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Análise Transacional é um método psicológico criado por Eric Berne, psiquiatra canadense, em
1958. Aqui estão algumas de suas idéias chave. A referencia bibliográfica utilizada tem como base
a Associação Internacional de Análise Transacional (ITAA), da qual Eric Berne foi o primeiro
presidente.
EGO - Eric Berne considerou o Ego como um sistema formado por instâncias psíquicas:
exteropsique, (Pai), neopsique (Adulto) e arquipsique (Criança), cada qual com seu conjunto de
pensamentos, sentimentos e comportamentos com os quais interagimos com outras pessoas. Os
estados de ego Pai, Adulto e Criança, e a interação entre eles, formam a base da teoria da Análise
Transacional. Esses conceitos são utilizados em muitas áreas da psicoterapia, educação,
consultoria, e quaisquer profissões que lidem com pessoas e grupos.
TRANSAÇÕES - As transações se referem a comunicação entre as pessoas. A Análise Transacional
ensina a reconhecer qual o estado de ego que está operando no início da transação, e qual estado
de ego do interlocutor responde, de tal modo que se consegue intervir interrompendo uma
conversa desgastante, e desenvolvendo a qualidade e eficácia da comunicação.
RECONHECIMENTO - As pessoas necessitam serem reconhecidas pelo que são e pelo que fazem.
A este reconhecimento damos o nome de Carícias, que são unidades de reconhecimento
interpessoal necessárias para a sobrevivência e o desenvolvimento. Entender como pessoas dão e
recebem carícias e mudar seus padrões de reconhecimento, são aspectos fortes do trabalho em
Análise Transacional.
JOGOS PSICOLÓGICOS - Berne definiu certos padrões disfuncionais de comportamento como
jogos. São transações repetitivas, instaladas com o objetivo de obter carícias. Diríamos que a
pessoa busca resolver necessidades do passado no ‘aqui e agora’. Estas transações repetitivas
reforçam sentimentos e auto conceitos negativos, mascarando a expressão direta de sentimentos
e pensamentos. Eric Berne nomeou estes jogos por nomes fáceis de serem entendidos, de tal modo
que ao se nomear o jogo já se sabe o processo.
ROTEIRO DE VIDA - Eric Berne propõe que o comportamento disfuncional é o resultado
de decisões auto limitantes tomadas na infância, devido as necessidades de entendimento da
situação e de sobrevivência. Tais decisões culminam no que Berne chama ‘script ou roteiro’, o
plano pré consciente de vida que governa os caminhos da pessoa. Mudar o roteiro de vida é o
objetivo da Análise Transacional em trabalhos individuais e grupais.
EU ESTOU OK – VOCÊ ESTÁ OK - "I'm OK - You're OK" é provavelmente a mais conhecida das
propostas da Análise Transacional - estabelece a posição que reconhece o valor e a capacidade de
cada pessoa. Analistas transacionais ensinam às pessoas que são basicamente OK e portanto
capazes de serem amados, aceitos, pensarem, e estabelecerem relacionamentos saudáveis em suas
áreas de expressão. Esta forma de pensar vai contra qualquer exercício do poder, buscando-se
desenvolver a auto estima e cooperação entre indivíduos e grupos.
CONTRATOS - A prática da Análise Transacional é baseada no contato mútuo de mudança. Os
analistas transacionais consideram as pessoas capazes de decidir o que desejam para suas vidas,
exceto nos casos de desautorização legal. A Análise Transacional tem como um de seus postulados
que ambos são responsáveis pelo trabalho contratado, buscando eliminar a posição passiva do
consultado e incentivar transações . https://unat.org.br/portal/eric-berne.php
Breve histórico e conceito da análise transacional
A análise transacional foi criada pelo médico e psiquiatra naturalizado americano Eric Berne, no
final da década de 1950. Trata-se de uma teoria da personalidade e uma psicoterapia sistêmica
que tem como objetivo o crescimento e a mudança pessoal. Os seus resultados contribuem com
alterações significativas nos comportamentos, sentimentos e pensamentos do paciente e por esse
motivo é encarada como filosofia de vida. Essa área de estudo recebeu esse nome porque Berne
começou a se interessar pela relação entre as pessoas e a troca de estímulos e respostas
(transações) que resultam desse contato. Ele também considerava que todos nascem com o
potencial de ser feliz, ter sucesso e de manter relacionamentos de qualidade. No entanto, essa
capacidade é limitada na medida em que os indivíduos agem de acordo com as expectativas de
terceiros, como a dos pais, por exemplo.
