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Formulário de Referência - 2019 - IRB - BRASIL RESSEGUROS S.A.

Versão : 19

Índice

1. Responsáveis Pelo Formulário


1.0 - Identificação dos responsáveis 1

1.1 – Declaração do Diretor Presidente 2

1.2 - Declaração do Diretor de Relações Com Investidores 3

2. Auditores Independentes
2.1/2.2 - Identificação E Remuneração Dos Auditores 4

2.3 - Outras Informações Relevantes 5

3. Informações Financ. Selecionadas


3.1 - Informações Financeiras 6

3.2 - Medições Não Contábeis 7

3.3 - Eventos Subsequentes às Últimas Demonstrações Financeiras 15

3.4 - Política de Destinação Dos Resultados 16

3.5 - Distribuição de Dividendos E Retenção de Lucro Líquido 18

3.6 - Declaração de Dividendos À Conta de Lucros Retidos ou Reservas 19

3.7 - Nível de Endividamento 20

3.8 - Obrigações 21

3.9 - Outras Informações Relevantes 22

4. Fatores de Risco
4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco 23

4.2 - Descrição Dos Principais Riscos de Mercado 46

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes 50

4.4 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos Cujas Partes Contrárias Sejam 70
Administradores, Ex-administradores, Controladores, Ex-controladores ou Investidores

4.5 - Processos Sigilosos Relevantes 71

4.6 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Repetitivos ou Conexos, Não Sigilosos E Relevantes em 72
Conjunto

4.7 - Outras Contingências Relevantes 73

4.8 - Regras do País de Origem e do País em Que os Valores Mobiliários Estão Custodiados 74
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5. Gerenciamento de Riscos E Controles Internos


5.1 - Política de Gerenciamento de Riscos 75

5.2 - Política de Gerenciamento de Riscos de Mercado 83

5.3 - Descrição Dos Controles Internos 86

5.4 - Programa de Integridade 91

5.5 - Alterações significativas 98

5.6 - Outras inf. relev. - Gerenciamento de riscos e controles internos 99

6. Histórico do Emissor
6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do Emissor, Prazo de Duração E Data de Registro na Cvm 100

6.3 - Breve Histórico 101

6.5 - Informações de Pedido de Falência Fundado em Valor Relevante ou de Recuperação Judicial ou 105
Extrajudicial

6.6 - Outras Informações Relevantes 106

7. Atividades do Emissor
7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas 107

7.1.a - Informações específicas de sociedades de economia mista 113

7.2 - Informações Sobre Segmentos Operacionais 114

7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais 121

7.4 - Clientes Responsáveis Por Mais de 10% da Receita Líquida Total 131

7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades 132

7.6 - Receitas Relevantes Provenientes do Exterior 139

7.7 - Efeitos da Regulação Estrangeira Nas Atividades 140

7.8 - Políticas Socioambientais 141

7.9 - Outras Informações Relevantes 143

8. Negócios Extraordinários
8.1 - Negócios Extraordinários 152

8.2 - Alterações Significativas na Forma de Condução Dos Negócios do Emissor 153

8.3 - Contratos Relevantes Celebrados Pelo Emissor E Suas Controladas Não Diretamente Relacionados Com 154
Suas Atividades Operacionais
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8.4 - Outras Inf. Relev. - Negócios Extraord. 155

9. Ativos Relevantes
9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes - Outros 156

9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.a - Ativos Imobilizados 157

9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.b - Ativos Intangíveis 159

9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.c - Participações em Sociedades 173

9.2 - Outras Informações Relevantes 174

10. Comentários Dos Diretores


10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais 175

10.2 - Resultado Operacional E Financeiro 192

10.3 - Eventos Com Efeitos Relevantes, Ocorridos E Esperados, Nas Demonstrações Financeiras 196

10.4 - Mudanças Significativas Nas Práticas Contábeis - Ressalvas e Ênfases no Parecer do Auditor 197

10.5 - Políticas Contábeis Críticas 198

10.6 - Itens Relevantes Não Evidenciados Nas Demonstrações Financeiras 202

10.7 - Comentários Sobre Itens Não Evidenciados Nas Demonstrações Financeiras 203

10.8 - Plano de Negócios 204

10.9 - Outros Fatores Com Influência Relevante 205

11. Projeções
11.1 - Projeções Divulgadas E Premissas 212

11.2 - Acompanhamento E Alterações Das Projeções Divulgadas 214

12. Assembléia E Administração


12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa 216

12.2 - Regras, Políticas E Práticas Relativas às Assembleias Gerais 231

12.3 - Regras, Políticas E Práticas Relativas ao Conselho de Administração 235

12.4 - Descrição da Cláusula Compromissória Para Resolução de Conflitos Por Meio de Arbitragem 238

12.5/6 - Composição E Experiência Profissional da Administração E do Conselho Fiscal 239

12.7/8 - Composição Dos Comitês 250


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12.9 - Existência de Relação Conjugal, União Estável ou Parentesco Até O 2º Grau Relacionadas A 257
Administradores do Emissor, Controladas E Controladores

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, 258
Controladores E Outros

12.11 - Acordos, Inclusive Apólices de Seguros, Para Pagamento ou Reembolso de Despesas Suportadas Pelos 259
Administradores

12.12 - Outras informações relevantes 260

13. Remuneração Dos Administradores


13.1 - Descrição da Política ou Prática de Remuneração, Inclusive da Diretoria Não Estatutária 268

13.2 - Remuneração Total do Conselho de Administração, Diretoria Estatutária E Conselho Fiscal 274

13.3 - Remuneração Variável do Conselho de Administração, Diretoria Estatutária E Conselho Fiscal 278

13.4 - Plano de Remuneração Baseado em Ações do Conselho de Administração E Diretoria Estatutária 282

13.5 - Remuneração Baseada em Ações 285

13.6 - Opções em Aberto 286

13.7 - Opções Exercidas E Ações Entregues 287

13.8 - Precificação Das Ações/opções 288

13.9 - Participações Detidas Por Órgão 289

13.10 - Informações Sobre Planos de Previdência Conferidos Aos Membros do Conselho de Administração E Aos 290
Diretores Estatutários

13.11 - Remuneração Individual Máxima, Mínima E Média do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária 291
E do Conselho Fiscal

13.12 - Mecanismos de Remuneração ou Indenização Para os Administradores em Caso de Destituição do Cargo 292
ou de Aposentadoria

13.13 - Percentual na Remuneração Total Detido Por Administradores E Membros do Conselho Fiscal Que Sejam 293
Partes Relacionadas Aos Controladores

13.14 - Remuneração de Administradores E Membros do Conselho Fiscal, Agrupados Por Órgão, Recebida Por 294
Qualquer Razão Que Não A Função Que Ocupam

13.15 - Remuneração de Administradores E Membros do Conselho Fiscal Reconhecida no Resultado de 295


Controladores, Diretos ou Indiretos, de Sociedades Sob Controle Comum E de Controladas do Emissor

13.16 - Outras Informações Relevantes 296

14. Recursos Humanos


14.1 - Descrição Dos Recursos Humanos 297

14.2 - Alterações Relevantes - Recursos Humanos 299

14.3 - Descrição da Política de Remuneração Dos Empregados 300


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14.4 - Descrição Das Relações Entre O Emissor E Sindicatos 302

14.5 - Outras Informações Relevantes - Recursos Humanos 303

15. Controle E Grupo Econômico


15.1 / 15.2 - Posição Acionária 304

15.3 - Distribuição de Capital 365

15.4 - Organograma Dos Acionistas E do Grupo Econômico 366

15.5 - Acordo de Acionistas Arquivado na Sede do Emissor ou do Qual O Controlador Seja Parte 367

15.6 - Alterações Relevantes Nas Participações Dos Membros do Grupo de Controle E Administradores do 368
Emissor

15.7 - Principais Operações Societárias 369

15.8 - Outras Informações Relevantes - Controle E Grupo Econômico 370

16. Transações Partes Relacionadas


16.1 - Descrição Das Regras, Políticas E Práticas do Emissor Quanto À Realização de Transações Com Partes 372
Relacionadas

16.2 - Informações Sobre as Transações Com Partes Relacionadas 375

16.3 - Identificação Das Medidas Tomadas Para Tratar de Conflitos de Interesses E Demonstração do Caráter 377
Estritamente Comutativo Das Condições Pactuadas ou do Pagamento Compensatório Adequado

16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas 379

17. Capital Social


17.1 - Informações Sobre O Capital Social 380

17.2 - Aumentos do Capital Social 381

17.3 - Informações Sobre Desdobramentos, Grupamentos E Bonificações de Ações 382

17.4 - Informações Sobre Reduções do Capital Social 383

17.5 - Outras Informações Relevantes 384

18. Valores Mobiliários


18.1 - Direitos Das Ações 385

18.2 - Descrição de Eventuais Regras Estatutárias Que Limitem O Direito de Voto de Acionistas Significativos ou 387
Que os Obriguem A Realizar Oferta Pública

18.3 - Descrição de Exceções E Cláusulas Suspensivas Relativas A Direitos Patrimoniais ou Políticos Previstos 388
no Estatuto
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18.4 - Volume de Negociações E Maiores E Menores Cotações Dos Valores Mobiliários Negociados 389

18.5 - Outros Valores Mobiliários Emitidos no Brasil 390

18.5.a - Número de Titulares de Valores Mobiliários 391

18.6 - Mercados Brasileiros em Que Valores Mobiliários São Admitidos À Negociação 392

18.7 - Informação Sobre Classe E Espécie de Valor Mobiliário Admitida À Negociação em Mercados Estrangeiros 393

18.8 - Títulos Emitidos no Exterior 394

18.9 - Ofertas Públicas de Distribuição 395

18.10 - Destinação de Recursos de Ofertas Públicas 399

18.11 - Ofertas Públicas de Aquisição 400

18.12 - Outras Inf. Relev. - Val. Mobiliários 401

19. Planos de Recompra/tesouraria


19.1 - Informações Sobre Planos de Recompra de Ações do Emissor 402

19.2 - Movimentação Dos Valores Mobiliários Mantidos em Tesouraria 403

19.3 - Outras Inf. Relev. - Recompra/tesouraria 405

20. Política de Negociação


20.1 - Informações Sobre A Política de Negociação de Valores Mobiliários 406

20.2 - Outras Informações Relevantes 407

21. Política de Divulgação


21.1 - Descrição Das Normas, Regimentos ou Procedimentos Internos Relativos À Divulgação de Informações 408

21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção 410
de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas

21.3 - Administradores Responsáveis Pela Implementação, Manutenção, Avaliação E Fiscalização da Política de 413
Divulgação de Informações

21.4 - Outras Informações Relevantes 414


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1.0 - Identificação dos responsáveis

Nome do responsável pelo conteúdo do José Carlos Cardoso


formulário
Cargo do responsável Diretor Presidente

Nome do responsável pelo conteúdo do Fernando Passos


formulário
Cargo do responsável Diretor de Relações com Investidores

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1.1 – Declaração do Diretor Presidente

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1.2 - Declaração do Diretor de Relações Com Investidores

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2.1/2.2 - Identificação E Remuneração Dos Auditores

Possui auditor? SIM

Código CVM 287-9

Tipo auditor Nacional


Nome/Razão social PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes
CPF/CNPJ 61.562.112/0001-20
Data Início 01/01/2012
Descrição do serviço contratado (i) auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas relativas aos exercícios sociais encerrados em 31 de
dezembro de 2016, 2017 e 2018;
(ii) revisão limitada das informações financeiras trimestrais individuais e consolidadas dos 1º trimestres de 2018 e 2019;
(iii) revisão limitada das demonstrações contábeis intermediárias individuais e consolidadas do período de 4 meses findo em
30 de abril de 2018 e 2019;
(iv) elaboração de diagnóstico da implementação e divulgação de novos pronunciamentos contábeis;
(v) auditoria atuarial; e
(vi) elaboração de diagnóstico da implementação da norma contábil IFRS 17.
Montante total da remuneração dos auditores Os honorários totais incorridos no período de três meses findo em 31 de março de 2019 com os auditores independentes
independentes segregado por serviço relativos aos trabalhos de auditoria mencionados nos itens (i), (ii), (iii) e (iv) somaram R$1.435.387,00. Para a realização dos
outros serviços descritos nos itens (iv) e (v) somaram R$ 889.200,00, totalizando R$ 2.324.587,00.
Justificativa da substituição Não houve substituição dos auditores independentes.
Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância Não houve substituição dos auditores independentes.
da justificativa do emissor
Nome responsável técnico DATA_INICIO_ATUACAO CPF Endereço
Claudia Eliza Medeiros de Miranda 01/01/2012 998.676.997-34 Rua do Russel, 804 - 6º andar, Ed. Manchete, Glória, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 22210-907,
Telefone (21) 32326112, Fax (21) 32326113, e-mail: claudia.eliza@br.pwc.com

Patrício Marques Roche 01/04/2017 993.005.407-34 Rua do Russel, 804 - 6º andar, Ed. Manchete, Glória, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 22210-907,
Telefone (21) 32326112, Fax (21) 32326113, e-mail: patricio.roche@br.pwc.com

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2.3 - Outras Informações Relevantes

2.3 - Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes

Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima.

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3.1 - Informações Financeiras - Consolidado

(Reais) Últ. Inf. Contábil (31/03/2019) Exercício social (31/12/2018) Exercício social (31/12/2017) Exercício social (31/12/2016)
Patrimônio Líquido 3.661.170.000,00 4.000.780.000,00 3.581.183.000,00 3.328.217.000,00
Ativo Total 16.094.962.000,00 15.940.434.000,00 14.343.210.000,00 13.638.530.000,00
Rec. Liq./Rec. Intermed. 1.496.784.000,00 5.764.638.000,00 4.737.772.000,00 4.151.785.000,00
Fin./Prem. Seg. Ganhos
Resultado Bruto 306.685.000,00 1.334.056.000,00 890.630.000,00 739.494.000,00
Resultado Líquido 350.427.000,00 1.218.796.000,00 925.050.000,00 849.874.000,00
Número de Ações, Ex-Tesouraria 310.415.400 310.415.400 310.698.900 310.698.900
(Unidades)
Valor Patrimonial da Ação (Reais 11,794389 12,888471 11,526217 10,712033
Unidade)
Resultado Básico por Ação 1,128897 3,926339 2,977320 2,735362
Resultado Diluído por Ação 1,12 3,92 2,97 2,73

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3.2 - Medições Não Contábeis

Conforme apresentado nas notas de segmento 3.1 das Informações trimestrais referentes ao
período de 3 meses findo em 31 de março de 2019 e das Demonstrações Financeiras referentes
aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016, respectivamente, a
Administração da Companhia utiliza, para fins de cálculo dos seus indicadores de performance
utilizados para a tomada de decisão, em linha com a praxe adotada pelas resseguradoras globais,
uma aglutinação de contas contábeis denominada Visão do Negócio, que é diferente do plano de
contas apresentado na demonstração do resultado elaborada de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil para resseguradoras.

a) e b) Valor e Conciliações entre os valores divulgados e os valores das


demonstrações financeiras auditadas

Seguem, abaixo, em milhares de Reais (R$), (i) as demonstrações de resultados consolidados;


(ii) as demonstrações consolidadas Visão do Negócio; e (iii) suas respectivas conciliações nos
períodos de 3 meses findos em 31 de março de 2019 e de 2018 e nos exercícios de 2018, 2017
e 2016, entre os saldos apresentados nas demonstrações dos resultados, e os saldos para tomada
de decisão (Visão do Negócio) apresentados pela Administração da Companhia.

(i) Demonstrações Financeiras Consolidadas

Período de 3 meses
Período de 12 meses encerrado em 31
findo em 31 de março
de dezembro de
de
(R$ mil) 2019 2018 2018 2017 2016
Prêmios
1.554.654 1.191.282 6.035.512 5.060.851 4.188.263
emitidos
Prêmio emitido
858.797 732.811 3.639.559 3.228.231 3.182.357
– país
Prêmio emitido
695.857 458.471 2.395.953 1.832.620 1.005.906
- exterior
Prêmios
1.496.784 1.171.494 5.764.638 4.737.772 4.151.785
ganhos
Prêmio ganho
909.820 747.970 3.418.822 3.084.906 3.195.063
- país
Prêmio ganho
586.964 423.524 2.345.816 1.652.866 956.722
- exterior
Sinistros
(967.397) (316.287) (2.820.647) (2.484.074) (2.589.635)
ocorridos
Sinistro
(446.856) 54.598 (832.588) (1.339.528) (1.971.726)
ocorrido - país
Sinistro
ocorrido - (520.541) (370.885) (1.988.059) (1.144.546) (617.909)
exterior
Custo de
(36.147) (29.322) (140.720) (133.129) (93.131)
aquisição
Custo de
aquisição - (15.695) (13.745) (64.558) (66.101) (44.066)
país
Custo de
aquisição - (20.452) (15.577) (76.162) (67.028) (49.065)
exterior
Resultado (174.848) (546.315) (1.450.923) (1.188.729) (752.135)

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3.2 - Medições Não Contábeis

Período de 3 meses
Período de 12 meses encerrado em 31
findo em 31 de março
de dezembro de
de
(R$ mil) 2019 2018 2018 2017 2016
com
retrocessão
Resultado com
retrocessão - (189.434) (515.562) (1.363.339) (1.123.437) (694.058)
país
Resultado com
retrocessão - 14.586 (30.753) (87.584) (65.292) (58.077)
exterior
Margem
318.392 279.570 1.352.348 931.840 716.884
bruta
Margem bruta
257.835 273.261 1.158.337 555.840 485.213
- país
Margem bruta
60.557 6.309 194.011 376.000 231.671
- exterior
Outras
receitas e
(11.707) 2.641 (18.292) (41.210) 22.610
despesas
operacionais
Despesas
(64.892) (59.758) (238.346) (277.156) (260.807)
administrativas
Despesas com
(43.347) (28.427) (148.866) (82.214) (135.540)
tributos
Resultado
198.446 194.026 946.844 531.260 343.147
operacional
Resultado
26.273 12.733 77.540 53.405 79.843
patrimonial
Resultado
190.291 116.274 447.804 686.326 818.423
financeiro
Ganhos ou
perdas com
7.136 - (28) 36 -
ativos não
correntes
Lucro antes
do imposto
de renda e 422.146 323.033 1.472.160 1.271.027 1.241.413
contribuição
social
Imposto de
renda e
(71.719) (69.025) (253.364) (345.977) (391.539)
contribuição
social
Lucro líquido
350.427 254.008 1.218.796 925.050 849.874
do período

(ii) Visão do Negócio Consolidado

Período de 3 meses Período de 12 meses encerrado em


findo em 31 de março 31 de dezembro de
de
(R$ mil) 2019 2018 2018 2017 2016
Prêmios de resseguros
país (a) 961.862 849.285 4.219.742 3.710.490 3.732.248

Prêmios de resseguros
exterior (a) 801.898 547.988 2.744.126 2.073.072 1.196.139

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3.2 - Medições Não Contábeis

Período de 3 meses Período de 12 meses encerrado em


findo em 31 de março 31 de dezembro de
de
(R$ mil) 2019 2018 2018 2017 2016
Prêmios cedidos em
retrocessão (b) (424.082) (345.664) (1.869.978) (1.732.643) (1.386.585)

Prêmios retidos 1.339.678 1.051.609 5.093.890 4.050.919 3.541.802


Variações das provisões
técnicas (c) (98.767) (110.389) (296.755) (144.972) (40.812)

Prêmios ganhos 1.240.911 941.220 4.797.135 3.905.947 3.500.990

Sinistros retidos (d) (671.904) (467.281) (2.682.750) (2.304.282) (2.166.921)

Custo de aquisição (e) (238.142) (208.331) (906.642) (700.767) (703.230)

Resultado bruto 330.865 265.608 1.207.743 900.898 630.839


Outros resultados
operacionais (f) (50.012) (37.992) (171.980) (151.797) (129.176)

Despesas
administrativas (g) (52.054) (49.931) (228.181) (214.846) (230.204)

Resultado financeiro e
patrimonial (h) 209.842 151.946 705.974 808.725 1.041.182

Resultado antes dos


impostos 438.641 329.631 1.513.556 1.342.980 1.312.641

Imposto, contribuições e
participações nos lucros (88.214) (75.623) (294.760) (417.930) (462.767)
(i)
Lucro líquido do
período 350.427 254.008 1.218.796 925.050 849.874

(iii) Conciliação entre IFRS (base SUSEP) Consolidado e Visão do Negócio


Consolidado

Período de três meses findo Exercício social encerrado em 31 de dezembro


em 31 de março de de
(R$ mil) 2019 2018 2018 2017 2016
Prêmios emitidos líquidos 1.554.654 1.191.282 6.035.512 5.060.851 4.188.263
Prêmio emitido bruto (a) 1.763.101 1.397.215 6.961.338 5.783.294 4.929.033
Comissão de resseguros (e) (208.447) (205.933) (925.826) (722.443) (740.770)
Variação das provisões
(57.870) (19.788) (270.874) (323.079) (36.478)
técnicas
Variação das provisões
18.739 24.017 (230.438) (240.167) (28.501)
técnicas – prêmios (c)
Variação das provisões
(31.276) (547) 52.759 189 34.601
técnicas – comissão (e)
Variação das provisões
(45.333) (43.258) (93.195) (83.101) (42.578)
técnicas - outras provisões (c)
Prêmios ganhos 1.496.784 1.171.494 5.764.638 4.737.772 4.151.785
Sinistros ocorridos (d) (967.397) (316.287) (2.820.647) (2.484.074) (2.589.635)
Custo de aquisição (e) (36.147) (29.322) (140.720) (133.129) (93.131)
Resultado com retrocessão (174.848) (546.315) (1.450.923) (1.188.729) (752.135)
Recuperação de sinistros 297.455 19.321 449.244 437.397 304.391

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3.2 - Medições Não Contábeis

Período de três meses findo Exercício social encerrado em 31 de dezembro


em 31 de março de de
(R$ mil) 2019 2018 2018 2017 2016
ocorridos (d)
Salvados e ressarcimentos ao (26.652) (52.092) (43.255)
(8.149) (7.623)
retrocessionário (d)
Recuperação de IBNR (d) (6.269) (149.495) (160.745) (184.636) 233.435
Prêmios cedidos em (1.868.931) (1.732.243) (1.386.168)
(423.724) (345.664)
retrocessão (b)
Comissão sobre prêmios 106.000 147.343 96.605
34.946 28.391
cedidos em retrocessão (e)
Variação das provisões 26.868 178.296 30.267
(72.173) (91.158)
técnicas - prêmio cedido (c)
Variação das provisões (420) 4.989 (1.106)
3.089 (693)
técnicas - comissão cedida (e)
Variação das provisões 10 - -
- 10
técnicas – outras provisões (c)
Demais resultados com 22.067 9.908 13.696
277 816
retrocessão (f)
Outras receitas e despesas 1.636 2.309 -
(300) (220)
operacionais (e)
Margem bruta 318.392 279.570 1.352.348 931.840 716.884
Outras receitas e despesas (18.292) (41.210) 22.610
(11.707) 2.641
operacionais
Outras receitas e despesas (53.581) (72.445) (14.162)
(11.985) (4.402)
operacionais (f)
Provisão de cobertura de (30.664) (241) 36.772
(82) -
crédito (h)
Demais resultados financeiros 65.953 31.476 -
360 7.043
(h)
Despesas administrativas (64.892) (59.758) (238.346) (277.156) (260.807)
Participação nos lucros (i) - - - (22.145) (16.900)
Despesas com tributos (j) (112) (140) (268) (2.048) (3.803)
Demais despesas com tributos (4.394) (6.883) (6.341)
(496) (535)
(i)
Demais despesas (221.853) (214.080) (230.204)
(51.973) (49.801)
administrativas (g)
Demais resultados financeiros (5.202) (10.665) (3.559)
(7.919) (3.810)
(h)
Outras receitas e despesas (6.629) (21.335) -
(4.392) (5.472)
operacionais (f)
Despesas com tributos (43.347) (28.427) (148.866) (82.214) (135.540)
Impostos e controladas e
(9.850) - (16.439) (14.143) (11.669)
coligadas (i)
Despesa com tributos (j) (33.497) (28.734) (132.415) (67.097) (123.871)
Outros Tributos (h) - 307 (12) (974) -
Resultado operacional 198.446 194.026 946.844 531.260 343.147
Resultado patrimonial 26.273 12.733 77.540 53.405 79.843
Demais resultados 83.868 54.171 79.843
26.354 12.863
patrimoniais (h)
Demais despesas (6.328) (766) -
(81) (130)
administrativas (g)
Ganhos com ativos não 7.136 - (28) 36 -

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3.2 - Medições Não Contábeis

Período de três meses findo Exercício social encerrado em 31 de dezembro


em 31 de março de de
(R$ mil) 2019 2018 2018 2017 2016
correntes
Resultado financeiro 190.291 116.274 447.804 686.326 818.423
Juros de custo de aquisição (71) (25) 571
(7) (7)
(e)
Juros de prêmios cedidos (b) (358) - (1.047) (400) (417)
Juros de prêmios no exterior 274 198 192
35 41
(a)
Juros de prêmios no país (a) 624 17 2.256 70 (838)
Juros de sinistros (d) 12.456 (13.197) (123.950) (20.877) (71.857)
Despesas com tributos (j) (303) (60) (1.154) 1.220 (1.036)
592.059 734.92 928.126
Resultados financeiros (h) 183.993 135.543
2
Demais resultados financeiros (20.563) (28.782) (36.318)
(6.149) (6.063)
(i)
Lucro antes do imposto de 1.472.160 1.271.027 1.241.413
422.146 323.033
renda e contribuição social
Imposto de renda e (253.364) (345.977) (391.539)
(71.719) (69.025)
contribuição social (i)
Lucro líquido do período 350.427 254.008 1.218.796 925.050 849.874

(iv) Demonstrativo de Indicadores de Solvência e de Liquidez

Em 31 de março de Em 31 de dezembro de
(R$ mil) 2019 % 2018 % 2017 % 2016
Ativo
9.631.032 -8,6% 10.535.080 26,5% 8.330.491 15,2% 7.233.522
Circulante
Passivo
11.266.593 3,8% 10.859.175 11,6% 9.730.998 4,5% 9.308.476
Circulante
Índice de
Liquidez 0,9 1,0 0,9 0,8
corrente
Realizável a
longo prazo 5.779.617 22,6% 4.715.167 -12,7% 5.403.901 -8,6% 5.911.246

Exigível a
longo prazo 1.167.199 8,0% 1.080.479 4,8% 1.031.029 2,9% 1.001.837

Índice de
Liquidez geral 1,3 1,3 1,3 1,3

Patrimônio
Líquido 2.745.243 -8,6% 3.003.046 15,8% 2.593.474 -4,2% 2.706.769
Ajustado
Capital Mínimo
Requerido 1.011.134 8,0% 935.813 16,7% 801.946 -4,7% 841.191

Índice de
2,7 -8,6% 3,2 3,2 3,2
Solvência

(v) Demonstrativo de principais indicadores operacionais por período

Em 31 de dezembro de Em 31 de março de

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3.2 - Medições Não Contábeis

(R$ mil) AH
AH AH
2018 2017 2017x201 2016 2019 2018
2018X2017 2019X2018
6
Prêmios Ganhos 4.797,1 22,8% 3.905,9 11,6% 3.501,0 31,8% 1.240,9 941,2
Sinistros
(2.682,8) 16,4% (2.304,3) 6,3% (2.166,9) 43,8% (671,9) (467,3)
Retidos
Custo de
(906,6) 29,4% (700,8) (0,3%) (703,2) 14,3% (238,1) (208,3)
Aquisição
Outros
resultados (172,0) 13,3% (151,8) 17,5% (129,2) 31,6% (50,0) (38,0)
operacionais
Despesas
(228,2) 6,2% (214,8) (6,7%) (230,2) 4,4% (52,1) (49,9)
Administrativas
Resultado
Financeiro e 706,0 (12,7%) 808,7 (22,3%) 1.041,2 38,1% 209,8 151,9
Patrimonial
Lucro Líquido 1.218,8 31,7% 925,1 8,8% 849,9 38,0% 350,4 254,0
ROAE 32,1% 5,3 p.p. 26,8% 0,7 p.p. 26,1% 8,1 p.p. 37,6% 29,5%
Taxa de
56,0% -3,0 p.p. 59,0% -3,2 p.p. 62,2% 4,5 p.p. 54,1% 49,6%
Sinistralidade
Índice
83,2% -3,1 p.p. 86,3% -5,9 p.p. 92,2% 0,5 p.p. 81,6% 81,1%
Combinado
Índice
Combinado 72,5% 1,0 p.p. 71,5% 0,4 p.p. 71,1% 0,0 p.p. 69,8% 69,8%
Ampliado
Índice de
26,9% -3,1 p.p. 30,0% 1,9 p.p. 28,1% -0,7 p.p. 24,0% 24,7%
Retrocessão
Índice de
73,1% 3,1 p.p. 70,0% -1,9 p.p. 71,9% 0,7 p.p. 76,0% 75,3%
Retenção
Patrimônio
4.000,8 11,7% 3.581,2 7,6% 3.328,2 9,7% 3.661,2 3.338,8
Líquido

c) Motivo pelo qual se entende que tal medição é mais apropriada para a correta
compreensão da condição financeira e do resultado das operações da Companhia

A Administração da Companhia utiliza, para fins de tomada de decisão, uma aglutinação de contas
contábeis denominada “Visão do Negócio” e é uma medida contábil, porém com forma de
alocação de contas visando melhor demonstrar o desempenho da Companhia em consonância
com a Instrução da CVM nº 527, de 4 de outubro de 2012 (“Instrução CVM 527”) conciliada com
nossas demonstrações financeiras.

Ademais, a Companhia utiliza indicadores financeiros que são elementos derivados de cálculos
matemáticos efetuados a partir do balanço patrimonial e da demonstração de resultados no
modelo “Visão de Negócios”, procurando números que ajudem no processo de clarificação do
entendimento da situação da empresa, em seus aspectos patrimoniais, financeiros e de
rentabilidade.

Os indicadores financeiros são construídos a partir dos conceitos de interrelação e


interdependência de elementos patrimoniais do ativo, passivo e de resultados.

O objetivo básico dos indicadores financeiros é evidenciar a posição atual da empresa, ao mesmo
tempo em que tentam inferir o que pode acontecer no futuro, com a empresa, caso aquela

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3.2 - Medições Não Contábeis

situação detectada pelos indicadores tenham sequência.

Dentre os principais indicadores utilizados apresentamos a seguir a denominação, breve definição


e motivo de que a medição é apropriada para entendimento do resultado das operações e da
condição financeira:

i) Índice de Sinistralidade, que significa o resultado da divisão entre sinistros retidos e


prêmios ganhos em um determinado período. A utilização deste indicador, usualmente utilizado
pelo mercado, relaciona as receitas (prêmios ganhos) e as despesas diretas (sinistros retidos) da
operação de resseguro e retrocessão, num determinado período, e orienta sobre a performance
do negócio, facilitando assim a tomada da decisão.

ii) Margem líquida, que significa o resultado da divisão entre (i) lucro líquido e (ii) prêmios
ganhos brutos de comissão, registrados em um determinado período. A utilização deste indicador,
usualmente utilizado em empresas de diversos mercados, relaciona o resultado final da operação
e do resultado financeiro de toda a operação (lucro líquido) e suas receitas operacionais (prêmio
ganho). Este indicador, também orienta sobre a performance global, facilitando assim a tomada
da decisão.

iii) Índice combinado, que significa o resultado da divisão entre (i) sinistros retidos
adicionados de custo de aquisição, tributos sobre a receita e despesas gerais e administrativas e
(ii) prêmios ganhos, registrados em um determinado período. A utilização deste indicador,
usualmente utilizado pelo mercado, relaciona as receitas (prêmios ganhos) e todas as despesas
diretas da operação de resseguro e retrocessão, num determinado período, e orienta sobre a
performance do negócio, facilitando assim a tomada da decisão.

iv) Índice combinado ampliado, que significa o resultado da divisão entre (i) sinistros retidos
adicionados de custo de aquisição, tributos sobre a receita e despesas gerais e administrativas,
e (ii) prêmios ganhos adicionados do resultado financeiro, registrados em um determinado
período. A utilização deste indicador, usualmente utilizado pelas empresas do mercado que se
destacam pelo seu desempenho financeiro, relaciona as receitas (prêmios ganhos e resultado
financeiro) e todas as despesas diretas da operação de resseguro e retrocessão, num
determinado período, e orienta sobre a performance do negócio, facilitando assim a tomada da
decisão.

v) Retorno sobre patrimônio líquido médio (ROAE), que significa o resultado da divisão entre
o lucro líquido e o patrimônio líquido médio registrado em um determinado período. A utilização
deste indicador pela Companhia mede a capacidade média de agregar valor de uma empresa a
partir de seus próprios recursos e do dinheiro de investidores, orientando assim sobre a
performance do negócio, facilitando assim a tomada da decisão.

vi) Índice de Liquidez Corrente, que significa a razão entre os direitos a curto prazo da
empresa (ativo circulante) e a as dívidas a curto prazo (passivo circulante). O Índice de Liquidez
Geral, que significa a razão entre a soma do ativo circulante e do ativo realizável a longo prazo e
a soma do passivo circulante e o passivo realizável a longo prazo. O Índice de Liquidez Corrente,
o Índice de Liquidez Geral não são medidas de desempenho financeiro ou de liquidez segundo as
práticas contábeis adotadas no Brasil ou o IFRS. Outras empresas podem calcular o Índice de
Liquidez Corrente e o Índice de Liquidez Geral de maneira diferente da Companhia. Na gestão de

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3.2 - Medições Não Contábeis

seus negócios, a Companhia utiliza o Índice de Liquidez Corrente e o Índice de Liquidez Geral
como forma de avaliar sua liquidez. A Companhia entende que essa medida funciona como uma
ferramenta importante para comparar, periodicamente, a posição financeira da Companhia,
analisar o grau de liquidez em relação a seu passivo, bem como para embasar determinadas
decisões gerenciais.

vii) Índice de Solvência, que significa o resultado da divisão entre o Patrimônio Líquido
Ajustado da Companhia e o Capital Mínimo Requerido em um determinado período. A
Companhia entende que essa medida funciona como uma ferramenta importante para analisar
e comparar, periodicamente, o patrimônio necessário para manter a sustentabilidade da
operação de resseguro da Companhia.

viii) Índice de Retenção, que significa o resultado da divisão entre Prêmios Retidos e Prêmios
Emitidos em um determinado período. A Companhia entende que essa medida funciona como
uma ferramenta importante para analisar e comparar, periodicamente, a forma mais eficiente de
gestão de riscos de subscrição de seu portfólio completo de resseguro.

ix) Índice de Retrocessão, que significa o resultado da parcela de Prêmios Emitidos não
retidos. A Companhia entende que o indicador funciona como uma ferramenta importante para
analisar periodicamente a operação de transferência de riscos de resseguro de resseguradores,
com vistas à sua própria proteção, para resseguradores ou para sociedades seguradoras locais,
através de contratos automáticos ou facultativos.

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3.3 - Eventos Subsequentes às Últimas Demonstrações Financeiras

3.3 - Eventos Subsequentes às últimas demonstrações financeiras

Não ocorreram eventos subsequentes às informações financeiras trimestrais da Companhia relativas


ao período findo em 31 de março de 2019, cuja emissão foi realizada em 2 de maio de 2019.

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3.4 - Política de Destinação Dos Resultados

3.4 - Política de destinação dos resultados

2018 2017 2016


a. Regras sobre O estatuto social da O estatuto social da O estatuto social da
retenção de Companhia prevê que o Companhia prevê que o Companhia prevê que o
lucros saldo do lucro líquido do saldo do lucro líquido do saldo do lucro líquido do
exercício, após dedução exercício, após dedução exercício, após dedução
para atender prejuízos para atender prejuízos para atender prejuízos
acumulados e a provisão acumulados e a provisão acumulados e a provisão
para imposto sobre a para imposto sobre a para imposto sobre a
renda, mediante renda, mediante renda, mediante
aprovação da Assembleia aprovação da Assembleia aprovação da Assembleia
Geral de Acionistas, terá a Geral de Acionistas, terá a Geral de Acionistas, terá a
seguinte destinação: (i) seguinte destinação: (i) seguinte destinação: (i)
5% para a constituição da 5% para a constituição da 5% para a constituição da
reserva legal, até o limite reserva legal, até o limite reserva legal, até o limite
previsto em lei; e (ii) previsto em lei; e (ii) previsto em lei; e (ii)
pagamento do dividendo pagamento do dividendo pagamento do dividendo
anual mínimo obrigatório anual mínimo obrigatório anual mínimo obrigatório
aos acionistas de 25%. aos acionistas de 25%. aos acionistas de 25%.
a.i Valores das Reserva Legal: R$ Reserva Legal: R$ 46.252 Reserva Legal: R$290.617
retenções de 107.192 mil mil mil
lucros
Reserva de Reserva de Reserva de
Reinvestimento: R$ Reinvestimento: R$ Reinvestimento: R$
1.487.917 mil 1.231.569 mil 1.245.204 mil
a.ii Percentuais 77,16% 77,73% 77,68%
em relação aos
lucros totais
declarados
b. Regras sobre De acordo com o estatuto De acordo com o estatuto De acordo com o estatuto
distribuição de social da Companhia, os social da Companhia, os social da Companhia, os
dividendos acionistas têm direito de acionistas têm direito de acionistas têm direito de
receber como dividendo receber como dividendo receber como dividendo
obrigatório quantia obrigatório quantia obrigatório quantia
equivalente a, no mínimo, equivalente a, no mínimo, equivalente a, no mínimo,
25% do lucro líquido 25% do lucro líquido 25% do lucro líquido
ajustado anual. ajustado anual. ajustado anual.

No exercício social No exercício social No exercício social


encerrado em 31 de encerrado em 31 de encerrado em 31 de
dezembro de 2018, foram dezembro de 2017, foram dezembro de 2016, foram
distribuídos R$ 868.392 distribuídos R$ 659.099 distribuídos R$ 637.405
mil a título de dividendos. mil a título de dividendos. mil a título de dividendos.

O dividendo distribuído é O dividendo distribuído é O dividendo distribuído é


calculado com base no calculado com base no calculado com base no
lucro líquido do exercício lucro líquido do exercício lucro líquido do exercício
deduzido da constituição deduzido da constituição deduzido da constituição
da reserva legal. da reserva legal. da reserva legal.

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3.4 - Política de Destinação Dos Resultados

2018 2017 2016


c. Periodicidade A política de distribuição A política de distribuição A política de distribuição
das
distribuições de de dividendos segue a de dividendos segue a de dividendos segue a
dividendos regra da Lei das regra da Lei das regra da Lei das
Sociedades por Ações, ou Sociedades por Ações, ou Sociedades por Ações, ou
seja, de distribuição seja, de distribuição seja, de distribuição
anual, podendo também a anual, podendo também a anual, podendo também a
Companhia, por Companhia, por Companhia, por
deliberação do Conselho deliberação do Conselho deliberação do Conselho
de Administração, de Administração, de Administração,
levantar balanço levantar balanço levantar balanço
semestral e declarar semestral e declarar semestral e declarar
dividendos à conta de dividendos à conta de dividendos à conta de
lucro apurado nesses lucro apurado nesses lucro apurado nesses
balanços. Ainda, o balanços. Ainda, o balanços. Ainda, o
Conselho de Conselho de Conselho de
Administração poderá Administração poderá Administração poderá
declarar dividendos declarar dividendos declarar dividendos
intermediários, à conta de intermediários, à conta de intermediários, à conta de
lucros acumulados ou de lucros acumulados ou de lucros acumulados ou de
reservas de lucros reservas de lucros reservas de lucros
existentes no último existentes no último existentes no último
balanço anual ou balanço anual ou balanço anual ou
semestral. semestral. semestral.
d. Eventuais Salvo pelo disposto na Lei Salvo pelo disposto na Lei Salvo pelo disposto na Lei
restrições à
distribuição de das Sociedades por das Sociedades por das Sociedades por
dividendos Ações, não há restrições Ações, não há restrições Ações, não há restrições
impostas por quanto à distribuição de quanto à distribuição de quanto à distribuição de
legislação ou
por dividendos pela dividendos pela dividendos pela
regulamentação Companhia. Companhia. Companhia.
especial
aplicável à
Companhia, por
contratos,
decisões
judiciais,
administrativas
ou arbitrais
e. Política de Não há política de Não há política de Não há política de
Destinação de
Resultados destinação de resultados destinação de resultados destinação de resultados
formalmente aprovada. formalmente aprovada. formalmente aprovada.

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3.5 - Distribuição de Dividendos E Retenção de Lucro Líquido


(Reais) Últ. Inf. Contábil Exercício social 31/12/2018 Exercício social 31/12/2017 Exercício social 31/12/2016
Lucro líquido ajustado 332.905.650,00 1.157.856.000,00 878.798.000,00 849.874.000,00
Dividendo distribuído em relação ao lucro líquido ajustado 0,000000 77,160763 77,725449 77,678249
(%)
Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido do emissor 9,092876 28,940762 24,539321 25,535410
(%)
Dividendo distribuído total 0,00 893.410.593,28 683.049.740,66 660.167.240,05
Lucro líquido retido 332.905.650,00 510.396.859,92 437.528.101,12 432.313.073,87
Data da aprovação da retenção 14/03/2019 14/03/2018 24/03/2017

Lucro líquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo

Ordinária 0,00
Dividendo Obrigatório
Ordinária 647.459.451,28 30/04/2019 441.269.855,47 03/04/2018 417.560.955,05 03/04/2017
Juros Sobre Capital Próprio
Ordinária 180.483.466,00 21/11/2018 180.807.349,49 21/11/2017 45.000.000,00 14/06/2016
Ordinária 65.467.676,00 30/04/2019
Ordinária 60.972.536,00 03/04/2018
Ordinária 68.800.000,00 27/07/2016
Ordinária 97.950.000,00 30/12/2016
Ordinária 30.856.285,00 06/02/2017

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3.6 - Declaração de Dividendos À Conta de Lucros Retidos ou Reservas

3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas


Em 2016, o percentual de dividendos distribuído em relação ao lucro líquido ajustado foi de 77,7%,
no valor de R$ 660,2 milhões, dos quais (i) R$ 417,6 milhões a título de dividendos e (ii) R$ 242,6
milhões a título de juros sobre capital próprio (valor bruto de imposto de renda), antecipados a
conta de lucros retidos em exercícios anteriores. Adicionalmente, foram declarados R$ 51,2 milhões
de dividendos declarados a conta de lucros retidos de anos anteriores.

Em 2017, o percentual de dividendos em relação ao lucro líquido ajustado foi de 77,7%, no valor
de R$ 683,0 milhões, dos quais foram distribuídos (i) R$ 441,2 milhões a título de dividendos e (ii)
R$ 241,8 milhões a título de juros sobre capital próprio (valor bruto de imposto de renda). Não
foram declarados dividendos a conta de lucros retidos de exercícios anteriores.

Em 2018, o percentual de dividendos em relação ao lucro líquido ajustado foi de 77,2%, no valor
de R$ 893,4 milhões, dos quais foram distribuídos (i) R$ 647,5 milhões a título de dividendos e (ii)
R$ 245,9 milhões a título de juros sobre capital próprio (valor bruto de imposto de renda). Não
foram declarados dividendos a conta de lucros retidos de exercícios anteriores.

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3.7 - Nível de Endividamento

Exercício Social Soma do Passivo Tipo de índice Índice de Descrição e motivo da utilização de outro índice
Circulante e Não endividamento
Circulante
31/03/2019 12.433.792.000,00 Índice de Endividamento 3,39613000
31/12/2018 11.939.654.000,00 Índice de Endividamento 2,98433000
31/03/2019 0,00 Outros índices 1,29445000 Descrição: Índice de Liquidez Geral = (Ativo
circulante+Realizável a longo prazo) / (Passivo
circulante+Exigível a longo prazo).
Motivo: Os índices de liquidez avaliam a capacidade de
pagamento da Companhia frente a suas obrigações, sendo
as variações destes índices motivos de estudos dos
administradores.
0,00 Outros índices 0,85483000 Descrição: Índice de Liquidez Corrente = Ativo
circulante/Passivo circulante.
Motivo: índices de liquidez avaliam a capacidade de
pagamento da Companhia frente a suas obrigações, sendo
as variações destes índices motivos de estudos dos
administradores.
31/12/2018 0,00 Outros índices 0,97015000 Descrição: Índice de Liquidez Corrente = Ativo
circulante/Passivo circulante
Motivo: índices de liquidez avaliam a capacidade de
pagamento da Companhia frente a suas obrigações, sendo
as variações destes índices motivos de estudos dos
administradores.
0,00 Outros índices 1,33508000 Descrição: Índice de Liquidez Geral = (Ativo
circulante+Realizável a longo prazo) / (Passivo
circulante+Exigível a longo prazo).
Motivo: Os índices de liquidez avaliam a capacidade de
pagamento da Companhia frente a suas obrigações, sendo
as variações destes índices motivos de estudos dos
administradores.

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3.8 - Obrigações

Justificativa para o não preenchimento do quadro:


No último exercício social, bem como no período de 3 meses findo em 31 de março de 2019, a Companhia não possuía
empréstimos, financiamentos e títulos de dívida conforme o item 10.2.3.g do Oficio-Circular/CVM/SEP/Nº03/2019.

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3.9 - Outras Informações Relevantes

3.9 - Outras informações relevantes

Não há outras informações relevantes.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

Os potenciais compradores dos títulos e valores mobiliários da Companhia devem considerar de


forma cuidadosa os riscos específicos relacionados à Companhia e aos próprios títulos e valores
mobiliários. Devem ser consideradas e analisadas cuidadosamente, à luz das circunstâncias
financeiras e dos objetivos do investimento, todas as informações constantes neste Formulário
de Referência, os prospectos e/ou memorandos de ofertas públicas de valores mobiliários e, em
particular, considerar os fatores de risco abaixo relacionados.

Os potenciais investidores devem observar, ainda, que os riscos abaixo relacionados não são os
únicos riscos aos quais a Companhia está sujeita. Portanto, não se trata de uma lista exaustiva.

Os negócios da Companhia, as condições financeiras e os resultados das operações podem ser


afetadas de forma adversa e material por qualquer um desses fatores de risco. O preço de
mercado dos títulos e valores mobiliários pode ser reduzido em razão de qualquer um desses
fatores de risco ou fatores incertos, ocasionando perdas totais ou parciais ao investidor. Há outros
fatores de risco adicionais que a Companhia atualmente considera improváveis ou dos quais
atualmente não tem conhecimento, que, todavia, podem acarretar efeitos similares aos riscos
abaixo relacionados.

Para fins desta Seção 4, a indicação de que um risco pode ter ou terá um “efeito adverso” para
a Companhia ou expressões similares significam que esse risco pode ter ou terá um efeito adverso
sobre a participação de mercado, reputação, negócios, situação financeira, resultado das
operações, margens, fluxo de caixa e/ou no preço de mercado das ações.

Os riscos podem materializar-se de forma individual ou cumulativamente. A ordem na qual os


riscos são apresentados abaixo não possui relação com a probabilidade relativa de ocorrência de
nenhum dos riscos descritos neste Formulário de Referência.

(a) Riscos relativos à Companhia

A perda de empregados qualificados, mudanças na alta administração da


Companhia,a eventual dificuldade de retenção de pessoal qualificado, bem como o
pagamento de remuneração variável no âmbito de programa da Companhia poderão
ter um impacto relevante sobre a Companhia.

A Companhia e suas subsidiárias dependem da capacidade, experiência e qualificação profissional


de seus executivos e empregados. Logo, seu êxito depende e continuará a depender da retenção
de suas pessoas chave.

A perda de administradores e empregados qualificados e a dificuldade de contratar profissionais


adequados pode levar a uma situação em que a Companhia não consiga continuar a atingir a
performance alcançada nos últimos cinco anos, o que poderá afetar, de forma adversa, suas
operações.

Adicionalmente, os Contratos de Gestão dos Diretores Estatutários da Companhia têm vigência


até 02 de julho de 2021, sendo que sua renovação dependerá de nova pactuação entre o
Conselho de Administração da Companhia e os referidos executivos. Caso a renovação não seja
efetivada, a composição da Diretoria Executiva da Companhia poderá ser inteiramente alterada
nesta data.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

Uma alta taxa de rotatividade gera a possibilidade de não ser promovida a seleção de novos
empregados imediatamente, resultando, assim, em custos adicionais. A perda de empregados
qualificados ou dificuldades em contratar empregados adequados pode levar a uma situação em
que a Companhia não consiga implementar com êxito decisões, medidas e desenvolvimentos
essenciais, o que poderá afetar de forma adversa suas operações.

A Companhia possui, ainda, um plano de alinhamento entre os acionistas e os seus Diretores


Estatutários (Programa de Superação), com previsão de pagamento de remuneração variável aos
referidos executivos, que pode variar de 0,5 a 3 vezes o valor anual da remuneração total de
cada executivo, caso o valor da ação da Companhia atinja, em maio de 2021, o patamar entre
R$ 72,87 e R$ 97,16.

Dessa forma, caso o valor apurado seja de R$ 72,87 (piso mínimo do Programa de Superação),
a Companhia deverá efetuar o pagamento de remuneração variável equivalente a 0,5 vezes a
remuneração anual total de cada um dos Diretores Estatutários, em junho de 2021, com base
nas regras do referido Programa de Superação, o que poderá impactar negativamente seus
resultados.

Obrigações de seguros são estimadas com base em projeções estatísticas, sujeitas a


incertezas, e caso os modelos utilizados para precificação e para constituição de
provisões sejam mal dimensionados, estimados ou controlados sem precisão, as
obrigações de seguro poderão exceder as provisões relacionadas às perdas, podendo
afetar, de maneira relevante, os resultados da Companhia.

Os produtos de seguros se caracterizam pela incerteza quanto aos desembolsos futuros das
indenizações face à aleatoriedade dos eventos cobertos. As provisões da Companhia poderão ser
impactadas por desvios não previstos nos fatores considerados para constituir as perdas e
determinar as provisões. Essas mudanças nos fatores de desenvolvimento de sinistros podem
ocorrer devido às dificuldades em sua previsão, tais como mudanças na frequência e severidade
dos sinistros, macroeconômicas, ambientais, jurídicas ou outros fatores sociais ou cambiais, com
impacto sobre sinistros. Se as perdas reais forem superiores às estimativas, as empresas
seguradoras poderão ser expostas a um aumento em suas provisões técnicas, o que pode
impactar adversamente a situação financeira e/ou os resultados operacionais da Companhia.

Os resultados operacionais consolidados, liquidez, condição financeira e


classificações de risco estão sujeitos aos efeitos de catástrofes ocasionadas pela
natureza ou pela ação humana.

