Versão : 19
Índice
2. Auditores Independentes
2.1/2.2 - Identificação E Remuneração Dos Auditores 4
3.8 - Obrigações 21
4. Fatores de Risco
4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco 23
4.4 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos Cujas Partes Contrárias Sejam 70
Administradores, Ex-administradores, Controladores, Ex-controladores ou Investidores
4.6 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Repetitivos ou Conexos, Não Sigilosos E Relevantes em 72
Conjunto
4.8 - Regras do País de Origem e do País em Que os Valores Mobiliários Estão Custodiados 74
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Índice
6. Histórico do Emissor
6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do Emissor, Prazo de Duração E Data de Registro na Cvm 100
6.5 - Informações de Pedido de Falência Fundado em Valor Relevante ou de Recuperação Judicial ou 105
Extrajudicial
7. Atividades do Emissor
7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas 107
7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais 121
7.4 - Clientes Responsáveis Por Mais de 10% da Receita Líquida Total 131
8. Negócios Extraordinários
8.1 - Negócios Extraordinários 152
8.3 - Contratos Relevantes Celebrados Pelo Emissor E Suas Controladas Não Diretamente Relacionados Com 154
Suas Atividades Operacionais
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Índice
9. Ativos Relevantes
9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes - Outros 156
10.3 - Eventos Com Efeitos Relevantes, Ocorridos E Esperados, Nas Demonstrações Financeiras 196
10.4 - Mudanças Significativas Nas Práticas Contábeis - Ressalvas e Ênfases no Parecer do Auditor 197
10.7 - Comentários Sobre Itens Não Evidenciados Nas Demonstrações Financeiras 203
11. Projeções
11.1 - Projeções Divulgadas E Premissas 212
12.4 - Descrição da Cláusula Compromissória Para Resolução de Conflitos Por Meio de Arbitragem 238
Índice
12.9 - Existência de Relação Conjugal, União Estável ou Parentesco Até O 2º Grau Relacionadas A 257
Administradores do Emissor, Controladas E Controladores
12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, 258
Controladores E Outros
12.11 - Acordos, Inclusive Apólices de Seguros, Para Pagamento ou Reembolso de Despesas Suportadas Pelos 259
Administradores
13.2 - Remuneração Total do Conselho de Administração, Diretoria Estatutária E Conselho Fiscal 274
13.3 - Remuneração Variável do Conselho de Administração, Diretoria Estatutária E Conselho Fiscal 278
13.4 - Plano de Remuneração Baseado em Ações do Conselho de Administração E Diretoria Estatutária 282
13.10 - Informações Sobre Planos de Previdência Conferidos Aos Membros do Conselho de Administração E Aos 290
Diretores Estatutários
13.11 - Remuneração Individual Máxima, Mínima E Média do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária 291
E do Conselho Fiscal
13.12 - Mecanismos de Remuneração ou Indenização Para os Administradores em Caso de Destituição do Cargo 292
ou de Aposentadoria
13.13 - Percentual na Remuneração Total Detido Por Administradores E Membros do Conselho Fiscal Que Sejam 293
Partes Relacionadas Aos Controladores
13.14 - Remuneração de Administradores E Membros do Conselho Fiscal, Agrupados Por Órgão, Recebida Por 294
Qualquer Razão Que Não A Função Que Ocupam
Índice
15.5 - Acordo de Acionistas Arquivado na Sede do Emissor ou do Qual O Controlador Seja Parte 367
15.6 - Alterações Relevantes Nas Participações Dos Membros do Grupo de Controle E Administradores do 368
Emissor
16.3 - Identificação Das Medidas Tomadas Para Tratar de Conflitos de Interesses E Demonstração do Caráter 377
Estritamente Comutativo Das Condições Pactuadas ou do Pagamento Compensatório Adequado
18.2 - Descrição de Eventuais Regras Estatutárias Que Limitem O Direito de Voto de Acionistas Significativos ou 387
Que os Obriguem A Realizar Oferta Pública
18.3 - Descrição de Exceções E Cláusulas Suspensivas Relativas A Direitos Patrimoniais ou Políticos Previstos 388
no Estatuto
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Índice
18.4 - Volume de Negociações E Maiores E Menores Cotações Dos Valores Mobiliários Negociados 389
18.6 - Mercados Brasileiros em Que Valores Mobiliários São Admitidos À Negociação 392
18.7 - Informação Sobre Classe E Espécie de Valor Mobiliário Admitida À Negociação em Mercados Estrangeiros 393
21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção 410
de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas
21.3 - Administradores Responsáveis Pela Implementação, Manutenção, Avaliação E Fiscalização da Política de 413
Divulgação de Informações
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Patrício Marques Roche 01/04/2017 993.005.407-34 Rua do Russel, 804 - 6º andar, Ed. Manchete, Glória, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 22210-907,
Telefone (21) 32326112, Fax (21) 32326113, e-mail: patricio.roche@br.pwc.com
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Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.
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(Reais) Últ. Inf. Contábil (31/03/2019) Exercício social (31/12/2018) Exercício social (31/12/2017) Exercício social (31/12/2016)
Patrimônio Líquido 3.661.170.000,00 4.000.780.000,00 3.581.183.000,00 3.328.217.000,00
Ativo Total 16.094.962.000,00 15.940.434.000,00 14.343.210.000,00 13.638.530.000,00
Rec. Liq./Rec. Intermed. 1.496.784.000,00 5.764.638.000,00 4.737.772.000,00 4.151.785.000,00
Fin./Prem. Seg. Ganhos
Resultado Bruto 306.685.000,00 1.334.056.000,00 890.630.000,00 739.494.000,00
Resultado Líquido 350.427.000,00 1.218.796.000,00 925.050.000,00 849.874.000,00
Número de Ações, Ex-Tesouraria 310.415.400 310.415.400 310.698.900 310.698.900
(Unidades)
Valor Patrimonial da Ação (Reais 11,794389 12,888471 11,526217 10,712033
Unidade)
Resultado Básico por Ação 1,128897 3,926339 2,977320 2,735362
Resultado Diluído por Ação 1,12 3,92 2,97 2,73
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Conforme apresentado nas notas de segmento 3.1 das Informações trimestrais referentes ao
período de 3 meses findo em 31 de março de 2019 e das Demonstrações Financeiras referentes
aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016, respectivamente, a
Administração da Companhia utiliza, para fins de cálculo dos seus indicadores de performance
utilizados para a tomada de decisão, em linha com a praxe adotada pelas resseguradoras globais,
uma aglutinação de contas contábeis denominada Visão do Negócio, que é diferente do plano de
contas apresentado na demonstração do resultado elaborada de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil para resseguradoras.
Período de 3 meses
Período de 12 meses encerrado em 31
findo em 31 de março
de dezembro de
de
(R$ mil) 2019 2018 2018 2017 2016
Prêmios
1.554.654 1.191.282 6.035.512 5.060.851 4.188.263
emitidos
Prêmio emitido
858.797 732.811 3.639.559 3.228.231 3.182.357
– país
Prêmio emitido
695.857 458.471 2.395.953 1.832.620 1.005.906
- exterior
Prêmios
1.496.784 1.171.494 5.764.638 4.737.772 4.151.785
ganhos
Prêmio ganho
909.820 747.970 3.418.822 3.084.906 3.195.063
- país
Prêmio ganho
586.964 423.524 2.345.816 1.652.866 956.722
- exterior
Sinistros
(967.397) (316.287) (2.820.647) (2.484.074) (2.589.635)
ocorridos
Sinistro
(446.856) 54.598 (832.588) (1.339.528) (1.971.726)
ocorrido - país
Sinistro
ocorrido - (520.541) (370.885) (1.988.059) (1.144.546) (617.909)
exterior
Custo de
(36.147) (29.322) (140.720) (133.129) (93.131)
aquisição
Custo de
aquisição - (15.695) (13.745) (64.558) (66.101) (44.066)
país
Custo de
aquisição - (20.452) (15.577) (76.162) (67.028) (49.065)
exterior
Resultado (174.848) (546.315) (1.450.923) (1.188.729) (752.135)
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Período de 3 meses
Período de 12 meses encerrado em 31
findo em 31 de março
de dezembro de
de
(R$ mil) 2019 2018 2018 2017 2016
com
retrocessão
Resultado com
retrocessão - (189.434) (515.562) (1.363.339) (1.123.437) (694.058)
país
Resultado com
retrocessão - 14.586 (30.753) (87.584) (65.292) (58.077)
exterior
Margem
318.392 279.570 1.352.348 931.840 716.884
bruta
Margem bruta
257.835 273.261 1.158.337 555.840 485.213
- país
Margem bruta
60.557 6.309 194.011 376.000 231.671
- exterior
Outras
receitas e
(11.707) 2.641 (18.292) (41.210) 22.610
despesas
operacionais
Despesas
(64.892) (59.758) (238.346) (277.156) (260.807)
administrativas
Despesas com
(43.347) (28.427) (148.866) (82.214) (135.540)
tributos
Resultado
198.446 194.026 946.844 531.260 343.147
operacional
Resultado
26.273 12.733 77.540 53.405 79.843
patrimonial
Resultado
190.291 116.274 447.804 686.326 818.423
financeiro
Ganhos ou
perdas com
7.136 - (28) 36 -
ativos não
correntes
Lucro antes
do imposto
de renda e 422.146 323.033 1.472.160 1.271.027 1.241.413
contribuição
social
Imposto de
renda e
(71.719) (69.025) (253.364) (345.977) (391.539)
contribuição
social
Lucro líquido
350.427 254.008 1.218.796 925.050 849.874
do período
Prêmios de resseguros
exterior (a) 801.898 547.988 2.744.126 2.073.072 1.196.139
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Despesas
administrativas (g) (52.054) (49.931) (228.181) (214.846) (230.204)
Resultado financeiro e
patrimonial (h) 209.842 151.946 705.974 808.725 1.041.182
Imposto, contribuições e
participações nos lucros (88.214) (75.623) (294.760) (417.930) (462.767)
(i)
Lucro líquido do
período 350.427 254.008 1.218.796 925.050 849.874
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Em 31 de março de Em 31 de dezembro de
(R$ mil) 2019 % 2018 % 2017 % 2016
Ativo
9.631.032 -8,6% 10.535.080 26,5% 8.330.491 15,2% 7.233.522
Circulante
Passivo
11.266.593 3,8% 10.859.175 11,6% 9.730.998 4,5% 9.308.476
Circulante
Índice de
Liquidez 0,9 1,0 0,9 0,8
corrente
Realizável a
longo prazo 5.779.617 22,6% 4.715.167 -12,7% 5.403.901 -8,6% 5.911.246
Exigível a
longo prazo 1.167.199 8,0% 1.080.479 4,8% 1.031.029 2,9% 1.001.837
Índice de
Liquidez geral 1,3 1,3 1,3 1,3
Patrimônio
Líquido 2.745.243 -8,6% 3.003.046 15,8% 2.593.474 -4,2% 2.706.769
Ajustado
Capital Mínimo
Requerido 1.011.134 8,0% 935.813 16,7% 801.946 -4,7% 841.191
Índice de
2,7 -8,6% 3,2 3,2 3,2
Solvência
Em 31 de dezembro de Em 31 de março de
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(R$ mil) AH
AH AH
2018 2017 2017x201 2016 2019 2018
2018X2017 2019X2018
6
Prêmios Ganhos 4.797,1 22,8% 3.905,9 11,6% 3.501,0 31,8% 1.240,9 941,2
Sinistros
(2.682,8) 16,4% (2.304,3) 6,3% (2.166,9) 43,8% (671,9) (467,3)
Retidos
Custo de
(906,6) 29,4% (700,8) (0,3%) (703,2) 14,3% (238,1) (208,3)
Aquisição
Outros
resultados (172,0) 13,3% (151,8) 17,5% (129,2) 31,6% (50,0) (38,0)
operacionais
Despesas
(228,2) 6,2% (214,8) (6,7%) (230,2) 4,4% (52,1) (49,9)
Administrativas
Resultado
Financeiro e 706,0 (12,7%) 808,7 (22,3%) 1.041,2 38,1% 209,8 151,9
Patrimonial
Lucro Líquido 1.218,8 31,7% 925,1 8,8% 849,9 38,0% 350,4 254,0
ROAE 32,1% 5,3 p.p. 26,8% 0,7 p.p. 26,1% 8,1 p.p. 37,6% 29,5%
Taxa de
56,0% -3,0 p.p. 59,0% -3,2 p.p. 62,2% 4,5 p.p. 54,1% 49,6%
Sinistralidade
Índice
83,2% -3,1 p.p. 86,3% -5,9 p.p. 92,2% 0,5 p.p. 81,6% 81,1%
Combinado
Índice
Combinado 72,5% 1,0 p.p. 71,5% 0,4 p.p. 71,1% 0,0 p.p. 69,8% 69,8%
Ampliado
Índice de
26,9% -3,1 p.p. 30,0% 1,9 p.p. 28,1% -0,7 p.p. 24,0% 24,7%
Retrocessão
Índice de
73,1% 3,1 p.p. 70,0% -1,9 p.p. 71,9% 0,7 p.p. 76,0% 75,3%
Retenção
Patrimônio
4.000,8 11,7% 3.581,2 7,6% 3.328,2 9,7% 3.661,2 3.338,8
Líquido
c) Motivo pelo qual se entende que tal medição é mais apropriada para a correta
compreensão da condição financeira e do resultado das operações da Companhia
A Administração da Companhia utiliza, para fins de tomada de decisão, uma aglutinação de contas
contábeis denominada “Visão do Negócio” e é uma medida contábil, porém com forma de
alocação de contas visando melhor demonstrar o desempenho da Companhia em consonância
com a Instrução da CVM nº 527, de 4 de outubro de 2012 (“Instrução CVM 527”) conciliada com
nossas demonstrações financeiras.
Ademais, a Companhia utiliza indicadores financeiros que são elementos derivados de cálculos
matemáticos efetuados a partir do balanço patrimonial e da demonstração de resultados no
modelo “Visão de Negócios”, procurando números que ajudem no processo de clarificação do
entendimento da situação da empresa, em seus aspectos patrimoniais, financeiros e de
rentabilidade.
O objetivo básico dos indicadores financeiros é evidenciar a posição atual da empresa, ao mesmo
tempo em que tentam inferir o que pode acontecer no futuro, com a empresa, caso aquela
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ii) Margem líquida, que significa o resultado da divisão entre (i) lucro líquido e (ii) prêmios
ganhos brutos de comissão, registrados em um determinado período. A utilização deste indicador,
usualmente utilizado em empresas de diversos mercados, relaciona o resultado final da operação
e do resultado financeiro de toda a operação (lucro líquido) e suas receitas operacionais (prêmio
ganho). Este indicador, também orienta sobre a performance global, facilitando assim a tomada
da decisão.
iii) Índice combinado, que significa o resultado da divisão entre (i) sinistros retidos
adicionados de custo de aquisição, tributos sobre a receita e despesas gerais e administrativas e
(ii) prêmios ganhos, registrados em um determinado período. A utilização deste indicador,
usualmente utilizado pelo mercado, relaciona as receitas (prêmios ganhos) e todas as despesas
diretas da operação de resseguro e retrocessão, num determinado período, e orienta sobre a
performance do negócio, facilitando assim a tomada da decisão.
iv) Índice combinado ampliado, que significa o resultado da divisão entre (i) sinistros retidos
adicionados de custo de aquisição, tributos sobre a receita e despesas gerais e administrativas,
e (ii) prêmios ganhos adicionados do resultado financeiro, registrados em um determinado
período. A utilização deste indicador, usualmente utilizado pelas empresas do mercado que se
destacam pelo seu desempenho financeiro, relaciona as receitas (prêmios ganhos e resultado
financeiro) e todas as despesas diretas da operação de resseguro e retrocessão, num
determinado período, e orienta sobre a performance do negócio, facilitando assim a tomada da
decisão.
v) Retorno sobre patrimônio líquido médio (ROAE), que significa o resultado da divisão entre
o lucro líquido e o patrimônio líquido médio registrado em um determinado período. A utilização
deste indicador pela Companhia mede a capacidade média de agregar valor de uma empresa a
partir de seus próprios recursos e do dinheiro de investidores, orientando assim sobre a
performance do negócio, facilitando assim a tomada da decisão.
vi) Índice de Liquidez Corrente, que significa a razão entre os direitos a curto prazo da
empresa (ativo circulante) e a as dívidas a curto prazo (passivo circulante). O Índice de Liquidez
Geral, que significa a razão entre a soma do ativo circulante e do ativo realizável a longo prazo e
a soma do passivo circulante e o passivo realizável a longo prazo. O Índice de Liquidez Corrente,
o Índice de Liquidez Geral não são medidas de desempenho financeiro ou de liquidez segundo as
práticas contábeis adotadas no Brasil ou o IFRS. Outras empresas podem calcular o Índice de
Liquidez Corrente e o Índice de Liquidez Geral de maneira diferente da Companhia. Na gestão de
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seus negócios, a Companhia utiliza o Índice de Liquidez Corrente e o Índice de Liquidez Geral
como forma de avaliar sua liquidez. A Companhia entende que essa medida funciona como uma
ferramenta importante para comparar, periodicamente, a posição financeira da Companhia,
analisar o grau de liquidez em relação a seu passivo, bem como para embasar determinadas
decisões gerenciais.
vii) Índice de Solvência, que significa o resultado da divisão entre o Patrimônio Líquido
Ajustado da Companhia e o Capital Mínimo Requerido em um determinado período. A
Companhia entende que essa medida funciona como uma ferramenta importante para analisar
e comparar, periodicamente, o patrimônio necessário para manter a sustentabilidade da
operação de resseguro da Companhia.
viii) Índice de Retenção, que significa o resultado da divisão entre Prêmios Retidos e Prêmios
Emitidos em um determinado período. A Companhia entende que essa medida funciona como
uma ferramenta importante para analisar e comparar, periodicamente, a forma mais eficiente de
gestão de riscos de subscrição de seu portfólio completo de resseguro.
ix) Índice de Retrocessão, que significa o resultado da parcela de Prêmios Emitidos não
retidos. A Companhia entende que o indicador funciona como uma ferramenta importante para
analisar periodicamente a operação de transferência de riscos de resseguro de resseguradores,
com vistas à sua própria proteção, para resseguradores ou para sociedades seguradoras locais,
através de contratos automáticos ou facultativos.
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Lucro líquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo
Ordinária 0,00
Dividendo Obrigatório
Ordinária 647.459.451,28 30/04/2019 441.269.855,47 03/04/2018 417.560.955,05 03/04/2017
Juros Sobre Capital Próprio
Ordinária 180.483.466,00 21/11/2018 180.807.349,49 21/11/2017 45.000.000,00 14/06/2016
Ordinária 65.467.676,00 30/04/2019
Ordinária 60.972.536,00 03/04/2018
Ordinária 68.800.000,00 27/07/2016
Ordinária 97.950.000,00 30/12/2016
Ordinária 30.856.285,00 06/02/2017
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Em 2017, o percentual de dividendos em relação ao lucro líquido ajustado foi de 77,7%, no valor
de R$ 683,0 milhões, dos quais foram distribuídos (i) R$ 441,2 milhões a título de dividendos e (ii)
R$ 241,8 milhões a título de juros sobre capital próprio (valor bruto de imposto de renda). Não
foram declarados dividendos a conta de lucros retidos de exercícios anteriores.
Em 2018, o percentual de dividendos em relação ao lucro líquido ajustado foi de 77,2%, no valor
de R$ 893,4 milhões, dos quais foram distribuídos (i) R$ 647,5 milhões a título de dividendos e (ii)
R$ 245,9 milhões a título de juros sobre capital próprio (valor bruto de imposto de renda). Não
foram declarados dividendos a conta de lucros retidos de exercícios anteriores.
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Exercício Social Soma do Passivo Tipo de índice Índice de Descrição e motivo da utilização de outro índice
Circulante e Não endividamento
Circulante
31/03/2019 12.433.792.000,00 Índice de Endividamento 3,39613000
31/12/2018 11.939.654.000,00 Índice de Endividamento 2,98433000
31/03/2019 0,00 Outros índices 1,29445000 Descrição: Índice de Liquidez Geral = (Ativo
circulante+Realizável a longo prazo) / (Passivo
circulante+Exigível a longo prazo).
Motivo: Os índices de liquidez avaliam a capacidade de
pagamento da Companhia frente a suas obrigações, sendo
as variações destes índices motivos de estudos dos
administradores.
0,00 Outros índices 0,85483000 Descrição: Índice de Liquidez Corrente = Ativo
circulante/Passivo circulante.
Motivo: índices de liquidez avaliam a capacidade de
pagamento da Companhia frente a suas obrigações, sendo
as variações destes índices motivos de estudos dos
administradores.
31/12/2018 0,00 Outros índices 0,97015000 Descrição: Índice de Liquidez Corrente = Ativo
circulante/Passivo circulante
Motivo: índices de liquidez avaliam a capacidade de
pagamento da Companhia frente a suas obrigações, sendo
as variações destes índices motivos de estudos dos
administradores.
0,00 Outros índices 1,33508000 Descrição: Índice de Liquidez Geral = (Ativo
circulante+Realizável a longo prazo) / (Passivo
circulante+Exigível a longo prazo).
Motivo: Os índices de liquidez avaliam a capacidade de
pagamento da Companhia frente a suas obrigações, sendo
as variações destes índices motivos de estudos dos
administradores.
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3.8 - Obrigações
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Os potenciais investidores devem observar, ainda, que os riscos abaixo relacionados não são os
únicos riscos aos quais a Companhia está sujeita. Portanto, não se trata de uma lista exaustiva.
Para fins desta Seção 4, a indicação de que um risco pode ter ou terá um “efeito adverso” para
a Companhia ou expressões similares significam que esse risco pode ter ou terá um efeito adverso
sobre a participação de mercado, reputação, negócios, situação financeira, resultado das
operações, margens, fluxo de caixa e/ou no preço de mercado das ações.
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Uma alta taxa de rotatividade gera a possibilidade de não ser promovida a seleção de novos
empregados imediatamente, resultando, assim, em custos adicionais. A perda de empregados
qualificados ou dificuldades em contratar empregados adequados pode levar a uma situação em
que a Companhia não consiga implementar com êxito decisões, medidas e desenvolvimentos
essenciais, o que poderá afetar de forma adversa suas operações.
Dessa forma, caso o valor apurado seja de R$ 72,87 (piso mínimo do Programa de Superação),
a Companhia deverá efetuar o pagamento de remuneração variável equivalente a 0,5 vezes a
remuneração anual total de cada um dos Diretores Estatutários, em junho de 2021, com base
nas regras do referido Programa de Superação, o que poderá impactar negativamente seus
resultados.
Os produtos de seguros se caracterizam pela incerteza quanto aos desembolsos futuros das
indenizações face à aleatoriedade dos eventos cobertos. As provisões da Companhia poderão ser
impactadas por desvios não previstos nos fatores considerados para constituir as perdas e
determinar as provisões. Essas mudanças nos fatores de desenvolvimento de sinistros podem
ocorrer devido às dificuldades em sua previsão, tais como mudanças na frequência e severidade
dos sinistros, macroeconômicas, ambientais, jurídicas ou outros fatores sociais ou cambiais, com
impacto sobre sinistros. Se as perdas reais forem superiores às estimativas, as empresas
seguradoras poderão ser expostas a um aumento em suas provisões técnicas, o que pode
impactar adversamente a situação financeira e/ou os resultados operacionais da Companhia.
Eventos da natureza como furacões, vendavais, enchentes, terremotos, dentre outros, catástrofes
provocadas pela ação humana como atos de terrorismo, explosões e incêndios, crimes
cibernéticos, e, ainda, defeitos de produtos, doenças pandêmicas ou outras doenças altamente
contagiosas, ações coletivas, pragas, colapsos e outros incidentes similares envolvendo edifícios,
barragens e infraestrutura, dentre outros eventos ou catástrofes podem afetar os negócios da
indústria de seguros.
A ocorrência de enchentes e secas severas e/ou prolongadas, acidentes aéreos, bem como
ocorrência de granizo e efeitos decorrentes de ventania e de mudanças climáticas podem afetar
os negócios da indústria de seguros e os resultados da Companhia. Devido à variabilidade
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associada aos impactos das alterações climáticas, tais catástrofes, e quaisquer leis ou
regulamentos relevantes que tratem desses eventos adversos, poderão expor a Companhia a:
(iv) diminuição no valor e/ou perdas relativas às companhias ou outras entidades cujos
valores mobiliários sejam detidos pela Companhia e cujas contrapartes realizem negócios com a
Companhia e perante as quais tenha créditos expostos, inclusive resseguradoras, e diminuição
no valor dos investimentos; e
Práticas industriais e condições legais, judiciais, sociais e outras condições ambientais podem
mudar e, portanto, questões não esperadas e não pretendidas relativas a sinistros e coberturas
poderão surgir. As referidas questões poderão ter um impacto adverso sobre os negócios da
Companhia, seja por meio da necessidade de se estenderem as coberturas para além da intenção
da Companhia, seja por meio do aumento do número ou da extensão de sinistros e recuperações
a serem pagos. Alguns exemplos de sinistros emergentes e de problemas com coberturas
incluem:
Os efeitos desses e de outros sinistros emergentes, assim como de outros problemas de cobertura
não previstos podem prejudicar os negócios da Companhia, provocando efeito adverso relevante
sobre suas condições financeiras e resultados operacionais.
O fornecimento de resseguro está relacionado aos preços predominantes, ao nível das perdas
garantidas e ao nível do superávit do segmento, que pode variar em resposta às alterações nas
taxas de prêmio e nas taxas de retorno sobre investimentos auferidos na indústria de resseguros.
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Como resultado, a indústria de resseguros tem sido historicamente cíclica, caracterizada por
períodos de forte concorrência de preços devido ao excesso de capacidade na subscrição de
riscos, bem como por períodos em que a falta de capacidade possibilita taxas de prêmio e
condições contratuais mais favoráveis.
Nos últimos anos, houve uma flutuação significativa nos resultados operacionais das
resseguradoras no Brasil, sobretudo devido à ocorrência de eventos de volatilidade por vezes
imprevisíveis, muitos dos quais estão além do controle direto das resseguradoras. Tais eventos
incluem:
(v) mudanças na capacidade de subscrever riscos, inclusive para novos provedores de capital
(chamados de capital alternativo);
A natureza cíclica do segmento de resseguros pode ter um efeito adverso sobre a condição
financeira, resultados operacionais e negócios da Companhia, bem como ocasionar flutuações em
seus resultados contabilizados em comparação com períodos anteriores.
Os procedimentos de gestão de riscos da Companhia podem não ser capazes de antecipar todos
os cenários de resultados econômicos e financeiros, ou ainda, as especificidades e o momento
da realização de cada risco. Os métodos de gestão de riscos dependem da avaliação de
informações relativas aos mercados, clientes, à ocorrência de catástrofes, ou a outras questões
disponíveis publicamente ou que possam ser de outra forma acessadas. Essas informações
podem, eventualmente, não ser precisas, completas, atualizadas ou adequadamente avaliadas.
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Os métodos de gestão de riscos refletem algumas premissas acerca dos graus de correlação ou
da falta de correlação entre os preços de diversas classes de ativos, e de outros indicadores do
mercado. Em épocas de turbulência no mercado ou de outras circunstâncias não previstas, os
indicadores previamente não correlacionados poderão se tornar correlacionados, ou os
indicadores previamente correlacionados poderão tomar caminhos distintos. Esses movimentos
de mercado poderão limitar a eficácia pretendida das políticas e procedimentos de gestão de
riscos.
Caso a Companhia não seja capaz (ou caso tenha tal percepção) de desenvolver, implementar,
monitorar e, quando necessário, atualizar suas políticas e procedimentos de gestão de riscos para
lidar com riscos atuais ou em desenvolvimento, sua reputação poderá ser prejudicada e suas
classificações poderão ser adversamente impactadas. Os riscos que a Companhia não for capaz
(ou caso tenha tal percepção) de antecipar e/ou abordar adequadamente poderão resultar em
perdas não previstas e ter um efeito adverso sobre suas condições financeiras e resultados
operacionais.
Caso as companhias cedentes não façam uma avaliação adequada dos riscos que assumem, ou
não forneçam informações oportunas e adequadas, a Companhia poderá avaliar, de forma
imprecisa, os riscos ressegurados e os prêmios cedidos poderão não remunerar de forma
adequada os riscos assumidos. Além disso, a eventual dependência nas decisões de subscrição
de riscos das cedentes pode criar certo grau de incerteza com relação à adequação de suas
provisões. Ainda, a exposição a sinistros da Companhia poderá se agravar caso as cedentes não
tomem nenhuma providência com relação às suas políticas de gestão de riscos à sua exposição
direta. Além da correta avaliação dos riscos que assumem, ainda que recebam informações
adequadas e precisas das companhias cedentes, a Companhia também depende da elaboração
de precificação correta dos contratos de seguro, baseada em cálculos atuariais que permitam
uma correta exposição em eventuais sinistros. Em decorrência de quaisquer dos eventos descritos
acima, a condição financeira ou resultados operacionais da Companhia podem ser afetados de
forma adversa.
A subscrição de riscos, como uma das atividades precípuas do setor de resseguros, envolve
premissas complexas e relevantes sobre questões imprevisíveis, e que, portanto, podem fugir ao
controle da Companhia, tais como: mortalidade, morbidade, longevidade, despesas, taxas de
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Os produtos de resseguros caracterizam-se pela incerteza quanto aos desembolsos futuros das
indenizações face aos eventos cobertos. Devido à natureza do negócio, podem ocorrer desvios
acima daqueles previstos nos modelos atuariais e estatísticos, tais como, frequência de sinistros,
severidade das indenizações, mortalidade, morbidade, persistência, taxas de juros, despesas,
entre outros, que afetariam a rentabilidade do negócio.
Caso a Companhia não avalie de forma precisa os potenciais riscos que subscreve, sua avaliação
sobre os riscos ressegurados poderá ser inadequada e os prêmios recebidos poderão não
remunerá-la adequadamente, o que, dependendo das circunstâncias, poderá ensejar um efeito
adverso sobre sua condição financeira e resultado operacional.
A integração de companhias que venham a ser adquiridas pela Companhia poderá não
ser tão bem-sucedida conforme previsto. A Companhia pode não obter êxito na
aquisição e integração de outros negócios.
A Companhia pode buscar aquisições ou alianças estratégicas para captar sinergias como parte
de sua estratégia de negócios, todavia tais transações podem não ser concluídas oportunamente
ou de forma rentável, ou mesmo não serem efetivadas por diversas razões imprevisíveis ou
previsíveis, porém de efeitos não calculáveis.
Além disso, a Companhia poderá naturalmente estar sujeita a restrições ou limites regulatórios
ou outros fatores não previstos em avaliações estratégicas, que a impeçam de usufruir dos
benefícios esperados em eventuais aquisições. A Companhia poderá não obter êxito na integração
de empregados ou dos produtos e tecnologias adquiridos, ou referida integração poderá exigir
recursos e investimentos maiores do que aqueles originalmente previstos.
A Companhia poderá não ser capaz de integrar com êxito os negócios adquiridos aos seus
negócios atuais, assim como poderá não ser capaz de alcançar as sinergias, melhorias ou
eficiências esperadas. Os resultados operacionais da Companhia podem ser afetados
negativamente por encargos relativos à aquisição, amortização de despesas relativas a ativos
intangíveis e depreciação de ativos.
A Companhia pode estar sujeita a litígios relacionados a tais aquisições, licenciamentos ou outras
alianças, inclusive reivindicações de ex-empregados, clientes e terceiros.
Assim, caso a Companhia não consiga integrar com êxito o negócio adquirido ou captar sinergias
conforme planejado, a mesma poderá ser afetada adversamente.
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O mercado de resseguro brasileiro, do qual a Companhia faz parte, poderá ser adversamente
impactado pela insolvência de cedentes de grande relevância no referido mercado ou pela
ocorrência de outros eventos que afetem seus créditos.
A Companhia pode estar ainda exposta ao risco de inadimplemento de suas contrapartes, tendo
em vista que os emissores dos valores mobiliários que a Companhia detém, bem como suas
contrapartes comerciais, contrapartes sob outros contratos, agentes de compensação, câmaras
de compensação e outros intermediários financeiros, podem vir a inadimplir suas obrigações com
a Companhia em razão de falência, insolvência, falta de liquidez, condições econômicas adversas,
falha de operações, fraude ou outras razões, o que pode resultar em efeito adverso na condição
financeira da Companhia.
A Companhia pode estar sujeita a necessidades não previstas de liquidez, que podem
ser agravadas por fatores que estão além do seu controle e, consequentemente,
limitar sua capacidade de desenvolver atividades desejadas.
Os negócios da Companhia demandam capital e liquidez suficientes para cumprir com suas
obrigações de resseguros, inclusive para cobrir qualquer evento ou série de eventos imprevisíveis,
tais como catástrofes extremas, que implicariam no cumprimento de suas obrigações de
cobertura. A utilização dos fundos mantidos pela Companhia advém de suas obrigações oriundas
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de seus negócios de resseguros, o que poderá incluir sinistros de grande porte e imprevisíveis, o
financiamento de exigências de capital e de custos operacionais, o pagamento de principal e juros
sobre dívidas em aberto e o eventual financiamento de aquisições.
Adicionalmente, potenciais falhas nos sistemas da Companhia podem, conforme o caso, impactar
adversamente sua capacidade de determinar, de forma eficaz, sua precificação, obrigações de
subscrição de riscos, os níveis necessários de reservas e o nível aceitável de exposição aos riscos
com relação a tais operações ou serviços. Ainda, a atualização dos sistemas e da infraestrutura
da Companhia, sobretudo se insuficiente, pode gerar riscos relacionados à implementação de
novos sistemas e sua integração com os sistemas atuais.
Determinadas falhas, término ou restrições com relação aos seus sistemas poderão afetar de
forma adversa a capacidade da Companhia de realizar operações, atender seus clientes,
administrar sua exposição a riscos, expandir seus negócios e, consequentemente, ensejar
eventuais perdas ou obrigações financeiras para seus clientes. Além disso, as referidas falhas
podem levar ao enfraquecimento de sua liquidez, à interrupção de suas atividades e à intervenção
regulatória ou danos à própria imagem.
A capacidade da Companhia de conduzir seus negócios poderá ser adversamente impactada pela
interrupção da infraestrutura, que mantém suas atividades e as comunidades onde está
localizada, e será agravada, principalmente, quando não existir um tratamento sistêmico
corretivo. Essas interrupções podem acontecer em seus sistemas elétricos, de comunicação,
internet, transporte ou outros serviços utilizados pela Companhia ou por terceiros com os quais
realiza negócios. Dependendo da intensidade e da duração do evento, bem como do tratamento
conferido, um evento catastrófico que impactar quaisquer de seus escritórios poderá atingir
negativamente os negócios da Companhia.
