e alongado, semelhante a uma língua, onde
se ligam por cartilagens as costelas 2 a 7. Consiste no maior osso do esterno situado na sua porção
media.

O processo xifoide situa-se na porção inferior do corpo do esterno. Ele consiste de um


pequeno osso onde se ligam o diafragma e o músculo reto abdominal.

O esterno somente se ossifica completamente depois dos 25 anos de idade. Até essa idade
ele consiste basicamente de osso e cartilagem.

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manúbrio
Costela 1

Corpo do esterno
Cartilagens costais

Costela 7

Processo xifoide

Costela 10

Costela 12
Costela 11

Figura 24: a gaiola torácica vista de frente. Apontados os ossos que a compõe.

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Costela 1

esterno

Costela 12
Figura 25: As costelas vistas pelo lado direito do corpo.

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7 - O ESQUELETO APENDICULAR

O esqueleto apendicular (fig26) é bastante familiar para nós. Ele permite a exploração do
ambiente que nos cerca pelos movimentos que habilita. Consiste da cintura escapular, cintura
pélvica e dos membros inferiores e superiores.

Vamos estudar cada parte deste esqueleto separadamente.

7.1 A CINTURA ESCAPULAR OU CINTURA PEITORAL.

A cintura escapular é formada por “


clavículas e por um par de ossos achatados chamados de escapulas. Cada membro superior forma
uma articulação com a cintura escapular (fig27).

Importante saber que a única ligação entre a cintura escapular e o esqueleto axial se dá na
articulação que ocorre entre as clavículas e o manúbrio, na porção medial anterior do tronco,
chamada de articulação esternoclavicular. A cintura escapular é sustentada por músculos, o que
lhe confere muita mobilidade, mas pouca força. Aliás, esta relação força VS mobilidade é
interessante, veremos mais adiante que quanto maior a mobilidade permitida por uma
articulação, menor a força e estabilidade dela e, portanto, mais músculos são necessários para
firma-la.

A clavícula apresenta-se em forma de S, sendo articulada em uma extremidade com o


esterno e na outra com uma região da escapula chamada acrômio.

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Escápula Clavícula

Úmero

Pélvis

Rádio

Carpos

Ulna
Metacarpos
Falanges

Patela
Fêmur

Fíbula
Tíbia

Tarsos
Metatarsos

Falanges

Figura 26: esquema em azul mostrando os ossos que formam o esqueleto apendicular.

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A escápula é um osso chato em formato de triangulo situado na região posterior e superior


do tronco. Ela apresenta um processo (uma projeção) na sua porção lateral superior voltada para
os braços, onde se encontra uma cavidade chamada de cavidade glenóide. Nesta cavidade, forma-
se a articulação glenohumeral, que liga o úmero, osso do braço, à cintura escapular. A escápula
apresenta cristas laterais onde se ligam músculos. O processo ao qual nos referimos anteriormente
se divide em duas protuberâncias, sendo uma o acrômio, que formara a articulação
acromioclavicular que já estudamos e a outra chamada de processo coracóide. Ambos estes
processos se ligam a tendões e ligamentos associados à articulação do ombro.

Articulação
Articulação acromioclavicular
esternoclavicular
Clavícula

Escápula

Acrômio

Cavidade
Glenoide

Processo
coracoide

Visão anterior

Figura 27: esquema mostrando posição da clavícula e da escápula, com suas marcações.

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7.2 OS MEMBROS SUPERIORES BRAÇOS, ANTEBRAÇOS E MÃOS.

Os membros superiores consistem do braço, antebraço, pulsos e mãos. Veja que


anatomicamente, nos referimos ao braço somente como a porção proximal do membro superior.

O Úmero (fig28) é o único osso do braço. Em sua porção proximal, ele apresenta uma
cabeça que se articula com a escapula. Imediatamente abaixo da cabeça há uma depressão
chamada de pescoço anatômico que marca a região onde acaba a capsula que forma a articulação
do ombro. Há ainda dois tubérculos chamados de tubérculo maior e tubérculo menor, os quais
estabilizam o ombro por meio da ligação de músculos. Entre eles há um sulco chamado de sulco
intertuberular por onde passa um grande tendão.

Na lateral da haste do úmero, encontra-se uma elevação chamada de tuberosidade


deltoide, onde se liga o músculo deltoide. Este elevação termina na face posterior do úmero onde
há um sulco por onde corre o nervo radial, importante para capacidade sensorial e motora do
músculo que endireita o ombro.

Na porção distal do osso, encontram-se dois processos chamados de epicôndilos, que se


projetam próximo da articulação. O nervo ulnar atravessa um destes epicôndilos.

O Úmero articula com o Rádio e a Ulna em uma região chamada de côndilo.

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Tubérculo
menor
Cabeça do
úmero

Pescoço
anatômico

Tuberosidade
deltoide

Fossa oleacrana

Epicôndilo lateral
Epicôndilo medial

tróclea

Figura 28: o úmero representado em esquema, mostrando suas marcações.

A Ulna consiste do osso situado na porção medial em relação ao corpo em posição


anatômica. Na articulação com o úmero ela apresenta um processo chamado olecrano, que

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consiste na ponta do cotovelo (o olecrano é sempre castigado quando batemos o cotovelo!).


Nesta região do osso, em sua superfície anterior, encontra-se o entalhe troclear, que se articula
com a tróclea do úmero.

Na região distal da ulna, encontra-se a sua cabeça e um prolongamento chamado de


processo estiloide. Este tipo de prolongamento também ocorre no rádio (outro osso longo que
forma o antebraço). Ele marca uma região onde há uma cartilagem de formato triangular que
separa a cabeça da ulna dos ossos do pulso.

Uma camada fibrosa chamada de membrana interóssea conecta a ulna ao rádio


lateralmente.

O rádio encontra-se lateralmente em relação à ulna. A cabeça do rádio articula com o


úmero. Nesta região encontra-se uma tuberosidade no rádio onde se liga o bíceps, músculo que
move o cotovelo, como veremos à frente. Na sua porção distal encontra-se o entalhe ulnar onde
ocorre a articulação com a ulna (fig29 e 30).

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Ulna
Olecrano e entalhe
troclear

Radio

Cabeça do
Processo Radio
coronoide

Tuberosidade Tuberosidade
Ulnar radial

Processo
Cabeça da estiloide do
Ulna, radio
região do
processo
estiloide

Figura 29: o rádio e a ulna. Algumas marcações importantes são mostradas.