Eventos da natureza como furacões, vendavais, enchentes, terremotos, dentre outros, catástrofes
provocadas pela ação humana como atos de terrorismo, explosões e incêndios, crimes
cibernéticos, e, ainda, defeitos de produtos, doenças pandêmicas ou outras doenças altamente
contagiosas, ações coletivas, pragas, colapsos e outros incidentes similares envolvendo edifícios,
barragens e infraestrutura, dentre outros eventos ou catástrofes podem afetar os negócios da
indústria de seguros.

A ocorrência de enchentes e secas severas e/ou prolongadas, acidentes aéreos, bem como
ocorrência de granizo e efeitos decorrentes de ventania e de mudanças climáticas podem afetar
os negócios da indústria de seguros e os resultados da Companhia. Devido à variabilidade

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

associada aos impactos das alterações climáticas, tais catástrofes, e quaisquer leis ou
regulamentos relevantes que tratem desses eventos adversos, poderão expor a Companhia a:

(i) aumento de custos de sinistros de propriedade, remuneração de empregados,


interrupção das atividades, resultados de atividades do agronegócio, mortalidade e morbidade;

(ii) perdas decorrentes da diminuição do valor de seus ativos investidos;

(iii) perdas decorrentes da verificação de eventos e fatores diferentes se comparados aos


considerados no momento da cotação e contratação da apólice;

(iv) diminuição no valor e/ou perdas relativas às companhias ou outras entidades cujos
valores mobiliários sejam detidos pela Companhia e cujas contrapartes realizem negócios com a
Companhia e perante as quais tenha créditos expostos, inclusive resseguradoras, e diminuição
no valor dos investimentos; e

(v) interrupções significativas dos sistemas e operações.

Incerteza com relação aos efeitos de sinistros emergentes e problemas com


coberturas sobre os negócios da Companhia.

Práticas industriais e condições legais, judiciais, sociais e outras condições ambientais podem
mudar e, portanto, questões não esperadas e não pretendidas relativas a sinistros e coberturas
poderão surgir. As referidas questões poderão ter um impacto adverso sobre os negócios da
Companhia, seja por meio da necessidade de se estenderem as coberturas para além da intenção
da Companhia, seja por meio do aumento do número ou da extensão de sinistros e recuperações
a serem pagos. Alguns exemplos de sinistros emergentes e de problemas com coberturas
incluem:

(i) alterações adversas nas tendências de perdas;

(ii) extensão judicial da cobertura de resseguro e o impacto de novas teorias de


responsabilidade; (iii) mudança significativa na expectativa de vida e no comportamento dos
segurados;

(iv) sinistros de danos de “área mais extensa” no âmbito de interrupção de atividades,


envolvendo, por exemplo, danos à infraestrutura que cerceia as instalações do segurado e
sinistros relativos a restrições sobre a capacidade de fornecimento, ou de transporte de bens, de
tais instalações; e

(v) sinistros de responsabilidade no âmbito de coberturas de propriedade.

Os efeitos desses e de outros sinistros emergentes, assim como de outros problemas de cobertura
não previstos podem prejudicar os negócios da Companhia, provocando efeito adverso relevante
sobre suas condições financeiras e resultados operacionais.

O comportamento cíclico do segmento de resseguros ocasionou, e pode continuar a


ocasionar, flutuações nos resultados da Companhia.

O fornecimento de resseguro está relacionado aos preços predominantes, ao nível das perdas
garantidas e ao nível do superávit do segmento, que pode variar em resposta às alterações nas
taxas de prêmio e nas taxas de retorno sobre investimentos auferidos na indústria de resseguros.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

Como resultado, a indústria de resseguros tem sido historicamente cíclica, caracterizada por
períodos de forte concorrência de preços devido ao excesso de capacidade na subscrição de
riscos, bem como por períodos em que a falta de capacidade possibilita taxas de prêmio e
condições contratuais mais favoráveis.

Nos últimos anos, houve uma flutuação significativa nos resultados operacionais das
resseguradoras no Brasil, sobretudo devido à ocorrência de eventos de volatilidade por vezes
imprevisíveis, muitos dos quais estão além do controle direto das resseguradoras. Tais eventos
incluem:

(i) mudanças nas condições econômicas gerais e no ambiente político;

(ii) concorrência de preço;

(iii) frequência na ocorrência e/ou gravidade de eventos catastróficos;

(iv) volatilidade dos mercados financeiro e de capitais;

(v) mudanças na capacidade de subscrever riscos, inclusive para novos provedores de capital
(chamados de capital alternativo);

(vi) aumento nos custos de financiamento devido à falta de liquidez do mercado; e

(vii) redução da demanda de produtos e serviços de resseguros (inclusive em decorrência de


maiores níveis de retenção de seguradoras, o que tipicamente resulta em balanços patrimoniais
mais sólidos).

A natureza cíclica do segmento de resseguros pode ter um efeito adverso sobre a condição
financeira, resultados operacionais e negócios da Companhia, bem como ocasionar flutuações em
seus resultados contabilizados em comparação com períodos anteriores.

Mudanças na indústria de seguros no Brasil podem impactar a Companhia, o que pode


ter um efeito adverso relevante sobre os seus negócios e resultados.

As seguradoras do mercado brasileiro podem aumentar sua capacidade de retenção de riscos,


ficando menos dependentes de resseguros para amparar sua exposição a riscos. O excesso de
capital disponível às seguradoras pode limitar a capacidade da Companhia de aumentar as taxas
de prêmio, podendo, inclusive, resultar na sua eventual redução, o que pode ter um efeito
adverso sobre sua condição financeira, resultados operacionais, negócios e projeções.

A ocorrência de riscos futuros não identificados ou não antecipados por


procedimentos de gestão de riscos pode ter um efeito adverso relevante sobre os
resultados da Companhia.

Os procedimentos de gestão de riscos da Companhia podem não ser capazes de antecipar todos
os cenários de resultados econômicos e financeiros, ou ainda, as especificidades e o momento
da realização de cada risco. Os métodos de gestão de riscos dependem da avaliação de
informações relativas aos mercados, clientes, à ocorrência de catástrofes, ou a outras questões
disponíveis publicamente ou que possam ser de outra forma acessadas. Essas informações
podem, eventualmente, não ser precisas, completas, atualizadas ou adequadamente avaliadas.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

Os métodos de gestão de riscos refletem algumas premissas acerca dos graus de correlação ou
da falta de correlação entre os preços de diversas classes de ativos, e de outros indicadores do
mercado. Em épocas de turbulência no mercado ou de outras circunstâncias não previstas, os
indicadores previamente não correlacionados poderão se tornar correlacionados, ou os
indicadores previamente correlacionados poderão tomar caminhos distintos. Esses movimentos
de mercado poderão limitar a eficácia pretendida das políticas e procedimentos de gestão de
riscos.

Caso a Companhia não seja capaz (ou caso tenha tal percepção) de desenvolver, implementar,
monitorar e, quando necessário, atualizar suas políticas e procedimentos de gestão de riscos para
lidar com riscos atuais ou em desenvolvimento, sua reputação poderá ser prejudicada e suas
classificações poderão ser adversamente impactadas. Os riscos que a Companhia não for capaz
(ou caso tenha tal percepção) de antecipar e/ou abordar adequadamente poderão resultar em
perdas não previstas e ter um efeito adverso sobre suas condições financeiras e resultados
operacionais.

A Companhia depende das políticas, procedimentos e conhecimentos das cedentes,


que podem não ser capazes de avaliar corretamente os riscos que assumem, o que
pode resultar em maiores perdas à Companhia.

O êxito dos esforços da Companhia de determinação de riscos de resseguros depende


parcialmente das políticas, dos procedimentos e do conhecimento das companhias cedentes que
tomarem as decisões originais de determinação de riscos. A Companhia pode não ter a visibilidade
adequada quanto à determinação, ao modelo e a outras técnicas utilizadas por tais companhias
cedentes, e tais determinações, modelos e outras técnicas podem não ser benéficas para a
Companhia.

Caso as companhias cedentes não façam uma avaliação adequada dos riscos que assumem, ou
não forneçam informações oportunas e adequadas, a Companhia poderá avaliar, de forma
imprecisa, os riscos ressegurados e os prêmios cedidos poderão não remunerar de forma
adequada os riscos assumidos. Além disso, a eventual dependência nas decisões de subscrição
de riscos das cedentes pode criar certo grau de incerteza com relação à adequação de suas
provisões. Ainda, a exposição a sinistros da Companhia poderá se agravar caso as cedentes não
tomem nenhuma providência com relação às suas políticas de gestão de riscos à sua exposição
direta. Além da correta avaliação dos riscos que assumem, ainda que recebam informações
adequadas e precisas das companhias cedentes, a Companhia também depende da elaboração
de precificação correta dos contratos de seguro, baseada em cálculos atuariais que permitam
uma correta exposição em eventuais sinistros. Em decorrência de quaisquer dos eventos descritos
acima, a condição financeira ou resultados operacionais da Companhia podem ser afetados de
forma adversa.

Premissas de precificação inadequadas e outras decisões de subscrição de riscos


podem impactar os resultados da Companhia.

A subscrição de riscos, como uma das atividades precípuas do setor de resseguros, envolve
premissas complexas e relevantes sobre questões imprevisíveis, e que, portanto, podem fugir ao
controle da Companhia, tais como: mortalidade, morbidade, longevidade, despesas, taxas de

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

juros, condições de mercado, volatilidade do mercado de capitais, obrigação fiscal, combinação


de negócios, frequência e gravidade de sinistros, correlação de riscos, obrigações contingentes,
desempenho de investimentos e outros fatores.

Os produtos de resseguros caracterizam-se pela incerteza quanto aos desembolsos futuros das
indenizações face aos eventos cobertos. Devido à natureza do negócio, podem ocorrer desvios
acima daqueles previstos nos modelos atuariais e estatísticos, tais como, frequência de sinistros,
severidade das indenizações, mortalidade, morbidade, persistência, taxas de juros, despesas,
entre outros, que afetariam a rentabilidade do negócio.

Caso a Companhia não avalie de forma precisa os potenciais riscos que subscreve, sua avaliação
sobre os riscos ressegurados poderá ser inadequada e os prêmios recebidos poderão não
remunerá-la adequadamente, o que, dependendo das circunstâncias, poderá ensejar um efeito
adverso sobre sua condição financeira e resultado operacional.

A integração de companhias que venham a ser adquiridas pela Companhia poderá não
ser tão bem-sucedida conforme previsto. A Companhia pode não obter êxito na
aquisição e integração de outros negócios.

Aquisições envolvem diversos riscos, inclusive riscos operacionais, estratégicos, financeiros,


contábeis, jurídicos e fiscais. As dificuldades de integração de uma companhia adquirida poderão
resultar na condução, por tal companhia adquirida, de suas atividades de forma diversa daquela
esperada pela Companhia ou na sua falha em realizar eficiências antecipadas relativas a despesas.
Os negócios atuais também poderiam ser negativamente impactados por aquisições. Os riscos
decorrentes de aquisições futuras poderão ter um efeito adverso relevante sobre os resultados
operacionais e condição financeira.

A Companhia pode buscar aquisições ou alianças estratégicas para captar sinergias como parte
de sua estratégia de negócios, todavia tais transações podem não ser concluídas oportunamente
ou de forma rentável, ou mesmo não serem efetivadas por diversas razões imprevisíveis ou
previsíveis, porém de efeitos não calculáveis.

Além disso, a Companhia poderá naturalmente estar sujeita a restrições ou limites regulatórios
ou outros fatores não previstos em avaliações estratégicas, que a impeçam de usufruir dos
benefícios esperados em eventuais aquisições. A Companhia poderá não obter êxito na integração
de empregados ou dos produtos e tecnologias adquiridos, ou referida integração poderá exigir
recursos e investimentos maiores do que aqueles originalmente previstos.

A Companhia poderá não ser capaz de integrar com êxito os negócios adquiridos aos seus
negócios atuais, assim como poderá não ser capaz de alcançar as sinergias, melhorias ou
eficiências esperadas. Os resultados operacionais da Companhia podem ser afetados
negativamente por encargos relativos à aquisição, amortização de despesas relativas a ativos
intangíveis e depreciação de ativos.

A Companhia pode estar sujeita a litígios relacionados a tais aquisições, licenciamentos ou outras
alianças, inclusive reivindicações de ex-empregados, clientes e terceiros.

Assim, caso a Companhia não consiga integrar com êxito o negócio adquirido ou captar sinergias
conforme planejado, a mesma poderá ser afetada adversamente.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

Ações de classificação negativas podem impactar os contratos de resseguros da


Companhia.

Alguns contratos de resseguros maiores, principalmente em negócios fora do Brasil, poderão


conter termos que permitam às cedentes cancelar o contrato, na hipótese da classificação da
Companhia ou de suas coligadas serem rebaixadas abaixo de determinado limite. O exercício ou
não pela cedente deste direito de cancelamento dependerá, entre outros fatores, da razão e da
extensão de tal rebaixamento, das condições de mercado em vigor, bem como da cotação e
disponibilidade de substituição da cobertura de resseguros. Além disso, qualquer rebaixamento
de classificações ou das classificações de suas coligadas, poderá dissuadir a cedente de firmar o
contrato de resseguro com a Companhia ou suas subsidiárias, em favor de um concorrente que
tenha uma classificação superior. Portanto, a Companhia não pode prever a extensão com base
na qual tal direito de cancelamento eventualmente seja exercido, ou ainda, os possíveis efeitos
que tal cancelamento teriam sobre sua condição financeira ou operações futuras.

Os negócios, rentabilidade e liquidez da Companhia poderão ser adversamente


afetados pela deterioração da credibilidade de, ou pelo inadimplemento por parte de
terceiros que devem dinheiro, valores mobiliários ou outros ativos ou ainda pela
insolvência ou por outras restrições de crédito que afetarem as contrapartes nas suas
operações de resseguro.

O mercado de resseguro brasileiro, do qual a Companhia faz parte, poderá ser adversamente
impactado pela insolvência de cedentes de grande relevância no referido mercado ou pela
ocorrência de outros eventos que afetem seus créditos.

A Companhia pode estar ainda exposta ao risco de inadimplemento de suas contrapartes, tendo
em vista que os emissores dos valores mobiliários que a Companhia detém, bem como suas
contrapartes comerciais, contrapartes sob outros contratos, agentes de compensação, câmaras
de compensação e outros intermediários financeiros, podem vir a inadimplir suas obrigações com
a Companhia em razão de falência, insolvência, falta de liquidez, condições econômicas adversas,
falha de operações, fraude ou outras razões, o que pode resultar em efeito adverso na condição
financeira da Companhia.

Ainda, a Companhia permanece primariamente responsável pelas obrigações assumidas perante


a cedente em caso de retrocessão de riscos de resseguros à terceiros. Assim, a possível
deterioração de crédito ou outro impacto que afete a capacidade de tais terceiros de cumprir com
suas obrigações perante a Companhia, poderá causar um efeito adverso na Companhia. A
Companhia também poderá ser adversamente impactada pela insolvência, ou pela ocorrência de
outros eventos de crédito, que afetem as cedentes.

A Companhia pode estar sujeita a necessidades não previstas de liquidez, que podem
ser agravadas por fatores que estão além do seu controle e, consequentemente,
limitar sua capacidade de desenvolver atividades desejadas.

Os negócios da Companhia demandam capital e liquidez suficientes para cumprir com suas
obrigações de resseguros, inclusive para cobrir qualquer evento ou série de eventos imprevisíveis,
tais como catástrofes extremas, que implicariam no cumprimento de suas obrigações de
cobertura. A utilização dos fundos mantidos pela Companhia advém de suas obrigações oriundas

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

de seus negócios de resseguros, o que poderá incluir sinistros de grande porte e imprevisíveis, o
financiamento de exigências de capital e de custos operacionais, o pagamento de principal e juros
sobre dívidas em aberto e o eventual financiamento de aquisições.

As condições de mercado também podem sujeitar a Companhia a necessidades não previstas de


liquidez, que podem exigir a liquidação de investimentos ou outros ativos. Caso a Companhia
necessite de liquidez em um momento em que o acesso ao crédito ou ao mercado de capitais
estiver limitado, a Companhia pode não ser capaz de garantir novas fontes de recursos. A
capacidade da Companhia de atender às necessidades de liquidez por meio de vendas de ativos
poderá ser limitada pelas condições de mercado e por desvalorizações acentuadas de tais ativos.
A falha da Companhia em cumprir com suas obrigações pode ter um efeito adverso sobre sua
posição de liquidez, sua capacidade de cumprir com exigências regulatórias e, finalmente, sua
capacidade de conduzir suas atividades.

Falhas nos sistemas operacionais ou infraestrutura da Companhia, ou nos sistemas


operacionais ou infraestrutura de terceiros, podem provocar a interrupção de
atividades ou resultar em perdas.

A operação do sistema financeiro, contábil, de processamento de dados e de outros sistemas e


instalações operacionais da Companhia pode falhar ou ficar desativada em decorrência de eventos
como o aumento do volume da operação, afetando, dependendo da proporção das circunstâncias
e variáveis fáticas relacionadas ao evento, de forma adversa, a sua capacidade estrutural de
processar tais operações ou de prestar seus serviços.

Adicionalmente, potenciais falhas nos sistemas da Companhia podem, conforme o caso, impactar
adversamente sua capacidade de determinar, de forma eficaz, sua precificação, obrigações de
subscrição de riscos, os níveis necessários de reservas e o nível aceitável de exposição aos riscos
com relação a tais operações ou serviços. Ainda, a atualização dos sistemas e da infraestrutura
da Companhia, sobretudo se insuficiente, pode gerar riscos relacionados à implementação de
novos sistemas e sua integração com os sistemas atuais.

Determinadas falhas, término ou restrições com relação aos seus sistemas poderão afetar de
forma adversa a capacidade da Companhia de realizar operações, atender seus clientes,
administrar sua exposição a riscos, expandir seus negócios e, consequentemente, ensejar
eventuais perdas ou obrigações financeiras para seus clientes. Além disso, as referidas falhas
podem levar ao enfraquecimento de sua liquidez, à interrupção de suas atividades e à intervenção
regulatória ou danos à própria imagem.

A capacidade da Companhia de conduzir seus negócios poderá ser adversamente impactada pela
interrupção da infraestrutura, que mantém suas atividades e as comunidades onde está
localizada, e será agravada, principalmente, quando não existir um tratamento sistêmico
corretivo. Essas interrupções podem acontecer em seus sistemas elétricos, de comunicação,
internet, transporte ou outros serviços utilizados pela Companhia ou por terceiros com os quais
realiza negócios. Dependendo da intensidade e da duração do evento, bem como do tratamento
conferido, um evento catastrófico que impactar quaisquer de seus escritórios poderá atingir
negativamente os negócios da Companhia.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

Ataques cibernéticos aos sistemas ou redes de computadores da Companhia poderão


causar a interrupção de suas atividades, resultar na divulgação de informações
confidenciais, danos à sua imagem e causar perdas.

Diversos ataques cibernéticos ocorreram recentemente, inclusive na indústria de seguros, e, com


isso, informações confidenciais foram obtidas ilegalmente. Caso um ou mais desses eventos
ocorram na Companhia, eles poderão, de alguma maneira, gerar prejuízo com relação à
divulgação das suas informações, sobretudo as de natureza confidencial, bem como de seus
clientes que são processadas, armazenadas e transmitidas por meio de seus sistemas e redes de
computadores. Nesse sentido, as operações da Companhia podem ser interrompidas ou deixarem
de funcionar adequadamente, assim como a de seus clientes ou de terceiros, além de poderem
resultar em perdas ou prejuízos à imagem da Companhia.

O desembolso de recursos adicionais poderá ser necessário para alterar as medidas de proteção
adotadas pela Companhia ou para investigar e remediar vulnerabilidades ou outras exposições.
A Companhia poderá estar sujeita, ainda, a perdas que não sejam seguradas ou não totalmente
cobertas por meio de qualquer seguro mantido pela Companhia.

A Companhia transmite e recebe informações pessoais e confidenciais por e-mail e outros meios
eletrônicos, sendo que não se pode garantir que esses terceiros tenham controles adequados
para proteger a confidencialidade de suas informações. A interceptação, mau uso ou a inépcia de
informações pessoais ou confidenciais a serem enviadas ou recebidas de clientes, fornecedores,
prestadores de serviços, contrapartes ou outros terceiros poderá resultar em responsabilidade
legal, ação regulatória e prejuízos à imagem da Companhia.

Falhas na proteção do banco de dados da Companhia, que incluem dados


confidenciais dos clientes, poderão causar um efeito adverso para a Companhia,
incluindo processos judiciais.

O Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90) e o Marco Civil da Internet (Lei nº


12.965/14) são as principais leis que regulamentam o uso de dados pessoais no Brasil. Entre
outros requisitos, para que os dados pessoais sejam coletados pela internet, a Companhia deve
obter o consentimento prévio, expresso e informado do usuário. Sem prejuízo desses dispositivos,
recentemente foi sancionada a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.709/2018), que entrará
em vigor em 2020 e transformará o sistema de proteção de dados. A Lei Geral de Proteção de
Dados estabelece um número significativo de novas regras a serem observadas na coleta, uso,
processamento e armazenamento de dados pessoais, sejam eles de clientes ou de empregados.
Assim, a Companhia pode ter dificuldades de se adequar à nova legislação, tendo em vista o
número de novas obrigações a serem cumpridas. Caso as obrigações não sejam cumpridas, a
Companhia pode ficar sujeita a advertências, obrigação de divulgação do incidente, eliminação
de dados pessoais e multa de até 2% (dois por cento) do faturamento da pessoa jurídica de
direito privado, grupo ou conglomerado no Brasil no seu último exercício, excluídos os tributos,
limitada, no total, a R$ 50.000.000 (cinquenta milhões de reais) por infração.

Adicionalmente, a Companhia mantém um banco de dados com informações sobre seus clientes.
Caso a Companhia sofra uma quebra em seus procedimentos de segurança, a integridade do seu
banco de dados pode ser afetada. Dúvidas ou desconfianças quanto à segurança e privacidade

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

dos dados de seus clientes podem afetar a reputação da Companhia, o que pode afetar a
Companhia de forma significativa. Ademais, qualquer uso indevido ou não autorizado de
informações dos clientes ou qualquer percepção pública de que a Companhia divulgou
informações de clientes sem sua autorização prévia poderão sujeitar a Companhia a processos
judiciais e impactar a manutenção ou obtenção de clientes, o que pode afetá-la adversamente.

Adicionalmente, os esforços para proteção desses dados inseridos e/ou disponibilizados em


sistemas da Companhia podem não garantir que essas proteções sejam adequadas e que
atendam às regras estabelecidas na legislação vigente relativa à coleta, tratamento e uso de
dados dos usuários no ambiente da Internet. A não observância de determinados termos da
legislação aplicável, especialmente no que tange (i) ao consentimento expresso dos usuários para
coleta e tratamento de seus dados; (ii) aos prazos legais de armazenamento e exclusão de dados
dos usuários, e (iii) à adoção dos padrões de segurança legalmente exigidos para a preservação
e inviolabilidade dos dados coletados e armazenados, pode gerar penalidades à Companhia, tais
como multas e a suspensão temporária ou definitiva das atividades de tratamento de dados
pessoais. Desta forma, o uso inadequado dos dados de terceiros em seus sistemas e/ou a
ausência de medidas suficientes para proteger tais dados podem resultar em custos significativos
e desviar os recursos e a atenção da administração da Companhia, o que poderá adversamente
afetar seus negócios, posição competitiva, situação financeira, resultados operacionais e fluxos
de caixa.

O patrocínio de planos de previdência privada e de saúde aos empregados da


Companhia poderá levar a despesas que impactem a Companhia.

A Companhia patrocina um plano de previdência complementar aos seus empregados por meio
de uma Entidade Fechada de Previdência Privada, a PREVIRB, que mantém um plano de benefício
definido, fechado para novos participantes desde 1998, com 1.527 participantes assistidos, e um
plano de contribuição variável aberto para os empregados contratados a partir de 2004, com 566
participantes, em março de 2019. No plano de benefício definido existe o risco de a patrocinadora
necessitar aportar recursos adicionais em caso de déficit do plano.

No âmbito destes planos, a Companhia custeia integralmente os benefícios de complementação


de aposentadoria e de pecúlio por morte dos empregados admitidos até 31 de dezembro de 1968,
com 207 participantes entre aposentados e pensionistas em março de 2019.

A Companhia oferece ainda assistência médica e odontológica através de um plano de saúde


fechado para novos participantes que contempla empregados admitidos até 30 de setembro de
2013. Os empregados admitidos após esta data entraram em plano gerido por seguradora do
ramo saúde.

O aumento da expectativa de vida e a redução do retorno sobre os investimentos podem


aumentar o custo do plano de benefício na medida que desviem das premissas utilizadas no
cálculo atuarial. A expectativa de vida tanto no Brasil como ao redor do mundo tem aumentado
devido a uma série de eventos, como o desenvolvimento tecnológico na medicina, as políticas de
saúde pública e a prevenção de doenças resultantes de programas de qualidade de vida.

Adicionalmente, na hipótese de existência de eventuais déficits nos planos patrocinados, a


Companhia estará sujeita a aportar recursos para cobrir tais déficits. Por fim, a Companhia pode

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

estar sujeita a pleitos judiciais visando a obrigá-la a aportar recursos para cobrir benefícios não
contemplados no plano.

Aumento nos custos operacionais da Companhia podem afetar o controle e a gestão


do índice de eficiência.

A Companhia está exposta a fatores de mercado como aumento de tarifas de serviços básicos e
inflação, bem como reajustes de contratos e adequações sistêmicas para cumprir requisitos
legais, que podem impactar em sua eficiência operacional através do aumento de custos.

O portfólio de investimentos da Companhia está atrelado à performance dos títulos


públicos brasileiros. Mudanças nas taxas de juros poderão levar a Companhia a
alterar a estratégia de investimentos, com eventual aumento no risco de exposição a
outros investimentos.

A Companhia investe em títulos da dívida pública federal. Os preços desses títulos no mercado
estão sujeitos a oscilações, podendo impactar a rentabilidade da carteira de ativos financeiros da
Companhia. Tais oscilações decorrem de alterações na conjuntura macroeconômica ou outros
eventos capazes de afetar a percepção dos agentes em relação à capacidade de pagamento do
Tesouro Nacional, seja do principal ou de cupons dos títulos representativos de sua dívida dentro
do prazo de maturação desses papéis. Assim, as condições do mercado e a capacidade de
pagamento do Tesouro Nacional têm potencial para afetar, de forma adversa ou não, o resultado
operacional e a situação financeira da Companhia.

Adicionalmente, parte relevante do resultado financeiro da Companhia é decorrente de títulos da


dívida pública pós fixados, os quais poderão ser impactados em virtude de reduções da taxa
básica de juros apuradas no “Sistema Especial de Liquidação e de Custódia” (“Selic”) para títulos
federais, conforme definida em reuniões periódicas pelo Comitê de Política Monetária do Banco
Central do Brasil. A Companhia não pode assegurar que continuará a ter os retornos nos níveis
atuais ou que conseguirá mantê-los sem correr riscos adicionais. Caso qualquer dessas hipóteses
venha a ocorrer, os resultados financeiros da Companhia podem ser adversamente afetados.

Decisões desfavoráveis em processos judiciais ou administrativos podem causar


efeitos adversos para a Companhia.

A Companhia, suas subsidiárias e seus administradores estão ou poderão ser envolvidas em


processos administrativos ou judiciais de natureza fiscal, cível, criminal e trabalhista no curso de
seus negócios, cujos resultados podem ser desfavoráveis. Decisões contrárias aos seus
interesses, e que eventualmente alcancem valores substanciais ou, de alguma forma, impeçam a
realização de seus projetos conforme inicialmente planejados, poderão afetar adversamente os
negócios, reputação e resultados da Companhia e seus administradores, ou ainda resultem em
sanções que inabilitem determinado membro de sua administração para a prática de atividade
profissional ou comercial qualquer. Para maiores informações referente às ações judiciais
promovidas contra a Companhia e suas subsidiárias, veja o item 4.3 deste Formulário de
Referência.

Eventual processo de liquidação da Companhia ou de suas controladas pode ser


conduzido em bases consolidadas.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

O Judiciário brasileiro ou os próprios credores da Companhia e/ou de empresas do grupo


econômico da Companhia podem determinar a condução de eventual processo de liquidação da
empresa de seu grupo econômico como se fossem uma única sociedade (Teoria da Consolidação
Substancial). Caso isso aconteça, os acionistas da Companhia poderão ser negativamente
impactados pela perda de valor da Companhia em caso de destinação de seu patrimônio para
pagamento dos credores de outras empresas do grupo econômico da Companhia.

A eventual conduta ilícita daqueles que comercializam os produtos oferecidos pela


Companhia e suas subsidiárias pode ocasionar a responsabilidade da Companhia por
atos de terceiro e empregados, gerar danos à imagem da Companhia, bem como
afetar adversamente seus negócios e resultados.

A Companhia e suas subsidiárias não possuem o controle direto sobre a atuação dos corretores,
tendo em vista a autonomia de tais corretores, nem sobre o atendimento prestado nos canais de
distribuição por meio dos quais opera. Da mesma forma, a Companhia e suas subsidiárias não
possuem controle direto sobre a conduta desempenhada pelos empregados das companhias
seguradoras. Portanto, pode haver conduta não condizente com os padrões estabelecidos pela
Companhia ou em desacordo com a legislação e com a regulamentação aplicável. Eventuais
condutas em desconformidade com os padrões éticos da Companhia poderão prejudicar a
imagem e reputação da Companhia no mercado, bem como gerar responsabilidade pelos atos
praticados pelos corretores, pelos empregados das companhias seguradoras, ou pelos
profissionais atuantes no atendimento dos canais de distribuição por meio dos quais as
companhias corretoras parceiras das seguradoras distribuem seus produtos, o que pode afetar
adversamente os negócios da Companhia.

A Companhia pode não ser capaz de evitar que membros de sua administração,
empregados e/ou terceiros agindo em seu nome atuem em situações contrárias à
legislação aplicável e à regulação, bem como, aos padrões éticos mínimos, incluindo
em atos que se qualificam como corrupção, lavagem de dinheiro, suborno e outras
condutas similares no Brasil ou em outras jurisdições, o que pode expor a Companhia,
os membros de sua administração e empregados a sanções judiciais e
administrativas, impactando de maneira adversa a Companhia.

A Companhia está sujeita às leis brasileiras anticorrupção e lavagem de dinheiro, bem como a
outras normas, leis e regulações que preveem mínimos padrões éticos e de conduta, incluindo
em outras jurisdições nas quais também atua. Esses normativos determinam a adoção de
procedimentos de compliance visando a prevenir atividades ilegais relacionadas à corrupção e
lavagem de dinheiro envolvendo entidades governamentais e outras autoridades.

O judiciário brasileiro e as agências regulatórias têm poder e autoridade para impor multas e
outras penalidades na Companhia caso os atos praticados, inadvertida ou voluntariamente, pelos
membros da administração, empregados e/ou terceiros agindo em nome da Companhia sejam
definidos como “corrupção” ou de outro modo ilegais. As políticas e procedimentos da Companhia
podem não ser eficazes em prevenir a ocorrência de tais atos ou minimizar as multas e/ou outras
penalidades aplicáveis à Companhia como consequência desses atos. Adicionalmente, os
negócios e a reputação da Companhia podem ser afetados de maneira adversa, caso seus

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

processos e/ou serviços sejam utilizados para a prática de corrupção e lavagem de dinheiro ou
de outros atos ilegais.

Os acionistas da Companhia podem não receber dividendos ou juros sobre o capital


próprio.

O Estatuto Social da Companhia determina o pagamento anual aos seus acionistas de dividendo
mínimo e obrigatório equivalente a 25% do lucro líquido ajustado, sob a forma de dividendos ou
juros sobre o capital próprio. Não obstante, o lucro líquido da Companhia pode ser incorporado
ao seu capital social, utilizado para compensar prejuízos ou então ser retido para a constituição
de reservas, conforme previsto na Lei das Sociedades por Ações. Além disso, a Lei das Sociedades
por Ações permite suspender a distribuição obrigatória de dividendos em um determinado
exercício na hipótese do Conselho de Administração comunicar aos acionistas que tal distribuição
é incompatível com a situação financeira da Companhia. Adicionalmente, a distribuição de
dividendos pelas controladas e coligadas da Companhia está limitada aos respectivos estatutos
sociais e, no caso das empresas do setor de seguro e resseguro, o lucro líquido é apurado com
base nas práticas contábeis regulatórias adotadas no Brasil e aprovadas pela Superintendência
de Seguros Privados (“SUSEP”). Caso quaisquer destes eventos ocorram, os acionistas da
Companhia podem não receber dividendos ou juros sobre o capital próprio.

A captação de recursos adicionais por meio de uma oferta pública de ações ou de


títulos conversíveis em ações pode diluir a participação acionária dos acionistas da
Companhia.

A Companhia pode vir a captar recursos adicionais por meio da emissão pública ou privada de
títulos de dívida, conversíveis ou não em ações, ou de ações. A captação de recursos adicionais
por meio de oferta pública de ações poderá, nos termos da Lei das Sociedades por Ações, ser
realizada com a exclusão do direito de preferência dos acionistas da Companhia, o que poderá
resultar na diluição da participação acionária de tais acionistas.
A Companhia pode não conseguir obter ou renovar suas licenças e alvarás para
operação de seus estabelecimentos.

A Companhia depende de diversos cadastros perante órgãos e autarquias da administração


pública federal, estadual e municipal e também da obtenção de licenças e alvarás para
funcionamento. Parte das licenças municipais de funcionamento e do corpo de bombeiros estão
em processo de obtenção ou de renovação. Os alvarás de funcionamento e os alvarás do corpo
de bombeiros em diversas localidades possuem prazo de validade e devem ser renovados de
tempos em tempos, com ou sem o pagamento de taxas de renovação. Em razão das dificuldades
e lentidão de alguns órgãos governamentais, podemos não ser capazes de obter todas as licenças,
alvarás e autorizações necessárias ou, ainda, não obter as suas renovações de forma tempestiva.
A não obtenção ou a não renovação de tais exigências pode resultar no fechamento, ainda que
temporário, dos estabelecimentos da Companhia, bem como na aplicação de multas.
A Companhia e a BB Seguros Participações S.A. possuem relação comercial baseada
em contratos, cuja última prestação de contas se refere a data-base de 31.03.19.

A Companhia e a BB Seguros Participações S.A. possuem relações comerciais baseadas em


contratos, cuja última prestação de contas se refere a 31 de março de 2019. Como os resultados

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

referentes a 30 de junho de 2019 ainda estão em fechamento, o reconhecimento de prêmios,


despesas com sinistros e comissões decorrentes desses contratos, relativamente aos meses de
abril, maio e junho de 2019 foi efetuado pelo regime de melhores estimativas em linha com o
disposto na Resolução CNSP n° 321/2015 e poderá ser diferente do efetivamente verificado.

Considerando a relevância de tal contrato para a Companhia (uma vez que a BB Seguros é uma
das principais clientes da Companhia, conforme descrito no item 7.4 deste Formulário de
Referência), no momento da efetiva prestação de contas relativa aos referidos contratos, poderá
haver mudanças no reconhecimento dos prêmios, despesas e comissões, as quais poderão
impactar negativamente o resultado da Companhia.

(b) Riscos relativos aos acionistas controladores da Companhia

Nenhum acionista ou grupo de acionistas reunidos mediante acordo para exercício do


direito de voto detém mais do que 50% mais uma ação do capital votante da
Companhia.
Após a liquidação da oferta secundária de ações da Companhia, por parte de BB Seguros
Participações S.A. e União Federal, cujas ações foram depositadas no Fundo Nacional de
Desestatização de que trata a Lei nº 9.491, de 1997, o Acordo de Acionistas do bloco controlador
da Companhia, i.e. União Federal, BB Seguros Participações S.A., Bradesco Seguros S.A., Itaú
Seguros S.A. e Fundo de Investimento em Participações Caixa Barcelona, foi rescindido. Dessa
forma, atualmente, nenhum acionista ou grupo de acionistas reunidos por meio de acordo
regulando o exercício do direito de voto detém 50% mais uma ação do capital votante da
Companhia, deixando, portanto, a Companhia de ter um controle definido ou pré-identificado. A
ausência de um acionista ou grupo controlador vinculado por acordo de voto, titular de 50% mais
uma ação do capital votante, poderá dificultar certos processos de tomada de decisão,
propiciando o surgimento de conflitos entre acionistas e outros eventos decorrentes da ausência
de referido acionista ou grupo de acionistas, inclusive dificultando a obtenção do quórum mínimo
exigido por lei e/ou pelo estatuto social da Companhia para determinadas deliberações. Além
disso, a Companhia e seus acionistas poderão ter maiores dificuldades para a identificar os
responsáveis em relação a situações de abuso do direito de voto e conflito de interesses e,
consequentemente, gozar da proteção conferida pela Lei das Sociedades por Ações para tais
situações, hipóteses em que poderão experimentar maiores obstáculos para obterem a reparação
dos danos causados.

Ademais, a ausência de acionista ou grupo controlador pode deixar a Companhia suscetível à


formação de novas alianças ou acordos de votos entre os acionistas, de maneira estável ou
limitada a circunstâncias específicas. Caso isso ocorra, a Companhia poderá vivenciar instabilidade
ou sofrer mudanças repentinas e inesperadas das políticas corporativas e estratégicas, inclusive
por meio da substituição dos seus administradores. Além disso, a Companhia pode ficar
vulnerável a tentativas hostis de aquisição de controle e aos conflitos daí decorrentes. Por fim,
não haverá garantia de que a equipe de administradores da Companhia será reeleita ou que a
política empresarial ou o direcionamento estratégico atuais serão mantidos após este
desinvestimento.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

Qualquer instabilidade ou mudança repentina ou inesperada na equipe de administradores, na


política empresarial ou no direcionamento estratégico, tentativa de aquisição de controle ou
disputa entre acionistas relativa ao exercício de seus direitos de acionista, no cenário em que a
Companhia não tenha um controlador definido, podem afetar adversamente a Companhia e o
seu poder de cumprir suas obrigações regulamentares, com consequências sobre o valor de suas
ações.

A União tem poder de veto sobre algumas mudanças na estrutura societária da


Companhia, e seus interesses poderão conflitar com os interesses dos titulares das
ações ordinárias de emissão da Companhia.

A União é titular de ação preferencial de classe especial da Companhia ( Golden Share), com
poderes de veto sobre determinadas alterações ao Estatuto Social da Companhia, tais como a
mudança de nome e marca da Companhia, ou quaisquer alterações às políticas de subscrição e
de retrocessão em relação à forma atualmente adotada. A União poderá vir a vetar no futuro
mudanças que possam ser de interesse dos demais acionistas da Companhia. Não é possível
garantir que as aprovações da União serão obtidas no futuro para realizar mudanças para os itens
mencionados anteriormente.

Adicionalmente, o Ministério da Economia poderá decidir ou propor a extinção de ações de classe


especial no capital social das companhias brasileiras, incluindo a Companhia, sendo ora incertos
os efeitos dessa extinção sobre o valor das ações da Companhia, especialmente em um cenário
em que as ações com direito a voto estejam dispersas no mercado. Eventual extinção de referidas
ações de classe especial poderá impactar a Companhia. Para informações sobre a referida Golden
Share, veja o item 18.1 deste Formulário de Referência.

(c) Riscos relativos aos acionistas da Companhia

A Companhia acredita que não está exposta, atualmente, a quaisquer riscos relevantes cuja fonte
de risco primária sejam seus acionistas, além dos riscos relacionados aos acionistas controladores
que já foram tratados no item anterior.

(d) Riscos relativos às controladas e coligadas da Companhia

Mudanças regulatórias em países onde a Companhia detém operações podem afetar


adversamente a Companhia.

A Companhia conta com sucursais na Argentina e Reino Unido, sendo essa última em fase de
run-off. Desta forma, alterações nas leis e regulamentos pertinentes às operações da Companhia
no Reino Unido e Argentina, ou a adoção de novas leis e regulamentações relacionadas, podem
afetar a Companhia de forma adversa, aumentando despesas e ônus regulatórios relacionados à
manutenção destes ativos, ou impactando ou onerando a eventual alienação destes ativos.

(e) Riscos relativos aos fornecedores da Companhia

Serviços prestados por fornecedores fora das especificações ou com atrasos podem
gerar danos à imagem da Companhia

A Companhia está exposta a riscos relacionados a seus fornecedores, que incluem riscos de não
atendimento a acordos de níveis de serviços – Service Level Agreements - SLAs (descontinuidade

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

de negócios ou serviços). Serviços de Tecnologia da Informação prestados fora das especificações


ou com atrasos podem causar descontinuidade operacional, bem como gerar danos à imagem da
Companhia quando os serviços/produtos atendem a atividades relacionadas a clientes, e
finalmente questões trabalhistas e jurídicas se relacionadas à gestão dos contratos.

(f) Riscos relativos aos clientes da Companhia

A alta concentração no mercado de seguros brasileiro pode impactar nos resultados


da Companhia.

O mercado de seguros brasileiro é altamente concentrado. Conforme dados da SUSEP, as 12


maiores seguradoras detinham aproximadamente 70% da participação do mercado nacional, em
2018. Além disso, entre os clientes da Companhia, estão grandes conglomerados financeiros,
com forte alavancagem de negociação. A alta concentração existente pode provocar uma
concentração da base de clientes dos resseguradores ou até mesmo uma dependência de poucos
clientes, o que poderá implicar em uma perda de poder de negociação, perda de receita e/ou
diminuição das margens operacionais.

(g) Riscos relativos aos setores da economia nos quais a Companhia atue

Condições competitivas no segmento de resseguros podem impactar os resultados da


Companhia.

A Companhia já exerceu, durante aproximadamente 70 anos, o monopólio no mercado de


resseguros no Brasil e, desde a reforma jurídica e regulamentar no setor de resseguros em 2007,
passou a competir neste mercado com resseguradores locais, admitidos e eventuais. Em 31 de
dezembro de 2018, existiam aproximadamente 130 resseguradores atuantes no Brasil. A
Companhia também enfrenta concorrência com resseguradoras internacionais, muitas das quais
são grandes conglomerados internacionais com maior presença geográfica, escala e oferta de
produtos.

A concorrência no segmento de resseguros poderá ser diretamente impactada por exigências


regulatórias de capital, com a flexibilização das regras de retenção e cessão de limites relativos
a operações de resseguros intragrupo.

O grau de concorrência enfrentado pela Companhia pode ser impactado pela mudança do marco
regulatório e da regulação aplicável às resseguradoras em atividade no Brasil. Para mais
informações sobre as mudanças recentes do marco regulatório e da regulação aplicável às
resseguradoras em atividade no Brasil, veja abaixo o risco intitulado: “A Companhia está ampla
e continuamente sujeita a regulamentações promovidas pelos respectivos órgãos reguladores,
que estão sujeitas a mudanças e podem afetar adversamente seus negócios e resultados
operacionais.”

A incapacidade da Companhia de concorrer efetivamente no mercado de resseguros poderá


resultar na perda de negócios existentes e de oportunidades de atrair novos negócios, o que pode
ter um efeito adverso sobre sua condição financeira e resultados operacionais.

As operações de reorganização societária das indústrias de seguros e resseguros


podem impactar adversamente a Companhia.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

Os participantes da indústria de seguros poderão optar pela consolidação por meio de operações
de fusão e aquisição. Essas entidades consolidadas poderão fazer uso de seu poder de mercado
reforçado e sua base de capital ampliada para negociar reduções nos preços dos produtos e
serviços da Companhia e para reduzir a utilização de resseguros e, dessa forma, a Companhia
poderá ter seus preços reduzidos e possivelmente realizar um volume menor de negócios.

A consolidação da indústria de resseguros também poderá ocorrer mediante operações de fusão


e aquisição entre os concorrentes da Companhia. Tal atividade de crescimento externo dos
concorrentes da Companhia poderia reforçar sua posição em termos de concorrência, de forma
que tais concorrentes poderiam oferecer um maior volume ou uma gama maior de produtos, o
que os possibilitaria obter participações de mercados à custa da Companhia.

A ocorrência de quaisquer dos eventos dispostos acima poderá ter um efeito adverso sobre os
negócios, receitas atuais e futuras, lucro líquido, fluxos de caixa, posição financeira e,
possivelmente, no preço das ações da Companhia.

Mudanças no setor de corretagem podem trazer aumentos nos custos de distribuição.

Mudanças no setor de corretagem, tais como aquisição e fusão de corretoras, verticalização de


corretores de seguros e resseguros ou aumento de poder de mercado de corretoras podem
ocasionar pressão de preços e consequente deterioração dos resultados da Companhia.

(h) Riscos relativos à regulação dos setores em que a Companhia atua

A Companhia está ampla e continuamente sujeita à legislação aplicável e à


regulamentação por parte de órgãos reguladores do setor de seguros e resseguros, a
qual está sujeita a mudanças interpretativas e normativas que, consequentemente,
podem afetar adversamente os negócios e resultados operacionais da Companhia.

A estrutura regulatória brasileira que rege as sociedades resseguradoras está em contínua


evolução desde o fim do monopólio e o início da concorrência no setor a partir de 2007. A
Companhia está sujeita às leis e regulamentações específicas do Conselho Nacional de Seguros
Privados (“CNSP”), e da SUSEP, que incidem sobre os negócios da Companhia, incluindo, mas
não se limitando, as que impõem ou disciplinam:

(i) pedidos de autorização para constituição, organização, funcionamento, fusão,


incorporação, grupamento de ações, transferência de controle acionário, eleição de conselheiros
e diretores e reformas em seu estatuto social;

(ii) aprovação dos limites de operações;

(iii) procedimentos relativos à lavagem de dinheiro, compliance e gerenciamento de riscos;

(iv) movimentação e liberação dos bens e valores obrigatoriamente inscritos em garantia das
reservas técnicas e do capital vinculado;

(v) execução das normas gerais de contabilidade e estatística pelo CNSP;

(vi) liquidação das sociedades seguradoras cuja autorização para funcionar no País seja
cassada;

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

(vii) direito de preferência de resseguradores locais e regras e limites de cessão de risco em


resseguro e retrocessão; e

(viii) exigências de capital mínimo, reservas obrigatórias, margens de solvência e requisitos de


liquidez.

A SUSEP é o principal órgão regulador e fiscalizador da atividade econômica de resseguro


explorada pela Companhia. O descumprimento das regras impostas ao setor de resseguros pode
acarretar, desde a emissão de recomendações até a imposição de sanções, as quais podem variar
notadamente de simples advertência, passando por multas, culminando com a cassação da
autorização da Companhia para funcionar.

A estrutura regulatória a que estão sujeitas as seguradoras e resseguradoras brasileiras está em


constante evolução e novas leis e regulamentações podem ser adotadas. Não é possível garantir
que o Governo Federal não alterará as leis ou a regulamentação, de modo a impactar o valor dos
prêmios, impor padrões mais severos ou alterações a normas, ou mesmo rever interpretações
dadas a normas atualmente vigentes, que, de alguma forma, teriam um efeito adverso relevante
sobre os negócios da Companhia.

(i) Riscos relativos aos países estrangeiros onde a Companhia atua

A Companhia está exposta a riscos oriundos de novos mercados ou novos negócios


em que resolva atuar.

A Companhia vem expandindo suas operações para novos mercados, em especial América Latina,
o que a sujeita a determinados riscos. É preciso se adaptar às condições locais uma vez que a
Companhia dependerá altamente das condições econômicas e regulatórias em vigor, das
disposições de cooperação de sócios em potencial, da acessibilidade das respectivas indústrias
dos mercados e dos canais locais de vendas. Além disso, a Companhia está sujeita ao risco de
reversão das medidas tomadas à abertura dos mercados. Há ainda a possibilidade de ocorrência
de eventos decorrentes de catástrofes naturais, atingindo vários riscos cobertos
simultaneamente, o que pode implicar em perdas elevadas em um curto período de tempo. A
probabilidade de ocorrência de terremoto ou um furacão é maior em alguns países da América
Latina quando comparamos com as ocorrências de eventos desta magnitude no Brasil.

No caso de falha, atraso ou de dificuldades não previstas na tentativa de ingresso em um mercado


novo, as operações, condições financeiras e os resultados consolidados da Companhia poderão
ser afetados de forma adversa.

(j) Riscos Macroeconômicos

O desenvolvimento e a percepção de risco em outros países, particularmente em


países de economia emergente e nos Estados Unidos, China e União Europeia podem
afetar adversamente a economia brasileira, os negócios da Companhia e o preço de
mercado dos valores mobiliários brasileiros, inclusive das ações da Companhia.

O valor de mercado dos valores mobiliários das companhias brasileiras pode ser influenciado, em
diferentes medidas, pelas condições econômicas e de mercado de outros países, inclusive dos
Estados Unidos, China e União Europeia, de países da América Latina e de economia emergente.
A reação dos investidores aos acontecimentos nesses outros países pode, diante da perspectiva

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

envolvendo os contornos do evento, causar um efeito adverso sobre o valor de mercado dos
valores mobiliários de emissores brasileiros, em especial, aqueles negociados em bolsa de valores.
Potenciais crises nos Estados Unidos, China e União Europeia, ou nos países de economia
emergente podem, dependendo da dimensão de seus efeitos, reduzir, em certa medida, o
interesse dos investidores nos valores mobiliários dos emissores brasileiros, inclusive os valores
mobiliários da Companhia. Os preços das ações na B3, por exemplo, são historicamente afetados
por determinadas flutuações nas taxas de juros vigentes nos Estados Unidos, bem como pelas
variações dos principais índices de ações norte-americanos. Isso poderia, de alguma maneira, e
em medida dificilmente mensurável por qualquer agente de mercado, prejudicar o preço das
ações da Companhia, além de dificultar ou impedir totalmente seu acesso ao mercado de capitais
e ao financiamento de suas operações no futuro em termos aceitáveis, ou sob quaisquer
condições.

Não só a economia brasileira, mas também a de outros países, pode ser afetada de forma geral
pela variação das condições econômicas do mercado internacional, e notadamente pela
conjuntura econômica dos Estados Unidos, China e União Europeia. A perspectiva de crescimento
dos Estados Unidos, China e União Europeia permanece baixa, considerando determinados
requisitos de poupança, política fiscal mais firme e as baixas taxas de crescimento global. Ainda,
eventuais reduções na oferta de crédito e a deterioração das condições econômicas em outros
países, incluindo a crise da dívida que afeta alguns países da União Europeia, podem, em alguma
medida, prejudicar os preços de mercado dos valores mobiliários brasileiros de maneira geral,
inclusive das ações da Companhia. Adicionalmente, o risco de default de países em crise
financeira, dependendo das circunstâncias, pode reduzir a confiança dos investidores
internacionais e trazer volatilidade para os mercados.