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O desembolso de recursos adicionais poderá ser necessário para alterar as medidas de proteção
adotadas pela Companhia ou para investigar e remediar vulnerabilidades ou outras exposições.
A Companhia poderá estar sujeita, ainda, a perdas que não sejam seguradas ou não totalmente
cobertas por meio de qualquer seguro mantido pela Companhia.
A Companhia transmite e recebe informações pessoais e confidenciais por e-mail e outros meios
eletrônicos, sendo que não se pode garantir que esses terceiros tenham controles adequados
para proteger a confidencialidade de suas informações. A interceptação, mau uso ou a inépcia de
informações pessoais ou confidenciais a serem enviadas ou recebidas de clientes, fornecedores,
prestadores de serviços, contrapartes ou outros terceiros poderá resultar em responsabilidade
legal, ação regulatória e prejuízos à imagem da Companhia.
Adicionalmente, a Companhia mantém um banco de dados com informações sobre seus clientes.
Caso a Companhia sofra uma quebra em seus procedimentos de segurança, a integridade do seu
banco de dados pode ser afetada. Dúvidas ou desconfianças quanto à segurança e privacidade
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dos dados de seus clientes podem afetar a reputação da Companhia, o que pode afetar a
Companhia de forma significativa. Ademais, qualquer uso indevido ou não autorizado de
informações dos clientes ou qualquer percepção pública de que a Companhia divulgou
informações de clientes sem sua autorização prévia poderão sujeitar a Companhia a processos
judiciais e impactar a manutenção ou obtenção de clientes, o que pode afetá-la adversamente.
A Companhia patrocina um plano de previdência complementar aos seus empregados por meio
de uma Entidade Fechada de Previdência Privada, a PREVIRB, que mantém um plano de benefício
definido, fechado para novos participantes desde 1998, com 1.527 participantes assistidos, e um
plano de contribuição variável aberto para os empregados contratados a partir de 2004, com 566
participantes, em março de 2019. No plano de benefício definido existe o risco de a patrocinadora
necessitar aportar recursos adicionais em caso de déficit do plano.
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estar sujeita a pleitos judiciais visando a obrigá-la a aportar recursos para cobrir benefícios não
contemplados no plano.
A Companhia está exposta a fatores de mercado como aumento de tarifas de serviços básicos e
inflação, bem como reajustes de contratos e adequações sistêmicas para cumprir requisitos
legais, que podem impactar em sua eficiência operacional através do aumento de custos.
A Companhia investe em títulos da dívida pública federal. Os preços desses títulos no mercado
estão sujeitos a oscilações, podendo impactar a rentabilidade da carteira de ativos financeiros da
Companhia. Tais oscilações decorrem de alterações na conjuntura macroeconômica ou outros
eventos capazes de afetar a percepção dos agentes em relação à capacidade de pagamento do
Tesouro Nacional, seja do principal ou de cupons dos títulos representativos de sua dívida dentro
do prazo de maturação desses papéis. Assim, as condições do mercado e a capacidade de
pagamento do Tesouro Nacional têm potencial para afetar, de forma adversa ou não, o resultado
operacional e a situação financeira da Companhia.
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A Companhia e suas subsidiárias não possuem o controle direto sobre a atuação dos corretores,
tendo em vista a autonomia de tais corretores, nem sobre o atendimento prestado nos canais de
distribuição por meio dos quais opera. Da mesma forma, a Companhia e suas subsidiárias não
possuem controle direto sobre a conduta desempenhada pelos empregados das companhias
seguradoras. Portanto, pode haver conduta não condizente com os padrões estabelecidos pela
Companhia ou em desacordo com a legislação e com a regulamentação aplicável. Eventuais
condutas em desconformidade com os padrões éticos da Companhia poderão prejudicar a
imagem e reputação da Companhia no mercado, bem como gerar responsabilidade pelos atos
praticados pelos corretores, pelos empregados das companhias seguradoras, ou pelos
profissionais atuantes no atendimento dos canais de distribuição por meio dos quais as
companhias corretoras parceiras das seguradoras distribuem seus produtos, o que pode afetar
adversamente os negócios da Companhia.
A Companhia pode não ser capaz de evitar que membros de sua administração,
empregados e/ou terceiros agindo em seu nome atuem em situações contrárias à
legislação aplicável e à regulação, bem como, aos padrões éticos mínimos, incluindo
em atos que se qualificam como corrupção, lavagem de dinheiro, suborno e outras
condutas similares no Brasil ou em outras jurisdições, o que pode expor a Companhia,
os membros de sua administração e empregados a sanções judiciais e
administrativas, impactando de maneira adversa a Companhia.
A Companhia está sujeita às leis brasileiras anticorrupção e lavagem de dinheiro, bem como a
outras normas, leis e regulações que preveem mínimos padrões éticos e de conduta, incluindo
em outras jurisdições nas quais também atua. Esses normativos determinam a adoção de
procedimentos de compliance visando a prevenir atividades ilegais relacionadas à corrupção e
lavagem de dinheiro envolvendo entidades governamentais e outras autoridades.
O judiciário brasileiro e as agências regulatórias têm poder e autoridade para impor multas e
outras penalidades na Companhia caso os atos praticados, inadvertida ou voluntariamente, pelos
membros da administração, empregados e/ou terceiros agindo em nome da Companhia sejam
definidos como “corrupção” ou de outro modo ilegais. As políticas e procedimentos da Companhia
podem não ser eficazes em prevenir a ocorrência de tais atos ou minimizar as multas e/ou outras
penalidades aplicáveis à Companhia como consequência desses atos. Adicionalmente, os
negócios e a reputação da Companhia podem ser afetados de maneira adversa, caso seus
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processos e/ou serviços sejam utilizados para a prática de corrupção e lavagem de dinheiro ou
de outros atos ilegais.
O Estatuto Social da Companhia determina o pagamento anual aos seus acionistas de dividendo
mínimo e obrigatório equivalente a 25% do lucro líquido ajustado, sob a forma de dividendos ou
juros sobre o capital próprio. Não obstante, o lucro líquido da Companhia pode ser incorporado
ao seu capital social, utilizado para compensar prejuízos ou então ser retido para a constituição
de reservas, conforme previsto na Lei das Sociedades por Ações. Além disso, a Lei das Sociedades
por Ações permite suspender a distribuição obrigatória de dividendos em um determinado
exercício na hipótese do Conselho de Administração comunicar aos acionistas que tal distribuição
é incompatível com a situação financeira da Companhia. Adicionalmente, a distribuição de
dividendos pelas controladas e coligadas da Companhia está limitada aos respectivos estatutos
sociais e, no caso das empresas do setor de seguro e resseguro, o lucro líquido é apurado com
base nas práticas contábeis regulatórias adotadas no Brasil e aprovadas pela Superintendência
de Seguros Privados (“SUSEP”). Caso quaisquer destes eventos ocorram, os acionistas da
Companhia podem não receber dividendos ou juros sobre o capital próprio.
A Companhia pode vir a captar recursos adicionais por meio da emissão pública ou privada de
títulos de dívida, conversíveis ou não em ações, ou de ações. A captação de recursos adicionais
por meio de oferta pública de ações poderá, nos termos da Lei das Sociedades por Ações, ser
realizada com a exclusão do direito de preferência dos acionistas da Companhia, o que poderá
resultar na diluição da participação acionária de tais acionistas.
A Companhia pode não conseguir obter ou renovar suas licenças e alvarás para
operação de seus estabelecimentos.
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Considerando a relevância de tal contrato para a Companhia (uma vez que a BB Seguros é uma
das principais clientes da Companhia, conforme descrito no item 7.4 deste Formulário de
Referência), no momento da efetiva prestação de contas relativa aos referidos contratos, poderá
haver mudanças no reconhecimento dos prêmios, despesas e comissões, as quais poderão
impactar negativamente o resultado da Companhia.
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A União é titular de ação preferencial de classe especial da Companhia ( Golden Share), com
poderes de veto sobre determinadas alterações ao Estatuto Social da Companhia, tais como a
mudança de nome e marca da Companhia, ou quaisquer alterações às políticas de subscrição e
de retrocessão em relação à forma atualmente adotada. A União poderá vir a vetar no futuro
mudanças que possam ser de interesse dos demais acionistas da Companhia. Não é possível
garantir que as aprovações da União serão obtidas no futuro para realizar mudanças para os itens
mencionados anteriormente.
A Companhia acredita que não está exposta, atualmente, a quaisquer riscos relevantes cuja fonte
de risco primária sejam seus acionistas, além dos riscos relacionados aos acionistas controladores
que já foram tratados no item anterior.
A Companhia conta com sucursais na Argentina e Reino Unido, sendo essa última em fase de
run-off. Desta forma, alterações nas leis e regulamentos pertinentes às operações da Companhia
no Reino Unido e Argentina, ou a adoção de novas leis e regulamentações relacionadas, podem
afetar a Companhia de forma adversa, aumentando despesas e ônus regulatórios relacionados à
manutenção destes ativos, ou impactando ou onerando a eventual alienação destes ativos.
Serviços prestados por fornecedores fora das especificações ou com atrasos podem
gerar danos à imagem da Companhia
A Companhia está exposta a riscos relacionados a seus fornecedores, que incluem riscos de não
atendimento a acordos de níveis de serviços – Service Level Agreements - SLAs (descontinuidade
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(g) Riscos relativos aos setores da economia nos quais a Companhia atue
O grau de concorrência enfrentado pela Companhia pode ser impactado pela mudança do marco
regulatório e da regulação aplicável às resseguradoras em atividade no Brasil. Para mais
informações sobre as mudanças recentes do marco regulatório e da regulação aplicável às
resseguradoras em atividade no Brasil, veja abaixo o risco intitulado: “A Companhia está ampla
e continuamente sujeita a regulamentações promovidas pelos respectivos órgãos reguladores,
que estão sujeitas a mudanças e podem afetar adversamente seus negócios e resultados
operacionais.”
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Os participantes da indústria de seguros poderão optar pela consolidação por meio de operações
de fusão e aquisição. Essas entidades consolidadas poderão fazer uso de seu poder de mercado
reforçado e sua base de capital ampliada para negociar reduções nos preços dos produtos e
serviços da Companhia e para reduzir a utilização de resseguros e, dessa forma, a Companhia
poderá ter seus preços reduzidos e possivelmente realizar um volume menor de negócios.
A ocorrência de quaisquer dos eventos dispostos acima poderá ter um efeito adverso sobre os
negócios, receitas atuais e futuras, lucro líquido, fluxos de caixa, posição financeira e,
possivelmente, no preço das ações da Companhia.
(iv) movimentação e liberação dos bens e valores obrigatoriamente inscritos em garantia das
reservas técnicas e do capital vinculado;
(vi) liquidação das sociedades seguradoras cuja autorização para funcionar no País seja
cassada;
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A Companhia vem expandindo suas operações para novos mercados, em especial América Latina,
o que a sujeita a determinados riscos. É preciso se adaptar às condições locais uma vez que a
Companhia dependerá altamente das condições econômicas e regulatórias em vigor, das
disposições de cooperação de sócios em potencial, da acessibilidade das respectivas indústrias
dos mercados e dos canais locais de vendas. Além disso, a Companhia está sujeita ao risco de
reversão das medidas tomadas à abertura dos mercados. Há ainda a possibilidade de ocorrência
de eventos decorrentes de catástrofes naturais, atingindo vários riscos cobertos
simultaneamente, o que pode implicar em perdas elevadas em um curto período de tempo. A
probabilidade de ocorrência de terremoto ou um furacão é maior em alguns países da América
Latina quando comparamos com as ocorrências de eventos desta magnitude no Brasil.
O valor de mercado dos valores mobiliários das companhias brasileiras pode ser influenciado, em
diferentes medidas, pelas condições econômicas e de mercado de outros países, inclusive dos
Estados Unidos, China e União Europeia, de países da América Latina e de economia emergente.
A reação dos investidores aos acontecimentos nesses outros países pode, diante da perspectiva
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envolvendo os contornos do evento, causar um efeito adverso sobre o valor de mercado dos
valores mobiliários de emissores brasileiros, em especial, aqueles negociados em bolsa de valores.
Potenciais crises nos Estados Unidos, China e União Europeia, ou nos países de economia
emergente podem, dependendo da dimensão de seus efeitos, reduzir, em certa medida, o
interesse dos investidores nos valores mobiliários dos emissores brasileiros, inclusive os valores
mobiliários da Companhia. Os preços das ações na B3, por exemplo, são historicamente afetados
por determinadas flutuações nas taxas de juros vigentes nos Estados Unidos, bem como pelas
variações dos principais índices de ações norte-americanos. Isso poderia, de alguma maneira, e
em medida dificilmente mensurável por qualquer agente de mercado, prejudicar o preço das
ações da Companhia, além de dificultar ou impedir totalmente seu acesso ao mercado de capitais
e ao financiamento de suas operações no futuro em termos aceitáveis, ou sob quaisquer
condições.
Não só a economia brasileira, mas também a de outros países, pode ser afetada de forma geral
pela variação das condições econômicas do mercado internacional, e notadamente pela
conjuntura econômica dos Estados Unidos, China e União Europeia. A perspectiva de crescimento
dos Estados Unidos, China e União Europeia permanece baixa, considerando determinados
requisitos de poupança, política fiscal mais firme e as baixas taxas de crescimento global. Ainda,
eventuais reduções na oferta de crédito e a deterioração das condições econômicas em outros
países, incluindo a crise da dívida que afeta alguns países da União Europeia, podem, em alguma
medida, prejudicar os preços de mercado dos valores mobiliários brasileiros de maneira geral,
inclusive das ações da Companhia. Adicionalmente, o risco de default de países em crise
financeira, dependendo das circunstâncias, pode reduzir a confiança dos investidores
internacionais e trazer volatilidade para os mercados.
Com relação a fatos macroeconômicos relevantes que podem impactar o negócio da companhia,
destacamos a saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit), que pode afetar de maneira
adversa as condições econômicas e de mercado da Europa e do mundo todo, podendo contribuir
para a instabilidade nos mercados financeiros globais e impactar as operações internacionais da
Companhia. Adicionalmente, o Brexit pode levar a incertezas legais e gerar leis e regulamentos
nacionais potencialmente divergentes à medida que o Reino Unido determine quais leis da União
Europeia ele substituirá ou replicará. Os efeitos do Brexit, e outros que não podemos prever,
poderão ter um efeito adverso sobre os negócios da Companhia, bem como nos resultados de
suas operações ou situação financeira.
Potenciais oscilações das taxas de juros poderão provocar efeito prejudicial nos
negócios da Companhia e nos preços de mercado das ações de sua emissão.
Oscilações do cenário prospectivo para as principais taxas de juros tanto da economia brasileira
quanto das principais taxas de referência dos mercados desenvolvidos, podem impactar o
resultado financeiro da companhia, bem como a percepção de lucratividade do setor de seguros.
O Impacto direto de alta de juros se dá na parcela da carteira de investimentos prefixada,
impactando negativamente a marcação à mercado destes ativos sensíveis a variação das taxas
de juros. Analogamente, reduções expressivas das taxas de juros podem impactar positivamente
tal parcela, contudo, eventualmente podem reduzir a demanda de produtos de
seguros/resseguros e impactar o resultado financeiro, vide menor rentabilidade da parcela
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indexada às taxas flutuantes como CDI e SELIC. Podendo em casos de grandes oscilações nas
taxas de juros refletir nos preços de mercado das ações de sua emissão.
A inflação, as ações para combater a inflação, e a especulação pública sobre possíveis medidas
para combatê-la também contribuíram, de forma importante, para a incerteza econômica no
Brasil no passado e aumentaram a volatilidade do mercado de valores mobiliários brasileiro. O
Brasil, dependendo das circunstâncias econômicas futuras, poderá experimentar altos níveis de
inflação. Períodos de altos níveis de inflação poderão desacelerar a taxa de crescimento da
economia brasileira, o que, se caracterizado, poderia gerar uma queda na demanda pelos
produtos da Companhia no Brasil. Além disso, uma inflação alta enseja a elevação das taxas de
juros, e, consequentemente, os custos da Companhia poderão também aumentar, resultando em
um lucro líquido menor. A inflação e seus efeitos sobre a taxa de juros interna podem, ainda,
acarretar a redução da liquidez nos mercados internos de capitais e de crédito, o que poderá
afetar negativamente o negócio, resultados operacionais e a própria condição financeira da
Companhia.
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O governo brasileiro intervém na economia brasileira e ocasionalmente faz alterações nas políticas
e regulamentações. A política econômica brasileira pode ter efeitos importantes sobre as
empresas brasileiras, e sobre as condições e preços de mercado dos títulos do governo brasileiro,
detidos pela Companhia. Os negócios, resultados operacionais e condição financeira da
Companhia poderão ser adversamente afetados por mudanças nas políticas governamentais ou
por regulamentações federais, estaduais ou municipais que envolvam ou afetem fatores como:
• eleições políticas;
• política monetária;
• taxas de juros;
• taxas de inflação;
• escassez de energia;
Nos últimos anos, o Brasil experimentou a perda do grau de investimento na classificação de risco
de crédito das agências de classificação de riscos Standard & Poors, Fitch Ratings e Moody´s.
Dessa forma, eventuais alterações nas políticas do governo brasileiro, bem como variações na
classificação do risco brasileiro atribuída pelas agências de risco, as quais estão além do controle
da Companhia, podem contribuir para a alta volatilidade no mercado de capitais brasileiro e ter
um efeito material adverso sobre a Companhia e no preço de mercado das ações de sua emissão.
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O potencial resultado destas investigações é incerto, mas elas já tiveram um impacto negativo
sobre a imagem e reputação das empresas envolvidas, bem como sobre a percepção geral do
mercado sobre a economia brasileira. O desenvolvimento desses casos de condutas antiéticas,
na medida em que têm efeitos sobre os ambientes político e macroeconômico, tem afetado e
pode continuar a afetar adversamente os negócios da Companhia, sua condição financeira e seus
resultados operacionais, bem como o preço de negociação de suas ações. A Companhia não pode
prever se as investigações em curso irão conduzir a uma maior instabilidade política e econômica,
nem se novas alegações contra funcionários e executivos do governo e/ou companhias privadas
surgirão no futuro.
A Companhia também não pode prever os resultados dessas investigações, nem o impacto sobre
a economia brasileira ou o mercado acionário brasileiro. A condenação do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva e os recursos judiciais em curso podem aumentar ainda mais a instabilidade
política e econômica.
Além disso, em outubro de 2018, foram realizadas eleições para os seguintes cargos: deputados
federais, deputados estaduais, 2/3 dos senadores, governadores e o Presidente da República, no
Brasil, sendo que os novos eleitos assumiram os respectivos cargos no início de 2019. O Governo
Federal tem poder para determinar políticas e expedir atos governamentais relativos à condução
da economia brasileira e, consequentemente, afetar as operações e o desempenho financeiro das
empresas, incluindo os da Companhia. A Companhia não pode prever quais políticas o Governo
Federal irá adotar, muito menos se tais políticas ou mudanças nas políticas atuais serão ou não
implementadas ou se terão um efeito adverso sobre a Companhia ou sobre a economia brasileira.
Ainda, a incerteza política e divisões, ou por outro lado, qualquer entrave do legislativo, agitação
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política ou demonstrações resultantes das eleições podem ter efeito adverso sobre os negócios
da Companhia, seus resultados operacionais e sua condição financeira.
A Companhia está exposta a riscos socioambientais no seu processo de subscrição, uma vez que
não possui informações sobre todos os dados dos segurados em algumas modalidades de
contratos de resseguro. Nestes contratos, a cedente inclui todos os riscos que se enquadrem nas
condições previstas, sem análise individual.
Existe a possibilidade de que segurados com incidentes ou exposições a esta classe de risco sejam
repassados ao contrato de resseguro e, portanto, tenham amplo direito às coberturas contratuais.
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Pode ser definido como o risco oriundo das alterações nos preços e taxas no mercado financeiro, e
que pode refletir na redução do valor de um título ou carteira de ativos. As principais variáveis
atreladas ao risco de mercado da carteira de investimentos da Companhia são: taxas de juros,
taxas de câmbio e liquidez dos ativos.
A Companhia opera em moedas estrangeiras, sendo a principal exposição ao dólar americano. Além
disso, há exposição em menor grau a outras moedas, tais como: libra esterlina, euro e peso
argentino. Consequentemente, qualquer movimentação das taxas de câmbio entre as moedas
funcionais das sociedades operacionais da Companhia localizadas no exterior e o real afetará sua
demonstração de resultado consolidado e seu balanço patrimonial consolidado.
Para a análise de sensibilidade das variações na taxa de câmbio R$/US$ foram consideradas os
seguintes cenários:
A tabela abaixo apresenta o impacto da variação da taxa de câmbio no total de ativos e passivos:
A Companhia está exposta ao risco de taxa de juros, pois possui títulos e valores mobiliários
vinculados a este fator de risco de mercado. Consequentemente, a Companhia pode vir a incorrer
em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros que aumentem as suas despesas financeiras,
ou reduzir o ganho com suas aplicações.
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Para a análise de sensibilidade das variações na taxa de juros SELIC foram considerados os
cenários descritos abaixo:
• Cenário provável: taxa de 6,4% estimada para o encerramento do trimestre de 2019. Para
este período, o cenário provável foi igual ao cenário base 6,4%. Para a definição deste
cenário, foi adotado como referência o Sistema de Expectativas de Mercado do Banco
Central do Brasil em 31 de março de 2019;
• Cenário I: variação de 25,0%, em relação à curva do cenário provável (taxa de 8,0%); e
• Cenário II: variação de 50,0%, em relação à curva do cenário provável (taxa de 9,6%).
A tabela abaixo apresenta o impacto da variação da taxa de juros na carteira de ativos financeiros:
Risco de crédito
Risco de crédito corresponde ao risco de uma contraparte não cumprir com suas obrigações
contratuais com perdas financeiras, gerando uma perda financeira para a Companhia. A Companhia
entende que a principal origem do seu risco de crédito são as operações de retrocessão.
Ativos de retrocesssão
31 de março de 2019
% de resseguradores participantes dos contratos e proteções em vigor
Faixa de rating (*) Seguradora Negócios
Local Admitido Eventual Total
Exterior
AAA ou equivalente - 2,5 0,2 - 0,5 3,2
AA ou equivalente 0,2 28,9 3,7 - 4,9 37,7
A ou equivalente - 9,3 38,1 - 4,8 52,2
BBB ou equivalente 0,1 - - - 0,2 0,3
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A tabela abaixo apresenta o total de exposição ao risco de crédito para as diversas categorias de
ativos da Companhia. Além disso, apresenta o prazo dos ativos vencidos.
Controladora
31 de março de 2019 (R$ mil)
Ativos vencidos e não “impaired”
Composição de Saldo
Ativos não
carteira por classe e Vencidos Vencidos Vencidos contábil 31
vencidos e Vencidos Valor total
categoria contábil entre 31 e entre 91 e acima de de
não até 30 dias contábil
90 dias 180 dias 181 dias dezembro
“impaired”
de 2018
Caixa e equivalentes
19.960 19.960 27.001
de caixa
Ao valor justo por
meio do resultado
Privados 49.137 49.137 105.424
Públicos 441.183 441.183 1.458.570
Exterior 622.744 622.744 768.972
Créditos com
operações seguradora 4.145.174 218.106 174.836 58.325 220.506 4.816.974 4.688.257
e resseguradora
Total de ativos
financeiros e ativos
9.932.688 218.106 174.836 58.325 220.506 10.604.488 10.594.213
de contratos de
seguro e resseguro
Consolidado
31 de março de 2019 (R$ mil)
Ativos vencidos e não “impaired”
Composição de Ativos não Saldo
Vencidos Vencidos Vencidos
carteira por classe e vencidos e Vencidos até Valor total contábil 31
entre 31 e entre 91 e acima de
categoria contábil não 30 dias contábil de dezembro
90 dias 180 dias 181 dias
“impaired” de 2018
Caixa e equivalentes
20.631 20.631 43.131
de caixa
Ao valor justo por
meio do resultado
Créditos com
operações seguradora 4.145.174 218.106 174.836 58.325 220.506 4.816.974 4.688.356
e resseguradora
Total de ativos
financeiros e ativos
10.030.887 218.106 174.836 58.325 220.506 10.702.687 10.693.349
de contratos de
seguro e resseguro
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Risco de liquidez
O risco de liquidez está associado ao risco de que a Companhia não tenha recursos disponíveis para
cumprir suas obrigações de forma tempestiva, ou de que possa cumpri-las somente por meio de
venda de ativos em condições desfavoráveis, implicando em perdas financeiras. Os fluxos de caixa
dos ativos e passivos, ao longo do tempo, estão apresentados na tabela abaixo.
31 de março de 2019 (R$ mil)
Controladora Consolidado
Ativos (*) Passivos (**) Ativos (*) Passivos (**)
Fluxo de 0 a 12
6.362.521 3.927.152 6.363.077 3.927.152
meses
Fluxo de 12 a
1.669.980 1.950.290 1.670.031 1.950.290
24 meses
Fluxo de 24 a
683.123 1.098.850 683.130 1.098.850
36 meses
Fluxo de 36 a
286.626 582.492 286.638 582.492
48 meses
Fluxo acima de
777.775 1.302.909 777.820 1.302.909
48 meses
9.780.025 8.861.693 9.780.696 8.861.693
(*) O fluxo de ativos é composto pela soma dos fluxos de caixa oriundos dos ativos disponíveis para garantia, caixa e equivalentes de caixa e
ativos de retrocessão e direitos creditórios.
(**) O fluxo de passivos é composto pelas provisões técnicas de resseguro.
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Em relação aos processos cíveis operacionais, em 31 de março de 2019, R$ 261.828 mil foram
provisionados, com base nos parâmetros previstos na Resolução CNSP nº 321/15 e Circular SUSEP
nº 517/15, havendo a efetiva constituição de provisão nos processos avaliados por seus consultores
jurídicos como de probabilidade de perda remota, possível e provável, incidindo percentuais
distintos de provisionamento, dependendo da classificação de perda de cada processo.
A Companhia apresenta a seguir uma breve descrição dos processos mais relevantes em que figura
como parte, segregados por sua natureza.
Foram considerados relevantes, nos termos da regulamentação em vigor, os processos que podem
impactar de forma significativa o patrimônio da Companhia, sua capacidade financeira e seus
negócios, devendo ser considerados outros fatores que podem influenciar a decisão do investidor,
como, por exemplo, os riscos de imagem inerentes a certa prática ou riscos jurídicos diversos.
No tocante aos referidos processos, a Companhia relaciona abaixo os 5 processos dentro do valor
de corte de R$30 milhões, descrevendo as informações mais relevantes de cada um deles.
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b. Instância 1ª instância
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Atualmente, a Companhia figura como parte em 199 processos trabalhistas, dos quais 53
estão provisionados, cujo valor total provisionado é de, aproximadamente, R$ 56.877 mil. Os
processos trabalhistas, nos quais a Companhia é parte, apresentam, em linhas gerais, os seguintes
objetos: (i) planos de cargos e salários; (ii) horas extras; (iii) verbas acessórias; e (iv) pedidos de
reintegração, dentre os mais frequentes.
Dentre os processos de natureza trabalhista, destacamos, abaixo, a Ação Civil Pública pela
relevância de sua natureza:
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Os processos cíveis de natureza não operacional consistem naqueles que não estão relacionados à
atividade fim da Companhia (resseguro e retrocessão). Dentre os 51 processos de natureza cível
não operacional, destacamos dois processos relevantes em vista dos objetos envolvidos.
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Em 31 de março de 2019, a Companhia era parte em 1.116 (mil, cento e dezesseis) processos
cíveis judiciais, de natureza operacional, com provisões constituídas, no valor de R$ 261.828 mil.
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4.3.1 Indicar o valor total provisionado, se houver, dos processos descritos no item 4.3
R$ 758.554 mil.
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4.4 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos Cujas Partes Contrárias Sejam
Administradores, Ex-administradores, Controladores, Ex-controladores ou Investidores
4.4.1 Indicar o valor total provisionado, se houver, dos processos descritos no item 4.4
Não aplicável, uma vez que não há processos descritos no item 4.4.
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Trata-se de ação com pedido de anulação de acordo firmado anteriormente com a Companhia, sob
a alegação do seu suposto descumprimento. Visa o autor, além da anulação do acordo, a
condenação da Companhia e de outra ré também participante do acordo, ao pagamento da
indenização supostamente devida, em razão do sinistro objeto daquela demanda e reparação pelos
danos morais, à imagem e materiais sofridos, tendo sido atribuído à causa o valor de R$
838.199.860,27.
O processo ainda está em fase instrutória e tem chance de perda classificada como “remota” pelo
Escritório que patrocina a causa.
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Até a data deste Formulário de Referência, não há processos judiciais, administrativos ou arbitrais
repetitivos ou conexos, não sigilosos relevantes em que a Companhia seja parte.
4.6.1 Indicar o valor total provisionado, se houver, dos processos descritos no item 4.6
Não aplicável, uma vez que não há processos descritos no item 4.6.
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Não aplicável, tendo em vista que a Companhia possui sede no Brasil e seus valores mobiliários
encontram-se custodiados no país.
Não aplicável, tendo em vista que a Companhia possui sede no Brasil e seus valores mobiliários
encontram-se custodiados no país.
Não aplicável, tendo em vista que a Companhia possui sede no Brasil e seus valores mobiliários
encontram-se custodiados no país.
Não aplicável, tendo em vista que a Companhia possui sede no Brasil e seus valores mobiliários
encontram-se custodiados no país.
Não aplicável, tendo em vista que a Companhia possui sede no Brasil e seus valores mobiliários
encontram-se custodiados no país.
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A Companhia adota uma Política de Gestão de Riscos, com o objetivo de controlar e mitigar riscos
de subscrição, mercado, crédito, operacionais, estratégicos e regulatórios que possam impactar de
forma adversa as suas atividades e resultados. A primeira versão da Política de Gestão de Riscos foi
aprovada pelo Conselho de Administração em 26 de junho de 2013 e a sua última atualização
ocorreu em 28 de janeiro de 2019.
Os objetivos da Política de Gestão de Riscos são (i) proteger a solvência e os resultados a longo
prazo da Companhia através do processo de identificar, mensurar e de tratar riscos aos quais a
Companhia está exposta no exercício de suas atividades, e (ii) assegurar a adequação,
fortalecimento, eficiência e integridade do sistema de controles internos da Companhia e de suas
unidades no exterior.
A Política de Gestão de Riscos prevê que a gestão dos riscos aos quais a Companhia está exposta é
responsabilidade de todos os seus funcionários e colaboradores e, para isso, a Companhia adotou
uma estratégia de defesa baseada em linhas de defesa, conforme descrito no item 5.1(b)(iii)
abaixo.
A Companhia mantém um Dicionário de Riscos onde define as diversas classes de eventos que
podem causar perdas à Companhia, agrupados conforme sua natureza, servindo para a
identificação dos riscos aos quais a Companhia está exposta.
O apetite a risco de cada categoria deve ser definido pelo Conselho de Administração e deve estar
alinhado com os objetivos estratégicos presentes no plano de negócios, assim como o seu
tratamento.
Precificação
Riscos de Subscrição Provisões
Produtos
Fraude Interna
Fraude Externa
Riscos Operacionais
Pessoas
Ativos
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Sistemas/ Tecnologia
Processos
Projetos
Práticas de Negócios
Práticas Trabalhistas
Legal
Compliance
Interrupção de Negócios
Taxa Cambial
Taxa de Juros
Riscos de Mercado
Liquidez
Concentração
Inadimplência
Riscos de Crédito Degradação de crédito e garantias
Soberano
Risco de Conjuntura
As decisões de investimentos estratégicos são apoiadas por um plano de negócios em que são
avaliados os planos estratégicos, a estrutura básica, os riscos e controles, implementação e plano
financeiro.
Risco de Subscrição
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Parte significativa dos contratos da Companhia são contratos proporcionais, nos quais o risco é
proporcionalmente assumido por seguradora e resseguradora, obrigando as seguradoras a
manterem uma subscrição de qualidade.
A retrocessão de riscos é usada para otimizar a relação risco x retorno e reduzir a volatilidade, de
acordo com o apetite a risco definido pelo Conselho de Administração.
Alavancagem de Prêmios: é a razão entre os prêmios retidos nos últimos 12 meses contados a
partir da data base e o patrimônio líquido ajustado.
Solvência Regulatória: mensura a suficiência de patrimônio frente ao capital mínimo requerido pelo
regulador. É a razão entre o patrimônio líquido ajustado e o capital mínimo requerido ambos
calculados com critérios estabelecidos pelo regulador.
Risco Operacional
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A Companhia estima que a gestão de riscos empresariais é essencial para o êxito em seus objetivos
empresariais. Para isso desenvolve um mapa de calor onde consta o inventário de riscos
operacionais identificados. Os riscos são classificados através de critérios de impacto e
probabilidade, definidos em metodologia própria. Esta classificação permite a priorização do
tratamento dos riscos e implementação de controles sendo que os riscos classificados como graves
devem ser tratados prioritariamente e os médios e baixos na proporção de suas exposições.
Com relação à Segurança de Informação, a Companhia possui políticas, comitês e normas, além de
monitoramento através de Hacker Ético contratado.
Risco de Crédito
A fim de reduzir sua exposição ao risco de crédito, a Companhia adotou a política de ter operações
de retrocessão com sociedades que tenham, pelo menos, metade dos ratings em registro,
comprovadamente, igual ou superior a A- (S&P, Fitch ou AM Best) ou A3 (Moody’s), e avalia seus
retrocessionários através de uma classificação própria. A exposição da Companhia é mitigada pela
adoção de limites de retrocessão (individual e agregado) para as contrapartes, que são revisados e
aprovados, com uma periodicidade mínima anual, pelo Comitê de Security.
As exposições da Companhia são revisadas e aprovadas, com uma periodicidade mínima anual, pelo
Comitê de Security. Referido Comitê, constituído por determinação do Conselho de Administração
em 2010, tem por finalidade dar suporte, decidir sobre a autorização de retrocessionários para
atuarem nos negócios da Companhia e sobre seus limites de participação e acompanhar o mercado
ressegurador.