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radio

ulna

úmero

Figura 30: articulação e organização dos ossos do braço e antebraço.

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7.3 OSSOS DO CARPO

Consistem de oito ossos arranjados em duas linhas que contém quatro ossos cada (fig31).

Na linha proximal, próxima da articulação com a ulna e o rádio teremos: osso escafoide,
osso semilunar ou lunato, osso triquetum ou piramidal e osso pisiforme. Os dois primeiros se
articulam com o rádio. O osso piramidal se articula com a ulna. Na linha distal, mais afastada da
articulação com o antebraço, teremos os ossos: trapézio, trapezoide, capitato e hamato. O
capitato é o maior osso do carpo. O trapézio e o trapezoide articulam com o escafoide.

capitato

trapezoide
pisiforme
hamato

trapézio

piramidal
escafoide

lunato

Figura 31: em diferentes cores, modelo representa os ossos do carpo.

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7.4 OSSOS DO METACARPO E DAS FALANGES

Cinco ossos articulam com os ossos distais do carpo (fig32). Eles são nomeados com
números romanos, iniciando a contagem a partir do dedo polegar. Os ossos do metacarpo se
articulam com os ossos dos dedos. Temos 14 ossos nos dedos chamados de falanges e que são
nomeadas de acordo com a distância do corpo, assim teremos falanges proximais, medias e
distais (lembre-se na aula passada que estudamos os termos anatômicos proximal: próximo ao
centro do corpo; distal: distante do centro do corpo ou do membro). Apenas o dedo polegar
apresenta somente duas falanges: a distal e a proximal.

Falange distal
Falange
distal

Falange medial
Falange
proximal
Falange
proximal

metacarpo

carpos
radio

ulna

Figura 32: esquema mostrando os ossos da mão esquerda, vistos de frente. Em vermelho, os metacarpos.

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7.5 A CINTURA PÉLVICA

A cintura pélvica consiste de dois ossos chamados de ossos pélvicos ou ossos do quadril.
Cada osso é formado pela fusão de três ossos: ílio, ísquio e púbis (fig33 a 35).

O ílio apresenta uma articulação que liga o esqueleto axial à cintura pélvica.

Uma tira de fibrocartilagem une os ossos da cintura pélvica na porção anterior medial do
corpo, formando uma articulação chamada de sínfese púbica.

Cada osso do quadril apresenta em sua lateral um acetábulo que é a região onde ocorre a
articulação com a cabeça do fêmur. Nesta região ocorre o encontro dos três ossos que formam
cada osso da cintura pélvica.

Acima do acetábulo temos um osso largo de superfície curvada, o Ílio. Ele serve como
superfície de ligação de tendões ligamentos e músculos. O ílio apresenta cristas e entalhes por
onde passam nervos e onde se ligam músculos como o glúteo e o nervo ciático, este último,
passando através de uma região chamada o grande entalhe ciático.

O ísquio forma a porção posterior e inferior do osso. Quando nos sentamos, nos apoiamos
em uma região dele chamada de tuberosidade isquial.

O osso púbico (púbis) se encontra com o osso ísquio por meio de prolongamentos ou
ramus , que formam uma abertura chamada de forame obturador. Esta abertura é coberta por
tecido conjuntivo que serve de base para músculos do quadril.

O ílio apresenta uma crista superior e uma crista em sua porção mediana que se desenvolve
de cima para baixo e de trás para frente em relação à pélvis em direção ao osso púbis. Entre estas
marcas encontra-se uma cavidade chamada de fossa ilíaca, cujo formato auxilia no suporte de
órgãos do abdômen.

A pélvis (ou pelve) completa é formada pelos ossos do quadril, unidos ao sacro e ao
cóccix. Estes ossos se ligam por uma grande rede de ligamentos que conectam as laterais do sacro

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à crista ilíaca, à tuberosidade isquial, à espinha esquial e à linha do arcute. Outros ligamentos
conectam o ílio à região posterior de vértebras da lombar.

A pelve verdadeira consiste no espaço formado entre os ossos ísquio, púbis e sacro. Ela é
delimitada superiormente pela linha de arcute, estendendo-se inferiormente até o cóccix. A região
compreendida entre os ílios é chamada de falsa pélvis. A cavidade pélvica do abdômen (que vimos
na aula anterior) é formada pela verdadeira pélvis. A superfície que é limitada pelas bordas
inferiores da pélvis se chama períneo, onde encontramos músculos que suportam os órgãos da
cavidade pélvica (verdadeira pélvis).

A pélvis dos homens é levemente diferente da das mulheres. A pélvis feminina em geral é
mais leve e apresenta menos marcações (para inserção de músculos) do que a pélvis masculina.
Ademais a pélvis feminina reage ao hormônio relaxina que é produzido na gravidez e que solta a
sínfese púbica, e os ligamentos sacroiliacos, permitindo aumento da cavidade pélvica. Outra
diferença é que o ângulo do púbis (ou arco púbico) é maior nas mulheres, podendo apresentar
mais do que 100° de abertura, diferente dos homens nos quais não passa de 90°.

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Vista anterior
sacro

ílio

púbis

ísquio

Sínfese púbica

Vista posterior
sacro

ílio

Ossos do quadril púbis

ísquio

cóccix

Figura 33: ossos da pélvis.

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acetábulo
ílio

ísquio
púbis

Figura 34: os ossos da pelvis.

Figura 35: esquema mostra o quadril completo.

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7.6 OS MEMBROS INFERIORES

O esqueleto de cada membro inferior consiste dos seguintes ossos: fêmur, patela, tíbia,
fíbula, ossos do tarso, metatarso e falanges dos pés.

Anatomicamente, lembre-se de que o termo perna se refere somente a porção inferior do


membro. A porção superior (proximal), chamamos de coxa.

Os membros inferiores suportam todo o peso do corpo e o estabilizam na posição bípede.


==502ad==

O fêmur é o maior e mais pesado osso do corpo. Apresenta uma região chamada de
cabeça, que se articula com o quadril no acetábulo. Nesta região temos duas projeções chamadas
de trocanters onde se ligam tendões. Entre os trocanters há uma região chamada de linha
entretrocantérica que marca o limite da capsula articular do fêmur com o quadril. O fêmur
apresenta cristas e regiões na haste onde se prendem músculos da coxa. Há projeções na sua
extremidade distal chamadas de epicôndilos que se formam a partir de projeções das referidas
cristas. Os epicôndilos se opõem a côndilos que são projeções da extremidade distal do fêmur.
Nesta região entre os côndilos, encontra-se a superfície patelar, onde estará inserida a patela.