Com relação a fatos macroeconômicos relevantes que podem impactar o negócio da companhia,
destacamos a saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit), que pode afetar de maneira
adversa as condições econômicas e de mercado da Europa e do mundo todo, podendo contribuir
para a instabilidade nos mercados financeiros globais e impactar as operações internacionais da
Companhia. Adicionalmente, o Brexit pode levar a incertezas legais e gerar leis e regulamentos
nacionais potencialmente divergentes à medida que o Reino Unido determine quais leis da União
Europeia ele substituirá ou replicará. Os efeitos do Brexit, e outros que não podemos prever,
poderão ter um efeito adverso sobre os negócios da Companhia, bem como nos resultados de
suas operações ou situação financeira.

Potenciais oscilações das taxas de juros poderão provocar efeito prejudicial nos
negócios da Companhia e nos preços de mercado das ações de sua emissão.

Oscilações do cenário prospectivo para as principais taxas de juros tanto da economia brasileira
quanto das principais taxas de referência dos mercados desenvolvidos, podem impactar o
resultado financeiro da companhia, bem como a percepção de lucratividade do setor de seguros.
O Impacto direto de alta de juros se dá na parcela da carteira de investimentos prefixada,
impactando negativamente a marcação à mercado destes ativos sensíveis a variação das taxas
de juros. Analogamente, reduções expressivas das taxas de juros podem impactar positivamente
tal parcela, contudo, eventualmente podem reduzir a demanda de produtos de
seguros/resseguros e impactar o resultado financeiro, vide menor rentabilidade da parcela

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

indexada às taxas flutuantes como CDI e SELIC. Podendo em casos de grandes oscilações nas
taxas de juros refletir nos preços de mercado das ações de sua emissão.

Possíveis eventos de instabilidade na taxa de câmbio poderão afetar a Companhia de


forma adversa.

Como resultado de pressões inflacionárias, a moeda brasileira, em algumas oportunidades, tem


sido desvalorizada em relação ao dólar norte-americano e a outras moedas estrangeiras. A
desvalorização do real frente a moedas estrangeiras importantes, incluindo o dólar norte-
americano, poderá criar pressão inflacionária adicional no Brasil, fazendo com que o Banco
Central eventualmente entenda necessário aumentar a taxa de juros na tentativa de estabilizar a
economia. Estas medidas, poderão afetar, conforme o contexto, o crescimento da economia
brasileira como um todo e, de alguma maneira, poderão prejudicar as condições financeiras e
resultados operacionais da Companhia. A desvalorização do real também pode, dentro de um
contexto de desaceleração da economia, levar a uma diminuição do consumo, pressões
deflacionárias e redução no crescimento da economia brasileira como um todo.

Da mesma forma, a valorização do real em relação ao dólar norte-americano e outras moedas


estrangeiras poderia levar, conforme o caso, a uma deterioração das contas correntes brasileiras
em moeda estrangeira, bem como reduzir o crescimento das exportações, o que poderá ter um
efeito adverso à Companhia.

À medida que as operações internacionais da Companhia aumentam, a turbulência e a volatilidade


dos mercados financeiros globais poderão refletir negativamente no resultado das operações da
Companhia. Assim, a crise financeira global e o ambiente macroeconômico brasileiro também
podem afetar de forma material e adversa o preço de mercado dos títulos e valores mobiliários
de emissores brasileiros ou causar outros efeitos negativos no Brasil.

A inflação e eventuais medidas adotadas pelo Governo Federal do Brasil para


combatê-la, incluindo aumentos nas taxas de juros, poderão contribuir para a
incerteza econômica no Brasil, podendo gerar um efeito adverso relevante a todo o
mercado, inclusive acarretando eventuais consequências em relação à condição
financeira, resultados operacionais e o preço de mercado das ações da Companhia.

A inflação, as ações para combater a inflação, e a especulação pública sobre possíveis medidas
para combatê-la também contribuíram, de forma importante, para a incerteza econômica no
Brasil no passado e aumentaram a volatilidade do mercado de valores mobiliários brasileiro. O
Brasil, dependendo das circunstâncias econômicas futuras, poderá experimentar altos níveis de
inflação. Períodos de altos níveis de inflação poderão desacelerar a taxa de crescimento da
economia brasileira, o que, se caracterizado, poderia gerar uma queda na demanda pelos
produtos da Companhia no Brasil. Além disso, uma inflação alta enseja a elevação das taxas de
juros, e, consequentemente, os custos da Companhia poderão também aumentar, resultando em
um lucro líquido menor. A inflação e seus efeitos sobre a taxa de juros interna podem, ainda,
acarretar a redução da liquidez nos mercados internos de capitais e de crédito, o que poderá
afetar negativamente o negócio, resultados operacionais e a própria condição financeira da
Companhia.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

Condições econômicas e políticas no Brasil e a percepção dessas condições no


mercado internacional poderão afetar negativamente os resultados das operações da
Companhia e sua condição financeira.

A situação financeira e resultados operacionais da Companhia podem ser afetados pelas


condições econômicas no país. Futuras reduções nas taxas de crescimento do Brasil podem afetar
o consumo dos produtos da Companhia e, consequentemente, poderão afetar negativamente sua
estratégia de negócio, seus resultados operacionais bem como sua própria condição financeira.

O governo brasileiro intervém na economia brasileira e ocasionalmente faz alterações nas políticas
e regulamentações. A política econômica brasileira pode ter efeitos importantes sobre as
empresas brasileiras, e sobre as condições e preços de mercado dos títulos do governo brasileiro,
detidos pela Companhia. Os negócios, resultados operacionais e condição financeira da
Companhia poderão ser adversamente afetados por mudanças nas políticas governamentais ou
por regulamentações federais, estaduais ou municipais que envolvam ou afetem fatores como:

• eleições políticas;

• política monetária;

• taxas de juros;

• taxas de inflação;

• liquidez nos mercados internos de capital, empréstimos e crédito;

• controles de exportação e importação;

• taxas de câmbio e controle de câmbio e restrições sobre remessas ao exterior;

• escassez de energia;

• instabilidade econômica e social; e

• outras eventualidades não listadas acima.

O cenário político do país pode influenciar no desempenho da economia brasileira e eventuais


crises políticas podem afetar a confiança dos investidores e do público em geral, resultando,
conforme o caso, na desaceleração econômica e maior volatilidade dos títulos emitidos no exterior
por empresas brasileiras.

Reduções na classificação do risco brasileiro atribuída por agências de risco poderão


afetar negativamente o valor de mercado da companhia.

Nos últimos anos, o Brasil experimentou a perda do grau de investimento na classificação de risco
de crédito das agências de classificação de riscos Standard & Poors, Fitch Ratings e Moody´s.
Dessa forma, eventuais alterações nas políticas do governo brasileiro, bem como variações na
classificação do risco brasileiro atribuída pelas agências de risco, as quais estão além do controle
da Companhia, podem contribuir para a alta volatilidade no mercado de capitais brasileiro e ter
um efeito material adverso sobre a Companhia e no preço de mercado das ações de sua emissão.

A instabilidade política pode afetar adversamente nossos negócios e resultados e o


preço de nossas ações.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

O ambiente político brasileiro tem influenciado historicamente e continua influenciando o


desempenho da economia do país e a confiança de investidores e do público em geral, resultando
em desaceleração econômica e aumento da volatilidade nos preços dos valores mobiliários
emitidos por companhias brasileiras.

Os mercados brasileiros têm registrado um aumento de volatilidade devido às incertezas


decorrentes de investigações em andamento conduzidas pela Polícia Federal Brasileira e pelo
Ministério Público Federal Brasileiro, dentre as quais, a “Operação Lava Jato”, “Cui Bono”, “A
Origem”, “Sepsis” e “Patmos” e outras investigações relacionadas. Tais investigações têm
impactado a economia e o ambiente político do país. Alguns membros que participaram do
Governo Federal brasileiro e do Poder Legislativo, bem como executivos de grandes companhias
estatais e privadas, foram condenados e/ou estão enfrentando acusações de corrupção, entre
outras alegações de crimes feitas ao longo dos anos, por, supostamente, terem aceitado subornos
por meio de propinas em contratos concedidos pelo governo a companhias de infraestrutura,
petróleo e gás e construção. Os valores destas propinas supostamente financiaram campanhas
de partidos políticos e não foram contabilizadas ou divulgadas publicamente, servindo para
promover o enriquecimento pessoal dos beneficiários do esquema de corrupção. Como resultado,
vários políticos, incluindo membros do Congresso Nacional, e executivos de grandes companhias
estatais e privadas brasileiras renunciaram a seus cargos ou foram presos, sendo que outras
pessoas ainda estão sendo investigadas por alegações de conduta antiética e ilegal, identificadas
durante a Operação Lava Jato e outras investigações.

O potencial resultado destas investigações é incerto, mas elas já tiveram um impacto negativo
sobre a imagem e reputação das empresas envolvidas, bem como sobre a percepção geral do
mercado sobre a economia brasileira. O desenvolvimento desses casos de condutas antiéticas,
na medida em que têm efeitos sobre os ambientes político e macroeconômico, tem afetado e
pode continuar a afetar adversamente os negócios da Companhia, sua condição financeira e seus
resultados operacionais, bem como o preço de negociação de suas ações. A Companhia não pode
prever se as investigações em curso irão conduzir a uma maior instabilidade política e econômica,
nem se novas alegações contra funcionários e executivos do governo e/ou companhias privadas
surgirão no futuro.

A Companhia também não pode prever os resultados dessas investigações, nem o impacto sobre
a economia brasileira ou o mercado acionário brasileiro. A condenação do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva e os recursos judiciais em curso podem aumentar ainda mais a instabilidade
política e econômica.

Além disso, em outubro de 2018, foram realizadas eleições para os seguintes cargos: deputados
federais, deputados estaduais, 2/3 dos senadores, governadores e o Presidente da República, no
Brasil, sendo que os novos eleitos assumiram os respectivos cargos no início de 2019. O Governo
Federal tem poder para determinar políticas e expedir atos governamentais relativos à condução
da economia brasileira e, consequentemente, afetar as operações e o desempenho financeiro das
empresas, incluindo os da Companhia. A Companhia não pode prever quais políticas o Governo
Federal irá adotar, muito menos se tais políticas ou mudanças nas políticas atuais serão ou não
implementadas ou se terão um efeito adverso sobre a Companhia ou sobre a economia brasileira.
Ainda, a incerteza política e divisões, ou por outro lado, qualquer entrave do legislativo, agitação

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

política ou demonstrações resultantes das eleições podem ter efeito adverso sobre os negócios
da Companhia, seus resultados operacionais e sua condição financeira.

(k) Riscos Socioambientais

A exposição aos riscos socioambientais decorrentes do processo de subscrição pode


causar eventuais prejuízos à imagem, reputação e perdas financeiras à Companhia.

A Companhia está exposta a riscos socioambientais no seu processo de subscrição, uma vez que
não possui informações sobre todos os dados dos segurados em algumas modalidades de
contratos de resseguro. Nestes contratos, a cedente inclui todos os riscos que se enquadrem nas
condições previstas, sem análise individual.

Existe a possibilidade de que segurados com incidentes ou exposições a esta classe de risco sejam
repassados ao contrato de resseguro e, portanto, tenham amplo direito às coberturas contratuais.

Em outras tipologias de contratos a avaliação de riscos socioambientais está a cargo da


seguradora mesmo que seguindo manuais de subscrição acordado com esta Companhia. Desta
forma, segurados com incidentes ou exposições a esta classe de risco podem ser repassados ao
contrato de resseguro, o que poderá, consequentemente, prejudicar a imagem e reputação da
Companhia, assim como sujeitá-la a elevadas perdas financeiras, a depender da magnitude dos
danos ambientais, decorrentes ou não de ações judiciais.

Em ocasiões, no mercado internacional, os mercados segurador e ressegurador têm sido


acionados a pagar os danos socioambientais causados por sinistros de seus clientes por força
legal ou de regulamentação, especialmente em relação a casos de poluição.

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4.2 - Descrição Dos Principais Riscos de Mercado

4.2 - Descrição dos Principais Riscos de Mercado


Risco de Mercado

Pode ser definido como o risco oriundo das alterações nos preços e taxas no mercado financeiro, e
que pode refletir na redução do valor de um título ou carteira de ativos. As principais variáveis
atreladas ao risco de mercado da carteira de investimentos da Companhia são: taxas de juros,
taxas de câmbio e liquidez dos ativos.

Risco de moeda estrangeira:

A Companhia opera em moedas estrangeiras, sendo a principal exposição ao dólar americano. Além
disso, há exposição em menor grau a outras moedas, tais como: libra esterlina, euro e peso
argentino. Consequentemente, qualquer movimentação das taxas de câmbio entre as moedas
funcionais das sociedades operacionais da Companhia localizadas no exterior e o real afetará sua
demonstração de resultado consolidado e seu balanço patrimonial consolidado.

Para a análise de sensibilidade das variações na taxa de câmbio R$/US$ foram consideradas os
seguintes cenários:

• Cenário provável: taxa de câmbio de R$/US$3,70 estimado para o encerramento do


exercício do trimestre de 2019. Para definição deste cenário foi adotado como referência o
Sistema de Expectativas de Mercado do Banco Central do Brasil em 31 de março de 2019;
• Cenário I: desvalorização de 25,0%, em relação à taxa do cenário provável (taxa de câmbio
R$/US$ 2,78); e
• Cenário II: desvalorização de 50,0% em relação à taxa do cenário provável (taxa de câmbio
R$/US$ 1,85).

A tabela abaixo apresenta o impacto da variação da taxa de câmbio no total de ativos e passivos:

31 de Cenários para 31 de dezembro de 2019


março de
2019
Impacto (R$ mil)
Grupo Base Cenário I Cenário II
Total de ativos em moeda
5.650.013 (1.369.112) (2.498.137)
estrangeira(*)
Total de passivos em
(5.640.906) 1.366.905 2.494.111
moeda estrangeira
Exposição líquida 9.107 (2.207) (4.026)
Impacto (%) no
(0,1) (0,1)
patrimônio líquido
Impacto (%) no lucro
(0,6) (1,1)
líquido do período
(*) Valores contemplam parcela de ativos em moeda estrangeira de fundos de investimentos em moeda local.

Risco atrelado à taxa de juros:

A Companhia está exposta ao risco de taxa de juros, pois possui títulos e valores mobiliários
vinculados a este fator de risco de mercado. Consequentemente, a Companhia pode vir a incorrer
em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros que aumentem as suas despesas financeiras,
ou reduzir o ganho com suas aplicações.

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4.2 - Descrição Dos Principais Riscos de Mercado

Para a análise de sensibilidade das variações na taxa de juros SELIC foram considerados os
cenários descritos abaixo:

• Cenário provável: taxa de 6,4% estimada para o encerramento do trimestre de 2019. Para
este período, o cenário provável foi igual ao cenário base 6,4%. Para a definição deste
cenário, foi adotado como referência o Sistema de Expectativas de Mercado do Banco
Central do Brasil em 31 de março de 2019;
• Cenário I: variação de 25,0%, em relação à curva do cenário provável (taxa de 8,0%); e
• Cenário II: variação de 50,0%, em relação à curva do cenário provável (taxa de 9,6%).

A tabela abaixo apresenta o impacto da variação da taxa de juros na carteira de ativos financeiros:

31 de Cenários para 31 de dezembro de 2019


março de
2019
Impacto (R$ mil)
Grupo Base Cenário I Cenário II
Carteira total(*) 5.865.082 - 5.831.782 5.798.482
Impacto (%) na carteira
- (0,6) (1,1)
total
Impacto (R$) - (33.300) (66.600)
Impacto (%) no -
(0,9) (1,8)
patrimônio líquido
Impacto (%) no resultado - (9,5) (19,0)
(*) Saldo da carteira total não inclui saldos das contas correntes.

Risco de crédito

Risco de crédito corresponde ao risco de uma contraparte não cumprir com suas obrigações
contratuais com perdas financeiras, gerando uma perda financeira para a Companhia. A Companhia
entende que a principal origem do seu risco de crédito são as operações de retrocessão.

Ativos de retrocesssão
31 de março de 2019
% de resseguradores participantes dos contratos e proteções em vigor
Faixa de rating (*) Seguradora Negócios
Local Admitido Eventual Total
Exterior
AAA ou equivalente - 2,5 0,2 - 0,5 3,2
AA ou equivalente 0,2 28,9 3,7 - 4,9 37,7
A ou equivalente - 9,3 38,1 - 4,8 52,2
BBB ou equivalente 0,1 - - - 0,2 0,3

Sem rating 0,3 0,1 - 1,9 4,3 6,6


0,6 40,8 42,0 1,9 14,7 100,0
(*) Os ratings são medidos pelas agências: S&P – Standard & Poor’s, A.M. Best e Fitch.

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4.2 - Descrição Dos Principais Riscos de Mercado

Exposição ao risco de crédito

A tabela abaixo apresenta o total de exposição ao risco de crédito para as diversas categorias de
ativos da Companhia. Além disso, apresenta o prazo dos ativos vencidos.
Controladora
31 de março de 2019 (R$ mil)
Ativos vencidos e não “impaired”
Composição de Saldo
Ativos não
carteira por classe e Vencidos Vencidos Vencidos contábil 31
vencidos e Vencidos Valor total
categoria contábil entre 31 e entre 91 e acima de de
não até 30 dias contábil
90 dias 180 dias 181 dias dezembro
“impaired”
de 2018

Caixa e equivalentes
19.960 19.960 27.001
de caixa
Ao valor justo por
meio do resultado
Privados 49.137 49.137 105.424
Públicos 441.183 441.183 1.458.570
Exterior 622.744 622.744 768.972

Disponíveis para venda


Privados 281.406 281.406 195.368
Públicos 3.943.272 3.943.272 3.117.043
Exterior 429.812 429.812 233.578

Créditos com
operações seguradora 4.145.174 218.106 174.836 58.325 220.506 4.816.974 4.688.257
e resseguradora

Total de ativos
financeiros e ativos
9.932.688 218.106 174.836 58.325 220.506 10.604.488 10.594.213
de contratos de
seguro e resseguro
Consolidado
31 de março de 2019 (R$ mil)
Ativos vencidos e não “impaired”
Composição de Ativos não Saldo
Vencidos Vencidos Vencidos
carteira por classe e vencidos e Vencidos até Valor total contábil 31
entre 31 e entre 91 e acima de
categoria contábil não 30 dias contábil de dezembro
90 dias 180 dias 181 dias
“impaired” de 2018

Caixa e equivalentes
20.631 20.631 43.131
de caixa
Ao valor justo por
meio do resultado

Privados 115.765 115.765 143.583


Públicos 441.430 441.430 1.458.819
Exterior 622.744 622.744 768.972

Disponíveis para venda


Privados 312.059 312.059 224.368
Públicos 3.943.272 3.943.272 3.117.063
Exterior 429.812 429.812 249.057

Créditos com
operações seguradora 4.145.174 218.106 174.836 58.325 220.506 4.816.974 4.688.356
e resseguradora

Total de ativos
financeiros e ativos
10.030.887 218.106 174.836 58.325 220.506 10.702.687 10.693.349
de contratos de
seguro e resseguro

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4.2 - Descrição Dos Principais Riscos de Mercado

Risco de liquidez

O risco de liquidez está associado ao risco de que a Companhia não tenha recursos disponíveis para
cumprir suas obrigações de forma tempestiva, ou de que possa cumpri-las somente por meio de
venda de ativos em condições desfavoráveis, implicando em perdas financeiras. Os fluxos de caixa
dos ativos e passivos, ao longo do tempo, estão apresentados na tabela abaixo.
31 de março de 2019 (R$ mil)
Controladora Consolidado
Ativos (*) Passivos (**) Ativos (*) Passivos (**)
Fluxo de 0 a 12
6.362.521 3.927.152 6.363.077 3.927.152
meses
Fluxo de 12 a
1.669.980 1.950.290 1.670.031 1.950.290
24 meses
Fluxo de 24 a
683.123 1.098.850 683.130 1.098.850
36 meses
Fluxo de 36 a
286.626 582.492 286.638 582.492
48 meses
Fluxo acima de
777.775 1.302.909 777.820 1.302.909
48 meses
9.780.025 8.861.693 9.780.696 8.861.693
(*) O fluxo de ativos é composto pela soma dos fluxos de caixa oriundos dos ativos disponíveis para garantia, caixa e equivalentes de caixa e
ativos de retrocessão e direitos creditórios.
(**) O fluxo de passivos é composto pelas provisões técnicas de resseguro.

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes


A Companhia e suas controladas são parte em processos administrativos e judiciais no
desenvolvimento normal de suas atividades. Tais processos dizem respeito principalmente a
demandas de natureza tributária, trabalhista e cível (não operacional e operacional).

As provisões tributárias, trabalhistas e cíveis não operacionais da Companhia são registradas


conforme Deliberação CVM nº 594, de 15 de setembro de 2009, sendo constituídas nos casos de
processos avaliados por seus consultores jurídicos como de chance de perda provável.

Em relação aos processos cíveis operacionais, em 31 de março de 2019, R$ 261.828 mil foram
provisionados, com base nos parâmetros previstos na Resolução CNSP nº 321/15 e Circular SUSEP
nº 517/15, havendo a efetiva constituição de provisão nos processos avaliados por seus consultores
jurídicos como de probabilidade de perda remota, possível e provável, incidindo percentuais
distintos de provisionamento, dependendo da classificação de perda de cada processo.

A Companhia apresenta a seguir uma breve descrição dos processos mais relevantes em que figura
como parte, segregados por sua natureza.

Foram considerados relevantes, nos termos da regulamentação em vigor, os processos que podem
impactar de forma significativa o patrimônio da Companhia, sua capacidade financeira e seus
negócios, devendo ser considerados outros fatores que podem influenciar a decisão do investidor,
como, por exemplo, os riscos de imagem inerentes a certa prática ou riscos jurídicos diversos.

Processos de Natureza Tributária

Atualmente, a Companhia é parte em 58 (cinquenta e oito) processos tributários em trâmite na


esfera administrativa e judicial, dos quais 52 (cinquenta e dois) se discute contingências passivas
(débitos fiscais) e em 6 (seis) contingências ativas (créditos fiscais), estando provisionado o
montante total de R$ 439.364 mil (referente ao único processo tributário com probabilidade de
perda provável, em 31 de março de 2019).

No tocante aos referidos processos, a Companhia relaciona abaixo os 5 processos dentro do valor
de corte de R$30 milhões, descrevendo as informações mais relevantes de cada um deles.

Ação Declaratória cumulada com Anulatória – Créditos de FINSOCIAL (Ação Ordinária


nº 0092662-52.2016.4.02.5101)
a. juízo 14ª Vara Federal no Rio de Janeiro/RJ
b. instância 1ª Instância
c. data de instauração 11.07.2016
d. partes no processo IRB Brasil RE X União Federal (Fazenda Nacional)
e. valores, bens ou direitos R$33.840 mil (valor histórico do pedido de restituição em
envolvidos outubro de 2001).
R$ 69.466 mil (valor do depósito judicial atualizado em
31.03.2019)
f. principais fatos Trata-se de Ação Declaratória cumulada com Anulatória, com
pedido de tutela provisória de urgência, ajuizada no dia
11.07.2016, pelo IRB Brasil RE, perante a 14ª Vara Federal do

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Rio de Janeiro, em face da decisão administrativa que denegou


a restituição, pleiteada pela Companhia, de créditos fiscais de
FINSOCIAL, no valor de R$ 55 milhões, tendo como base a
autorização contida no artigo 169, do Código Tributário Nacional
- CTN.
A referida decisão definitiva na esfera administrativa foi recebida
pela Companhia em 29.06.2016, por meio do Termo de
Intimação n° 914/2016 enviado pela Receita Federal do Brasil, o
qual encerrou definitivamente o Processo Administrativo nº
10768.011681/2001-11, que tinha como objeto o pedido de
restituição de um crédito fiscal de FINSOCIAL, à época
(out/2001), no valor de R$ 33 milhões.
Conforme ressaltado, o referido processo administrativo foi
formalizado em virtude de pedido de restituição formulado pelo
IRB Brasil RE, em 01.10.2001, objetivando a recuperação de
valores recolhidos a maior a título de FINSOCIAL, no período
compreendido entre 1989 e 1992, tendo em vista a declaração
de inconstitucionalidade, pelo STF, das majorações de alíquotas
impostas pelas Leis nº 7.689/89, 7.787/89, 7.891/89 e
8.147/90, pelo julgamento do RE nº 201.372/SP e do AGRE nº
275.300-9/SP.
No presente caso, não fora questionada a legitimidade do direito
creditório da Companhia, de modo que a discussão se manteve
tão somente quanto ao prazo para pleitear a restituição do
indébito.
Desta forma, tem-se que a decisão, proferida pelo Presidente da
Câmara Superior de Recursos Fiscais (CSRF), rejeitou os
embargos de declaração opostos pela Companhia nos autos do
referido processo administrativo, mantendo, de forma definitiva,
o acórdão do CARF que indeferiu tal pedido, por entender que o
direito do IRB Brasil RE pleitear a restituição dos valores
indevidamente recolhidos a título de FINSOCIAL teria decaído,
tendo em vista que o prazo seria de 05 anos, contados da data
de vigência da MP nº 1.110/95, ou da data do pagamento
indevido, nos termos do artigo 168, inciso I, do CTN, com
interpretação dada pela Lei Complementar nº 118/2005.
Com o encerramento da discussão na via administrativa, de
forma desfavorável à Companhia, o débito de IRPJ, relativo ao
2º trimestre de 2002, objeto do Processo Administrativo nº
19740.00013/2007-28, o qual seria quitado por meio de
compensação com os créditos objeto do pedido de restituição
formulado no Processo Administrativo nº 10768.011681/2001-
11, teve sua exigibilidade reativada, alcançando o valor de R$
55.886.600,00, conforme DARF anexo ao Termo de Intimação
enviado à Companhia.
Diante deste cenário, para que seja reconhecido o crédito
pleiteado pelo IRB Brasil RE e, por conseguinte, quitado o débito
objeto do Processo Administrativo nº 19740.00013/2007-28, foi
ajuizada a referida medida judicial em face da decisão
administrativa que denegou a restituição pleiteada pela
Companhia, tendo como base a autorização contida no artigo
169, do CTN. Atualmente aguarda-se o julgamento de 1ª
instância de réplica apresentada pelo IRB após a contestação do
feito pela União Federal.
Neste sentido, o Jurídico da Companhia e o referido escritório

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

externo (Castro Barros) entendem como possíveis as chances de


êxito no questionamento judicial desta decisão administrativa.
Isto porque, diferentemente do que restou decido na esfera
administrativa, o Plenário do STF julgou, sob o regime da
repercussão geral, o RE nº 566.621, para definir o entendimento
de que nas restituições pleiteadas anteriormente à vigência da
LC nº 118/2005, que é o caso do pedido em questão, deve ser
aplicado o prazo dos 10 anos, consubstanciados na tese dos 5
mais 5 (cinco para homologar e mais cinco para repetir).
Atualmente, os autos encontram-se conclusos para sentença.
g. chance de perda Possível.
h. análise do impacto em A Companhia estaria sujeita ao pagamento dos débitos em
caso de perda questão devidamente atualizados, os quais foram depositados
judicialmente em 27.07.2016.

Mandado de Segurança nº 2008.51.01.028018-0 e Mandado de Segurança nº 0134273-


19.2015.4.02.5101.
a. juízo 3ª Vara da Justiça Federal da Comarca do Rio de Janeiro/RJ
8ª Vara da Justiça Federal da Comarca do Rio de Janeiro /RJ
b. instância 2ª instância
c. data de instauração 30.06.2008 e 30.10.2015
d. partes no processo IRB Brasil RE X Delegado da Delegacia da Receita Federal do
Brasil de Maiores Contribuintes no Rio de Janeiro – DEMAC/RJ.
e. valores, bens ou direitos R$ 455.503 mil em 31.03.2019 (valor reclamado atualizado).
envolvidos Depósito no valor integral atualizado.
R$ 439.364 mil em 31.03.2019 (valor provisionado).
f. principais fatos Trata-se de Mandado de Segurança impetrado pela Companhia,
requerendo provimento judicial no sentido de declarar a
inconstitucionalidade do artigo 17 da Medida Provisória nº
413/08 referente à diferença da alíquota de 9% para 15% da
Contribuição Social, bem como suspender a exigibilidade do
crédito tributário. Em 30 de junho de 2008, foi proferida a
decisão judicial, deferindo a liminar e autorizando a Companhia
a realizar, mensalmente, o depósito judicial referente aos
valores da CSLL questionados no aludido Mandado de
Segurança. Na mesma decisão, restou suspensa a exigibilidade
do crédito tributário objeto da demanda judicial. Desde então, a
Companhia mensalmente passou a recolher diretamente aos
cofres públicos a CSLL à alíquota de 9% e depositar
judicialmente a diferença de alíquota de 6%. Em 31 de agosto
de 2009 foi proferida sentença julgando improcedente o pedido,
condenando a Companhia nas custas, sem honorários. Em 22 de
setembro de 2009, a Companha interpôs recurso de apelação, o
qual teve provimento negado por unanimidade. Em face desta
última decisão foi interposto recurso extraordinário e até o
presente momento, aguardamos o prosseguimento do feito.
Objetivando questionar a Medida Provisória nº 675, de 21 de
maio de 2015, convertida na Lei n° 13.169 de 07.10.2015, que,
alterando o disposto no artigo 3º, inciso I, da Lei nº 7.689, de

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

15 de dezembro de 1988, majorou, a partir do mês de setembro


de 2015, a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
– CSLL em relação às pessoas jurídicas de seguros privados e
das instituições financeiras e equiparadas, de 15% para 20%,
foi interposta nova ação judicial, cujo pedido de liminar foi
denegado sob a alegação de que a discussão em tela não seria
nova. Contra essa decisão, foi interposto embargo de declaração
que aguarda julgamento. Importante ressaltar que o IRB Brasil
RE optou por não mais efetuar depósitos judiciais da parcela
controversa da referida contribuição, mas sim passar a recolher,
mensalmente aos cofres públicos, o valor integral da
contribuição devida (20%), ou seja, tanto a parcela
incontroversa (9%) quanto a parcela controversa (11%).
Em relação ao Mandado de Segurança nº 0134273-
19.2015.4.02.5101, a 4ª Turma do TRF 2ª Região proferiu
acórdãos negando provimento ao recurso de apelação
interposto pelo IRB, bem como não acolhendo os embargos de
declaração opostos pela Companhia, mantendo-se, assim, a
sentença que denegou a segurança pleiteada nos autos.
Atualmente, esperamos decisão acerca de agravo em sede de
recurso extraordinário interposto pelo IRB.
g. chance de perda Provável.
h. análise do impacto em O risco da Companhia consiste em não ter a devolução dos
caso de perda valores das parcelas de CSLL reclamadas.

Mandado de Segurança nº 99.00.23782-0


a. juízo 26ª Vara da Justiça Federal da Comarca do Rio de Janeiro/RJ
b. instância 2ª instância
c. data de instauração Outubro de 1998
d. partes no processo IRB Brasil RE X Coordenador Gerente de Arrecadação e
Fiscalização do INSS do Rio de Janeiro.
e. valores, bens ou direitos
R$ 52.589 mil em 31.03.2019
envolvidos
f. principais fatos A Companhia foi autuada pelo INSS com base no entendimento
que esta deveria ser enquadrada no grupo das instituições
financeiras e empresas de seguro privado (Lei n° 8.212/91, art.
22, I) e sujeita à alíquota adicional de INSS de 2,5% (Processo
Administrativo NFLD n° 32.711.075-9). Diante da referida
autuação pela fiscalização do INSS, a Companhia impetrou
Mandado de Segurança questionando a cobrança do adicional
de 2,5% nas contribuições previdenciárias (§ 1º do art. 22 da
Lei nº 8.212/91), inclusive do crédito formalizado pela NFLD nº
32.711.075-9, referente ao período de 09/89 a 09/98, face à
violação ao princípio da isonomia; decadência do direito do fisco
em exigir parte dos débitos em questão; e a indevida utilização
da TRD para o cômputo dos juros moratórios aplicados.
O Supremo Tribunal Federal julgou o leading case (RE nº
598.572), no qual discute-se a constitucionalidade do artigo 22,
§ 1º, da Lei n° 8.212/91, referente ao adicional de 2,5% nas

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

contribuições previdenciárias das instituições financeiras e


demais relacionadas na referida norma legal.
Por unanimidade de votos, restou decidido pela
constitucionalidade da cobrança do adicional de 2,5% em
questão. Contudo, a Corte ponderou que este precedente seria
aplicado com limite temporal, aplicando-se apenas para os casos
de cobrança de fatos geradores ocorridos após a entrada em
vigor da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de
1998, eis que o período anterior será analisado por meio de
outro recurso (RE nº 599.309/SP).
Assim, o STF fixou a seguinte tese: "É constitucional a previsão
legal de diferenciação de alíquotas em relação às contribuições
previdenciárias incidentes sobre a folha de salários de
instituições financeiras ou de entidades a elas legalmente
equiparáveis, após a edição da Emenda Constitucional nº
20/1998".
Por meio do Mandado de Segurança nº 99.0023782-0 em
referência, o IRB Brasil RE questiona a cobrança do adicional de
2,5%, tanto antes da EC nº 20/1998, quanto depois da sua
vigência.
A referida EC nº 20/1998 legitimou a cobrança de alíquotas e
bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade
econômica desenvolvida, conforme artigo 195 da Constituição
Federal.
Desta forma, tendo sido expressamente determinada limitação
temporal na referida decisão, entende-se que este
posicionamento não se aplica à totalidade da discussão objeto
do Mandado de Segurança nº 99.0023782-0, já que os débitos
formalizados pela NFLD nº 32.711.075-9 referem-se a período
(de janeiro de 1993 a setembro de 1998) anterior à vigência da
Emenda Constitucional nº 20/1998 (a partir de dezembro de
1998).
Os autos estavam sobrestados até 29.11.2016, quando ocorreu
o trânsito em julgado do acórdão proferido no RE nº 598.572/SP
(1º leading case), o qual declarou a constitucionalidade da
cobrança do adicional de 2,5%, para os casos de cobrança de
fatos geradores ocorridos após a EC nº 20/98, eis que o período
anterior será analisado por meio de RE nº 599.309/SP. Em
09.06.2017, após os autos terem sido reativados em virtude do
julgamento do caso paradigma, o IRB apresentou petição
requerendo o sobrestamento do feito até o julgamento do RE nº
599.309/SP (2º leading case), que trata do adicional de 2,5%
nos períodos ocorridos antes da vigência da EC nº 20/98.
Tal pedido foi deferido pelo vice-presidente do TRF 2ª Região e
os autos ficaram sobrestados até o julgamento final do RE nº
599.309/SP (2º leading case).
Todavia, em 06.06.2018, o Supremo Tribunal Federal concluiu o
julgamento do Recurso Extraordinário (RE) n° 599.309,
confirmando o resultado favorável à União, nos quais restou
reconhecida a constitucionalidade da exigência da contribuição
adicional de 2,5% sobre a folha de salários das instituições
financeiras, estabelecida antes da EC nº 20/98.
Não obstante, o recente julgamento do RE n° 599.309 (Leading
Case), no sentido da constitucionalidade da contribuição
adicional de 2,5% sobre a folha de salários instituída para as

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

instituições financeiras e assemelhadas, não se aplica


plenamente ao caso do IRB. Na verdade, este ponto refere-se,
apenas, à tese subsidiária de defesa do IRB.
Esta Companhia defende como tese principal, o fato de que o
IRB, no período de setembro de 1989 a setembro de 1998, não
era equiparado às empresas de seguros privados, uma vez que,
naquele período o IRB era um Instituto, com personalidade
jurídica própria e tendo como funções principais: regular e
fiscalizar o mercado de resseguro brasileiro.
Neste sentido, o Jurídico do IRB, juntamente com o escritório de
advocacia externo, entendem que a probabilidade de perda
deve permanecer “Possível”, tendo em vista que o Mandado de
Segurança nº 0023782-04.1999.4.02.5101 impetrado pelo IRB
possui como tese principal questão não analisada e não
ventilada no referido Leading Case, qual seja, de que, no
referido período, o IRB não poderia ser equiparado às empresas
de seguro privados e, portanto, não estaria sujeito à referida
contribuição adicional de 2,5%.
g. chance de perda Possível.
h. análise do impacto em O risco da Companhia consiste em não ter a devolução dos
caso de perda valores já depositados nos autos da referida ação judicial,
devidamente atualizados.

Auto de Infração de PIS/COFINS nº 16682.720146/2015-78 (Jan/2010 a Dez/2011)


a. juízo Secretaria da Receita Federal do Brasil
b. instância 2ª instância
c. data de instauração 26.01.2015
d. partes no processo Secretaria da Receita Federal do Brasil X IRB Brasil Resseguros
S.A.
e. valores, bens ou direitos
R$ 1.946,8 mil em 31.03.2019.
envolvidos
f. principais fatos Trata-se de processo administrativo no qual se pretende a
cobrança de crédito tributário de PIS (R$ 44.785.676,55) e
COFINS (R$ 275.604.163,30) relativos ao período de janeiro de
2010 a dezembro de 2011, no valor histórico de R$
320.389.839,55, já acrescido de juros e multa. De acordo com o
entendimento da Fiscalização, a Companhia teria (i) deixado de
incluir na base de cálculo do PIS e da COFINS as variações
monetárias ativas decorrentes de reservas ou provisões técnicas
e fundos especiais realizadas em virtude de determinação legal
(artigos 84 e 85 do Decreto nº 73/1966 e (ii) excluído
indevidamente da base de cálculo do PIS e da COFINS valores
referentes às contribuições realizadas em favor do Fundo de
Estabilidade do Seguro Rural (“FESR”). No julgamento da
impugnação em 25/06/2015, a DRJ exonerou parte do crédito
tributário reduzindo o valor de R$ 320.389.839,85 para R$
1.194.654,99, com base no entendimento que os investimentos
financeiros não fazem parte do objeto das seguradoras, nem
são inerentes à sua atividade operacional. Houve interposição

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

de recurso de ofício por parte da Receita Federal. Em face dessa


decisão foi interposto Recurso Voluntário pelo IRB e recurso de
ofício pela Turma Julgadora. Em 28/09/2017, a 3ª Seção, 3ª
Câmara, 1ª Turma do CARF, por unanimidade de votos,
converteu o julgamento em diligência. No momento, estamos
aguardando a publicação da Resolução para, posteriormente,
acompanharmos as diligências que serão realizadas.
g. chance de perda Possível.
h. análise do impacto em Companhia estaria sujeita ao pagamento dos débitos em
caso de perda questão devidamente atualizados, todavia com cenário favorável
até o presente momento.

Processo Administrativo n° 16682.722248/2015-28 (Declaração de Compensação –


“DCOMP”)
a. juízo Secretaria da Receita Federal do Brasil
b. instância 2ª instância
c. data de instauração 12.01.2018
d. partes no processo Secretaria da Receita Federal do Brasil X IRB Brasil Resseguros
S.A.
e. valores, bens ou direitos R$ 437.783,0 mil (valor histórico do crédito em 12.01.2018)
envolvidos R$ 474.402,2 mil (valor do crédito em 31.03.2019)
R$ 66.700 mil (Saldo de Crédito Fiscal com Compensação
Suspensa).
f. principais fatos Trata-se de processo administrativo no qual se questiona a
Declaração de Compensação (“DCOMP”) n°
17823.82817.100714.1.754-3145 de crédito original no valor de
R$ 437.783.052,02, referente ao crédito obtido pelo IRB por
meio da Ação Ordinária n° 0010496-12.2006.4.02.5101, a qual
possuía como objetivo a declaração de inexistência de relação
jurídica que obrigasse o recolhimento do PIS e da COFINS, na
forma prevista no art. 3°, § 1°, da Lei n° 9.718/98.
Histórico:
Em 29.10.2013 transitou em julgado a Ação Judicial nº
0010496-12.2006.4.02.5101 (2006.51.01.010496-3), ajuizada
pelo IRB em 31.05.2006, por meio da qual ficou reconhecida a
não incidência do PIS e da COFINS sobre as receitas não
operacionais deste Ressegurador, em especial as receitas
financeiras geradas pelos ativos garantidores.
Em 19.12.2013, o IRB, em cumprimento à referida decisão
judicial, protocolou, perante a Receita Federal do Brasil (“RFB”),
Pedido de Habilitação do referido crédito fiscal reconhecido por
meio de decisão judicial transitada em julgado, o qual foi
integralmente deferido pela RFB por meio da Comunicação n°
068/2014, de 03.02.2014.
Portanto, tem-se que o IRB Brasil RE não deve submeter as
suas receitas não operacionais à tributação do PIS e da COFINS
até 27.05.2009 por força da decisão judicial acima comentada.
Andamentos Processuais:
Em 12.01.2018, o IRB recebeu o Despacho Decisório enviado

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pela DEMAC/RJ (Delegacia Especial da Receita Federal do Brasil


de Maiores Contribuintes), o qual gerou como efeito a
suspensão das compensações dos referidos créditos tributários a
partir da referida data.
Em 09.02.2018, a Companhia apresentou Manifestação de
Inconformidade, a qual foi julgada improcedente pela Delegacia
Regional de Julgamento em 24.05.2018.
Em 12.07.2018, foi interposto Recurso Voluntário ao CARF, o
qual aguarda julgamento. Por meio do referido Recurso
Voluntário, o IRB requer que seja reformado o Despacho
Decisório recorrido, para que seja reconhecido integralmente o
crédito pleiteado, e homologadas as compensações pretendidas.
Subsidiariamente, o IRB pugna pela conversão do julgamento
em diligência para que seja analisada/verificada toda a
documentação apresentada, bem como a disponível na sede da
Companhia.
Em 30.09.2018 o recurso deu entrada no CARF.
O processo foi incluído em pauta para a sessão de julgamento
do dia 23.05.2019, oportunidade na qual a Turma Julgadora,
por unanimidade, converteu o julgamento em diligência para
apuração da documentação referente ao pedido de crédito.
No momento, estamos aguardando a publicação da Resolução
para, posteriormente, acompanharmos as diligências que serão
realizadas.
Por fim, informamos que resta ainda um saldo de crédito não
utilizado pelo IRB no valor de R$ 64,6 milhões, cuja
compensação foi suspensa, pela Companhia, em virtude do
Despacho Decisório enviado pela DEMAC/RJ.
g. chance de perda Possível.
h. análise do impacto em A Companhia estaria sujeita ao não reconhecimento do valor do
caso de perda crédito fiscal obtido por meio de decisão judicial transitada em
julgado.

Auto de Infração de PIS/COFINS nº 16682.722324/2017-67 (jan/dez 2013)


a. Juízo Secretaria da Receita Federal do Brasil
b. Instância 2ª instância
c. Data de instauração 10/01/2017
d. Partes no processo Secretaria da Receita Federal do Brasil X IRB Brasil Resseguros S.A.
e. Valores, bens ou R$ 45.392,0 mil em 31.03.2019.
direitos envolvidos
f. Principais fatos Autos de Infração lavrados para a cobrança de PIS e COFINS,
respectivamente, nos valores de R$ 5.855.341,48 e 36.032.871,37,
já atualizados com juros e multa de ofício, referente ao período de
apuração de janeiro a dezembro de 2013, pelo fato do IRB ter (i)
deixado de incluir na base de cálculo das mencionadas
contribuições os rendimentos financeiros oriundos dos ativos
garantidores das provisões técnicas; e (ii) deduzido despesas
indevidamente da base de cálculo do PIS e da COFINS, sem
previsão legal, referente às seguintes contas: (a) Conta nº

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Auto de Infração de PIS/COFINS nº 16682.722324/2017-67 (jan/dez 2013)


3242811100 – Outras Despesas Operacionais de Resseguro no
País; e (b) Contas nº 3212171110, 3212171120, 3212171151,
3212171160, 3221171110, 3221171120, 3221311300 e
32231113000 - deduções/exclusões relativas a resseguro no
exterior. Após decisão improcedente da impugnação ao Auto, o IRB
apresentou Recurso Voluntário contra a referida decisão. No
momento aguarda-se o julgamento do mesmo pelo CARF.
g. Chance de perda Possível.
h. Impacto em caso de Companhia estaria sujeita ao pagamento dos débitos em questão
perda do processo devidamente atualizados, todavia com cenário favorável até o
presente momento.

Auto de Infração n° 16682.721188/2018-79 de PIS/COFINS nº (jan/dez 2014)

a. Juízo Secretaria da Receita Federal do Brasil

b. Instância 1ª instância

c. Data de instauração 28/01/2019

d. Partes no processo Secretaria da Receita Federal do Brasil X IRB Brasil Resseguros


S.A.

e. Valores, bens ou direitos R$ 80.329,9 mil (valor da exposição atualizado em 31.03.2019).


envolvidos

f. Principais fatos Auto de Infração lavrado para a cobrança de PIS e COFINS,


respectivamente, nos valores de R$ 9.709.051,45 e R$
59.748.009,59, relativos ao período de janeiro de 2014 a
dezembro de 2014(i) incidentes sobre as receitas financeiras de
ativos garantidores referente e (ii) em razão da exclusão indevida
da base de cálculo do PIS e da COFINS (a) de Outras Despesas
Operacionais de Resseguro no País; e (b) de Outras Despesas
Operacionais relativas às contribuições realizadas em favor do
Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (“FESR”).
A ciência do Auto de Infração se deu em 28.01.2019 e após a
apresentação de impugnação pela Companhia, os autos foram
remetidos para a DEMAC-RJ.

g. Chance de perda Possível

h. Impacto em caso de Companhia estaria sujeita ao pagamento dos débitos em questão


perda do processo devidamente atualizados, todavia com cenário favorável até o
presente momento.

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Execução Fiscal nº 5005418-92.2019.4.02.5101


a. Juízo 6ª Vara Federal de Execução Fiscal do Rio de Janeiro
b. Instância 1ª Instância
c. Data de instauração 04/02/2019
d. Partes no processo IRB X Fazenda Nacional
e. Valores, bens ou direitos R$ 79.627,8 mil (valor da exposição atualizado em 31.03.2019).
envolvidos
f. Principais fatos Trata-se de Execução Fiscal ajuizada pela Fazenda Nacional em
face da Companhia, para a cobrança de créditos tributários,
inscritos em Dívida Ativa sob os nºs 70.7.19.001632-05,
70.6.19.003698-68, 70.2.19.002289-39 e 70.6.19.003699-49.
Aguarda-se decisão sobre o pedido da Fazenda Nacional de
suspensão dos autos até o julgamento da Ação Ordinária nº
0076963-50.2018.4.02.5101.
g. Chance de perda Possível
h. Impacto em caso de Companhia está sujeita ao pagamento dos créditos tributários em
perda do processo questão.

Processos de Natureza Trabalhista

Atualmente, a Companhia figura como parte em 199 processos trabalhistas, dos quais 53
estão provisionados, cujo valor total provisionado é de, aproximadamente, R$ 56.877 mil. Os
processos trabalhistas, nos quais a Companhia é parte, apresentam, em linhas gerais, os seguintes
objetos: (i) planos de cargos e salários; (ii) horas extras; (iii) verbas acessórias; e (iv) pedidos de
reintegração, dentre os mais frequentes.

Dentre os processos de natureza trabalhista, destacamos, abaixo, a Ação Civil Pública pela
relevância de sua natureza:

Ação Civil Pública nº 0010694-57.2014.5.01.0075


a. juízo 75ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro/RJ
b. instância 1ª Instância
c. data de instauração 02/06/2014
d. partes no processo Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Resseguros – SINTRES
e Federação Nacional dos Securitários – FENESPIC X Companhia
e. valores, bens ou direitos
R$ 17.163,8 mil em 31.03.2019.
envolvidos
f. principais fatos Trata-se de Ação Civil Pública ajuizada contra a Companhia pelo
Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Resseguros – SINTRES
e pela Federação Nacional dos Securitários – FENESPIC, em
trâmite na 75ª Vara do Trabalho, por meio da qual as referidas
partes autoras pleiteiam, em suma, pelo deferimento de medida
liminar, e a sua confirmação em decisão final de mérito, para
que seja determinado o restabelecimento de todos os benefícios
e modalidade de custeio estabelecidos pelo plano de saúde

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

PCAM, relativamente à assistência médica, cirúrgica, hospitalar,


de ambulatório, domiciliar, dentária, farmacêutica, social e
assistência ao excepcional, sobretudo na forma estabelecida
antes da alteração para o plano MEDISERVICE. Alegam os
autores que foram promovidas alterações unilaterais e
prejudiciais aos empregados e aposentados da Companhia.
Portanto, além do restabelecimento das condições originais do
PCAM, postulam o pagamento de indenização por danos morais
aos substituídos, no valor de 10 remunerações pagas a cada
substituído, e às entidades sindicais, no valor de, no mínimo, R$
250.000,00. Foi realizada Audiência de Instrução e Julgamento
do caso em 12.03.19, oportunidade em que o IRB reforçou a
necessidade de produção de prova pericial para comprovar sua
tese e a extinção do PCAM.
g. chance de perda Possível
h. análise do impacto em Em caso de decisão desfavorável à Companhia, o IRB deverá
caso de perda restabelecer o PCAM, sobretudo ao que se depreende da
modalidade de custeio, com retorno dos variados regimes de
contribuição: (i) contribuição fixada em percentuais sobre o
salário dos empregados admitidos até 1996 (0,5% a 2%); (ii)
aplicação da Tabela I, para os empregados admitidos até 2004,
distribuída em 7 faixas etárias; e (iii) aplicação da Tabela II,
para os empregados admitidos após 2004, distribuída em 10
faixas etárias.
Além do retorno da cobrança da coparticipação nas internações
e das coberturas e das redes credenciadas.
Rescisão do contrato celebrado com a MEDISERVICE e o
cancelamento da cobrança da coparticipação nos exames e nas
consultas médicas.

Processos de Natureza Cível Não Operacional

Os processos cíveis de natureza não operacional consistem naqueles que não estão relacionados à
atividade fim da Companhia (resseguro e retrocessão). Dentre os 51 processos de natureza cível
não operacional, destacamos dois processos relevantes em vista dos objetos envolvidos.