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A qualidade dos atuais parceiros de retrocessão dos contratos de proteção da Companhia pode ser
verificada no gráfico abaixo, que mostra o percentual de exposição ao risco de crédito distribuído
por classificação de rating:
Rating de Ativos de Retrocessão
31 de março de 2019
% de ativos de retrocessão
Faixa de rating Resseguradora Resseguradora Resseguradora Negócios
Seguradora Total
(*) Local Admitido Eventual Exterior
AAA ou equivalente - 2,5 0,2 - 0,5 3,2
AA ou equivalente 0,2 28,9 3,7 - 4,9 37,7
A ou equivalente - 9,3 38,1 - 4,8 52,2
BBB ou equivalente 0,1 - - - 0,2 0,3
Sem rating 0,3 0,1 - 1,9 4,3 6,6
0,6 40,8 42,0 1,9 14,7 100,0
Adicionalmente, são utilizadas técnicas para controlar e mitigar o risco de crédito, tais como:
estabelecimento de limites de retrocessão por entidade; monitoramento de exposição de risco de
crédito; watchlist / gestão preventiva de perdas.
Riscos de Liquidez
O risco é monitorado continuamente pelo acompanhamento dos fluxos de caixa previstos e reais, e
pela combinação dos perfis de vencimento dos ativos e passivos financeiros ao longo do tempo. É
feito também um gerenciamento do risco de descasamento de ativos de passivos da carteira
comercial da Companhia e dos benefícios pós-emprego.
Com relação à liquidez regulatória, onde os ativos garantidores (líquidos) devem ser maiores que o
saldo da provisão técnica acrescido de 20% do valor do Capital Mínimo Requerido (CMR), a
Companhia tem mantido uma margem acima do exigido pela SUSEP.
Consolidado e Controladora
31 de março de 2019 (R$ mil)
Ativos elegíveis (*) 5.719.734
Provisões técnicas (8.861.693)
Ativos de retrocessão 3.165.771
Ativos redutores (588.856)
Direitos creditórios 1.463.416
Cobertura de 20,0% do capital de risco total (**) (197.151)
Suficiência de liquidez 701.221
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Nota: Ativos onshore com ratings em escala nacional medidos pelas agências: Standard & Poor's, Moody’s e Fitch
Para auxiliar o Conselho de Administração, a Companhia criou o Comitê de Auditoria além dos
Comitês de Gestão de Riscos, Governança Corporativa, Pessoas, Subscrição e Investimentos. Além
disso, a Companhia também mantém o Conselho Fiscal e a sua Auditoria Interna, de forma a
auxiliar o Conselho de Administração a desempenhar suas atribuições fiscalizadoras.
O Conselho Fiscal é o principal órgão fiscalizador dos atos de gestão administrativa da Companhia e
atua de forma permanente.
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Além disso, Gerência de Riscos Corporativos é responsável por desenvolver, atualizar e disseminar a
cultura de gestão de riscos e os instrumentos específicos para esse fim. Todos os diretores e
gerentes da Companhia devem buscar ativamente a padronização de controles para riscos
semelhantes, visando à eficiência dos procedimentos de gestão de riscos.
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Estruturas de Controle
A gestão de riscos e controles atua no conceito de camadas, que funcionam como linhas de defesa
para a Companhia, abrangendo:
(c) na terceira camada, a avaliação independente quanto à adequação, suficiência e eficácia dos
sistemas de controles e internos e de gestão de riscos adotados pela Companhia. A terceira linha de
defesa fica sob a responsabilidade da Auditoria Interna da Companhia; e
(d) nas demais camadas, os órgãos de controle, fiscalização e governança propiciam supervisão
independente e avaliação estratégica do sistema. Esta responsabilidade é dividida entre o Conselho
de Administração, os Comitês Executivos e Estratégicos, o Conselho Fiscal, o Comitê de Auditoria, a
Auditoria Externa e os Órgãos Reguladores.
Para mais informações sobre estes órgãos, veja os itens 12.1, “a”, e 12.7 deste Formulário de
Referência.
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A Companhia possui uma Norma de Riscos de Mercado cuja versão em vigor foi aprovada em junho
de 2015 pelo Conselho de Administração. Além disso, a Companhia possui formalizada a
documentação a respeito da Metodologia para Riscos de Mercado (versão em vigor de maio de
2018, aprovada pela Vice-Presidente Executiva de Riscos e Compliance, após manifestação
favorável do Comitê de Gestão de Riscos), que define os procedimentos e metodologia para a
gestão de risco de mercado da carteira de investimentos, objetivando monitorar a exposição da
Companhia e permanecer dentro dos limites estabelecidos para esta categoria de risco.
A gestão dos investimentos deve estar alinhada com as operações de resseguro e retrocessão do
IRB Brasil RE, visando potencializar os resultados de tais atividades.
Os principais fatores de risco de mercado ao qual a Companhia está exposta são a taxa de câmbio,
principalmente dólares-americanos – reais (Risco de Moeda Estrangeira), e a taxa de juros (Risco
atrelado à taxa de juros). Esses riscos são acompanhados através de análises de sensibilidades. A
Companhia também está sujeita ao Risco de Crédito e ao Risco de Liquidez. Os riscos de mercado
estão descritos no item 4.2 deste Formulário de Referência.
A Companhia poderá contratar operações financeiras de hedge com a finalidade de proteção contra
movimentos adversos de taxa de juros, câmbio ou outros fatores de risco de mercado. Seu
propósito é garantir os resultados econômicos financeiros previstos no plano de negócios da
Companhia, alinhados com as operações de resseguro e retrocessão do IRB Brasil RE.
Caso a Companhia julgue necessário, derivativos poderão ser utilizados para fins de hedge.
Para as variáveis dos riscos de mercado (juros, câmbio e liquidez), a gestão envolve diferentes
unidades organizacionais, contemplando diretrizes e estratégias consideradas adequadas pela
administração da Companhia. Utilizam-se as técnicas VaR (Value At Risk) e construção de cenários
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de estresse, com objetivo de gestão preventiva de perdas. O VaR consiste em estimar a perda
máxima esperada dentro de um determinado horizonte de tempo e para um intervalo de confiança
especificado sob condições normais de mercado, considerando o efeito da diversificação dos riscos
na carteira total.
A gestão dos Investimentos da Companhia é pautada pela geração de valor para os acionistas,
observados os princípios de rentabilidade, segurança e liquidez, bem como o atendimento à
legislação vigente. Desta forma, a estratégia de investimentos sempre buscará o alinhamento com
as operações de resseguro e retrocessão da Companhia, bem como o atendimento ao órgão
regulador.
(a) Controle dos riscos de mercado: estabelecimento de níveis de tolerância e apetite a risco de
mercado, e respectivo acompanhamento com relação ao enquadramento destes limites;
(b) Comunicação: relatórios internos sobre o perfil de risco dos investimentos e o consumo dos
limites de risco pré-estabelecidos; e
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Para mais informações veja os itens 12.1, “a”, e 12.7 deste Formulário de Referência.
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A Companhia avalia anualmente seus controles internos com a finalidade de garantir a efetiva
gestão dos riscos aos quais está exposta e, em atendimento às normas nacionais e internacionais,
assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis.
A cada início do ano civil, define-se o escopo para avaliação dos controles, a partir da reavaliação
de riscos das deficiências encontradas no ano anterior e da elaboração do calendário anual de
testes. Posteriormente, tem-se a fase “walkthrough”, na qual se efetua a avaliação dos riscos e
controles internos com as áreas operacionais e de negócios, a fim de garantir a atualização dos
controles internos e cobertura de riscos adicionais. Por fim, a fase de testes de eficácia é iniciada e
os resultados e pontos de atenção identificados são refletidos em planos de ação a serem
acompanhados pela Gerência de Compliance e reportados mensalmente à Diretoria e ao Comitê de
Auditoria.
A Companhia usa o sistema SAP, via programa ERP, o que permite a gestão eficiente de todas as
suas atividades, com foco no desempenho equilibrado e nos processos corporativos.
Adicionalmente, a Companhia também adota uma Política de Alçadas, que descreve as alçadas
decisórias da Companhia e indica quem são os responsáveis pela aprovação de despesas e
operações. A primeira versão da Política de Alçadas foi aprovada pelo Conselho de Administração
em 19 de março de 2014 e a sua última atualização ocorreu em 20 de outubro de 2017.
A Companhia possui uma estrutura organizacional de gestão de riscos e controles formada por
diversos órgãos da sua administração e os seus comitês, que atuam de forma alinhada com o
conceito de linhas de defesa, descrito no item 5.1(b)(iii), onde os gestores são os responsáveis
primários pelos controles internos.
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Segue abaixo, um resumo sobre os papéis e responsabilidades de cada órgão da administração que
compõe o sistema de controles internos da Companhia.
Conselho de Administração
Dentre outras atribuições, cabe ao Conselho de Administração da Companhia (i) dar orientações
gerais e fixar objetivos e metas de negócios atribuídas à Companhia de acordo com o seu objeto
social e com a legislação em vigor; (ii) definir o apetite a risco da Companhia; (iii) eleger e destituir
membros da Diretoria e da Auditoria Interna; (iv) aprovar o orçamento anual da Companhia e do
seu Comitê de Auditoria; e (v) fixar os limites de alçadas aplicáveis aos negócios da Companhia,
conforme previsto na sua Política de Alçadas.
Conselho Fiscal
Comitê de Auditoria
O Comitê de Auditoria tem por finalidade assessorar o Conselho de Administração no que concerne
ao exercício das suas funções de auditoria e de fiscalização e manifestar-se sobre: (i) a qualidade,
adequabilidade e fidedignidade das demonstrações contábeis; (ii) a eficácia do sistema de controles
internos e de administração de riscos; (iii) a efetividade das auditorias interna e independente; (iv)
a adequação das transações com partes relacionadas e suas respectivas evidenciações; além de (v)
todas as demais atribuições previstas nas diretrizes gerais emanadas pelo Conselho Nacional de
Seguros Privado (CNSP).
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Outros Comitês
Além dos três colegiados acima, a Companhia ainda mantém 5 comitês ligados ao Conselho de
Administração (Governança Corporativa, Investimentos, Gestão de Pessoas; Gestão de Riscos e
Subscrição) e um Comitê de Ética ligado à Diretoria.
Auditoria Interna
A Auditoria Interna da Companhia é responsável por (i) elaborar o Plano Anual de Atividades da
Auditoria Interna (PAINT), com base na avaliação dos riscos aos quais a Companhia está exposta;
(ii) avaliar a efetividade e confiabilidade dos controles internos da Companhia, a fidedignidade dos
dados contábeis, financeiros, operacionais e de outras naturezas; (iii) aferir o cumprimento das leis,
regulamentos e instrumentos normativos relativos às políticas, diretrizes e procedimentos; (iv)
recomendar, difundir e monitorar as diversas áreas de atuação em relação à necessária e adequada
aplicação dos controles internos, e gerenciamento dos riscos e respectivos indicadores; e (v)
contribuir para a redução dos riscos a limites aceitáveis, utilizando mecanismos para identificação,
avaliação, monitoração e revisão periódica dos riscos.
Diretoria Estatutária
Cabe à Diretoria Estatutária e suas áreas subordinadas (i) aprovar e fazer executar, de acordo com
a orientação traçada pelo Conselho de Administração, as políticas, diretrizes, estratégias, planos de
atividades da Companhia; (ii) encaminhar periodicamente as contas, relatórios e demonstrações
financeiras da Companhia ao Conselho de Administração, observadas as normas legais e
regulamentares a respeito da matéria, (iii) remeter ao Conselho Fiscal as demonstrações
financeiras, documentos e informações necessários ao desempenho das suas atribuições; (iv)
identificar, mitigar e monitorar os riscos aos quais a Companhia está exposta, bem como a
integridade do seu sistema de controles internos.
As Gerências subordinadas, de Riscos Corporativos e de Compliance são, por sua vez, responsáveis
por (i) coordenar e definir os padrões referentes aos processos de gestão integrada de riscos e
compliance; (ii) apoiar e garantir a identificação e o monitoramento dos riscos e seus respectivos
planos de ação; (iii) realizar a consolidação dos riscos e controles internos; (iv) reportar, periódica e
formalmente, ao Conselho de Administração, ao Comitê de Auditoria e à Diretoria, o painel de
acompanhamento de planos de ação e recomendações; (v) disseminar a cultura de gerenciamento
de riscos e controles internos para a companhia; (vi) avaliar o impacto de mudanças internas e/ou
externas que possam ter consequências relacionadas aos controles internos da Companhia; (vii)
manter documentações relacionadas aos controles internos (fluxos, matrizes de riscos e controles
internos, etc.); (viii) avaliar a estrutura de controles internos da Companhia, de modo a garantir a
devida execução dos processos; (ix) realizar testes do ambiente de controles internos da
Companhia, tendo como base os descritivos das atividades de controles praticados pelas áreas de
negócio responsáveis, de acordo com os critérios de amostragem estabelecidos; e (x) comunicar,
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em tempo hábil, os resultados dos testes de controles internos da Companhia para o Comitê de
Auditoria e as áreas responsáveis pelos controles.
Os diretores são acionados sempre que há alguma deficiência nos controles internos, com a
finalidade de efetuar o monitoramento e responder aos planos de ação determinados pelas suas
respectivas áreas.
O relatório final sobre o ambiente de controles internos, emitido pelo auditor independente, é
encaminhado para a Gerência de Compliance que fica responsável por endereçar e alinhar todas as
deficiências e oportunidades de melhoria nos processos com as áreas responsáveis pelos
respectivos controles.
Como resultado da avaliação dos auditores independentes sobre os controles internos adotados
pela Companhia em 31 de dezembro de 2018, não foram apontadas deficiências significativas e
foram apresentadas sugestões de aprimoramento dos controles e as seguintes deficiências do
sistema de controles internos: ajuste na contabilização da provisão de sinistros a liquidar, das
despesas com retrocessão e de provisão IBNR.
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apontadas no relatório do auditor independente através dos planos de ação, juntamente, com as
áreas responsáveis pela execução dos controles internos.
Em que pese não terem sido apontadas deficiências significativas pelos auditores independentes
sobre os controles internos adotados pela Companhia em 31 de dezembro de 2018, foram
apresentadas sugestões de aprimoramento dos controles. Todos os planos de ação e os resultados
dos testes de eficácia são compartilhados com a auditoria independente para a garantia da
evolução dos processos e cobertura dos riscos, assim como as deficiências apontadas. Os controles
e procedimentos de divulgação se referem aos controles e outros procedimentos adotados e
planejados para assegurar que informações obrigatórias a serem divulgadas nos relatórios
arquivados sejam registradas, processadas e comunicadas aos nossos diretores para permitir
decisões precisas relativas às divulgações.
Os Diretores da Companhia são acionados sempre que há qualquer deficiência nos controles
internos, com a finalidade de efetuar o monitoramento e responder aos planos de ação
determinados pelas suas respectivas áreas.
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A Companhia adota um Código de Ética e Conduta para prevenir, detectar e remediar atos de
corrupção, fraudes corporativas e outras práticas ilícitas, conforme descrito no item 5.4(a)(i) abaixo.
A Companhia também adota uma política de prevenção e combate à fraude e à corrupção,
aprovada em 20/07/2018, pelo Conselho de Administração, aplicável a qualquer fato que implique
na prática ou tentativa de qualquer tipo de fraude ou corrupção, seja por colaborador (diretor,
funcionário, estagiário e membro de órgão estatutário) ou terceiro relacionado (intermediário,
fornecedor, parceiro comercial e parte relacionada) que tenha algum tipo de relação de negócio ou
contratual com a Companhia.
Códigos e Políticas: A Companhia possui uma série de códigos e políticas que demonstram o
compromisso da Companhia com a manutenção da integridade e da ética em suas atividades, tais
como: (i) Código de Ética e Conduta, (ii) Política de Governança Corporativa, (iii) Política de Gestão
de Riscos, (iv) Política de Compliance, (v) Política de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro
e Financiamento ao Terrorismo, (vi) Política de Prevenção e Combate à Fraude e à Corrupção, (vii)
Política de Segurança da Informação e (viii) Política de Alçadas. Abaixo, descrevemos um sumário
de algumas delas:
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Procedimentos KYC: A Companhia adota procedimentos para conhecer seus clientes - “KYC -
Know your Customer”-, que são parte integrante do seu programa de Compliance. Tais
procedimentos têm o objetivo de coletar informações e montar o “perfil” dos clientes da
Companhia, bem como monitorar as operações efetuadas por estes, visando identificar e mitigar as
situações anormais, atípicas ou que apresentem indícios de relação direta ou indireta com os crimes
de fraude, corrupção, lavagem de dinheiro ou financiamento ao terrorismo.
Além disso, os colaboradores da Companhia devem firmar um termo por escrito declarando de que
têm integral conhecimento sobre as previsões do Código de Ética e Conduta da Companhia e que
cumprirão as normas e diretrizes nele previstas.
Canal de Denúncias: A Companhia possui, também, canal de ética corporativa com gestão
independente. A ferramenta abrange registro, acompanhamento da averiguação e relatórios
estatísticos, com garantia de anonimato para o autor da comunicação.
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Conforme descrito na seção 5.4(a)(i) acima, a Companhia possui um Código de Ética e Conduta.
Além disso, os colaboradores da Companhia devem firmar um termo declarando de que tem
integral conhecimento sobre as previsões do Código de Ética e Conduta e que cumprirão as normas
e diretrizes nele previstas.
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• Órgão que aprovou o código, data da aprovação e, caso o emissor divulgue o código
de conduta, locais na rede mundial de computadores onde o documento pode ser
consultado
O Canal de Ética Corporativa da Companhia está disponível tanto para colaboradores da Companhia
quanto para quaisquer terceiros que tenham interesse em reportar uma suspeita ou uma violação
às regras do Código de Ética e Conduta da Companhia e/ou às leis aplicáveis às atividades da
Companhia.
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O processo de investigação da Companhia pelo Comitê de Ética é dividido nas seguintes fases:
• Instauração da investigação;
• Coleta de provas documentais e, excepcionalmente, manifestação do denunciado e
realização de diligências urgentes e necessárias;
• Realização de diligências;
• Manifestação do investigado;
• Elaboração de relatórios; e
• Deliberação e decisão, que (i) declarará improcedência da denúncia ou (ii) determinará a
sanção ou recomendação a ser aplicada ou, se cabível, proposta de acordo.
d. caso o emissor não possua regras, políticas, procedimentos ou práticas voltadas para
a prevenção, detecção e remediação de fraudes e ilícitos praticados contra a
administração pública, identificar as razões pelas quais o emissor não adotou controles
nesse sentido
Conforme destacado ao longo dessa seção 5.4, a Companhia possui regras, políticas,
procedimentos e práticas voltadas para a prevenção, detecção e remediação de fraudes e ilícitos
praticados contra a administração pública.
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Não houve alterações significativas aos riscos a que a Companhia está exposta, ou na política de
gerenciamento, no último exercício social.
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6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do Emissor, Prazo de Duração E Data de Registro na Cvm
Inicialmente com foco direcionado para o seguro de incêndio, ao longo das décadas seguintes, a
Companhia estendeu sua cobertura para outros nichos, tais quais (i) grandes construções e
projetos industriais, (ii) riscos dos ramos de transportes, (iii) acidentes pessoais, (iv) aeronáutico,
(v) vida, (vi) cascos marítimos, (vii) automóveis, (viii) lucros cessantes, (ix) agrário, (x)
transportes de mercadorias importadas pelo Brasil de navios e aviões, (xi) garantias (performance
bonds), e (xii) responsabilidade civil.
Na década de 1990, passou por importantes transformações. Com o Plano Diretor, houve a
liberação de tarifas, o maior controle e solvência das seguradoras, a abertura gradual do setor
para empresas de capital estrangeiro e a reestruturação da Companhia já em preparação para
uma futura privatização. Com o fim das tarifas, todas as seguradoras passaram a lançar produtos
diferenciados e não mais condicionados a tabelamentos do governo. Pouco depois, a Companhia
foi incluída no programa de privatizações. A Medida Provisória nº 1.518, de 11 de dezembro de
1997, determinou, então, a transformação da Companhia em uma sociedade de economia mista,
sob controle da União. A denominação da empresa foi alterada, passando de Instituto de
Resseguros do Brasil para IRB-Brasil Resseguros S.A.
O novo modelo para operações de resseguro começou a vigorar em 17 de abril de 2007, com o
fim do monopólio da Companhia no mercado de resseguros nacional, e a transferência das
atribuições de regulador do mercado de resseguros da Companhia para a Superintendência de
Seguros Privados. A partir de 2009, foram realizadas diversas iniciativas que tiveram como
objetivo a modernização da Companhia e o aprimoramento dos processos de gestão. A ampliação
O ano de 2011 foi marcado pela chegada de grandes resseguradores globais no Brasil, bem como
a criação de novas empresas de resseguro de capital nacional, trazendo maior competitividade e
capacidade para o mercado. Foi um ano de grandes mudanças para a Companhia internamente,
havendo o redesenho de inúmeros processos de trabalho, a implantação de um sistema de gestão
do back-office fornecido pela SAP e a atualização das políticas e diretrizes de subscrição, a
abertura de um escritório em Buenos Aires, na Argentina, como parte de sua estratégia de
expansão internacional, o recebimento de nota A- (excelente) da A.M. Best, agência de
classificação de risco especializada no mercado securitário, que vem sendo mantida desde então.
Trata-se de uma nota dois patamares acima do considerado grau de investimento.
Em 2015, o marco regulatório em que a Companhia está inserida sofreu mudanças com a
Resolução nº 325 da CNSP, que (i) revogou a restrição previamente existente de transferências
de risco entre seguradoras e resseguradoras sob controle comum ou de um mesmo grupo
econômico, prevendo limites que aumentam ao longo do tempo de 20%, valor quando de sua
publicação, para 75%, valor efetivo em 1º de janeiro de 2020 e, (ii) previu uma redução gradual
do percentual mínimo de subscrição obrigatória pelas resseguradoras locais, de 40% para 15%,
em 1º de Janeiro de 2020.
Em 16 de julho de 2018, foi publicada, no Diário Oficial da União, a autorização pela CVM
(Comissão de Valores Mobiliários) para que o IRB ASSET MANAGEMENT S.A. - subsidiária integral
da Companhia - preste os serviços de Administrador de Carteira de Valores Mobiliários previstos
na Instrução CVM nº 558, de 26 de março de 2015. A constituição da gestora de recursos foi
também autorizada pelo Banco Central, conforme estabelecido pela Resolução CMN nº 2.723/00,
artigo 8º.
A IRB Asset Management está operacional desde setembro de 2018 e já conta, sob sua gestão,
com os recursos do IRB Brasil RE e de suas controladas. Conforme esperado, a criação da
subsidiária aumentou a eficiência na gestão dos recursos do grupo, com importantes
investimentos em capital humano e maior proximidade com todos os agentes do mercado
financeiro. Além disso, já estamos trabalhando comercialmente, para que a parceria da
Companhia com os demais participantes do mercado de seguros e resseguros traga frutos
também para a gestora de recursos, através de captações de novos clientes externos.
Em 15 de fevereiro de 2019, foi iniciada uma oferta pública com esforços restritos de distribuição
secundária de 27.656.408 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal de
emissão da Companhia e de titularidade do FI-FGEDUC, correspondente a 100% de participação
acionária detida à época pelo FI-FGEDUC na Companhia. O processo foi concluído em 26 de
fevereiro de 2019, com a fixação do preço por Ação de R$91,00, resultando em um montante
total de R$2.516.733.128,00.
Em 10 de julho de 2019, foi iniciada a oferta pública com esforços restritos de distribuição
secundária de 83.978.450 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal de
emissão da Companhia, sendo 47.520.213 de titularidade da BB Seguros Participações S.A. e
36.458.237 de titularidade da União Federal, representada pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social, na qualidade de gestor do Fundo Nacional de
Desestatização. O processo de oferta pública restrita de alienação da totalidade das ações detidas
tanto pela BB Seguros Participações S.A. quanto pela União Federal foi concluído em 18 de julho
de 2019, com a fixação do preço por ação de R$88,00, resultando no montante total de
R$7.390.103.600,00. Considerando que a oferta pública restrita foi exclusivamente secundária, a
deliberação sobre o preço por ação foi de responsabilidade exclusiva da BB Seguros Participações
S.A e da União Federal, conforme informado nos Fatos Relevantes divulgados em 10 de julho de
2019 e 18 de julho de 2019.
Ainda no âmbito da oferta pública restrita de alienação da totalidade das ações detidas pela BB
Seguros Participações S.A. e pela União Federal, houve a consequente alteração na configuração
do controle social da Companhia, que após aprovação prévia da Superintendência de Seguros
Privados – SUSEP (Carta Homologatória Eletrônica SUSEP nº 28/2019) passando a Companhia
de controlada por BB Seguros Participações S.A., União Federal e pelos acionistas Itaú Seguros
S.A., Bradesco Seguros S.A. e Fundo de Investimentos em Participações Caixa Barcelona para
uma sem controlador (capital pulverizado). Como consequência da oferta pública restrita de
ações, o Acordo de Acionistas da Companhia foi rescindido, conforme informado por meio de
Fato Relevante divulgado em 23 de julho de 2019, data da liquidação financeira da oferta.
VISÃO GERAL
Em 2018, a Companhia foi líder no Brasil em 9 dos 112 grupos de ramos de resseguro mais a
carteira de risco no exterior, conforme classificação e dados publicados pela SUSEP, dentre os
quais se destacam as linhas de negócio: Patrimonial, Rural e Riscos Especiais.
*Dados
A manutenção da liderança da Companhia na maior parte das linhas de negócio foi acompanhada
pela consolidação do processo de Gestão Integrada de Clientes, com ampliação da participação
1
A participação de mercado é calculada de acordo com dados divulgados pela SUSEP e através da seguinte fórmula:
Prêmios da Companhia / Total de Prêmios Cedidos em Resseguro pelas Seguradoras brasileiras, de acordo com dados da
SUSEP. A não ser quando explicitado de outra forma
2
Com base nas últimas informações divulgadas pela SUSEP, dos 15 grupos de ramos de seguro SUSEP, o grupo 04
(cascos) e 08 (créditos) estão em run off, sendo absorvidos, no caso de cascos, por Marítimos (14) e Aeronáuticos (15)
e crédito, por riscos financeiros (07).
em 8 das 11 linhas de negócio mais a carteira de risco no exterior, por meio do maior
aprimoramento das carteiras de risco de cada cliente por ações de cross-selling, com o objetivo
de atingir o modelo ideal no conjunto dos ramos cobertos. A atuação da área possibilitou a
ampliação do relacionamento com os corretores, consolidado ao longo do tempo, alternando a
condição de cliente e de fornecedor e ensejando a diversificação de contratos e ofertas na
modalidade facultativa. No mercado internacional, intensificaram-se os relacionamentos com
brokers e seguradoras, a partir da presença da Companhia em eventos no exterior, visitas diretas
e acompanhamento sistemático do desempenho de seus parceiros, o que tem contribuído para a
expansão dos negócios nesse segmento, com incremento dos contratos, diversificação da carteira
de riscos e aumento das receitas. Essa evolução também consolida a presença da Companhia no
mercado Latino-Americano.
No âmbito nacional, desde a sua fundação em 1939, como monopolista, sob a denominação de
Instituto de Resseguros do Brasil, a Companhia tem passado por diversos ciclos econômicos e
por todas as etapas do desenvolvimento do mercado de resseguros brasileiro, até a abertura do
mercado em 2007, quando houve o consequente aumento da concorrência no setor. Neste
período, a Companhia construiu uma base de dados histórica consistente do mercado brasileiro,
o que lhe possibilita, com a aplicação de seus modelos atuariais e de plataforma de tecnologia
avançada, decisões com adequado nível de segurança em termos de subscrição, melhor
precificação e mitigação dos riscos que ressegura e uma política eficaz de retrocessão de riscos.
Atualmente, a Companhia figura entre as 10 maiores resseguradoras do mundo em termos de
valor de mercado, de acordo com dados do Bloomberg.
Nos últimos três anos, a Companhia apresentou histórico de crescimento de receita e aumento
de rentabilidade, ao mesmo tempo em que manteve sua solidez financeira e amplos níveis de
solvência. No período entre 2016 e 2018, a receita da Companhia cresceu a uma taxa composta
média (“CAGR”)3 de 18,9% e seu lucro líquido cresceu a um CAGR de 19,8%, tendo nota de risco
elevada pela AM Best, agência de rating da indústria de seguros e resseguros, em 30 de maio de
2019, de “A-“, com outlook positivo, para “A”. O rating de crédito de longo prazo também foi
elevado de “A-“ para “A”. A perspectiva foi revisada de “positiva” para “estável”. A escala de
rating da agência é uma escala global. Já no período entre o 1º trimestre de 2016 e o 1º trimestre
de 2019, a receita da Companhia cresceu a um CAGR de 14,8% e seu lucro líquido cresceu a um
CAGR de 18,2%.
3
Compoundedannualgrowth rate.
CONSOLIDADO IFRS
AH AH AH
2016 2017 2018 1T18 1T19
2017X2016 2018x2017 2019X2018
(em milhões de reais, ou conforme indicado)
Prêmios Emitidos 4.188,3 20,8% 5.060,9 19,3% 6.035,5 1.191,3 30,5% 1.554,7
Prêmios Ganhos 4.151,8 14,1% 4.737,8 21,7% 5.764,6 1.171,5 27,8% 1.496,8
Sinistros Ocorridos (2.589,6) (4,1%) (2.484,1) 13,5% (2.820,6) (316,3) 205,89% (967,4)
Custo de Aquisição (93,1) 42,9% (133,1) 5,7% (140,7) (29,3) 23,23% (36,1)
Margem Bruta 716,9 30,0% 931,8 45,1% 1.352,3 279,6 13,9% 318,4
Despesas
(260,8) 6,3% (277,2) (14,0%) (238,3) (59,8) 8,56% (64,9)
Administrativas
Resultado Financeiro 818,4 (16,1%) 686,3 (34,8%) 447,8 116,3 63,6% 190,3
Lucro Líquido 849,9 8,8% 925,1 31,7% 1.218,8 254,0 38,0% 350,4
Margem Líquida 20,5% -1,0 p.p. 19,5% 1,6 p.p. 21,1% 21,7% 1,7 p.p. 23,4%
Patrimônio Líquido 3.328,2 7,6% 3.581,2 11,7% 4.000,8 3.338,8 9,7% 3.661,2
Índice de Liquidez
0,8 - 0,9 - 1,0 1,0 - 0,9
Corrente
Índice de Liquidez
1,3 - 1,3 - 1,3 1,3 - 1,3
Geral
VISÃO DO NEGÓCIO4
AH AH AH
2016 2017 2018 1T 2018 1T 2019
2017X2016 2018x2017 2019X2018
Visão do Negócio
Prêmios Emitidos de Resseguros 4.928,4 17,3% 5.783,3 20,4% 6.963,9 1.397,3 26,2% 1.763,8
Prêmios Ganhos 3.501,0 11,6% 3.905,9 22,8% 4.797,1 941,2 31,8% 1.240,9
Sinistros Retidos (2.166,9) 6,3% (2.304,3) 16,4% (2.682,8) (467,3) 43,8% (671,9)
Custo de Aquisição (703,2) (0,3%) (700,8) 29,4% (906,6) (208,3) 14,3% (238,1)
Resultado Bruto 630,8 42,8% 900,9 34,1% 1.207,7 265,6 24,6% 330,9
Despesas Administrativas (230,2) (6,7%) (214,8) 6,2% (228,2) (49,9) 4,4% (52,1)
Resultado Financeiro e Patrimonial 1.041,2 (22,3%) 808,7 (12,7%) 706,0 151,9 38,1% 209,8
Lucro Líquido 849,9 8,8% 925,1 31,7% 1.218,8 254,0 38,0% 350,4
Margem Líquida(1) 24,3% -0,6 p.p. 23,7% 1,7 p.p. 25,4% 27,0% 1,2 p.p. 28,2%
ROAE(2) 26,1% 0,7 p.p. 26,8% 5,3 p.p. 32,1% 29,5% 8,1 p.p. 37,6%
Taxa de Sinistralidade(3) 62,2% -3,2 p.p. 59,0% -3,0 p.p. 56,0% 49,6% 4,5 p.p. 54,1%
Índice Combinado (4) 92,2% -5,9 p.p. 86,3% -3,1 p.p. 83,2% 81,1% 0,5 p.p. 81,6%
Índice Combinado Ampliado(5) 71,1% 0,4 p.p. 71,5% 1,0 p.p 72,5% 69,8% 0 p.p. 69,8%
Índice de Solvência(6) 3,2 - 3,2 - 3,2 2,7 - 3,0
Patrimônio Líquido 3.328,2 7,6% 3.581,2 11,7% 4.000,8 3.338,8 9,7% 3.661,2
(1)
Margem líquida significa o resultado da divisão entre (i) lucro líquido e (ii) prêmios ganhos brutos de comissão,
registrados em um determinado período.
(2)
Retorno sobre patrimônio líquido médio significa o resultado da divisão entre o lucro líquido e o patrimônio líquido médio
registrado em um determinado período.
(3)
Taxa de sinistralidade significa o resultado da divisão entre sinistros retidos e prêmios ganhos em um determinado
período.
4
Para maiores informações financeiras referentes aos números de: 2018, 2017 e 2016 – vide nota 3.1 das Demonstrações
Financeiras
A Companhia entende que o setor de resseguros, tanto no Brasil quanto no exterior, apresenta
diversas oportunidades, das quais se beneficiou ao longo dos últimos anos e que pretende
continuar a aproveitar futuramente:
Não obstante o cenário adverso da economia nacional registrado a partir de 2014, nesse período,
os mercados brasileiros de seguros e resseguros mantiveram taxas de variação positivas no
volume de prêmios emitidos, em um comportamento de crescimento resiliente. Entre 2014 a
2018, o total de prêmios emitidos por seguradoras 5 passou de R$ 86,5 bilhões para R$ 108,0
bilhões, o que representa um crescimento de 24,9% nominal no período, e o total de prêmios
cedidos (líquidos de comissões) pelas seguradoras cresceu 25,2% nominal no mesmo período,
saindo de R$ 7,9 bilhões para R$ 9,9 bilhões em 2018.
Além disso, é possível esperar resultados positivos e consistentes, considerando que o mercado
brasileiro apresenta um nível relativamente mais baixo de sinistros catastróficos, quando
comparado a alguns países, por se encontrar em região geográfica relativamente menos propensa
a ocorrências desta natureza.
5
Não considera os prêmios das operações DPVAT e VGBL.
6
Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central do Brasil – BCB.
7
Refere-se à relação entre o volume de prêmios emitidos e o PIB.