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Fêmur

Patela

Fíbula

Tíbia

Figura 36: esqueleto do membro inferior.

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pélvis

Sacro e cóccix

Acetábulo
Pescoço do fêmur

Cabeça do fêmur

Figura 37: articulação do fêmur no acetábulo do quadril.

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Trocanter maior

Trocanter menor

Figura 38: em vermelho, fêmur em vista posterior (esq) e anterior (dir).

A patela é um grande osso sesamoide (relembre acima, quando classificamos os ossos de


acordo com seus formatos) que se desenvolve no interior do tendão do quadríceps, músculo cuja
contração estica o joelho. Ele apresenta na porção anterior e inferior uma região rugosa onde se
conecta o ligamento patelar.

A região posterior da patela apresenta duas concavidades onde se encaixam o côndilo


lateral e medial do fêmur.

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patela patela

Figura 39: modelo indica posição da patela.

A tíbia assim como o fêmur apresenta processos na porção superior chamados de côndilos,
que articulam com os côndilos lateral e medial daquele osso.

Na porção anterior da tíbia encontra-se uma projeção chamada de tuberosidade tibial,


que se pode sentir sob a pele na região abaixo do joelho. Nela, conecta-se o ligamento patelar.

Na sua porção inferior, a tíbia apresenta uma projeção para a porção medial do corpo,
chamada de maléolo tibial ou maléolo medial. Este processo corresponde à elevação interna do
tornozelo, que também podemos sentir sob a pele, próximo ao pé, na região interna da perna.

Na porção externa da tíbia, presa a sua haste, encontra-se uma membrana de tecido
chamada membrana interóssea, semelhante àquela que liga a ulna ao rádio. Ela liga a tíbia à
fíbula.

A fíbula é um osso mais delgado que se liga à tíbia, articulando com ela na sua região de
cabeça, proximal em relação ao corpo. Devido à sua massa, ela não é suficiente para suportar o
peso do corpo, mas configura uma importante superfície para ligação de músculos que
movimentam o pé e seus dedos. Assim como a tíbia, apresenta um prolongamento inferior
chamado de maléolo lateral, que dá suporte aos ossos do tornozelo.

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fêmur

Côndilo
Côndilo medial lateral

Côndilo
medial
fíbula

fíbula

tíbia

Figura 40: modelo com vista posterior indicando posição da fíbula e da tíbia.

O tornozelo (tarsus) consiste de sete ossos tarsais. Vamos conhecê-los?

O talus transmite o peso da tíbia para o pé (fig 41 e 42).

O osso do calcanhar ou calcâneo situa-se posteriormente em relação aos demais e é o


maior dos ossos do tarsais. Ele apresenta uma projeção posterior onde se conecta o tendão
calcaneal ou tendão de Aquiles. Este osso recebe o peso do corpo transmitido pelo talus.

Anteriormente ao calcâneo encontra-se o cuboide e anteriormente ao talus encontra-se o


navicular. Este último articula-se com três ossos chamados de cuneiformes, que se organizam
alinhados sendo nomeados de acordo com suas posições: lateral, intermediário e medial.
Lembrando sempre que o termo medial se refere à linha media do corpo.

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A porção distal dos ossos cuneiformes e do cuboide se articula com os metatarsos. Estes,
assim como os metacarpos das mãos, são nomeados com números romanos, iniciando-se a
contagem a partir da região medial. Assim sendo o metatarso I seria o osso relacionado ao dedão
do pé.

Assim como nas mãos, o primeiro metatarso se articula com duas falanges. Este dedo é
também conhecido como lux . Os demais metatarsos se articulam com três falanges nomeadas
da mesma forma que nas mãos: proximal, media e distal, totalizando 14 falanges nos dedos dos
pés.

Curiosidade: Antropologia forense - o estudo do esqueleto que pode trazer informações


sobre o sexo da vítima, sua compleição física muscular, estado nutricional e sua idade.
Um ramo das ciências forenses que auxilia a justiça ao revelar características do
indivíduo a partir de seu esqueleto!

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falanges

metatarsos

cuneiformes

navicular

cuboide
talus
cuboide

calcâneo

Figura 41: vista superior dos ossos do tarso.

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tíbia
fíbula

Maléolo medial ou
maléolo tibial

Maléolo lateral talus

navicular

calcâneo

Figura 42: vista posterior dos ossos do pé, mostrando apoio no calcâneo.

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8- EXERCÍCIOS

1. O sistema esquelético é composto por:

a) Ossos e músculos.
b) Cartilagens e músculos.
c) Ossos e ligamentos.
d) Ossos e tendões.
e) Ossos e cartilagens.

2. Observe a figura abaixo. 2


1

As indicações numeradas são identificadas como: 3

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a) 1 osteócito ; 2- canaliculi; 3- canal de Volksman.


b) 1- osteon ; 2 canaliculi; 3 osteócito.
c) 1 canal de Haver; 2 osteócito; 3 canaliculi.
d) 1 - canal de Haver; 2 canal de Volksman; 3 canaliculi.
e) 1 - canal de Haver; 2 canal de Volksman; 3 osteócito.

3. O periósteo, tecido que reveste ossos, consiste de:


a) Uma camada de tecido epitelial especializado.
b) Tecido conjuntivo denso fibrocartilaginoso.
c) Tecido conjuntivo frouxo rico em elastina.
d) Tecido muscular com células ósseas.
e) Cartilagem hialina.

4. A respeito da unidade básica de um osso compacto, é correto afirmar:


a) Consiste de uma estrutura elipsoide que se organiza ao redor de vasos sanguíneos e
nervos, composta por osteoclastos.
b) Está presente em todos os tipos de ossos.
c) Os canais que surgem a partir dos osteócitos servem para nutrição e comunicação
celular.
d) Podem apresentar grandes diâmetros devido à rica irrigação sanguínea.
e) São formados por tecido epitelial ricamente irrigado.

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5. Em relação aos ossos, é incorreto afirmar:


a) São estruturas vivas e dinâmicas.
b) O dinamismo se relaciona com a atividade antagônica dos osteoblastos e dos
osteoclastos.
c) São estruturas mortas e extremamente resistentes.
d) São reserva mineral do corpo.
e) Têm alta capacidade regenerativa.