Ação Popular nº 0044101-36.2012.4.02.5101 (Processo de Desestatização do IRB)


a. Juízo 26ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro/RJ
b. Instância 1ª instância
c. Data de instauração 14.09.2012
d. Partes no processo Hermes Pinto dos Santos X IRB Brasil RE e BNDES e Banco do Brasil/
Presidente do CND
e. Valores, bens ou R$10 mil (valor histórico)
direitos envolvidos
f. Principais fatos Foi recebido na Companhia, dia 10 de outubro de 2012, mandado de
citação da Ação Popular proposta por Hermes Pinto dos Santos em
face da União Federal, da Companhia, BNDES, Banco do Brasil e
Fernando Damata Pimentel – Presidente do Conselho Nacional de
Desestatização – CND, perante a Justiça Federal da Seção Judiciária

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

do Rio de Janeiro (26ª VF). Por intermédio da referida Ação Popular


o autor pugnou, resumidamente: (i) pela concessão de liminar,
inaudita altera pars, para sustar os efeitos das Resoluções CND nº
03 e 10, ambas de 2011; e, ao final, (ii) pelo reconhecimento da
nulidade das mencionadas Resoluções, relacionadas ao processo de
desestatização da Companhia. As Resoluções em comento foram
publicadas com a finalidade de retomar e aprovar o modelo do
processo de desestatização da Companhia, bem como autorizar a
contratação de empresas pela gestora do referido processo
(BNDES), para viabilizar a prestação dos serviços de avaliação
econômico-financeira, patrimonial, jurídico e de auditoria. O Juízo se
manifestou no sentido de indeferir o pleito formulado pelo Autor
Popular, em sede liminar, considerando a inexistência de periculum
in mora. Em sede de contestação a Companhia, preliminarmente,
sustentou a necessidade de a Ação Popular ser julgada
improcedente sem resolução de mérito, considerando: (i) a ausência
de legitimidade para integrar o polo passivo da presente Ação
Popular, tendo em vista que não possui ingerência para autorizar ou
executar quaisquer procedimentos que sejam necessários à sua
própria desestatização; e, (ii) a inépcia da inicial, tendo em vista o
não atendimento dos requisitos legais da peça vestibular,
especialmente a ausência de pedido direto formulado contra esta
Empresa. Quanto ao mérito, a Companhia argumentou que as
Resoluções CND nº 03 e 10, de 2011: (i) não violam os princípios
administrativos da finalidade, razoabilidade e moralidade, na medida
em que resguardado o interesse público; (ii) que a desestatização da
Companhia é essencial após a quebra do monopólio do desempenho
da atividade econômica de resseguro no Brasil, bem como prima
pela valorização do princípio da livre iniciativa; (iii) tais resoluções
foram elaboradas em estrita conformidade com o ordenamento
jurídico; e, (iv) o critério de urgência está dentro da esfera do mérito
administrativo, e foi plenamente justificado pelas autoridades
competentes. Todos os Réus da Ação Popular foram citados e
apresentaram suas peças de defesa. Após instrução o magistrado
abriu prazo para manifestação do Autor acerca das alegações e, em
09/02/2017, determinou o prosseguimento do feito, afastando as
preliminares de ilegitimidade passiva e inépcia da inicial arguidas
pelos réus. Na sequência remeteu os autos ao Ministério Público
Federal para manifestação, com posterior determinação de
expedição de ofício à SUSEP para préstimo de informações, que foi
atendido pela Autarquia, atestando a regularidade do procedimento
de desestatização do IRB Brasil RE. O processo foi remetido à AGU
para manifestação e, em 21.05.2018, houve a conversão do
julgamento em diligência, a fim de que as partes se manifestassem
sobre o parecer do Ministério Público Federal. Assim, após juntada
de petição das partes, em 08.02.2019, o processo foi concluso para
sentença. Em 24.06.2019, proferida sentença julgando
improcedentes os pedidos iniciais.
g. Chance de perda Remota
h. Impacto em caso de Processo de desestatização da Companhia, retornando ao status de
perda do processo entidade integrante da Administração Pública, sob a condição de
sociedade de economia mista, com as devidas restrições e
condições especiais.

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Ação Ordinária de Anulação das Deliberações das Assembleias Gerais nº


2001.5101016561-9
a. juízo 12ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro
b. instância 2ª instância
c. data de instauração 24.08.2001
d. partes no processo AGF-Brasil Seguros S.A. e Outras X IRB Brasil RE e União
Federal
e. valores, bens ou direitos
R$ 281.000 mil (valor histórico)
envolvidos
f. principais fatos Trata-se de demanda judicial ajuizada por AGF Brasil Seguros
S.A. e outros contra a Companhia e outro, na qual se pleiteia a
anulação das deliberações das Assembleias Gerais da
Companhia, realizadas em 27 de agosto de 1999 e 24 de agosto
de 2000, as quais aprovaram o pagamento à União, de Imposto
de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre remessas ao exterior de
prêmios de resseguro e retrocessão, contrariando, em tese, os
interesses das sócias minoritárias, ora Autoras (AGF-Brasil
Seguros S.A. e Outras). Requereram, ainda, a condenação da
União, a pagar à Companhia, o valor do IRRF e acréscimos
recebidos (R$ 280.393.546,62), bem como os danos resultantes
do pagamento do IRRF não devido, referentes à perda dos
rendimentos financeiros (juros e correção monetária) desse
valor, desde o pagamento até a data da restituição, calculados à
taxa de juros Selic. Em primeira instância a decisão foi
desfavorável aos autores, julgando o pedido autoral
improcedente. Apreciado o apelo, foi negado o seu provimento.
Interposto recurso especial, aguarda-se decisão do mesmo. O
valor histórico envolvido é de R$ 281.000.000,00. Apreciado o
apelo, foi negado o seu provimento. Interposto Recurso Especial
(nº 2013014217), estando os autos conclusos desde
09.11.2017, aguardando julgamento.
g. chance de perda Possível.
h. análise do impacto em
Não há.
caso de perda

Processos de Natureza Cível Operacional

Em 31 de março de 2019, a Companhia era parte em 1.116 (mil, cento e dezesseis) processos
cíveis judiciais, de natureza operacional, com provisões constituídas, no valor de R$ 261.828 mil.

A Companhia apresenta abaixo os processos cíveis operacionais de maior relevância.

Mandado de Segurança EURE nº 1008401-29.2016.4.01.3400


a. Juízo 14ª Vara Federal de Brasília/DF
b. Instância 1ª instância
c. Data de instauração 18.10.2016

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Mandado de Segurança EURE nº 1008401-29.2016.4.01.3400


d. Partes no processo IRB Brasil RE x Secretaria do Tesouro Nacional - STN
e. Valores, bens ou R$ 146.631,7 mil (valor histórico da causa)
direitos envolvidos R$ 181.344 mil (valor atualizado em 31.03.2019)
f. Principais fatos Foi criado pelo Ato CNSP nº 01/76 e com base no art. 15 do
Decreto-Lei nº 73/66, o Fundo intitulado EURE com objetivo de
suplementar a cobertura à de riscos vultosos de resseguro
mediante garantia fornecida pelo Governo Federal. Em 1992,
houve a suspensão da colocação de novos riscos, sendo o saldo
fundo em questão, em 2010, transferido à Secretaria Nacional do
Tesouro, momento em que era avaliado em R$ 760 milhões. Nesta
oportunidade, o IRB recebeu R$ 81 milhões à título de taxa de
administração do fundo (0,45% ao ano sobre os saldos do período
compreendido entre 1992 e 2010). Em 2013, a STN, com base em
posicionamento da CGU, requereu a restituição dos valores
transferidos ao IRB como taxa de administração. Em 2016, foi
exigido o pagamento imediato deste valor recebido pelo IRB à
título de taxa de administração pela STN, motivo pelo qual foi
impetrado Mandado de Segurança por esta Companhia, no qual
houve deferimento de Liminar, suspendendo a exigibilidade do
valor de R$ 146.631.674,97 cobrado pela STN. Em 21.10.2016, foi
proferida decisão deferindo o pedido liminar para suspender os
efeitos do não pagamento da GRU até o julgamento final do
mandado de segurança. Em 30.11.2016, foi proferida sentença
confirmando a liminar e concedendo a segurança para anular a
cobrança feita pela STN. Em 06.12.2016, foi interposta apelação
pela Impetrada. Em 21.02.2017, foi proferida decisão em sede de
embargos de declaração, para esclarecer que a cobrança seria
anulada unicamente por inobservância do contraditório e ampla
defesa. Em 28.04.2017, os autos foram remetidos ao Tribunal
Regional Federal da 1ª Região para julgamento da apelação e
distribuídos à Desembargadora Neuza Alves. Desde 09.07.2018 os
autos estão conclusos para decisão do TRF 1ª Região.
g. Chance de perda Possível
h. Impacto em caso de Companhia estaria sujeita ao pagamento dos débitos em questão
perda do processo devidamente atualizados, todavia com cenário favorável até o
presente momento.

Ação de Cobrança nº 0000850-47.2009.8.11.0102


a. Juízo Vara Única de Vera/MT
b. Instância 2ª instância (aguarda-se julgamento de apelo cível)
c. Data de instauração 25/09/2009
d. Partes no processo Algodoeira Teles Pires Ltda X Sul América Cia. Nacional de Seguros
e IRB Brasil RE
e. Valores, bens ou Valor da causa de R$ 57.697,5 mil em 31.03.2019.
direitos envolvidos Valor provisionado de R$ 20.771,1 mil em 31.03.2019.
f. Principais fatos Em razão de contrato de seguro, a Algodoeira Teles Pires, ajuizou
três demandas em face da Sul América Companhia Nacional de

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Ação de Cobrança nº 0000850-47.2009.8.11.0102


Seguros, sendo elas: (i) Ação Cautelar de Produção Antecipada de
Provas; (ii) Ação de Cobrança de indenização securitária; e (iii)
uma segunda Ação de Cobrança, postulando Lucros Cessantes. O
evento danoso foi o incêndio que danificou, em 28 de novembro de
2008, a edificação em que ficavam armazenadas safras colhidas de
algodão e maquinário de propriedade da Segurada. As
circunstâncias do sinistro em questão ensejaram a instauração de
inquérito policial pela Delegacia Especializada de Crimes
Fazendários e Administração Pública de Mato Grosso, localizada em
Cuiabá, por requisição do Ministério Público do Estado de Mato
Grosso, para apurar as causas do evento danoso, que concluiu pela
existência de fraude e culminou na propositura de Ação Penal pelo
Ministério Público, sem decisão final.
A primeira ação de cobrança ajuizada pela Segurada e por seus
sócios, em trâmite perante o juízo da Vara Única da Comarca de
Vera no Mato Grosso, teve como pedido exordial a condenação da
Cedente ao pagamento de R$ 45.420.500,94 a título de danos
materiais e R$ 3.000.000,00 a título de danos morais, além dos
consectários legais e honorários advocatícios de 20% sobre o valor
da causa. Nessa ação de cobrança originária, após o Juiz haver
prolatado decisão de extinção do processo, por entender que
deveria prevalecer a cláusula de arbitragem prevista na apólice, a
Algodoeira ofereceu embargos declaratórios, com pedido de
concessão de efeitos infringentes. Por decisão publicada em
18.02.2014, o Juiz deu provimento aos declaratórios para anular a
sentença, ao fundamento de que a cláusula arbitral contida na
apólice não vincularia as partes, rejeitando ED da Sul América, com
o foi apresentado agravo retido. Após, fixou-se em despacho de
12.09.2014 se as partes tinham interesse na produção de outras
provas, tendo sido promovida a juntada de petições da Autora e
das Rés, com conclusão ao gabinete em 12.11.2014. Por fim, em
decisão de 18.12.2014, foi designada audiência de instrução e
julgamento para o dia 16.04.2015, que foi realizada, oportunidade
na qual o juiz determinou que se aguardasse o retorno das
missivas devidamente cumpridas, fixando prazo para manifestação
do polo passivo, com juntada de petições das rés em 10.06.2015.
Por fim, após a devida produção de prova, em 04.12.2015 foi
proferida decisão julgando PROCEDENTE EM PARTE o pedido,
acolhendo-se em suma o laudo pericial e desconsiderando toda a
prova constante dos autos sobre a fraude do sinistro (inclusive
laudo da Polícia Federal). Opostos embargos declaratórios e
agravos retidos, em 25.07.2017 o magistrado acolheu em parte os
embargos de declaração opostos, (i) fixando a condenação em
danos materiais, no patamar de R$ 14.666.363,20, alterando, por
outro lado, a anterior condenação em lucros cessantes, para agora
(ii) fixar a improcedência desse pedido. Por fim, houve juntada de
recursos de apelação em 17 e 21.08.2017, com remessa ao TJMT
em 05.02.2018, distribuído para a 2ª Câmara de Direito Privado e
com conclusão à Desembargadora MARIA HELENA GARGAGLIONE
PÓVOAS em 21.02.2018, com posterior decisão em 29.05.2018
determinando o sobrestamento do feito até que o apelo cível da
ação de lucros cessantes suba ao Tribunal (demanda em que o
mercado obteve êxito – improcedência), ante a inequívoca conexão
entre as ações. Já foram proferidos os votos da desembargadora

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Ação de Cobrança nº 0000850-47.2009.8.11.0102


relatora e 1º vogal, ambos desfavoráveis ao seguro/resseguro
(mantendo parcial procedência do pedido), com voto do 3º vogal
(proferido em sessão de 20.03.2019) provendo recurso autoral
para majorar condenação em danos materiais, estabelecer a
condenação do seguro/resseguro em danos morais aos sócios da
Algodoeira e condenação em lucros cessantes, já tendo sido
marcada nova sessão de julgamento para 24.04.2019 (julgamento
não unânime - artigo 942 do CPC), quando serão proferidos os
votos de 2(dois) desembargadores convocados.
g. Chance de perda Possível
h. Impacto em caso de Caso mantida decisão desfavorável à Companhia, esta estará
perda do processo sujeita ao pagamento dos valores deferidos, observado o
resseguro.

Ação de Cobrança nº 0001692-72.2012.8.11.0053


a. Juízo Vara Única de Santo Antônio do Leverger/MT
b. Instância 3ª instância
c. Data de instauração 28.12.2012
d. Partes no processo São Tadeu Energética S/A X Royal & Sunalliance Seguros Brasil S/A
e IRB Brasil RE
e. Valores, bens ou Valor da causa de R$ 33.945,6 mil em 31.03.2019.
direitos envolvidos Valor provisionado de R$ 1.697,3 mil em 31.03.2019
f. Principais fatos Trata-se de ação de cobrança em que se discute a cobertura
securitária de sinistro (ruptura do túnel de adução) havido em
11.11.2009 a pequena central hidrelétrica, decorrente de erro de
projeto e ocorrido fora do prazo de vigência da apólice, aliado ao
fato de que a apólice não é do tipo “all risks”. IRB pugnou pelo seu
ingresso como assistente. Após o regular trâmite processual, em
decisão de 17.05.2016 foi proferida decisão (em julgamento
antecipado da lide - artigo 355, inciso I, do NCPC) julgando
IMPROCEDENTE o pedido. Em apertada síntese, o Juiz acolheu os
argumentos do polo segurador/ressegurador acerca do evento ter
acontecido fora da vigência da apólice, bem como a plena
aplicabilidade de exclusão de cobertura para erro de projeto. Após
a oposição de embargos declaratórios, que foram rejeitados, os
autos foram remetidos à 2ª instância em 25.07.2017, com
julgamento do apelo cível em 24.01.2018, oportunidade na qual o
TJMT confirmou a improcedência da ação, “por ter o evento
(ruptura do túnel de adução) se dado fora do prazo de vigência da
apólice”. Foi majorado, de ofício, o valor da condenação da São
Tadeu em honorários de sucumbência, não alterado em posteriores
embargos declaratórios. Interposto recurso especial pela Segurada,
o mesmo foi inadmitido pela Vice-Presidência do TJMT em decisão
de 10.07.2018. Interposto agravo de instrumento e autuado no STJ
sob o n.º AREsp nº 1366549 / MT, o mesmo já foi desprovido em
decisão monocrática de 05.10.2018, não alterado em posteriores
embargos declaratórios (decisão de 01.02.2019), restando
pendente a apreciação de agravo regimental protocolado em

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Ação de Cobrança nº 0001692-72.2012.8.11.0053


20.02.2019.
g. Chance de perda Remota
h. Impacto em caso de Em caso de decisão desfavorável à Companhia, esta estaria sujeita
perda do processo ao pagamento dos valores deferidos, observado o resseguro.

Ação de Cobrança nº 0021318-70.2000.8.07.0001


a. Juízo 9ª Vara Cível de Brasília/DF
b. Instância 3ª instância (aguarda-se julgamento de recurso no STJ)

c. Data de instauração 04/04/2000


d. Partes no processo Centrais Elétricas do Norte Brasil S/A - Eletronorte X HSBC Seguros
S/A e IRB Brasil RE
e. Valores, bens ou Valor da causa de R$ 62.970,3 mil em 31.03.2019.
direitos envolvidos Valor provisionado de R$ 22.669,3 mil em 31.03.2019.
f. Principais fatos Trata-se de ação ordinária de cobrança proposta por Centrais
Elétricas do Norte Brasil S/A - ELETRONORTE em face de HSBC
Seguros S/A e IRB Brasil RE, pretendendo o recebimento de R$
4.334.610,16 relativos à indenização securitária pelo sinistro
ocorrido em 07.10.1997 na Unidade Geradora a Vapor localizada na
cidade de Manaus-AM.
Foi proferida em 11.10.2004 sentença de procedência do pleito
autoral, com condenação da Cedente ao pagamento de indenização
no valor de R$ 4.334.610,16, acrescida de juros de mora de 0,5%
ao mês e correção monetária a partir do desembolso da quantia
realizada pela autora, além de honorários em 15%. Em relação ao
IRB, o mesmo foi excluído da lide, por ter sido reconhecida sua
ilegitimidade passiva.
Em sede de apelação cível (após primeiro julgamento pelo TJDFT
ter considerado apelos cíveis intempestivos, com a posterior
reforma via recurso especial no STJ), foram desprovidos o apelo da
HSBC e recurso adesivo da Autora, com o provimento do apelo do
IRB somente para majorar os honorários de sucumbência, tendo
sido interpostos Recursos Especiais pela HSBC e IRB, autuados sob
o n.º REsp 1.364.570 e encontrando-se conclusos ao Ministro
Relator Marco Buzzi desde 01 de março de 2013, com petições de
05.02.2016, 27.09.2016 e 29.09.2016 pedindo prioridade no
julgamento, com última conclusão em 29.09.2016 (posição que se
mantém na data base de 30.06.2018), sem execução provisória na
origem, com novas petições protocoladas em janeiro de 2019
pedindo prioridade no julgamento, com última conclusão ao relator
em 06.02.2019.
g. Chance de perda Possível

h. Impacto em caso de Caso mantida a decisão desfavorável à Companhia, esta estará


perda do processo sujeita ao pagamento dos valores deferidos.

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Ação de Cobrança nº 1095112-19.2013.8.26.0100


a. Juízo 10ª Vara Cível de São Paulo/SP
b. Instância 2ª instância (aguardando julgamento de apelo cível em fase
recursal para o TJSP)
c. Data de instauração 28/11/2013
d. Partes no processo Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS X Itaú XL Seguros
Corporativos S/A e IRB Brasil RE
e. Valores, bens ou Valor da causa de R$ 58.750,9 mil em 31.03.2019.
direitos envolvidos Valor provisionado de R$ 21.150,4 mil em 31.03.2019.
f. Principais fatos Trata-se de ação ordinária relativa ao sinistro ocorrido na
construção de dique seco no Estaleiro Rio Grande/RS, de interesse
da PETROBRÁS. Em fase de regulação do sinistro, a Itaú Seguros
reconheceu a cobertura de parte dos valores cobrados, afastando o
pedido em relação a outros, por se tratar de alteração de projeto e
obra realizada independentemente do ocorrido. Apresentada
defesa pela Itaú, pugnou pela denunciação da lide ao IRB, que foi
deferida pelo Juízo. Houve o depósito da quantia de R$
18.921.760. Após o protocolo de contestação pelo IRB foi
publicado despacho em 06.08.2015 concedendo prazo para que as
partes se manifestassem em provas. Em despacho publicado em
04.09.2015, foi nomeado perito, fixando-se prazo de 30 dias para
proposta de honorários, com prazo para as partes indicarem
assistentes técnicos e ofertarem quesitos. Por fim, após conclusão
do laudo pericial e manifestações pelas partes, foi proferida
sentença que julgou procedente a ação, condenando a seguradora
Chubb ao pagamento de históricos R$ 23.991.363,07 com correção
monetária e juros. De igual forma, julgou procedente a lide
secundária, na qual condenou o IRB a reembolsar o percentual de
97,89929% do montante que será pago pela seguradora. Após,
foram opostos embargos de declaração pela Autora e pela Cia.
Seguradora, os quais foram rejeitados em decisão de 01.03.2018,
com juntada de 2(duas) apelações cíveis em 28.03.2018 e remessa
ao TJ/SP, distribuídas à 37ª Câmara de Direito Privado, com
Relatoria ao Desembargador Pedro Kodama, com juntada de
petição intermediária em 29.06.2018. Em 14.09.18, o feito foi
incluído na pauta de julgamento do dia 02.10.18. Após a
suspensão do processo foi proferido em 26.02.2019 acórdão pela
37ª Câmara de Direito Privado do TJSP provendo parcialmente os
recursos, para determinar o cômputo de juros desde a citação,
mantendo no mais inalterada a sentença. Já foram opostos
embargos declaratórios pelo IRB Brasil RE.
g. Chance de perda Possível

h. Impacto em caso de Caso mantida a decisão desfavorável à Companhia, esta estará


perda do processo sujeita ao pagamento dos valores deferidos, observado o
resseguro.

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Ação de Cobrança nº 0106428-85.2009.8.26.0100


a. Juízo 17ª Vara Cível de São Paulo/SP
b. Instância 1ª instância.

c. Data de instauração 22/01/2009


d. Partes no processo Banco Cruzeiro do Sul S.A X Berkley International do Brasil Seguros
S.A e IRB Brasil RE
e. Valores, bens ou Valor da causa de R$ 39.479,7 mil em 31.03.2019.
direitos envolvidos Valor provisionado de R$ 1.973,99 mil em 31.03.2019.
f. Principais fatos Trata-se de ação de cobrança securitária na qual o Autor afirma
que as empresas Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool S.A.
(CBAA), Benalcool Açúcar e Álcool S.A. e Bauche Energy Brasil
Comercial, Import. e Export. Ltda., em maio de 2007, iniciaram
tratativas que culminaram na assinatura de um contrato de compra
e venda de 45.000m3 de álcool para exportação, figurando a CBAA
e Benalcool como vendedoras do álcool e a Bauche como
compradora (Contrato BALP 07-044, datado de 28/05/2007 – fls.
88/92).
A ação foi sentenciada (fls. 380/387), tendo o processo sido
extinto, sem resolução do mérito, devido à existência da cláusula
arbitral (art.267, VII, do CPC), havendo condenação do Autor ao
pagamento de honorários advocatícios de R$3.000,00 para cada
um dos Réus. O Autor opôs embargos de declaração em face da
sentença, os quais tiveram seu provimento negado, e,
subsequentemente, interpôs Recurso de Apelação (fls. 398/422), a
fim de ter declarada a nulidade da sentença ou, ao menos,
reconhecida a inexistência de submissão do BCSUL à convenção
arbitral. O juízo determinou que os autos fossem desapensados da
Ação Declaratória, para que pudessem ser remetidos ao Tribunal.
O IRB também apelou no tocante ao valor de honorários
advocatícios arbitrados - irrisórios diante do valor da causa. A
Seguradora interpôs recurso adesivo à apelação do IRB, por
também não se conformar com o valor dos honorários. A
Seguradora e o IRB contrarrazoaram a Apelação do Autor, e o
Autor apresentou suas contrarrazões à Apelação do IRB. Foi dado
provimento à Apelação interposta pelo Autor, anulando-se a r.
sentença proferida, julgando-se prejudicados os recursos
interpostos pela Seguradora Ré e pelo IRB, em acórdão
disponibilizado em 26.04.2013. O IRB opôs Embargos de
Declaração e a Seguradora interpôs Recurso Especial em face do V.
Acórdão. Os embargos de declaração foram julgados
monocraticamente, pelo que o IRB interpôs agravo interno (para
que fosse proferida decisão colegiada, viabilizando a propositura de
Recurso Especial). Em 29.09.14 foi negado seguimento ao agravo
interno interposto pelo IRB e, em 12.09.17, o Recurso Especial
interposto pela Companhia foi conhecido em parte, mas não
provido. O IRB e a Berkley interpuseram agravo interno em
28.09.2017 e 04.10.17, respectivamente, todavia ambos tiveram
provimento negado. Em 01.03.18, foi certificado o trânsito em
julgado no STJ com retorno dos autos à 1ª instância e juntada de
petição em 23.03.2018, com posterior despacho em 21.05.2018
determinando à parte vencedora requerer o que de direito em 30
(trinta) dias (ou seja, o prosseguimento da ação). Em 07.08.2018

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Ação de Cobrança nº 0106428-85.2009.8.26.0100


foi proferido despacho determinando a especificação de provas
pelas partes, bem como a manifestação de interesse acerca de
designação de audiência de conciliação. Em 17.09.2018 foi
determinada a remessa dos autos ao Ministério Público, com
posterior retorno dos autos em 09.10.2018. Há prazo em curso
para manifestação acerca de eventual interesse em audiência de
conciliação e aguarda-se o deferimento das provas requeridas.
g. Chance de perda Remota

h. Impacto em caso de Em caso de decisão desfavorável à Companhia, esta estaria sujeita


perda do processo ao pagamento dos valores deferidos.

Processos Administrativos Sancionadores – SUSEP

Com relação aos processos administrativos sancionadores (representações) no âmbito da SUSEP,


há atualmente processos que se encontram em discussão no contencioso administrativo em
primeira instância na própria Autarquia, e, em segunda instância, perante o Conselho de Recursos
do Sistema Nacional de Seguros Privados (CRSNSP). Dentre os quais, sem se limitar, são discutidos
assuntos do dia-a-dia da Companhia, tais como: prazo de envio de atos societários para a SUSEP;
normas Contábeis/Financeiras; formalização adequada dos contratos de resseguro/retrocessão;
adequado preenchimento de FIP; alocação de investimentos; aspectos formais relacionados à Nota
Técnica Atuarial.

4.3.1 Indicar o valor total provisionado, se houver, dos processos descritos no item 4.3

R$ 758.554 mil.

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4.4 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos Cujas Partes Contrárias Sejam
Administradores, Ex-administradores, Controladores, Ex-controladores ou Investidores

4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes


contrárias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-
controladores ou investidores

Na data de apresentação deste Formulário de Referência, não havia processos judiciais,


administrativos ou arbitrais não sigilosos nos quais a Companhia ou controladas fossem parte,
tendo como partes contrárias administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-
controladores ou investidores da Companhia ou de suas controladas.

4.4.1 Indicar o valor total provisionado, se houver, dos processos descritos no item 4.4

Não aplicável, uma vez que não há processos descritos no item 4.4.

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4.5 - Processos Sigilosos Relevantes

4.5 - Processos sigilosos relevantes

Ação Anulatória – Processo em trâmite sob segredo de justiça

Trata-se de ação com pedido de anulação de acordo firmado anteriormente com a Companhia, sob
a alegação do seu suposto descumprimento. Visa o autor, além da anulação do acordo, a
condenação da Companhia e de outra ré também participante do acordo, ao pagamento da
indenização supostamente devida, em razão do sinistro objeto daquela demanda e reparação pelos
danos morais, à imagem e materiais sofridos, tendo sido atribuído à causa o valor de R$
838.199.860,27.

A ação foi instaurada em 22 de novembro de 2017 e, atualmente, está na 1ª instância do Foro


Central Cível de São Paulo/SP.

O processo ainda está em fase instrutória e tem chance de perda classificada como “remota” pelo
Escritório que patrocina a causa.

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4.6 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Repetitivos ou Conexos, Não


Sigilosos E Relevantes em Conjunto

4.6 - Processos Judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos,


não sigilosos e relevantes em conjunto

Até a data deste Formulário de Referência, não há processos judiciais, administrativos ou arbitrais
repetitivos ou conexos, não sigilosos relevantes em que a Companhia seja parte.

4.6.1 Indicar o valor total provisionado, se houver, dos processos descritos no item 4.6

Não aplicável, uma vez que não há processos descritos no item 4.6.

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4.7 - Outras Contingências Relevantes

4.7 - Outras contingências relevantes

Todas as contingências relevantes foram abrangidas nos itens acima.

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4.8 - Regras do País de Origem e do País em Que os Valores Mobiliários Estão


Custodiados

4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão


custodiados

(a) restrições impostas ao exercício de direitos políticos e econômicos

Não aplicável, tendo em vista que a Companhia possui sede no Brasil e seus valores mobiliários
encontram-se custodiados no país.

(b) restrições à circulação e transferência dos valores mobiliários

Não aplicável, tendo em vista que a Companhia possui sede no Brasil e seus valores mobiliários
encontram-se custodiados no país.

(c) hipóteses de cancelamento de registro e de direitos dos titulares de valores


mobiliários nessa situação

Não aplicável, tendo em vista que a Companhia possui sede no Brasil e seus valores mobiliários
encontram-se custodiados no país.

(d) hipóteses em que os titulares de valores mobiliários terão direito de preferência


na subscrição de ações, valores mobiliários lastreados em ações ou valores mobiliários
conversíveis em ações, bem como das respectivas condições para o exercício desse
direito, ou das hipóteses em que esse direito não é garantido, caso aplicável

Não aplicável, tendo em vista que a Companhia possui sede no Brasil e seus valores mobiliários
encontram-se custodiados no país.

(e) outras questões do interesse dos investidores

Não aplicável, tendo em vista que a Companhia possui sede no Brasil e seus valores mobiliários
encontram-se custodiados no país.

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5.1 - Política de Gerenciamento de Riscos

5.1 - Política de Gerenciamento de Riscos

(a) Política Formalizada de Gerenciamento de Riscos

A Companhia adota uma Política de Gestão de Riscos, com o objetivo de controlar e mitigar riscos
de subscrição, mercado, crédito, operacionais, estratégicos e regulatórios que possam impactar de
forma adversa as suas atividades e resultados. A primeira versão da Política de Gestão de Riscos foi
aprovada pelo Conselho de Administração em 26 de junho de 2013 e a sua última atualização
ocorreu em 28 de janeiro de 2019.

A aplicação da Política de Gerenciamento de Riscos é monitorada semestralmente pelo Conselho de


Administração, trimestralmente pelos seus Comitês de Gestão de Riscos e de Auditoria e,
regularmente, pela Diretoria da Companhia.

(b) Objetivos e Estratégias da Política de Gerenciamento de Riscos

Os objetivos da Política de Gestão de Riscos são (i) proteger a solvência e os resultados a longo
prazo da Companhia através do processo de identificar, mensurar e de tratar riscos aos quais a
Companhia está exposta no exercício de suas atividades, e (ii) assegurar a adequação,
fortalecimento, eficiência e integridade do sistema de controles internos da Companhia e de suas
unidades no exterior.

A Política de Gestão de Riscos prevê que a gestão dos riscos aos quais a Companhia está exposta é
responsabilidade de todos os seus funcionários e colaboradores e, para isso, a Companhia adotou
uma estratégia de defesa baseada em linhas de defesa, conforme descrito no item 5.1(b)(iii)
abaixo.

(i) Riscos para os quais se busca proteção

A Companhia mantém um Dicionário de Riscos onde define as diversas classes de eventos que
podem causar perdas à Companhia, agrupados conforme sua natureza, servindo para a
identificação dos riscos aos quais a Companhia está exposta.

O apetite a risco de cada categoria deve ser definido pelo Conselho de Administração e deve estar
alinhado com os objetivos estratégicos presentes no plano de negócios, assim como o seu
tratamento.

As categorias de Riscos as quais a empresa está exposta são:


Categorias de Riscos Sub-classes
Estratégicos
Riscos de Conjuntura Risco-País
Sistêmico

Precificação
Riscos de Subscrição Provisões
Produtos

Fraude Interna
Fraude Externa
Riscos Operacionais
Pessoas
Ativos

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5.1 - Política de Gerenciamento de Riscos

Sistemas/ Tecnologia
Processos
Projetos
Práticas de Negócios
Práticas Trabalhistas
Legal
Compliance
Interrupção de Negócios

Riscos de Imagem Reputação

Taxa Cambial
Taxa de Juros
Riscos de Mercado
Liquidez
Concentração

Inadimplência
Riscos de Crédito Degradação de crédito e garantias
Soberano

(ii) Instrumentos utilizados para proteção

Os procedimentos adotados de gerenciamento dos riscos variam conforme a categoria do risco,


conforme descrito a seguir.

Independentemente do tratamento ou do tipo de gestão do risco, as Gerências de Riscos


Corporativos e de Compliance e a Auditoria Interna monitoram os riscos que são considerados
relevantes para a Companhia.

Semestralmente, através do Relatório de Gestão Integrada de Riscos, são reportados ao Conselho


de Administração e ao Comitê de Gestão de Risco o acompanhamento de métricas e
desenvolvimento de atividades das Gerências de Riscos Corporativos e de Compliance no semestre
anterior.

Risco de Conjuntura

A Companhia realiza monitoramentos de índices do mercado ressegurador e relacionados ao risco


país com o objetivo de gerenciar o risco de conjuntura. Além disso, faz parte da estratégia de
internacionalização da Companhia contar com representantes do mercado local na administração
dos seus negócios bem como acompanhamento da casa matriz de mudanças regulatórias através
de ponto focal na Vice presidência de Riscos e Compliance.

As decisões de investimentos estratégicos são apoiadas por um plano de negócios em que são
avaliados os planos estratégicos, a estrutura básica, os riscos e controles, implementação e plano
financeiro.

Risco de Subscrição

Como medida para redução da exposição da Companhia ao risco de subscrição, as provisões de


sinistros são recalculadas periodicamente pela Companhia, com dados atualizados, onde são
absorvidas as variações ocorridas no período.

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5.1 - Política de Gerenciamento de Riscos

Importante observar que as companhias de resseguro são obrigadas a manter um capital


significativo para cobertura da volatilidade associada ao negócio.

Parte significativa dos contratos da Companhia são contratos proporcionais, nos quais o risco é
proporcionalmente assumido por seguradora e resseguradora, obrigando as seguradoras a
manterem uma subscrição de qualidade.

A retrocessão de riscos é usada para otimizar a relação risco x retorno e reduzir a volatilidade, de
acordo com o apetite a risco definido pelo Conselho de Administração.

Como forma de controlar o comportamento cíclico e para se proteger da exposição de excessos e


picos de risco do segmento de resseguros, a Companhia trabalha com parcerias de longo prazo,
contratos plurianuais, reciprocidade e diversificação geográfica.

Para se proteger de acúmulos de risco a Companhia utiliza um sistema global de modelagem de


catástrofe na operação dos negócios do exterior, bem como modelagem, retrocessão e contratos de
proteção de carteira.

Outras ferramentas de gestão do risco de subscrição são: acompanhamento da sinistralidade


histórica das maiores carteiras, acompanhamento do índice de alavancagem em relação a prêmios
e provisões e a realização pela Gerência de Riscos Corporativos do Teste de Adequação de
Passivos, que através de segregação de função permite uma segunda opinião sobre a adequação
dos passivos atuariais. Os indicadores de acompanhamento são informados na tabela abaixo:
Índice mar/19 dez/18
Sinistralidade Histórica................................................... 57%
56%
Alavancagem de Prêmios.................................................. 164% 168%
Alavancagem de Provisões................................................ 190% 191%
Adequação de Provisões................................................... 128% 128%
Solvência Regulatória....................................................... 172% 321%

Sinistralidade Histórica: mensura a adequação da precificação dos contratos de resseguro. É a


razão entre os sinistros retidos e os prêmios ganhos nos últimos 12 meses contados a partir da data
base.

Alavancagem de Prêmios: é a razão entre os prêmios retidos nos últimos 12 meses contados a
partir da data base e o patrimônio líquido ajustado.

Alavancagem de Provisões: é a razão entre provisões técnicas liquidas de retrocessão e o


patrimônio líquido ajustado.

Adequação de Provisões: resultado do Teste de Adequação de Passivos que mensura a adequação


das provisões contabilizadas na data base. É a razão entre as provisões técnicas contabilizadas e a
estimativa realista destas provisões.

Solvência Regulatória: mensura a suficiência de patrimônio frente ao capital mínimo requerido pelo
regulador. É a razão entre o patrimônio líquido ajustado e o capital mínimo requerido ambos
calculados com critérios estabelecidos pelo regulador.

Risco Operacional

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5.1 - Política de Gerenciamento de Riscos

Com relação a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou


inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos, a Norma de
Riscos Operacionais estabelece um ciclo completo do processo de gestão destes riscos que
contempla cinco fases ou etapas: identificação, análise e avaliação, tratamento, monitoramento e
reporte; já as perdas operacionais são registradas em um banco de dados específico (BDPO).

A Companhia estima que a gestão de riscos empresariais é essencial para o êxito em seus objetivos
empresariais. Para isso desenvolve um mapa de calor onde consta o inventário de riscos
operacionais identificados. Os riscos são classificados através de critérios de impacto e
probabilidade, definidos em metodologia própria. Esta classificação permite a priorização do
tratamento dos riscos e implementação de controles sendo que os riscos classificados como graves
devem ser tratados prioritariamente e os médios e baixos na proporção de suas exposições.

A Companhia conta com um Programa de Gestão de Continuidade de Negócios (GCN), o qual


contempla a continuação da operação de forma contingenciada em home office, em caso de
impedimento de acesso a sede. Conta também com data center alternativo no escritório, localizado
na cidade de São Paulo, em casos de indisponibilidade dos recursos de TI. O programa é composto
pelos planos de Continuidade de Negócios, de Gestão de Crises, de Continuidade Operacional e
Recuperação de Desastres e Atendimento à Emergência.

Com relação à Segurança de Informação, a Companhia possui políticas, comitês e normas, além de
monitoramento através de Hacker Ético contratado.

A Companhia trabalha com normativos que incluem cláusulas de confidencialidade, conflito de


interesse e proteção nos contratos com fornecedores, além de política de KYS – Know Your
Supplier, onde uma due-diligence é realizada antes da assinatura dos contratos administrativos
(não operacionais) pela Companhia.

Existem também procedimentos de identificação de Clientes ( Know your Client) e de empregados


(Know your Employee), identificação de pessoas politicamente expostas e de vedação a operações
com pessoas ou países que constam em listas de restrições.

Risco de Crédito

A fim de reduzir sua exposição ao risco de crédito, a Companhia adotou a política de ter operações
de retrocessão com sociedades que tenham, pelo menos, metade dos ratings em registro,
comprovadamente, igual ou superior a A- (S&P, Fitch ou AM Best) ou A3 (Moody’s), e avalia seus
retrocessionários através de uma classificação própria. A exposição da Companhia é mitigada pela
adoção de limites de retrocessão (individual e agregado) para as contrapartes, que são revisados e
aprovados, com uma periodicidade mínima anual, pelo Comitê de Security.

As exposições da Companhia são revisadas e aprovadas, com uma periodicidade mínima anual, pelo
Comitê de Security. Referido Comitê, constituído por determinação do Conselho de Administração
em 2010, tem por finalidade dar suporte, decidir sobre a autorização de retrocessionários para
atuarem nos negócios da Companhia e sobre seus limites de participação e acompanhar o mercado
ressegurador.

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5.1 - Política de Gerenciamento de Riscos

A qualidade dos atuais parceiros de retrocessão dos contratos de proteção da Companhia pode ser
verificada no gráfico abaixo, que mostra o percentual de exposição ao risco de crédito distribuído
por classificação de rating:
Rating de Ativos de Retrocessão

31 de março de 2019
% de ativos de retrocessão
Faixa de rating Resseguradora Resseguradora Resseguradora Negócios
Seguradora Total
(*) Local Admitido Eventual Exterior
AAA ou equivalente - 2,5 0,2 - 0,5 3,2
AA ou equivalente 0,2 28,9 3,7 - 4,9 37,7
A ou equivalente - 9,3 38,1 - 4,8 52,2
BBB ou equivalente 0,1 - - - 0,2 0,3
Sem rating 0,3 0,1 - 1,9 4,3 6,6
0,6 40,8 42,0 1,9 14,7 100,0

Adicionalmente, são utilizadas técnicas para controlar e mitigar o risco de crédito, tais como:
estabelecimento de limites de retrocessão por entidade; monitoramento de exposição de risco de
crédito; watchlist / gestão preventiva de perdas.

Riscos de Liquidez

O risco é monitorado continuamente pelo acompanhamento dos fluxos de caixa previstos e reais, e
pela combinação dos perfis de vencimento dos ativos e passivos financeiros ao longo do tempo. É
feito também um gerenciamento do risco de descasamento de ativos de passivos da carteira
comercial da Companhia e dos benefícios pós-emprego.

Com relação à liquidez regulatória, onde os ativos garantidores (líquidos) devem ser maiores que o
saldo da provisão técnica acrescido de 20% do valor do Capital Mínimo Requerido (CMR), a
Companhia tem mantido uma margem acima do exigido pela SUSEP.

Consolidado e Controladora
31 de março de 2019 (R$ mil)
Ativos elegíveis (*) 5.719.734
Provisões técnicas (8.861.693)
Ativos de retrocessão 3.165.771
Ativos redutores (588.856)
Direitos creditórios 1.463.416
Cobertura de 20,0% do capital de risco total (**) (197.151)
Suficiência de liquidez 701.221

(*) Aplicações financeiras vinculadas às provisões técnicas.


(**) Conforme previsto pela Resolução CNSP nº 321/15, o capital de risco utilizado para fins de apuração da liquidez
deve desconsiderar os fluxos não registrados utilizados no cálculo do capital de risco baseado em riscos de mercado.

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5.1 - Política de Gerenciamento de Riscos

Risco de Crédito dos Ativos

O risco de crédito em fundos e instrumentos financeiros derivativos é limitado porque as


contrapartes são representadas por bancos com alto rating de crédito avaliado por agências
internacionais. A Companhia realiza periodicamente o monitoramento da exposição de risco de
crédito perante os limites estabelecidos na Política de Investimentos.

Nota: Ativos onshore com ratings em escala nacional medidos pelas agências: Standard & Poor's, Moody’s e Fitch

(iii) Estrutura organizacional de gerenciamento de riscos

Estrutura Hierárquica dos Órgãos de Controle e Gerenciamento dos Riscos

O Conselho de Administração é um órgão de deliberação colegiada e tem o objetivo de zelar pela


perenidade da Companhia, dentro de uma perspectiva de longo prazo, voltada para o aumento da
eficiência administrativa, da economicidade, da rentabilidade e crescimento da Companhia, levando
em consideração as boas práticas de governança corporativa e os princípios éticos e de conduta.

O Conselho de Administração também é responsável pela definição do apetite de riscos da


Companhia, que deverá estar alinhado aos objetivos estratégicos presentes no plano de negócios
da Companhia.

Para auxiliar o Conselho de Administração, a Companhia criou o Comitê de Auditoria além dos
Comitês de Gestão de Riscos, Governança Corporativa, Pessoas, Subscrição e Investimentos. Além
disso, a Companhia também mantém o Conselho Fiscal e a sua Auditoria Interna, de forma a
auxiliar o Conselho de Administração a desempenhar suas atribuições fiscalizadoras.

O Conselho Fiscal é o principal órgão fiscalizador dos atos de gestão administrativa da Companhia e
atua de forma permanente.

A Auditoria Interna da Companhia é subordinada ao Conselho de Administração e deve examinar,


de forma independente, a adequação, suficiência e eficácia das políticas e controles internos
adotados pela Companhia.

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5.1 - Política de Gerenciamento de Riscos

O Comitê de Auditoria da Companhia é um órgão estatutário, constituído conforme regulamentação


do Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP. O Comitê de Auditoria da Companhia tem a
finalidade de assessorar o Conselho de Administração no exercício de suas funções de auditoria e
fiscalização, dentre elas, a avaliação da eficácia, qualidade e integridade do sistema de controles
internos e de gestão de riscos da Companhia.

O Comitê de Gestão de Riscos tem o objetivo de auxiliar o Conselho de Administração na análise e


no monitoramento da estrutura de gestão de riscos da Companhia e na supervisão do cumprimento
da Política de Gestão de Riscos.

O Comitê de Subscrição tem o objetivo de auxiliar o Conselho de Administração na avaliação do


desempenho das linhas de negócio, na recomendação de aprimoramentos na subscrição de
negócios e nos guidelines de subscrição, Política de Subscrição do Brasil, de aceitação de riscos do
exterior e de retrocessão e opinando sobre outras matérias relacionadas com a subscrição ou
retrocessão de riscos.

O Comitê de Governança Corporativa tem o objetivo de auxiliar o Conselho de Administração


propondo medidas visando ao aperfeiçoamento das boas práticas de governança corporativa e
acompanhando o processo de implantação daquelas aprovadas, avaliando propostas alteração da
estrutura organizacional e analisando potenciais conflitos de interesse.

O Comitê de Gestão de Investimentos tem o objetivo de auxiliar o Conselho de Administração


recomendando a alocação do portfólio de investimentos, observando-se o resultado corporativo,
sua adequação aos ramos e respectivas reservas técnicas, bem como o cenário econômico-
financeiro.

O Comitê de Gestão de Pessoas tem o objetivo de auxiliar o Conselho de Administração elaborando


e revisando a política de remuneração de administradores da Companhia, além de benefícios e
programas especiais de recrutamento e desligamento e zelando para que a política de remuneração
de administradores esteja permanentemente ajustada à política de gestão de riscos.

Considerando a relevância conferida ao tema dentro do contexto organizacional, a Companhia


mantém uma Vice-Presidência de Riscos e Compliance (à qual estão subordinadas a Gerência de
Riscos Corporativos e a Gerência de Compliance), primeira responsável pela supervisão do
gerenciamento de riscos da Companhia. Contudo, mantém-se o comprometimento da Diretoria
Estatutária, do Conselho de Administração, do Comitê de Gestão de Riscos e de outros órgãos
consultivos ou deliberativos no suporte e fomento da gestão de riscos no âmbito da Companhia.

Os órgãos de fiscalização e controle devem desempenhar suas atribuições observando os princípios


estabelecidos na Política de Governança Corporativa da Companhia, sempre com buscando
colaborar na implantação de procedimentos eficazes e arrojados.

Além disso, Gerência de Riscos Corporativos é responsável por desenvolver, atualizar e disseminar a
cultura de gestão de riscos e os instrumentos específicos para esse fim. Todos os diretores e
gerentes da Companhia devem buscar ativamente a padronização de controles para riscos
semelhantes, visando à eficiência dos procedimentos de gestão de riscos.

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5.1 - Política de Gerenciamento de Riscos

Esta estrutura de gestão de riscos reforça o comprometimento da diretoria, do Conselho de


Administração, do Comitê de Gestão de Riscos, do Comitê de Investimentos e de outros órgãos
consultivos ou deliberativos da Companhia com o suporte e fomento às atividades de
monitoramento e gestão dos riscos aos quais a Companhia está exposta.

Estruturas de Controle

A Companhia segue as metodologias e princípios definidos pelo Committee of Sponsoring


Organizations of the Treadway Commission (“COSO”).

A gestão de riscos e controles atua no conceito de camadas, que funcionam como linhas de defesa
para a Companhia, abrangendo:

(a) na primeira camada, a execução de atividades e do gerenciamento das operações, processos,


pessoas, projetos e sistemas, de forma responsável sejam devidamente identificados e controlados
e os limites/parâmetros previamente estabelecidos sejam observados. A primeira linha de defesa
fica sob a responsabilidade de todos os gestores e responsáveis diretos pelos processos da
Companhia, no âmbito de suas atribuições;

(b) na segunda camada, a supervisão da conformidade, da verificação, do monitoramento e da


análise integrada dos riscos, pelos quais a Companhia está exposta. A segunda linha de defesa fica
sob a responsabilidade das Gerências de Riscos Corporativos e de Compliance;

(c) na terceira camada, a avaliação independente quanto à adequação, suficiência e eficácia dos
sistemas de controles e internos e de gestão de riscos adotados pela Companhia. A terceira linha de
defesa fica sob a responsabilidade da Auditoria Interna da Companhia; e

(d) nas demais camadas, os órgãos de controle, fiscalização e governança propiciam supervisão
independente e avaliação estratégica do sistema. Esta responsabilidade é dividida entre o Conselho
de Administração, os Comitês Executivos e Estratégicos, o Conselho Fiscal, o Comitê de Auditoria, a
Auditoria Externa e os Órgãos Reguladores.

Para mais informações sobre estes órgãos, veja os itens 12.1, “a”, e 12.7 deste Formulário de
Referência.

(c) Adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da


efetividade da política adotada.

A Administração da Companhia considera que a estrutura operacional e os controles internos são


adequados e permitem a verificação da efetividade da Política de Gestão de Riscos da Companhia.
Em maio de 2019, foi confirmada a classificação A (excelente) da Companhia, pela agência de
rating A.M. Best, sediada nos Estados Unidos, a qual reflete, na opinião dessa agência, uma
capitalização fortemente adequada da Companhia aos riscos aos quais está sujeita e uma estrutura
de gestão de riscos também bastante adequada para a operação.

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5.2 - Política de Gerenciamento de Riscos de Mercado

5.2 – Política de gerenciamento de riscos de mercado

(a) Política formalizada de gerenciamento de riscos de mercado

A Companhia possui uma Norma de Riscos de Mercado cuja versão em vigor foi aprovada em junho
de 2015 pelo Conselho de Administração. Além disso, a Companhia possui formalizada a
documentação a respeito da Metodologia para Riscos de Mercado (versão em vigor de maio de
2018, aprovada pela Vice-Presidente Executiva de Riscos e Compliance, após manifestação
favorável do Comitê de Gestão de Riscos), que define os procedimentos e metodologia para a
gestão de risco de mercado da carteira de investimentos, objetivando monitorar a exposição da
Companhia e permanecer dentro dos limites estabelecidos para esta categoria de risco.

(b) Objetivos e estratégias da política de gerenciamento de riscos de mercado

A estratégia de gerenciamento de risco de mercado da Companhia tem como principal objetivo


definir regras e critérios para a gestão de risco de mercado da carteira de investimentos,
objetivando monitorar e controlar a exposição da Companhia, potencial e real, a perdas financeiras
decorrentes da flutuação do preço de ativos e descasamentos de ativos e passivos, a fim de
permanecer dentro dos limites estabelecidos.

A gestão dos investimentos deve estar alinhada com as operações de resseguro e retrocessão do
IRB Brasil RE, visando potencializar os resultados de tais atividades.

(i) riscos de mercado para os quais se busca proteção

Os principais fatores de risco de mercado ao qual a Companhia está exposta são a taxa de câmbio,
principalmente dólares-americanos – reais (Risco de Moeda Estrangeira), e a taxa de juros (Risco
atrelado à taxa de juros). Esses riscos são acompanhados através de análises de sensibilidades. A
Companhia também está sujeita ao Risco de Crédito e ao Risco de Liquidez. Os riscos de mercado
estão descritos no item 4.2 deste Formulário de Referência.