8
Relatório de seguros e resseguros mundial sobre tendências de crescimento e volumes de prêmios.
9
De acordo com a ferramenta Latino Insurance www.latinoinsurance.com
10
Por ausência de atualização, foram replicados em 2018 os valores registrados em 2017 para Bolívia, El Salvador,
Honduras e Venezuela.
dados do International Monetary Fund – IMF11, projeta-se crescimento para a América Latina de
1,4% para 2019 e 2,4% para o ano seguinte.
11
https://www.imf.org/external/datamapper/NGDP_RPCH@WEO/OEMDC/ADVEC/WEOWORLD
Item não aplicável, tendo em vista que a Companhia não é sociedade de economia mista.
Item não aplicável, tendo em vista que a Companhia não é sociedade de economia mista.
Item não aplicável, tendo em vista que a Companhia não é sociedade de economia mista.
Conforme descrito no item 7.1 deste Formulário de Referência e na nota explicativa 3.1 das
Demonstrações Financeiras e das informações financeiras trimestrais, as operações da Companhia
estão segmentadas em operações de resseguros13 e retrocessão14 no Brasil e operações de
resseguros e retrocessão no exterior.
No âmbito destes dois segmentos operacionais, Brasil e Exterior, a Companhia oferece soluções de
resseguro para os seguintes riscos:
Patrimonial
Cobertura de resseguro para prejuízos causados à estrutura da propriedade e/ou ao seu conteúdo
(instalações, maquinismos, móveis, utensílios, mercadorias e matérias primas, inclusive bens de
terceiros em poder do segurado e bens do segurado em poder de terceiros), decorrentes de
Incêndio, Raio e Explosão, podendo ainda estender a cobertura aos prejuízos causados por
Vendaval, Impacto de Veículos e Impacto de Aeronaves, por exemplo. As principais modalidades
são Riscos Operacionais (All Risks), Riscos Nomeados, Compreensivo Empresarial, Condomínio e
Residencial, Lucros Cessantes e Interrupção de Negócios.
Cobre ainda os riscos inerentes à construção, instalação e montagem. Os produtos também podem
cobrir a Responsabilidade Civil do construtor, bem como a perda de receita futura em decorrência
do não cumprimento dos prazos.
Além disso, são enquadradas em riscos patrimoniais outras modalidades de cobertura de resseguro
que visam atender necessidades específicas que não são encontradas nos ramos tradicionais, como,
por exemplo, cobertura para eventos e filmagens, que consiste na cobertura de “no show”, dos
equipamentos envolvidos, sendo eles móveis ou estacionários, ou para obras de arte, para as obras
em exposição e seu transporte.
Prêmios Emitidos Líquidos
Grupo SUSEP 01 - Patrimonial
Exercício Social encerrado Exercício Social encerrado em Exercício Social encerrado em Período de três meses findo
em 31 de dezembro de 2016 31 de dezembro de 2017 31 de dezembro de 2018 em 31 de março de 2019
% Participação
% Participação no % Participação no % Participação no
no
Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia
faturamento da
Companhia Companhia Companhia
Companhia
1.169.846 27,9% 1.237.184 24,4% 1.186.791 19,7% 320.649 20,6%
Responsabilidades
Cobertura de resseguro para riscos que envolvem a responsabilidade do segurado, civilmente, por
meio de uma sentença judicial decorrente de danos involuntários, materiais ou pessoais causados a
terceiros. Tais responsabilidades cobrem atividades de operações e instalações, produtos no Brasil e
Exterior, prestação de serviços e empregador.
13
A operação se dá entre uma seguradora e um ressegurador.
14
A operação se dá entre resseguradores.
Neste grupo de riscos enquadra-se também a cobertura de resseguro para riscos que envolvem a
responsabilidade do segurado, civilmente responsável, em virtude de sentença judicial, em
decorrência de danos corporais e/ou materiais, causados a terceiros relativos a erros ou omissões
cometidas no exercício da profissão. Cobre geralmente profissionais médicos, dentistas, arquitetos,
advogados, engenheiros, dentre outras profissões.
Destaca-se, ainda, a cobertura de resseguro para proteger o patrimônio das pessoas físicas que
ocupam cargos e/ou funções diretivas nas empresas, que pode ser utilizada como reparação em
virtude de condenação judicial por decisões tomadas durante sua gestão. Algumas coberturas
valem para processos movidos contra os administradores, cíveis ou criminais, incluindo os custos de
defesa, as indenizações pecuniárias, inclusive podendo ser contratada cobertura para as gestões
exercidas anteriormente.
Prêmios Emitidos Líquidos
Grupo SUSEP 03 – Responsabilidades
Exercício Social Exercício Social encerrado Exercício Social encerrado
Período de três meses
encerrado em 31 de em 31 de dezembro de em 31 de dezembro de findo em 31 de março de
dezembro de 2016 2017 2018 2019
% Participação
% Participação no % Participação no % Participação no
no
Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia
faturamento da
Companhia Companhia Companhia
Companhia
117.707 2,8% 136.035 2,7% 136.363 2,3% 26.013 1,7%
Automóvel
Cobertura de resseguro para perdas parciais e indenização integral que garante a reposição dos
prejuízos materiais ao veículo segurado em consequência de colisão, incêndio, roubo ou furto. Pode
ainda haver a cobertura da responsabilidade civil, com a garantia das despesas em caso de danos
materiais causados a terceiros, decorrentes de acidentes com o veículo segurado e, ainda, a
cobertura de acidentes pessoais aos passageiros, em caso de morte ou invalidez permanente dos
ocupantes do veículo segurado, na hipótese de acidente de trânsito.
Prêmios Emitidos Líquidos
Grupo SUSEP 05 – Automóvel
Exercício Social encerrado Período de três meses findo
Exercício Social encerrado em Exercício Social encerrado em
em 31 de dezembro de em 31 de março de 2019
31 de dezembro de 2017 31 de dezembro de 2018
2016
% Participação
% Participação no % Participação no % Participação no
no
Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia
faturamento da
Companhia Companhia Companhia
Companhia
18.607 0,4% 20.165 0,4% 18.320 0,3% 4.786 0,3%
Transportes
Cobertura de resseguro para prejuízos causados aos bens segurados durante o transporte em
viagens aquáticas, terrestres e aéreas, em percursos nacionais e internacionais, podendo ainda a
cobertura ser estendida para o período de permanência das mercadorias em armazéns.
Riscos Financeiros
Pessoas
Cobertura de resseguro que tem por objetivo a proteção pessoal, proporcionando garantias
financeiras na hipótese de ocorrência de danos físicos imprevisíveis aos indivíduos segurados,
dentre as quais, a mais comum, o seguro de vida. Além desta, também são enquadradas nesta
linha de negócio outras coberturas, como, por exemplo, coberturas de invalidez permanente ou
temporária, de caráter total ou parcial, decorrentes de acidentes pessoais e/ou de doenças,
cobertura de diárias por incapacidade temporária, cobertura de doenças graves, dentre outras.
Prêmios Emitidos Líquidos
Grupo SUSEP – 09 - Pessoas
Exercício Social encerrado Exercício Social encerrado em Exercício Social encerrado em Período de três meses findo
em 31 de dezembro de 2016 31 de dezembro de 2017 31 de dezembro de 2018 em 31 de março de 2019
% Participação
% Participação no % Participação no % Participação no
no
Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia
faturamento da
Companhia Companhia Companhia
Companhia
260.359 6,2% 295.693 5,8% 264.981 4,4% 100.913 6,5%
Habitacional
Rural
Cobertura de resseguro para riscos agrícolas, pecuários, danos às benfeitorias e aos equipamentos
agrícolas, bem como de vida para os produtores rurais. Protege o produtor rural, em especial,
contra perdas decorrentes de fenômenos climáticos.
Marítimos
Cobertura de resseguro para prejuízos sofridos pelo segurado ou beneficiário por perdas ou danos
decorrentes de acidente com a embarcação durante sua construção, operação, reparo ou
desmonte.
Prêmios Emitidos Líquidos
Grupo SUSEP – 14 - Marítimos
Exercício Social encerrado Exercício Social encerrado em Exercício Social encerrado em Período de três meses findo
em 31 de dezembro de 2016 31 de dezembro de 2017 31 de dezembro de 2018 em 31 de março de 2019
% Participação
% Participação no % Participação no % Participação no
no
Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia
faturamento da
Companhia Companhia Companhia
Companhia
121.578 2,9% 55.017 1,1% 100.691 1,7% 25.627 1,6%
Aeronáuticos
Cobertura de resseguro para os riscos que envolvem a atividade aeronáutica, incluindo danos à
aeronave, responsabilidade civil pela sua operação e perdas decorrentes de atos de guerra.
Prêmios Emitidos Líquidos
Grupo SUSEP – 15 - Aeronáuticos
Exercício Social encerrado Período de três meses findo
Exercício Social encerrado Exercício Social encerrado
em 31 de dezembro de em 31 de março de 2019
em 31 de dezembro de 2017 em 31 de dezembro de 2018
2016
% Participação
% Participação no % Participação no % Participação no
no
Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia
faturamento da
Companhia Companhia Companhia
Companhia
125.923 3,0% 50.896 1,0% 68.246 1,1% 25.121 1,6%
Petróleo
Cobertura de resseguro para projetos, bens, equipamentos, responsabilidade civil, decorrente dos
riscos ligados às operações de prospecção, perfuração e produção de petróleo e/ou gás, onshore e
off shore.
Prêmios Emitidos Líquidos
Grupo SUSEP – 17 - Petróleo
Exercício Social encerrado Período de três meses findo
Exercício Social encerrado Exercício Social encerrado
em 31 de dezembro de em 31 de março de 2019
em 31 de dezembro de 2017 em 31 de dezembro de 2018
2016
% Participação
% Participação no % Participação no % Participação no
no
Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia
faturamento da
Companhia Companhia Companhia
Companhia
272.062 6,5% 235.772 4,7% 535.301 8,9% 115.395 7,4%
Nucleares
Cobertura para riscos inerentes às operações de usinas geradoras de energia nuclear, cobrindo os
danos físicos, bem como a responsabilidade civil a terceiros.
Destaca-se que a cobertura para riscos nucleares é trabalhada com a participação de diversos
mercados de resseguro do mundo, sob a forma de pools de riscos por país, a fim de buscar maior
pulverização dos riscos.
Prêmios Emitidos Líquidos
Grupo SUSEP – 18 - Nucleares
Exercício Social encerrado Exercício Social encerrado Exercício Social encerrado Período de três meses findo
em 31 de dezembro de em 31 de dezembro de em 31 de dezembro de em 31 de março de 2019
2016 2017 2018
% Participação
% Participação no % Participação no % Participação no
no
Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia
faturamento da
Companhia Companhia Companhia
Companhia
12.935 0,3% 16.398 0,3% 17.161 0,3% 521 0,0%
Operações no exterior
Aceitações do exterior
Prêmios emitidos líquidos recebidos como cessão de prêmios de contrapartes oriundos do exterior.
Prêmios Emitidos Líquidos
Grupo SUSEP – 20 – Aceitações do exterior
Exercício Social encerrado Exercício Social encerrado em Exercício Social encerrado em Período de três meses findo
em 31 de dezembro de 2016 31 de dezembro de 2017 31 de dezembro de 2018 em 31 de março de 2019
% Participação
% Participação no % Participação no % Participação no
no
Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia
faturamento da
Companhia Companhia Companhia
Companhia
872.753 20,8% 1.722.938 34,0% 2.268.851 37,6% 672.224 43,2%
Sucursais no exterior
(c) margem bruta operacional por segmento e sua participação na margem bruta da
Companhia
Período de três meses
Exercício social encerrado em 31 de dezembro de findo em 31 de março
de
% do % do
2016 % do total 2017 % do total 2018 2019
total total
(em R$ milhares, exceto %)
Margem Bruta
485,2 67,7% 555,8 59,6% 1.158,3 85,7% 257,8 81,0%
Brasil
Margem Bruta
231,7 32,3% 376,0 40,4% 194,0 14,3% 60,6 19,0%
Exterior
Margem
Bruta 716,9 100, 0% 931,8 100, 0% 1.352,3 100,0% 318,4 100,0%
Operacional
O resseguro pode ser contratado sob as modalidades automático e facultativo, sendo que em
ambas as modalidades eles podem ser proporcionais ou não proporcionais, conforme
demonstrado abaixo.
Contrato Facultativo
O contrato de resseguro facultativo é aquele que envolve resseguro de riscos individuais ofertados
ao ressegurador, o qual detém a faculdade de aceitar, contrapropor ou recusar o risco oferecido
pela seguradora. O resseguro facultativo permite a cobertura de riscos que ultrapassem o limite
do resseguro automático e os que estão excluídos da cobertura do contrato.
Contrato Automático
Resseguro Proporcional
No resseguro não proporcional, a cedente fixa um limite de perda que ela assume na operação e
transfere ao resseguro a responsabilidade de indenizar qualquer valor que exceda o limite
previamente estabelecido. No resseguro não-proporcional, consideram-se os sinistros que
excedem um limite estabelecido previamente e se encontram entre um valor de sinistro mínimo
(prioridade) e um valor de sinistro máximo (limite de resseguro). Dentre as principais
De acordo com a legislação em vigor, a comercialização das soluções de resseguros é feita apenas
para companhias seguradoras ou resseguradoras ou para entidades semelhantes. O processo de
distribuição de resseguro divide-se em duas modalidades básicas: uma direta e outra por meio
de corretor de resseguro.
Dada esta complexidade, o corretor tem papel fundamental para o processo no que tange à
operacionalização, tanto na cessão de prêmios quanto na recuperação de sinistros.
Canais de venda
1
Fonte: SUSEP
A segunda estratégia tem como premissa básica a reciprocidade de negócios, buscando realização
de trocas para a diversificação de portfólios, com manutenção do resultado e consequente
aquisição de expertise na subscrição desses riscos.
O aumento na fatia de prêmio aceita através do canal Broker neste primeiro trimestre de 2019
pode ser explicado pelo crescimento na emissão de prêmios no mercado exterior, onde esse canal
vem sendo mais representativo.
A Companhia zela pela excelência no atendimento aos clientes internos e externos, não se
restringindo aos prazos de resposta estabelecidos pela legislação.
Gestão de Sinistros
Os princípios básicos que norteiam a gestão de sinistros pela Companhia devem ser observados
ao longo do processo de análise, desde o recebimento do aviso de sinistro até o encerramento
do mesmo, mediante o pagamento de recuperação de resseguro ou com a negativa de cobertura,
sempre fundamentados pelas áreas técnicas e/ou jurídica internas.
Nesse sentido, a constituição e atualização da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL), que possui
como fato gerador o aviso de sinistro tempestivo, deve ser realizada de forma consistente e
Com relação à regulação de sinistros, a Companhia poderá participar no processo desde que que
haja previsão contratual. Já no que tange às relações com as retrocessionárias, a Companhia
possui deveres de comunicação e transparência que devem atender às condições previstas nos
contratos de retrocessão.
Por fim, a Companhia possui diferentes níveis decisórios com relação aos assuntos afetos à gestão
de sinistros, os quais estão em sua totalidade centralizados na sede, o que facilita a comunicação
e agiliza a tomada de decisão.
_______________________
Em câmbio constante.
Fonte: Apref – press conference (set/2018 – Monte Carlo) baseado em Scor e S&P reports
https://www.apref.org/en/news?order=created&sort=asc&page=2
Segundo dados do FMI3, a economia da América Latina apresentou, em 2018, crescimento real
de cerca de 1,0%, mantendo nível de crescimento semelhante ao de 2017 (1,2%), com projeção
de crescimento de 1,4% em 2019. Segundo a Latino Insurance, em 2018, a penetração média
da região, considerando a relação prêmio/PIB, foi de cerca de 3,0% e os prêmios cedidos
representaram 0,34% do PIB regional. Apesar destes avanços, a penetração de seguros –
baseada em prêmios como porcentagem do PIB – ainda é relativamente baixa e tem um longo
caminho pela frente até atingir os níveis encontrados em economias desenvolvidas. Em 2017, no
Brasil, a penetração atingiu 4,1%, apresentando a segunda maior penetração da região entre as
grandes e médias economias, atrás somente do Chile, com 4,9%. Em contrapartida, a penetração
de seguros no Reino Unido e nos EUA, em 2017, foi de 9,58% e 7,1%, respectivamente, segundo
dados do Sigma da Swiss Re.
2
Em câmbio constante.
Fonte: Apref – press conference (set/2018 – Monte Carlo) baseado em Scor e S&P reports
https://www.apref.org/en/news?order=created&sort=asc&page=2
3
Fonte: World Economic Outlook, revisão de Abril/19.
Durante a grave crise que o país atravessou entre 2014 e 2016, o setor de seguros e resseguros
apresentou resiliência, tendo crescimento real em meio a um ambiente recessivo. Nesse novo
momento de recuperação, os setores de seguros e resseguros reforçam suas boas perspectivas
pois sua penetração no PIB ainda é baixa e o potencial de crescimento vem se concretizando
graças à mudança de cultura dos consumidores brasileiros e amadurecimento do mercado, com
novos produtos e preços mais competitivos.
___________________________________
*Fonte: SES – SUSEP – www.susep.gov.br (Base de 04/2019 (disponibilizada em 27/05/2019).
4
Quando nos referimos ao marketshare “do mercado brasileiro”, excluímos os prêmios cedidos por seguradores
internacionais a resseguradoras locais (Grupo 12 – Outros).
IRB 37%
ZURICH 3%
ALLIANZ 4%
MUNICH 6%
AUSTRAL 3%
CHUBB 2%
SWISS 4%
BTG PACTUAL 3%
JUNTO 2%
MAPFRE 2%
MARKEL 1%
TERRA 1%
XL 1%
AIG 1%
AXA 2%
SCOR 3%
Admitidas 22%
Eventuais 3%
______________________
*Fonte: SES – SUSEP – www.susep.gov.br (Base de 01/2018 (disponibilizada em 06/03/2018).
Histórico do setor
Em 2007, com a Lei Complementar 126 começou a vigorar o novo modelo para operações de
resseguro, com o fim do monopólio então exercido pela Companhia, a transferência de suas
atribuições como reguladora do mercado de resseguros para a SUSEP e o consequente aumento
da concorrência do setor.
Em julho de 2017, a Companhia fez sua Oferta Pública Inicial de Ações (IPO), reforçando o
compromisso com a transparência de suas operações com resultados positivos. Ao final de 2017,
a Companhia possuía um valor de mercado de US$3,2 bilhões, enquanto em 28/12/18, o valor
de mercado subiu para US$6,7 bilhões. Em 31 de março de 2019, o valor de mercado alcançou
US$7,3 bilhões, posicionando a Companhia como a oitava colocada entre as maiores
resseguradoras globais em valor de mercado, segundo dados da Bloomberg.
Gestão de Ativos
A IRB Asset Management (“IRB Asset”) está operacional desde setembro de 2018 e já conta, sob
sua gestão, com os recursos do IRB Brasil RE e de suas controladas. Conforme esperado, a
criação da subsidiária aumentou a eficiência na gestão dos recursos do grupo, com importantes
investimentos em capital humano e maior proximidade com todos os agentes do mercado
financeiro. Além disso, já estamos trabalhando comercialmente, para que a parceria do IRB Brasil
RE com os demais participantes do mercado de seguros e resseguros traga frutos também para
a gestora de recursos, através de captações de novos clientes externos.
A IRB Asset tem como objetivo maximizar os resultados dos clientes no longo prazo,
proporcionando rentabilidade e sustentabilidade para os investimentos. Unimos a solidez da nossa
performance com a agilidade para tomar as melhores decisões de acordo com o cenário
macroeconômico, com segurança e transparência. Utilizamos as melhores práticas de mercado
para o gerenciamento de riscos e contamos com uma equipe de excelência, com vasta experiência
no mercado financeiro.
Para apresentar soluções em resseguros de qualidade aos seus clientes, a Companhia busca
manter processos alinhados às melhores práticas de mercado e um quadro de empregados
qualificados e experiente, por meio de um programa de retenção de talentos. Além disso, a
Companhia procura manter sua plataforma tecnológica alinhada com os benchmarks
internacionais tendo, nos últimos anos, implantado o Sistema SAP como suporte às suas
atividades tanto de frontoffice quanto de backoffice.
A Companhia não depende de poucos fornecedores e não há volatilidade significativa nos preços
praticados por estes.
A tabela abaixo apresenta a receita obtida junto ao Grupo BB-Mapfre, Zurich e Chubb para
os exercícios sociais encerrados em 2018, 2017 e 2016, bem como da Mapfre, Zurich e Fairfax
para o período de três meses findo em 31 de março de 2019.
R$ Exercício social encerrado em 31 de dezembro de
2018 2017 2016
Cliente Prêmio % do Prêmio % do Prêmio % do
total total total
BB-
1.927.483.815,00 27,7% 1.757.391.944,00 30,4% 1.797.534.887,00 36,1%
Mapfre
Zurich 658.584.720,00 9,5% 356.529.833,00 6,2% 46.602.322,00 0,9%
Chubb 455.326.718,00 6,5% 520.487.590,00 9,0% 375.366.159,00 7,5%
Desde a sua fundação em 1939 até a abertura do mercado de resseguros, a Companhia não
necessitava de autorizações governamentais para o exercício de suas atividades.
A regulação do mercado de seguros e resseguros no Brasil é realizada pelo CNSP e pela SUSEP.
O CNSP é vinculado ao Ministério da Economia e dentre suas principais funções estão: fixar as
diretrizes e normas da política de seguros privado no país; regular a constituição, organização,
funcionamento e fiscalização das sociedades seguradoras, resseguradoras, entidades abertas de
previdência complementar e sociedades de capitalização, incluindo a delimitação do capital das
referidas sociedades; fixar as características gerais dos contratos de seguro e resseguro;
estabelecer as diretrizes gerais das operações de seguro, resseguro, previdência complementar
aberta e capitalização; fixar normas gerais de contabilidade e estatística, bem como os limites
legais, técnicos e de investimento das operações das sociedades seguradoras, resseguradoras,
entidades abertas de previdência complementar e sociedades de capitalização; e disciplinar a
corretagem de seguros, a profissão de corretor de seguros e a corretagem de resseguros.
A SUSEP é o órgão responsável pela execução da política traçada pelo CNSP, exercendo o controle
e fiscalização dos mercados de seguro, resseguro, previdência complementar aberta e capitalização.
É autarquia vinculada ao Ministério da Economia e possui como principais atribuições: processar os
pedidos de constituição, organização, funcionamento e fiscalização das sociedades seguradoras,
resseguradoras, entidades abertas de previdência complementar e sociedades de capitalização;
baixar instruções e expedir circulares relativas à regulamentação das operações de seguro,
resseguro, previdência complementar aberta e capitalização, de acordo com as diretrizes do CNSP;
fixar condições de planos de seguros a serem utilizados pelo mercado segurador; aprovar os limites
de operações das sociedades supervisionadas; autorizar a movimentação e liberação dos bens e
valores em garantia das reservas técnicas e do capital vinculado; fiscalizar a execução das normas
gerais de contabilidade e estatística fixadas pelo CNSP; fiscalizar as operações das sociedades
supervisionadas; e proceder à liquidação das sociedades supervisionadas.
As atividades de resseguro são reguladas pela Lei Complementar nº 126, bem como pela Resolução
CNSP nº 168, de 17 de dezembro de 2007 (“Resolução CNSP 168”), dentre outras regulamentações
esparsas.
Nos termos do artigo 5º da Lei Complementar 126, combinado com o artigo 3º da Resolução CNSP
168, as resseguradoras estão sujeitas, no que couber, às disposições do Decreto-Lei nº 73, de 21
de novembro de 1966, e às demais leis, regulamentos e atos normativos aplicáveis às sociedades
seguradoras, incluindo as que tratam sobre o cadastramento, a intervenção e a liquidação de tais
companhias, devendo sempre ser observadas as peculiaridades técnicas, contratuais, operacionais e
de risco de atividade.
Tipos de Licença
Como regra geral, todas as operações de resseguro no Brasil devem ser realizadas por
resseguradoras devidamente autorizados a operar pela SUSEP. A concorrência no mercado
ressegurador brasileiro é exercido por três tipos de entidades distintas: resseguradoras locais,
admitidas e eventuais. Em 2018, os participantes locais responderam por 75% do total do mercado,
seguido dos admitidos, com 22% e eventuais com 3% de participação em relação ao total de
prêmios.
Cada um dos três tipos de resseguradoras deve cumprir com os requisitos específicos de capital,
solvência e expertise impostos pela SUSEP para que possam obter a autorização para operar com
resseguro no país.
As resseguradoras locais devem ser obrigatoriamente sediadas no Brasil e constituídas sob a forma
de sociedade anônima, tendo sempre por objeto exclusivo a realização de operações de resseguro e
retrocessão.
As participações societárias diretas que impliquem controle, nos termos do art. 2.º, inciso II da
Resolução CNSP nº 330, de 9 de dezembro de 2015 (“Resolução CNSP 330”), das resseguradoras
locais, somente podem ser detidas por: I - pessoas naturais; II - sociedades seguradoras,
sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar, sociedades
resseguradoras locais, resseguradores admitidos e resseguradores eventuais; III - pessoas
jurídicas, sediadas no País, que tenham por objeto exclusivo a participação em sociedades
autorizadas a funcionar pela Susep, IV - fundos de Investimentos em Participação, que tenham por
objeto exclusivo a participação em sociedades autorizadas a funcionar pela Susep e cujas cotas
sejam destinadas exclusivamente a Entidades Fechadas de Previdência Complementar e a entidades
citadas no inciso II acima. A redação do item ii anterior podia dar a entender que corretoras
estariam incluídas no rol de entidades.
Nos termos da Resolução CNSP nº 321, de 15 de julho de 2015 (“Resolução CNSP 321”), as
resseguradoras locais devem manter, a qualquer tempo, no Brasil, um capital mínimo que consiste
no maior valor entre o capital base e o capital de risco.
O capital base, que é o montante fixo a ser mantido, corresponde a R$ 60.000.000,00. O capital de
risco consiste em um montante variável de capital que a sociedade deverá manter para garantir os
riscos inerentes à sua operação, quais sejam, riscos de subscrição, riscos de mercado, riscos de
crédito e riscos operacionais. O cálculo do capital de risco deve seguir fórmula indicada pela SUSEP
na própria Resolução CNSP 321.
Da retenção obrigatória
Para o cálculo do referido limite de cessão, não serão considerados os prêmios emitidos pela
cedente relativos aos ramos de seguro-garantia, seguro de crédito à exportação, seguro de crédito
interno e seguro rural, uma vez que tais ramos foram expressamente excepcionados pelo parágrafo
1º do supracitado artigo. A Circular SUSEP nº 562/2017 incluiu os ramos de Riscos Nomeados e
Operacionais, Aeronáuticos (cascos), Responsabilidade Civil Facultativa para Aeronaves – RCF e
Riscos de Petróleo no rol de exceção para fins de apuração do limite de cessão, permitindo
exclusivamente às seguradoras ceder percentual superior a 50% dos respectivos prêmios em
resseguro nesses ramos. Tal disposição não se estendeu aos resseguradores locais.
Em 2015, a Resolução CNSP nº 322, referendada pela Resolução CNSP nº 325, reintroduziu o
conceito de oferta preferencial e contratação obrigatória, estabelecendo uma redução gradual do
percentual relativo a esta última até 2020.
Em 2017 a Circular SUSEP nº 545/2017 estabeleceu critérios adicionais para a oferta preferencial e
contratação obrigatória, previstos no artigo 15 da Resolução CNSP nº 168, de 17 de dezembro de 2017.
Com isso, as sociedades seguradoras ofertariam preferencialmente aos resseguradores locais ao menos
40% de suas cessões de resseguro, em cada contrato automático ou facultativo. Caso os
resseguradores locais concordassem com os termos apresentados, as cedentes teriam que
contratar com estes obrigatoriamente o percentual anteriormente mencionado, atendendo assim o
conceito da oferta preferencial.
Caso os termos ofertados não fossem aceitos pelos resseguradores locais, as sociedades
seguradoras deveriam contratar obrigatoriamente, no mínimo, os percentuais de cessão de
resseguro indicados no extinto parágrafo único, com resseguradores locais, nas condições por estes
apresentados, em cada contrato automático ou facultativo, respeitando o conceito da contratação
obrigatória.
Não há nenhuma restrição nesta regra no que tange às cessões de risco intragrupo, de forma que
uma seguradora poderia dar cumprimento a este dispositivo da regulamentação por meio de cessão
em resseguro a resseguradora local pertencente ao mesmo grupo econômico.
A permissão para cessão intragrupo a empresas sediadas no exterior foi vetada quando da edição
da Resolução CNSP nº 224/10 (posteriormente revogada pela Resolução CNSP nº 232/11). A partir
da Resolução CNSP nº 232/11 (posteriormente revogada pela Resolução CNSP nº 322/15 e pela
Resolução CNSP nº 323/15), passou-se a permitir a cessão com limitação de até 20% do risco, a
exceção de riscos atrelados aos ramos de garantia, crédito à exportação, rural, crédito interno e
riscos nucleares.
A restrição se manteve até 2015, quando a Resolução CNSP nº 322/15 permitiu a cessão, por meio
de uma gradação progressiva, iniciando no percentual de 20% a partir de 2016 e com previsão
para chegar a liberação de cessão no montante de 75% em 2020, desde que as resseguradoras
fossem registradas no Brasil como eventuais ou admitidas.
A partir de então, passou a ser permitido que a sociedade seguradora e a resseguradora local
transfiram riscos para empresas ligadas ou pertencentes ao mesmo conglomerado financeiro
sediadas no exterior, sem limitação de percentual.
Cumpre notar que, nos termos do parágrafo 5º do mesmo artigo, serão consideradas empresas
ligadas ou pertencentes a um mesmo conglomerado financeiro, o “conjunto de pessoas jurídicas
relacionadas, direta ou indiretamente, por participação acionária de 10% ou mais no capital, ou por
controle operacional efetivo, caracterizado pela administração ou gerência comum, ou pela atuação
no mercado sob a mesma marca ou nome comercial”.
Dependem de prévia e expressa autorização por parte da SUSEP, a mudança, direta ou indireta, no
grupo de controle das resseguradoras locais, que possa implicar alteração do quadro de pessoas
que exercem a efetiva gestão dos negócios da referida entidade supervisionada, decorrentes de
acordo de acionistas ou quotistas; herança e atos de disposição de vontade, a exemplo de doação,
adiantamento da legítima e constituição de usufruto; ato, isolado ou em conjunto, de qualquer
pessoa, natural ou jurídica, ou grupo de pessoas representando interesse comum.
A solicitação para aprovação prévia é regulamentada por meio da Circular SUSEP nº 529, de 25 de
fevereiro de 2016, a qual observa as regras e definições da Resolução CNSP nº 330/2015 e elenca
os documentos que deverão instruir referido pedido, conforme aplicável no caso concreto.
Até o início de julho de 2019, o grupo de controle das resseguradoras locais era identificado na
pessoa ou grupo de pessoas vinculadas por acordo de votos ou sob controle comum, que detinham
direitos de sócio correspondentes à maioria do capital social votante de sociedade por ações. Na
hipótese em que o controle da sociedade supervisionada não era identificado segundo o critério da
maioria do capital social votante, a SUSEP poderia utilizar outros elementos para identificar o grupo
de controle.
Conforme alteração inserida na Resolução CNSP 330, por meio da Resolução CNSP nº 373, de 8 de
julho de 2019, o grupo de controle das resseguradoras locais (sociedades por ações) passa a ser
identificado na pessoa ou grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle comum,
que detenha direitos de sócio que lhe confira a condição de acionista controlador, conforme
definido na Lei nº 6.404/1976, isto é: (i) titularidade de direitos de sócio que lhe assegurem, de
modo permanente, a maioria dos votos nas deliberações da assembleia-geral e o poder de eleger a
maioria dos administradores da companhia; e (ii) uso efetivo de poder para dirigir as atividades
sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da companhia.
Caso não seja possível identificar o grupo controlador, conforme critérios indicados na Lei nº
6.404/1976, não se aplicam as disposições da Resolução CNSP 330 referentes a controle e grupo de
controle.
Nos termos do artigo 5º, incisos I e II da Lei Complementar nº 126, de 15 de janeiro de 2007,
aplicam-se aos resseguradoras locais, observadas as peculiaridades técnicas, contratuais,
operacionais e de risco de atividade e as disposições do órgão regulador de seguros, as regras
estabelecidas para as sociedades seguradoras, inclusive as que se referem à intervenção e
liquidação de empresas, mandato e responsabilidade de administradores.
De acordo com a legislação e os atos normativos vigentes e aplicáveis, nos casos de liquidação
extrajudicial, intervenção e administração especial temporária, os acionistas controladores poderão
ser responsabilizados pelas obrigações assumidas pela companhia.
Embora inexistam hoje parâmetros e precedentes para a identificação de uma posição de controle
no caso de insolvência das entidades supervisionadas, não há como se excluir a hipótese de que
sejam utilizados critérios baseados no comportamento dos acionistas da Companhia nas
deliberações assembleares durante um período anterior à decretação da liquidação extrajudicial,
intervenção ou administração especial temporária, de modo que o acionista ou grupo de acionistas
que venha a ser considerado à época como controlador ou integrante do grupo de controle poderá
estar sujeito ao regime jurídico de responsabilidade ditado nos termos da legislação aplicável.
Nesse cenário, é possível que o acionista ou grupo de acionistas, que venha a ser considerado à
época como controlador ou integrante de bloco de controle da resseguradora local sujeita aos
procedimentos elencados acima, esteja proibido de dispor de seus ativos ou onerá-los.
Tendo em vista a natureza de suas atividades, a Companhia ainda não aderiu a um padrão
específico (nacional ou internacional) de práticas ambientais. Para informações a respeito da
Política Socioambiental da Companhia, vide item 7.8 deste Formulário de Referência.
(a) receita proveniente dos clientes atribuídos ao país sede da Companhia e sua
participação na receita líquida total da Companhia
Os prêmios emitidos líquidos, no consolidado da Companhia, provenientes dos clientes locais, foi de
R$858,8 milhões em 31 de março de 2019, o que corresponde a 55,2% dos prêmios emitidos
totais, bem como de R$3.639,6 milhões no exercício de 2018, o que corresponde a 60,3% dos
prêmios emitidos totais.