6. São funções do sistema esquelético:


a) Proteção de órgãos, gerar calor, sustentar o corpo.
b) Reserva mineral, proteção dos órgãos, produção de gordura.
c) Sustentar o corpo, gerar calor, produção de gordura.
d) Sustentar o corpo, proteger os órgãos, reserva mineral.
e) Preservar o sistema imune, proteger o corpo, sustentar os órgãos.

7. São exemplos de ossos longos do corpo:


a) Fêmur e patela.
b) Tíbia e rádio.
c) Frontal e escápula.
d) Fíbula e trapézio.
e) Úmero e ílio.

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8. Quais ossos abaixo elencados não fazem parte do esqueleto axial?

a) Vértebras, mandíbula, manúbrio.


b) Costelas, atlas, sacro.
c) Úmero, rádio, ulna.
d) Frontal, parietal, esfenoide.
e) Esterno, costela, occipital.

9 . Os ossos que formam o crânio são unidos por articulações chamadas:

a) Sínfises.
b) Suturas.
c) Gonfoses.
d) Sindesmoses.
e) Sinoviais.

10. Um lutador de Muay Tay, após um combate, reclamou ao médico de fortes dores na
canela. O médico não encontrou lesões musculares ou articulares, suspeitando portanto de fratura
óssea. O osso lesionado, possivelmente era:

a) O fêmur.
b) A fíbula.
c) O úmero.
d) O cóccix.
e) A tíbia.

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11. As vértebras da coluna não são iguais. Elas apresentam diferenças devido a desigual
distribuição de forças do peso do corpo. Relacionado a isto, podemos afirmar:

a) As vértebras torácicas apresentam processo espinhoso bifurcado na extremidade.


b) O corpo vertebral das vértebras cervicais é o maior de todas as vértebras.
c) O forame vertebral das vértebras cervicais é pequeno se comparado ao das vértebras
lombares.
d) O corpo vertebral das vértebras lombares é o menor de todas as vértebras.
e) O processo espinhoso das vértebras lombares é maciço e largo para a inserção de
músculos.

12. Em relação ao sacro e ao cóccix, é incorreto afirmar:

a) São formados por vértebras separadas e altamente articuladas.


b) Formam a cintura pélvica com os ossos do quadril.
c) Encontram-se na porção distal da coluna vertebral.
d) São parte do esqueleto axial.
e) São importantes para proteger órgãos excretores.

13. Atlas e Axis são:

a) Costelas.
b) Ossos do crânio.
c) Vértebras lombares.
d) Ossos da cintura pélvica.
e) Vértebras cervicais.

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14. Ao analisarmos um crânio de cabeça para baixo, na base do osso occipital, encontraremos uma
grande abertura. Esta abertura chama-se:

a) Forame omines.
b) Forame magno.
c) Foramina de haver.
d) Canal da carótida.
e) Forame jugular.

15. O osso esfenoide forma a porção mediana da base do crânio. Nesta região, encontramos ao
menos cinco perfurações que permitem a passagem de nervos que irão contralar a região óptica
maxilar e mandibular. Quais os outros ossos que formam a base do crânio?

a) Frontal, etmoide, temporal e occipital.


b) Frontal, maxilar, temporal e occipital.
c) Frontal, etmoide, mandibular e occipital.
d) lacrimal, etmoide, temporal e occipital.
e) Frontal, etmoide, nasal e occipital.

16. (PCSP 2014) O sistema esquelético é importante na sustentação e proteção dos órgãos vitais
do corpo humano.

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Na ilustração apresentada, as estruturas apontadas em 1, 2 e 3 correspondem, correta e


respectivamente, aos seguintes ossos:

a) Rádio, ulna, ísquio.


b) Úmero, radio e tíbia.
c) Úmero, ílio e fíbula.
d) Metacarpo, fíbula e ílio.
e) Tarso, metatarso e fíbula.

17. (PCSP aux necro 2014) Em um cadáver em fase de esqueletização, os ossos que permitem a
identificação do sexo são:

a) Fêmur e úmero.
b) Cranio e pelve.
c) Ossos das mãos.
d) Ossos dos pés.
e) Ossos da coluna vertebral.

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18. (PC RJ 2002) Em uma aula prática sobre tipos de ossos, um grupo de alunos recebeu como
tarefa escolher e arrumar quatro ossos de acordo com a seguinte sequência: dois ossos longos, um
osso laminar (plano ou chato), e um osso curto. Assina-lhe a opção em que a tarefa foi cumprida
corretamente.

a) Parietal, frontal, ulna e cuneiforme medial (osso do tarso).


b) Ilíaco, tíbia, occipital e cóccix.
c) Úmero, esterno, frontal e patela.
d) Fêmur, fíbula, escapula e semilunar (osso do carpo)
e) Tíbia, radio, ulna e falange.

19. (aux necro PC RJ 2002) Analise as descrições abaixo que se referem a duas estruturas ósseas do
corpo humano:

1- formada por ossos coxais (do quadril), sacro e cóccix.

2- formada por parte da coluna vertebral, costelas e esterno.

As estruturas descritas em 1 e 2 são chamadas, respectivamente, de:

a) Cintura escapular e tórax.


b) Esqueleto apendicular e esqueleto axial.
c) Cintura pélvica e caixa torácica.
d) Esqueleto apendicular e cintura escapular.
e) Pelve e esqueleto axial.

20. (Cesgranrio) O armazenamento de cálcio no organismo se processa principalmente no:

a) Tecido conjuntivo denso.


b) Tecido adiposo.
c) Tecido cartilaginoso.
d) Tecido ósseo.
e) Tecido muscular.

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21. (aux necro PC RJ 2002) Em relação ao número de ossos do esqueleto é correto afirmar que:

a) Aumenta com a idade porque certos ossos se fragmentam formando ossos menores.
b) Diminui após a fase adulta porque certos ossos se degeneram e são absorvidos pelo
organismo.
c) Aumenta do nascimento até a adolescência e diminui após a fase adulta.
d) Diminui com a idade porque certos ossos se soldam durante o desenvolvimento do
indivíduo.
e) É o mesmo do nascimento à senilidade.

22. (PCRJ 2009) Cartilagens são tecidos que desempenham funções esqueléticas e protetoras além
de serem precursoras da maior parte do esqueleto ósseo. A respeito das cartilagens hialinas, as
mais abundantes, é correto afirmar que:

a) Têm ampla irrigação sanguínea e grande poder de regeneração.


b) Constituem os anéis que mantêm a abertura da traqueia e dos brônquios.
c) Constituem os discos intervertebrais.
d) São pobres em fibras colágenas e consequentemente pouco resistentes.
e) Possuem escasso material intercelular.