(ii) estratégia de proteção patrimonial (hedge)

A Companhia poderá contratar operações financeiras de hedge com a finalidade de proteção contra
movimentos adversos de taxa de juros, câmbio ou outros fatores de risco de mercado. Seu
propósito é garantir os resultados econômicos financeiros previstos no plano de negócios da
Companhia, alinhados com as operações de resseguro e retrocessão do IRB Brasil RE.

Caso a Companhia julgue necessário, derivativos poderão ser utilizados para fins de hedge.

(iii) instrumentos utilizados para proteção patrimonial (hedge)

Para o descasamento entre ativos e passivos em moeda estrangeira (principalmente dólares


americanos) a Companhia busca balancear a carteira de ativos financeiros de forma que suas
posições em dólares-americanos equilibrem esta diferença.

(iv) parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos

Para as variáveis dos riscos de mercado (juros, câmbio e liquidez), a gestão envolve diferentes
unidades organizacionais, contemplando diretrizes e estratégias consideradas adequadas pela
administração da Companhia. Utilizam-se as técnicas VaR (Value At Risk) e construção de cenários

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5.2 - Política de Gerenciamento de Riscos de Mercado

de estresse, com objetivo de gestão preventiva de perdas. O VaR consiste em estimar a perda
máxima esperada dentro de um determinado horizonte de tempo e para um intervalo de confiança
especificado sob condições normais de mercado, considerando o efeito da diversificação dos riscos
na carteira total.

O acompanhamento do VaR da carteira da Companhia é realizado diariamente e visa capturar os


riscos de flutuação do preço de ativos e descasamentos de ativos e passivos em reais e em moeda
estrangeira.

(v) instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial


(hedge)

A gestão dos Investimentos da Companhia é pautada pela geração de valor para os acionistas,
observados os princípios de rentabilidade, segurança e liquidez, bem como o atendimento à
legislação vigente. Desta forma, a estratégia de investimentos sempre buscará o alinhamento com
as operações de resseguro e retrocessão da Companhia, bem como o atendimento ao órgão
regulador.

Neste sentido, a carteira de investimentos da Companhia é composta primordialmente de títulos


públicos brasileiros. São permitidas em menor escala e com algumas restrições: operações com
títulos privados desde que o rating do emissor respeite os limites mínimos de qualidade de crédito
estabelecidos na política interna, ações (desde que façam parte do IBrX 100), entre outros.

As operações nos mercados de derivativos, tanto em moeda nacional, quanto em moeda


estrangeira, quando contratadas, buscarão apenas efetuar “hedge” de posições operacionais e
financeiras assumidas, observando-se todas as restrições regulatórias correlatas.

(vi) estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos

A Gerência de Riscos Corporativos, subordinada à Vice-Presidência de Riscos e Compliance, é


responsável por elaborar, revisar, atualizar e disseminar a Norma e a Metodologia para a gestão de
risco de mercado de investimentos, em consonância com a Política de Gestão de Risco da
Companhia.

Há o Comitê de Riscos da Companhia, que participa ativamente das decisões estratégicas


relacionadas a riscos de mercado e a riscos em geral.

Os limites para riscos de mercado da carteira de investimentos da Companhia estão estabelecidos


em sua Declaração de Apetite a Risco, que deverá ser estabelecida e revisada, pelo menos
anualmente, pela Diretoria, mediante supervisão do Conselho de Administração.

A Declaração de Apetite a Risco estabelece:

(a) Controle dos riscos de mercado: estabelecimento de níveis de tolerância e apetite a risco de
mercado, e respectivo acompanhamento com relação ao enquadramento destes limites;

(b) Comunicação: relatórios internos sobre o perfil de risco dos investimentos e o consumo dos
limites de risco pré-estabelecidos; e

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5.2 - Política de Gerenciamento de Riscos de Mercado

(c) Governança: definição de plano de ação e estabelecimentos de papéis e responsabilidades caso


ocorra o desenquadramento dos limites propostos.

Para mais informações veja os itens 12.1, “a”, e 12.7 deste Formulário de Referência.

(c) adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da


efetividade da política adotada

A Administração da Companhia considera que a estrutura operacional e os controles internos são


adequados e permitem a verificação da efetividade dos normativos de risco de mercado.
Periodicamente a auditoria interna da Companhia verifica se os controles propostos através da
política de gestão de riscos estão em conformidade.

Adicionalmente, a Companhia possui uma Vice-Presidência de Riscos e Compliance, subordinada


direta responsável pelas gerências de Riscos Corporativos e Compliance, cujas funções estão
descritas no Item 5.3.(b), abaixo.

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5.3 - Descrição Dos Controles Internos

5.3 - Descrição dos controles internos

(a) principais práticas de controles internos e o grau de eficiência de tais controles,


indicando eventuais imperfeições e as providências adotadas para corrigi-las

A Companhia avalia anualmente seus controles internos com a finalidade de garantir a efetiva
gestão dos riscos aos quais está exposta e, em atendimento às normas nacionais e internacionais,
assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis.

A cada início do ano civil, define-se o escopo para avaliação dos controles, a partir da reavaliação
de riscos das deficiências encontradas no ano anterior e da elaboração do calendário anual de
testes. Posteriormente, tem-se a fase “walkthrough”, na qual se efetua a avaliação dos riscos e
controles internos com as áreas operacionais e de negócios, a fim de garantir a atualização dos
controles internos e cobertura de riscos adicionais. Por fim, a fase de testes de eficácia é iniciada e
os resultados e pontos de atenção identificados são refletidos em planos de ação a serem
acompanhados pela Gerência de Compliance e reportados mensalmente à Diretoria e ao Comitê de
Auditoria.

A Companhia usa o sistema SAP, via programa ERP, o que permite a gestão eficiente de todas as
suas atividades, com foco no desempenho equilibrado e nos processos corporativos.

Adicionalmente, a Companhia também adota uma Política de Alçadas, que descreve as alçadas
decisórias da Companhia e indica quem são os responsáveis pela aprovação de despesas e
operações. A primeira versão da Política de Alçadas foi aprovada pelo Conselho de Administração
em 19 de março de 2014 e a sua última atualização ocorreu em 20 de outubro de 2017.

A Companhia acredita na eficiência dos procedimentos e controles internos adotados para


assegurar a qualidade, precisão e confiabilidade das demonstrações financeiras e demais
informações financeiras. Por essa razão, as demonstrações financeiras da Companhia representam
adequadamente os resultados de suas operações e sua situação patrimonial e financeira, nas
respectivas datas. Até o momento, não foram identificados quaisquer tipos de imperfeições que
possam comprometer as demonstrações financeiras da Companhia.

(b) estruturas organizacionais envolvidas

A Companhia possui uma estrutura organizacional de gestão de riscos e controles formada por
diversos órgãos da sua administração e os seus comitês, que atuam de forma alinhada com o
conceito de linhas de defesa, descrito no item 5.1(b)(iii), onde os gestores são os responsáveis
primários pelos controles internos.

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5.3 - Descrição Dos Controles Internos

Segue abaixo, um resumo sobre os papéis e responsabilidades de cada órgão da administração que
compõe o sistema de controles internos da Companhia.

Conselho de Administração

Dentre outras atribuições, cabe ao Conselho de Administração da Companhia (i) dar orientações
gerais e fixar objetivos e metas de negócios atribuídas à Companhia de acordo com o seu objeto
social e com a legislação em vigor; (ii) definir o apetite a risco da Companhia; (iii) eleger e destituir
membros da Diretoria e da Auditoria Interna; (iv) aprovar o orçamento anual da Companhia e do
seu Comitê de Auditoria; e (v) fixar os limites de alçadas aplicáveis aos negócios da Companhia,
conforme previsto na sua Política de Alçadas.

Conselho Fiscal

Dentre outras atribuições, cabe ao Conselho Fiscal analisar as demonstrações financeiras


elaboradas periodicamente pela Companhia, examinando e opinando formalmente sobre tais
demonstrações e sobre o relatório anual da administração.

Comitê de Auditoria

O Comitê de Auditoria tem por finalidade assessorar o Conselho de Administração no que concerne
ao exercício das suas funções de auditoria e de fiscalização e manifestar-se sobre: (i) a qualidade,
adequabilidade e fidedignidade das demonstrações contábeis; (ii) a eficácia do sistema de controles
internos e de administração de riscos; (iii) a efetividade das auditorias interna e independente; (iv)
a adequação das transações com partes relacionadas e suas respectivas evidenciações; além de (v)
todas as demais atribuições previstas nas diretrizes gerais emanadas pelo Conselho Nacional de
Seguros Privado (CNSP).

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5.3 - Descrição Dos Controles Internos

Outros Comitês

Além dos três colegiados acima, a Companhia ainda mantém 5 comitês ligados ao Conselho de
Administração (Governança Corporativa, Investimentos, Gestão de Pessoas; Gestão de Riscos e
Subscrição) e um Comitê de Ética ligado à Diretoria.

Auditoria Interna

A Auditoria Interna da Companhia é responsável por (i) elaborar o Plano Anual de Atividades da
Auditoria Interna (PAINT), com base na avaliação dos riscos aos quais a Companhia está exposta;
(ii) avaliar a efetividade e confiabilidade dos controles internos da Companhia, a fidedignidade dos
dados contábeis, financeiros, operacionais e de outras naturezas; (iii) aferir o cumprimento das leis,
regulamentos e instrumentos normativos relativos às políticas, diretrizes e procedimentos; (iv)
recomendar, difundir e monitorar as diversas áreas de atuação em relação à necessária e adequada
aplicação dos controles internos, e gerenciamento dos riscos e respectivos indicadores; e (v)
contribuir para a redução dos riscos a limites aceitáveis, utilizando mecanismos para identificação,
avaliação, monitoração e revisão periódica dos riscos.

Diretoria Estatutária

Cabe à Diretoria Estatutária e suas áreas subordinadas (i) aprovar e fazer executar, de acordo com
a orientação traçada pelo Conselho de Administração, as políticas, diretrizes, estratégias, planos de
atividades da Companhia; (ii) encaminhar periodicamente as contas, relatórios e demonstrações
financeiras da Companhia ao Conselho de Administração, observadas as normas legais e
regulamentares a respeito da matéria, (iii) remeter ao Conselho Fiscal as demonstrações
financeiras, documentos e informações necessários ao desempenho das suas atribuições; (iv)
identificar, mitigar e monitorar os riscos aos quais a Companhia está exposta, bem como a
integridade do seu sistema de controles internos.

Vale ressaltar a existência de uma Vice-Presidência de Riscos e Compliance, órgão de diretoria


estatutária, que possui atribuições específicas de gestão integrada de riscos e compliance, a quem
as Gerências de Riscos Corporativos e de Compliance se reportam.

As Gerências subordinadas, de Riscos Corporativos e de Compliance são, por sua vez, responsáveis
por (i) coordenar e definir os padrões referentes aos processos de gestão integrada de riscos e
compliance; (ii) apoiar e garantir a identificação e o monitoramento dos riscos e seus respectivos
planos de ação; (iii) realizar a consolidação dos riscos e controles internos; (iv) reportar, periódica e
formalmente, ao Conselho de Administração, ao Comitê de Auditoria e à Diretoria, o painel de
acompanhamento de planos de ação e recomendações; (v) disseminar a cultura de gerenciamento
de riscos e controles internos para a companhia; (vi) avaliar o impacto de mudanças internas e/ou
externas que possam ter consequências relacionadas aos controles internos da Companhia; (vii)
manter documentações relacionadas aos controles internos (fluxos, matrizes de riscos e controles
internos, etc.); (viii) avaliar a estrutura de controles internos da Companhia, de modo a garantir a
devida execução dos processos; (ix) realizar testes do ambiente de controles internos da
Companhia, tendo como base os descritivos das atividades de controles praticados pelas áreas de
negócio responsáveis, de acordo com os critérios de amostragem estabelecidos; e (x) comunicar,

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5.3 - Descrição Dos Controles Internos

em tempo hábil, os resultados dos testes de controles internos da Companhia para o Comitê de
Auditoria e as áreas responsáveis pelos controles.

(c) forma de supervisão da eficiência dos controles internos pela administração da


Companhia, indicando o cargo das pessoas responsáveis pelo referido
acompanhamento

A gestão da Companhia (formada por seu Presidente e pelos Vice-Presidentes) recebe


semestralmente o relatório sobre as avaliações do sistema de controles internos da Companhia
elaborado pela Gerência de Compliance.

Qualquer exceção que possa impactar as demonstrações financeiras é reportada de forma


tempestiva, de modo a permitir que ações corretivas sejam adotadas, em linha com as práticas
recomendadas pelo Internal Control Integrated Framework emitido pelo COSO. Todos os planos de
ação e os resultados dos testes são compartilhados com os auditores independentes da Companhia.

Os diretores são acionados sempre que há alguma deficiência nos controles internos, com a
finalidade de efetuar o monitoramento e responder aos planos de ação determinados pelas suas
respectivas áreas.

Adicionalmente, a Gerência de Compliance reporta periodicamente o status e os resultados das


suas atividades e dos planos de ação ao Conselho de Administração e ao Comitê de Auditoria, que,
por sua vez, orientam, supervisionam, avaliam e demandam trabalhos adicionais, quando
necessário.

(d) deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório


circunstanciado, preparado e encaminhado à Companhia pelo auditor independente,
nos termos da regulamentação emitida pela CVM que trata do registro e do exercício da
atividade de auditoria independente

Anualmente, o auditor independente avalia os controles internos da Companhia durante as fases de


walkthrough e os testes de eficácia. A cada fase de testes é emitido um relatório prévio sobre as
deficiências e oportunidades de melhorias, destacando-se os impactos e necessidades de ajustes
nos controles internos da Companhia.

O relatório final sobre o ambiente de controles internos, emitido pelo auditor independente, é
encaminhado para a Gerência de Compliance que fica responsável por endereçar e alinhar todas as
deficiências e oportunidades de melhoria nos processos com as áreas responsáveis pelos
respectivos controles.

Como resultado da avaliação dos auditores independentes sobre os controles internos adotados
pela Companhia em 31 de dezembro de 2018, não foram apontadas deficiências significativas e
foram apresentadas sugestões de aprimoramento dos controles e as seguintes deficiências do
sistema de controles internos: ajuste na contabilização da provisão de sinistros a liquidar, das
despesas com retrocessão e de provisão IBNR.

As áreas auditadas, sob a supervisão e acompanhamento da Gerência de Compliance, são


responsáveis por aprimorar os controles internos a fim de evitar e/ou eliminar deficiências

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5.3 - Descrição Dos Controles Internos

apontadas no relatório do auditor independente através dos planos de ação, juntamente, com as
áreas responsáveis pela execução dos controles internos.

(e) comentários dos diretores sobre as deficiências apontadas no relatório


circunstanciado preparado pelo auditor independente e sobre as medidas corretivas
adotadas

Em que pese não terem sido apontadas deficiências significativas pelos auditores independentes
sobre os controles internos adotados pela Companhia em 31 de dezembro de 2018, foram
apresentadas sugestões de aprimoramento dos controles. Todos os planos de ação e os resultados
dos testes de eficácia são compartilhados com a auditoria independente para a garantia da
evolução dos processos e cobertura dos riscos, assim como as deficiências apontadas. Os controles
e procedimentos de divulgação se referem aos controles e outros procedimentos adotados e
planejados para assegurar que informações obrigatórias a serem divulgadas nos relatórios
arquivados sejam registradas, processadas e comunicadas aos nossos diretores para permitir
decisões precisas relativas às divulgações.

Os Diretores da Companhia são acionados sempre que há qualquer deficiência nos controles
internos, com a finalidade de efetuar o monitoramento e responder aos planos de ação
determinados pelas suas respectivas áreas.

A Diretoria analisou os apontamentos da auditoria independente, e considerou que o eventual erro


não distorce o entendimento das demonstrações financeiras (resultados ou índices) e, portanto, a
severidade de tal é baixa e não houve uma exposição material (Deficiência Material) da Companhia.
A Companhia já definiu os planos de ação, sob responsabilidade da Diretoria Técnica, da Gerência
Jurídica Operacional e da Gerência de Provisões Técnicas, e efetuará teste de validação e follow up
dos referidos planos de ação.

Adicionalmente, mensalmente, a Gerência de Compliance realiza o reporte do acompanhamento


dos planos de ação ao Comitê de Auditoria e à Diretoria e, semestralmente, elabora relatório de
atividades do sistema de controles internos para o Conselho de Administração, que por sua vez
orienta, supervisiona, avalia e demanda trabalhos adicionais, quando necessário.

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5.4 - Programa de Integridade

5.4 – Programa de Integridade

a. se o emissor possui regras, políticas, procedimentos ou práticas voltadas para a


prevenção, detecção e remediação de fraudes e ilícitos praticados contra a
administração pública, identificando, em caso positivo:

A Companhia adota um Código de Ética e Conduta para prevenir, detectar e remediar atos de
corrupção, fraudes corporativas e outras práticas ilícitas, conforme descrito no item 5.4(a)(i) abaixo.
A Companhia também adota uma política de prevenção e combate à fraude e à corrupção,
aprovada em 20/07/2018, pelo Conselho de Administração, aplicável a qualquer fato que implique
na prática ou tentativa de qualquer tipo de fraude ou corrupção, seja por colaborador (diretor,
funcionário, estagiário e membro de órgão estatutário) ou terceiro relacionado (intermediário,
fornecedor, parceiro comercial e parte relacionada) que tenha algum tipo de relação de negócio ou
contratual com a Companhia.

i. os principais mecanismos e procedimentos de integridade adotados e sua adequação


ao perfil e riscos identificados pelo emissor, informando com que frequência os riscos
são reavaliados e as políticas, procedimentos e as práticas são adaptadas

Códigos e Políticas: A Companhia possui uma série de códigos e políticas que demonstram o
compromisso da Companhia com a manutenção da integridade e da ética em suas atividades, tais
como: (i) Código de Ética e Conduta, (ii) Política de Governança Corporativa, (iii) Política de Gestão
de Riscos, (iv) Política de Compliance, (v) Política de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro
e Financiamento ao Terrorismo, (vi) Política de Prevenção e Combate à Fraude e à Corrupção, (vii)
Política de Segurança da Informação e (viii) Política de Alçadas. Abaixo, descrevemos um sumário
de algumas delas:

• Política de Governança Corporativa: Elaborada pela Gerência de Compliance e


aprovada pelo Conselho de Administração em 23 de novembro de 2018, a Política de
Governança Corporativa da Companhia tem por objetivo consolidar dos princípios e práticas
de governança corporativa por ela adotados. A Política de Governança Corporativa descreve
as boas práticas adotadas pela Companhia e as atribuições de governança de cada órgão
de administração da Companhia, descrevendo, ainda, os deveres dos seus administradores.

• Código de Ética e Conduta: O Código de Ética e Conduta da Companhia, aprovado em


23 de novembro de 2018 pelo Conselho de Administração, é aplicável a todos os
administradores, colaboradores (diretores, funcionários, estagiários, jovens aprendizes) e
prestadores de serviço da Companhia e das suas filiais e controladas, diretas e indiretas, no
Brasil e no exterior. O Código de Ética e Conduta descreve as diretrizes gerais de
comportamento que deverão ser observadas pela Companhia na condução de suas
atividades. O Código de Ética e Conduta prevê disposições relacionadas à missão, à visão e
aos valores da Companhia, à propriedade e proteção de informações sensíveis, além do
cumprimento das políticas, normas e controles internos da Companhia para prevenir,
detectar e remediar atos de corrupção, fraudes corporativas e outras práticas ilícitas, como
lavagem de dinheiro, financiamento ao terrorismo, entre outras. Além disso, trata sobre as
regras para o relacionamento com terceiros e agentes públicos, a manutenção dos registros

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5.4 - Programa de Integridade

e livros contábeis da Companhia, entre outras. O conteúdo do Código de Ética e Conduta é


periodicamente reavaliado pela Gerência de Compliance e pelo Comitê de Ética da
Companhia.

• Política de Compliance: A Política de Compliance da Companhia, aprovada em 28 de


dezembro de 2018 pelo Conselho de Administração, tem objetivo de assegurar a
adequação, o fortalecimento e o funcionamento eficiente do sistema de controles internos
da Companhia. A Política de Compliance descreve os princípios e diretrizes aplicáveis às
atividades dos colaboradores da Companhia, em especial com relação ao oferecimento de
brindes, presentes e cortesias.

• Política de Prevenção e Combate à Fraude e à Corrupção: A Política de Prevenção e


Combate à Fraude e à Corrupção da Companhia, aprovada em 20 de julho de 2018 pelo
Conselho de Administração, tem objetivo de orientar os colaboradores da Companhia a
respeito dos princípios e diretrizes que devem ser seguidos para a prevenção, identificação
e combate de atos de fraude e corrupção envolvendo os colaboradores da Companhia
(diretor, funcionário, estagiário e membro de órgão estatutário) e os terceiros relacionados
(intermediário, fornecedor, parceiro comercial e parte relacionada) que tenham algum tipo
de relação de negócio ou contratual com a Companhia. A Política de Prevenção e Combate
à Fraude e à Corrupção reforça o compromisso da Companhia em coibir veementemente
quaisquer práticas fraudulentas e/ou de corrupção, ilegais ou inadequadas e descreve a
divisão de responsabilidades sobre o tema entre os órgãos da Companhia.

• Política de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao


Terrorismo: A Política de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e Financiamento
ao Terrorismo da Companhia, aprovada em 29 de junho de 2018 pelo Conselho de
Administração, descreve as medidas adotadas pela Companhia para prevenir e combater a
lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores, bem como o financiamento
ao terrorismo e para a identificação e acompanhamento de pessoas politicamente expostas
– PPE. A Política de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao
Terrorismo tem o objetivo de (i) garantir a conformidade com a legislação aplicável à
Companhia, (ii) minimizar os riscos aos quais a Companhia possa estar sujeita, caso venha
a ser envolvida em operações de lavagem de dinheiro ou financiamento ao terrorismo; e
(iii) descrever responsabilidades dos seus colaboradores (diretores, funcionários,
estagiários, jovens aprendizes) no combate à lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, e
ao financiamento ao terrorismo.

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5.4 - Programa de Integridade

• Política de Segurança da Informação: A Política de Segurança da Informação da


Companhia, aprovada em 21 de setembro de 2018 pelo Conselho de Administração,
descreve os princípios para a segurança da informação aplicáveis à Companhia, com o
objetivo de preservar a integridade, confidencialidade e disponibilidade das informações por
ela detidas. A Política de Segurança da Informação da Companhia é aplicável a todos os
administradores, colaboradores (diretores, funcionários, estagiários, jovens aprendizes) e a
todos os fornecedores e/ou prestadores de serviço que tiverem acesso às suas instalações
ou a informações geradas ou mantidas pela Companhia.

Procedimentos KYC: A Companhia adota procedimentos para conhecer seus clientes - “KYC -
Know your Customer”-, que são parte integrante do seu programa de Compliance. Tais
procedimentos têm o objetivo de coletar informações e montar o “perfil” dos clientes da
Companhia, bem como monitorar as operações efetuadas por estes, visando identificar e mitigar as
situações anormais, atípicas ou que apresentem indícios de relação direta ou indireta com os crimes
de fraude, corrupção, lavagem de dinheiro ou financiamento ao terrorismo.

Treinamentos: A Companhia oferece treinamentos obrigatórios a seus colaboradores sobre os


seguintes temas: (i) Ética e Conduta; (ii) Governança, Riscos e Compliance; (iii) Fraude, Corrupção
e Conflito de Interesses; (iv) Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento ao
Terrorismo, e (v) Banco de Dados de Perdas Operacionais (BDPO). Os treinamentos são realizados
de forma online e, no mínimo, uma vez ao ano. Os novos colaboradores devem realizar os
treinamentos dentro do prazo de 60 dias contados da sua admissão, sob pena de aplicação de
penalidade na sua participação anual dos lucros.

Além disso, os colaboradores da Companhia devem firmar um termo por escrito declarando de que
têm integral conhecimento sobre as previsões do Código de Ética e Conduta da Companhia e que
cumprirão as normas e diretrizes nele previstas.

Canal de Denúncias: A Companhia possui, também, canal de ética corporativa com gestão
independente. A ferramenta abrange registro, acompanhamento da averiguação e relatórios
estatísticos, com garantia de anonimato para o autor da comunicação.

ii. as estruturas organizacionais envolvidas no monitoramento do funcionamento e da


eficiência dos mecanismos e procedimentos internos de integridade, indicando suas
atribuições, se sua criação foi formalmente aprovada, órgãos do emissor a que se
reportam, e os mecanismos de garantia da independência de seus dirigentes, se
existentes

A Companhia possui uma estrutura de monitoramento do funcionamento e da eficiência dos


mecanismos e procedimentos internos de integridade integrada entre diversos órgãos de controle
da Companhia, formalmente constituídos. A Companhia possui, ainda, agentes de Compliance
distribuídos por todas as áreas, com o fito de serem multiplicadores dos conceitos de controles
internos e Compliance.

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5.4 - Programa de Integridade

Conselho de Administração. O Conselho de Administração, que se reporta à Assembleia Geral


de Acionistas, tem como principais atribuições coordenar, revisar e opinar, quando necessário,
sobre os trabalhos e relatórios elaborados pela Auditoria Interna e pelo Comitê de Auditoria da
Companhia, bem como aprovar os regimentos e políticas que versem sobre ética e integridade da
Companhia.

Comitê de Auditoria. O Comitê de Auditoria, que se reporta ao Conselho de Administração, tem


como atribuições, entre outras, (i) avaliar e monitorar as exposições de risco da companhia,
podendo inclusive requerer informações detalhadas de políticas e procedimentos; (ii) avaliar a
efetividade e suficiência do sistema de controles internos e de gestão de riscos da Companhia; (iii)
avaliar o cumprimento de Leis, normas e regulamentações aplicáveis, certificando-se que todos os
assuntos relativos a este cumprimento foram considerados na fase de elaboração dos planos de
negócio da Companhia; (iv) avaliar a efetividade das auditorias independente e interna, inclusive
quanto à verificação do cumprimento de dispositivos legais e normativos aplicáveis à Companhia,
além de regulamentos e políticas internas; (v) avaliar o cumprimento das recomendações feitas
pelos auditores independentes ou internos; (vi) estabelecer e divulgar procedimentos para recepção
e tratamento de informações acerca do descumprimento de dispositivos legais e normativos
aplicáveis à Companhia, além de regulamentos, políticas e códigos internos, inclusive com previsão
de procedimentos específicos para proteção do prestador e da confidencialidade da informação; e
(vii) recomendar ao Conselho de Administração a correção ou o aprimoramento de políticas,
práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições.

Auditoria Interna. A Auditoria Interna, que se reporta diretamente ao Conselho de


Administração, tem como atribuições, entre outras, (i) elaborar o Plano Anual de Atividades da
Auditoria Interna (PAINT), com base na avaliação de riscos; (ii) avaliar a efetividade e
confiabilidade dos controles, a fidedignidade dos dados contábeis, financeiros, operacionais e de
outras naturezas; (iii) aferir o cumprimento das leis, regulamentos e instrumentos normativos
relativos às políticas, diretrizes e procedimentos; (iv) recomendar, difundir e monitorar as diversas
áreas de atuação em relação à necessária e adequada aplicação dos controles internos, e
gerenciamento dos riscos e respectivos indicadores; e (v) contribuir para a redução dos riscos a
limites aceitáveis, utilizando mecanismos para identificação, avaliação, monitoração e revisão
periódica dos riscos.

Comitê de Ética. Conforme descrito no Código de Ética e Conduta da Companhia, o Comitê de


Ética da Companhia é responsável pelo monitoramento e cumprimento do seu Código de Ética e
Conduta. O Comitê de Ética é um órgão colegiado multidisciplinar composto pelos Diretores Técnico
e de Pessoas e pelos Gerentes da Consultoria Jurídica, de Controladoria, Contabilidade e Tributos e
de Compliance da Companhia. O Comitê de Ética também é responsável por (i) receber denúncias e
representações; (ii) conduzir processos de investigação sobre violações ao Código de Ética e
Conduta da Companhia, conflitos de interesses, discriminação ou assédio, divulgação ou mau uso
de dados e informações confidenciais, uso indevido ou divulgação de informações, propriedade
intelectual ou segredos comerciais da companhia ou de terceiros, conduta imprópria e
comportamento ofensivo ou inadequado, e retaliação a denunciantes; e (iii) aplicar penalidades de

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5.4 - Programa de Integridade

censura ética e comunicar à Diretoria de Pessoas ou à Gerência de Operação, Infraestrutura e


Gestão de Facilities, no caso do denunciado ser empregado ou terceiro.

Vice-Presidência Executiva de Riscos e Compliance. A Vice-Presidência Executiva de Riscos e


Compliance da Companhia se reporta diretamente à Presidência e tem como atribuições, dentre
outras, dirigir e orientar o desenvolvimento de atividades voltadas ao fortalecimento do sistema de
controles internos da Companhia com a finalidade da mitigação dos riscos de fraude e de
corrupção, sendo o responsável perante os órgãos reguladores pelo cumprimento de leis e
normativos relacionados à fraude e à corrupção.

Gerência de Compliance. A Companhia também possui uma Gerência de Compliance que é


responsável pela divulgação, gestão e atualização periódica do Código de Ética e Conduta da
Companhia. A Gerência de Compliance se reporta diretamente à Vice- Presidência Executiva de
Riscos e Compliance e tem como principais atribuições (i) testar os controles de prevenção à fraude
e à corrupção; (ii) facilitar a aplicação dos treinamentos internos, em conjunto com a Diretoria de
Pessoas; (iii) receber as denúncias, (iv) fazer a triagem dos casos e avaliar a suspeita de lavagem
de dinheiro e de não conformidade com políticas e procedimentos corporativos ou com requisitos
legais, comunicando imediatamente ao Comitê de Auditoria os casos de suspeitas de fraudes e/ou
corrupção descritas na legislação em vigor.

iii. se o emissor possui código de ética ou de conduta formalmente aprovado, indicando:

Conforme descrito na seção 5.4(a)(i) acima, a Companhia possui um Código de Ética e Conduta.

• Se ele se aplica a todos os diretores, conselheiros fiscais, conselheiros de


administração e empregados e se abrange também terceiros, tais como
fornecedores, prestadores de serviço, agentes intermediários e associados

O Código de Ética e Conduta é aplicável a todos os administradores, colaboradores (diretores,


funcionários, estagiários, jovens aprendizes) e prestadores de serviço da Companhia e das suas
filiais e controladas diretas e indiretas, no Brasil e no exterior.

Além disso, os colaboradores da Companhia devem firmar um termo declarando de que tem
integral conhecimento sobre as previsões do Código de Ética e Conduta e que cumprirão as normas
e diretrizes nele previstas.

• Se e com que frequência os diretores, conselheiros fiscais, conselheiros de


administração e empregados são treinados em relação ao código de ética ou de
conduta e às demais normas relacionadas ao tema

A Companhia oferece treinamentos obrigatórios a seus colaboradores sobre os seguintes temas:


Código de Ética e Conduta, Prevenção a Fraudes, Prevenção à Lavagem de Dinheiro e
Anticorrupção. Os treinamentos são realizados de forma online e, no mínimo, uma vez ao ano. Os
novos colaboradores devem realizar os treinamentos dentro do prazo de 60 dias contados da sua
admissão, sob pena de aplicação de penalidade na sua participação anual dos lucros.

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5.4 - Programa de Integridade

• As sanções aplicáveis na hipótese de violação ao código ou a outras normas


relativas ao assunto, identificando o documento onde essas sanções estão previstas

Descumprimentos a qualquer norma, interna ou externa, torna o colaborador passível de punição


disciplinar. Os desvios éticos comprovados são passíveis de enquadramento no regime disciplinar da
Companhia ou de censura ética, devidamente esclarecidos no Regimento Interno do Comitê de
Ética. As penalidades, previstas no regime disciplinar da Companhia, são: advertência verbal,
repreensão por escrito, suspensão de até 30 dias com perda de remuneração ou demissão por justa
causa.

• Órgão que aprovou o código, data da aprovação e, caso o emissor divulgue o código
de conduta, locais na rede mundial de computadores onde o documento pode ser
consultado

O Código de Ética e Conduta da Companhia foi aprovado pelo Conselho de Administração da


Companhia em reunião realizada em 23 de novembro de 2018. O documento encontra-se
disponível para consulta no website da Companhia (http: www.irbre.com) e em sua intranet.

b. se o emissor possui canal de denúncia, indicando, em caso positivo:

• Se o canal de denúncias é interno ou se está a cargo de terceiros

O canal de denúncias da Companhia, chamado de Canal de Ética Corporativa é operacionalizado


por Navex Global, Inc., fornecedor independente localizado no exterior e pode ser acessado de
forma gratuita, 24 horas por dia, 7 dias por semana, em português, inglês e espanhol, por meio do
website http://www.irbre.ethicspoint.com/ ou do telefone 0800-892-0619.

• Se o canal está aberto para o recebimento de denúncias de terceiros ou se recebe


denúncias somente de empregados

O Canal de Ética Corporativa da Companhia está disponível tanto para colaboradores da Companhia
quanto para quaisquer terceiros que tenham interesse em reportar uma suspeita ou uma violação
às regras do Código de Ética e Conduta da Companhia e/ou às leis aplicáveis às atividades da
Companhia.

• Se há mecanismos de anonimato e de proteção a denunciantes de boa-fé

O Código de Ética e Conduta da Companhia garante que a identidade de todos os colaboradores e


terceiros que relatarem violações por meio do Canal de Ética Corporativa será protegida. Os
interessados em realizar denúncias de suspeitas ou violações poderão fazê-lo de forma anônima, se
assim o desejarem, e denunciantes de boa-fé não poderão sofrer quaisquer tipos de retaliação.

• Órgão do emissor responsável pela apuração de denúncias

As comunicações feitas ao Canal de Denúncias são encaminhadas ao Comitê de Ética da


Companhia, que é responsável por apurar, de forma detalhada, as violações supostamente
praticadas. Uma vez recebida a denúncia, o Comitê deliberará sobre sua admissibilidade,
verificando o cumprimento dos requisitos mínimos necessários de materialidade.

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5.4 - Programa de Integridade

O processo de investigação da Companhia pelo Comitê de Ética é dividido nas seguintes fases:

• Instauração da investigação;
• Coleta de provas documentais e, excepcionalmente, manifestação do denunciado e
realização de diligências urgentes e necessárias;
• Realização de diligências;
• Manifestação do investigado;
• Elaboração de relatórios; e
• Deliberação e decisão, que (i) declarará improcedência da denúncia ou (ii) determinará a
sanção ou recomendação a ser aplicada ou, se cabível, proposta de acordo.

c. se o emissor adota procedimentos em processos de fusão, aquisição e


reestruturações societárias visando à identificação de vulnerabilidades e de risco de
práticas irregulares nas pessoas jurídicas envolvidas

A Companhia somente participará de processos de fusões, aquisições e reestruturações societárias,


inclusive envolvendo operações com joint ventures, mediante prévia auditoria e análise que
comprove a idoneidade e conformidade legal da empresa target, visando identificar eventuais
riscos, vulnerabilidades e práticas irregulares nas pessoas jurídicas envolvidas nas operações
societárias que participa.

d. caso o emissor não possua regras, políticas, procedimentos ou práticas voltadas para
a prevenção, detecção e remediação de fraudes e ilícitos praticados contra a
administração pública, identificar as razões pelas quais o emissor não adotou controles
nesse sentido

Conforme destacado ao longo dessa seção 5.4, a Companhia possui regras, políticas,
procedimentos e práticas voltadas para a prevenção, detecção e remediação de fraudes e ilícitos
praticados contra a administração pública.

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5.5 - Alterações significativas

5.5 - Alterações significativas

Não houve alterações significativas aos riscos a que a Companhia está exposta, ou na política de
gerenciamento, no último exercício social.

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5.6 - Outras inf. relev. - Gerenciamento de riscos e controles internos

5.6 - Outras inf. Relev. - Gerenciamento de riscos e controles internos

Não há outras informações relevantes.

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6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do Emissor, Prazo de Duração E Data de Registro na Cvm

Data de Constituição do Emissor 03/04/1939

Forma de Constituição do Emissor Instituto

País de Constituição Brasil

Prazo de Duração Prazo de Duração Indeterminado

Data de Registro CVM 27/07/2017

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6.3 - Breve Histórico

Fundado em 3 de abril de 1939 com a promulgação do Decreto-lei nº 1.186, na mesma data, o


então Instituto de Resseguros do Brasil inaugurou o monopólio estatal no setor de resseguros,
anteriormente controlado por empresas estrangeiras, as quais, na maioria dos casos, atuavam
como agências de captação de seguros para as suas matrizes. Tendo sido criado no processo de
industrialização e internalização dos centros de decisão econômica, buscando evitar a evasão de
divisas para o exterior e fortalecer a economia nacional, com o emprego das reservas acumuladas
no país, o ressegurador iniciava sua missão de colaborar para o desenvolvimento do mercado de
seguros e, indiretamente, para o incremento da economia nacional. Nascia, assim, um mercado
doméstico promissor, impulsionado pela Companhia, principal responsável pelo surgimento de
seguradoras de capital brasileiro, com o estabelecimento de baixos limites de retenção.

Inicialmente com foco direcionado para o seguro de incêndio, ao longo das décadas seguintes, a
Companhia estendeu sua cobertura para outros nichos, tais quais (i) grandes construções e
projetos industriais, (ii) riscos dos ramos de transportes, (iii) acidentes pessoais, (iv) aeronáutico,
(v) vida, (vi) cascos marítimos, (vii) automóveis, (viii) lucros cessantes, (ix) agrário, (x)
transportes de mercadorias importadas pelo Brasil de navios e aviões, (xi) garantias (performance
bonds), e (xii) responsabilidade civil.

Ao longo dos 69 anos que preservou o monopólio no mercado brasileiro, encerrado em 17 de


abril de 2007, a Companhia comprovou sua importância para a sociedade brasileira, cobrindo
diversos projetos importantes para a história do Brasil, dentre eles (i) a fábrica de celulose da
Klabin, em Monte Alegre (PR), a criação da Acesita, no Vale do Rio Doce (MG) nos anos 1950;
(ii) os primeiros investimentos feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(“BNDES”), também nos anos 1950, no reaparelhamento de portos e ferrovias, aumento na
capacidade de armazenamento, criação de ferrovias e matadouros, elevação do potencial elétrico
e desenvolvimento da agricultura e das indústrias de base; (iii) o desenvolvimento da indústria
automobilística brasileira; (iv) a rede ferroviária federal, a Eletrobrás e a Siderbras, nos anos
1960, (v) o surgimento da Petroquímica União (SP), fruto de vultosos investimentos do I Plano
Nacional de Desenvolvimento (PND) no setor petroquímico nos anos 1970; e (vi) a usina de
Tucuruí (PA), a construção da Rodovia Rio-Santos e da Transamazônica e a extração de jazidas
no Pará e em Minas Gerais, também nos anos 1970. Na década de 70, a Companhia estabeleceu
duas operações no exterior, que se encontram em run-off (operações sendo descontinuadas,
sem emissão de novos resseguros) desde meados da década de 80: (i) em Londres, onde
atualmente são administrados sinistros de responsabilidade civil decorrentes de contaminação
por asbestos, Responsabilidade Civil Ambiental (Pollution) e de Responsabilidade Civil Profissional
decorrente de erros médicos (Health Hazards / Medical Malpractice), principalmente
relacionados a transfusões de sangue e implantes de silicone; e (ii) em Nova Iorque, basicamente
de sinistros de responsabilidade civil decorrentes de contaminação por asbestos. Destaca-se que
a Companhia alienou os ativos em run-off das operações realizadas via subsidiária de Nova
Iorque, como parte da decisão estratégica de alocar seus recursos para as atividades-fim na
América Latina.

Na década de 1990, passou por importantes transformações. Com o Plano Diretor, houve a
liberação de tarifas, o maior controle e solvência das seguradoras, a abertura gradual do setor
para empresas de capital estrangeiro e a reestruturação da Companhia já em preparação para
uma futura privatização. Com o fim das tarifas, todas as seguradoras passaram a lançar produtos
diferenciados e não mais condicionados a tabelamentos do governo. Pouco depois, a Companhia
foi incluída no programa de privatizações. A Medida Provisória nº 1.518, de 11 de dezembro de
1997, determinou, então, a transformação da Companhia em uma sociedade de economia mista,
sob controle da União. A denominação da empresa foi alterada, passando de Instituto de
Resseguros do Brasil para IRB-Brasil Resseguros S.A.

O novo modelo para operações de resseguro começou a vigorar em 17 de abril de 2007, com o
fim do monopólio da Companhia no mercado de resseguros nacional, e a transferência das
atribuições de regulador do mercado de resseguros da Companhia para a Superintendência de
Seguros Privados. A partir de 2009, foram realizadas diversas iniciativas que tiveram como
objetivo a modernização da Companhia e o aprimoramento dos processos de gestão. A ampliação

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6.3 - Breve Histórico

da presença internacional também entrou definitivamente na agenda da empresa. Diversas


parcerias de negócios foram estabelecidas em diferentes países da América Latina, África e Ásia,
dando início a relacionamentos pautados em respeito e confiança.

O ano de 2011 foi marcado pela chegada de grandes resseguradores globais no Brasil, bem como
a criação de novas empresas de resseguro de capital nacional, trazendo maior competitividade e
capacidade para o mercado. Foi um ano de grandes mudanças para a Companhia internamente,
havendo o redesenho de inúmeros processos de trabalho, a implantação de um sistema de gestão
do back-office fornecido pela SAP e a atualização das políticas e diretrizes de subscrição, a
abertura de um escritório em Buenos Aires, na Argentina, como parte de sua estratégia de
expansão internacional, o recebimento de nota A- (excelente) da A.M. Best, agência de
classificação de risco especializada no mercado securitário, que vem sendo mantida desde então.
Trata-se de uma nota dois patamares acima do considerado grau de investimento.

Em 2013, concluindo o processo de reformulação no setor de resseguros no Brasil, iniciado duas


décadas antes, os acionistas da Companhia conduziram a reorganização societária e subsequente
privatização com o ingresso de novos sócios privados e a formação de seu grupo de controle.

Em abril de 2014, a Companhia adquiriu 8% do capital da African Reinsurance Corporation –


Africa Re, uma empresa com status de organismo internacional pertencente a 41 países africanos,
aos bancos de desenvolvimento da África, da Alemanha, da França e da Holanda, ao International
Finance Corporation (Banco Mundial) e a mais de 100 empresas africanas de seguros e
resseguros. Esse investimento possibilitou um adequado retorno, por meio do recebimento de
dividendos, mas também monitoramento do mercado africano. Como parte da estratégia de
concentrar a internacionalização das operações da Companhia na América do Sul, em 12 de
dezembro de 2017, o IRB exerceu sua opção de venda (put option) da totalidade das 240 mil
ações Classe B de emissão da Africa Re detidas pela Companhia. O preço de venda de tais ações,
calculado de acordo com o Put Option Agreement , foi de aproximadamente US$ 62 milhões
(R$231,5 milhões, na data da venda).

Em 19 de agosto de 2015, foi publicada Portaria nº 644, de 17 de agosto de 2015, do Ministério


da Fazenda por meio da qual foi autorizada a integralização pela União das cotas do Fundo de
Garantia de Operações de Crédito Educativo (“FGEDUC”), mediante a transferência de ações
ordinárias de emissão da Companhia. O FGEDUC transferiu a totalidade das ações da Companhia
que recebeu da União para o Fundo de Investimentos Caixa FGEDUC Multimercado (“FIFGEDUC”),
fundo de investimento multimercado constituído nos termos disciplinados pela Instrução CVM nº
555/2014 e de seu Regulamento por meio de integralização de cotas, o qual alienou a totalidade
das ações de emissão da Companhia e de sua titularidade em fevereiro de 2019.

Em 2015, o marco regulatório em que a Companhia está inserida sofreu mudanças com a
Resolução nº 325 da CNSP, que (i) revogou a restrição previamente existente de transferências
de risco entre seguradoras e resseguradoras sob controle comum ou de um mesmo grupo
econômico, prevendo limites que aumentam ao longo do tempo de 20%, valor quando de sua
publicação, para 75%, valor efetivo em 1º de janeiro de 2020 e, (ii) previu uma redução gradual
do percentual mínimo de subscrição obrigatória pelas resseguradoras locais, de 40% para 15%,
em 1º de Janeiro de 2020.

Em 2016, tivemos o lançamento de nossa empresa de gestão de ativos e empreendimentos


imobiliários, o IRB Investimentos e Participações Imobiliárias S.A. que ao longo do ano incorporou
a participação minoritária em cinco shoppings centers, dois terrenos no Centro do Rio de Janeiro
e alguns imóveis localizados no Rio e em São Paulo.

Em reunião de 27 de janeiro de 2017, o Conselho de Administração, deliberou pela aprovação da


constituição de uma subsidiária integral dedicada à gestão de recursos. Conforme deliberado pelo
Conselho de Administração, o cargo de diretor geral da subsidiária é ocupado, cumulativamente,
pelo Vice-Presidente Financeiro e de Relações com Investidores. Em 06 de novembro de 2017, a
Companhia recebeu dos bancos que faziam parte do Bloco de Controle à época (Banco Bradesco,

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6.3 - Breve Histórico

Itaú Unibanco e Banco do Brasil) as aprovações do Banco Central, para a constituição da


subsidiária integral dedicada a gestão de recursos.

Em 28 de julho de 2017, a Companhia anunciou o início da oferta pública de distribuição


secundária de ações do IRB Brasil RE. O valor total da oferta ficou em R$ 1,7 bilhão,
correspondendo a 63,9 milhões de ações ordinárias da oferta base a R$ 27,24 por ação. Em 31
de julho, as ações ordinárias de emissão do IRB Brasil RE passaram a ser negociadas sob o código
“IRBR3”, no Novo Mercado, segmento especial de listagem da B3 que estabelece regras
diferenciadas de governança corporativa e divulgação de informações ao mercado a serem
observadas pela Companhia.

Em 6 de abril de 2018, a empresa IRB International Corporation, controlada da Companhia,


assinou um Contrato de Venda de Ações (Share Purchase Agreement) com uma empresa afiliada
ao Quest Group Holdings Limited, para venda da totalidade das ações, que o IRB detinha,
indiretamente, na United Americas Insurance Company (“UAIC”), empresa subsidiária da IRB
International Corporation. Fundada em 1978, a UAIC iniciou suas atividades nos Estados Unidos
da América subscrevendo riscos até 1984. Desde então, a UAIC suspendeu a subscrição de novos
riscos, não gerando mais receitas, e dedicando-se exclusivamente à administração da sua carteira
em run-off, sendo que as despesas administrativas da UAIC eram integralmente subsidiadas pela
sua controladora indireta, o IRB Brasil RE. Em 15 de janeiro de 2019, a operação foi concluída.

Em sequência à venda da UAIC, em alinhamento com a decisão do Conselho de Administração,


as duas outras subsidiárias integrais, IRB International Corporation (Holding) e IRB Service
Corporation, foram extintas em 28 de fevereiro de 2019.

Em 16 de julho de 2018, foi publicada, no Diário Oficial da União, a autorização pela CVM
(Comissão de Valores Mobiliários) para que o IRB ASSET MANAGEMENT S.A. - subsidiária integral
da Companhia - preste os serviços de Administrador de Carteira de Valores Mobiliários previstos
na Instrução CVM nº 558, de 26 de março de 2015. A constituição da gestora de recursos foi
também autorizada pelo Banco Central, conforme estabelecido pela Resolução CMN nº 2.723/00,
artigo 8º.

A IRB Asset Management está operacional desde setembro de 2018 e já conta, sob sua gestão,
com os recursos do IRB Brasil RE e de suas controladas. Conforme esperado, a criação da
subsidiária aumentou a eficiência na gestão dos recursos do grupo, com importantes
investimentos em capital humano e maior proximidade com todos os agentes do mercado
financeiro. Além disso, já estamos trabalhando comercialmente, para que a parceria da
Companhia com os demais participantes do mercado de seguros e resseguros traga frutos
também para a gestora de recursos, através de captações de novos clientes externos.

Em 15 de fevereiro de 2019, foi iniciada uma oferta pública com esforços restritos de distribuição
secundária de 27.656.408 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal de
emissão da Companhia e de titularidade do FI-FGEDUC, correspondente a 100% de participação
acionária detida à época pelo FI-FGEDUC na Companhia. O processo foi concluído em 26 de
fevereiro de 2019, com a fixação do preço por Ação de R$91,00, resultando em um montante
total de R$2.516.733.128,00.

Em 10 de julho de 2019, foi iniciada a oferta pública com esforços restritos de distribuição
secundária de 83.978.450 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal de
emissão da Companhia, sendo 47.520.213 de titularidade da BB Seguros Participações S.A. e
36.458.237 de titularidade da União Federal, representada pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social, na qualidade de gestor do Fundo Nacional de
Desestatização. O processo de oferta pública restrita de alienação da totalidade das ações detidas
tanto pela BB Seguros Participações S.A. quanto pela União Federal foi concluído em 18 de julho
de 2019, com a fixação do preço por ação de R$88,00, resultando no montante total de
R$7.390.103.600,00. Considerando que a oferta pública restrita foi exclusivamente secundária, a
deliberação sobre o preço por ação foi de responsabilidade exclusiva da BB Seguros Participações

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Formulário de Referência - 2019 - IRB - BRASIL RESSEGUROS S.A. Versão : 19

6.3 - Breve Histórico

S.A e da União Federal, conforme informado nos Fatos Relevantes divulgados em 10 de julho de
2019 e 18 de julho de 2019.

Ainda no âmbito da oferta pública restrita de alienação da totalidade das ações detidas pela BB
Seguros Participações S.A. e pela União Federal, houve a consequente alteração na configuração
do controle social da Companhia, que após aprovação prévia da Superintendência de Seguros
Privados – SUSEP (Carta Homologatória Eletrônica SUSEP nº 28/2019) passando a Companhia
de controlada por BB Seguros Participações S.A., União Federal e pelos acionistas Itaú Seguros
S.A., Bradesco Seguros S.A. e Fundo de Investimentos em Participações Caixa Barcelona para
uma sem controlador (capital pulverizado). Como consequência da oferta pública restrita de
ações, o Acordo de Acionistas da Companhia foi rescindido, conforme informado por meio de
Fato Relevante divulgado em 23 de julho de 2019, data da liquidação financeira da oferta.