Vale destacar que a Companhia alienou os ativos em run-off de suas operações realizadas via
subsidiária de Nova Iorque. Em 6 de abril de 2018, a empresa IRB International Corporation,
controlada da Companhia, assinou um Contrato de Venda de Ações (Share Purchase Agreement)
com uma empresa afiliada ao Quest Group Holdings Limited (“Quest”), para venda da totalidade
das ações, que o IRB detinha, indiretamente, na United Americas Insurance Company (“UAIC”),
empresa subsidiária da IRB International Corporation. A transação teve o valor de US$ 5,3 milhões
e foi concluída em 15 de janeiro de 2019.
(b) receita proveniente dos clientes atribuídos a cada país estrangeiro e sua
participação na receita líquida total da Companhia
A receita líquida, a qual correspondeu aos prêmios emitidos, provenientes dos clientes atribuídos a
cada continente para o período de três meses findo em 31 de março de 2019, bem como para o
ano de 2018, apresentou a seguinte distribuição:
Continente 31/12/2018 Até 31/03/2019
América(*)................................................................. 25% 29%
Outros...................................................................... 14% 16%
%Exterior
*América inclui América do Norte, Central e do Sul (excluindo Brasil).
Os prêmios emitidos líquidos, consolidados da Companhia, provenientes dos clientes no exterior, foi
de R$695,9 milhões no período de três meses findo em 31 de março de 2019, o que correspondeu
a 44,8% dos prêmios emitidos totais, bem como de R$2.396,0 milhões no exercício de 2018, o que
correspondeu a 39,7% dos prêmios emitidos totais.
A Companhia está sujeita à regulação nos países estrangeiros nos quais opera, de acordo com as
exigências particulares dos órgãos reguladores de seguro/resseguro de cada país. Tão somente
com o efetivo cumprimento dos requisitos locais iniciam-se as operações da Companhia. Entretanto,
a regulação a que se sujeita em tais jurisdições não afeta os negócios da Companhia.
Em relação às operações de resseguro, em regra, a Companhia opera em países cuja regulação: (i)
não exige qualquer tipo de registro local para início das operações por meio de corretor (“broker”)
ou colocação direta ou (ii) exige tão somente cadastramento com obtenção de licença junto ao
órgão fiscalizador local e a indicação de representante legal.
Em relação à retrocessão, em vista dos níveis de exigências locais mais baixos e da maior
flexibilização dos países estrangeiros em geral, a regulação, em última análise, afeta positivamente
os negócios da Companhia, já que há maior facilidade para operacionalização dos novos negócios.
Esse processo tem o apoio de uma Política de Gestão de Riscos que considera, além dos fatores
inerentes ao negócio (subscrição, operacionais, mercado, crédito e imagem), aspectos
socioambientais que podem impactar o desempenho e causar eventuais prejuízos à imagem e à
reputação e perdas financeiras para a Companhia. A última atualização dessa política ocorreu
em 28 de janeiro de 2019, sendo seu monitoramento realizado semestralmente pelo Conselho
de Administração, trimestralmente pelos seus Comitês de Gestão de Riscos e de Auditoria e,
regularmente, pela Diretoria da Companhia.
(d) a página na rede mundial de computadores onde podem ser encontradas essas
informações:
Todas as informações prestadas neste item são divulgadas pela Companhia em seu website
corporativo (https://www.irbre.com).
A Companhia acredita ser referência do mercado brasileiro de resseguros, liderando-o com 37%
dos prêmios emitidos do mercado em 2018, conforme dados publicados pela SUSEP. Além de
líder, a Companhia conta com 80 anos de experiência em resseguros no mercado brasileiro.
A Companhia acredita que sua liderança e experiência são os principais fatores responsáveis por
sua posição de referência no mercado de resseguros brasileiro, contribuindo para a formação
de tendências e influenciando a precificação das linhas de negócio de todo o mercado.
Além disso, a Companhia entende que o fato de ter sua Sede e principais executivos baseados
no Brasil possibilita uma maior autonomia e agilidade na tomada de decisões.
Ao desenvolver sua atuação em diversas linhas, a Companhia buscou diversificar tanto receita
quanto risco, reduzindo a volatilidade dos resultados e, ao mesmo tempo, ampliando sua
capacidade de geração de negócios, sua rede de relacionamentos e carteira de clientes, tais
quais Chubb Seguros, Hannover Re, Korean Re, FM Global dentre outros.
A Companhia, por meio de sua capitalização e capacidade de geração de caixa, possui uma
significativa carteira de investimentos, administrada de maneira a otimizar o retorno e
compatibilizar risco e liquidez ao perfil e prazo médio de suas carteiras, concentrada em ativos
de renda fixa, com grande capacidade de geração de receita financeira.
A combinação destes dois elementos coloca a Companhia em posição distinta das demais
resseguradoras atuantes nos mercados brasileiro e internacional por lhe proporcionar receitas
maiores do que as de seus concorrentes, menos voláteis e mais diversificadas e previsíveis. Além
disso, a Companhia entende que o seu modelo de negócios cria uma resiliência aos ciclos
econômicos, conferindo-lhe capacidade de aproveitar tanto períodos de crescimento da
atividade econômica – quando a demanda por coberturas aumenta, impulsionando suas
receitas operacionais e o crescimento do seu float – como de retração econômica – em virtude
do aumento das taxas de juros, que impulsionam suas receitas financeiras.
Nos últimos anos, a Companhia apresentou crescimento de receita e de resultados que acredita
serem expressivos. No período de 2016 a 2018, seu volume de prêmios emitidos e lucro líquido
cresceram a um CAGR de, respectivamente, 18,9% e 19,8%. O retorno sobre patrimônio líquido
médio da Companhia, ou ROAE, passou de 26,1% em 2016 para 32,1% em 2018, um aumento
de 6,0 p.p., tornando-a a resseguradora mais rentável, de acordo com informações disponíveis
publicamente.
Este crescimento foi acompanhado pelo aumento da eficiência de suas operações, que se reflete
no incremento de sua margem bruta e na melhora de seu índice combinado. A Companhia
acredita que a eficiência foi apoiada, também, em uma adequação do número de empregados,
baseada na reestruturação de cargos e funções, avaliações de volumetria e produtividade,
eliminação de camadas hierárquicas com ajuste na amplitude de controle das funções de gestão,
reforço dos mecanismos de avaliação de desempenho e revisão dos contratos de serviços
terceirizados, que vem sendo realizada de forma mais intensa desde a privatização da
Companhia. A despesa administrativa da Companhia como percentual do prêmio ganho passou
de 6,3% em 2016 para 4,1% em 2018, tendo sido de 4,3% no primeiro trimestre de 2019,
comparado a 5,1% no primeiro trimestre de 2018.
Ao longo de todo este período, a combinação dos fatores mencionados acima, com sua sólida
base de capital e taxas de sinistralidade, possibilitou à Companhia obter uma nota de risco
considerada excelente (A-) com perspectiva positiva, atribuída pela AM Best em 13 de dezembro
de 2011, elevada para (A) em 30 de maio de 2019.
Além disso, a Companhia procura manter relacionamento estreito com corretores de resseguro,
provendo capacidade e soluções para seus clientes. Neste contexto, a Companhia utiliza-se
desses mesmos corretores para a intermediação de seus programas de retrocessão,
alavancando o interesse na realização de novos negócios.
A Companhia adota desde 2013 uma política de gestão de riscos, com objetivo de reduzir riscos
de subscrição, mercado, crédito, operacionais, estratégicos e regulatórios. Essa política é
aprovada e revista pelo Conselho de Administração e sua aplicação é monitorada
semestralmente pelo Conselho, trimestralmente pelos Comitês de Gestão de Riscos e de
Auditoria e regularmente pela Diretoria da Companhia.
A Companhia possui um canal de ética corporativa independente, acessível em seu website, com
garantia de sigilo e anonimato. Por não possuir clientes pessoas físicas, o número de relatos é
bastante reduzido historicamente, não tendo sido recebido nenhum relato em 2018. Os relatos,
quando efetuados, são recebidos, pré-analisados, e se necessário, levados ao Comitê de Ética
para deliberação.
atualmente o Conselho de Administração é assessorado por seis comitês, que atuam nas
seguintes áreas: Subscrição, Gestão de Pessoas, Investimento, Gestão de Riscos, Governança
Corporativa e Auditoria.
(B) ESTRATÉGIA
A Companhia busca criar valor para seus acionistas por meio da implementação das seguintes
iniciativas:
prêmios internacionais do prêmio emitido total da Companhia cresceu de 24,0% para 39,7%. No
primeiro trimestre de 2019, a participação dos prêmios internacionais era de 44,8%.
O foco de expansão é a América Latina, visto que a proximidade geográfica, a experiência nas
linhas de negócios mais relevantes, a familiaridade com o idioma e os fatores culturais colocam
a Companhia, em seu entendimento, em posição privilegiada para alcançar destaque nestes
mercados. Será dedicada especial atenção aos mercados onde a Companhia já atua como
resseguradora estrangeira.
A Companhia também pretende expandir suas operações com resseguros na linha de negócios
de Vida.
A Companhia procura o equilíbrio entre risco e retorno, no intuito de obter a melhor alocação
de capital possível. A análise de riscos em conjunto com as expectativas de retorno influencia a
exposição de riscos, os níveis de retrocessão e a alocação de capital em seu negócio. Aliado aos
seus processos internos de controle, a Companhia também avalia regularmente sua alocação de
capital, com base nas melhores práticas desenvolvidas por agências reguladoras e de rating
visando garantir e superar a nota (A), atribuída pela agência AM Best, em 30 de maio de 2019.
Aspectos ambientais
Desde 2017 é mantida a campanha "Reduza Resíduos", iniciada com eliminação do uso de copos
plásticos e garrafas plásticas na sede, no Rio de janeiro, e no escritório de São Paulo. Cada
colaborador recebeu um copo reutilizável – chamado Menos 1 Lixo – e, na sequência, uma
caneca de cerâmica para o cafezinho. Com a iniciativa, deixou-se de utilizar, anualmente, mais
de 370 mil copos plásticos de água e outros 110 mil copos de café.
Outra iniciativa visa reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE) decorrentes de
deslocamentos aéreos de colaboradores para participar de reuniões, inclusive com clientes.
Sempre que uma visita presencial não seja necessária, é enfatizado o uso de aparelhos de
videoconferência no contato com clientes, tanto no Brasil quanto no exterior.
O prédio em que está instalada a filial de São Paulo é autossustentável, com certificação Leed
Core Shell prata concedida pela Green Build Council. Ali há reutilização de água de chuva, vidros
projetados para reduzir calor interno e reduzir consumo de energia, bicicletário e tomadas para
carregar carro elétrico.
As medidas de redução de impacto ambiental, que têm a gestão da área de Facilities, ainda
incluem:
Reciclagem: O IRB Brasil RE segrega lixo reciclável e contratou uma empresa especializada para
realizar esta coleta sob demanda. Adota ainda uma iniciativa para a reciclagem de cápsulas de
café, um aspecto que vem se tornando um problema nos últimos anos, mantendo um recipiente
especial para descarte, ao lado de todas as cafeteiras, cuja coleta é solicitada sob demanda. A
Companhia também armazena e descarta de forma adequada os resíduos de jardinagem. Para
isso, há uma área específica para depósito e há um contrato com empresa capacitada para a
destinação desses resíduos.
Telhado verde.
Periodicamente são lançadas campanhas para a redução do consumo de energia, a exemplo de:
Aspectos sociais
No campo social, para o ano de 2019, o IRB Brasil RE firmou parcerias com o Hospital de Amor
(antigo Hospital de Câncer de Barretos), Apae Barueri e GRACC (Grupo de Assistência com a
Criança com Câncer), em São Paulo, e Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Esses projetos
apoiados pela Companhia beneficiam aproximadamente 421 mil pessoas, entre crianças, jovens
e idosos.
O impacto social também foi priorizado na seleção dos patrocínios esportivos. Em 2019, foram
selecionados dois projetos de impacto social por meio do esporte. O Sem Barreiras, iniciativa
idealizada em parceria com a medalhista de vôlei Adriana Samuel, tem por objetivo oferecer,
em um único local, três modalidades olímpicas – judô, atletismo e vôlei – para aproximadamente
170 crianças e jovens da região do Sambódromo, no Centro do Rio de Janeiro, e no bairro do
Estácio. O Reação Faixa Preta, do Instituto Reação, promove o desenvolvimento humano e a
inclusão social por meio do esporte e da educação, fomentando o judô desde a iniciação
esportiva até o alto rendimento. São beneficiados pelo projeto 1,6 mil crianças, adolescentes e
jovens a partir de quatro anos de idade, em nove polos espalhados pela cidade do Rio de Janeiro.
O IRB esteve ainda à frente de programas culturais dedicados a escolas, instituições sociais e
grupos em vulnerabilidade social na cidade do Rio de Janeiro. Manteve o apoio ao Museu do
Amanhã por considerar que essa iniciativa produz conhecimento por meio da inovação e
sustentabilidade, dois importantes valores para a Companhia. Apoiou a criação do aplicativo do
museu, que proporciona aos visitantes experiências de realidade aumentada. No primeiro
semestre de 2019, foram promovidas visitas guiadas ao Museu, levando mais cultura e
conhecimento para aproximadamente 100 crianças, adolescentes e adultos. Ao longo de 2018,
a Companhia promoveu visitas guiadas ao Museu do Amanhã, levando mais cultura e
conhecimento para aproximadamente 150 crianças entre 5 e 12 anos. Também em 2018, foram
apoiadas 14 instituições, com aproximadamente 1.600 pessoas impactadas. Fez parte da
estratégia do IRB patrocinar ações sociais e esportivas, beneficiando cerca de 6.000 pessoas.
Ainda como destaque, são mantidas ações sociais internas que contam com engajamento dos
colaboradores do IRB Brasil RE como forma de mobilização para construir uma sociedade melhor
e mais solidária. No primeiro semestre de 2019, foram realizadas duas campanhas com este
foco, uma promovendo o apadrinhamento de volta às aulas de quase 160 crianças, que
receberam kit de material escolar completo, e outra objetivando a arrecadação de alimentos
para as vítimas das chuvas que afetaram a cidade do Rio de Janeiro. Em 2018, foram realizadas
4 campanhas com este foco que, juntas, arrecadaram aproximadamente 13 toneladas de
alimentos, 160 livros infantis e apadrinhamento de Natal de quase 200 crianças.
Em 2019 e 2018, o Programa de Voluntariado atuou por meio de três projetos (Cuidando dos
seus, Ler é amor e Saúde é vida), destacando-se o Bazar Solidário, que beneficia regularmente
duas instituições; e o Programa de Doação de Sangue, que possibilitou o banco de sangue da
Santa Casa de Misericórdia, no Rio, salvar 228 vidas no primeiro semestre de 2019. Além disso,
o Patrocínio a projetos culturais em 2018 englobou o Museu do Amanhã, o Blue Note Rio e o
musical O Fantasma da Ópera.
Direitos Humanos
Para assegurar o pleno respeito aos direitos humanos em sua cadeia de valor, a Companhia exige
que seus fornecedores cumpram a legislação trabalhista, previdenciária e fiscal, bem como a
não utilização de trabalho infantil ou escravo. Esses aspectos são verificados no processo de
cadastro para identificar se o parceiro de negócio tem denúncia de trabalho infantil, trabalho
escravo e se possui todas as certidões trabalhistas em dia.
Capital Humano
Do total de prêmios do Seguro Rural em 2018, o volume das coberturas contra riscos às safras
representou mais da metade dessa operação, com cessão em resseguro de 84%, sendo a maior
parcela proveniente das operações da Brasilseg. Para a cobertura de perdas ou danos causados
aos bens relacionados à atividade rural (Penhor e Benfeitorias), foram contabilizados R$ 1.525
milhões em prêmio emitido pelo mercado segurador, dos quais 13% foi cedido em resseguro.
Para essa segunda cobertura, ainda que com percentual reduzido em relação à primeira, a
Brasilseg foi responsável por 37% do volume total de prêmios cedidos.
Não aplicável, tendo em vista que a Companhia não realizou aquisições ou alienações de ativos
relevantes que não se enquadrassem na operação normal de seus negócios nos últimos três
exercícios sociais e no exercício social corrente.
Não aplicável, tendo em vista que não houve alterações significativas na forma de condução dos
negócios da Companhia nos últimos três exercícios sociais e no exercício social corrente.
8.3 - Contratos Relevantes Celebrados Pelo Emissor E Suas Controladas Não Diretamente
Relacionados Com Suas Atividades Operacionais
Não houve contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente
relacionados com suas atividades operacionais nos três últimos exercícios sociais e no exercício
social corrente.
Não há outras informações que a Companhia julgue relevantes em relação a este item.
Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade
Lote A2 PAL 30027 sito na Avenida República do Chile Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 901 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 902 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 903 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 904 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 905 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 906 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
4º andar sito na Rua Manoel da Nóbrega, 1280 Brasil SP São Paulo Própria
5º andar sito na Rua Manoel da Nóbrega, 1280 Brasil SP São Paulo Própria
6º andar sito na Rua Manoel da Nóbrega, 1280 Brasil SP São Paulo Própria
7º andar sito na Rua Manoel da Nóbrega, 1280 Brasil SP São Paulo Própria
15º andar sito na Av. Engenheiro Luiz Carlos Berrini, 105 Brasil SP São Paulo Própria
Lote 1 sito na Av. Beira Mar, PA 27606 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
1º Pavimento sito na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.311 Brasil SP São Paulo Própria
Avenida Ayrton Senna, 2150 Brasil RJ Rio de Janeiro Alugada
Av. Centenário, 2992 Brasil BA Salvador Alugada
Av.Professora Izoraida Marques Peres, 401 Brasil SP Sorocaba Alugada
Av. Praia de Belas, 1181 Brasil RS Porto Alegre Própria
SMAS Trecho 1 - Guará, Brasília - DF Brasil DF Brasília Própria
Prédio sito na Av. Marechal Câmara, 171 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 502 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 503 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 504 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 505 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 506 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 801 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 802 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 803 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 804 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 805 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade
Sala 806 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Nome de domínio na internet irb-brasilre.mobi 10/09/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
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mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
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Nome de domínio na internet irb-brasilre.us 09/09/2025 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
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Nome de domínio na internet irbbrasil.us 09/09/2025 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
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Nome de domínio na internet resseguro.com.br 25/02/2023 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
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Nome de domínio na internet brasilassetmanagemen 25/04/2022 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
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Nome de domínio na internet brasilre.com.br 30/07/2023 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
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Nome de domínio na internet brasilre.gov.br - A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
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Nome de domínio na internet irb-brasilre.com.br 30/07/2023 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
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direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
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Nome de domínio na internet irb-brasilre.gov.br - A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
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Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
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disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
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direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Nome de domínio na internet irb-brasilre.net.br 19/05/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
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domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irb.com.br 20/06/2023 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irb.gov.br - A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irbasset.com.br 23/11/2022 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Nome de domínio na internet irbassetmanagement.c 25/04/2022 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
om.br acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
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direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
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Nome de domínio na internet irbbrasil.com.br 19/05/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
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direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irbbrasil.net.br 19/05/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
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Nome de domínio na internet irbbrasilre.com.br 22/10/2023 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
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Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
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Nome de domínio na internet resseguro.com.br 25/02/2023 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
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Marcas Processo nº 04/03/2028 Não é possível assegurar que os pedidos de registro de marca A eventual perda de direitos sobre as marcas
820033103, BRASIL da Companhia que estão sob análise do INPI não sejam registradas acarretaria o fim do direito de uso
RE, Classe 36:30 contestados no âmbito administrativo ou não sejam indeferidos exclusivo sobre as mesmas no território. Existe,
pelo INPI. Além disso, não se pode assegurar que terceiros não ainda, a possibilidade de o titular da marca figurar
tentem prejudicar os registros de marca já concedidos pelo INPI. no polo passivo de demandas judiciais na esfera
No âmbito judicial, embora a Companhia seja titular do registro penal e cível por uso indevido em caso de violação
de diversas de suas marcas, também não é possível assegurar de direitos de terceiros, podendo resultar na
que terceiros não venham a alegar que a Companhia está impossibilidade de utilizar as marcas no
violando seus direitos de propriedade intelectual e desenvolvimento de suas atividades.
eventualmente obtenham alguma vitória. A manutenção dos
registros de marcas é realizada através do pagamento periódico
de retribuições ao INPI. O pagamento das devidas taxas é
imprescindível para evitar a extinção dos registros e a
consequente cessação dos direitos do titular.
Marcas Processo nº 09/08/2025 Vide comentários acima Vide comentários acima
820033120, IRB
BRASIL
RESSEGUROS S.A.,
Classe NCL (8) 36
Marcas Processo nº 07/01/2024 Vide comentários acima Vide comentários acima
820033138, IRB Brasil
RE, Classe 36:30
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Nome de domínio na internet irbpar.com.br 27/07/2022 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
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Nome de domínio na internet brasilassetmanagemen 09/05/2022 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
t.com acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
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Nome de domínio na internet brasilre.co.uk 11/09/2021 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
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Nome de domínio na internet brasilre.mobi 10/09/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
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Nome de domínio na internet brasilre.net 10/09/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
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Nome de domínio na internet brasilre.org 10/09/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
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Nome de domínio na internet brasilre.us 09/09/2025 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
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ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
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domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
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Nome de domínio na internet brasilre.us.com 16/08/2021 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
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ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Nome de domínio na internet irb-brasilre.co.uk 11/09/2021 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irb-brasilre.com 27/01/2020 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
IRB INVESTIMENTOS 24.292.813/0001-60 - Controlada Brasil RJ Rio de Janeiro Gestão e administração da propriedade 100,000000
E PARTICIPAÇÕES imobiliária: compra e venda de imóveis
IMOBILIÁRIAS próprios.
31/03/2019 -5,430000 0,000000 0,00 Valor mercado 31/03/2019 939.000.000,00
Com relação ao item 9.1.a, os imóveis localizados na Av. Marechal Câmara, 171, na Av. Franklin
Roosevelt, 115 e na Av. Beira Mar, todos na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de
Janeiro, são foreiros à União Federal e, portanto, são submetidos à legislação especial
(Decreto-lei 9.760/1946). Assim, as sociedades do grupo possuem, em caráter perpétuo e
mediante o pagamento de uma pensão anual (foro), o domínio útil desses imóveis, ou seja, o
direito de usar, gozar e dispor do bem.
Com relação ao item 9.1.c, favor observar os seguintes esclarecimentos sobre as informações
apresentadas:
1. A Companhia foi constituída em 2016, por isso não há valor contábil a ser apresentado antes
disso.
2. Como valor contábil estamos considerando o Patrimônio Líquido da Companhia no referido
exercício.
3. O montante de dividendos distribuídos referente ao período findo em 31/12/2017 foi de R$
63.255.685,83 (sessenta e três milhões, duzentos e cinquenta e cinco mil, seiscentos e oitenta
e cinco reais e oitenta e três centavos).
A Companhia estuda a possibilidade de vir a alienar, no futuro, algum ativo do seu portfolio
imobiliário, caso as condições mercadológicas sejam favoráveis à Companhia.
Os valores constantes nesta seção 10 foram extraídos das demonstrações contábeis consolidadas da
Companhia referentes aos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2018, 2017, 2016, da
demonstração contábil intermediária referente ao período findo em 31 de março de 2019, elaboradas
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
A análise dos Diretores esclarecendo os resultados obtidos e as razões para a variação nos valores das
contas patrimoniais, demonstração de resultado e fluxo de caixa da Companhia constituem uma opinião
sobre os impactos ou efeitos dos dados apresentados nas Demonstrações Financeiras da Companhia. A
Diretoria da Companhia não pode garantir que a situação financeira e os resultados obtidos no passado
venham a se reproduzir no futuro.
Nesse contexto, os diretores apresentam uma análise da Companhia com base em indicadores
financeiros e patrimoniais relacionados às seguintes visões: (i) visão do negócio e (ii) visão IFRS
Consolidado – Base Susep, conforme indicado.
A descrição das principais linhas da demonstração de resultados encontra-se no item “h” abaixo.
Abaixo os diretores destacam alguns dos principais indicadores financeiros e patrimoniais do período
findo em 31 de março de 2019 e 31 de março de 2018, bem como dos exercícios sociais encerrados em
31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016:
AH AH
Visão do Negócio 1T19 19X18 1T18 2018 2018X 2017 2017X2 2016
2017 016
(em milhões de reais, ou conforme indicado)
Prêmios Emitidos de
1.763,8 26,2% 1.397,3 6.963,9 20,4% 5.783,3 17,3% 4.929,0
Resseguros
Prêmios Retidos 1.339,7 27,4% 1.051,6 5.093,9 25,7% 4.050,9 14,4% 3.541,8
Prêmios Ganhos 1.240,9 31,8% 941,2 4.797,1 22,8% 3.905,9 11,6% 3.501,0
Sinistros Retidos (671,9) 43,8% (467,3) (2.682,8) 16,4% (2.304,3) 6,3% (2.166,9)
PSL (605,1) 29,2% (468,3) (2.284,0) 17,0% (1.952,1) 0,9% (1.934,2)
IBNR (6.780,0
(66,8) 1,0 (422,7) 26,5% (334,1) 62,2% (206,0)
%)
Outros - 100,0% (6,8) 23,9 232,0% (18,1) (32,2%) (26,7)
Custo de Aquisição (238,1) 14,3% (208,3) (906,6) 29,4% (700,8) (0,3%) (703,2)
Resultado de Underwriting 314,8 22,7% 256,6 1.169,6 43,5% 815,0 29,3% 630,4
Despesas Administrativas (52,1) 4,4% (49,9) (228,2) 6,2% (214,8) (6,7%) (230,2)
Resultado Financeiro e
209,8 38,1% 151,9 706,0 (12,7%) 808,7 (22,3%) 1.041,2
Patrimonial
Lucro Líquido 350,4 38,0% 254,0 1.218,8 31,7% 925,1 8,8% 849,9
Margem Líquida 28,2% 1,2 p.p. 27,0% 25,4% 1,7 p.p. 23,7% -0,6 p.p. 24,3%
ROAE (1) 37,6% 8,1 p.p. 29,5% 32,1% 5,3 p.p. 26,8% 0,7 p.p. 26,1%
Taxa de Sinistralidade (2) 54,1% 4,5 p.p. 49,6% 56,0% -3,0 p.p. 59,0% -3,2 p.p. 62,2%
Índice Combinado (3) 81,6% 0,5 p.p. 81,1% 83,2% -3,1 p.p. 86,3% -5,9 p.p. 92,2%
Índice Combinado Ampliado (4) 69,8% 0 p.p. 69,8% 72,5% 1,0 p.p. 71,5% 0,4 p.p. 71,1%
Índice de Solvência (5) 2,7 - 3,0 3,2 - 3,2 - 3,2
Índice de Retrocessão (6) 24,0% -0,7 p.p. 24,7% 26,9% -3,1 p.p. 30,0% 1,9 p.p. 28,1%
Índice de Retenção (7) 76,0% 0,7 p.p. 75,3% 73,1% 3,1 p.p. 70,0% -1,9 p.p. 71,9%
Patrimônio Líquido 3.661,2 9,7% 3.338,8 4.000,8 11,7% 3.581,2 7,6% 3.328,2
Ativo Total 16.095,0 13,1% 14.235,3 15.940,4 11,1% 14.343,2 5,2% 13.638,5
Índice de Liquidez corrente 0,9 - 0,8 1,0 - 0,9 - 0,8
Índice de Liquidez geral 1,3 - 1,3 1,3 - 1,3 - 1,3
(1)
Retorno sobre patrimônio líquido médio significa o resultado da divisão entre o lucro líquido e o patrimônio líquido médio deduzido
dos dividendos adicionais propostos, registrado em um determinado período.
(2)
Taxa de sinistralidade significa o resultado da divisão entre sinistros retidos e prêmios ganhos em um determinado período.
(3)
Índice combinado significa o resultado da divisão entre (i) sinistros retidos adicionados de custo de aquisição, tributos sobre a
receita e despesas gerais e administrativas e (ii) prêmios ganhos, registrados em um determinado período.
(4)
Índice Combinado ampliado significa o resultado da divisão entre (i) sinistros retidos adicionados de custo de aquisição, tributos
sobre a receita e despesas gerais e administrativas, e (ii) prêmios ganhos adicionados do resultado financeiro, registrados em um
determinado período
(5)
O Índice de solvência é o resultado da divisão entre o Patrimônio Líquido Ajustado e o Capital Mínimo Requerido.
(6)
Índice de Retrocessão é a parcela de Prêmios Emitidos não retidos.
(7)
Índice de Retenção é o resultado da divisão entre o volume de Prêmios Retidos e o volume de Prêmios Emitidos.
Os diretores da Companhia destacam que os resultados referentes ao período de três meses encerrado
em 31 de março de 2019 mantiveram sua trajetória de crescimento. Dentre os destaques, os diretores
ressaltam que no referido período o (i) total dos Prêmios Emitidos brutos foi de R$1.763,8 milhões,
significando um crescimento de 26,2% em relação a 31 de março de 2018; (ii) total de Sinistros Retidos
foi de R$ 671,9 milhões, significando um aumento de 43,8% em relação a 31 de março de 2018; (iii)
resultado de Underwriting foi de R$ 314,8 milhões, significando um aumento de 22,7% em relação a 31
de março de 2018, sendo que referido aumento é decorrente, principalmente, em virtude da recuperação
das condições econômicas no Brasil; e (vi) resultado financeiro e patrimonial foi de R$ 209,8 milhões,
significando um aumento de 38,1%, em relação a 31 de março de 2018, porém com rentabilidade da
carteira global de ativos próprios de 129% do CDI.
Os diretores informam que em 31 de março de 2019, o patrimônio líquido consolidado da Companhia era
de R$3.661,2 milhões e que não possuíam, no período indicado, qualquer dívida de natureza bancária.
Destacam ainda que os ativos totais somavam R$16.095,0 milhões. O índice de liquidez corrente
(conforme definido item 3.7) era de 0,9x em 31 de março de 2019 e o índice de liquidez geral (conforme
definido item 3.7) ficou em 1,3x em igual período. A geração de caixa no período encerrado em 31 de
março de 2019, associada aos ativos de caixa, foram suficientes para sustentar todas as operações da
companhia e realizar os investimentos necessários à evolução dos negócios e estruturas administrativas.
Os diretores ressaltam ainda que o lucro líquido registrado nos primeiros três meses de 2019 totalizou R$
350,4 milhões, uma expansão de 38,0% em relação ao mesmo período de 2018. O retorno sobre o
patrimônio líquido médio foi de 37,6%, o que representou um aumento de 8,1 pontos percentuais em
comparação com o primeiro trimestre de 2018. Os diretores entendem que esse resultado foi alcançado
por meio da combinação dos expressivos crescimentos no volume de prêmios emitidos, no resultado
operacional e financeiro, aliados a uma gestão administrativa eficiente e focada na geração de valor.
aumento de 43,2% em relação a 31 de dezembro de 2017, sendo que referido aumento é decorrente,
principalmente, da recuperação das condições econômicas no Brasil; e (iv) resultado financeiro e
patrimonial foi de R$ 706,0 milhões, significando uma queda de 12,7%, em relação a 31 de dezembro de
2017, porém com rentabilidade da carteira global de ativos próprios de 141,0% do CDI. Em 31 de
dezembro de 2018, conforme demonstrações contábeis consolidadas, a carteira de investimentos total,
incluindo os ativos da IRB Participações Imobiliárias S.A., totalizava R$ 6,5 bilhões.
Os Diretores ressaltam ainda que o lucro líquido da Companhia no exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2018 foi de R$ 1.218,8 milhões, o que representou um crescimento de 31,7% em relação
ao igual período de 2017. A rentabilidade média sobre o patrimônio líquido (ROAE) atingiu 32,1%, o que
representou um crescimento de 5,4 pontos percentuais em relação ao igual período de 2017. Os diretores
entendem que esse resultado foi alcançado por meio da combinação dos relevantes crescimentos no
volume de prêmios emitidos aliados a uma gestão administrativa eficiente e focada na geração de valor.
Além disso, a geração de caixa no período findo em 31 de março de 2019 e no exercício social encerrado
em 31 de dezembro de 2018, associada aos ativos de caixa, foram suficientes para sustentar todas as
operações da Companhia e realizar os investimentos necessários à evolução dos negócios e estruturas
administrativas.
Os diretores destacam que crescimento e planejamento marcaram o ano de 2018 para o IRB Brasil RE,
sendo certo que consolidamos nossa estrutura organizacional, desenhamos o mapa estratégico que
norteará a Companhia para os próximos anos e ampliamos significativamente a nossa participação no
mercado de resseguros, reforçando a nossa posição de ressegurador líder no Brasil. Registramos ainda
um crescimento de 20,4% nos prêmios emitidos em comparação com o exercício social encerrado em
31 de dezembro de 2017, totalizando R$ 6.963,9 milhões, dos quais 60,6% oriundos de operações
contratadas no Brasil e 39,4% oriundos de operações contratadas no exterior. Contribuíram para esse
crescimento, primordialmente, a participação significativa das linhas de Property, Rural e Riscos
Especiais.
Os Diretores ressaltam ainda que o lucro líquido da Companhia no exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2017 foi de R$ 925,1 milhões, o que representou um crescimento de 8,8% em relação
ao igual período de 2016. A rentabilidade média sobre o patrimônio líquido (ROAE) atingiu 26,8%, o
que representou um crescimento de 0,7 pontos percentuais em relação ao igual período de 2016. Os
diretores entendem que esse resultado foi alcançado por meio da combinação dos relevantes
crescimentos no volume de prêmios emitidos aliados a uma gestão administrativa eficiente e focada na
geração de valor.