23. (Tec Necro PCRJ 2009) Entre as peças ósseas que constituem a coluna vertebral ocorrem
estruturas flexíveis conhecidas como discos intervertebrais. A respeito dessas estruturas flexíveis, é
correto afirmar que:

a) Apresentam uma perfuração por onde passa a medula espinhal.


b) São os pontos de origem dos pares de nervos que, a partir da coluna, se ramificam pelo
corpo.

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c) São constituídos por um núcleo ósseo revestido por cartilagem que garante a sua
flexibilidade.
d) Têm a função de colar as vértebras, mantendo-as firmemente unidas, garantindo o
alinhamento da coluna.
e) Amortecem o impacto entre as vértebras e permitem a flexibilidade da coluna.

24. (Tec Necro PCRJ 2009) A respeito da organização estrutural e da fisiologia de um osso longo
como o fêmur, é correto afirmar que:

a) Por ter matriz calcificada, rígida, impermeável, só é possível encontrar células vivas na parte
superficial da membrana conjuntiva do revestimento externo, onde existem vasos
sanguíneos.
b) Por ser um tecido desprovido de irrigação sanguínea, suas células têm metabolismo muito
reduzido e sua capacidade de regeneração é muito pequena.
c) Possui uma ampla rede de irrigação sanguínea, com vasos capilares percorrendo uma rede
de canalículos.
d) As células ósseas são nutridas por difusão de nutrientes e oxigênio a partir da rede de
capilares existentes no periósteo.
e) A matriz intercelular rígida e calcificada é muito permeável, permitindo a fácil difusão de
oxigênio e nutrientes a partir do endósteo.

25. (PCRJ 2009) O esquema a seguir representa uma articulação onde R corresponde ao rádio e U
ao úmero.

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Com relação à articulação esquematizada, é correto afirmar que a cartilagem articular está
representada por:

a) 6
b) 1 e 2
c) 3 e 4
d) 3 e 5
e) 3, 4 e 5

26. (Tec Necro PCRJ 2009) A união firme entre dois ossos numa articulação móvel é garantida por
ligamentos constituídos por:

a) Cartilagem hialina rica em fibras.


b) Tecido conjuntivo denso, rico em colágeno.
c) Tecido muscular rico em fibras lisas.
d) Fibras elásticas que proporcionam mobilidade.
e) Cartilagem elástica que permite flexibilidade.

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27. (Tec Necro PCRJ 2009) O alinhamento da coluna vertebral sofre alterações tais como
curvaturas laterais e acentuação exagerada das curvaturas naturais. Essas modificações
comprometem o sistema de sustentação do corpo, acarretando problemas diversos. A respeito
dessas alterações da coluna vértebra, é correto afirmar que:

a) Cifose é a curvatura exagerada da região dorsal.


b) Escolioses são os aumentos acentuados da região dorsal.
c) Lordoses são desvios laterais comuns na região lombar.
d) Escolioses são aumentos acentuados da curvatura lombar.
e) Lordoses caracterizem-se pelo aumento da curvatura dorsal.

28. (PCRJ 2009) A simetria bilateral dos vertebrados resulta na possibilidade de dividirmos o corpo
humano longitudinalmente em suas metades que são imagens especulares uma da outra. Muitos
órgãos ocorrem em pares, um do lado direito e outro do lado esquerdo. Internamente esta
simetria não é mantida totalmente. Na região da cabeça, podemos citar como exemplo de osso
único, ímpar:

a) Parietal.
b) Esfenoide.
c) Temporal.
d) Malar ou zigomático.
e) Occipital.

29. Na imagem abaixo podemos observar um crânio humano visto de cima. Os números 1, 2 e 3
indicam, respectivamente:

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3
2

a) Um osso laminar, uma articulação fibrosa e o osso occipital.


b) O osso frontal, a sutura sagital e um osso curto.
c) O osso frontal, a sutura coronal e o osso parietal.
d) O osso frontal, uma articulação fibrosa e um osso chato.
e) Um osso longo, a sutura sagital e o osso esfenoide.

30. A pélvis ou quadril é formada por dois ossos, que por sua vez são formados pela fusão de três
ossos. Podemos identificar uma região de encontro destes três ossos em qual região da pélvis?

a) Na pélvis verdadeira.
b) No acetábulo.
c) Na crista do ílio.
d) Na espinha do ísquio.
e) No ramo inferior do púbis.

31. As mãos são formadas por ossos curtos e ossos longos que se articulam com o rádio e a ulna.
Com relação a esta porção do corpo, podemos afirmar:

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a) Há sete ossos tarsais.


b) O primeiro dedo apresenta três falanges.
c) O osso capitato se articula com o rádio.
d) O primeiro metacarpo se articula com o trapézio.
e) O escafoide se articula com a ulna.

32. Sobre o esqueleto dos membros inferiores, é incorreto afirmar:

a) O fêmur articula com o quadril no acetábulo.


b) A patela é um osso sesamoide que se desenvolve no interior do tendão do quadríceps.
c) A tíbia e a fíbula são interligadas somente por tecido muscular.
d) Os côndilos medial e lateral do fêmur articulam com os côndilos medial e lateral da tíbia.
e) O maléolo lateral da fíbula promove estabilidade lateral ao tornozelo.

33. Sobre os ossos que formam o esqueleto dos pés, é correto afirmar que:

a) O dedo 1 do pé tem conformação óssea diferente do dedo 1 das mãos, apresentando três
falanges.
b) O calcâneo sustenta o peso do corpo quando estamos de pé.
c) O talus articula com o primeiro metatarso.
d) O osso cuboide articula com o osso cuneiforme medial.
e) O talus recebe o peso do corpo pela sua articulação com o fêmur.

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34. A figura abaixo mostra uma radiografia de um antebraço. As estruturas indicadas pelos
números 1, 2 e 3 são respectivamente:

2 3

a) Radio úmero, ulna.


b) Tíbia, fêmur, fíbula.
c) Ulna, úmero, rádio.
d) Rádio, ulna, úmero.
e) Radio úmero e tíbia.

35. (mundoEducação) Sabemos que o sistema esquelético é formado por uma grande quantidade
de ossos interligados que formam o esqueleto. Esses ossos são formados pelo tecido ósseo, um
tipo de tecido conjuntivo que é formado por três tipos celulares: osteoblastos, osteoclastos e
osteócitos.