As suas pesquisas eram baseadas na observação das atitudes de seus pacientes e na conduta
humana como um todo. Tudo isso porque o estudioso desconsiderava teorias que não pudessem
ser demonstradas ou comprovadas na prática.
Como a análise transacional é aplicada
A análise transacional estuda a forma como as pessoas pensam, sentem, agem e se relacionam. Ela
se tornou um método muito eficaz para compreender o ser humano e propor soluções preventivas
e transformadoras. Para isso, utiliza de instrumentos que permitem aos indivíduos conhecerem
melhor o seu funcionamento interno e o dos outros. Isso contribui para que compreendam melhor
os seus relacionamentos e percebam aquilo que deve ser alterado para melhorá-los. É um
processo de constante evolução.
A teoria trabalha basicamente tentando recuperar as capacidades inatas ao ser humano que são
perdidas de acordo com as suas vivências e situações estressantes e traumáticas sofridas
principalmente durante a infância. Dessa forma, utilizam-se dos conceitos de Estado de Ego,
aliados ao conhecimento da história pessoal do indivíduo e ao seu comportamento. Os Estados de
Ego constituem o sistema de sentimentos de cada indivíduo, representando a sua estrutura
interna ou personalidade. A teoria considera que essa estrutura é composta de partes, designadas
de Estado de Ego Pai, Estado de Ego Adulto e Estado de Ego Criança. Esses conceitos são
considerados para colocar limites ao comportamento do indivíduo com relação ao outro.
Quando assumimos o Ego Pai, esperamos que o receptor utilize o Ego Criança, sendo que o emissor
toma uma posição de controle da situação, enquanto o receptor estará submisso. Nas situações
contrárias, na quais o Ego Criança é assumido por quem comunica, espera-se do receptor o Ego
Pai. Nesse caso, o emissor busca uma relação permissiva, de proteção e cumplicidade.
Quando se estabelece uma comunicação com o Ego Adulto, surge a reciprocidade da outra parte.
Ou seja, constitui-se uma relação nivelada na comunicação. Esse procedimento é o ideal para
relações de trabalho. Nesse sentido, quando compreendemos a maneira de nos comunicar, assim
como os diferentes egos, passamos a realizar uma comunicação mais assertiva, uma vez que
transmitiremos os nossos sentimentos e emoções de forma a ser entendida pelo receptor.
Como modelo de aprendizagem, a análise transacional é realizada por meio de um contrato entre
o terapeuta e o cliente. Nessa perspectiva, é o próprio paciente que coloca aquilo que deseja mudar
na sua vida e o terapeuta deve apenas aceitar o desafio de ajudá-lo. As sessões pretendem
contribuir para que o indivíduo alcance a autonomia de vida, usufruindo de melhor controle de
seus sentimentos, pensamentos e comportamentos, além de tornar-se mais apto para identificar
e abdicar de atitudes que o estejam atrapalhando de alguma forma.
A análise transacional faz parte de um programa de melhoria contínua, sendo que quanto mais
você se conhece, mais habilidades de como utilizar sua comunicação terá e estará em constante
aprimoramento. Essa teoria pode ser aplicada principalmente em locais e situações em que o
relacionamento interpessoal é fundamental, como é o caso do ambiente corporativo.
https://www.ibccoaching.com.br/portal/coaching-e-psicologia/entenda-o-que-e-analise-
transacional-programa-melhoria-continua/
“Todos nós nascemos príncipes e princesas, mas a vida nos torna sapos a coaxar à beira da lagoa”.
Análise Estrutural
EU
Pai - Proibições / permissões – Julgamentos O que eu POSSO ?
Adulto - Neutro / Conectado com o presente – Analítico que CONVÉM?
Criança - Experiências emocionais / Impulso – Sensações que eu QUERO?