Os Diretores entendem que a atual estrutura de capital é compatível com seus níveis de passivos. Segue
composição do período de três meses findo em 31 de março de 2019 e dos exercícios sociais encerrados
em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016:
31/03/2019 AV 1T19 31/03/2018 AV 1T18 2018 AV 2018 2017 AV 2017 2016 AV 2016
(R$ milhões)
Capital próprio 3.661,2 22,7% 3.338,8 23,5% 4.000,8 25,1% 3.581,2 25,0% 3.328,2 24,4%
Capital de terceiros 12.433,8 77,3% 10.896,5 76,5% 11.939,7 74,9% 10.762,0 75,0% 10.310,3 75,6%
Passivos de contratos de 8.861,7 55,1% 7.973,9 57,2%
56,0% 8.805,9 55,2% 8.204,3 8.362,7 61,3%
resseguros
Passivos financeiros 1.329,3 8,3% 1.087,2 7,6% 1.393,1 8,7% 1.252,2 8,7% 880,7 6,5%
Provisões fiscais, previdenciárias 57,4 0,4% 60,6 0,4%
0,4% 58,6 0,4% 59,3 58,2 0,4%
trabalhistas e cíveis
Outros passivos 2.185,4 13,6% 1.774,8 12,5% 1.682,0 10,6% 1.246,3 8,7% 1.008,7 7,4%
Total Passivo e PL 16.095,0 100,0% 14.235,3 100,0% 15.940,4 100,0% 14.343,2 100,0% 13.638,5 100,0%
A Companhia apresenta condições financeiras suficientes para cumprir com seus compromissos
financeiros assumidos. O índice de liquidez geral da Companhia, em 31 de março de 2019, 31 de
dezembro de 2018 e em 31 de dezembro de 2017 foi de 1,2; 1,3; e 1,3, respectivamente. Já os índices
de liquidez corrente foram de 0,9; 1,0; e 0,9 nos mesmos períodos, respectivamente. Nesta data, a
Companhia não era parte em nenhum contrato de financiamento, sendo certo que o relacionamento
com instituições financeiras de primeira linha permite o seu acesso a eventuais linhas de crédito.
(d) comentários dos Diretores sobre fontes de financiamento para capital de giro e
para investimentos em ativos não circulantes utilizadas.
No período de três meses findo em 31 de março de 2019 e nos três últimos exercícios sociais, a única
fonte de financiamento da Companhia foi o fluxo de caixa gerado por suas atividades operacionais e
atividades de investimento. Esse financiamento, o qual consideramos adequado para as necessidades
da Companhia, é utilizado principalmente para cobrir custos, despesas e investimentos relacionados à
operação de resseguros e para cumprir com os requerimentos regulatórios de solvência e liquidez.
Durante esse período, esses recursos criam um float que, em adição aos recursos necessários para
solvência da Companhia, são investidos a taxas de retorno atrativas. Além disso, a Companhia acredita
que o float médio do setor ressegurador é usualmente maior que o do setor segurador, devido às
características no fluxo de caixa.
(e) comentários dos Diretores sobre fontes de financiamento para capital de giro e
para investimentos em ativos não circulantes que pretende utilizar para cobertura de
deficiências de liquidez
Na data deste Formulário de Referência, a Diretoria não vislumbra necessidade de recursos que não
possa ser suportada pela capacidade atual ou futura da Companhia. Caso sejam necessários recursos
adicionais para cobertura de deficiência de liquidez no curto prazo, a Companhia poderá captar recursos
junto ao mercado de capitais brasileiro e/ou às instituições financeiras as quais a Companhia possui
histórico de relacionamento.
A Companhia não possui qualquer endividamento com instituições financeiras, na data deste Formulário
de Referência.
Na data deste Formulário de Referência, a Companhia não dispõe de nenhum contrato de financiamento.
(h) comentários dos Diretores sobre alterações significativas em cada item das
demonstrações financeiras
As receitas de prêmios emitidos são compostas do prêmio emitido bruto deduzido da comissão de
resseguro paga à cedente, provenientes da atuação nas linhas de negócios de aceitação no Brasil e no
Exterior.
Os prêmios ganhos representam a parcela decorrida dos prêmios emitidos relativos ao prazo de vigência
dos contratos de resseguros.
Sinistros Ocorridos
Custos de Aquisição
Os custos de aquisição consistem em comissões sobre prêmio pagas a corretores pela negociação dos
contratos de resseguros.
As despesas administrativas são aquelas relacionadas ao exercício da atividade da Companhia, tais como
pessoal próprio, localização, funcionamento e serviços de terceiros.
As despesas com tributos são aquelas incorridas principalmente sobre faturamento, tais como
PIS/COFINS.
Resultado Financeiro
É o valor do lucro antes do imposto de renda, contribuição social e participação sobre os lucros.
Refere-se ao imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro apurado com base no lucro real.
Lucro líquido
O lucro líquido é o resultado apurado antes de impostos e participações sobre os lucros, deduzidos
imposto de renda e contribuição social e participações sobre o lucro.
2018 2017
2019x
1T19 AV 1T18 AV 31/12/2018 AV 31/12/2107 AV 31/12/2016 AV X X
2018
2017 2016
Resultado
415.010 26,7% 323.033 27,1% 1.472.188 24,4% 1.270.991 25,1% 1.241.413 29,6% 28,5% 15,8% 2,4%
Operacional
Ganhos ou
Perdas com
7.136 0,5% - 0,0% (28) (0,0%) 36 0,0% - - - (177,8%) -
ativos não
recorrentes
Lucro antes
do imposto e
422.146 27,2% 323.033 27,1% 1.472.160 24,4% 1.271.027 25,1% 1.241.413 29,6% 30,7% 15,8% 2,4%
contribuição
social
Imposto de
renda e
(71.719) (4,6%) (69.025) (5,8%) (253.364) (4,2%) (345.977) (6,8%) (391.539) (9,3%) 3,9% (26,8%) (11,6%)
Contribuição
Social
Lucro líquido
350.427 22,5% 254.008 21,3% 1.218.796 20,2% 925.050 18,3% 849.874 20,3% 38,0% 31,8% 8,8%
do exercício
Quantidade de
ações
310.415.400 310.415.400 310.415.400 310.415.400 310.698.900 0,0% 0,0% 0,0%
ordinárias em
circulação
Lucro básico
e diluído por 1,13 0,82 3,93 2,98 2,74 31,9% 8,8%
ação
Prêmios emitidos no período de três meses findo em 31 de março de 2019 totalizaram R$ 1.554,7
milhões, comparativamente a R$ 1.191,3 milhões no mesmo período de 2018, o que representou um
crescimento de R$ 363,4 milhões, ou 30,5%. Desse montante, R$ 126,0 milhões foram prêmios emitidos
no Brasil e R$ 237,4 milhões no exterior, que ampliou sua participação de 38,5% dos prêmios emitidos
no primeiro trimestre de 2018 para 44,8% no mesmo período de 2019.
O aumento registrado nos três primeiros meses deste ano nos prêmios emitidos decorre das
contribuições positivas, primordialmente, dos ramos de Property, Vida e Aviação tanto no Brasil quanto
no exterior.
Prêmios ganhos no período de três meses findo em 31 de março de 2019 totalizaram R$ 1.496,8 milhões,
comparativamente a R$ 1.171,5 milhões no mesmo período de 2018, o que representou um aumento
de 27,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa variação é explicada pelo aumento no
volume de prêmios emitidos, conforme explicado acima. Do total de prêmios ganhos no período de três
meses findo em 31 de março de 2019, 60,8% decorreu do segmento de operações de resseguro no
Brasil, sendo o restante, 39,2%, provenientes do segmento de operações de resseguro no Exterior.
Sinistros ocorridos
Sinistros ocorridos no período de três meses findo em 31 de março de 2019 totalizaram R$ 967,4 milhões,
comparativamente a R$ 316,3 milhões no mesmo período de 2018, um acréscimo de 205,9% nos
sinistros ocorridos.
Custo de aquisição
O custo de aquisição no período de três meses findo em 31 de março 2019 foi de R$ 36,1 milhões,
comparativamente a R$ 29,3 milhões no mesmo período de 2018, o que representou um incremento de
R$ 6,8 milhões, ou seja, aumento de 23,3%. Esta elevação é atribuída, principalmente, ao aumento de
comissão de corretagem nas linhas de negócio: patrimonial e marítimo.
O resultado com retrocessão no período de três meses findo em 31 de março de 2019 foi negativo no
valor de R$ 174,8 milhões, comparativamente a R$ 546,3 milhões negativos no mesmo período de 2018,
o que representou uma redução de R$ 371,5 milhões, ou 68%. Referido resultado reflete a melhoria nas
negociações com os retrocessionários da Companhia, aplicável ao ano de 2019, em virtude do bom
histórico de sinistralidade do IRB nos últimos quatro anos.
As despesas com tributos foram de R$ 43,3 milhões no período de três meses findo em 31 de março de
2019 em comparação com R$ 28,4 milhões no mesmo período de 2018, o que representou uma variação
de R$ 14,9 milhões ou uma elevação de 52,5%, em razão do maior volume de prêmios emitidos no
período de 2019 em comparação a 2018.
Resultado Financeiro
O resultado financeiro líquido foi positivo no valor de R$ 190,3 milhões no período de três meses findo
em 31 de março de 2019 em comparação com um resultado positivo de R$ 116,3 milhões, no mesmo
período de 2018, o que representou uma variação de R$ 74 milhões ou uma elevação de 63,7%. Este
aumento decorre da boa performance da estratégia de investimentos da Companhia.
As despesas com impostos de renda e contribuição social foram de R$ 71,7 milhões no período de três
meses findo em 31 de março de 2019 em comparação com R$ 69,0 milhões no mesmo período de 2018,
principalmente em função do maior resultado antes dos impostos em 2019 em comparação a 2018.
Lucro Líquido
O lucro líquido no período de três meses findo em 31 de março de 2019 foi de R$ 350,4 milhões, em
comparação a R$ 254,0 milhões no mesmo período de 2018, essa variação corresponde a um aumento
de R$ 96,4 milhões, ou 38%, explicada pelos fatores discutidos nos itens acima.
Sinistros ocorridos
Custo de aquisição
O custo de aquisição no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018 foi de R$ 140,7 milhões,
comparativamente a R$ 133,1 milhões no mesmo período de 2017, o que representou elevação de R$
7,6 milhões, ou 5,7%. Esta elevação é atribuída, principalmente, às maiores comissões pagas referentes
às linhas de negócios do exterior, as quais em sua grande maioria possuem intermediação de corretores
de resseguro.
O resultado com retrocessão no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018 foi negativo no
valor de R$ 1.450,9 milhões, comparativamente a R$ 1.188,7 milhões negativos no mesmo período de
2017, o que representou uma variação R$ 262,2 milhões. Esta diferença deve-se principalmente à
melhoria nas negociações de compra de proteção do portfólio comprovando o track record de baixa
sinistralidade, bem como da melhoria nas condições operacionais.
As despesas com tributos foram de R$ 148,9 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de
2018 em comparação com as despesas com tributos de R$ 82,2 milhões no mesmo período de
2017, o que representou um aumento de R$66,7 milhões, ou 81,1%. Esta variação decorreu principalmente
do crescimento do volume de prêmios emitidos em 2018 em comparação com o mesmo período
anterior.
Resultado Financeiro
O resultado financeiro líquido foi positivo no valor de R$ 447,8 milhões no exercício social encerrado
em 31 de dezembro de 2018 em comparação com um resultado positivo de R$ 686,3 milhões, no
mesmo período de 2017. A queda de R$238,5 milhões, ou 34,8%, decorre, principalmente, do cenário
de redução de taxas de juros que incide sobre nossas aplicações que comparativamente saiu de 9,9%
a.a. no mesmo período de 2017 para 6,4% a.a. em 2018.
Em decorrência dos fatores acima mencionados, lucro antes dos impostos e participações no exercício
social encerrado em 31 de dezembro de 2018 correspondeu a R$ 1.472,2 milhões,
comparativamente a R$ 1.271,0 milhões no mesmo período de 2017, o que representou um aumento
de R$ 201,1 milhões ou 15,8%.
As despesas com impostos de renda e contribuição social foram de R$ 253,4 milhões no exercício
social encerrado em 31 de dezembro de 2018 em comparação com R$ 346,0 milhões no mesmo
período de 2017, principalmente em função do maior aproveitamento do benefício fiscal resultante da
boa performance do segmento rural em 2018 em comparação a 2017.
Lucro Líquido
O lucro líquido no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018 foi de R$ 1.218,8 milhões,
em comparação a R$ 925,1 milhões no mesmo período de 2017, o que representou margens
líquidas de 21,1% e 19,5%, respectivamente. Esta variação corresponde a um aumento de R$ 293,7
milhões, ou 31,7%, e é explicada pelos fatores discutidos nos itens acima.
O aumento registrado nos prêmios emitidos entre os períodos analisados decorre das contribuições
positivas, primordialmente, dos ramos de Property, Rural e Vida, tanto no Brasil quanto no exterior.
Sinistros ocorridos
Custo de aquisição
O custo de aquisição no exercício social encerrado em 31 de dezembro 2017 foi de R$ 133,1 milhões,
comparativamente a R$ 93,1 milhões no mesmo período de 2016, o que representou um aumento de
R$ 40,0 milhões, ou seja, elevação de 42,9%. Este aumento é atribuído, principalmente, ao
incremento do volume de comissões pagas referentes às linhas de negócios do exterior, as quais em
sua grande maioria possuem intermediação de corretores de resseguro e maiores custos de
entrada em novos mercados. No entanto, a relação entre o custo de aquisição e o prêmio ganho
apresentou aumento de 2,2% em 2016 para 2,8% em 2017.
O resultado com retrocessão no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017 foi negativo
no valor de R$ 1.188,7 milhões, comparativamente a R$ 752,1 milhões negativos no mesmo período
de 2016, o que representou um aumento de R$ 436,6 milhões, ou 58,0%. Esta diferença deve-se
principalmente a um maior volume de prêmio cedido em retrocessão em 2017 em relação ao mesmo
período de 2016, em linha com o aumento do volume de prêmio emitido e as práticas de pulverização
de riscos da Companhia. Referido resultado é estratégico à Companhia, pois protege o portfólio de
seguros em um cenário de melhora das condições econômicas do Brasil, no qual empresas aumentam
a exposição a riscos decorrentes de suas próprias atividades.
As despesas com tributos foram de R$ 82,2 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro
de 2017 em comparação com R$ 135,5 milhões no mesmo período de 2016, beneficiada pela
entrada em vigor da Solução de Consulta 62/2017 - Receita Federal, cujas principais alterações estão
mencionadas no item 10.9 deste Formulário de Referência.
Resultado Financeiro
O resultado financeiro líquido foi positivo no valor de R$ 686,3 milhões no exercício social encerrado
em 31 de dezembro de 2017 em comparação com um resultado positivo de R$ 818,4 milhões,
no mesmo período de 2016, o que representou uma variação de R$ 132,1 milhões ou uma retração de
16,1%. Esta retração decorre do cenário de redução das taxas de juros que incide sobre nossas
aplicações que, comparativamente, saiu de 14,0% a.a. no mesmo período de 2016 para 9,9% a.a. em
2017.
Em decorrência dos fatores acima mencionados, o lucro antes dos impostos e participações no exercício
social encerrado em 31 de dezembro de 2017 correspondeu a R$ 1.271,0 milhões, comparativamente
a R$ 1.241,4 milhões no mesmo período de 2016, o que representou um aumento de R$ 29,6 milhões
ou 2,4%.
As despesas com impostos de renda e contribuição social foram de R$ 346,0 milhões no exercício social
encerrado em 31 de dezembro de 2017 em comparação com R$ 391,5 milhões no mesmo período
de 2016, o que representou um decréscimo de R$ 45,5 milhões ou 11,6%. Essa variação pode ser
explicada, primordialmente, pelo aumento do resultado da Companhia.
Lucro Líquido
O lucro líquido no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017 foi de R$ 925,1 milhões, em
comparação a R$ 849,9 milhões no mesmo período de 2016, essa variação corresponde a um
aumento de R$ 75,2 milhões, ou 8,8%, explicada pelos fatores discutidos nos itens acima.
Balanço Patrimonial
31/12/2018 AV 31/12/2017 AV 31/12/2016 AV AH AH 2018 AH 2017 x
31/03/2019 AV 31/03/2019 x 2017 2016
x 2018
(em R$ mil, exceto %)
Ativo
Circulante
9.631.032 59,8% 10.535.080 66,1% 8.330.491 58,1% 7.233.522 53,0% (8,6%) 26,5% 15,2%
Disponível
20.631 0,1% 43.131 0,3% 25.771 0,2% 217.575 1,6% (52,2%) 67,4% (88,2%)
Caixa e equivalentes de caixa
20.631 0,1% 43.131 0,3% 25.771 0,2% 217.575 1,6% (52,2%) 67,4% (88,2%)
Aplicações
1.472.560 9,1% 2.595.474 16,3% 1.596.357 11,1% 861.473 6,3% (43,3%) 62,6% 85,3%
Créditos de operações com resseguros e
4.780.660 29,7% 4.652.082 29,2% 3.220.012 22,4% 2.285.030 16,8% 2,8% 44,5% 40,9%
retroccessões
Operações com seguradoras
3.377.484 21,0% 3.327.272 20,9% 2.263.360 15,8% 1.828.374 13,4% 1,5% 47,0% 23,8%
Operações com resseguradoras
1.384.795 8,6% 1.304.416 8,2% 949.586 6,6% 465.694 3,4% 6,2% 37,4% 103,9%
Outros créditos operacionais
54.695 0,3% 56.668 0,4% 65.175 0,5% 57.007 0,4% (3,5%) (13,1%) 14,3%
(-) Provisão para riscos de créditos
(36.314) (0,2%) (36.274) (0,2%) (58.109) (0,4%) (66.045) (0,5%) 0,1% (37,6%) (12,0%)
Ativos de retrocessão - provisões
3.114.551 19,4% 3.055.607 19,2% 3.274.937 22,8% 3.675.764 27,0% 1,9% (6,7%) (10,9%)
técnicas
Prêmios - retrocessão
837.462 5,2% 929.100 5,8% 810.820 5,7% 611.403 4,5% (9,9%) 14,6% 32,6%
Sinistros - retrocessão
2.267.484 14,1% 2.116.961 13,3% 2.452.556 17,1% 3.046.980 22,3% 7,1% (13,7%) (19,5%)
Outras provisões
9.605 0,1% 9.546 0,1% 11.561 0,1% 17.381 0,1% 0,6% (17,4%) (33,5%)
Títulos e créditos a receber
142.975 0,9% 111.703 0,7% 149.678 1,0% 137.025 1,0% 28,0% (25,4%) 9,2%
Títulos e créditos a receber
53.802 0,3% 40.116 0,3% 25.676 0,2% 35.376 0,3% 34,1% 56,2% (27,4%)
Créditos tributários
89.173 0,6% 71.587 0,4% 124.002 0,9% 101.649 0,7% 24,6% (42,3%) 22,0%
Despesas antecipadas
22.611 0,1% 11.886 0,1% 6.103 0,0% 3.320 0,0% 90,2% 94,8% 83,8%
Custo de aquisição diferidos
77.044 0,5% 65.197 0,4% 57.633 0,4% 53.335 0,4% 18,2% 13,1% 8,1%
Não circulante
6.463.930 40,2% 5.405.354 33,9% 6.012.719 41,9% 6.405.008 47,0% 19,6% (10,1%) -6,1%
Realizável a longo prazo
5.779.617 35,9% 4.715.167 29,6% 5.403.901 37,7% 5.911.246 43,3% 22,6% (12,7%) (8,6%)
Aplicações
4.392.522 27,3% 3.366.388 21,1% 4.219.705 29,4% 4.735.168 34,7% 30,5% (20,2%) (10,9%)
Ativos de retrocessão - provisões
51.220 0,3% 28.845 0,2% 49.473 0,3% 61.578 0,5% 77,6% (41,7%) (19,7%)
técnicas
Prêmios - retrocessão
51.220 0,3% 28.845 0,2% 49.473 0,3% 61.578 0,5% 77,6% (41,7%) (19,7%)
Títulos e créditos a receber
1.327.168 8,2% 1.314.837 8,2% 1.130.418 7,9% 1.114.500 8,2% 0,9% 16,3% 1,4%
Títulos e créditos a receber
271.487 1,7% 237.006 1,5% 108.544 0,8% 26.728 0,2% 14,5% 118,4% 306,1%
Créditos tributários
41.058 0,3% 38.643 0,2% 57.868 0,4% 165.066 1,2% 6,2% (33,2%) (64,9%)
Ativo fiscal diferido
359.533 2,2% 386.215 2,4% 335.770 2,3% 351.907 2,6% (6,9%) 15,0% (4,6%)
Depósitos judiciais e fiscais
655.090 4,1% 652.973 4,1% 628.236 4,4% 570.799 4,2% 0,3% 3,9% 10,1%
Custos de aquisição diferidos
8.707 0,1% 5.097 0,0% 4.305 0,0% - 0,0% 70,8% 18,4% -
Investimentos 566.389 3,5% 573.055 3,6% 477.135 3,3% 384.767 2,8% (1,2%) 20,1% 24,0%
Imóveis destinados à renda
566.319 3,5% 573.001 3,6% 476.991 3,3% 384.661 2,8% (1,2%) 20,1% 24,0%
Outros Investimentos
70 0,0% 54 0,0% 144 0,0% 106 0,0% 29,6% (62,5%) 35,8%
Imobilizado
74.797 0,5% 74.353 0,5% 77.385 0,5% 46.719 0,3% 0,6% (3,9%) 65,6%
Intangível
43.127 0,3% 42.779 0,3% 54.298 0,4% 62.276 0,5% 0,8% (21,2%) (12,8%)
Total do ativo
16.094.962 100% 15.940.434 100% 14.343.210 100% 13.638.530 100% 1,0% 11,1% 5,2%
AH
AH 2018 AH 2017 x
31/03/2019 AV 31/12/2018 AV 31/12/2017 AV 31/12/2016 AV 31/03/2019 x
x 2017 2016
2018
(em R$ mil, exceto %)
Passivo
Circulante 11.266.593 70,0% 10.859.175 68,1% 9.730.998 67,8% 9.308.476 68,3% 3,8% 11,6% 4,5%
Contas a pagar 998.202 6,2% 391.450 2,5% 238.462 1,7% 209.314 1,5% 155,0% 64,2% 13,9%
Obrigações a pagar 845.750 5,3% 235.195 1,5% 106.531 0,7% 115.941 0,9% 259,6% 120,8% (8,1%)
Impostos e encargos sociais a
46.874 0,3% 32.170 0,2% 23.898 0,2% 29.527 0,2% 45,7% 34,6% (19,1%)
recolher
Provisões trabalhistas 10.065 0,1% 9.092 0,1% 8.191 0,1% 7.849 0,1% 10,7% 11,0% 4,4%
Provisões para benefícios pós-
40.402 0,3% 38.963 0,2% 38.655 0,3% 32.771 0,2% 3,7% 0,8% 18,0%
emprego
Impostos e contribuições a recolher 55.111 0,3% 70.015 0,4% 55.516 0,4% 18.490 0,1% (21,3%) 26,1% 200,2%
Ativo circulante
Em 31 de março de 2019, o ativo circulante era de R$ 9.631,0 milhões, em comparação com R$ 10.535,1
milhões em 31 de dezembro de 2018. Em relação ao total do ativo, o ativo circulante representava 59,8%
em 31 de março de 2019 e 66,1% em 31 de dezembro de 2018. Essa redução de R$ 904,0 milhões ou
8,6%, decorreu, principalmente, de remanejamento da posição de recursos de curto prazo para o longo
prazo para aproveitamento de oportunidades de mercado.
Em 31 de março de 2019, o ativo não circulante era de R$ 6.463,9 milhões, em comparação com
R$5.405,4 milhões em 31 de dezembro de 2018. Em relação ao total do ativo, o ativo não circulante era
de 40,2% em 31 de março de 2019 e 33,9% em 31 de dezembro de 2018. Esse incremento, de R$
1.058,5 milhões ou 19,6%, deve-se, pontualmente, à realização de recursos financeiros em aplicações de
curto prazo aproveitando oportunidades de mercado.
Passivo circulante
aumento, de R$407,4 milhões ou 3,8%, decorreu de um maior volume de operações com resseguradoras,
principalmente, em função do aumento de operações de retrocessão, em linha com as práticas de
pulverização de riscos da Companhia.
Em 31 de março de 2019, o passivo não circulante era de R$ 1.167,2 milhões, em comparação com R$
1.080,5 milhões em 31 de dezembro de 2018. Em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, o
passivo não circulante era de 7,3% em 31 de março de 2019 e 6,8% em 31 de dezembro de 2018
mantendo-se assim praticamente estável.
Em 31 de março de 2019, o patrimônio líquido era de R$ 3.661,2 milhões, em comparação com R$ 4.000,8
milhões em 31 de dezembro de 2018, em especial em função do pagamento de dividendos aos acionistas.
Ativo circulante
Em 31 de dezembro de 2018, o ativo não circulante era de R$ 5.405,4 milhões, em comparação com R$
6.012,7 milhões em 31 de dezembro de 2017. Em relação ao total do ativo, o ativo não circulante
representava 33,9% em 31 de dezembro de 2018 e 41,9% em 31 de dezembro de 2017. Esta queda de
R$ 607,4 milhões ou 10,1%, decorreu principalmente da menor performance dos títulos de renda fixa
resultante da redução de taxas básica de juros SELIC entre os períodos analisados.
P assivo circulante
Em 31 de dezembro de 2018, o passivo não circulante era de R$ 1.080,5 milhões, em comparação com R$
1.031,0 milhões em 31 de dezembro de 2017. Em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, o passivo
não circulante representava 6,8% em 31 de dezembro de 2018 e 7,2% em 31 de dezembro de 2017
mantendo-se assim estável.
Ativo circulante
Em 31 de dezembro de 2017, o ativo não circulante era de R$ 6.012,7 milhões, em comparação com R$
6.405,0 milhões em 31 de dezembro de 2016. Em relação ao total do ativo, o ativo não circulante
representava 41,9% em 31 de dezembro de 2017 e 47,0% em 31 de dezembro de 2016. Essa queda,
de R$ 392,3 milhões ou 6,1%, deve-se, principalmente, à mesma explicação mencionada nos
comentários do Ativo Circulante.
P assivo circulante
Em 31 de Dezembro de 2017, o passivo não circulante era de R$ 1.031,0 milhões, em comparação com R$
1.001,8 milhões em 31 de dezembro de 2016. Em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, o passivo
não circulante representava 7,2% em 31 de dezembro de 2017 e 7,3% em 31 de dezembro de 2016
mantendo-se assim praticamente estável.
A receita da Companhia é composta por prêmios de resseguro nas operações no Brasil e nas
operações no Exterior, os quais representaram 60% e 40% do total da receita, respectivamente, no
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018 enquanto no período de três meses findo em
31 de março de 2019 representaram 55% e 45%, respectivamente.
Em termos de canal de distribuição, os citados contratos podem ser celebrados de maneira direta,
com as cedentes, ou por intermediação de corretores de resseguro (Broker). No período de três
meses findo em 31 de março de 2019 e no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, a
composição da receita, segundo o canal de venda, apresentava a seguinte proporção no Brasil:
Com a privatização, a Administração entende que a Companhia se tornou mais eficiente, reduzindo
despesas e rentabilizando melhor a carteira de investimentos.
Em 2018, a Companhia foi líder no Brasil em 9 dos 1118 grupos de ramos de resseguro mais a
carteira de risco no exterior, conforme classificação e dados publicados pela SUSEP, dentre os quais
se destacam as linhas de negócio: Patrimonial, Rural e Riscos Especiais.
Além disso, nos últimos anos, a Companhia mudou toda a sua plataforma tecnológica, tanto no
backoffice quanto no frontoffice, o que possibilitou maior controle e governança da operação.
Como resultado, a Companhia foi capaz de alcançar um ROAE de 37,6%, 29,5%, 32,1%, 26,8% e
26,1% no primeiro trimestre de 2019 e 2018, e em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016,
respectivamente.
A receita da Companhia é impactada por variações nos preços, taxas de câmbio e inflação.
Cabe destacar que os impactos causados nas receitas da Companhia ocasionados pelas
modificações descritas neste item não afetarão exclusivamente a Companhia, podendo impactar o
mercado como um todo.
18
Com base nas últimas informações divulgadas pela SUSEP, dos 15 grupos de ramos de seguro SUSEP, o grupo 04 (cascos)
e 08 (créditos) estão em run off, sendo absorvidos, no caso de cascos, por Marítimos (14) e Aeronáuticos (15) e crédito, por
riscos financeiros (07).
Os resultados operacionais e financeiros da Companhia são impactados por variações nos preços
dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros. Cabe destacar que os
impactos causados nas receitas da Companhia ocasionados pelas modificações descritas neste
item não afetarão exclusivamente a Companhia, podendo impactar o mercado como um todo.
Os ativos e passivos referentes aos riscos aceitos em moedas diferentes da moeda nacional são
mantidos, principalmente, em dólares norte-americanos, minimizando assim o efeito de
eventuais oscilações cambiais.
Não houve no período de três meses findo em 31 de março de 2019, bem como nos exercícios
sociais findos em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016, a introdução ou alienação de qualquer
linha de negócio da Companhia, ou seja, de unidade geradora de caixa.
Não houve no período de três meses findo em 31 de março de 2019, bem como nos exercícios
sociais findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017, constituição, aquisição ou alienação de
participação societária envolvendo a Companhia e sociedades de seu grupo econômico.
No exercício social de 2016 foi constituída a empresa de gestão de ativos e empreendimentos
imobiliários, o IRB Investimentos e Participações Imobiliárias S.A., que ao longo do ano
incorporou a participação minoritária em cinco shoppings centers, dois terrenos no Centro do
Rio de Janeiro e alguns imóveis localizados no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Não houve, durante o período de três meses findo em 31 de março de 2019, bem como os
exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016, quaisquer eventos ou
operações não usuais com relação à Companhia ou suas atividades que tenham causado ou se
espera que venham causar efeito relevante nas demonstrações financeiras ou resultados da
Companhia.
Não foram registradas mudanças significativas nas práticas contábeis da Companhia nos últimos
três exercícios sociais, tampouco no exercício social corrente.
Não foram registradas mudanças significativas nas práticas contábeis da Companhia nos últimos
três exercícios sociais, tampouco no exercício social corrente.
Ao final de cada período de reporte, é avaliado se há qualquer indicação de que uma perda por
redução ao valor recuperável reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o ágio por
expectativa de rentabilidade futura, pode não mais existir, ou pode ter diminuído. Se houver essa
indicação, o valor recuperável desse ativo é estimado. Independentemente de haver qualquer
indicação de perda no valor recuperável, é efetuado anualmente o teste de impairment de um ativo
intangível de vida útil indefinida, incluindo o ágio adquirido em uma combinação de negócios, ou de
um ativo intangível ainda não disponível para o uso.
A Administração entende que o objetivo social da Companhia é obter lucros e a renda gerada está
sujeita ao pagamento de tributos nas diversas jurisdições onde desenvolve atividades operacionais.
As autoridades fiscais podem rever os procedimentos adotados pela Companhia no prazo de cinco
anos, contados a partir da data em que os tributos são considerados devidos. Desta forma, há a
possibilidade dessas autoridades fiscais questionarem procedimentos adotados pela Companhia,
principalmente aqueles decorrentes de diferenças na interpretação da legislação fiscal. No entanto,
a Administração acredita que não haverá correções significativas aos tributos sobre os lucros
registrados nas demonstrações financeiras.
A Companhia detém ativos imobiliários destinados à renda, que são objetos de locação e utiliza o
modelo de custo depreciado (método do custo segundo o IAS 40) para avaliação destes ativos. A
maioria dos contratos de aluguel possui opção de renovação por 3 anos e os aluguéis são
reajustados pelo IGP-M/FGV. Os ativos imobiliários são depreciados pelo método linear, utilizando
como base a vida útil estimada do bem.
A Administração informa que a Companhia possui provisões técnicas constituídas de acordo com a
regulamentação estabelecida pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e as respectivas
notas técnicas atuariais, sendo elas:
(a) Provisão para prêmios não ganhos para os riscos vigentes e emitidos (PPNG- RVE),
constituída pela parcela não decorrida de prêmios emitidos no período. Tem por objetivo estimar a
ocorrência futura de sinistros que serão pagos pela Companhia e é apurada operacionalmente
conforme a exposição esperada para cada contrato. Em complemento a essa provisão, é constituída
a provisão de prêmios não ganhos para riscos vigentes e não emitidos (PPNG-RVNE), calculada com
base em uma estimativa atuarial para os riscos vigentes cujos contratos ainda não foram emitidos,
sendo apurada a partir de metodologia descrita em nota técnica atuarial.
(b) Provisão de sinistros a liquidar (PSL), constituída pela estimativa do valor a indenizar
indicada nos avisos de sinistros recebidos dos resseguradores e das sociedades seguradoras e é
ajustada, periodicamente, com base nas análises efetuadas pelas áreas operacionais. O saldo da
PSL contém o volume referente à provisão de sinistros ocorridos, mas não suficientemente
avisados, descrita abaixo.
(c) Provisão para sinistros ocorridos, mas não suficientemente avisados, relativos às operações
no país e no exterior, é constituída com base em premissas atuariais definidas em nota técnica
atuarial e/ou relatórios de atuários independentes, para a cobertura do desenvolvimento dos
sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo até
sua liquidação final, na data base de cálculo.
(d) Provisão para sinistros ocorridos, mas não avisados, relativos às operações no país e no
exterior, é constituída com base em premissas atuariais definidas em nota técnica atuarial e/ou
relatórios de atuários independentes, para a cobertura do desenvolvimento dos sinistros já
ocorridos e não são do conhecimento da Companhia.
(e) Provisão para excedentes técnicos é constituída para garantir os valores destinados à
distribuição de excedentes decorrentes de superávit técnico na operacionalização de contratos.
De forma geral, os valores são apurados com base em métodos e hipóteses definidas pelo atuário e
validadas pela Administração, refletindo o valor atual da melhor estimativa, na data base de cálculo,
das obrigações futuras decorrentes das operações da Companhia.
O teste de adequação de passivos é um teste econômico sobre o valor contabilizado para o passivo
da Companhia e tem por objetivo capturar possíveis deficiências nos valores das obrigações
decorrentes dos contratos de resseguro.
Para aferição do teste, são comparadas as estimativas correntes dos fluxos de caixa brutos de
retrocessão com a soma do saldo contábil das provisões técnicas na data base de cálculo, deduzida
dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões
técnicas. Se apurada insuficiência, esta deve ser reconhecida na Provisão Complementar de
Cobertura (PCC).
Por fim, a Administração comenta que as provisões judiciais de natureza cível, trabalhista,
previdenciária e fiscal, objeto de contestação judicial são reavaliadas periodicamente, e são
contabilizadas com base nas avaliações do departamento jurídico da Companhia, dos consultores
legais independentes e do acompanhamento sobre o provável desfecho dos processos judiciais nas
datas dos balanços.
As provisões judiciais de natureza cível operacional, objeto de contestação judicial, são calculadas e
contabilizadas, também, com base em percentuais específicos, os quais são calculados a partir da
análise do histórico de encerramento dos correspondentes processos judiciais, que considera a
relação dos valores desembolsados com os processos encerrados, por êxito, acordo judicial ou
condenação judicial e as suas correspondentes estimativas de exposição ao risco. Tais percentuais
de probabilidade de perda foram aplicados às contingências cíveis operacionais existentes nas datas
de encerramento das demonstrações contábeis consolidadas.