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6.5 - Informações de Pedido de Falência Fundado em Valor Relevante ou de Recuperação


Judicial ou Extrajudicial

6.5 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de


recuperação judicial ou extrajudicial
Até a data de apresentação deste Formulário de Referência, não houve pedido de falência fundado
em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial da Companhia.

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6.6 - Outras Informações Relevantes

6.6 - Outras informações relevantes


Não há outras informações que a Companhia julgue relevante em relação ao item 6 que não
tenham sido divulgadas nos demais itens deste Formulário de Referência.

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7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

VISÃO GERAL

Com 80 anos de experiência, a Companhia acredita ser referência em resseguros no mercado


brasileiro, a única resseguradora a oferecer o que acredita ser um portfólio completo de soluções
e linhas de negócio no mercado brasileiro e que tem como acionistas os maiores bancos do Brasil.

A Companhia é a resseguradora líder no mercado brasileiro 1. Durante o exercício social de 2018


registrou R$6.035,5 milhões de prêmios emitidos, comparado a R$5.060,9 milhões em 2017 e
R$4.188,3 milhões em 2016, gerando um lucro líquido de R$1.218,8 milhões, comparado a
R$925,1 milhões em 2017 e R$849,9 milhões em 2016, o que representou um retorno sobre o
patrimônio líquido médio de 32,1% ao final do exercício, comparado a 26,8% em 2017 e 26,1%
em 2016. Adicionalmente, durante o período de três meses findo em 31 de março de 2019,
registrou R$1.763,8 milhões de prêmios emitidos, comparado a R$1.397,3 milhões no mesmo
período de 2018, gerando um lucro líquido de R$350,4 milhões, comparado a R$254,0 milhões
no mesmo período de 2018, o que representou um retorno sobre o patrimônio líquido médio de
37,6% ao final do período, comparado a 29,5% em 2018.

A Companhia tem fortalecido as parcerias com os principais clientes do mercado, atingindo um


Market Share de aproximadamente 37% em 2018 (passamos de 31% em 2014 para 37% em
2018), o que representa um Market Share seis vezes superior ao do segundo colocado.

Em 2018, a Companhia foi líder no Brasil em 9 dos 112 grupos de ramos de resseguro mais a
carteira de risco no exterior, conforme classificação e dados publicados pela SUSEP, dentre os
quais se destacam as linhas de negócio: Patrimonial, Rural e Riscos Especiais.

*Dados

atualizados em março/19. Fonte: SUSEP.

A manutenção da liderança da Companhia na maior parte das linhas de negócio foi acompanhada
pela consolidação do processo de Gestão Integrada de Clientes, com ampliação da participação

1
A participação de mercado é calculada de acordo com dados divulgados pela SUSEP e através da seguinte fórmula:
Prêmios da Companhia / Total de Prêmios Cedidos em Resseguro pelas Seguradoras brasileiras, de acordo com dados da
SUSEP. A não ser quando explicitado de outra forma
2
Com base nas últimas informações divulgadas pela SUSEP, dos 15 grupos de ramos de seguro SUSEP, o grupo 04
(cascos) e 08 (créditos) estão em run off, sendo absorvidos, no caso de cascos, por Marítimos (14) e Aeronáuticos (15)
e crédito, por riscos financeiros (07).

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7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

em 8 das 11 linhas de negócio mais a carteira de risco no exterior, por meio do maior
aprimoramento das carteiras de risco de cada cliente por ações de cross-selling, com o objetivo
de atingir o modelo ideal no conjunto dos ramos cobertos. A atuação da área possibilitou a
ampliação do relacionamento com os corretores, consolidado ao longo do tempo, alternando a
condição de cliente e de fornecedor e ensejando a diversificação de contratos e ofertas na
modalidade facultativa. No mercado internacional, intensificaram-se os relacionamentos com
brokers e seguradoras, a partir da presença da Companhia em eventos no exterior, visitas diretas
e acompanhamento sistemático do desempenho de seus parceiros, o que tem contribuído para a
expansão dos negócios nesse segmento, com incremento dos contratos, diversificação da carteira
de riscos e aumento das receitas. Essa evolução também consolida a presença da Companhia no
mercado Latino-Americano.

No âmbito nacional, desde a sua fundação em 1939, como monopolista, sob a denominação de
Instituto de Resseguros do Brasil, a Companhia tem passado por diversos ciclos econômicos e
por todas as etapas do desenvolvimento do mercado de resseguros brasileiro, até a abertura do
mercado em 2007, quando houve o consequente aumento da concorrência no setor. Neste
período, a Companhia construiu uma base de dados histórica consistente do mercado brasileiro,
o que lhe possibilita, com a aplicação de seus modelos atuariais e de plataforma de tecnologia
avançada, decisões com adequado nível de segurança em termos de subscrição, melhor
precificação e mitigação dos riscos que ressegura e uma política eficaz de retrocessão de riscos.
Atualmente, a Companhia figura entre as 10 maiores resseguradoras do mundo em termos de
valor de mercado, de acordo com dados do Bloomberg.

Nos últimos três anos, a Companhia apresentou histórico de crescimento de receita e aumento
de rentabilidade, ao mesmo tempo em que manteve sua solidez financeira e amplos níveis de
solvência. No período entre 2016 e 2018, a receita da Companhia cresceu a uma taxa composta
média (“CAGR”)3 de 18,9% e seu lucro líquido cresceu a um CAGR de 19,8%, tendo nota de risco
elevada pela AM Best, agência de rating da indústria de seguros e resseguros, em 30 de maio de
2019, de “A-“, com outlook positivo, para “A”. O rating de crédito de longo prazo também foi
elevado de “A-“ para “A”. A perspectiva foi revisada de “positiva” para “estável”. A escala de
rating da agência é uma escala global. Já no período entre o 1º trimestre de 2016 e o 1º trimestre
de 2019, a receita da Companhia cresceu a um CAGR de 14,8% e seu lucro líquido cresceu a um
CAGR de 18,2%.

A tabela abaixo apresenta alguns dos indicadores financeiros e operacionais da Companhia, de


acordo com as especificações do IFRS (base SUSEP) e Visão do Negócio, nos períodos indicados:

3
Compoundedannualgrowth rate.

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7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

CONSOLIDADO IFRS

AH AH AH
2016 2017 2018 1T18 1T19
2017X2016 2018x2017 2019X2018
(em milhões de reais, ou conforme indicado)

Prêmios Emitidos 4.188,3 20,8% 5.060,9 19,3% 6.035,5 1.191,3 30,5% 1.554,7
Prêmios Ganhos 4.151,8 14,1% 4.737,8 21,7% 5.764,6 1.171,5 27,8% 1.496,8
Sinistros Ocorridos (2.589,6) (4,1%) (2.484,1) 13,5% (2.820,6) (316,3) 205,89% (967,4)
Custo de Aquisição (93,1) 42,9% (133,1) 5,7% (140,7) (29,3) 23,23% (36,1)
Margem Bruta 716,9 30,0% 931,8 45,1% 1.352,3 279,6 13,9% 318,4
Despesas
(260,8) 6,3% (277,2) (14,0%) (238,3) (59,8) 8,56% (64,9)
Administrativas
Resultado Financeiro 818,4 (16,1%) 686,3 (34,8%) 447,8 116,3 63,6% 190,3
Lucro Líquido 849,9 8,8% 925,1 31,7% 1.218,8 254,0 38,0% 350,4
Margem Líquida 20,5% -1,0 p.p. 19,5% 1,6 p.p. 21,1% 21,7% 1,7 p.p. 23,4%
Patrimônio Líquido 3.328,2 7,6% 3.581,2 11,7% 4.000,8 3.338,8 9,7% 3.661,2
Índice de Liquidez
0,8 - 0,9 - 1,0 1,0 - 0,9
Corrente
Índice de Liquidez
1,3 - 1,3 - 1,3 1,3 - 1,3
Geral

VISÃO DO NEGÓCIO4

AH AH AH
2016 2017 2018 1T 2018 1T 2019
2017X2016 2018x2017 2019X2018

(em milhões de reais, ou conforme indicado)

Visão do Negócio
Prêmios Emitidos de Resseguros 4.928,4 17,3% 5.783,3 20,4% 6.963,9 1.397,3 26,2% 1.763,8
Prêmios Ganhos 3.501,0 11,6% 3.905,9 22,8% 4.797,1 941,2 31,8% 1.240,9
Sinistros Retidos (2.166,9) 6,3% (2.304,3) 16,4% (2.682,8) (467,3) 43,8% (671,9)
Custo de Aquisição (703,2) (0,3%) (700,8) 29,4% (906,6) (208,3) 14,3% (238,1)
Resultado Bruto 630,8 42,8% 900,9 34,1% 1.207,7 265,6 24,6% 330,9
Despesas Administrativas (230,2) (6,7%) (214,8) 6,2% (228,2) (49,9) 4,4% (52,1)
Resultado Financeiro e Patrimonial 1.041,2 (22,3%) 808,7 (12,7%) 706,0 151,9 38,1% 209,8
Lucro Líquido 849,9 8,8% 925,1 31,7% 1.218,8 254,0 38,0% 350,4
Margem Líquida(1) 24,3% -0,6 p.p. 23,7% 1,7 p.p. 25,4% 27,0% 1,2 p.p. 28,2%
ROAE(2) 26,1% 0,7 p.p. 26,8% 5,3 p.p. 32,1% 29,5% 8,1 p.p. 37,6%
Taxa de Sinistralidade(3) 62,2% -3,2 p.p. 59,0% -3,0 p.p. 56,0% 49,6% 4,5 p.p. 54,1%
Índice Combinado (4) 92,2% -5,9 p.p. 86,3% -3,1 p.p. 83,2% 81,1% 0,5 p.p. 81,6%
Índice Combinado Ampliado(5) 71,1% 0,4 p.p. 71,5% 1,0 p.p 72,5% 69,8% 0 p.p. 69,8%
Índice de Solvência(6) 3,2 - 3,2 - 3,2 2,7 - 3,0
Patrimônio Líquido 3.328,2 7,6% 3.581,2 11,7% 4.000,8 3.338,8 9,7% 3.661,2

(1)
Margem líquida significa o resultado da divisão entre (i) lucro líquido e (ii) prêmios ganhos brutos de comissão,
registrados em um determinado período.
(2)
Retorno sobre patrimônio líquido médio significa o resultado da divisão entre o lucro líquido e o patrimônio líquido médio
registrado em um determinado período.
(3)
Taxa de sinistralidade significa o resultado da divisão entre sinistros retidos e prêmios ganhos em um determinado
período.

4
Para maiores informações financeiras referentes aos números de: 2018, 2017 e 2016 – vide nota 3.1 das Demonstrações
Financeiras

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Formulário de Referência - 2019 - IRB - BRASIL RESSEGUROS S.A. Versão : 19

7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas


(4)
Índice combinado significa o resultado da divisão entre (i) sinistros retidos adicionados de custo de aquisição, tributos
sobre a receita e despesas gerais e administrativas e (ii) prêmios ganhos, registrados em um determinado período.
(5)
Índice combinado ampliado significa o resultado da divisão entre (i) sinistros retidos adicionados de custo de
aquisição, tributos sobre a receita e despesas gerais e administrativas, e (ii) prêmios ganhos adicionados do resultado
financeiro, registrados em um determinado período.
(6)
O Índice de solvência é o resultado da divisão entre o Patrimônio Líquido Ajustado e o Capital Mínimo Requerido.

A Companhia vem aumentando a participação no mercado internacional em seu prêmio emitido


que passou de 24% no ano de 2016 para 45% no período de três meses findo em 31 de março
de 2019, atuando hoje em diversos países na América, Europa e Ásia com foco na América Latina.
Nesta região, a Companhia tem aumentado sua presença, com negócios em quase todos os
países, atuando, especialmente, na Argentina, como resseguradora local, e no Peru, México e
Colômbia. Para os demais continentes, a Companhia utiliza sua posição de liderança no mercado
brasileiro para alavancar negócios em reciprocidade.

Distribuição dos Prêmios Emitidos %

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7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

OPORTUNIDADES NO SETOR DE RESSEGUROS

A Companhia entende que o setor de resseguros, tanto no Brasil quanto no exterior, apresenta
diversas oportunidades, das quais se beneficiou ao longo dos últimos anos e que pretende
continuar a aproveitar futuramente:

Os mercados brasileiros de seguros e resseguros cresceram significativamente nos


últimos anos e apresentam potencial de crescimento futuro

Não obstante o cenário adverso da economia nacional registrado a partir de 2014, nesse período,
os mercados brasileiros de seguros e resseguros mantiveram taxas de variação positivas no
volume de prêmios emitidos, em um comportamento de crescimento resiliente. Entre 2014 a
2018, o total de prêmios emitidos por seguradoras 5 passou de R$ 86,5 bilhões para R$ 108,0
bilhões, o que representa um crescimento de 24,9% nominal no período, e o total de prêmios
cedidos (líquidos de comissões) pelas seguradoras cresceu 25,2% nominal no mesmo período,
saindo de R$ 7,9 bilhões para R$ 9,9 bilhões em 2018.

Atrelado a esse comportamento histórico, projeções de analistas financeiros sobre o desempenho


da economia nacional publicados pelo Boletim Focus 6 indicam leve crescimento para o
fechamento deste ano (0,82%), seguido de evolução em 2,2% para 2020. A partir desse cenário,
é possível esperar uma retomada do crescimento dos mercados brasileiros de seguros em níveis
mais elevados, à luz do comportamento registrado pelo setor no período pré-crise nacional.

Adicionalmente, a baixa participação7 do setor segurador no PIB nacional em relação aos


mercados mais maduros indica que ainda há espaço para ampliação da cobertura ofertada pelo
setor. No Brasil, essa penetração em 2017 foi de apenas 4,05%, não obstante os percentuais de
7,10%, 9,58%, 8,95% e 8,59% no EUA, Reino Unido, França e Japão, respectivamente, segundo
dados do relatório Sigma8 publicado pela Swiss Re.

Além disso, é possível esperar resultados positivos e consistentes, considerando que o mercado
brasileiro apresenta um nível relativamente mais baixo de sinistros catastróficos, quando
comparado a alguns países, por se encontrar em região geográfica relativamente menos propensa
a ocorrências desta natureza.

O mercado latino-americano de resseguros apresenta características semelhantes ao


mercado brasileiro

A Companhia entende que o mercado latino-americano de resseguros apresenta características


que o torna semelhante ao mercado brasileiro - potencial de crescimento e baixa penetração - e,
portanto, favorável à atuação da Companhia. Segundo a Latino Insurance 9, entre os anos de
2008 a 201810, o mercado latino-americano de resseguros cresceu a um CAGR de 4% e segundo

5
Não considera os prêmios das operações DPVAT e VGBL.
6
Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central do Brasil – BCB.
7
Refere-se à relação entre o volume de prêmios emitidos e o PIB.
8
Relatório de seguros e resseguros mundial sobre tendências de crescimento e volumes de prêmios.
9
De acordo com a ferramenta Latino Insurance www.latinoinsurance.com
10
Por ausência de atualização, foram replicados em 2018 os valores registrados em 2017 para Bolívia, El Salvador,
Honduras e Venezuela.

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7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

dados do International Monetary Fund – IMF11, projeta-se crescimento para a América Latina de
1,4% para 2019 e 2,4% para o ano seguinte.

Assim como no Brasil, a taxa de penetração do mercado de seguros comparativamente ao PIB


dos países da América Latina é menor do que nos mercados desenvolvidos. O México, Argentina,
Colômbia e Peru apresentaram, respectivamente, taxas de penetração de 2,2%, 2,7%, 2,9% e
1,6%, em 2017, segundo o SIGMA, instituto de pesquisas e estatísticas.

11
https://www.imf.org/external/datamapper/NGDP_RPCH@WEO/OEMDC/ADVEC/WEOWORLD

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7.1.a - Informações específicas de sociedades de economia mista

7.1.a – Informações específicas de sociedades de economia mista

(a) interesse público que justificou sua criação

Item não aplicável, tendo em vista que a Companhia não é sociedade de economia mista.

(b) atuação do emissor em atendimento às políticas públicas, incluindo metas de


universalização, indicando:

Item não aplicável, tendo em vista que a Companhia não é sociedade de economia mista.

(c) processo de formação de preços e regras aplicáveis à fixação de tarifas

Item não aplicável, tendo em vista que a Companhia não é sociedade de economia mista.

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7.2 - Informações Sobre Segmentos Operacionais

7.2 - Informações sobre segmentos operacionais

(a) produtos e serviços comercializados

Conforme descrito no item 7.1 deste Formulário de Referência e na nota explicativa 3.1 das
Demonstrações Financeiras e das informações financeiras trimestrais, as operações da Companhia
estão segmentadas em operações de resseguros13 e retrocessão14 no Brasil e operações de
resseguros e retrocessão no exterior.

No âmbito destes dois segmentos operacionais, Brasil e Exterior, a Companhia oferece soluções de
resseguro para os seguintes riscos:

Patrimonial

Cobertura de resseguro para prejuízos causados à estrutura da propriedade e/ou ao seu conteúdo
(instalações, maquinismos, móveis, utensílios, mercadorias e matérias primas, inclusive bens de
terceiros em poder do segurado e bens do segurado em poder de terceiros), decorrentes de
Incêndio, Raio e Explosão, podendo ainda estender a cobertura aos prejuízos causados por
Vendaval, Impacto de Veículos e Impacto de Aeronaves, por exemplo. As principais modalidades
são Riscos Operacionais (All Risks), Riscos Nomeados, Compreensivo Empresarial, Condomínio e
Residencial, Lucros Cessantes e Interrupção de Negócios.

Cobre ainda os riscos inerentes à construção, instalação e montagem. Os produtos também podem
cobrir a Responsabilidade Civil do construtor, bem como a perda de receita futura em decorrência
do não cumprimento dos prazos.

Além disso, são enquadradas em riscos patrimoniais outras modalidades de cobertura de resseguro
que visam atender necessidades específicas que não são encontradas nos ramos tradicionais, como,
por exemplo, cobertura para eventos e filmagens, que consiste na cobertura de “no show”, dos
equipamentos envolvidos, sendo eles móveis ou estacionários, ou para obras de arte, para as obras
em exposição e seu transporte.
Prêmios Emitidos Líquidos
Grupo SUSEP 01 - Patrimonial
Exercício Social encerrado Exercício Social encerrado em Exercício Social encerrado em Período de três meses findo
em 31 de dezembro de 2016 31 de dezembro de 2017 31 de dezembro de 2018 em 31 de março de 2019
% Participação
% Participação no % Participação no % Participação no
no
Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia
faturamento da
Companhia Companhia Companhia
Companhia
1.169.846 27,9% 1.237.184 24,4% 1.186.791 19,7% 320.649 20,6%

Fonte: Balanço IRB Valores em milhares de R$

Responsabilidades

Cobertura de resseguro para riscos que envolvem a responsabilidade do segurado, civilmente, por
meio de uma sentença judicial decorrente de danos involuntários, materiais ou pessoais causados a
terceiros. Tais responsabilidades cobrem atividades de operações e instalações, produtos no Brasil e
Exterior, prestação de serviços e empregador.

13
A operação se dá entre uma seguradora e um ressegurador.
14
A operação se dá entre resseguradores.

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7.2 - Informações Sobre Segmentos Operacionais

Neste grupo de riscos enquadra-se também a cobertura de resseguro para riscos que envolvem a
responsabilidade do segurado, civilmente responsável, em virtude de sentença judicial, em
decorrência de danos corporais e/ou materiais, causados a terceiros relativos a erros ou omissões
cometidas no exercício da profissão. Cobre geralmente profissionais médicos, dentistas, arquitetos,
advogados, engenheiros, dentre outras profissões.

Destaca-se, ainda, a cobertura de resseguro para proteger o patrimônio das pessoas físicas que
ocupam cargos e/ou funções diretivas nas empresas, que pode ser utilizada como reparação em
virtude de condenação judicial por decisões tomadas durante sua gestão. Algumas coberturas
valem para processos movidos contra os administradores, cíveis ou criminais, incluindo os custos de
defesa, as indenizações pecuniárias, inclusive podendo ser contratada cobertura para as gestões
exercidas anteriormente.
Prêmios Emitidos Líquidos
Grupo SUSEP 03 – Responsabilidades
Exercício Social Exercício Social encerrado Exercício Social encerrado
Período de três meses
encerrado em 31 de em 31 de dezembro de em 31 de dezembro de findo em 31 de março de
dezembro de 2016 2017 2018 2019
% Participação
% Participação no % Participação no % Participação no
no
Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia
faturamento da
Companhia Companhia Companhia
Companhia
117.707 2,8% 136.035 2,7% 136.363 2,3% 26.013 1,7%

Fonte: Balanço IRB Valores em milhares de R$

Automóvel

Cobertura de resseguro para perdas parciais e indenização integral que garante a reposição dos
prejuízos materiais ao veículo segurado em consequência de colisão, incêndio, roubo ou furto. Pode
ainda haver a cobertura da responsabilidade civil, com a garantia das despesas em caso de danos
materiais causados a terceiros, decorrentes de acidentes com o veículo segurado e, ainda, a
cobertura de acidentes pessoais aos passageiros, em caso de morte ou invalidez permanente dos
ocupantes do veículo segurado, na hipótese de acidente de trânsito.
Prêmios Emitidos Líquidos
Grupo SUSEP 05 – Automóvel
Exercício Social encerrado Período de três meses findo
Exercício Social encerrado em Exercício Social encerrado em
em 31 de dezembro de em 31 de março de 2019
31 de dezembro de 2017 31 de dezembro de 2018
2016
% Participação
% Participação no % Participação no % Participação no
no
Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia
faturamento da
Companhia Companhia Companhia
Companhia
18.607 0,4% 20.165 0,4% 18.320 0,3% 4.786 0,3%

Fonte: Balanço IRB Valores em milhares de R$

Transportes

Cobertura de resseguro para prejuízos causados aos bens segurados durante o transporte em
viagens aquáticas, terrestres e aéreas, em percursos nacionais e internacionais, podendo ainda a
cobertura ser estendida para o período de permanência das mercadorias em armazéns.

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7.2 - Informações Sobre Segmentos Operacionais

Prêmios Emitidos Líquidos


Grupo SUSEP 06 – Transportes
Exercício Social encerrado em Exercício Social encerrado em Exercício Social encerrado em Período de três meses findo em
31 de dezembro de 2016 31 de dezembro de 2017 31 de dezembro de 2018 31 de março de 2019
% Participação
% Participação no % Participação no % Participação no
no
Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia
faturamento da
Companhia Companhia Companhia
Companhia
162.595 3,9% 169.549 3,4% 207.646 3,4% 60.031 3,9%

Fonte: Balanço IRB Valores em milhares de R$

Riscos Financeiros

Cobertura de resseguro para o risco de inadimplemento contratual, tanto em contratos privados


quanto públicos. Adicionalmente, pode abranger a cobertura de riscos inerentes a operação de
crédito, bem como nos riscos comerciais e nos riscos políticos das operações de exportação.
Prêmios Emitidos Líquidos
07 – Riscos Financeiros
Exercício Social encerrado Exercício Social encerrado em Exercício Social encerrado em Período de três meses findo
em 31 de dezembro de 2016 31 de dezembro de 2017 31 de dezembro de 2018 em 31 de março de 2019
% Participação
% Participação no % Participação no % Participação no
no
Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia
faturamento da
Companhia Companhia Companhia
Companhia
151.777 3,6% 161.633 3,2% 186.198 3,1% 48.509 3,1%

Fonte: Balanço IRB Valores em milhares de R$

Pessoas

Cobertura de resseguro que tem por objetivo a proteção pessoal, proporcionando garantias
financeiras na hipótese de ocorrência de danos físicos imprevisíveis aos indivíduos segurados,
dentre as quais, a mais comum, o seguro de vida. Além desta, também são enquadradas nesta
linha de negócio outras coberturas, como, por exemplo, coberturas de invalidez permanente ou
temporária, de caráter total ou parcial, decorrentes de acidentes pessoais e/ou de doenças,
cobertura de diárias por incapacidade temporária, cobertura de doenças graves, dentre outras.
Prêmios Emitidos Líquidos
Grupo SUSEP – 09 - Pessoas
Exercício Social encerrado Exercício Social encerrado em Exercício Social encerrado em Período de três meses findo
em 31 de dezembro de 2016 31 de dezembro de 2017 31 de dezembro de 2018 em 31 de março de 2019
% Participação
% Participação no % Participação no % Participação no
no
Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia
faturamento da
Companhia Companhia Companhia
Companhia
260.359 6,2% 295.693 5,8% 264.981 4,4% 100.913 6,5%

Fonte: Balanço IRB Valores em milhares de R$

PÁGINA: 116 de 414


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7.2 - Informações Sobre Segmentos Operacionais

Habitacional

Cobertura para os riscos associados ao financiamento habitacional, no que tange à morte ou à


invalidez permanente do mutuário, bem como aos danos físicos ao imóvel alienado.

Prêmios Emitidos Líquidos


Grupo SUSEP – 10 - Habitacional
Exercício Social encerrado Exercício Social encerrado em Exercício Social encerrado em Período de três meses findo
em 31 de dezembro de 2016 31 de dezembro de 2017 31 de dezembro de 2018 em 31 de março de 2019
% Participação
% Participação no % Participação no % Participação no
no
Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia
faturamento da
Companhia Companhia Companhia
Companhia
57.455 1,4% 56.117 1,1% 51.303 0,9% 22.765 1,5%

Fonte: Balanço IRB Valores em milhares de R$

Rural

Cobertura de resseguro para riscos agrícolas, pecuários, danos às benfeitorias e aos equipamentos
agrícolas, bem como de vida para os produtores rurais. Protege o produtor rural, em especial,
contra perdas decorrentes de fenômenos climáticos.

Prêmios Emitidos Líquidos


Grupo SUSEP – 11 - Rural
Exercício Social encerrado Período de três meses findo
Exercício Social encerrado Exercício Social encerrado
em 31 de dezembro de em 31 de março de 2019
em 31 de dezembro de 2017 em 31 de dezembro de 2018
2016
% Participação
% Participação no % Participação no % Participação no
no
Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia
faturamento da
Companhia Companhia Companhia
Companhia
711.512 17,0% 793.774 15,7% 866.558 14,4% 108.467 7,0%

Fonte: Balanço IRB Valores em milhares de R$

Marítimos

Cobertura de resseguro para prejuízos sofridos pelo segurado ou beneficiário por perdas ou danos
decorrentes de acidente com a embarcação durante sua construção, operação, reparo ou
desmonte.
Prêmios Emitidos Líquidos
Grupo SUSEP – 14 - Marítimos
Exercício Social encerrado Exercício Social encerrado em Exercício Social encerrado em Período de três meses findo
em 31 de dezembro de 2016 31 de dezembro de 2017 31 de dezembro de 2018 em 31 de março de 2019
% Participação
% Participação no % Participação no % Participação no
no
Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia
faturamento da
Companhia Companhia Companhia
Companhia
121.578 2,9% 55.017 1,1% 100.691 1,7% 25.627 1,6%

Fonte: Balanço IRB Valores em milhares de R$

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7.2 - Informações Sobre Segmentos Operacionais

Aeronáuticos

Cobertura de resseguro para os riscos que envolvem a atividade aeronáutica, incluindo danos à
aeronave, responsabilidade civil pela sua operação e perdas decorrentes de atos de guerra.
Prêmios Emitidos Líquidos
Grupo SUSEP – 15 - Aeronáuticos
Exercício Social encerrado Período de três meses findo
Exercício Social encerrado Exercício Social encerrado
em 31 de dezembro de em 31 de março de 2019
em 31 de dezembro de 2017 em 31 de dezembro de 2018
2016
% Participação
% Participação no % Participação no % Participação no
no
Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia
faturamento da
Companhia Companhia Companhia
Companhia
125.923 3,0% 50.896 1,0% 68.246 1,1% 25.121 1,6%

Fonte: Balanço IRB Valores em milhares de R$

Petróleo

Cobertura de resseguro para projetos, bens, equipamentos, responsabilidade civil, decorrente dos
riscos ligados às operações de prospecção, perfuração e produção de petróleo e/ou gás, onshore e
off shore.
Prêmios Emitidos Líquidos
Grupo SUSEP – 17 - Petróleo
Exercício Social encerrado Período de três meses findo
Exercício Social encerrado Exercício Social encerrado
em 31 de dezembro de em 31 de março de 2019
em 31 de dezembro de 2017 em 31 de dezembro de 2018
2016
% Participação
% Participação no % Participação no % Participação no
no
Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia
faturamento da
Companhia Companhia Companhia
Companhia
272.062 6,5% 235.772 4,7% 535.301 8,9% 115.395 7,4%

Fonte: Balanço IRB Valores em milhares de R$

Nucleares

Cobertura para riscos inerentes às operações de usinas geradoras de energia nuclear, cobrindo os
danos físicos, bem como a responsabilidade civil a terceiros.

Destaca-se que a cobertura para riscos nucleares é trabalhada com a participação de diversos
mercados de resseguro do mundo, sob a forma de pools de riscos por país, a fim de buscar maior
pulverização dos riscos.
Prêmios Emitidos Líquidos
Grupo SUSEP – 18 - Nucleares
Exercício Social encerrado Exercício Social encerrado Exercício Social encerrado Período de três meses findo
em 31 de dezembro de em 31 de dezembro de em 31 de dezembro de em 31 de março de 2019
2016 2017 2018
% Participação
% Participação no % Participação no % Participação no
no
Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia
faturamento da
Companhia Companhia Companhia
Companhia
12.935 0,3% 16.398 0,3% 17.161 0,3% 521 0,0%

Fonte: Balanço IRB Valores em milhares de R$

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7.2 - Informações Sobre Segmentos Operacionais

Operações no exterior

Aceitações do exterior

Prêmios emitidos líquidos recebidos como cessão de prêmios de contrapartes oriundos do exterior.
Prêmios Emitidos Líquidos
Grupo SUSEP – 20 – Aceitações do exterior
Exercício Social encerrado Exercício Social encerrado em Exercício Social encerrado em Período de três meses findo
em 31 de dezembro de 2016 31 de dezembro de 2017 31 de dezembro de 2018 em 31 de março de 2019
% Participação
% Participação no % Participação no % Participação no
no
Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia
faturamento da
Companhia Companhia Companhia
Companhia
872.753 20,8% 1.722.938 34,0% 2.268.851 37,6% 672.224 43,2%

Fonte: Balanço IRB Valores em milhares de R$

Sucursais no exterior

Prêmios emitidos líquidos provenientes da sucursal da Companhia na Argentina.


Prêmios Emitidos Líquidos
Grupo SUSEP – 21 – Sucursais no exterior
Exercício Social encerrado Período de três meses findo
Exercício Social encerrado Exercício Social encerrado
em 31 de dezembro de em 31 de março de 2019
em 31 de dezembro de 2017 em 31 de dezembro de 2018
2016
% Participação
% Participação no % Participação no % Participação no
no
Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia faturamento da Companhia
faturamento da
Companhia Companhia Companhia
Companhia
133.154 3,2% 109.680 2,2% 127.102 2,1% 23.633 1,5%

Fonte: Balanço IRB Valores em milhares de R$

(b) receita proveniente do segmento e sua participação na receita líquida da Companhia


Período de três meses
Exercício social encerrado em 31 de dezembro de findo em 31 de março
de
2016 % do total 2017 % do total 2018 % do total 2019 % do total
(em R$ milhares, exceto %)
Prêmio
Emitido 3.182,4 76,0% 3.228,2 63,8% 3.639,6 60,3% 858,8 55,2%
Brasil
Prêmio
Emitido 1.005,9 24,0% 1.832,6 36,2% 2.396,0 39,7% 695,9 44,8%
Exterior
Receita
4.188,3 100,0% 5.060,9 100,0% 6.035,5 100,0% 1.554,7 100,0%
Líquida

Fonte: Balanço IRB Valores em milhares de R$

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7.2 - Informações Sobre Segmentos Operacionais

(c) margem bruta operacional por segmento e sua participação na margem bruta da
Companhia
Período de três meses
Exercício social encerrado em 31 de dezembro de findo em 31 de março
de
% do % do
2016 % do total 2017 % do total 2018 2019
total total
(em R$ milhares, exceto %)
Margem Bruta
485,2 67,7% 555,8 59,6% 1.158,3 85,7% 257,8 81,0%
Brasil
Margem Bruta
231,7 32,3% 376,0 40,4% 194,0 14,3% 60,6 19,0%
Exterior
Margem
Bruta 716,9 100, 0% 931,8 100, 0% 1.352,3 100,0% 318,4 100,0%
Operacional

Fonte: Balanço IRB Valores em milhares de R$

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

(a) características do processo de produção

Dadas as características das atividades desempenhadas pela Companhia, descreveremos neste


item as modalidades de resseguro nas quais operamos.

O resseguro pode ser contratado sob as modalidades automático e facultativo, sendo que em
ambas as modalidades eles podem ser proporcionais ou não proporcionais, conforme
demonstrado abaixo.

Contrato Facultativo

O contrato de resseguro facultativo é aquele que envolve resseguro de riscos individuais ofertados
ao ressegurador, o qual detém a faculdade de aceitar, contrapropor ou recusar o risco oferecido
pela seguradora. O resseguro facultativo permite a cobertura de riscos que ultrapassem o limite
do resseguro automático e os que estão excluídos da cobertura do contrato.

Contrato Automático

O contrato de resseguro automático é aquele que envolve resseguro de cessão obrigatória de


riscos com características pré-determinadas em contrato celebrado entre as partes. Suas
características principais são a possibilidade de cobertura de uma ou mais carteiras ou
modalidades e o custo administrativo inferior ao custo do contrato de resseguro facultativo.

Resseguro Proporcional

Em um contrato de resseguro proporcional, a cedente e o ressegurador participam do mesmo


risco, em termos de prêmios e sinistros retidos, em proporção pré-estabelecida. Além de
aumentar a capacidade de subscrição, essa modalidade promove a divisão das responsabilidades
conforme percentual do risco retido/cedido e o valor ressegurado.

Resseguro Não Proporcional

No resseguro não proporcional, a cedente fixa um limite de perda que ela assume na operação e
transfere ao resseguro a responsabilidade de indenizar qualquer valor que exceda o limite
previamente estabelecido. No resseguro não-proporcional, consideram-se os sinistros que
excedem um limite estabelecido previamente e se encontram entre um valor de sinistro mínimo
(prioridade) e um valor de sinistro máximo (limite de resseguro). Dentre as principais

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Formulário de Referência - 2019 - IRB - BRASIL RESSEGUROS S.A. Versão : 19

7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

características do resseguro não proporcional destacam-se a estabilização de resultados da


cedente e a proteção contra catástrofe.

(b) características do processo de distribuição

De acordo com a legislação em vigor, a comercialização das soluções de resseguros é feita apenas
para companhias seguradoras ou resseguradoras ou para entidades semelhantes. O processo de
distribuição de resseguro divide-se em duas modalidades básicas: uma direta e outra por meio
de corretor de resseguro.

A comercialização direta acontece quando a cedente procura, sem qualquer intermediação, as


resseguradoras para oferecer seus riscos (resseguro facultativo) ou sua carteira de riscos
(resseguro automático). Normalmente, poucas resseguradoras participam da cobertura de
resseguros nestes casos, o que facilita a operacionalização, tanto na cessão de prêmios quanto
na recuperação de sinistros.

A comercialização por meio de corretores de resseguro acontece quando a cedente seleciona um


ou mais corretores para buscar cobertura no mercado para seus riscos (resseguro facultativo) ou
sua carteira de riscos (resseguro automático). Normalmente, são operações mais complexas, nas
quais o corretor auxilia a cedente na elaboração do programa, combinando várias estruturas de
resseguro e um grande número de resseguradoras.

Dada esta complexidade, o corretor tem papel fundamental para o processo no que tange à
operacionalização, tanto na cessão de prêmios quanto na recuperação de sinistros.

No Brasil, atualmente, existem 25 corretores de resseguros1 autorizados pela SUSEP a operar no


país.

Canais de venda

A Companhia utiliza diversas estratégias de manutenção e expansão do seu portfólio de clientes.

No mercado brasileiro, a estratégia da Companhia é pautada na manutenção e otimização do


portfólio existente. A Companhia relaciona-se diretamente com as principais seguradoras do
mercado, principalmente as pertencentes aos grandes conglomerados financeiros brasileiros.

Além disso, a Companhia mantém relacionamento estreito com corretores de resseguro,


provendo capacidade e soluções para seus clientes. Neste contexto, a Companhia utiliza-se
desses mesmos corretores para a intermediação de seus programas de retrocessão, alavancando
o interesse na realização de novos negócios.

No exterior, o posicionamento da Companhia é buscar novos mercados, expandindo a carteira e


diversificando os riscos do portfólio. Para isso, a Companhia utiliza duas estratégias principais: a
primeira utiliza o canal próprio de representantes da Companhia para prospecção de novos
negócios, visitando seguradoras e corretores de resseguro em mercados-alvo e apresentando a
Companhia para oferecer soluções na condição de ressegurador líder do mercado brasileiro.

1
Fonte: SUSEP

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Formulário de Referência - 2019 - IRB - BRASIL RESSEGUROS S.A. Versão : 19

7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

A segunda estratégia tem como premissa básica a reciprocidade de negócios, buscando realização
de trocas para a diversificação de portfólios, com manutenção do resultado e consequente
aquisição de expertise na subscrição desses riscos.

O gráfico abaixo apresenta a distribuição do Prêmio Emitido da Companhia relativo à operação


de resseguros e retrocessão segundo o canal de venda:

O aumento na fatia de prêmio aceita através do canal Broker neste primeiro trimestre de 2019
pode ser explicado pelo crescimento na emissão de prêmios no mercado exterior, onde esse canal
vem sendo mais representativo.

As Políticas de Subscrição da Companhia são periodicamente atualizadas e têm como objetivo


estabelecer os princípios e diretrizes a serem observados no processo de subscrição, garantindo
maior eficiência operacional, com vistas a alcançar os resultados estabelecidos no plano de
negócios e elevar o retorno para o acionista. Com a finalidade de garantir conformidade e
padronização, assim como o incremento gradativo do conhecimento de seu corpo técnico, a
Companhia mantém todo seu processo de subscrição descrito em diretrizes (guidelines),
segregados por linha de negócio, aprovados por sua Diretoria e atualizados constantemente.

Reconhecendo a existência de alguns fatores de risco no processo de subscrição, a Companhia


destina grande parte de seus esforços ao monitoramento e ao tratamento desses riscos, como,
por exemplo, a manutenção do registro de todas as suas operações, em sistemas específicos,
dos programas de retrocessão da Companhia, de modo a permitir a apuração de informações e
análises estatísticas.

A Companhia zela pela excelência no atendimento aos clientes internos e externos, não se
restringindo aos prazos de resposta estabelecidos pela legislação.

Gestão de Sinistros

Os princípios básicos que norteiam a gestão de sinistros pela Companhia devem ser observados
ao longo do processo de análise, desde o recebimento do aviso de sinistro até o encerramento
do mesmo, mediante o pagamento de recuperação de resseguro ou com a negativa de cobertura,
sempre fundamentados pelas áreas técnicas e/ou jurídica internas.

Nesse sentido, a constituição e atualização da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL), que possui
como fato gerador o aviso de sinistro tempestivo, deve ser realizada de forma consistente e

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Formulário de Referência - 2019 - IRB - BRASIL RESSEGUROS S.A. Versão : 19

7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

precisa, contemplando, sempre que possível, as eventuais despesas e observando os critérios


estabelecidos na respectiva Nota Técnica Atuarial editada em consonância com as normas da
SUSEP.

Com relação à regulação de sinistros, a Companhia poderá participar no processo desde que que
haja previsão contratual. Já no que tange às relações com as retrocessionárias, a Companhia
possui deveres de comunicação e transparência que devem atender às condições previstas nos
contratos de retrocessão.

Por fim, a Companhia possui diferentes níveis decisórios com relação aos assuntos afetos à gestão
de sinistros, os quais estão em sua totalidade centralizados na sede, o que facilita a comunicação
e agiliza a tomada de decisão.

(c) características dos mercados de atuação, incluindo (i) participação em cada um


dos mercados; (ii) condições de competição nos mercados

Visão geral do mercado de resseguros global

O resseguro representa o seguro das seguradoras e é uma importante ferramenta de mitigação


de riscos ao absorver parte das perdas das seguradoras, ajudando na estabilidade e
sustentabilidade da indústria de seguros. Devido ao aumento da incidência de eventos
catastróficos e da decrescente tolerância ao risco, o resseguro tornou-se uma parte fundamental
dessa indústria.

A principal finalidade do resseguro é a pulverização do risco para viabilizar o funcionamento


efetivo do mercado e com isso gerar um maior benefício para a sociedade. Em virtude de suas
operações globais e exposição a uma variedade de riscos, as resseguradoras são fontes de
conhecimento em gestão de riscos e precificação.

De acordo com dados da Association des Professionnels de la Réassurance en France (APREF),


em 2017 o mercado de resseguros representou prêmios no montante de aproximadamente US$
250 bilhões, sendo 65% não-vida e 35% vida. Isto sinalizou o início de uma recuperação em
relação aos anos de 2015 e 2016, retomando o mesmo patamar observado em 2014.

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Formulário de Referência - 2019 - IRB - BRASIL RESSEGUROS S.A. Versão : 19

7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

Total de Prêmios de Resseguro (USD Bilhões) 2

_______________________
Em câmbio constante.
Fonte: Apref – press conference (set/2018 – Monte Carlo) baseado em Scor e S&P reports
https://www.apref.org/en/news?order=created&sort=asc&page=2

Visão geral do mercado de resseguros na América Latina

Segundo dados do FMI3, a economia da América Latina apresentou, em 2018, crescimento real
de cerca de 1,0%, mantendo nível de crescimento semelhante ao de 2017 (1,2%), com projeção
de crescimento de 1,4% em 2019. Segundo a Latino Insurance, em 2018, a penetração média
da região, considerando a relação prêmio/PIB, foi de cerca de 3,0% e os prêmios cedidos
representaram 0,34% do PIB regional. Apesar destes avanços, a penetração de seguros –
baseada em prêmios como porcentagem do PIB – ainda é relativamente baixa e tem um longo
caminho pela frente até atingir os níveis encontrados em economias desenvolvidas. Em 2017, no
Brasil, a penetração atingiu 4,1%, apresentando a segunda maior penetração da região entre as
grandes e médias economias, atrás somente do Chile, com 4,9%. Em contrapartida, a penetração
de seguros no Reino Unido e nos EUA, em 2017, foi de 9,58% e 7,1%, respectivamente, segundo
dados do Sigma da Swiss Re.

Visão geral e descrição do mercado de resseguros no Brasil

Os mercados brasileiros de seguros e resseguros se caracterizaram por recente expansão,


mantendo significativo potencial de crescimento para o futuro. Entre os anos de 2014 e 2018, o
total de prêmios emitidos por seguradoras passou de R$86,5 bilhões em 2014 para R$108 bilhões
em 2018, crescendo 25% nominalmente no período, já observando reflexos da tímida

2
Em câmbio constante.
Fonte: Apref – press conference (set/2018 – Monte Carlo) baseado em Scor e S&P reports
https://www.apref.org/en/news?order=created&sort=asc&page=2
3
Fonte: World Economic Outlook, revisão de Abril/19.

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Formulário de Referência - 2019 - IRB - BRASIL RESSEGUROS S.A. Versão : 19

7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

recuperação da economia, a partir de 2017. O total de prêmios cedidos (líquidos de comissões)


pelas seguradoras passou de R$7,9 bilhões em 2014 para R$9,9 bilhões em 2018, de acordo com
dados da SUSEP.

Em 2008, o mercado de resseguros brasileiro foi aberto à concorrência, extinguindo o monopólio


exercido pela Companhia (à época controlada pela União) durante várias décadas. A abertura foi
acompanhada por uma série de resoluções que, em um primeiro momento, estabeleceram um
arcabouço regulatório favorável às resseguradoras locais. O crescimento observado desde então
foi sustentado pela expansão econômica do Brasil, o desenvolvimento de projetos de
infraestrutura e a expansão do mercado de seguros do país.

Durante a grave crise que o país atravessou entre 2014 e 2016, o setor de seguros e resseguros
apresentou resiliência, tendo crescimento real em meio a um ambiente recessivo. Nesse novo
momento de recuperação, os setores de seguros e resseguros reforçam suas boas perspectivas
pois sua penetração no PIB ainda é baixa e o potencial de crescimento vem se concretizando
graças à mudança de cultura dos consumidores brasileiros e amadurecimento do mercado, com
novos produtos e preços mais competitivos.

Na medida em que o mercado de resseguros brasileiro foi aberto à competição, no período


compreendido entre os anos de 2008 e 2018, o número de companhias resseguradoras
habilitadas para operar no Brasil como resseguradoras locais cresceu de 1 para 16. Essas medidas
positivas ajudaram a desenvolver o mercado de resseguros local. Atualmente, incluindo
resseguradoras admitidas e eventuais, as quais têm algumas restrições para aceitação e
transferência de riscos, o número de companhias presentes no mercado brasileiro é superior a
140.

PÁGINA: 126 de 414


Formulário de Referência - 2019 - IRB - BRASIL RESSEGUROS S.A. Versão : 19

7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

O rendimento com investimentos tem fomentado a rentabilidade do mercado. Apesar da recente


flexibilização da política monetária, apresentando quedas graduais da taxa básica de juros, ainda
assim a taxa permanece em patamares elevados, precificada em 1,51% (média dos três primeiros
meses de 2019), contribuindo para aprimorar o rendimento líquido do investimento e impactando
positivamente a rentabilidade no médio prazo, a qual aliada a fundamentos sólidos da indústria
de seguros deverão equilibrar o mercado para um crescimento sustentável de longo prazo.

___________________________________
*Fonte: SES – SUSEP – www.susep.gov.br (Base de 04/2019 (disponibilizada em 27/05/2019).

Principais concorrentes da Companhia

A concorrência no mercado ressegurador brasileiro 4 é exercida por três tipos de entidades


distintas: resseguradoras locais, admitidas e eventuais. Em 2018, os participantes locais
responderam por aproximadamente 75% do total do mercado, seguido das admitidas, com 22%
e eventuais com 3% de participação em relação ao total de prêmios cedidos. Os principais
concorrentes da Companhia estão demonstrados no gráfico abaixo.

4
Quando nos referimos ao marketshare “do mercado brasileiro”, excluímos os prêmios cedidos por seguradores
internacionais a resseguradoras locais (Grupo 12 – Outros).

PÁGINA: 127 de 414


Formulário de Referência - 2019 - IRB - BRASIL RESSEGUROS S.A. Versão : 19

7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

Market Share dos Concorrentes Locais – 2018

IRB 37%

ZURICH 3%

ALLIANZ 4%

MUNICH 6%

AUSTRAL 3%

CHUBB 2%

SWISS 4%

BTG PACTUAL 3%

JUNTO 2%

MAPFRE 2%

MARKEL 1%

TERRA 1%

XL 1%

AIG 1%

AXA 2%

SCOR 3%

Admitidas 22%

Eventuais 3%

______________________
*Fonte: SES – SUSEP – www.susep.gov.br (Base de 01/2018 (disponibilizada em 06/03/2018).

Histórico do setor

O histórico do setor de resseguros se confunde com o histórico da própria companhia até a


abertura do mercado ocorrida em 2007. Para mais informações veja o item 6.3 deste Formulário
de Referência.

Em 2007, com a Lei Complementar 126 começou a vigorar o novo modelo para operações de
resseguro, com o fim do monopólio então exercido pela Companhia, a transferência de suas
atribuições como reguladora do mercado de resseguros para a SUSEP e o consequente aumento
da concorrência do setor.

Em julho de 2017, a Companhia fez sua Oferta Pública Inicial de Ações (IPO), reforçando o
compromisso com a transparência de suas operações com resultados positivos. Ao final de 2017,
a Companhia possuía um valor de mercado de US$3,2 bilhões, enquanto em 28/12/18, o valor
de mercado subiu para US$6,7 bilhões. Em 31 de março de 2019, o valor de mercado alcançou
US$7,3 bilhões, posicionando a Companhia como a oitava colocada entre as maiores
resseguradoras globais em valor de mercado, segundo dados da Bloomberg.

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

Gestão de Ativos

Anteriormente a desestatização, a Companhia possuía diversas limitações regulatórias no que


tange as suas atividades de investimento, tais como a obrigação de investimento em fundos
extramercados com baixa performance. Após a desestatização, a Companhia passou a poder
investir em diferentes tipos de ativos. Houve, ainda, um processo de reenquadramento dos
investimentos, com adequação do benchmarking dos fundos de renda fixa e elevação da posição
pós fixada para proteção contra flutuações do mercado. A Companhia permanece com uma
posição conservadora na alocação dos recursos e continuará com o processo de reenquadramento
de investimentos após o vencimento dos investimentos realizados antes da desestatização.

A Companhia possui uma política de investimento aprovada pelo Conselho de Administração e


atualizada periodicamente. Além disso, mantém um Comitê de Investimentos/ Financeiro, de
caráter consultivo, que reporta suas atividades ao Conselho de Administração, conforme descrito
nos itens 12.1 e 12.7/12.8 deste Formulário de Referência.

Em 2016, foi constituída a empresa de gestão de ativos e empreendimentos imobiliários, o IRB


Investimentos e Participações Imobiliárias S.A. que incorporou a participação em cinco shoppings
centers, dois terrenos no Centro do Rio de Janeiro, imóveis de uso localizados no Rio de Janeiro
e alguns imóveis localizados em São Paulo.

Em 2017, o Conselho de Administração, deliberou pela aprovação da constituição de uma


subsidiária integral dedicada à gestão de recursos. A constituição da gestora de recursos foi
autorizada pelo Banco Central, conforme estabelecido pela Resolução CMN nº 2.723/00, artigo
8º, e aprovada pela CVM pelo ato declaratório 16.479 de 16 de julho de 2018.

A IRB Asset Management (“IRB Asset”) está operacional desde setembro de 2018 e já conta, sob
sua gestão, com os recursos do IRB Brasil RE e de suas controladas. Conforme esperado, a
criação da subsidiária aumentou a eficiência na gestão dos recursos do grupo, com importantes
investimentos em capital humano e maior proximidade com todos os agentes do mercado
financeiro. Além disso, já estamos trabalhando comercialmente, para que a parceria do IRB Brasil
RE com os demais participantes do mercado de seguros e resseguros traga frutos também para
a gestora de recursos, através de captações de novos clientes externos.

A IRB Asset tem como objetivo maximizar os resultados dos clientes no longo prazo,
proporcionando rentabilidade e sustentabilidade para os investimentos. Unimos a solidez da nossa
performance com a agilidade para tomar as melhores decisões de acordo com o cenário
macroeconômico, com segurança e transparência. Utilizamos as melhores práticas de mercado
para o gerenciamento de riscos e contamos com uma equipe de excelência, com vasta experiência
no mercado financeiro.