Entre as alternativas a seguir, marque aquela que indica corretamente a função do osteócito.

a) Os osteócitos produzem a matriz orgânica.

b) Os osteócitos são células maduras que ajudam na manutenção da matriz óssea.

c) Os osteócitos reabsorvem o osso através da liberação de enzimas.

d) Os osteócitos formam somente os ossos compactos.

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e) Os osteócitos produzem as cartilagens encontradas nas epífises.

36. Os ossos podem ser classificados, de acordo com seu formato, em longos, curtos, laminares,
irregulares e sesamoides. Todos os ossos citados a seguir são longos, exceto:

a) Fíbula.

b) Tíbia.

c) Rádio

d) Ulna.

e) ílio.

37. (Fuvest) Além da sustentação do corpo, são funções dos ossos:

a) armazenar cálcio e fósforo; produzir hemácias e leucócitos.

b) armazenar cálcio e fósforo; produzir glicogênio.

c) armazenar glicogênio; produzir hemácias e leucócitos;

d) armazenar vitaminas; produzir hemácias e leucócitos.

e) armazenar vitaminas; produzir proteínas do plasma.

38. (modif. de MundoEducação) O esqueleto é tradicionalmente dividido em esqueleto axial e


apendicular. Identifique nas alternativas a seguir o único osso que não faz parte do esqueleto axial.
a) Parietal.
b) Atlas.

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c) Costela.
d) Rádio.
e) Manúbrio.

39. Uma criança chega ao médico reclamando de intensas dores no cotovelo. Ela relata que
brincava em uma arvore quando caiu e bateu a ponta daquela parte do corpo no piso. O médico
notou intenso inchaço na região. Ao fazer uma radiografia, notou uma fratura num processo da
ulna que articula com o úmero. Este processo se chama:

a) Processo estiloide.
b) Entalhe troclear.
c) Olecrano.
d) Tuberosidade ulnar.
e) Tuberosidade radial.

40. O espaço formado pelos ossos ísquio púbis e sacro, delimitado pela linha arcute e pelo coccix,
corresponde a:

a) Cavidade pélvica
b) Caixa torácica
c) Pélvis verdadeira.
d) Pélvis falsa
e) Fossa ilíaca.

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41. (BrasilEscola) Os ossos são responsáveis, além da sustentação do corpo, pela produção de
células sanguíneas, proteção de órgãos vitais e armazenamento de sais minerais. Esses órgãos são
formados por tecido ósseo, que consiste de qual tipo de tecido abaixo elencado?

a) epitelial.

b) muscular.

c) conjuntivo.

d) nervoso.

e) adiposo.

42. Assina-lhe a alternativa que apresenta somente ossos do tronco.

a) Mandíbula, frontal, occipital, manúbrio.


b) Processo xifoide, costelas, vértebras torácicas, manúbrio.
c) Rádio, úmero, manúbrio, costelas.
d) Clavícula, patela, úmero, costelas.
e) Occipital, clavícula, manúbrio e costelas.

43. Observe a figura abaixo.

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As afirmativas abaixo se relacionam a quais indicações na figura, respectivamente?

I Articula-se no acetábulo, por uma articulação do tipo diartrose.

II Consiste de articulação monoaxial.

III é formado pela fusão de três ossos.

IV- Apresenta as articulações fibrosas sagital e coronal.

V A articulação do corpo com maior mobilidade.

a) 1, 3, 4, 5, 2
b) 1, 2, 4, 3, 5

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c) 5, 3, 2, 1, 4
d) 5, 3, 2, 4, 1
e) 1, 4, 5, 3, 2

44. Em relação à cintura escapular, é incorreto afirmar:

a) A cintura se articula com o esqueleto axial pela ligação da clavícula com o manúbrio e por
articulações intervertebrais.
b) É formada pela escapula e pela clavícula.
c) Apresenta uma série de músculos ligados à escapula que sustentam a região.
d) Articula-se com o esterno por meio da clavícula.
e) Nas cavidades glenoides articula-se com os úmeros.

45. Em relação à escápula, é correto afirmar que:

a) É um osso longo.
b) A articulação acromioclavicular liga a escapula à clavícula.
c) A cavidade glenóide possibilita a formação da articulação glenoclavicular.
d) O acrômio é um processo interno que não pode ser sentido sob a pele.
e) É formada por três ossos fundidos.

46. A figura abaixo representa uma vértebra humana e algumas estruturas articulares.

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A figura representa uma vértebra de qual região? As estruturas indicadas pelos números 1, 2 e 3,
são respectivamente:

a) Vértebra cervical. 1-núcleo pulposo; 2-foramina transversa; 3-processo espinhoso.


b) Vértebra cervical . 1- medula espinhal; 2- foramina transversa; 3- processo costal.
c) Vértebra lombar. 1-núcleo pulposo; 2-foramina transversa; 3-processo espinhoso.
d) Vértebra torácica. 1- medula espinhal; 2- foramina transversa; 3- processo costal.
e) Vértebra cervical. 1- disco intervertebral; 2- forame vertebral; 3- processo costal.

47. A figura abaixo mostra a base de um crânio humano. A seta indica um processo chamado de
crista galli. Nesta região há aberturas para passagem de nervos olfativos.

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Qual dos ossos abaixo contém a estrutura indicada pela seta?

a) Frontal
b) Esfenoide
c) Etmoide
d) Maxilar
e) parietal

48. A gaiola torácica é formada por ossos do esqueleto axial. Um conjunto ósseo presente na
porção anterior medial desta estrutura confere ampla área para inserção de músculos. Além disso
este osso somente se ossifica completamente na fase adulta. Ele é formado basicamente por três
partes, o ....., sua porção mais superior articula-se com a clavícula, o ..... consistindo de uma placa
óssea ampla e o ..... onde se inserem músculos do abdômen.

A alternativa que contém as palavras que preenchem os espaços vazios corretamente é:

a) Manúbrio, corpo vertebral, processo xifoide.


b) Corpo do esterno, manúbrio, corpo vertebral.
c) Manúbrio, corpo do esterno, processo xifoide.

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d) Manúbrio, processo xifoide, corpo do esterno.


e) Processo xifoide, manúbrio, corpo do esterno.