(a) os ativos e passivos detidos pela Companhia, direta ou indiretamente, que não
aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items)
Não há arrendamentos mercantis operacionais, ativos ou passivos, não evidenciados nos balanços
patrimoniais da Companhia referentes ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e ao
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018.
Não há contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços não evidenciados nos balanços
patrimoniais da Companhia referentes ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e ao
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018.
Não há contratos de construção não terminada não evidenciados nos balanços patrimoniais da
Companhia referentes ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e ao exercício social
encerrado em 31 de dezembro de 2018.
Não há outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia relativas ao
exercício social encerrado referentes ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e ao
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018.
Não aplicável, tendo em vista que não há itens não evidenciados nas informações financeiras
trimestrais relativas ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e nas demonstrações
financeiras da Companhia relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018.
Não aplicável, tendo em vista que não há itens não evidenciados nas informações financeiras
trimestrais relativas ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e nas demonstrações
financeiras da Companhia relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018.
Não aplicável, tendo em vista que não há itens não evidenciados nas informações financeiras
trimestrais relativas ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e nas demonstrações
financeiras da Companhia relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018.
(a) investimentos
Não aplicável, uma vez que a Companhia não possui investimentos em andamento ou previstos.
Não aplicável, uma vez que a Companhia não possui investimentos em andamento ou previstos.
Não há aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar
materialmente na capacidade produtiva da Companhia.
Não aplicável.
Em 20 de janeiro de 2017, a Receita Federal publicou a Solução de Consulta N° 062, que informa sobre
o tratamento tributário aplicável aos Resseguradores Locais, Admitidos e Eventuais. De acordo com
a referida Consulta, tanto os Resseguradores Locais quanto os Resseguradores Admitidos estão
sujeitos: (i) ao Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas, apurado pelo lucro real; (ii) à Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido à alíquota aplicável às pessoas jurídicas de seguros privados; (iii) à
incidência da Contribuição para o PIS/Pasep nas receitas auferidas em operações com cedentes
domiciliadas no país; e (iv) à incidência de COFINS nas receitas auferidas em operações com cedentes
domiciliadas no país.
Sobre a referida norma, a Companhia declara que cumpre integralmente o estabelecido desde o início
da vigência da mesma em suas operações de resseguro e retrocessão, não havendo riscos tributários
relacionados a mesma, sejam pretéritos ou presentes.
Números SUSEP
Os diretores da Companhia destacam que os resultados referentes ao período de quatro meses encerrado
em 30 de abril de 2019 mantiveram sua trajetória de crescimento. Dentre os destaques, os diretores
ressaltam que no referido período o (i) total dos Prêmios Emitidos brutos foi de R$2.507,9 milhões,
significando um crescimento de 38,3% em relação a 30 de abril de 2018; (ii) total de Sinistros Retidos foi
de R$ 1.210,3 milhões, significando um aumento de 80,5% em relação a 30 de abril de 2018. E no que
se diz respeito aos efeitos no mês de abril cabe ressaltar que o prêmio estimado apresentou uma reversão
de R$ 693,4 milhões, logo o IBNR que é o sinistro estimado apresentou uma reversão de R$ 463,4
milhões. Esse prêmio estimado revertido, representou um prêmio efetivo de R$ 1.437,5 milhões em
virtude das prestações de contas que acontecem no primeiro mês subsequente a cada trimestre. O
resultado de Underwriting foi de R$ 203,1 milhões, significando uma queda de 29,1% em relação a 30
de abril de 2018, decorrente, principalmente, do aumento esperado da sinistralidade no ramo agrícola
nesta safra; e o resultado financeiro e patrimonial foi de R$ 439,7 milhões, significando um aumento de
131,1%, em relação a 30 de abril de 2018, porém com rentabilidade da carteira global de ativos próprios
de 139% do CDI.
Os diretores informam que em 30 de abril de 2019, o patrimônio líquido consolidado da Companhia era
de R$3.689,4 milhões e que não possuíam, no período indicado, qualquer dívida de natureza bancária.
Destacam ainda que os ativos totais somavam R$14.383,2 milhões. A geração de caixa no período
encerrado em 30 de abril de 2019, associada aos ativos de caixa, foram suficientes para sustentar todas
as operações da companhia e realizar os investimentos necessários à evolução dos negócios e estruturas
administrativas.
Os diretores ressaltam ainda que o lucro líquido registrado nos primeiros quatro meses de 2019 totalizou
R$ 410,9 milhões, uma expansão de 50,0% em relação ao mesmo período de 2018. Os diretores
entendem que esse resultado foi alcançado por meio da combinação dos expressivos crescimentos no
volume de prêmios emitidos, no resultado operacional e financeiro, aliados a uma gestão administrativa
eficiente e focada na geração de valor.
30/04/2019
30/04/2019 AV 30/04/2018 AV X
30/04/2018
Prêmios Emitidos 100,0% 100,0% 42,0%
2.197.779 1.548.064
Prêmio emitido - País 50,1% 60,3% 17,9%
1.100.564 933.294
Prêmio emitido - Exterior 49,9% 39,7% 78,5%
1.097.215 614.770
Prêmios ganhos 95,5% 97,8% 38,7%
2.099.729 1.513.963
Prêmio ganho - País 53,9% 62,2% 23,0%
1.183.900 962.716
Prêmio ganho - Exterior 41,7% 35,6% 66,1%
915.829 551.247
Sinistros ocorridos (58,4%) (36,7%) 125,8%
(1.284.200) (568.810)
Sinistro ocorrido - País (10,4%) (6,3%) 135,3%
(228.450) (97.104)
Sinistro ocorrido - Exterior (48,0%) (30,5%) 123,8%
(1.055.750) (471.706)
Custos de aquisição (2,3%) (2,5%) 31,6%
(51.151) (38.856)
Custo de aquisição - País (1,0%) (1,1%) 21,2%
(21.454) (17.703)
(1,4%) (1,4%) 40,4%
Custo de aquisição - Exterior (29.697) (21.153)
Resultado com retrocessão (25,2%) (37,7%) (5,2%)
(552.947) (583.062)
Prêmios emitidos no período de quatro meses findo em 30 de abril de 2019 totalizaram R$ 2.197,8
milhões, comparativamente a R$ 1.548,1 milhões no mesmo período de 2018, o que representou um
crescimento de R$ 649,7 milhões, ou 42,0%. Desse montante, R$ 167,3 milhões foram prêmios emitidos
no Brasil e R$ 482,4 milhões no exterior, que ampliou sua participação de 39,7% dos prêmios emitidos
nos quatro primeiros meses de 2018 para 49,9% no mesmo período de 2019.
O aumento registrado nos quatro primeiros meses deste ano nos prêmios emitidos decorre das
contribuições positivas, primordialmente, dos ramos de Property, Vida.
Prêmios ganhos no período de quatro meses findo em 30 de abril de 2019 totalizaram R$ 2.099,7
milhões, comparativamente a R$ 1.514,0 milhões no mesmo período de 2018, o que representou um
aumento de 38,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa variação é explicada pelo
aumento no volume de prêmios emitidos, conforme explicado acima. Do total de prêmios ganhos no
período de quatro meses findo em 30 de abril de 2019, 56,4% decorreu do segmento de operações de
resseguro no Brasil, sendo o restante, 43,6%, provenientes do segmento de operações de resseguro no
Exterior.
Sinistros ocorridos
Sinistros ocorridos no período de quatro meses findo em 30 de abril de 2019 totalizaram R$ 1.284,2
milhões, comparativamente a R$ 568,8 milhões no mesmo período de 2018, um acréscimo de 125,8%
nos sinistros ocorridos.
O resultado com retrocessão no período de quatro meses findo em 30 de abril de 2019 foi negativo no
valor de R$ 552,9 milhões, comparativamente a R$ 583,1 milhões negativos no mesmo período de 2018,
o que representou uma redução de R$ 30,1 milhões, ou 5,2%. Referido resultado reflete a melhoria nas
negociações com os retrocessionários da Companhia, aplicável ao ano de 2019, em virtude do bom
histórico de sinistralidade do IRB nos últimos quatro anos.
Resultado Financeiro
O resultado financeiro líquido foi positivo no valor de R$ 302,4 milhões no período de quatro meses findo
em 30 de abril de 2019 em comparação com um resultado positivo de R$ 141,1 milhões, no mesmo
período de 2018, o que representou uma variação de R$ 161,3 milhões ou uma elevação de 114,3%.
Este aumento decorre da boa performance da estratégia de investimentos da Companhia. Ao final dos
quatro primeiros meses de 2019, conforme demonstrações contábeis consolidadas, a carteira de
investimentos total, incluindo os ativos da empresa imobiliária, totalizava R$ 5,6 bilhões, com um
desempenho equivalente a 139% do CDI.
Lucro Líquido
O lucro líquido no período de quatro meses findo em 30 de abril de 2019 foi de R$ 410,9 milhões, em
comparação a R$ 273,9 milhões no mesmo período de 2018, essa variação corresponde a um aumento
de R$ 136,9 milhões, ou 50%, explicada pelos fatores discutidos nos itens acima.
Balanço Patrimonial
30/04/2019
30/04/2019 AV 31/12/2018 AV X
31/12/2018
(em R$ mil, exceto %)
Ativo
Circulante 8.509.540 59,2% 10.535.080 66,1% (19,2%)
Disponível 22.856 0,2% 43.131 0,3% (47,0%)
Caixa e bancos 22.856 0,2% 43.131 0,3% (47,0%)
Aplicações 1.171.005 8,1% 2.595.474 16,3% (54,9%)
Créditos de operações com resseguros e retroccessões 4.220.281 29,3% 4.652.082 29,2% (9,3%)
Operações com seguradoras 2.945.697 20,5% 3.327.272 20,9% (11,5%)
Operações com resseguradoras 1.257.503 8,7% 1.304.416 8,2% (3,6%)
Outros créditos operacionais 53.395 0,4% 56.668 0,4% (5,8%)
(-) Provisão para riscos de créditos (36.314) -0,3% (36.274) -0,2% 0,1%
Ativos de retrocessão - provisões técnicas 2.654.796 18,5% 3.055.607 19,2% (13,1%)
Prêmios - retrocessão 769.578 5,4% 929.100 5,8% (17,2%)
Sinistros - retrocessão 1.870.290 13,0% 2.116.961 13,3% (11,7%)
Outras provisões 14.928 0,1% 9.546 0,1% 56,4%
Títulos e créditos a receber 331.841 2,3% 111.703 0,7% 197,1%
Títulos e créditos a receber 204.829 1,4% 40.116 0,3% 410,6%
Créditos tributários e previdenciários 127.012 0,9% 71.587 0,4% 77,4%
Despesas antecipadas 29.379 0,2% 11.886 0,1% 147,2%
Custo de Aquisição Diferidos 79.382 0,6% 65.197 0,4% 21,8%
Não circulante 5.873.673 40,8% 5.405.354 33,9% 8,7%
Realizável a longo prazo 5.216.723 36,3% 4.715.167 29,6% 10,6%
Aplicações 3.862.122 26,9% 3.366.388 21,1% 14,7%
Ativos de retrocessão - provisões técnicas 47.431 0,3% 28.845 0,2% 64,4%
Prêmios - retrocessão 47.431 0,3% 28.845 0,2% 64,4%
Títulos e créditos a receber 1.298.198 9,0% 1.314.837 8,2% (1,3%)
Títulos e créditos a receber 270.609 1,9% 237.006 1,5% 14,2%
Créditos tributários e previdenciários 42.264 0,3% 38.643 0,2% 9,4%
Ativo fiscal diferido 329.005 2,3% 386.215 2,4% (14,8%)
Depósitos judiciais e fiscais 656.320 4,6% 652.973 4,1% 0,5%
Outros créditos a receber - 0,0% - 0,0% 0,0%
Custos de aquisição diferidos 8.972 0,1% 5.097 0,0% 76,0%
Investimentos 539.132 3,7% 573.055 3,6% (5,9%)
Imóveis destinados à renda 539.062 3,7% 573.001 3,6% (5,9%)
Outros Investimentos 70 0,0% 54 0,0% 29,6%
Imobilizado 75.078 0,5% 74.353 0,5% 1,0%
Intangível 42.740 0,3% 42.779 0,3% (0,1%)
Total do ativo 14.383.213 100,0% 15.940.434 100,0% (9,8%)
30/04/2019
30/04/2019 AV 31/12/2018 AV X
31/12/2018
(em R$ mil, exceto %)
Passivo
Circulante 9.540.898 66,3% 10.859.175 68,1% (12,1%)
Contas a pagar 249.330 1,7% 391.450 2,5% (36,3%)
Obrigações a pagar 132.541 0,9% 235.195 1,5% (43,6%)
Impostos e encargos sociais a recolher 51.419 0,4% 32.170 0,2% 59,8%
Provisões trabalhistas 10.646 0,1% 9.092 0,1% 17,1%
Provisões para benefícios pós-emprego 35.917 0,2% 38.963 0,2% (7,8%)
Impostos e contribuições a recolher 18.807 0,1% 70.015 0,4% (73,1%)
Provisão para desvalorização de investimentos - 0,0% 6.015 0,0% (100,0%)
Débitos de operações com resseguros e retrocessões 1.236.767 8,6% 1.393.070 8,7% (11,2%)
Operações com seguradoras 3.426 0,0% 251 0,0% 1264,9%
Operações com resseguradoras 983.327 6,8% 1.251.262 7,8% (21,4%)
Corretores de resseguros e retrocessões 125.556 0,9% 106.099 0,7% 18,3%
Outros débitos operacionais 124.458 0,9% 35.458 0,2% 251,0%
Depósitos de terceiros 125.886 0,9% 427.425 2,7% (70,5%)
Cobrança antecipada de prêmios 125.886 0,9% 427.425 2,7% (70,5%)
Provisões técnicas - resseguros e retrocessões 7.928.915 55,1% 8.647.230 54,2% (8,3%)
Ramos elementares e vida em grupo 7.928.915 55,1% 8.647.230 54,2% (8,3%)
Provisão de prêmios não ganhos 2.159.419 15,0% 2.147.178 13,5% 0,6%
Riscos vigentes emitidos 1.916.204 13,3% 1.904.036 11,9% 0,6%
Riscos vigentes não emitidos 243.215 1,7% 243.142 1,5% 0,0%
Sinistros a liquidar 4.038.589 28,1% 4.222.549 26,5% (4,4%)
Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados 1.455.539 10,1% 1.999.068 12,5% (27,2%)
Outras provisões 275.368 1,9% 278.435 1,7% (1,1%)
Não circulante 1.152.895 8,0% 1.080.479 6,8% 6,7%
Exigível a longo prazo 1.152.895 8,0% 1.080.479 6,8% 6,7%
Contas a pagar 883.679 6,1% 862.380 5,4% 2,5%
Obrigações fiscais 440.785 3,1% 435.264 2,7% 1,3%
Provisões para benefícios pós-emprego 420.579 2,9% 412.920 2,6% 1,9%
Outras contas a pagar 22.315 0,2% 14.196 0,1% 57,2%
Débitos das operações com resseguros e retrocessões 789 0,0% 789 0,0% 0,0%
Outros débitos operacionais 789 0,0% 789 0,0% 0,0%
Provisões técnicas - resseguros e retrocessões 210.209 1,5% 158.665 1,0% 32,5%
Provisão de prêmios não ganhos 210.209 1,5% 158.665 1,0% 32,5%
Riscos vigentes emitidos 191.271 1,3% 144.371 0,9% 32,5%
Riscos vigentes não emitidos 18.938 0,1% 14.294 0,1% 32,5%
Outros débitos 58.218 0,4% 58.645 0,4% (0,7%)
Contingências fiscais - 0,0% - 0,0% 0,0%
Contingências trabalhistas 58.218 0,4% 58.645 0,4% (0,7%)
Contingências previdenciárias - 0,0% - 0,0% 0,0%
Outras provisões - 0,0% - 0,0% 0,0%
Patrimônio líquido 3.689.420 25,7% 4.000.780 25,1% (7,8%)
Capital social 1.953.080 13,6% 1.953.080 12,3% 0,0%
Reservas de lucros 1.488.374 10,3% 1.595.109 10,0% (6,7%)
Ajustes de avaliação patrimonial (149.947) -1,0% (113.381) -0,7% 32,3%
Proposta de distribuição de dividendos adicionais - 0,0% 578.928 3,6% (100,0%)
Ações em tesouraria (12.956) -0,1% (12.956) -0,1% 0,0%
Lucros acumulados 410.869 2,9% - 0,0% 0,0%
Total do passivo e patrim ônio líquido 14.383.213 100,0% 15.940.434 100,0% (9,8%)
Ativo circulante
Em 30 de abril de 2019, o ativo circulante era de R$ 8.509,5 milhões, em comparação com R$ 10.535,1
milhões em 31 de dezembro de 2018. Em relação ao total do ativo, o ativo circulante representava 59,2%
em 30 de abril de 2019 e 66,1% em 31 de dezembro de 2018. Essa redução de R$ 2.025,5 milhões ou
19,2%, decorreu, principalmente, de remanejamento da posição de recursos de curto prazo para o longo
prazo para aproveitamento de oportunidades de mercado.
Em 30 de abril de 2019, o ativo não circulante era de R$ 5.873,7 milhões, em comparação com R$ 5.405,4
milhões em 31 de dezembro de 2018. Em relação ao total do ativo, o ativo não circulante era de 40,8%
em 30 de abril de 2019 e 33,9% em 31 de dezembro de 2018. Esse incremento, de R$ 468,3 milhões ou
8,7%, deve-se, pontualmente, à realização de recursos financeiros em aplicações de curto prazo
aproveitando oportunidades de mercado.
Passivo circulante
Em 30 de abril de 2019, o passivo circulante era de R$ 9.540,9 milhões, em comparação com R$ 10.859,2
milhões em 31 de dezembro de 2018. Em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, o passivo
circulante era de 66,3% em 30 de abril de 2019 e 68,1% em 31 de dezembro de 2018. Essa redução, de
R$ 1.318,3 milhões ou 12,1%, decorreu, principalmente, do menor volume de provisões técnicas –
resseguros e retrocessões.
Em 30 de abril de 2019, o passivo não circulante era de R$ 1.152,9 milhões, em comparação com R$
1.080,5 milhões em 31 de dezembro de 2018. Em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, o
passivo não circulante era de 8,0% em 30 de abril de 2019 e 6,8% em 31 de dezembro de 2018
mantendo-se assim praticamente estável.
Em 31 de março de 2019, o patrimônio líquido era de R$ 3.689,4 milhões, em comparação com R$ 4.000,8
milhões em 31 de dezembro de 2018, em especial em função do pagamento de dividendos aos acionistas.
Dados os riscos e incertezas aqui descritos, as projeções podem não vir a se concretizar e não
consistem, portanto, em garantia de um desempenho futuro. Ainda, os resultados futuros e o
desempenho da Companhia podem diferir substancialmente daqueles previstos em suas
estimativas em razão, inclusive, mas não se limitando, aos fatores de risco mencionados neste
Formulário de Referência, muitos dos quais estão além da capacidade de controle ou previsão
por parte da Companhia. Adicionalmente, tais estimativas baseiam-se em premissas que podem
não se concretizar. Tendo em vista estas incertezas e limitações, os investidores não devem
tomar suas decisões de investimentos exclusivamente com base nas estimativas e perspectivas
para o futuro contidas neste Formulário de Referência.
Destaca-se que as projeções e estimativas utilizadas neste item foram elaboradas de acordo com
as práticas contábeis adotadas no Brasil.
a) Objeto da projeção
Estimativas apresentadas em faixa para o período de 12 meses:
• Crescimento do prêmio emitido comparado ao ano anterior1 (%)
• Índice combinado ampliado do período2 (%)
• Índice de despesa administrativa do período3 (%)
c) Premissas da projeção
Premissas influenciadas pela Administração para o exercício de 2019
• As projeções da Companhia consideram o crescimento de negócios conforme a
estratégia de atuação da Companhia, revisão de preços, adequação de custos, bem
como manutenção da sinistralidade nos patamares atuais
• As estimativas não contemplam novas parcerias ou aquisições
Crescimento do Prêmio Emitido em relação ao ano de 2018 (%) 17% a 24% 20% a 27%
Índice Combinado Ampliado do ano de 2019 (%) 69% a 73% 69% a 73%
Índice de Despesa Administrativa do ano de 2019 (%) 4,6% a 5,2% 4,6% a 5,2%
Obs.: Conforme Fato Relevante divulgado em 5 de agosto de 2019, a Companhia divulgou suas
projeções para o exercício de 2019, tendo como premissa os resultados apresentados no período
de 2018. Os indicadores apresentados para o Guidance do exercício de 2019 foram mantidos.
(a) informar quais estão sendo substituídas por novas projeções incluídas neste
Formulário de Referência e quais delas estão sendo repetidas neste Formulário de Referência
Os mesmos indicadores divulgados para o exercício de 2018 serão repetidos, com valores
atualizados, para o exercício de 2019. Nesse sentido, manteremos para o exercício de 2019, os
seguintes indicadores:
Projeção 2018
Indicadores
Anterior REVISÃO
Crescimento do Prêmio Emitido em relação ao ano de 2017 (%) 9% a 16% 17% a 21%
Índice Combinado Ampliado do ano de 2018 (%) 70% a 76% 69% a 73%
Índice de Despesa Administrativa do ano de 2018 (%) 5,4% a 6,4% 4,8% a 5,2%
Para o exercício social de 2018, não houve desvio entre as projeções e o valor efetivamente
realizado. A Companhia ficou em linha com os três indicadores projetados: crescimento de
prêmio, índice combinado ampliado e índice de despesa administrativa.
Crescimento do Prêmio Emitido em relação ao ano de 2018 (%) 17% a 24% 20% a 27%
Índice Combinado Ampliado do ano de 2019 (%) 69% a 73% 69% a 73%
Índice de Despesa Administrativa do ano de 2019 (%) 4,6% a 5,2% 4,6% a 5,2%
De acordo com o artigo 13 do Estatuto Social da Companhia, a Companhia é administrada pelo Conselho
de Administração e pela Diretoria.
Conselho de Administração
De acordo com o Estatuto Social da Companhia, o Conselho de Administração será composto por 8
(oito) membros titulares e respectivos suplentes, todos eleitos e destituíveis a qualquer tempo pela
Assembleia Geral, para um mandato unificado de 2 (dois) anos, sendo permitida a recondução. Nos
termos do Regulamento do Novo Mercado e de acordo com o § 1º do artigo 20, dos membros do
Conselho de Administração, 3 (três) membros deverão ser Conselheiros Independentes, e
expressamente declarados como tais na ata da Assembleia Geral de Acionistas que os eleger, sendo
também considerados como independentes os Conselheiros eleitos pelos minoritários mediante as
faculdades previstas pelo artigo 141, caput, §§ 4º e 5º da Lei nº 6.404/76.
Nos termos do artigo 25 do Estatuto Social da Companhia, além de outras matérias previstas em lei e
no próprio Estatuto Social da Companhia, compete ao Conselho de Administração deliberar sobre os
assuntos de interesse da Companhia, especialmente:
I - fixação da orientação geral, objetivos e metas dos negócios, particularmente quanto às operações
definidas no presente Estatuto Social e na legislação em vigor, fazendo o necessário acompanhamento;
II - convocação da Assembleia Geral de Acionistas, quando julgar necessário, ou nos casos previstos
na Lei nº 6.404/76;
III - proposta, para a Assembleia Geral de Acionistas, da destinação dos lucros e da forma de
distribuição de dividendos da Companhia e/ou de suas controladas;
V - fixação do prazo para pagamento de dividendos pela Companhia e/ou suas controladas;
VII - resgate, recompra, amortização, permuta ou aquisição de ações e/ou outros ativos mobiliários da
Companhia e/ou suas controladas para cancelamento ou manutenção em tesouraria;
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X - aprovação do voto a ser proferido pela Companhia, na qualidade de sócia, em qualquer reunião de
sócios ou assembleias gerais de acionistas de suas controladas e coligadas;
XII - prestação de garantias em favor de terceiros pela Companhia e/ou suas controladas, exceto se
em favor de controlada da Companhia quando exigido por lei ou pelos princípios contábeis aplicáveis;
XVII - indicação, nomeação e destituição dos membros dos comitês de assessoramento do Conselho
de Administração, bem como indicação do Presidente do Comitê de Auditoria;
XVIII - proposta para a Assembleia Geral de qualquer operação de fusão, cisão, incorporação ou
conversão em novo tipo societário da Companhia;
XIX - qualquer investimento pela Companhia e/ou suas controladas que seja caracterizado como um
investimento relevante (conforme definido na Lei nº 6.404/76) ou de quaisquer direitos relacionados a
tais participações;
XX - operações da Companhia e/ou suas controladas, de um lado, com quaisquer Partes Relacionadas,
do outro, conforme previsto na Política de Transações com Partes Relacionadas da Companhia então
em vigor, aprovada pelo Conselho de Administração nos termos do inciso XXXVI;
XXI - participação da Companhia e/ou suas controladas em acordos de acionistas, consórcios, grupos
de sociedades, joint ventures ou quaisquer outras formas associativas, ressalvado o resseguro
eventualmente assumido em consórcio com outras resseguradoras;
XXIII - aprovação pela Companhia e/ou suas controladas de emissão de bônus de subscrição e de
ofertas públicas de valores mobiliários;
XXIV - proposta para a criação ou mudança de espécie, classe, características ou direitos de ações
emitidas pela Companhia e/ou suas controladas, com direitos políticos ou patrimoniais diferenciados,
com exceção da Golden Share;
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XXV - criação de subsidiárias e filiais pela Companhia e/ou por suas controladas;
XXVI - prestação de garantias reais pela Companhia e/ou suas controladas, em valor individual, ou
agregado em um conjunto de atos relacionados no período de 1 (um) ano, superior a 10% (dez) do
seu respectivo patrimônio líquido;
XXVIII - definição e alteração das políticas de investimentos da Companhia e/ou de suas controladas;
XXIX - definição e alteração das demais políticas operacionais de resseguros, inclusive nos limites dos
riscos e nas linhas de negócios que possam vir a ser assumidos pela Companhia;
XXXI - aquisição, alienação, transferência, cessão, oneração ou qualquer outra forma de disposição, a
qualquer título, de bens integrantes dos subgrupos “investimentos” e “imobilizados” da Companhia e/ou
suas controladas, que representem mais de 2% (dois por cento) do seu respectivo patrimônio líquido;
XXXIV - aprovação e modificação dos Planos de Cargos, Salários, Vantagens e Benefícios dos
empregados e do regulamento de pessoal da Companhia, observada a legislação vigente;
XXXV - alteração das políticas contábeis e das práticas de divulgação de informações da Companhia
e/ou de suas controladas, exceto quando exigido por lei ou pelos princípios contábeis aplicáveis;
XXXVI - aprovação e alteração da política de transações com Partes Relacionadas da Companhia e/ou
de suas controladas;
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XLI - indicação de representantes, sejam ou não administradores, nas sociedades nas quais a
Companhia seja acionista ou quotista, no país e no exterior;
XLII - matérias para as quais a União detenha direito de veto, nos termos do art. 8º do Estatuto Social;
e
XLIII - o cumprimento das demais atribuições que lhe são fixadas em lei e neste Estatuto Social.
De acordo com o Regimento Interno, além das atribuições estatutárias, compete ainda ao Conselho de
Administração: (i) aprovar as políticas corporativas; (ii) aprovar o Código de Ética e Conduta da
Companhia; (iii) por qualquer de seus membros, fiscalizar a gestão dos diretores, examinar, a qualquer
tempo, os livros, documentos e papéis da Companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados
ou em vias de celebração, e sobre quaisquer outros atos, obtendo cópias sempre que assim achar
necessário.
Conselho Fiscal
O Conselho Fiscal funciona de modo permanente e é composto por, no mínimo, 3 (três) e no máximo
5 (cinco) membros efetivos e respectivos suplentes, eleitos anualmente pela Assembleia Geral
Ordinária, permitida a reeleição, dentre indivíduos qualificados, de reputação ilibada e que atendam às
exigências da Lei nº 6.404/76.
Compete ao Conselho Fiscal, de acordo com seu Regimento Interno: (i) fiscalizar os atos dos
administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários; (ii) opinar sobre o
relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as informações complementares que
julgar necessárias; (iii) opinar sobre as propostas dos órgãos de administração relativas à modificação
do capital social, planos de investimento ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos,
transformação, incorporação, fusão ou cisão; (iv) denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos
de administração e, se estes não tomarem as providências necessárias para a proteção dos interesses
da Companhia, à Assembleia Geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências
úteis à Companhia; (v) analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações
financeiras elaboradas periodicamente pela Companhia; (vi) examinar e opinar formalmente sobre as
demonstrações financeiras contábeis anuais; (vii) deliberar sobre seu próprio Regimento Interno; (viii)
assistir às reuniões do Conselho de Administração em que se deliberar sobre os assuntos em que devam
opinar (incisos ii, iii, e vi acima); (ix) fornecer ao acionista ou grupo de acionistas que representem no
mínimo 5% do capital social informações sobre matérias de sua competência, quando solicitadas; (x)
reunir-se com a auditoria interna, para acompanhar os resultados dos trabalhos; (xi) solicitar aos
auditores independentes da Companhia esclarecimentos ou informações e a apuração de fatos
específicos, quando necessário; (xii) formular, com justificativa, questões a serem respondidas por
perito e solicitar à Diretoria Estatutária que indique, para esse fim, no prazo máximo de 30 (trinta) dias,
3 (três) peritos, que podem ser pessoas físicas ou jurídicas, de notório conhecimento na área em
questão, dentre os quais o Conselho Fiscal escolherá 1 (um), cujos honorários serão pagos pela
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Companhia, nos termos do § 8º do art. 163 da Lei nº 6.404/76; (xiii) fazer-se representar por, pelo
menos, um dos seus membros nas reuniões da Assembleia Geral de Acionistas e responder aos pedidos
de informações formulados pelos acionistas, em conformidade com o disposto em Lei; e (xiv) praticar
outros atos de sua competência, fixados na legislação em vigor.
Comitê de caráter consultivo, tem por finalidade a definição e propositura de práticas de governança
corporativa em todas as esferas da Companhia, voltadas ao relacionamento entre acionistas,
Administração e terceiros vinculados à Companhia, ou seja, seus stakeholders, visando à otimização do
desempenho e ao aumento do valor da Companhia. O comitê deve responder e reportar suas atividades
ao Conselho de Administração da Companhia, por intermédio do Coordenador do Comitê.
De acordo com o Regimento Interno, são atribuições do Comitê: (i) analisar e encaminhar à
consideração do Conselho de Administração propostas de medidas visando ao aperfeiçoamento e
zelando pela efetiva adoção das boas práticas de governança corporativa da Companhia, incluindo a
revisão e acompanhamento do fiel cumprimento do Código de Ética e Conduta, das políticas
corporativas, exceto aquelas de cunho operacional e financeiro; (ii) acompanhar o processo de
implantação das medidas de governança corporativa aprovadas pelo Conselho de Administração; (iii)
incentivar a difusão da cultura de governança corporativa no âmbito da Companhia, por meio de ações
de comunicação e programa estruturado de treinamento corporativo; (iv) avaliar a efetiva
implementação das recomendações de melhoria nas práticas de governança corporativa pelos gestores
da Companhia; (v) posicionar, regularmente, o Conselho de Administração sobre as atividades do
Comitê e fazer as recomendações que julgar apropriadas ao melhor cumprimento de suas atribuições;
(vi) analisar as propostas de alteração da estrutura organizacional da Companhia, previamente à
deliberação do Conselho de Administração, assegurando a efetividade da estrutura administrativa, a
observação às boas práticas de governança corporativa, a vedação ao conflito de interesses e
respeitando as atribuições e responsabilidades dos órgãos da administração; (vii) avaliar a estrutura de
gestão e processos decisórios, para que estes estejam compatíveis com sua natureza e complexidade,
resguardando a segregação de função; (viii) assegurar os direitos dos acionistas e garantir seu efetivo
exercício; (ix) acompanhar a efetividade dos processos, de controles internos, acompanhando o
cumprimento às legislações, regulamentações aplicáveis e Políticas Internas; (x) emitir recomendação
ao Conselho de Administração, quando julgar necessário, sobre situações de potenciais conflitos de
interesse, em especial nas negociações com partes relacionadas; (xi) rever a Política de Governança
Corporativa e, quando for o caso, incorporar o conteúdo de normativos internos e externos correlatos à
matéria; e (xii) rever e propor ao Conselho de Administração, a atualização deste Regimento, quando
necessário.
O Comitê é formado por até 3 (três) membros, sendo 2 (dois) membros integrantes do Conselho de
Administração e respectivos suplentes e o Diretor Vice-Presidente Executivo de Riscos e Conformidade
da Companhia. A composição do referido Comitê está descrita no item 12.7/12.8.
Comitê de caráter consultivo, tem por finalidade analisar as operações financeiras, recomendar ações
de melhoria de gestão financeira e acompanhar a implementação dessas medidas, reportando os
resultados ao Conselho de Administração na periodicidade definida por este colegiado. O comitê
responde e reporta suas atividades ao Conselho de Administração, por intermédio do Coordenador do
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Comitê.
De acordo com o Regimento Interno, são atribuições do Comitê: (i) analisar conjuntura e cenários
econômico-financeiros; (ii) manifestar-se sobre as propostas de orçamento anual e de ações para o
exercício, previamente à deliberação do Conselho de Administração; (iii) analisar resultados
operacionais, financeiros e patrimoniais, com vistas a avaliar a eficácia da gestão de recursos e orientar
eventuais ações corretivas necessárias; (iv) avaliar a compatibilidade entre as diretrizes estratégicas da
Companhia e o desempenho financeiro; (v) recomendar a alocação do portfólio de investimentos,
observando-se o resultado corporativo, sua adequação aos ramos operacionais e respectivas reservas
técnicas, bem como o cenário econômico-financeiro; (vi) avaliar a compatibilidade entre a remuneração
dos acionistas e o orçamento anual da Companhia; (vii) manifestar-se sobre investimentos relevantes
previamente à deliberação do Conselho de Administração; (viii) avaliar as propostas de alteração da
Política de Investimentos da Companhia, previamente à deliberação do Conselho de Administração; (ix)
supervisionar a execução de contratos com partes relacionadas; e (x) examinar outros assuntos
relacionados a contabilidade, orçamento, tesouraria e investimentos.