O processo de investimento da IRB Asset Management obedece às melhores práticas de decisão


de investimentos e tomada de decisão, sempre privilegiando a preservação de capital e a maior
rentabilidade ajustada pelo perfil de risco de cada cliente e para as diversas famílias e classes de
fundos.

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

Gestão de Ativos Imobiliários

Em 2016, houve o lançamento da empresa de gestão de ativos e empreendimentos imobiliários,


o IRB Investimentos e Participações Imobiliárias S.A. que incorporou a participação em cinco
shoppings centers, dois terrenos no Centro do Rio de Janeiro, imóveis de uso localizados no Rio
de Janeiro e alguns imóveis localizados em São Paulo.

Os principais imóveis de propriedade do IRB Investimentos e Participações Imobiliárias S.A. são


os seguintes:
Imóveis Endereço Área do Imóvel (m2)
Avenida Franklin Roosevelt, nº
Unidades no Edifício Itanagra 1.518,00
115, Castelo, Rio de
Av. Engenheiro LuizJaneiro
Carlos
Unidade do Edifício Berrini One 306,00
Berrini, 105, Brooklin, São
Unidade no Edifício Icon Faria Av. Brigadeiro Faria Paulo
Lima,
Lima 3.311, Itaim Bibi, São 376,06
Paulo
Rua Manoel Nóbrega, 1280,
Unidades no Edifício Kyoei 1.468,68
Paraíso, São Paulo
Avenida República do Chile,
Terreno Avenida Chile 2.070,00
Lote A2 PAL 30027, Centro, Rio
de Janeiro
Avenida Beira Mar, LOTE 1 PAL
Terreno Avenida Beira Mar 2.225,66
27606, Centro, Rio de
Shopping Barra Janeiro
Av. Centenário, 2992 50.373,53
Av. Professora Izoraida Marques
Shopping Esplanada Sorocaba 24.091,00
Peres, 401
Shopping Praia de Belas Av. Praia de Belas, 1181 43.533,18
Park Shopping SMAS Trecho 1 - Guará, Brasília 53.529,35
- DF
Em 31 de março de 2019, conforme informações financeiras trimestrias consolidadas, e em 31
de dezembro de 2018, conforme demonstrações contábeis consolidadas, as subsidiárias
imobiliárias da Companhia foram responsáveis por gerir um portfólio de ativos imobiliários com
valor contábil de R$ 566,3 milhões e R$ 573,0 milhões, respectivamente. Os ativos imobiliários
foram adquiridos pela Companhia ao longo de sua história e passaram a integrar, ainda em 2016,
o capital dessas empresas, de forma a aumentar o seu retorno do ponto de vista de eficiência na
gestão dos ativos imobiliários. A Companhia considera alienar algum ativo do portfólio imobiliário,
caso as condições mercadológicas sejam favoráveis. Os retornos dos investimentos imobiliários
são contabilizados na linha de Títulos e Créditos a Receber, encontrado em Ativo Circulante, no
grupamento Títulos e Créditos a Receber.

(d) eventual sazonalidade

A Companhia não enfrenta sazonalidade significativa em sua operação.

(e) principais insumos e matérias primas

Para apresentar soluções em resseguros de qualidade aos seus clientes, a Companhia busca
manter processos alinhados às melhores práticas de mercado e um quadro de empregados
qualificados e experiente, por meio de um programa de retenção de talentos. Além disso, a
Companhia procura manter sua plataforma tecnológica alinhada com os benchmarks
internacionais tendo, nos últimos anos, implantado o Sistema SAP como suporte às suas
atividades tanto de frontoffice quanto de backoffice.

A Companhia não depende de poucos fornecedores e não há volatilidade significativa nos preços
praticados por estes.

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7.4 - Clientes Responsáveis Por Mais de 10% da Receita Líquida Total

(a) montante total de receitas provenientes do cliente

Em 31 de março de 2019, apenas a Mapfre respondia por percentual superior a 10% da


receita líquida da Companhia, seguido por Zurich. Neste item, entende-se por receita líquida,
prêmio emitido.

A tabela abaixo apresenta a receita obtida junto ao Grupo BB-Mapfre, Zurich e Chubb para
os exercícios sociais encerrados em 2018, 2017 e 2016, bem como da Mapfre, Zurich e Fairfax
para o período de três meses findo em 31 de março de 2019.
R$ Exercício social encerrado em 31 de dezembro de
2018 2017 2016
Cliente Prêmio % do Prêmio % do Prêmio % do
total total total

BB-
1.927.483.815,00 27,7% 1.757.391.944,00 30,4% 1.797.534.887,00 36,1%
Mapfre
Zurich 658.584.720,00 9,5% 356.529.833,00 6,2% 46.602.322,00 0,9%
Chubb 455.326.718,00 6,5% 520.487.590,00 9,0% 375.366.159,00 7,5%

R$ Período de três meses findo em 31 de março de


2019 2018
Cliente Prêmio % do total Prêmio % do total
Mapfre 179.663.209,00 10,2% 287.727.213,00 20,6%
Zurich 167.773.905,00 9,5% 64.207.564,00 4,6%
Fairfax 121.841.886,00 6,9% 21.210.869,00 1,5%

(b) segmentos operacionais afetados pelas receitas provenientes do cliente

Os segmentos operacionais da Companhia afetados pela receita proveniente do cliente


Mapfre são os de resseguros e retrocessão no Brasil.

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

(a) necessidade de autorizações governamentais para o exercício das atividades e


histórico de relação com a administração pública para obtenção de tais autorizações

Desde a sua fundação em 1939 até a abertura do mercado de resseguros, a Companhia não
necessitava de autorizações governamentais para o exercício de suas atividades.

A abertura do mercado de resseguro se concretizou com a edição da Lei Complementar nº 126, de


15 de janeiro de 2007 (“Lei Complementar 126”), que dispôs sobre a política de resseguro e
retrocessão e transferiu as funções de regulação e fiscalização desse mercado, até então exercidas
pelo IRB, para o Conselho Nacional de Seguros Privados e (“CNSP”) e Superintendência de Seguros
Privados (“SUSEP”), respectivamente. A Lei Complementar nº 126, adicionalmente, autorizou a
Companhia a continuar exercendo suas atividades de resseguro e de retrocessão, sem qualquer
solução de continuidade, independentemente de requerimento e autorização governamental,
qualificando-se como ressegurador local.

Visão geral da regulação e entidades reguladoras (SUSEP e CNSP)

A regulação do mercado de seguros e resseguros no Brasil é realizada pelo CNSP e pela SUSEP.

O CNSP é vinculado ao Ministério da Economia e dentre suas principais funções estão: fixar as
diretrizes e normas da política de seguros privado no país; regular a constituição, organização,
funcionamento e fiscalização das sociedades seguradoras, resseguradoras, entidades abertas de
previdência complementar e sociedades de capitalização, incluindo a delimitação do capital das
referidas sociedades; fixar as características gerais dos contratos de seguro e resseguro;
estabelecer as diretrizes gerais das operações de seguro, resseguro, previdência complementar
aberta e capitalização; fixar normas gerais de contabilidade e estatística, bem como os limites
legais, técnicos e de investimento das operações das sociedades seguradoras, resseguradoras,
entidades abertas de previdência complementar e sociedades de capitalização; e disciplinar a
corretagem de seguros, a profissão de corretor de seguros e a corretagem de resseguros.

A SUSEP é o órgão responsável pela execução da política traçada pelo CNSP, exercendo o controle
e fiscalização dos mercados de seguro, resseguro, previdência complementar aberta e capitalização.
É autarquia vinculada ao Ministério da Economia e possui como principais atribuições: processar os
pedidos de constituição, organização, funcionamento e fiscalização das sociedades seguradoras,
resseguradoras, entidades abertas de previdência complementar e sociedades de capitalização;
baixar instruções e expedir circulares relativas à regulamentação das operações de seguro,
resseguro, previdência complementar aberta e capitalização, de acordo com as diretrizes do CNSP;
fixar condições de planos de seguros a serem utilizados pelo mercado segurador; aprovar os limites
de operações das sociedades supervisionadas; autorizar a movimentação e liberação dos bens e
valores em garantia das reservas técnicas e do capital vinculado; fiscalizar a execução das normas
gerais de contabilidade e estatística fixadas pelo CNSP; fiscalizar as operações das sociedades
supervisionadas; e proceder à liquidação das sociedades supervisionadas.

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

As atividades de resseguro são reguladas pela Lei Complementar nº 126, bem como pela Resolução
CNSP nº 168, de 17 de dezembro de 2007 (“Resolução CNSP 168”), dentre outras regulamentações
esparsas.

Nos termos do artigo 5º da Lei Complementar 126, combinado com o artigo 3º da Resolução CNSP
168, as resseguradoras estão sujeitas, no que couber, às disposições do Decreto-Lei nº 73, de 21
de novembro de 1966, e às demais leis, regulamentos e atos normativos aplicáveis às sociedades
seguradoras, incluindo as que tratam sobre o cadastramento, a intervenção e a liquidação de tais
companhias, devendo sempre ser observadas as peculiaridades técnicas, contratuais, operacionais e
de risco de atividade.

Tipos de Licença

Como regra geral, todas as operações de resseguro no Brasil devem ser realizadas por
resseguradoras devidamente autorizados a operar pela SUSEP. A concorrência no mercado
ressegurador brasileiro é exercido por três tipos de entidades distintas: resseguradoras locais,
admitidas e eventuais. Em 2018, os participantes locais responderam por 75% do total do mercado,
seguido dos admitidos, com 22% e eventuais com 3% de participação em relação ao total de
prêmios.

Cada um dos três tipos de resseguradoras deve cumprir com os requisitos específicos de capital,
solvência e expertise impostos pela SUSEP para que possam obter a autorização para operar com
resseguro no país.

Das resseguradoras admitidas e eventuais

As resseguradoras admitidas e eventuais são companhias domiciliadas no exterior. As


resseguradoras admitidas devem manter um escritório de representação no Brasil e uma conta
vinculada à SUSEP no valor de, no mínimo, USD 5.000.000,00, para as que atuam em todos as
linhas de negócios, ou de, no mínimo, USD 1.000.000,00, para as que atuam somente na linha de
negócio Vida.

Já as resseguradoras eventuais não são autorizadas a manter um escritório de representação no


Brasil e não podem ser sediadas em países considerados paraísos fiscais. A SUSEP poderá
suspender ou cancelar o cadastro dos resseguradores admitidos e eventuais que deixarem de
atender a qualquer um dos requisitos dispostos acima e na regulamentação aplicável.

Das resseguradoras locais

As resseguradoras locais devem ser obrigatoriamente sediadas no Brasil e constituídas sob a forma
de sociedade anônima, tendo sempre por objeto exclusivo a realização de operações de resseguro e
retrocessão.

A autorização de funcionamento de uma resseguradora local está sujeita a um processo de


cadastramento perante à SUSEP, composto por duas fases. Em tais fases, a SUSEP analisa com
profundidade a situação financeira das controladoras, se houver, as linhas de negócio em que a
resseguradora local pretende operar, seu plano de negócios, dentre outros quesitos.

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

As participações societárias diretas que impliquem controle, nos termos do art. 2.º, inciso II da
Resolução CNSP nº 330, de 9 de dezembro de 2015 (“Resolução CNSP 330”), das resseguradoras
locais, somente podem ser detidas por: I - pessoas naturais; II - sociedades seguradoras,
sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar, sociedades
resseguradoras locais, resseguradores admitidos e resseguradores eventuais; III - pessoas
jurídicas, sediadas no País, que tenham por objeto exclusivo a participação em sociedades
autorizadas a funcionar pela Susep, IV - fundos de Investimentos em Participação, que tenham por
objeto exclusivo a participação em sociedades autorizadas a funcionar pela Susep e cujas cotas
sejam destinadas exclusivamente a Entidades Fechadas de Previdência Complementar e a entidades
citadas no inciso II acima. A redação do item ii anterior podia dar a entender que corretoras
estariam incluídas no rol de entidades.

Do capital mínimo requerido para a resseguradora local

Nos termos da Resolução CNSP nº 321, de 15 de julho de 2015 (“Resolução CNSP 321”), as
resseguradoras locais devem manter, a qualquer tempo, no Brasil, um capital mínimo que consiste
no maior valor entre o capital base e o capital de risco.

O capital base, que é o montante fixo a ser mantido, corresponde a R$ 60.000.000,00. O capital de
risco consiste em um montante variável de capital que a sociedade deverá manter para garantir os
riscos inerentes à sua operação, quais sejam, riscos de subscrição, riscos de mercado, riscos de
crédito e riscos operacionais. O cálculo do capital de risco deve seguir fórmula indicada pela SUSEP
na própria Resolução CNSP 321.

Da retenção obrigatória

Nos termos do artigo 16 da Resolução CNSP 168, as sociedades seguradoras e as resseguradoras


locais não poderão ceder em resseguro e retrocessão, respectivamente, mais de 50% dos prêmios
emitidos relativos aos riscos que houver subscrito, considerando-se a globalidade de suas
operações em cada ano civil.

Para o cálculo do referido limite de cessão, não serão considerados os prêmios emitidos pela
cedente relativos aos ramos de seguro-garantia, seguro de crédito à exportação, seguro de crédito
interno e seguro rural, uma vez que tais ramos foram expressamente excepcionados pelo parágrafo
1º do supracitado artigo. A Circular SUSEP nº 562/2017 incluiu os ramos de Riscos Nomeados e
Operacionais, Aeronáuticos (cascos), Responsabilidade Civil Facultativa para Aeronaves – RCF e
Riscos de Petróleo no rol de exceção para fins de apuração do limite de cessão, permitindo
exclusivamente às seguradoras ceder percentual superior a 50% dos respectivos prêmios em
resseguro nesses ramos. Tal disposição não se estendeu aos resseguradores locais.

Assim, as cedentes locais, sejam seguradoras ou resseguradoras, poderão transferir, no máximo,


50% dos prêmios emitidos durante cada ano civil, tomados globalmente, sem considerar os
prêmios relativos a cessões relacionadas aos ramos mencionados acima, que foram excluídos do
campo de aplicação da norma.

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

Da oferta preferencial aos resseguradores locais

A Lei Complementar nº 126 e o art. 15 da Resolução CNSP nº 168/2007 instituíram originalmente o


conceito de oferta preferencial, estabelecendo o percentual de cessão aos resseguradores locais na
ordem de 60% para primeiros três anos, sendo o mesmo reduzido para 40% a partir de 2010.
Neste mesmo ano, a Resolução CNSP nº 225/2010 substituiu o conceito de oferta preferencial pelo
de contratação obrigatória, revogando todas as normas relacionadas à oferta preferencial.

Em 2015, a Resolução CNSP nº 322, referendada pela Resolução CNSP nº 325, reintroduziu o
conceito de oferta preferencial e contratação obrigatória, estabelecendo uma redução gradual do
percentual relativo a esta última até 2020.

Em 2017 a Circular SUSEP nº 545/2017 estabeleceu critérios adicionais para a oferta preferencial e
contratação obrigatória, previstos no artigo 15 da Resolução CNSP nº 168, de 17 de dezembro de 2017.
Com isso, as sociedades seguradoras ofertariam preferencialmente aos resseguradores locais ao menos
40% de suas cessões de resseguro, em cada contrato automático ou facultativo. Caso os
resseguradores locais concordassem com os termos apresentados, as cedentes teriam que
contratar com estes obrigatoriamente o percentual anteriormente mencionado, atendendo assim o
conceito da oferta preferencial.

Caso os termos ofertados não fossem aceitos pelos resseguradores locais, as sociedades
seguradoras deveriam contratar obrigatoriamente, no mínimo, os percentuais de cessão de
resseguro indicados no extinto parágrafo único, com resseguradores locais, nas condições por estes
apresentados, em cada contrato automático ou facultativo, respeitando o conceito da contratação
obrigatória.

Finalmente, em dezembro de 2017 foi extinto o instituto da contratação obrigatória, através da


Resolução CNSP nº 353/2017, que manteve apenas a oferta preferencial nos moldes anteriormente
mencionados e em seu escopo também estabeleceu obrigações e mecanismos para mitigar o risco
de práticas desleais de concorrência, além de estabelecer obrigatoriedade de verificação do
cumprimento de tais regras pelas auditorias das cedentes.

Não há nenhuma restrição nesta regra no que tange às cessões de risco intragrupo, de forma que
uma seguradora poderia dar cumprimento a este dispositivo da regulamentação por meio de cessão
em resseguro a resseguradora local pertencente ao mesmo grupo econômico.

Do limite de cessão intragrupo

A permissão para cessão intragrupo a empresas sediadas no exterior foi vetada quando da edição
da Resolução CNSP nº 224/10 (posteriormente revogada pela Resolução CNSP nº 232/11). A partir
da Resolução CNSP nº 232/11 (posteriormente revogada pela Resolução CNSP nº 322/15 e pela
Resolução CNSP nº 323/15), passou-se a permitir a cessão com limitação de até 20% do risco, a
exceção de riscos atrelados aos ramos de garantia, crédito à exportação, rural, crédito interno e
riscos nucleares.

A restrição se manteve até 2015, quando a Resolução CNSP nº 322/15 permitiu a cessão, por meio
de uma gradação progressiva, iniciando no percentual de 20% a partir de 2016 e com previsão

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

para chegar a liberação de cessão no montante de 75% em 2020, desde que as resseguradoras
fossem registradas no Brasil como eventuais ou admitidas.

No entanto, a partir da publicação da Resolução CNSP nº 353/2017, em 22.12.2017, foi extinta a


limitação de cessão intragrupo, anteriormente prevista nos revogados §§ 4º, 6º e 7º do art. 14 da
Resolução CNSP nº 168/2007.

A partir de então, passou a ser permitido que a sociedade seguradora e a resseguradora local
transfiram riscos para empresas ligadas ou pertencentes ao mesmo conglomerado financeiro
sediadas no exterior, sem limitação de percentual.

No lugar da limitação, a nova Resolução estabeleceu através dos §§ 9º e 10 que as operações de


resseguro e retrocessão dentro do mesmo conglomerado econômico devem "garantir a efetiva
transferência de risco entre as partes" e "se dar em condições equilibradas de concorrência".

Cumpre notar que, nos termos do parágrafo 5º do mesmo artigo, serão consideradas empresas
ligadas ou pertencentes a um mesmo conglomerado financeiro, o “conjunto de pessoas jurídicas
relacionadas, direta ou indiretamente, por participação acionária de 10% ou mais no capital, ou por
controle operacional efetivo, caracterizado pela administração ou gerência comum, ou pela atuação
no mercado sob a mesma marca ou nome comercial”.

Assim, em razão da recente alteração normativa, as seguradoras e resseguradoras locais poderão


transferir riscos a resseguradores e retrocessionários do mesmo grupo econômico sediados no
exterior, sem que haja limitações percentuais, desde que a cedente (i) informe a cessão de risco
para a Susep (§1º); (ii) informe quando concentrar os riscos, em um único ressegurado eventual ou
admitido (§3º); (iii) garanta a efetiva transferência de risco entre as partes (§9º) e (iv) garanta
condições equilibradas de concorrência (§10º).

Da necessidade de aprovação prévia para alteração do controle

Dependem de prévia e expressa autorização por parte da SUSEP, a mudança, direta ou indireta, no
grupo de controle das resseguradoras locais, que possa implicar alteração do quadro de pessoas
que exercem a efetiva gestão dos negócios da referida entidade supervisionada, decorrentes de
acordo de acionistas ou quotistas; herança e atos de disposição de vontade, a exemplo de doação,
adiantamento da legítima e constituição de usufruto; ato, isolado ou em conjunto, de qualquer
pessoa, natural ou jurídica, ou grupo de pessoas representando interesse comum.

A solicitação para aprovação prévia é regulamentada por meio da Circular SUSEP nº 529, de 25 de
fevereiro de 2016, a qual observa as regras e definições da Resolução CNSP nº 330/2015 e elenca
os documentos que deverão instruir referido pedido, conforme aplicável no caso concreto.

Da identificação do grupo de controle

Até o início de julho de 2019, o grupo de controle das resseguradoras locais era identificado na
pessoa ou grupo de pessoas vinculadas por acordo de votos ou sob controle comum, que detinham
direitos de sócio correspondentes à maioria do capital social votante de sociedade por ações. Na
hipótese em que o controle da sociedade supervisionada não era identificado segundo o critério da

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

maioria do capital social votante, a SUSEP poderia utilizar outros elementos para identificar o grupo
de controle.

Conforme alteração inserida na Resolução CNSP 330, por meio da Resolução CNSP nº 373, de 8 de
julho de 2019, o grupo de controle das resseguradoras locais (sociedades por ações) passa a ser
identificado na pessoa ou grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle comum,
que detenha direitos de sócio que lhe confira a condição de acionista controlador, conforme
definido na Lei nº 6.404/1976, isto é: (i) titularidade de direitos de sócio que lhe assegurem, de
modo permanente, a maioria dos votos nas deliberações da assembleia-geral e o poder de eleger a
maioria dos administradores da companhia; e (ii) uso efetivo de poder para dirigir as atividades
sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da companhia.

Caso não seja possível identificar o grupo controlador, conforme critérios indicados na Lei nº
6.404/1976, não se aplicam as disposições da Resolução CNSP 330 referentes a controle e grupo de
controle.

Da responsabilidade ilimitada dos acionistas controladores

De acordo com a Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, as seguradoras são equiparadas às


instituições financeiras. O artigo 3º da Lei nº 10.190, de 14 de fevereiro de 2001, estabelece que as
seguradoras estão sujeitas, no que couber, à liquidação extrajudicial, intervenção e ao regime de
administração especial temporária aplicável às instituições financeiras sobretudo na forma da Lei nº
6.024, de 13 de março de 1974.

Nos termos do artigo 5º, incisos I e II da Lei Complementar nº 126, de 15 de janeiro de 2007,
aplicam-se aos resseguradoras locais, observadas as peculiaridades técnicas, contratuais,
operacionais e de risco de atividade e as disposições do órgão regulador de seguros, as regras
estabelecidas para as sociedades seguradoras, inclusive as que se referem à intervenção e
liquidação de empresas, mandato e responsabilidade de administradores.

De acordo com a legislação e os atos normativos vigentes e aplicáveis, nos casos de liquidação
extrajudicial, intervenção e administração especial temporária, os acionistas controladores poderão
ser responsabilizados pelas obrigações assumidas pela companhia.

Embora inexistam hoje parâmetros e precedentes para a identificação de uma posição de controle
no caso de insolvência das entidades supervisionadas, não há como se excluir a hipótese de que
sejam utilizados critérios baseados no comportamento dos acionistas da Companhia nas
deliberações assembleares durante um período anterior à decretação da liquidação extrajudicial,
intervenção ou administração especial temporária, de modo que o acionista ou grupo de acionistas
que venha a ser considerado à época como controlador ou integrante do grupo de controle poderá
estar sujeito ao regime jurídico de responsabilidade ditado nos termos da legislação aplicável.
Nesse cenário, é possível que o acionista ou grupo de acionistas, que venha a ser considerado à
época como controlador ou integrante de bloco de controle da resseguradora local sujeita aos
procedimentos elencados acima, esteja proibido de dispor de seus ativos ou onerá-los.

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

(b) política ambiental do emissor e custos incorridos para o cumprimento da regulação


ambiental e, se for o caso, de outras práticas ambientais, inclusive a adesão a padrões
internacionais de proteção ambiental

Tendo em vista a natureza de suas atividades, a Companhia ainda não aderiu a um padrão
específico (nacional ou internacional) de práticas ambientais. Para informações a respeito da
Política Socioambiental da Companhia, vide item 7.8 deste Formulário de Referência.

(c) dependência de patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos de


royalties relevantes para o desenvolvimento das atividades

A Companhia não depende de patentes e marcas para desenvolver suas atividades.

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7.6 - Receitas Relevantes Provenientes do Exterior

7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior

(a) receita proveniente dos clientes atribuídos ao país sede da Companhia e sua
participação na receita líquida total da Companhia

Os prêmios emitidos líquidos, no consolidado da Companhia, provenientes dos clientes locais, foi de
R$858,8 milhões em 31 de março de 2019, o que corresponde a 55,2% dos prêmios emitidos
totais, bem como de R$3.639,6 milhões no exercício de 2018, o que corresponde a 60,3% dos
prêmios emitidos totais.

Vale destacar que a Companhia alienou os ativos em run-off de suas operações realizadas via
subsidiária de Nova Iorque. Em 6 de abril de 2018, a empresa IRB International Corporation,
controlada da Companhia, assinou um Contrato de Venda de Ações (Share Purchase Agreement)
com uma empresa afiliada ao Quest Group Holdings Limited (“Quest”), para venda da totalidade
das ações, que o IRB detinha, indiretamente, na United Americas Insurance Company (“UAIC”),
empresa subsidiária da IRB International Corporation. A transação teve o valor de US$ 5,3 milhões
e foi concluída em 15 de janeiro de 2019.

(b) receita proveniente dos clientes atribuídos a cada país estrangeiro e sua
participação na receita líquida total da Companhia

A receita líquida, a qual correspondeu aos prêmios emitidos, provenientes dos clientes atribuídos a
cada continente para o período de três meses findo em 31 de março de 2019, bem como para o
ano de 2018, apresentou a seguinte distribuição:
Continente 31/12/2018 Até 31/03/2019
América(*)................................................................. 25% 29%
Outros...................................................................... 14% 16%
%Exterior
*América inclui América do Norte, Central e do Sul (excluindo Brasil).

(c) receita total proveniente de países estrangeiros e sua participação na receita


líquida total da Companhia

Os prêmios emitidos líquidos, consolidados da Companhia, provenientes dos clientes no exterior, foi
de R$695,9 milhões no período de três meses findo em 31 de março de 2019, o que correspondeu
a 44,8% dos prêmios emitidos totais, bem como de R$2.396,0 milhões no exercício de 2018, o que
correspondeu a 39,7% dos prêmios emitidos totais.

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7.7 - Efeitos da Regulação Estrangeira Nas Atividades

7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades

A Companhia está sujeita à regulação nos países estrangeiros nos quais opera, de acordo com as
exigências particulares dos órgãos reguladores de seguro/resseguro de cada país. Tão somente
com o efetivo cumprimento dos requisitos locais iniciam-se as operações da Companhia. Entretanto,
a regulação a que se sujeita em tais jurisdições não afeta os negócios da Companhia.

Em relação às operações de resseguro, em regra, a Companhia opera em países cuja regulação: (i)
não exige qualquer tipo de registro local para início das operações por meio de corretor (“broker”)
ou colocação direta ou (ii) exige tão somente cadastramento com obtenção de licença junto ao
órgão fiscalizador local e a indicação de representante legal.

Atualmente, a Companhia opera em diversos países da América Latina, cumprindo as exigências


dos órgãos reguladores locais, que, em regra, exigem a apresentação de documentos cadastrais,
tais como: certidão de regularidade do órgão fiscalizador no Brasil, Relatório da Agência
Classificadora de Risco e cópia do balanço anual. De forma idêntica, a Companhia opera por meio
de corretores (“broker") e diretamente em diversos países da África, Ásia e Europa.

Em relação à retrocessão, em vista dos níveis de exigências locais mais baixos e da maior
flexibilização dos países estrangeiros em geral, a regulação, em última análise, afeta positivamente
os negócios da Companhia, já que há maior facilidade para operacionalização dos novos negócios.

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7.8 - Políticas Socioambientais

7.8 - Políticas socioambientais

(a) Divulgação de informações socioambientais

1. Se publica relatório de sustentabilidade ou documento similar:

A Companhia não publica relatório de sustentabilidade ou integrado levando em conta os


Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (“ODS”). A Companhia tem buscado aperfeiçoar seu
desempenho ambiental, social e de governança corporativa (na sigla em inglês ESG –
Environmental, Social and Governance), com a adoção de práticas destinadas a melhorar
continuamente a qualidade de sua gestão.

Esse processo tem o apoio de uma Política de Gestão de Riscos que considera, além dos fatores
inerentes ao negócio (subscrição, operacionais, mercado, crédito e imagem), aspectos
socioambientais que podem impactar o desempenho e causar eventuais prejuízos à imagem e à
reputação e perdas financeiras para a Companhia. A última atualização dessa política ocorreu
em 28 de janeiro de 2019, sendo seu monitoramento realizado semestralmente pelo Conselho
de Administração, trimestralmente pelos seus Comitês de Gestão de Riscos e de Auditoria e,
regularmente, pela Diretoria da Companhia.

Especificamente na questão de riscos socioambientais, os maiores impactos avaliados são


decorrentes do processo de subscrição, uma vez que a Companhia não possui informações sobre
todos os dados dos segurados em algumas modalidades de contratos de resseguro. Nestes
contratos, a cedente inclui todos os riscos que se enquadrem nas condições previstas, sem
análise individual. A Companhia considera que o risco socioambiental é relevante
principalmente nas linhas dos segmentos Rural, em virtude das mudanças climáticas, e também
em Property, com consequências importantes se houver cobertura de passivo ambiental.

Uma avaliação da Sustainalytics, empresa que classifica a sustentabilidade de companhias de


capital aberto com base em seu desempenho nesses três aspectos, também contribuiu para
identificar temas de maior relevância para a gestão da sustentabilidade, ou seja, aqueles que
podem causar impactos mais significativos sobre os negócios caso não sejam bem
administrados. Para a Companhia, foram identificados especialmente três questões-chaves:
Integração ESG/Finanças (o que abrange aspectos e impactos socioambientais e gestão
responsável de ativos); Governança de Produtos (oferta de produto responsável, práticas de
marketing, qualidade e segurança); e Capital Humano (diversidade, não discriminação,
rotatividade da mão de obra, liberdade de associação, relações trabalhistas).

2. Se tem política de responsabilidade socioambiental:

Apesar da Companhia considerar os aspectos socioambientais em sua Política de Gestão de


Riscos, ela não possui uma Política de Responsabilidade Socioambiental específica. Por meio de
iniciativas próprias, apoios e parcerias, a Companhia atua para melhorar a vida em sociedade,
gerando propósito e construindo laços responsáveis com o mundo e com as pessoas com as
quais se relaciona. Patrocina ações sociais, culturais e esportivas, que, em 2019, estão
beneficiando cerca de 900 mil pessoas, por meio do investimento com verba de incentivo fiscal
e recursos próprios. Para mais informações sobre ações nas áreas social, ambiental e de
governança, vide seção 7.9 – Outras Informações Relevantes – Responsabilidade Social
Corporativa.

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7.8 - Políticas Socioambientais

(b) a metodologia seguida na elaboração dessas informações:

Não aplicável, visto que a Companhia não elabora tais políticas.

(c) se essas informações são auditadas ou revisadas por entidade independente:

Não aplicável, visto que a Companhia não elabora tais políticas.

(d) a página na rede mundial de computadores onde podem ser encontradas essas
informações:

Todas as informações prestadas neste item são divulgadas pela Companhia em seu website
corporativo (https://www.irbre.com).

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7.9 - Outras Informações Relevantes

(A) VANTAGENS COMPETITIVAS

A Companhia acredita que suas principais vantagens competitivas são:

Referência no mercado brasileiro, combinando liderança, tradição e tecnologia aplicada

A Companhia acredita ser referência do mercado brasileiro de resseguros, liderando-o com 37%
dos prêmios emitidos do mercado em 2018, conforme dados publicados pela SUSEP. Além de
líder, a Companhia conta com 80 anos de experiência em resseguros no mercado brasileiro.

Nos últimos anos, a Companhia buscou realizar significativos investimentos em tecnologia da


informação, com integração de todos os sistemas em uma única plataforma SAP, de forma a
procurar manter sua infraestrutura tecnológica no estado da arte, em linha com as práticas de
mercado das principais companhias globais atuantes no setor, buscando aumentar,
consequentemente, a eficiência de suas operações. A Companhia entende que o atual patamar
tecnológico, aliado ao vasto conhecimento dos riscos do mercado e a uma base de dados
histórica, geram uma vantagem competitiva em relação aos seus principais concorrentes no
país.

A Companhia acredita que sua liderança e experiência são os principais fatores responsáveis por
sua posição de referência no mercado de resseguros brasileiro, contribuindo para a formação
de tendências e influenciando a precificação das linhas de negócio de todo o mercado.

Além disso, a Companhia entende que o fato de ter sua Sede e principais executivos baseados
no Brasil possibilita uma maior autonomia e agilidade na tomada de decisões.

Modelo de negócios combinando portfólio de resseguro diversificado eficiência na gestão da


carteira de investimentos e, historicamente, rentabilidade atrativa

A Companhia acredita que seu modelo de negócios é diferenciado no Brasil, combinando um


portfólio completo de linhas de negócio à administração de uma carteira de investimentos de
grande porte. Neste contexto, a Companhia busca manter relacionamentos de longo prazo com
todos os principais grupos seguradores e corretores do país, representando o maior fornecedor
de serviços de resseguros de seus parceiros no mercado brasileiro.

A Companhia oferece aos seus clientes e parceiros um amplo portfólio de soluções em


resseguro, que acredita ser o mais completo dentre todas as resseguradoras locais. Nesse
sentido, suas linhas de negócio abrangem a totalidade dos grupos de ramos resseguráveis do
mercado e a Companhia é líder na maioria delas, conforme descrito no item 7.1.

Ao desenvolver sua atuação em diversas linhas, a Companhia buscou diversificar tanto receita
quanto risco, reduzindo a volatilidade dos resultados e, ao mesmo tempo, ampliando sua
capacidade de geração de negócios, sua rede de relacionamentos e carteira de clientes, tais
quais Chubb Seguros, Hannover Re, Korean Re, FM Global dentre outros.

No que se refere à gestão de investimentos, a Companhia se beneficia de uma dinâmica de fluxo


de caixa que complementa a rentabilidade das operações de resseguros.

A Companhia, por meio de sua capitalização e capacidade de geração de caixa, possui uma
significativa carteira de investimentos, administrada de maneira a otimizar o retorno e
compatibilizar risco e liquidez ao perfil e prazo médio de suas carteiras, concentrada em ativos
de renda fixa, com grande capacidade de geração de receita financeira.

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7.9 - Outras Informações Relevantes

Em 31 de março de 2019, o resultado financeiro consolidado em reais da controladora e de suas


subsidiárias/sucursais totalizou R$ 209,8 milhões contra R$ 151,9 milhões no mesmo período
em 2018, um aumento de 38,1% no período.

No primeiro trimestre de 2019, a rentabilidade da carteira de investimentos financeiros


consolidados em reais da controladora e de suas subsidiárias/sucursais foi de 129% do CDI
contra 143% do CDI no primeiro trimestre de 2018, uma redução de 14 pontos percentuais
(p.p.).

No primeiro trimestre de 2019, o resultado de underwriting apresentou uma expansão de 22,7%


em relação ao primeiro trimestre de 2018, totalizando R$ 314,8 milhões, ratificando, mais uma
vez, a estratégia bem-sucedida de compensar a queda no resultado financeiro, em função da
queda da taxa SELIC.

A Companhia acredita que a rentabilidade dos investimentos é um atrativo e resultado de sua


eficiência operacional. Após sua privatização em outubro de 2013, a Companhia passou a ter
maior flexibilidade na alocação de seus recursos.

A combinação destes dois elementos coloca a Companhia em posição distinta das demais
resseguradoras atuantes nos mercados brasileiro e internacional por lhe proporcionar receitas
maiores do que as de seus concorrentes, menos voláteis e mais diversificadas e previsíveis. Além
disso, a Companhia entende que o seu modelo de negócios cria uma resiliência aos ciclos
econômicos, conferindo-lhe capacidade de aproveitar tanto períodos de crescimento da
atividade econômica – quando a demanda por coberturas aumenta, impulsionando suas
receitas operacionais e o crescimento do seu float – como de retração econômica – em virtude
do aumento das taxas de juros, que impulsionam suas receitas financeiras.

Histórico de eficiência crescente, alta rentabilidade e excelente nota de risco

Nos últimos anos, a Companhia apresentou crescimento de receita e de resultados que acredita
serem expressivos. No período de 2016 a 2018, seu volume de prêmios emitidos e lucro líquido
cresceram a um CAGR de, respectivamente, 18,9% e 19,8%. O retorno sobre patrimônio líquido
médio da Companhia, ou ROAE, passou de 26,1% em 2016 para 32,1% em 2018, um aumento
de 6,0 p.p., tornando-a a resseguradora mais rentável, de acordo com informações disponíveis
publicamente.

Este crescimento foi acompanhado pelo aumento da eficiência de suas operações, que se reflete
no incremento de sua margem bruta e na melhora de seu índice combinado. A Companhia
acredita que a eficiência foi apoiada, também, em uma adequação do número de empregados,
baseada na reestruturação de cargos e funções, avaliações de volumetria e produtividade,
eliminação de camadas hierárquicas com ajuste na amplitude de controle das funções de gestão,
reforço dos mecanismos de avaliação de desempenho e revisão dos contratos de serviços
terceirizados, que vem sendo realizada de forma mais intensa desde a privatização da
Companhia. A despesa administrativa da Companhia como percentual do prêmio ganho passou
de 6,3% em 2016 para 4,1% em 2018, tendo sido de 4,3% no primeiro trimestre de 2019,
comparado a 5,1% no primeiro trimestre de 2018.

Ao longo de todo este período, a combinação dos fatores mencionados acima, com sua sólida
base de capital e taxas de sinistralidade, possibilitou à Companhia obter uma nota de risco
considerada excelente (A-) com perspectiva positiva, atribuída pela AM Best em 13 de dezembro
de 2011, elevada para (A) em 30 de maio de 2019.

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7.9 - Outras Informações Relevantes

Forte relacionamento e proximidade com as principais seguradoras e corretoras de resseguro

A Companhia acredita que mantém, devido ao seu histórico e importância, um longo


relacionamento com as mais relevantes seguradoras e corretoras de resseguro que atuam nesse
mercado, principalmente aquelas pertencentes a grandes conglomerados financeiros
brasileiros, o que lhe permite um acesso eficiente aos seus clientes, com rapidez e flexibilidade,
para propor ou criar soluções de resseguro inovadoras.

No mercado brasileiro, a estratégia da Companhia é pautada na manutenção e otimização do


portfólio existente. A Companhia relaciona-se diretamente com as principais seguradoras do
mercado, principalmente as pertencentes aos grandes conglomerados financeiros brasileiros.

Além disso, a Companhia procura manter relacionamento estreito com corretores de resseguro,
provendo capacidade e soluções para seus clientes. Neste contexto, a Companhia utiliza-se
desses mesmos corretores para a intermediação de seus programas de retrocessão,
alavancando o interesse na realização de novos negócios.

Práticas efetivas de gestão de riscos

A Companhia adota desde 2013 uma política de gestão de riscos, com objetivo de reduzir riscos
de subscrição, mercado, crédito, operacionais, estratégicos e regulatórios. Essa política é
aprovada e revista pelo Conselho de Administração e sua aplicação é monitorada
semestralmente pelo Conselho, trimestralmente pelos Comitês de Gestão de Riscos e de
Auditoria e regularmente pela Diretoria da Companhia.

A Administração considera que a estrutura operacional e os controles internos para a verificação


da efetividade da política adotada são adequadas. O IRB Brasil RE recebeu da agência A.M. Best,
a mais antiga empresa especializada em avaliação de riscos do segmento de seguros, a
classificação de risco A (excelente), com perspectiva estável. De acordo com comunicado
divulgado pela A.M. Best, “o resultado reflete o forte perfil de negócios no mercado de
resseguros brasileiro, além do sólido desempenho financeiro e da capitalização ajustada aos
riscos. A partir da abertura do mercado ressegurador, a Companhia tomou várias iniciativas para
manter sua posição de liderança no Brasil e intensificar o processo de expansão internacional.”

Os treinamentos sobre o Código de Ética e Conduta são obrigatórios e realizados anualmente,


via e-learning, por 100% dos colaboradores. Novos colaboradores admitidos têm 60 dias para
efetuar o treinamento, que se não realizado neste prazo, ocasiona penalidade na participação
anual dos lucros do colaborador. O ciclo anual de treinamentos foi finalizado em dezembro de
2018, com participação de 100% dos colaboradores.

A Companhia possui um canal de ética corporativa independente, acessível em seu website, com
garantia de sigilo e anonimato. Por não possuir clientes pessoas físicas, o número de relatos é
bastante reduzido historicamente, não tendo sido recebido nenhum relato em 2018. Os relatos,
quando efetuados, são recebidos, pré-analisados, e se necessário, levados ao Comitê de Ética
para deliberação.

Elevado padrão de governança corporativa, com administração e corpo técnico experientes

A atuação da Companhia procura se basear em elevados padrões de governança corporativa.


Desde a sua transformação em sociedade por ações, em 1997, a Companhia conta com Conselho
de Administração e Conselho Fiscal permanente. Por sua vez, após a privatização, em outubro
de 2013, diversas revisões foram realizadas em suas práticas de governança, sendo que

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7.9 - Outras Informações Relevantes

atualmente o Conselho de Administração é assessorado por seis comitês, que atuam nas
seguintes áreas: Subscrição, Gestão de Pessoas, Investimento, Gestão de Riscos, Governança
Corporativa e Auditoria.

A Companhia entende que a combinação da experiência dos administradores, com o corpo


técnico experiente e reconhecido no mercado, é responsável pelo seu atual desempenho
operacional e financeiro.

(B) ESTRATÉGIA

A Companhia busca criar valor para seus acionistas por meio da implementação das seguintes
iniciativas:

Manter a liderança no mercado brasileiro, com alta rentabilidade, adequada capitalização e


diversificação de risco

A estratégia primária da Companhia consiste na manutenção de sua liderança no mercado


brasileiro. Com foco nisso, a Companhia pretende incrementar seus níveis de rentabilidade
mediante a contínua otimização de seus métodos de precificação e seleção de risco e uma
estratégia de investimento que propicie sua exposição a riscos com resultados acima do CDI.
Ainda, a Companhia pretende otimizar seu mix de carteiras em produtos de maior rentabilidade,
buscando resultados ainda mais estáveis com redução da volatilidade. Por fim, a Companhia
pretende diversificar o risco, principalmente, por meio da ampliação da participação na linha de
negócio Vida.

Adicionalmente, considerando as iniciativas acima, a Companhia pretende diminuir suas taxas


de retrocessão, resultando em um maior resultado operacional e maior alavancagem das
operações.

Incrementar eficiência mediante iniciativas de aprimoramento das práticas de gestão

A Companhia busca continuamente a eficiência de suas operações visando à redução de custos


e otimização de processos. Para capturar ganhos de eficiência operacional e incrementos de
margem, a Companhia procura constantemente melhorar seus controles internos, investindo
em tecnologia e qualificação profissional. A Companhia acredita que com seu contínuo
crescimento será capaz de obter ganhos de escala e continuar a se beneficiar de eficiências
operacionais e aumento de margens.

Dentre os esforços de aumento de eficiência, pode-se mencionar que após a privatização a


Companhia integrou seus sistemas legados em uma única plataforma tecnológica SAP, gerando
assim mais eficiência e rapidez. Além disso, a reorganização societária, planejada recentemente,
reunirá em sociedades de propósito específico os investimentos da Companhia em ativos
imobiliários. Neste mesmo sentido, a Companhia pretende colocar em prática outras iniciativas
que proporcionem incremento de eficiência, dando continuidade aos esforços empreendidos
nos últimos anos.

Aumentar presença em mercados internacionais, visando à diversificação de receita e riscos,


com foco na América Latina

A Companhia pretende dar continuidade aos seus esforços de internacionalização, de forma a


aumentar sua presença nos diversos mercados em que atua, visando diversificar suas fontes de
receita e riscos subscritos. De dezembro de 2016 a dezembro de 2018, a participação dos

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7.9 - Outras Informações Relevantes

prêmios internacionais do prêmio emitido total da Companhia cresceu de 24,0% para 39,7%. No
primeiro trimestre de 2019, a participação dos prêmios internacionais era de 44,8%.

O foco de expansão é a América Latina, visto que a proximidade geográfica, a experiência nas
linhas de negócios mais relevantes, a familiaridade com o idioma e os fatores culturais colocam
a Companhia, em seu entendimento, em posição privilegiada para alcançar destaque nestes
mercados. Será dedicada especial atenção aos mercados onde a Companhia já atua como
resseguradora estrangeira.

Nos demais mercados, a Companhia continuará atuando em reciprocidade, ou seja, utilizando a


posição de liderança no Brasil para alavancar bons negócios no exterior.

Desenvolver novas soluções para expandir a oferta de produtos

O conhecimento de mercado da Companhia, adquirido ao longo de sua história, permite


desenvolver produtos inovadores para servir melhor a necessidade de seus clientes.

A Companhia também pretende expandir suas operações com resseguros na linha de negócios
de Vida.

Focar em otimização e retorno de capital

A Companhia procura o equilíbrio entre risco e retorno, no intuito de obter a melhor alocação
de capital possível. A análise de riscos em conjunto com as expectativas de retorno influencia a
exposição de riscos, os níveis de retrocessão e a alocação de capital em seu negócio. Aliado aos
seus processos internos de controle, a Companhia também avalia regularmente sua alocação de
capital, com base nas melhores práticas desenvolvidas por agências reguladoras e de rating
visando garantir e superar a nota (A), atribuída pela agência AM Best, em 30 de maio de 2019.

(C) RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA

COMPROMISSO COM A SUSTENTABILIDADE

O mercado de resseguros guarda relação muito grande com o desenvolvimento econômico do


País. No IRB Brasil RE, mais do que um aspecto importante, o desenvolvimento da sociedade faz
parte da estratégia.

A fim de reafirmar seu compromisso com a sustentabilidade, a Companhia possui diversas


iniciativas nesse sentido. Essas frentes podem ser segmentadas nos seguintes aspectos:
ambientais, sociais, e de capital humano.

Aspectos ambientais

Como empresa de serviços, o consumo de recursos naturais da Companhia representa baixo


impacto ambiental como decorrência de suas atividades. Mesmo assim, mantém o compromisso
de promover uma gestão mais eficiente de recursos, dentro e fora da Companhia. Com esse
objetivo, estimula os colaboradores a reduzirem o volume de resíduos gerados para, assim,
contribuir para uma menor produção de lixo e combater o desperdício de recursos naturais.
Cada colaborador é incentivado a controlar o consumo de água, energia, papel, objetos de
plástico e materiais de escritório, contribuindo também para a preservação do meio ambiente.

Desde 2017 é mantida a campanha "Reduza Resíduos", iniciada com eliminação do uso de copos
plásticos e garrafas plásticas na sede, no Rio de janeiro, e no escritório de São Paulo. Cada
colaborador recebeu um copo reutilizável – chamado Menos 1 Lixo – e, na sequência, uma

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7.9 - Outras Informações Relevantes

caneca de cerâmica para o cafezinho. Com a iniciativa, deixou-se de utilizar, anualmente, mais
de 370 mil copos plásticos de água e outros 110 mil copos de café.

Outra iniciativa visa reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE) decorrentes de
deslocamentos aéreos de colaboradores para participar de reuniões, inclusive com clientes.
Sempre que uma visita presencial não seja necessária, é enfatizado o uso de aparelhos de
videoconferência no contato com clientes, tanto no Brasil quanto no exterior.

O prédio em que está instalada a filial de São Paulo é autossustentável, com certificação Leed
Core Shell prata concedida pela Green Build Council. Ali há reutilização de água de chuva, vidros
projetados para reduzir calor interno e reduzir consumo de energia, bicicletário e tomadas para
carregar carro elétrico.

As medidas de redução de impacto ambiental, que têm a gestão da área de Facilities, ainda
incluem:

Reciclagem: O IRB Brasil RE segrega lixo reciclável e contratou uma empresa especializada para
realizar esta coleta sob demanda. Adota ainda uma iniciativa para a reciclagem de cápsulas de
café, um aspecto que vem se tornando um problema nos últimos anos, mantendo um recipiente
especial para descarte, ao lado de todas as cafeteiras, cuja coleta é solicitada sob demanda. A
Companhia também armazena e descarta de forma adequada os resíduos de jardinagem. Para
isso, há uma área específica para depósito e há um contrato com empresa capacitada para a
destinação desses resíduos.

Coleta seletiva de lixo, com apoio a cooperativa de catadores;

Descarte de resíduos sólidos em aterros certificados;

Redução de papel por meio de ferramenta de assinatura digital;

Ar condicionado inteligente, que é acionado e regula temperatura de acordo com o número de


pessoas no ambiente. Os aparelhos de ar refrigerado são desligados às 19h30 e a iluminação, às
22h00, sendo que ambos são religados às 06h00. Aos finais de semana só são ligados mediante
solicitação prévia;

Descargas sanitárias com diferente vazão;

Telhado verde.

Energia: Houve a substituição de toda a iluminação do prédio quando realizado o retrofit na


Sede do Rio de Janeiro. Atualmente, 98% das lâmpadas são de led, mais eficientes que as
convencionais. Há também painéis solares que geram energia e alimentam esse prédio. A
Companhia também automatizou a energia da Sede no Rio de Janeiro. Em janeiro de 2019, foi
implantado um aplicativo com painel que indica o consumo de energia elétrica em tempo real e
auxilia na identificação de possíveis fugas de energia, além do controle e monitoramento por
andares. O objetivo é dar continuidade ao desenvolvimento da ferramenta, para um controle
efetivo do consumo e da geração de energia própria por meio dos painéis solares.

Periodicamente são lançadas campanhas para a redução do consumo de energia, a exemplo de:

• Desligar os monitores no horário de almoço, à noite e nos finais de semana.


• Apagar sempre as luzes das salas de reuniões

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7.9 - Outras Informações Relevantes

• Utilizar as escadas ao invés do elevador e desativar, do crachá, a chamada automática


do elevador.

Aspectos sociais

No campo social, para o ano de 2019, o IRB Brasil RE firmou parcerias com o Hospital de Amor
(antigo Hospital de Câncer de Barretos), Apae Barueri e GRACC (Grupo de Assistência com a
Criança com Câncer), em São Paulo, e Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Esses projetos
apoiados pela Companhia beneficiam aproximadamente 421 mil pessoas, entre crianças, jovens
e idosos.

O impacto social também foi priorizado na seleção dos patrocínios esportivos. Em 2019, foram
selecionados dois projetos de impacto social por meio do esporte. O Sem Barreiras, iniciativa
idealizada em parceria com a medalhista de vôlei Adriana Samuel, tem por objetivo oferecer,
em um único local, três modalidades olímpicas – judô, atletismo e vôlei – para aproximadamente
170 crianças e jovens da região do Sambódromo, no Centro do Rio de Janeiro, e no bairro do
Estácio. O Reação Faixa Preta, do Instituto Reação, promove o desenvolvimento humano e a
inclusão social por meio do esporte e da educação, fomentando o judô desde a iniciação
esportiva até o alto rendimento. São beneficiados pelo projeto 1,6 mil crianças, adolescentes e
jovens a partir de quatro anos de idade, em nove polos espalhados pela cidade do Rio de Janeiro.