49. A figura abaixo representa o esqueleto humano.

5 3

Qual das alternativas abaixo apresenta os nomes dos ossos indicados pelos números 1 a 5,
respectivamente?

a) Clavícula, fíbula, fêmur, costela, úmero.


b) Úmero, manúbrio, fêmur, fíbula, rádio.
c) Clavícula, fêmur, manúbrio, fíbula, úmero.

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d) Clavícula, fêmur, manúbrio, tíbia, úmero.


e) Escapula, fêmur, esterno, tíbia, úmero.

50. Observe a figura abaixo:

Os números 1 a 4 indicam, respectivamente, os ossos:

a) Parietal, temporal, maxilar, mandíbula.


b) Frontal, parietal, maxilar, mandíbula.
c) Parietal, temporal, mandíbula, maxilar.
d) Parietal, zigomático, mandíbula, maxilar.
e) Parietal, temporal, mandíbula, esfenoide.

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9 RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS

1. O sistema esquelético é composto por ossos e cartilagens. Resp. e.

2. A imagem mostra o arranjo das unidades dos ossos longos e compactos chamada osteon. O
numero 1 indica um canal de haver, o numero 2 indica um osteócito e o número 3 indica
canalículos que se formam a partir dos osteócitos. Resp. c.

3. O periósteo é camada de tecido conjuntivo que recobre a porção externa de ossos, composto
por tecido conjuntivo denso fibrocartilaginoso, rico em colágeno.

4.Os osteons são a unidade básica dos ossos compactos, sendo firmados por organizações
cilíndricas de células ao redor dos canais de haver. Os nutrientes são difundidos pelos canaliculi
formados a partir dos dendritos dos osteócitos, os quais também servem como rota de
comunicação entre estas células. Resp c.

5. Os ossos são estruturas dinâmicas devido a atuação das células osteoblastos e osteoclastos que
constantemente formam e consomem matriz óssea. Logo, são estruturas vivas. Resp. c.

6. O sistema esquelético protege os órgãos internos em, especial coração pulmões e timo, gera
sustentação para o corpo e é uma verdadeira reserva de mineral cálcio. Resp. d.

7. Femur, tíbia, rádio, fíbula e úmero são ossos longos. Patela é osso sesamoide. Escápula, frontal e
ílio são ossos chatos. Resp. b.

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8. Resposta c, na qual há ossos do sistema apendicular.

9. As suturas são consideradas articulações fibrosas que não permitem movimentos e que unem os
ossos que formam o crânio. Resp. b.

10. A tíbia é o osso que forma a porção anterior da canela. Resp. e.

11. As vértebras lombares são as que mais suportam peso do corpo, apresentando processos
espinhosos maciços para a inserção de músculos. Seus corpos vertebrais são os maiores dentre as
vértebras. Resp. e.

12. Resp. A. São formados por vértebras fundidas, não havendo articulação.

13. Atlas e Axis são nomes dados às duas primeiras vértebras cervicais. Resp. e.

14. o forame magno por onde passa a medula espinhal se encontra na base do osso occipital. Resp.
b.

15. Formam a base do crânio os ossos: parietal, frontal, esfenoide, etmoide, temporal e occipital.
Resp. a.

16. Resp. b. Os números indicam ossos do sistema apendicular, sendo 1 o osso do braço úmero, 2 o
osso lateral do antebraço rádio e 3 o osso medial da perna a tíbia.

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17. Resp. B. Os ossos da pélvis e do crânio diferem em algumas marcações e tamanhos entre os
sexos, possibilitando essa determinação.

18. resp. d. Os ossos elencados podem assim ser classificados: parietal, frontal, occipital, esterno,
ílio ou ilíaco e escapula são ossos laminares ou chatos; ulna, tíbia, úmero, rádio, fêmur e fíbula são
ossos longos; patela é um osso sesamoide; cóccix é formado por vértebras fundidas podendo ser
considerado um osso irregular; ossos do carpo e do tarso são ossos pequenos ou curtos.

19. resp. c. A cintura pélvica é formada pelos ossos do quadril adicionados ao sacro e ao cóccix. A
caixa torácica é formada pelas costelas, pelas vértebras torácicas e pelo esterno.

20. Resp D. A matriz dos ossos é rica em cálcio o que faz com que 90% deste mineral esteja alocado
neste tecido no corpo.

21. resp. D. Quando o indivíduo nasce os ossos são praticamente constituídos de cartilagem que
será convertida em tecido ósseo. Alguns ossos do corpo como o sacro e o cóccix são compostos
por algumas vértebras que irão se fundir conforme o indivíduo envelhece.

22. Resp. B. A cartilagem hialina apresenta aspecto claro. Ela não é vascularizada e pode se
degenerar com uso e tempo. Esta presente na região traqueobronquial.

23. resp E. Os discos intervertebrais são formados por tecido fibrocartilaginoso e cartilagem hialina
apresentando núcleo pulposo de líquido fibroso. Tem como função amortecer impactos (choques)
da coluna.

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24. Resp.C. O tecido ósseo é altamente irrigado. Nos ossos longos há os osteons que são unidades
concêntricas de organização celular ao redor de canais por onde passam os vasos sanguíneos. As
células apresentam dendritos que se comunicam formando os canalículos.

25. Resp. D. 1 e 2 são ligamentos externos; 3 e 5 são cartilagem que reveste a porção óssea da
articulação; 4 é a capsula da articulação sinovial onde há líquido sinovial; 6 aponta o osso ulna.

26. Resp.B. Os ligamentos são constituídos por tecido conjuntivo rico em colágeno, também
chamados de tecidos fibroso, bastante resistente e pouco flexível.

27. Resp. E. O gabarito oficial aponta como correta a letra A. No entanto, a cifose corresponde a
uma curvatura exagerada da região torácica da coluna, gerando a corcunda. A lordose corresponde
A
escoliose é uma lateralização das curvaturas da coluna, podendo ocorrer em qualquer parte.

28. Esta questão foi anulada pela banca do concurso. Se você identificou duas alternativas
corretas, ótimo! As respostas para a questão seriam o osso esfenoide e o osso occipital,
alternativas B e E, ambos ossos únicos na face e no crânio.

29. resp.d. 1 indica o osso frontal, um osso chato. 2 indica a sutura sagital, uma articulação fibrosa.
3 indica o osso parietal, um osso chato.

30. resp. B. na região do acetábulo, onde a cabeça do fêmur articula com o quadril, há o encontro
dos três ossos que formam a pélvis.