O Comitê deve ser composto por até 3 (três) membros, sendo 2 (dois) membros titulares do Conselho
de Administração e respectivos suplentes e o Diretor Vice-Presidente Executivo (Deputy CEO),
Financeiro e de Relações com Investidores da Companhia. A composição do referido Comitê está
descrita no item 12.7/12.8.
Comitê de Subscrição
Comitê de caráter consultivo, tem por finalidade analisar as Políticas de Subscrição do Brasil, de
Aceitação de Riscos do Exterior e de Retrocessão da Companhia, observadas as diretrizes estabelecidas
pela Diretoria Estatutária da Companhia e pelo Conselho de Administração. O comitê deve responder e
reportar suas atividades ao Conselho de Administração, por intermédio do Diretor Presidente da
Companhia.
De acordo com o Regimento Interno, são atribuições do Comitê: (i) avaliar o desempenho das linhas
de negócio; (ii) analisar comparativamente a evolução da carteira de cada ramo de negócio; (iii)
recomendar aprimoramentos na subscrição dos negócios; (iv) analisar a adequação da capacidade de
cada linha de negócio; (v) recomendar a revisão dos guidelines de subscrição; (vi) recomendar, quando
necessário, a revisão da política de subscrição do Brasil, de aceitação de riscos do exterior e de
retrocessão; (vii) propor alterações deste regimento interno para aprovação pelo Conselho de
Administração do IRB Brasil RE; e (viii) opinar sobre outras matérias relacionadas com a subscrição ou
retrocessão de riscos.
O Comitê deve ser composto por 3 (três) membros, sendo 2 (dois) membros titulares do Conselho de
Administração e respectivos suplentes e o Diretor Presidente da Companhia. A composição do referido
Comitê está descrita no item 12.7/12.8.
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Comitê de caráter consultivo, tem por objetivo assessorar o Conselho de Administração na criação e
condução das políticas e estratégia de Gestão de Pessoas. O Comitê deve responder e reportar suas
atividades ao Conselho de Administração da Companhia, por intermédio do Coordenador do Comitê.
De acordo com Regimento Interno, são atribuições do Comitê: (i) para os Diretores Estatutários, a
avaliação e recomendação de políticas e valores de remuneração, recrutamento e nomeação, sucessão,
desenvolvimento de sucessores mapeados e mapa de riscos de perda de capital humano, propostos
pelo Presidente da Companhia ou propostos pela Diretoria de Pessoas, quando o Presidente da
Companhia for parte interessada na matéria; (ii) para os cargos de gestão não estatutários, a avaliação
e recomendação das políticas de recrutamento, de remuneração, de desenvolvimento organizacional e
de pessoas, de avaliação de performance e engajamento, de sucessão de posições chave e mapa de
riscos de perda de capital humano, propostos pelos Diretores Estatutários e pela Diretoria de Pessoas.
Comitê de caráter consultivo, tem por finalidade tem por finalidade, assessorar o Conselho de
Administração, devendo analisar, monitorar e recomendar melhorias a estrutura de gestão de riscos da
Companhia. O Comitê deve responder e reportar suas atividades ao Conselho de Administração da
Companhia, por intermédio do Coordenador do Comitê, das atas das reuniões disponibilizadas e de
relatórios e pareceres sobre demandas específicas para o Comitê.
De acordo com o Regimento Interno, são atribuições do Comitê: (i) supervisionar o cumprimento das
políticas de gerenciamento de riscos e de Capital da organização; (ii) auxiliar o Conselho de
Administração no monitoramento da adequação e efetividade do processo de gerenciamento de riscos
no âmbito da organização; (iii) manifestar-se sobre metodologias de gerenciamento de riscos adotadas
e relatórios de gestão de risco; (iv) manifestar-se sobre políticas e diretrizes inerentes ao gerenciamento
dos riscos e Capital; (v) manifestar-se sobre apetite e limites de tolerância à exposição a riscos que
espera que a Companhia assuma ou evite para atingir seus objetivos estratégicos, de formas global e
segregada por categoria; (vi) monitorar ações, visando o enquadramento, a adequação e a mitigação
dos riscos que apresentam níveis acima do tolerado; (vii) monitorar as posições de riscos no âmbito da
Organização, assim como as alterações relevantes em relação às estratégias adotadas, o montante de
capital a ser alocado e o status dos planos de continuidade de negócios; (viii) assessorar o Conselho
de Administração em assuntos de gestão de risco; (ix) tomar conhecimento dos trabalhos executados
pelas auditorias interna e externa, bem como órgãos de fiscalização e controles internos e externos,
pertinentes à gestão de riscos; (x) posicionar regularmente o Conselho de Administração sobre as
atividades do Comitê; e (xi) rever e propor alterações nas regras operacionais de seu funcionamento e
do Regimento Interno para aprovação pelo Conselho de Administração, quando necessário.
O Comitê deve ser composto por 3 (três) membros, sendo 2 (dois) membros titulares do Conselho de
Administração e respectivos suplentes e o Diretor Vice-Presidente Executivo de Riscos e Conformidade
da Companhia. A composição do referido Comitê está descrita no item 12.7/12.8.
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O Conselho de Administração possui regimento interno próprio, devidamente aprovado pela reunião do
Conselho de Administração realizada em 23 de junho de 2017, tendo sido alterado em 10 de julho de
2019, o qual poder ser consultado no site: https://www.irbre.com, bem como site da CVM.
Os comitês possuem Regimentos Internos próprios, os quais foram devidamente aprovados na reunião
do Conselho de Administração realizada em 28 de janeiro de 2019, tendo sido alterados em 10 de julho
de 2019. Os referidos regimentos podem ser consultados no site: https://www.irbre.com, bem como
site da CVM.
ii. se o emissor possui comitê de auditoria estatutário, informando, caso positivo, suas
principais atribuições, forma de funcionamento e se o mesmo atende aos requisitos da
regulamentação emitida pela CVM a respeito do assunto
Comitê de Auditoria
De acordo com o disposto no artigo 43 do Estatuto Social, a Companhia conta com um Comitê de
Auditoria Estatutário, vinculado ao Conselho de Administração. O Comitê de Auditoria é órgão consultivo
de assessoramento, sendo regido por seu Regimento Interno, pelo Estatuto Social da Companhia, por
decisões do Conselho de Administração e pela legislação aplicável. O Comitê deve responder e reportar
suas atividades ao Conselho de Administração da Companhia, por intermédio do Coordenador do
Comitê.
O Comitê é constituído por no mínimo 3 (três) e no máximo 5 (cinco) membros, nomeados pelo
Conselho de Administração, sendo 1 (um) deles membro titular do Conselho de Administração, eleito
como Conselheiro Independente, e os demais membros não-vinculados à administração da Companhia
ou suas afiliadas. Os membros do Comitê terão mandatos alternados de até 3 (três) anos, sendo
permitidas sucessivas renovações, desde que o tempo total do exercício da função não ultrapasse 5
(cinco) anos. O mandato do membro representante do Conselho de Administração será de 1 (um) ano
ou inferior, de acordo com a vigência do seu mandato de Conselheiro, permitida a recondução enquanto
o mesmo permanecer como membro independente do Conselho de Administração da Companhia, desde
que o tempo total de exercício na função no Comitê de Auditoria não ultrapasse 5 (cinco) anos. São
atribuições e responsabilidades do Comitê de Auditoria aquelas definidas pelo CNSP, ou outras
determinadas pela legislação ou regulamentação que rege a matéria, ou, ainda, pelo Conselho de
Administração, observado o escopo de sua atuação. O funcionamento e atribuições do Comitê de
Auditoria serão regulados por seu Regimento Interno, podendo o referido Comitê fazer propostas de
alteração, as quais deverão ser submetidas ao Conselho de Administração para deliberação.
De acordo com o Regimento Interno, são atribuições do Comitê, além de outras previstas na legislação
própria:
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(i) estabelecer as regras operacionais para seu funcionamento e submetê-las à aprovação do Conselho
de Administração;
(ii) recomendar ao Conselho de Administração a entidade a ser contratada para prestação dos serviços
de auditoria independente, bem como a substituição do prestador desses serviços, caso considere
necessária;
(v) avaliar a efetividade e suficiência do sistema de controles internos e de gestão de riscos do IRB
Brasil RE;
(vi) avaliar a efetividade das auditorias independente e interna, inclusive quanto à verificação do
cumprimento de dispositivos legais e normativos aplicáveis à Companhia, além de regulamentos e
políticas internas;
(vii) avaliar o cumprimento das recomendações feitas pelos auditores independentes ou internos, e,
ainda, as feitas pelo próprio Comitê;
(x) verificar, quando das reuniões trimestrais com a Presidência, auditores externos e internos, o
cumprimento de suas recomendações ou esclarecimento a indagações;
(xiii) reunir-se com o Conselho Fiscal e com o Conselho de Administração da sociedade, tanto por
solicitação dos mesmos, como por iniciativa do Comitê, para discutir acerca de políticas, práticas e
procedimentos identificados no âmbito das suas respectivas competências;
(xiv) avaliar e monitorar, juntamente com a administração e a área de auditoria interna, a adequação
das transações com partes relacionadas realizadas pela Companhia e suas respectivas evidenciações;
(xv) avaliar e monitorar as exposições de risco da Companhia, podendo inclusive requerer informações
detalhadas de políticas e procedimentos relacionados com: a) a remuneração da administração; b) a
utilização de ativos da Companhia; e c) despesas incorridas em nome da Companhia;
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(xvi) cumprir outras atribuições determinadas pelo Conselho de Administração, pela Superintendência
de Seguros Privados – SUSEP e pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM;
(xvii) ter acesso irrestrito aos membros da Diretoria Estatutária e às informações relevantes para as
análises;
(xviii) avaliar o cumprimento de Leis, normas e regulamentações aplicáveis, certificando-se que todos
os assuntos relativos a este cumprimento foram considerados tanto na fase de elaboração dos planos
de negócio quanto na preparação das demonstrações financeiras; e
(xix) caso o Conselho de Administração solicite, opinar sobre as propostas dos órgãos da administração,
a serem submetidas à assembleia-geral, relativas a modificação do capital social, emissão de
debêntures ou bônus de subscrição, planos de investimento ou orçamentos de capital, distribuição de
dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão.
Embora a Companhia não possua uma política formalizada de contratação de serviços extra-auditoria
com o auditor independente, é responsabilidade do Conselho de Administração escolher, avaliar e
destituir esses auditores. O Conselho de Administração deve assegurar que as demonstrações
financeiras sejam auditadas por auditor independente com qualificação e experiência apropriada,
instrumento fundamental para a confiabilidade desses dados. Adicionalmente, o Conselho de
Administração, com apoio do Comitê de Auditoria, deve assegurar- se de que os auditores cumpram as
regras profissionais de independência, incluindo a autonomia financeira do respectivo contrato de
auditoria.
Diretoria
Nos termos do artigo 26 do Estatuto Social da Companhia, a Diretoria da Companhia será composta
por 3 (três) membros, todos eleitos pelo Conselho de Administração, sendo composta por 1 (um) Diretor
Presidente, 1 (um) Diretor Vice-Presidente Executivo, Financeiro e de Relações com Investidores, e 1 (um)
Diretor Vice-Presidente Executivo de Riscos e Conformidade. O mandato dos Diretores será unificado
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de 2 (dois) anos, sendo permitida a recondução, e os Diretores poderão cumular mais de uma das
funções indicadas acima. Não poderá ser eleito para o cargo de Diretor Presidente quem já tiver
completado 63 (sessenta e três) anos de idade na data da eleição, assim como não poderá ser eleito
para ocupar os demais cargos na Diretoria quem já tiver completado 60 (sessenta) anos de idade na
data da eleição.
II - aprovar e fazer executar, de acordo com a orientação traçada pelo Conselho de Administração, as
políticas, diretrizes, estratégias, planos de atividades da Companhia e os respectivos orçamentos;
III - orientar operações, serviços e investimentos da Companhia, bem como seu programa, orçamento
e execução;
VII - distribuir e aplicar os lucros apurados, na forma da deliberação da Assembleia Geral de Acionistas,
e segundo a legislação vigente;
XIII - fixar normas para as operações não previstas no Estatuto Social, porém permitidas por
disposições legais e regulamentares;
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XV - representar a Sociedade ativa e passivamente em juízo e em suas relações com terceiros, podendo,
para tais fins, em conjunto com o Diretor-Presidente, outorgar mandatos, ficando o mandatário
obrigado a prestar conta de seus atos, para certificação da Auditoria Interna;
XVI - dirigir e orientar o desenvolvimento das atividades das unidades administrativas a ele vinculadas,
na forma prevista na estrutura organizacional da Sociedade, aprovada pelo Conselho de Administração;
e
XVII - zelar pela boa imagem da Sociedade junto aos mercados brasileiro e estrangeiro.
Compete ao Diretor Presidente, de acordo com o artigo 32 do Estatuto Social: (i) representar a
Companhia ativa e passivamente em juízo e em suas relações com terceiros, podendo, para tais fins,
em conjunto com outro membro da Diretoria, outorgar mandatos, ficando o mandatário obrigado a
prestar conta de seus atos, para certificação da Auditoria Interna; (ii) cumprir e fazer cumprir as
decisões do Conselho de Administração e as decisões colegiadas da Diretoria; (iii) nomear, remover,
promover, comissionar, punir e demitir empregados, podendo autorizar, conforme normas que
estabelecer, a prática desses mesmos atos pelos órgãos administrativos; e (iv) assinar, juntamente,
com o membro da Diretoria competente, cheques e obrigações de crédito; contratos em geral, inclusive
os relativos à aquisição e alienação de bens imóveis ou de títulos, e à aplicação do capital e das reservas;
acordos e transações; escrituras de hipotecas e outros ônus reais, inclusive cauções, instituídos em
favor da Companhia, podendo, para tal fim, outorgar, em conjunto com outro membro da Diretoria,
mandatos específicos para a prática, por dois mandatários, dos atos inscritos neste inciso, de acordo
com a Política de Alçadas, ficando os mandatários obrigados a prestar conta de seus atos, para
certificação da Auditoria Interna. As competências para representação junto à Superintendência de
Seguros Privados – SUSEP são: a) cumprir o disposto na Resolução CNSP nº 135, de 11.10.2005, no
que diz respeito a acompanhar, supervisionar e cumprir os procedimentos atuariais previstos nas
normas em vigor; b) supervisionar as atividades técnicas, englobando a elaboração de produtos,
respectivos regulamentos, condições gerais e notas técnicas, bem como os cálculos que permitam a
adequada constituição das provisões, reservas e fundos; e c) cumprir o disposto na Resolução CNSP nº
143, de 27.12.2005, no que diz respeito ao registro das apólices e endossos emitidos.
contabilidade; (ii) promover a implantação, de acordo com a orientação traçada pelo Conselho de
Administração, das políticas, diretrizes, planos de atividades e dos respectivos orçamentos, das áreas
de investimentos, tesouraria, orçamento e de contabilidade; (iii) estruturar o orçamento anual, em linha
com o planejamento e planos plurianuais; identificar desvios no orçamento e planejamento, suas causas
e propor correções; (iv) submeter à apreciação da Diretoria Estatutária os orçamentos da Companhia
e suas respectivas reformulações, as demonstrações contábeis do exercício e a proposta de distribuição
de lucros e os relatórios periódicos de informações gerenciais; (v) representar a Companhia junto à
Superintendência de Seguros Privados – SUSEP no que diz respeito às atividades econômico-
financeiras; e (vi) representar a Companhia perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e demais
entidades do mercado de capitais e instituições financeiras, bem como órgãos reguladores e bolsas de
valores, nacionais e estrangeiros, nas quais a Sociedade tenha valores mobiliários admitidos à
negociação, além de fazer cumprir as normas regulamentares aplicáveis à Sociedade no tocante aos
registros mantidos junto à CVM e junto aos órgãos reguladores e bolsas de valores nas quais a
Sociedade tenha valores mobiliários admitidos à negociação e administrar a política de relacionamento
com investidores.
Por fim, compete ao Diretor Vice-Presidente Executivo de Riscos e Conformidade, de acordo com o
artigo 32 do Estatuto Social: (i) dirigir e orientar o desenvolvimento das atividades das áreas de gestão
de riscos corporativos e conformidade; (ii) promover e responder pelo sucesso na implantação, de
acordo com a orientação traçada pelo Conselho de Administração, das políticas, diretrizes, planos de
atividades e dos respectivos orçamentos, das áreas de gestão de riscos corporativos, controles internos
e conformidade; (iii) mitigar os riscos e proteger a reputação do negócio da Sociedade no que diz
respeito às questões de conformidade; (iv) responder pelo desenvolvimento dos padrões de
governança, risco e conformidade das unidades da Sociedade no exterior; (v) zelar pelo cumprimento
das normas externas, do Código de Ética e Conduta, bem como dos demais requisitos internos,
reforçando o senso de responsabilidade pelo atendimento dos requisitos legais e regulatórios; (vi) zelar
pelo cumprimento da legislação aplicável à prevenção dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens,
direitos e valores, e à prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos nela previstos; e
(vii) cumprir o disposto na legislação aplicável da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, no
que diz respeito ao cumprimento do disposto na Lei n° 9.613, de 3 de março de 1998, e alterações
posteriores, cabendo zelar pela sua observância, bem como pelos controles internos e o combate a
fraudes, na Companhia.
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(c) data de instalação do conselho fiscal, se este não for permanente, e indicando, em caso
positivo, data da sua aprovação pelo conselho fiscal e, caso o emissor divulgue o regimento,
locais na rede mundial de computadores onde o documento pode ser consultado:
O Conselho Fiscal foi instalado em 1951, funcionando de forma permanente desde então, e cumprindo
as exigências estabelecidas pela legislação vigente. O Conselho Fiscal possui regimento interno próprio,
devidamente aprovado pela reunião do Conselho Fiscal realizada em 21 de março de 2014, o qual pode
ser consultado no site https://www.irbre.com, bem como site da CVM.
Para maiores informações acerca dos membros do Conselho Fiscal, ver item 12.5/12.6 deste Formulário
de Referência.
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iii. como os resultados da avaliação são utilizados pelo emissor para aprimorar o
funcionamento deste órgão; e
Os resultados são encaminhados a Diretoria de Pessoas. Até o momento não foram observados pontos
que necessitassem de melhoria ou aprimoramento.
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A Companhia não adota práticas diferenciadas para convocação de Assembleias Gerais em relação
ao previsto na legislação vigente. A Assembleia Geral será realizada anualmente e sempre que os
negócios da Companhia assim exigirem, nos termos na Lei das Sociedades por Ações. Observado o
disposto na legislação aplicável, os acionistas serão convocados para participar das Assembleias
Gerais por meio de convocação publicada na forma do artigo 124, parágrafo 1º, inciso II da Lei das
Sociedades por Ações.
Ressalvadas as exceções previstas na Lei das Sociedades por Ações, as Assembleias Gerais de
acionistas são convocadas com pelo menos 15 dias de antecedência em primeira convocação, e,
pelo menos, com 8 dias de antecedência em segunda convocação. Independentemente de qualquer
formalidade prevista no estatuto social da Companhia e na Lei das Sociedades por Ações, é
considerada regularmente instalada qualquer Assembleia Geral a que comparecer a totalidade dos
acionistas.
(b) Competências
A Assembleia Geral reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por ano, até 31 de março de cada ano,
para (i) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e deliberar sobre as
demonstrações financeiras, (ii) deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a
distribuição de dividendos; (iii) eleger os administradores e os membros do Conselho Fiscal, quando
for o caso; e (iv) aprovar a correção da expressão monetária do capital social.
Sem prejuízo das demais matérias previstas em lei, compete privativamente à Assembleia Geral
deliberar sobre as matérias indicadas nos artigos 122, 132 e 136 da Lei das Sociedades por Ações e
ainda: (i) aumento (exceto conforme exigido por lei) ou redução do capital social da Companhia;
(ii) dissolução e liquidação da Companhia e suas controladas, assim como eleição e destituição dos
liquidantes; (iii) autorização aos administradores para confessar e requerer falência, recuperação
judicial ou extrajudicial da Companhia; (iv) avaliação de bens com que os acionistas concorrerem
para a formação do capital social; (v) alteração do Estatuto Social; (vi) eleição ou destituição, a
qualquer tempo, dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, e fixação da
remuneração global dos administradores e dos membros do Conselho Fiscal; (vii) tomada,
anualmente, das contas dos administradores e deliberação sobre as demonstrações financeiras por
eles apresentadas, bem como a destinação de resultado; (viii) instituição de plano de outorga de
opção de compra ou subscrição de ações aos seus administradores, empregados ou pessoas
naturais que prestem serviços à Companhia ou à sociedade sob seu controle, assim como aos
administradores e empregados de outras sociedades sob o seu controle; (ix) realização de oferta
pública subsequente (follow-on) da Companhia, bem como a realização de distribuição pública de
ações ou de qualquer outra espécie de valor mobiliário sujeita a registro perante a CVM, na forma
da legislação e regulamentação vigentes; (x) registro de Controladas da Companhia como
emissoras de valores mobiliários perante a CVM, realização de uma oferta pública inicial (IPO) ou
de oferta pública subsequente (follow-on), bem como a realização de distribuição pública de ações
ou de qualquer outra espécie de valor mobiliário sujeita a registro perante a CVM, na forma da
Os acionistas poderão fazer-se representar nas assembleias gerais por procuradores constituídos há
menos de um ano e que, também, seja acionista da Companhia, advogado, representante da
instituição financeira ou administrador de fundos de investimentos que represente os condôminos.
A qualidade de acionista deve ser comprovada mediante exibição de documentos hábeis previstos
na lei. Os acionistas poderão fazer-se representar nas Assembleias Gerais por procurador
constituído há menos de um ano e que, também, seja acionista da Companhia, advogado,
representante da instituição financeira ou administrador de fundos de investimentos que represente
os condôminos.
A Companhia admite procurações outorgadas por meio eletrônico desde que na data da Assembleia
sejam apresentados os documentos originais. Não há prazo prévio para depósito do instrumento de
mandato.
A Companhia não possui nenhuma outra regra, política ou prática para a aceitação de procurações
de acionistas, além do disposto na legislação aplicável.
O acionista que optar por exercer o seu direito de voto a distância por meio do envio diretamente à
Companhia, deverá encaminhar, à Avenida Marechal Câmara, 171, 9º andar, Castelo, Cidade do Rio
de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, CEP 20020-901, aos cuidados do Departamento de Relações
com Investidores ou para o e-mail gri@irbbrasilre.com, os seguintes documentos:
(i) boletim de voto a distância relativo à assembleia geral, devidamente preenchido, rubricado em
todas as páginas e assinado (não sendo possível assinatura por certificado digital) com a firma dos
signatários devidamente reconhecida;
Serão aceitos os seguintes documentos de identidade, desde que com foto: RG, CNH ou
Passaporte.
Nos termos do Artigo 21-C da Instrução CVM 481/09, a Companhia não disponibiliza sistema
eletrônico para recebimento de boletins de voto a distância.
Nos termos do Artigo 21-L da Instrução CVM 481/09, caso o acionista queira incluir propostas de
deliberação ou candidatos a membros do conselho de administração ou do conselho fiscal no
boletim de voto a distância (conforme o caso), será necessária a apresentação destas propostas por
meio de correspondência enviada à sede da Companhia, localizado na Avenida Marechal Câmara,
171, 9º andar, Castelo, Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, CEP 20020-901, aos
cuidados do Departamento de Relações com Investidores, juntamente com os documentos
pertinentes à proposta (incluindo as informações mencionadas no Artigo 21 -M, da Instrução CVM
481/09) e à qualidade e participação do acionista, nos prazos e na forma estabelecidos pela
regulamentação vigente.
A Companhia não mantém fóruns e páginas na rede mundial de computadores destinados a receber
e compartilhar comentários de acionistas sobre as pautas das Assembleias Gerais.
Além da possibilidade de votar a distância por meio do envio do boletim de voto a distância
diretamente à Companhia, os acionistas poderão transmitir as instruções de preenchimento do
boletim de voto a distância para prestadores de serviços aptos a prestar serviços de coleta e
transmissão de instruções de preenchimento do boletim de voto a distância, a saber:
(ii) a uma das agências do Banco do Brasil S.A., na qualidade de instituição financeira
contratada pela Companhia para prestação dos serviços de escrituração de valores mobiliários,
atendimento a acionista pelo telefone 4004-0001, ou ainda pelo e-mail aescriturais@bb.com.br ou
através do site www.bb.com.br.
A convocação das reuniões será realizada mediante notificação escrita, por meio de notificação
pessoal, enviada por correspondência registrada ou e-mail, todos com aviso de recebimento, ao
endereço previamente indicado por cada membro do Conselho de Administração para esse
propósito. A primeira notificação de convocação será enviada com antecedência mínima de 10 (dez)
dias úteis da reunião e com apresentação da pauta e documentos relacionados, que se instalará
com a presença da maioria absoluta de seus membros. As convocações do Conselho de
Administração serão feitas mediante convocação de seu Presidente, ou de pelo menos quatro de
seus membros.
Dentre as reuniões citadas, foram realizadas em 2018, 4 reuniões conjuntas com o Conselho Fiscal
e Comitê de Auditoria, destinadas à aprovação das Demonstrações Contábeis anuais e
intermediarias.
Ademais, a Política de Transações com Partes Relacionadas da Companhia prevê que é dever dos
administradores monitorar e administrar potenciais conflitos de interesse, de forma a evitar o mau
uso dos ativos da Companhia e, especialmente, abusos em transações entre partes relacionadas,
responsabilizando-se pelos prejuízos que causarem, dentro de suas atribuições ou poderes, quando
agirem por culpa, dolo ou quando violarem a lei ou o Estatuto Social da Companhia, nos termos da
legislação aplicável. Para mais informações, vide item 16.3 deste Formulário de Referência.
I. um membro titular (presidente), e respectivo suplente indicados pela União (direito decorrente da
golden share);
II. um membro titular e respectivo suplente indicados pela BB Seguridade Participações S.A.;
III. um membro titular e respectivo suplente indicados pela Bradesco Seguros S.A.;
IV. um membro titular e respectivo suplente indicados pela Itaú Seguros e Itaú Vida e Previdência;
(a) 1 (um) Conselheiro Independente, este será indicado alternadamente e nessa ordem,
pela Bradesco Seguros, pela BB Seguros, pela Itaú Seguros, pela União e pelo FIP;
(b) 2 (dois) Conselheiros Independentes: (A) 1 (um) membro será indicado alternadamente
e nessa ordem, pela Bradesco Seguros e pela Itaú Seguros; e (B) 1 (um) membro será
indicado alternadamente e nessa ordem, pela BB Seguros, pela União e pelo FIP; e
(c) 3 (três) Conselheiros Independentes: (A) 1 (um) membro será indicado alternadamente
e nessa ordem, pela Bradesco Seguros e pela Itaú Seguros; (B) 1 (um) membro será
indicado alternadamente e nessa ordem, pela BB Seguros, pela União e pelo FIP; e (C) 1
(um) membro será indicado alternadamente e nessa ordem, pela Itaú Seguros, pela União,
pelo FIP, pela Bradesco Seguros e pela BB Seguros.
Para que determinada pessoa seja indicada ao cargo de membro do Conselho de Administração,
dentre profissionais de notória capacidade e renome em suas atividades, deve atender, no mínimo,
aos seguintes requisitos:
(a) ter exercido função de direção em sociedades anônimas, entidades públicas ou privadas
ou órgãos da administração pública federal, estadual ou municipal, pelo prazo mínimo de
dois anos; ou
Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função
Lucia Maria da Silva Valle 29/10/1962 Pertence apenas à Diretoria 25/06/2019 02/07/2021 5
769.692.747-72 Atuária 19 - Outros Diretores 02/07/2019 Não 0.00%
Membro dos Comitês de Governança Diretora Vice-Presidente Executiva de
Corporativa e de Gestão de Riscos Riscos e Conformidade
Fernando Passos 26/06/1982 Pertence apenas à Diretoria 25/06/2019 02/07/2021 5
714.491.591-68 Advogado 19 - Outros Diretores 02/07/2019 Não 0.00%
Membro do Comitê Financeiro Diretor Vice-Presidente Executivo
Financeiro e de Relações com
Investidores
José Carlos Cardoso 01/05/1958 Pertence apenas à Diretoria 25/06/2019 02/07/2021 5
828.395.498-91 Engenheiro 02/07/2019 Não 0.00%
Membro do Comitê de Subscrição Diretor Presidente
Ivan Luiz Gontijo Junior 08/10/1958 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 1
Administração de 2021
770.025.397-87 Advogado 23 - Conselho de Administração 21/03/2019 Não 24.00%
(Suplente)
N/A
Pedro Duarte Guimarães 04/03/1971 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 1
Administração de 2021
016.700.677-00 Economista 22 - Conselho de Administração 21/03/2019 Não 93.00%
(Efetivo)
Membro efetivo dos Comitês Financeiro e
de Remuneração
Alexsandro Broedel Lopes 05/10/1974 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 4
Administração de 2021
031.212.717-09 Contador 22 - Conselho de Administração 21/03/2019 Não 52.00%
(Efetivo)
Coordenador do Comitê de Riscos
Maria Elena Bidino 15/12/1952 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
Administração de 2021
344.427.587-00 Securitária 27 - Conselho de Adm. Independente 21/03/2019 Não 97.00%
(Efetivo)
Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função
Membro efetivo independente dos
Comitês de Auditoria, Riscos e
Coordernadora do Comitê de Subscrição
Osvaldo do Nascimento 17/07/1954 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 5
Administração de 2021
696.764.028-34 Engenheiro 23 - Conselho de Administração 21/03/2019 Não 48.00%
(Suplente)
Membro suplente do Comitê de Riscos
Werner Romera Süffert 15/01/1973 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 1
Administração de 2021
602.960.701-49 Bancário 22 - Conselho de Administração 21/03/2019 Não 93.00%
(Efetivo)
Membro titular dos Comitês de Subscrição
e Governança Corporativa
Marcos Bastos Rocha 26/08/1954 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
Administração de 2021
801.239.967-91 Engenheiro 27 - Conselho de Adm. Independente 21/03/2019 Não 100.00%
(Efetivo)
Membro efetivo independente do Comitê
Financeiro e Coordenador do Comitê de
Remuneração
Vinicius José de Almeida Albernaz 27/07/1970 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 1
Administração de 2021
013.908.097-06 Economista 22 - Conselho de Administração 21/03/2019 Não 72.00%
(Efetivo)
N/A
Ivan de Souza Monteiro 15/11/1960 Pertence apenas ao Conselho de 12/08/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
Administração de 2021
667.444.077-91 Engenheiro 20 - Presidente do Conselho de 15/08/2019 Não 100.00%
Administração
N/A
Oswaldo Mario Pêgo de Amorim Azevedo 23/06/1964 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
Administração de 2021
Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função
005.065.327-04 Engenheiro 28 - Conselho de Adm. Independente 21/03/2019 Não 3.00%
(Suplente)
Membro suplente independente dos
Comitês de Risco e Subscrição
José Octávio Vianello de Mello 19/12/1960 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
Administração de 2021
019.234.188-07 Contador 28 - Conselho de Adm. Independente 21/03/2019 Não 0.00%
(Suplente)
Membro suplente independente dos
Comitês Financeiro e Remuneração
Rafael Augusto Sperendio 27/12/1983 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
Administração de 2021
320.788.058-40 Bancário 23 - Conselho de Administração 21/03/2019 Não 3.00%
(Suplente)
Membro suplente dos Comitês de
Governança Corporativa e Subscrição
Roberto Dagnoni 08/07/1977 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
Administração de 2021
920.122.489-34 Contador 27 - Conselho de Adm. Independente 24/04/2019 Não 88.00%
(Efetivo)
Membro efetivo independente dos Comitê
de Remuneração e Coordenador do
Comitê de Governança Corporativa
Thaís Ricarte Peters 31/05/1981 Pertence apenas ao Conselho de 19/09/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
Administração de 2021
715.348.651-87 Economista 23 - Conselho de Administração 19/09/2019 Não 33.00%
(Suplente)
Membro suplente dos Comitês de
Remuneração e Financeiro.
Otavio Ladeira de Medeiros 30/03/1968 Conselho Fiscal 19/09/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
de 2020
065.675.548-27 Servidor Público 45 - C.F.(Efetivo)Eleito 19/09/2019 Não 100.00%
p/Minor.Ordinaristas
N/A
Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função
Pedro Bramont 27/09/1982 Conselho Fiscal 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
de 2020
008.472.469-22 Bancário 45 - C.F.(Efetivo)Eleito 21/03/2019 Não 100.00%
p/Minor.Ordinaristas
N/A
Reginaldo José Camilo 20/12/1956 Conselho Fiscal 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 1
de 2020
859.338.648-20 Contador 42 - Pres. C.F.Eleito 21/03/2019 Não 100.00%
p/Minor.Ordinaristas
N/A
Pedro Kiefer Braga 10/10/1979 Conselho Fiscal 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
de 2020
027.782.029-43 Bancário 48 - C.F.(Suplent)Eleito 21/03/2019 Não 0.00%
p/Minor.Ordinaristas
N/A
Gabriela Soares Pedercini 27/01/1989 Conselho Fiscal 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
de 2020
085.995.616-42 Engenheira 45 - C.F.(Efetivo)Eleito 21/03/2019 Não 100.00%
p/Minor.Ordinaristas
N/A
Alexandre Pedercini Issa 06/03/1982 Conselho Fiscal 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
de 2020
054.113.616-05 Administrador 48 - C.F.(Suplent)Eleito 21/03/2019 Não 0.00%
p/Minor.Ordinaristas
N/A
Rodrigo Andrade de Morais 10/06/1976 Conselho Fiscal 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 1
de 2020
261.282.248-81 Controlador 48 - C.F.(Suplent)Eleito 21/03/2019 Não 0.00%
p/Minor.Ordinaristas
N/A
Experiência profissional / Critérios de Independência
Lucia Maria da Silva Valle - 769.692.747-72
Possui experiência profissional, exerce atualmente o cargo de Vice-Presidente Executiva de Riscos e Conformidade da Companhia desde 2014, tendo sido já membro do Comitê de Auditoria da Companhia entre os
anos de 2008 e 2014, e Diretora Atuarial Vida e Previdência na Metropolitan Life Seguros e Previdência. A Sra. Lucia Maria da Silva Valle é Graduada em Ciências Atuariais pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), pós-graduada em Amostragem pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE), com especialização em Mercado de Capitais pela FGV e Curso de Especialización Avanzado em Seguro de
Vida, Salud e Previsión Social pela Universidad de Salamanca,