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31. resp. d. Os ossos da mão são os carpos, metacarpos e falanges. Estão organizados da seguinte
forma, do primeiro metacarpo para o quinto e da porção distal para a proximal: trapézio,
trapezoide, capitato, hamato (linha distal), escafoide, lunato piramidal pisiforme (linha posterior)
rádio e ulna (ossos do antebraço).

32. Resp C. estes ossos são interligados por uma membrana interóssea.

33. Resp. B. o calcâneo, maior osso do pé, recebe todo o peso do corpo.

34. Resp. A. Ossos do braço e do antebraço: 1 radio; 3 ulna ; 2 úmero.

35. Resp.B. Osteócitos são osteoblastos maduros que estão no interior das lacunas. Eles são
inativos e atuam na manutenção da matriz. A secreção da matriz ocorre pelos osteoblastos.

36. Resp E. ílio é um osso chato.

37. Resp. A. Os ossos são reserva de minerais cálcio e fósforo. A medula óssea produz células do
sangue.

38. Resp. D. O rádio é osso do antebraço.

39. Resp.C. O olecrano é um processo que apresenta o entalhe troclear onde a ulna articula com o
úmero. Ele forma a projeção do cotovelo.

40. resp. c. A pélvis verdadeira é o espaço formado entre as estruturas citadas na questão.

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41. Resp. C. O tecido ósseo é um tipo de tecido conjuntivo.

42. Resp.B. úmero e rádio são ossos dos membros superiores. Occipital, mandíbula e frontal são
ossos da cabeça. Patela é osso do membro inferior.

43. Resp. D. 1 articulação do ombro, a de maior amplitude no corpo; 2 osso da pélvis formado
pela fusão do ílio, ísquio e púbis; 3- articulação do cotovelo, sinovial e monoaxial, permitindo
movimento somente em um plano; 4- crânio, onde há suturas que são articulações fibrosas; 5-
articulação pélvica do fêmur que ocorre no acetábulo.

44. Resp.A. A única articulação da cintura escapular com o esqueleto axial é a articulação da
clavícula com o manúbrio.

45. Resp B. A escapula é um osso chato que apresenta ampla superfície para ligação de músculos.
Ela apresenta um processo superior chamado acrômio que forma a articulação com a clavícula.
Este processo pode ser sentido sob a pele acima do ombro.

46. Resp. A. 1- núcleo pulposo do disco vertebral; 2- foramina tranversal ou forame transverso; 3-
processo espinhoso. O processo é bifurcado, característica de vértebra cervical.

47. Resp. C. O osso etmoide apresenta na sua porção voltada para o interior da caixa craniana um
processo chamado de crista galli. Nas laterais da crista há foramens por onde passam nervos
olfativos.

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48. Resp. C. o esterno é o osso anterior e medial da gaiola torácica formada pelas costelas e pelas
vértebras torácicas. Este osso é composto pelo manúbrio na porção superior, pelo corpo do
esterno na região médio inferior e pelo processo xifoide na região inferior onde se ligam músculos
abdominais.

49. Resp. C. 1. Clavícula, 2. fêmur, 3. manúbrio,4. fíbula,5. Úmero.

50. Resp. C. 1. Parietal, 2. temporal, 3. mandíbula, 4. maxilar.

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10- RESUMO DA AULA

 Os ossos têm como função: suporte, armazenar minerais, proteção, gerar células do sangue
e ser base para movimentação.
 As cartilagens compõe o esqueleto na fase fetal. Estas cartilagens se ossificam formando o
esqueleto adulto. Este esqueleto apresenta regiões ósseas que se fundem como o sacro e o
cóccix.
 Cartilagens são avascularizadas.
 Cartilagens hialinas se encontra nas regiões ósseas das articulações sinoviais.
 Cartilagens fibrosas são resistentes e encontradas nos discos intervertebrais.
 Cavidade elástica encontrada na orelha apresenta elastina.
 Ossos são estruturas dinâmicas e vivas.
 Ossos são formados por tecido conjuntivo, de matriz altamente mineralizada.
 São células do tecido ósseo: osteoblastos, osteoclastos e osteócitos.
 Os osteócitos estão em lacunas e apresentam dendritos que formam canalículos por onde
se nutrem e se comunicam com outras células.
 Os ossos apresentam canais por onde passam nervos e vasos chamados de canais de Haver.
Estes são paralelos à superfície do osso.
 Os canais de volksman são perpendiculares a superfície do osso e são responsáveis por
distribuição de nutrientes para o osso junto com os canaliculi.
 Os ossos podem ser compactos ou trabeculares.
 Os ossos compactos apresentam unidade de formação chamada osteon.
 Osteons são unidades concêntricas que se formam devido a disposição dos osteócitos ao
redor dos canais de Haver.
 Os ossos trabeculares apresentam o interior preenchido por ar ou medula. Podem ser
encontrados nas metáfises dos ossos longos.
 Ossos podem ser classificados de acordo com os formatos: longos, curtos, sesamóides,
chatos, laminares, irregulares.

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 Ossos apresentam marcações secundárias que servem para passagem de estruturas ou


ligação de tendões ligamentos e músculos. São projeções, perfurações, cristas, entalhes,
etc.
 Ossos longos são preenchidos por medula vermelha que produz sangue.
 Periósteo é tecido conjuntivo que recobre superfície externa do osso.
 Endósteo é tecido conjuntivo que recobre superfícies internas dos ossos.
 Ossos se desenvolvem de forma aposicional.
 Matriz óssea é produzida por osteoblastos e mantida por osteócitos. Os osteoclastos
reabsorvem matriz desfazendo-a.
 O esqueleto do corpo pode ser divido didaticamente em esqueleto axial e esqueleto
apendicular.
 Compõe esqueleto axial ossos da cabeça, coluna vertebral, costelas, sacro e cóccix.
 Ossos do crânio são pneumáticos e chatos.
 Ossos da costela são ossos alongados.
 A gaiola torácica é formada pelas costelas, vértebras torácicas e esterno.
 A coluna é composta por vértebras que são ossos irregulares e que diferem entre si de
acordo com a região.
 O sacro e o cóccix são estruturas formadas por vértebras fundidas.
 O esqueleto apendicular é formado pelas cinturas pélvica e escapular, e pelos ossos dos
membros.
 Atente para as posições e os nomes dos ossos nas figuras fornecidas neste livro!

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11 BIBLIOGRAFIA

Fundamentals of Anatomy and Physiology. Martini Frederic. 10ed. 2014.


G A Susan Stangrin. 40ed. 2008.

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