O IRB esteve ainda à frente de programas culturais dedicados a escolas, instituições sociais e
grupos em vulnerabilidade social na cidade do Rio de Janeiro. Manteve o apoio ao Museu do
Amanhã por considerar que essa iniciativa produz conhecimento por meio da inovação e
sustentabilidade, dois importantes valores para a Companhia. Apoiou a criação do aplicativo do
museu, que proporciona aos visitantes experiências de realidade aumentada. No primeiro
semestre de 2019, foram promovidas visitas guiadas ao Museu, levando mais cultura e
conhecimento para aproximadamente 100 crianças, adolescentes e adultos. Ao longo de 2018,
a Companhia promoveu visitas guiadas ao Museu do Amanhã, levando mais cultura e
conhecimento para aproximadamente 150 crianças entre 5 e 12 anos. Também em 2018, foram
apoiadas 14 instituições, com aproximadamente 1.600 pessoas impactadas. Fez parte da
estratégia do IRB patrocinar ações sociais e esportivas, beneficiando cerca de 6.000 pessoas.

Ainda como destaque, são mantidas ações sociais internas que contam com engajamento dos
colaboradores do IRB Brasil RE como forma de mobilização para construir uma sociedade melhor
e mais solidária. No primeiro semestre de 2019, foram realizadas duas campanhas com este
foco, uma promovendo o apadrinhamento de volta às aulas de quase 160 crianças, que
receberam kit de material escolar completo, e outra objetivando a arrecadação de alimentos
para as vítimas das chuvas que afetaram a cidade do Rio de Janeiro. Em 2018, foram realizadas
4 campanhas com este foco que, juntas, arrecadaram aproximadamente 13 toneladas de
alimentos, 160 livros infantis e apadrinhamento de Natal de quase 200 crianças.

Estivemos ainda à frente de programas culturais dedicados a escolas, instituições sociais e


grupos em vulnerabilidade social na cidade do Rio de Janeiro.

Em 2019 e 2018, o Programa de Voluntariado atuou por meio de três projetos (Cuidando dos
seus, Ler é amor e Saúde é vida), destacando-se o Bazar Solidário, que beneficia regularmente
duas instituições; e o Programa de Doação de Sangue, que possibilitou o banco de sangue da
Santa Casa de Misericórdia, no Rio, salvar 228 vidas no primeiro semestre de 2019. Além disso,

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7.9 - Outras Informações Relevantes

o Patrocínio a projetos culturais em 2018 englobou o Museu do Amanhã, o Blue Note Rio e o
musical O Fantasma da Ópera.

Direitos Humanos

Para assegurar o pleno respeito aos direitos humanos em sua cadeia de valor, a Companhia exige
que seus fornecedores cumpram a legislação trabalhista, previdenciária e fiscal, bem como a
não utilização de trabalho infantil ou escravo. Esses aspectos são verificados no processo de
cadastro para identificar se o parceiro de negócio tem denúncia de trabalho infantil, trabalho
escravo e se possui todas as certidões trabalhistas em dia.

Capital Humano

O espírito de equipe é um dos valores da Companhia, reconhecendo que as diferenças e o


respeito aos outros criam um ambiente de trabalho saudável e harmônico, alinhado a objetivos
comuns e favorável ao crescimento dos negócios.

O Código de Conduta da Companhia estabelece o repúdio a qualquer ação de assédio moral,


sexual e práticas discriminatórias no que diz respeito a cor, raça, etnia, orientação sexual,
religião ou outras. Nesse sentido, apoia também a liberdade de associação e mantém uma
relação sindical sem conflitos, greves ou paralisações nos últimos três anos.

O IRB Brasil RE continua atento ao bem-estar de seus colaboradores e realiza anualmente


pesquisas de clima e engajamento. A pesquisa deste ano será efetuada no segundo semestre de
2019.
É mantido um Programa de Qualidade de Vida, com incentivo à prática de esportes (futebol) e
a realização de campanhas de saúde (vacinação).
Como parte de iniciativas de Inclusão social e do Programa de Jovem-Aprendiz, no primeiro
semestre de 2019 houve o aproveitamento de 10% dos jovens-aprendizes como estagiários da
Companhia.

Como ações de Inclusão social, duas iniciativas foram destaques em 2019:

1) Contratação de pessoas com deficiência auditiva e


2) Programa de aprendizagem profissional, visando auxiliar a inserção de jovens-
aprendizes no mercado de trabalho, por intermédio da formação técnico-profissional.

(D) INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE SEGUROS RURAIS

Em complemento às informações prestadas no item 7.2 deste Formulário de Referência sobre


as soluções oferecidas em relação aos diferentes riscos, a Companhia apresenta abaixo gráficos
ilustrando: (i) a relação de prêmios emitidos pelo mercado segurador (considerando
Safra/Penhor e Benfeitorias); e (ii) os prêmios cedidos em resseguros.

Do total de prêmios do Seguro Rural em 2018, o volume das coberturas contra riscos às safras
representou mais da metade dessa operação, com cessão em resseguro de 84%, sendo a maior
parcela proveniente das operações da Brasilseg. Para a cobertura de perdas ou danos causados
aos bens relacionados à atividade rural (Penhor e Benfeitorias), foram contabilizados R$ 1.525
milhões em prêmio emitido pelo mercado segurador, dos quais 13% foi cedido em resseguro.
Para essa segunda cobertura, ainda que com percentual reduzido em relação à primeira, a
Brasilseg foi responsável por 37% do volume total de prêmios cedidos.

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7.9 - Outras Informações Relevantes

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8.1 - Negócios Extraordinários

8.1 - Negócios extraordinários

Não aplicável, tendo em vista que a Companhia não realizou aquisições ou alienações de ativos
relevantes que não se enquadrassem na operação normal de seus negócios nos últimos três
exercícios sociais e no exercício social corrente.

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8.2 - Alterações Significativas na Forma de Condução Dos Negócios do Emissor

8.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor

Não aplicável, tendo em vista que não houve alterações significativas na forma de condução dos
negócios da Companhia nos últimos três exercícios sociais e no exercício social corrente.

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8.3 - Contratos Relevantes Celebrados Pelo Emissor E Suas Controladas Não Diretamente
Relacionados Com Suas Atividades Operacionais

8.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não


diretamente relacionados com suas atividades operacionais

Não houve contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente
relacionados com suas atividades operacionais nos três últimos exercícios sociais e no exercício
social corrente.

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8.4 - Outras Inf. Relev. - Negócios Extraord.

8.4 - Outras inf. Relev. - Negócios extraord.

Não há outras informações que a Companhia julgue relevantes em relação a este item.

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes - Outros

9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes – outros

Os ativos imobilizados, patentes, marcas, licenças e participação em sociedades relevantes estão


descritos a seguir nos itens pertinentes.

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.a - Ativos Imobilizados

Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade
Lote A2 PAL 30027 sito na Avenida República do Chile Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 901 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 902 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 903 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 904 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 905 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 906 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
4º andar sito na Rua Manoel da Nóbrega, 1280 Brasil SP São Paulo Própria
5º andar sito na Rua Manoel da Nóbrega, 1280 Brasil SP São Paulo Própria
6º andar sito na Rua Manoel da Nóbrega, 1280 Brasil SP São Paulo Própria
7º andar sito na Rua Manoel da Nóbrega, 1280 Brasil SP São Paulo Própria
15º andar sito na Av. Engenheiro Luiz Carlos Berrini, 105 Brasil SP São Paulo Própria
Lote 1 sito na Av. Beira Mar, PA 27606 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
1º Pavimento sito na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.311 Brasil SP São Paulo Própria
Avenida Ayrton Senna, 2150 Brasil RJ Rio de Janeiro Alugada
Av. Centenário, 2992 Brasil BA Salvador Alugada
Av.Professora Izoraida Marques Peres, 401 Brasil SP Sorocaba Alugada
Av. Praia de Belas, 1181 Brasil RS Porto Alegre Própria
SMAS Trecho 1 - Guará, Brasília - DF Brasil DF Brasília Própria
Prédio sito na Av. Marechal Câmara, 171 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 502 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 503 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 504 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 505 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 506 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 801 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 802 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 803 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 804 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
Sala 805 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.a - Ativos Imobilizados

Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade
Sala 806 sito na Av. Franklin Roosevelt, 115 Brasil RJ Rio de Janeiro Própria

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.b - Ativos Intangíveis

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos

Nome de domínio na internet irb-brasilre.mobi 10/09/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irb-brasilre.net 10/09/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irb-brasilre.org 10/09/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irb-brasilre.us 09/09/2025 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.b - Ativos Intangíveis

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos

Nome de domínio na internet irb-brasilre.us.com 16/08/2021 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irbasset.com 06/12/2022 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irbassetmanagement.c 09/05/2022 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
om acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irbbrasil.co.uk 11/09/2021 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.b - Ativos Intangíveis

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos

Nome de domínio na internet irbbrasil.com 10/09/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irbbrasil.mobi 10/09/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irbbrasil.net 10/09/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irbbrasil.org 10/09/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.b - Ativos Intangíveis

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos

Nome de domínio na internet irbbrasil.us 09/09/2025 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irbbrasil.us.com 16/08/2021 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irbbrasilre.co.uk 11/09/2021 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irbbrasilre.mobi 10/09/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.b - Ativos Intangíveis

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos

Nome de domínio na internet irbbrasilre.net 10/09/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irbbrasilre.org 10/09/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irbbrasilre.us 09/09/2025 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irbbrasilre.us.com 16/08/2021 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.b - Ativos Intangíveis

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos

Nome de domínio na internet resseguro.com.br 25/02/2023 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irbbrasilre.com 10/09/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet brasilassetmanagemen 25/04/2022 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
t.com.br acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet brasilre.com.br 30/07/2023 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.b - Ativos Intangíveis

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos

Nome de domínio na internet brasilre.gov.br - A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet brasilre.net.br 19/05/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irb-brasilre.com.br 30/07/2023 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irb-brasilre.gov.br - A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.

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Formulário de Referência - 2019 - IRB - BRASIL RESSEGUROS S.A. Versão : 19

9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.b - Ativos Intangíveis

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos

Nome de domínio na internet irb-brasilre.net.br 19/05/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irb.com.br 20/06/2023 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irb.gov.br - A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irbasset.com.br 23/11/2022 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.

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Formulário de Referência - 2019 - IRB - BRASIL RESSEGUROS S.A. Versão : 19

9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.b - Ativos Intangíveis

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos

Nome de domínio na internet irbassetmanagement.c 25/04/2022 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
om.br acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irbbrasil.com.br 19/05/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irbbrasil.net.br 19/05/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irbbrasilre.com.br 22/10/2023 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.b - Ativos Intangíveis

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos

Nome de domínio na internet irbbrasilre.gov.br - A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet resseguro.com.br 25/02/2023 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Marcas Processo nº 04/03/2028 Não é possível assegurar que os pedidos de registro de marca A eventual perda de direitos sobre as marcas
820033103, BRASIL da Companhia que estão sob análise do INPI não sejam registradas acarretaria o fim do direito de uso
RE, Classe 36:30 contestados no âmbito administrativo ou não sejam indeferidos exclusivo sobre as mesmas no território. Existe,
pelo INPI. Além disso, não se pode assegurar que terceiros não ainda, a possibilidade de o titular da marca figurar
tentem prejudicar os registros de marca já concedidos pelo INPI. no polo passivo de demandas judiciais na esfera
No âmbito judicial, embora a Companhia seja titular do registro penal e cível por uso indevido em caso de violação
de diversas de suas marcas, também não é possível assegurar de direitos de terceiros, podendo resultar na
que terceiros não venham a alegar que a Companhia está impossibilidade de utilizar as marcas no
violando seus direitos de propriedade intelectual e desenvolvimento de suas atividades.
eventualmente obtenham alguma vitória. A manutenção dos
registros de marcas é realizada através do pagamento periódico
de retribuições ao INPI. O pagamento das devidas taxas é
imprescindível para evitar a extinção dos registros e a
consequente cessação dos direitos do titular.
Marcas Processo nº 09/08/2025 Vide comentários acima Vide comentários acima
820033120, IRB
BRASIL
RESSEGUROS S.A.,
Classe NCL (8) 36
Marcas Processo nº 07/01/2024 Vide comentários acima Vide comentários acima
820033138, IRB Brasil
RE, Classe 36:30

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.b - Ativos Intangíveis

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos

Marcas Processo nº 10/03/2025 Vide comentários acima. Vide comentários acima.


820405973, IRB Brasil
RE, Classe 36:30
Marcas Processo nº 23/01/2021 Vide comentários acima. Vide comentários acima.
820405965, IRB-
BRASIL
RESSEGUROS,
Classe NCL (7) 36
Marcas Processo 30/01/2028 Vide comentários acima. Vide comentários acima.
nº840661878, IRB
Brasil RE, Classe NCL
(10) 36
Nome de domínio na internet irbre.com 04/10/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet ri.irbre.com 04/10/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet ri.irbbrasilre.com 10/09/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.

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Formulário de Referência - 2019 - IRB - BRASIL RESSEGUROS S.A. Versão : 19

9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.b - Ativos Intangíveis

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos

Nome de domínio na internet irbpar.com.br 27/07/2022 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet brasilassetmanagemen 09/05/2022 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
t.com acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet brasilre.co.uk 11/09/2021 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet brasilre.mobi 10/09/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.b - Ativos Intangíveis

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos

Nome de domínio na internet brasilre.net 10/09/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet brasilre.org 10/09/2019 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet brasilre.us 09/09/2025 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet brasilre.us.com 16/08/2021 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.b - Ativos Intangíveis

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos

Nome de domínio na internet irb-brasilre.co.uk 11/09/2021 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.
Nome de domínio na internet irb-brasilre.com 27/01/2020 A manutenção dos registros de domínio é realizada por meio do O impacto e eventual perda de domínios não pode
acompanhamento junto ao órgão responsável – no Brasil, o ser quantificado. A principal consequência da
Registro.br (Registro de Domínios para a Internet no Brasil) - e a perda de tais direitos seria a necessidade de
ausência de renovação do registro pode acarretar na criação de outros domínios.
disponibilidade do domínio para o público. Ademais, os
domínios são passíveis de contestação por detentores de
direitos sobre marcas registradas em razão de suposto registro
abusivo de nomes de domínio. Considerando que a Companhia
mantém estrito controle sobre suas marcas, eventuais
contestações de domínios possuem baixíssimo risco.

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.c - Participações em Sociedades

Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
IRB INVESTIMENTOS 24.292.813/0001-60 - Controlada Brasil RJ Rio de Janeiro Gestão e administração da propriedade 100,000000
E PARTICIPAÇÕES imobiliária: compra e venda de imóveis
IMOBILIÁRIAS próprios.
31/03/2019 -5,430000 0,000000 0,00 Valor mercado 31/03/2019 939.000.000,00

31/12/2018 11,350000 8,180000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 573.544.000,00

31/12/2017 206,010000 206,010000 63.255.685,83

31/12/2016 0,000000 0,000000 22.773.795,38

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Aquisição de sociedade operacional.

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Com relação ao item 9.1.a, os imóveis localizados na Av. Marechal Câmara, 171, na Av. Franklin
Roosevelt, 115 e na Av. Beira Mar, todos na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de
Janeiro, são foreiros à União Federal e, portanto, são submetidos à legislação especial
(Decreto-lei 9.760/1946). Assim, as sociedades do grupo possuem, em caráter perpétuo e
mediante o pagamento de uma pensão anual (foro), o domínio útil desses imóveis, ou seja, o
direito de usar, gozar e dispor do bem.
Com relação ao item 9.1.c, favor observar os seguintes esclarecimentos sobre as informações
apresentadas:
1. A Companhia foi constituída em 2016, por isso não há valor contábil a ser apresentado antes
disso.
2. Como valor contábil estamos considerando o Patrimônio Líquido da Companhia no referido
exercício.
3. O montante de dividendos distribuídos referente ao período findo em 31/12/2017 foi de R$
63.255.685,83 (sessenta e três milhões, duzentos e cinquenta e cinco mil, seiscentos e oitenta
e cinco reais e oitenta e três centavos).

A Companhia estuda a possibilidade de vir a alienar, no futuro, algum ativo do seu portfolio
imobiliário, caso as condições mercadológicas sejam favoráveis à Companhia.

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Formulário de Referência - 2019 - IRB - BRASIL RESSEGUROS S.A. Versão : 19

10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

As informações a seguir apresentadas foram avaliadas e comentadas pelos Diretores da Companhia.

Os valores constantes nesta seção 10 foram extraídos das demonstrações contábeis consolidadas da
Companhia referentes aos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2018, 2017, 2016, da
demonstração contábil intermediária referente ao período findo em 31 de março de 2019, elaboradas
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

A análise dos Diretores esclarecendo os resultados obtidos e as razões para a variação nos valores das
contas patrimoniais, demonstração de resultado e fluxo de caixa da Companhia constituem uma opinião
sobre os impactos ou efeitos dos dados apresentados nas Demonstrações Financeiras da Companhia. A
Diretoria da Companhia não pode garantir que a situação financeira e os resultados obtidos no passado
venham a se reproduzir no futuro.

(a) comentários dos Diretores sobre as condições financeiras e patrimoniais gerais

Os diretores da Companhia entendem que as condições financeiras e patrimoniais da Companhia são


suficientes para implementar o plano de negócios e cumprir com as suas obrigações de curto e médio
prazo, incluindo os requerimentos regulatórios de solvência e de liquidez. Além disso, na opinião dos
Diretores, a geração de caixa da Companhia, juntamente com os ativos financeiros disponíveis, é
suficiente para atender o financiamento de suas atividades e cobrir sua necessidade de recursos para
execução do seu plano de negócios. A Companhia não possuía, nas datas indicadas, qualquer dívida de
natureza bancária.

Nesse contexto, os diretores apresentam uma análise da Companhia com base em indicadores
financeiros e patrimoniais relacionados às seguintes visões: (i) visão do negócio e (ii) visão IFRS
Consolidado – Base Susep, conforme indicado.

A descrição das principais linhas da demonstração de resultados encontra-se no item “h” abaixo.

Abaixo os diretores destacam alguns dos principais indicadores financeiros e patrimoniais do período
findo em 31 de março de 2019 e 31 de março de 2018, bem como dos exercícios sociais encerrados em
31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016:
AH AH
Visão do Negócio 1T19 19X18 1T18 2018 2018X 2017 2017X2 2016
2017 016
(em milhões de reais, ou conforme indicado)
Prêmios Emitidos de
1.763,8 26,2% 1.397,3 6.963,9 20,4% 5.783,3 17,3% 4.929,0
Resseguros
Prêmios Retidos 1.339,7 27,4% 1.051,6 5.093,9 25,7% 4.050,9 14,4% 3.541,8
Prêmios Ganhos 1.240,9 31,8% 941,2 4.797,1 22,8% 3.905,9 11,6% 3.501,0
Sinistros Retidos (671,9) 43,8% (467,3) (2.682,8) 16,4% (2.304,3) 6,3% (2.166,9)
PSL (605,1) 29,2% (468,3) (2.284,0) 17,0% (1.952,1) 0,9% (1.934,2)
IBNR (6.780,0
(66,8) 1,0 (422,7) 26,5% (334,1) 62,2% (206,0)
%)
Outros - 100,0% (6,8) 23,9 232,0% (18,1) (32,2%) (26,7)
Custo de Aquisição (238,1) 14,3% (208,3) (906,6) 29,4% (700,8) (0,3%) (703,2)
Resultado de Underwriting 314,8 22,7% 256,6 1.169,6 43,5% 815,0 29,3% 630,4
Despesas Administrativas (52,1) 4,4% (49,9) (228,2) 6,2% (214,8) (6,7%) (230,2)
Resultado Financeiro e
209,8 38,1% 151,9 706,0 (12,7%) 808,7 (22,3%) 1.041,2
Patrimonial
Lucro Líquido 350,4 38,0% 254,0 1.218,8 31,7% 925,1 8,8% 849,9
Margem Líquida 28,2% 1,2 p.p. 27,0% 25,4% 1,7 p.p. 23,7% -0,6 p.p. 24,3%
ROAE (1) 37,6% 8,1 p.p. 29,5% 32,1% 5,3 p.p. 26,8% 0,7 p.p. 26,1%
Taxa de Sinistralidade (2) 54,1% 4,5 p.p. 49,6% 56,0% -3,0 p.p. 59,0% -3,2 p.p. 62,2%
Índice Combinado (3) 81,6% 0,5 p.p. 81,1% 83,2% -3,1 p.p. 86,3% -5,9 p.p. 92,2%
Índice Combinado Ampliado (4) 69,8% 0 p.p. 69,8% 72,5% 1,0 p.p. 71,5% 0,4 p.p. 71,1%
Índice de Solvência (5) 2,7 - 3,0 3,2 - 3,2 - 3,2

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Índice de Retrocessão (6) 24,0% -0,7 p.p. 24,7% 26,9% -3,1 p.p. 30,0% 1,9 p.p. 28,1%
Índice de Retenção (7) 76,0% 0,7 p.p. 75,3% 73,1% 3,1 p.p. 70,0% -1,9 p.p. 71,9%
Patrimônio Líquido 3.661,2 9,7% 3.338,8 4.000,8 11,7% 3.581,2 7,6% 3.328,2
Ativo Total 16.095,0 13,1% 14.235,3 15.940,4 11,1% 14.343,2 5,2% 13.638,5
Índice de Liquidez corrente 0,9 - 0,8 1,0 - 0,9 - 0,8
Índice de Liquidez geral 1,3 - 1,3 1,3 - 1,3 - 1,3

(1)
Retorno sobre patrimônio líquido médio significa o resultado da divisão entre o lucro líquido e o patrimônio líquido médio deduzido
dos dividendos adicionais propostos, registrado em um determinado período.
(2)
Taxa de sinistralidade significa o resultado da divisão entre sinistros retidos e prêmios ganhos em um determinado período.
(3)
Índice combinado significa o resultado da divisão entre (i) sinistros retidos adicionados de custo de aquisição, tributos sobre a
receita e despesas gerais e administrativas e (ii) prêmios ganhos, registrados em um determinado período.
(4)
Índice Combinado ampliado significa o resultado da divisão entre (i) sinistros retidos adicionados de custo de aquisição, tributos
sobre a receita e despesas gerais e administrativas, e (ii) prêmios ganhos adicionados do resultado financeiro, registrados em um
determinado período
(5)
O Índice de solvência é o resultado da divisão entre o Patrimônio Líquido Ajustado e o Capital Mínimo Requerido.
(6)
Índice de Retrocessão é a parcela de Prêmios Emitidos não retidos.
(7)
Índice de Retenção é o resultado da divisão entre o volume de Prêmios Retidos e o volume de Prêmios Emitidos.

Os diretores da Companhia destacam que os resultados referentes ao período de três meses encerrado
em 31 de março de 2019 mantiveram sua trajetória de crescimento. Dentre os destaques, os diretores
ressaltam que no referido período o (i) total dos Prêmios Emitidos brutos foi de R$1.763,8 milhões,
significando um crescimento de 26,2% em relação a 31 de março de 2018; (ii) total de Sinistros Retidos
foi de R$ 671,9 milhões, significando um aumento de 43,8% em relação a 31 de março de 2018; (iii)
resultado de Underwriting foi de R$ 314,8 milhões, significando um aumento de 22,7% em relação a 31
de março de 2018, sendo que referido aumento é decorrente, principalmente, em virtude da recuperação
das condições econômicas no Brasil; e (vi) resultado financeiro e patrimonial foi de R$ 209,8 milhões,
significando um aumento de 38,1%, em relação a 31 de março de 2018, porém com rentabilidade da
carteira global de ativos próprios de 129% do CDI.

Os diretores informam que em 31 de março de 2019, o patrimônio líquido consolidado da Companhia era
de R$3.661,2 milhões e que não possuíam, no período indicado, qualquer dívida de natureza bancária.
Destacam ainda que os ativos totais somavam R$16.095,0 milhões. O índice de liquidez corrente
(conforme definido item 3.7) era de 0,9x em 31 de março de 2019 e o índice de liquidez geral (conforme
definido item 3.7) ficou em 1,3x em igual período. A geração de caixa no período encerrado em 31 de
março de 2019, associada aos ativos de caixa, foram suficientes para sustentar todas as operações da
companhia e realizar os investimentos necessários à evolução dos negócios e estruturas administrativas.

Os diretores ressaltam ainda que o lucro líquido registrado nos primeiros três meses de 2019 totalizou R$
350,4 milhões, uma expansão de 38,0% em relação ao mesmo período de 2018. O retorno sobre o
patrimônio líquido médio foi de 37,6%, o que representou um aumento de 8,1 pontos percentuais em
comparação com o primeiro trimestre de 2018. Os diretores entendem que esse resultado foi alcançado
por meio da combinação dos expressivos crescimentos no volume de prêmios emitidos, no resultado
operacional e financeiro, aliados a uma gestão administrativa eficiente e focada na geração de valor.

No que se refere ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, os diretores da Companhia


destacam os seguintes pontos: (i) total dos Prêmios Emitidos brutos foi de R$ 6.963,9 milhões,
significando um crescimento de 20,4% em relação a 31 de dezembro de 2017, dos quais 60,6% oriundos
de operações contratadas no Brasil e 39,4% oriundos de operações contratadas no exterior. Contribuíram
para esse crescimento, primordialmente, a participação significativa das linhas de Property, Rural e Vida;
(ii) total de Sinistros Retidos foi de R$ 2.682,8 milhões, significando um incremento de 16,4% em relação
a 31 de dezembro de 2017; (iii) resultado de Underwriting foi de R$ 1.169,6 milhões, significando um

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

aumento de 43,2% em relação a 31 de dezembro de 2017, sendo que referido aumento é decorrente,
principalmente, da recuperação das condições econômicas no Brasil; e (iv) resultado financeiro e
patrimonial foi de R$ 706,0 milhões, significando uma queda de 12,7%, em relação a 31 de dezembro de
2017, porém com rentabilidade da carteira global de ativos próprios de 141,0% do CDI. Em 31 de
dezembro de 2018, conforme demonstrações contábeis consolidadas, a carteira de investimentos total,
incluindo os ativos da IRB Participações Imobiliárias S.A., totalizava R$ 6,5 bilhões.

Os Diretores ressaltam ainda que o lucro líquido da Companhia no exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2018 foi de R$ 1.218,8 milhões, o que representou um crescimento de 31,7% em relação
ao igual período de 2017. A rentabilidade média sobre o patrimônio líquido (ROAE) atingiu 32,1%, o que
representou um crescimento de 5,4 pontos percentuais em relação ao igual período de 2017. Os diretores
entendem que esse resultado foi alcançado por meio da combinação dos relevantes crescimentos no
volume de prêmios emitidos aliados a uma gestão administrativa eficiente e focada na geração de valor.

Em 31 de dezembro de 2018, o patrimônio líquido consolidado da Companhia era de R$ 4.000,8


milhões, apresentando aumento de 11,7% em relação ao mesmo período de 2017. Os ativos totais
somavam R$ 15.940,4 milhões em dezembro de 2018, o que representou um crescimento de 11,1%
em relação ao igual período de 2017.

Além disso, a geração de caixa no período findo em 31 de março de 2019 e no exercício social encerrado
em 31 de dezembro de 2018, associada aos ativos de caixa, foram suficientes para sustentar todas as
operações da Companhia e realizar os investimentos necessários à evolução dos negócios e estruturas
administrativas.

Os diretores destacam que crescimento e planejamento marcaram o ano de 2018 para o IRB Brasil RE,
sendo certo que consolidamos nossa estrutura organizacional, desenhamos o mapa estratégico que
norteará a Companhia para os próximos anos e ampliamos significativamente a nossa participação no
mercado de resseguros, reforçando a nossa posição de ressegurador líder no Brasil. Registramos ainda
um crescimento de 20,4% nos prêmios emitidos em comparação com o exercício social encerrado em
31 de dezembro de 2017, totalizando R$ 6.963,9 milhões, dos quais 60,6% oriundos de operações
contratadas no Brasil e 39,4% oriundos de operações contratadas no exterior. Contribuíram para esse
crescimento, primordialmente, a participação significativa das linhas de Property, Rural e Riscos
Especiais.

Os diretores da Companhia destacam que os resultados referentes ao exercício social encerrado em 31


de dezembro de 2017 mantiveram sua trajetória de crescimento. Dentre os destaques, os diretores
ressaltam que no referido período o (i) total dos Prêmios Emitidos brutos foi de R$ 5.783,3 milhões,
significando um crescimento de 17,3% em relação a 31 de dezembro de 2016; (ii) total de Sinistros
Retidos foi de R$ 2.304,3 milhões, significando uma queda de 6,3% em relação a 31 de dezembro de
2016; (iii) resultado de Underwriting foi de R$ 815 milhões, significando um aumento de 29,3% em
relação a 31 de dezembro de 2016, sendo que referido aumento é decorrente, principalmente, em
virtude da recuperação das condições econômicas no Brasil; e (vi) resultado financeiro e patrimonial
foi de R$ 808,7 milhões, significando uma queda de 22,3%, em relação a 31 de dezembro de 2016,
porém com rentabilidade da carteira global de ativos próprios de 131,0% do CDI. Em 31 de dezembro
de 2017, conforme demonstrações contábeis consolidadas, a carteira de investimentos total, incluindo
os ativos da empresa imobiliária, totalizava R$ 6,3 bilhões.

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Os Diretores ressaltam ainda que o lucro líquido da Companhia no exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2017 foi de R$ 925,1 milhões, o que representou um crescimento de 8,8% em relação
ao igual período de 2016. A rentabilidade média sobre o patrimônio líquido (ROAE) atingiu 26,8%, o
que representou um crescimento de 0,7 pontos percentuais em relação ao igual período de 2016. Os
diretores entendem que esse resultado foi alcançado por meio da combinação dos relevantes
crescimentos no volume de prêmios emitidos aliados a uma gestão administrativa eficiente e focada na
geração de valor.

Em dezembro de 2017, o patrimônio líquido consolidado da Companhia era de R$ 3.581,2 milhões,


apresentando aumento de 7,6% em relação ao mesmo período de 2016. Os ativos totais somavam R$
14.343,2 milhões em dezembro de 2017, o que representou um crescimento de 5,2% em relação ao
igual período de 2016.

(b) comentários dos Diretores sobre a estrutura de capital

Os Diretores entendem que a atual estrutura de capital é compatível com seus níveis de passivos. Segue
composição do período de três meses findo em 31 de março de 2019 e dos exercícios sociais encerrados
em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016:

31/03/2019 AV 1T19 31/03/2018 AV 1T18 2018 AV 2018 2017 AV 2017 2016 AV 2016
(R$ milhões)
Capital próprio 3.661,2 22,7% 3.338,8 23,5% 4.000,8 25,1% 3.581,2 25,0% 3.328,2 24,4%
Capital de terceiros 12.433,8 77,3% 10.896,5 76,5% 11.939,7 74,9% 10.762,0 75,0% 10.310,3 75,6%
Passivos de contratos de 8.861,7 55,1% 7.973,9 57,2%
56,0% 8.805,9 55,2% 8.204,3 8.362,7 61,3%
resseguros
Passivos financeiros 1.329,3 8,3% 1.087,2 7,6% 1.393,1 8,7% 1.252,2 8,7% 880,7 6,5%
Provisões fiscais, previdenciárias 57,4 0,4% 60,6 0,4%
0,4% 58,6 0,4% 59,3 58,2 0,4%
trabalhistas e cíveis
Outros passivos 2.185,4 13,6% 1.774,8 12,5% 1.682,0 10,6% 1.246,3 8,7% 1.008,7 7,4%
Total Passivo e PL 16.095,0 100,0% 14.235,3 100,0% 15.940,4 100,0% 14.343,2 100,0% 13.638,5 100,0%

Na comparação entre os períodos encerrados em 31 de março de 2019 e 31 de dezembro de 2018, o


capital próprio aumentou R$ 322,4 milhões. Já o capital de terceiros, composto primordialmente, por
passivos de contratos de resseguros, não havendo contratos de dívidas pela Companhia, apresentou
aumento de R$ 1.537,3 milhões na comparação do mesmo período. Esta variação é explicada
principalmente pelo aumento pontual no 1º trimestre de 2019 da rubrica de “Contas a Pagar” que
registrou um aumento corrente de “Obrigações a Pagar”.

Na comparação entre os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro


de 2017, o capital próprio aumentou R$ 419,6 milhões. Já o capital de terceiros, composto
primordialmente, por passivos de contratos de resseguros, não havendo contratos de dívidas pela
Companhia, apresentou aumento de R$ 1.177,7 milhões na comparação do mesmo período. Esta
variação é explicada principalmente pelo aumento no ano de 2018 da rubrica de “Provisões técnicas –
Resseguros e retrocessões” que registrou um aumento corrente de “Provisão de prêmios não ganhos
e riscos vigentes emitidos” e “Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados”.

Na comparação entre os períodos encerrados em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016,


o capital próprio aumentou R$ 253,0 milhões. Já o capital de terceiros, composto primordialmente, por
passivos de contratos de resseguros, não havendo contratos de dívidas pela Companhia, apresentou
aumento de R$ 451,7 milhões na comparação do mesmo período. Esta variação é explicada
principalmente pelo aumento no ano de 2017 da rubrica de “Débitos de operações com resseguros e
retrocessões” que registrou um aumento corrente de “Operações com resseguradoras”.

(c) comentários dos Diretores sobre a capacidade de pagamento em relação aos

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

compromissos financeiros assumidos

A Companhia apresenta condições financeiras suficientes para cumprir com seus compromissos
financeiros assumidos. O índice de liquidez geral da Companhia, em 31 de março de 2019, 31 de
dezembro de 2018 e em 31 de dezembro de 2017 foi de 1,2; 1,3; e 1,3, respectivamente. Já os índices
de liquidez corrente foram de 0,9; 1,0; e 0,9 nos mesmos períodos, respectivamente. Nesta data, a
Companhia não era parte em nenhum contrato de financiamento, sendo certo que o relacionamento
com instituições financeiras de primeira linha permite o seu acesso a eventuais linhas de crédito.

(d) comentários dos Diretores sobre fontes de financiamento para capital de giro e
para investimentos em ativos não circulantes utilizadas.

No período de três meses findo em 31 de março de 2019 e nos três últimos exercícios sociais, a única
fonte de financiamento da Companhia foi o fluxo de caixa gerado por suas atividades operacionais e
atividades de investimento. Esse financiamento, o qual consideramos adequado para as necessidades
da Companhia, é utilizado principalmente para cobrir custos, despesas e investimentos relacionados à
operação de resseguros e para cumprir com os requerimentos regulatórios de solvência e liquidez.

No que se refere à gestão de investimentos, a Companhia se beneficia de uma dinâmica de fluxo de


caixa que complementa a rentabilidade das operações de resseguros. Os contratos de resseguro
negociados pela Companhia geram liquidez imediata, no início de sua vigência, quando a Companhia
constitui as provisões técnicas para cobrir as eventuais despesas desses contratos. Na média, a
Companhia mantém reservas por, aproximadamente, 12 meses antes de sinistros futuros serem pagos
aos clientes.

Durante esse período, esses recursos criam um float que, em adição aos recursos necessários para
solvência da Companhia, são investidos a taxas de retorno atrativas. Além disso, a Companhia acredita
que o float médio do setor ressegurador é usualmente maior que o do setor segurador, devido às
características no fluxo de caixa.

(e) comentários dos Diretores sobre fontes de financiamento para capital de giro e
para investimentos em ativos não circulantes que pretende utilizar para cobertura de
deficiências de liquidez

Na data deste Formulário de Referência, a Diretoria não vislumbra necessidade de recursos que não
possa ser suportada pela capacidade atual ou futura da Companhia. Caso sejam necessários recursos
adicionais para cobertura de deficiência de liquidez no curto prazo, a Companhia poderá captar recursos
junto ao mercado de capitais brasileiro e/ou às instituições financeiras as quais a Companhia possui
histórico de relacionamento.

(f) comentários dos Diretores sobre níveis de endividamento e as características de


tais dívidas

A Companhia não possui qualquer endividamento com instituições financeiras, na data deste Formulário
de Referência.

(g) comentários dos Diretores sobre limites dos financiamentos contratados e


percentuais já utilizados

Na data deste Formulário de Referência, a Companhia não dispõe de nenhum contrato de financiamento.

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

(h) comentários dos Diretores sobre alterações significativas em cada item das
demonstrações financeiras

DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS LINHAS DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

P rêm ios Em itidos

As receitas de prêmios emitidos são compostas do prêmio emitido bruto deduzido da comissão de
resseguro paga à cedente, provenientes da atuação nas linhas de negócios de aceitação no Brasil e no
Exterior.

Variações das Provisões Técnicas

As variações das provisões técnicas consistem principalmente em despesas/receitas com provisões de


prêmios não ganhos.

P rêm ios Ganhos

Os prêmios ganhos representam a parcela decorrida dos prêmios emitidos relativos ao prazo de vigência
dos contratos de resseguros.

Sinistros Ocorridos

Os sinistros ocorridos consistem em despesas operacionais de resseguros relativas a indenizações,


variação das provisões de sinistros e despesas de regulação de sinistros, salvados e ressarcimentos,
sem considerar o impacto de retrocessões contratadas.

Custos de Aquisição

Os custos de aquisição consistem em comissões sobre prêmio pagas a corretores pela negociação dos
contratos de resseguros.

Resultado com Retrocessão

Refere-se às operações cedidas em retrocessão pela Companhia. O resultado compreende o prêmio


cedido líquido da recuperação da comissão de retrocessão, deduzidas as parcelas relativas à recuperação
de sinistros, bem como à variação das provisões técnicas e de sinistros retrocedidos.

Despesas Adm inistrativas

As despesas administrativas são aquelas relacionadas ao exercício da atividade da Companhia, tais como
pessoal próprio, localização, funcionamento e serviços de terceiros.

Despesas com Tributos

As despesas com tributos são aquelas incorridas principalmente sobre faturamento, tais como
PIS/COFINS.

Resultado Financeiro

O resultado financeiro inclui principalmente o resultado das aplicações financeiras e a atualização


monetária de ativos e passivos.

Resultado P atrim onial

O resultado patrimonial é composto principalmente de receitas de ativos imobiliários da Companhia.

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Lucro antes de Im postos e P articipações

É o valor do lucro antes do imposto de renda, contribuição social e participação sobre os lucros.

I m posto de Renda e Contribuição Social

Refere-se ao imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro apurado com base no lucro real.

P articipação sobre os Lucros

O programa de remuneração variável adotado pela Companhia para os empregados baseia-se na


lei de Participação sobre os Lucros e/ou Resultados, de acordo com o desempenho anual, individual
e coletivo. As condições do programa são negociadas com representantes da categoria.

Lucro líquido

O lucro líquido é o resultado apurado antes de impostos e participações sobre os lucros, deduzidos
imposto de renda e contribuição social e participações sobre o lucro.

ii. Visão IFRS Consolidado – Base SUSEP

Demonstrativo de Resultados – IFRS Consolidado – Base SUSEP (R$ mil)


2018 2017
2019x
1T19 AV 1T18 AV 31/12/2018 AV 31/12/2107 AV 31/12/2016 AV X X
2018
2017 2016
Prêmios
1.554.654 100,0% 1.191.282 100,0% 6.035.512 100,0% 5.060.851 100,0% 4.188.263 100,0% 30,5% 19,3% 20,8%
Emitidos
Prêmio emitido
858.797 55,2% 732.811 61,5% 3.639.559 60,3% 3.228.231 63,8% 3.182.357 76,0% 17,2% 12,7% 1,4%
– País
Prêmio emitido
695.857 44,8% 458.471 38,5% 2.395.953 39,7% 1.832.620 36,2% 1.005.906 24,0% 51,8% 30,7% 82,2%
- Exterior
Prêmios
1.496.784 96,3% 1.171.494 98,3% 5.764.638 95,5% 4.737.772 93,6% 4.151.785 99,1% 27,8% 21,7% 14,1%
ganhos
Prêmio ganho
909.820 58,5% 747.970 62,8% 3.418.822 56,6% 3.084.906 61,0% 3.195.063 76,3% 21,6% 10,8% (3,4%)
- País
Prêmio ganho
586.964 37,8% 423.524 35,6% 2.345.816 38,9% 1.652.866 32,7% 956.722 22,8% 38,6% 41,9% 72,8%
- Exterior
Sinistros
(967.397) (62,2%) (316.287) (26,6%) (2.820.647) (46,7%) (2.484.074) (49,1%) (2.589.635) (61,8%) 205,9% 13,5% (4,1%)
ocorridos
Sinistro
(446.856) (28,7%) 54.598 4,6% (832.588) (13,8%) (1.339.528) (26,5%) (1.971.726) (47,1%) (918,4%) (37,8%) (32,1%)
ocorrido - País
Sinistro
ocorrido - (520.541) (33,5%) (370.885) (31,1%) (1.988.059) (32,9%) (1.144.546) (22,6%) (617.909) (14,8%) 40,4% 73,7% 85,2%
Exterior
Custos de
(36.147) (2,3%) (29.322) (2,5%) (140.720) (2,3%) (133.129) (2,6%) (93.131) (2,2%) 23,3% 5,7% 42,9%
aquisição
Custo de
aquisição - (15.695) (1,0%) (13.745) (1,2%) (64.558) (1,1%) (66.101) (1,3%) (44.066) (1,1%) 14,2% (2,3%) 50,0%
País
Custo de
aquisição - (20.452) (1,3%) (15.577) (1,3%) (76.162) (1,3%) (67.028) (1,3%) (49.065) (1,2%) 31,3% 13,6% 36,6%
Exterior
Resultado
com (174.848) (11,2%) (546.315) (45,9%) (1.450.923) (24,0%) (1.188.729) (23,5%) (752.135) (18,0%) (68,0%) 22,1% 58,0%
retrocessão
Resultado com
retrocessão - (189.434) (12,2%) (515.562) (43,3%) (1.363.339) (22,6%) (1.123.437) (22,2%) (694.058) (16,6%) (63,3%) 21,4% 61,9%
País
Resultado com
retrocessão - 14.586 0,9% (30.753) (2,6%) (87.584) (1,5%) (65.292) (1,3%) (58.077) (1,4%) 147,4% 34,1% 12,4%
Exterior
Margem
318.392 20,5% 279.570 23,5% 1.352.348 22,4% 931.840 18,4% 716.884 17,1% 13,9% 45,1% 30,0%
Bruta
Margem Bruta
257.835 16,6% 273.261 22,9% 1.158.337 19,2% 555.840 11,0% 485.213 11,6% (5,6%) 108,4% 14,6%
- País
Margem Bruta
60.557 3,9% 6.309 0,5% 194.011 3,2% 376.000 7,4% 231.671 5,5% 859,9% (48,4%) 62,3%
- Exterior
Outras
Receitas e
(11.707) (0,8%) 2.641 0,2% (18.292) (0,3%) (41.210) (0,8%) 22.610 0,5% (543,3%) (55,6%) (282,3%)
Despesas
Operacionais
Despesas
administrati (64.892) (4,2%) (59.758) (5,0%) (238.346) (3,9%) (277.156) (5,5%) (260.807) (6,2%) 8,6% (14,0%) 6,3%
vas
Despesas
(43.347) (2,8%) (28.427) (2,4%) (148.866) (2,5%) (82.214) (1,6%) (135.540) (3,2%) 52,5% 81,1% (39,3%)
com tributos
Resultado
26.273 1,7% 12.733 1,1% 77.540 1,3% 53.405 1,1% 79.843 1,9% 106,3% 45,2% (33,1%)
Patrimonial
Resultado
190.291 12,2% 116.274 9,8% 447.804 7,4% 686.326 13,6% 818.423 19,5% 63,7% (34,8%) (16,1%)
Financeiro

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

2018 2017
2019x
1T19 AV 1T18 AV 31/12/2018 AV 31/12/2107 AV 31/12/2016 AV X X
2018
2017 2016
Resultado
415.010 26,7% 323.033 27,1% 1.472.188 24,4% 1.270.991 25,1% 1.241.413 29,6% 28,5% 15,8% 2,4%
Operacional
Ganhos ou
Perdas com
7.136 0,5% - 0,0% (28) (0,0%) 36 0,0% - - - (177,8%) -
ativos não
recorrentes
Lucro antes
do imposto e
422.146 27,2% 323.033 27,1% 1.472.160 24,4% 1.271.027 25,1% 1.241.413 29,6% 30,7% 15,8% 2,4%
contribuição
social
Imposto de
renda e
(71.719) (4,6%) (69.025) (5,8%) (253.364) (4,2%) (345.977) (6,8%) (391.539) (9,3%) 3,9% (26,8%) (11,6%)
Contribuição
Social
Lucro líquido
350.427 22,5% 254.008 21,3% 1.218.796 20,2% 925.050 18,3% 849.874 20,3% 38,0% 31,8% 8,8%
do exercício
Quantidade de
ações
310.415.400 310.415.400 310.415.400 310.415.400 310.698.900 0,0% 0,0% 0,0%
ordinárias em
circulação
Lucro básico
e diluído por 1,13 0,82 3,93 2,98 2,74 31,9% 8,8%
ação

PERÍODO DE TRÊS MESES FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2019 COMPARADO AO PERÍODO DE


TRÊS MESES FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2018

P rêm ios Em itidos

Prêmios emitidos no período de três meses findo em 31 de março de 2019 totalizaram R$ 1.554,7
milhões, comparativamente a R$ 1.191,3 milhões no mesmo período de 2018, o que representou um
crescimento de R$ 363,4 milhões, ou 30,5%. Desse montante, R$ 126,0 milhões foram prêmios emitidos
no Brasil e R$ 237,4 milhões no exterior, que ampliou sua participação de 38,5% dos prêmios emitidos
no primeiro trimestre de 2018 para 44,8% no mesmo período de 2019.

O aumento registrado nos três primeiros meses deste ano nos prêmios emitidos decorre das
contribuições positivas, primordialmente, dos ramos de Property, Vida e Aviação tanto no Brasil quanto
no exterior.

P rêm ios ganhos

Prêmios ganhos no período de três meses findo em 31 de março de 2019 totalizaram R$ 1.496,8 milhões,
comparativamente a R$ 1.171,5 milhões no mesmo período de 2018, o que representou um aumento
de 27,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa variação é explicada pelo aumento no
volume de prêmios emitidos, conforme explicado acima. Do total de prêmios ganhos no período de três
meses findo em 31 de março de 2019, 60,8% decorreu do segmento de operações de resseguro no
Brasil, sendo o restante, 39,2%, provenientes do segmento de operações de resseguro no Exterior.

O incremento do prêmio ganho, tanto do segmento de operações de resseguro no Brasil quanto no


Exterior, justifica-se pelo aumento de volume de emissões e pela maior retenção dos prêmios no período.

Sinistros ocorridos

Sinistros ocorridos no período de três meses findo em 31 de março de 2019 totalizaram R$ 967,4 milhões,
comparativamente a R$ 316,3 milhões no mesmo período de 2018, um acréscimo de 205,9% nos
sinistros ocorridos.

O incremento registrado no período de três meses findo em 31 de março de 2019, é reflexo,


primordialmente, das pesquisas feitas pela Companhia (IBNR), que apontam para o aumento da
sinistralidade no ramo agrícola nesta safra. O maior volume de avisos de sinistros no resseguro agrícola
é explicado por ventos climáticos que impactaram de forma abrangente todas as regiões do Brasil.

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Custo de aquisição

O custo de aquisição no período de três meses findo em 31 de março 2019 foi de R$ 36,1 milhões,
comparativamente a R$ 29,3 milhões no mesmo período de 2018, o que representou um incremento de
R$ 6,8 milhões, ou seja, aumento de 23,3%. Esta elevação é atribuída, principalmente, ao aumento de
comissão de corretagem nas linhas de negócio: patrimonial e marítimo.

Resultado com retrocessão

O resultado com retrocessão no período de três meses findo em 31 de março de 2019 foi negativo no
valor de R$ 174,8 milhões, comparativamente a R$ 546,3 milhões negativos no mesmo período de 2018,
o que representou uma redução de R$ 371,5 milhões, ou 68%. Referido resultado reflete a melhoria nas
negociações com os retrocessionários da Companhia, aplicável ao ano de 2019, em virtude do bom
histórico de sinistralidade do IRB nos últimos quatro anos.

Despesas adm inistrativas

As despesas administrativas no período de três meses findo em 31 de março de 2019 corresponderam


a R$ 64,9 milhões, comparativamente a R$ 59,8 milhões no mesmo período de 2018, o que representou
uma variação de R$ 5,1 milhões ou crescimento de 8,6%. Essa variação pode ser explicada,
primordialmente, pelo incremento do próprio negócio.

Despesas com tributos

As despesas com tributos foram de R$ 43,3 milhões no período de três meses findo em 31 de março de
2019 em comparação com R$ 28,4 milhões no mesmo período de 2018, o que representou uma variação
de R$ 14,9 milhões ou uma elevação de 52,5%, em razão do maior volume de prêmios emitidos no
período de 2019 em comparação a 2018.

Resultado Financeiro

O resultado financeiro líquido foi positivo no valor de R$ 190,3 milhões no período de três meses findo
em 31 de março de 2019 em comparação com um resultado positivo de R$ 116,3 milhões, no mesmo
período de 2018, o que representou uma variação de R$ 74 milhões ou uma elevação de 63,7%. Este
aumento decorre da boa performance da estratégia de investimentos da Companhia.

I m posto de Renda e Contribuição Social

As despesas com impostos de renda e contribuição social foram de R$ 71,7 milhões no período de três
meses findo em 31 de março de 2019 em comparação com R$ 69,0 milhões no mesmo período de 2018,
principalmente em função do maior resultado antes dos impostos em 2019 em comparação a 2018.

Lucro Líquido

O lucro líquido no período de três meses findo em 31 de março de 2019 foi de R$ 350,4 milhões, em
comparação a R$ 254,0 milhões no mesmo período de 2018, essa variação corresponde a um aumento
de R$ 96,4 milhões, ou 38%, explicada pelos fatores discutidos nos itens acima.

EXERCÍCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 COMPARADO AO


EXERCÍCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

P rêm ios Em itidos

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Prêmios emitidos no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018 totalizaram R$ 6.035,5


milhões, comparativamente a R$ 5.060,9 milhões no mesmo período de 2017, o que representou
um crescimento de R$ 974,7 milhões, ou 19,3%. Do total de prêmios emitidos em 2018, 60,3%
decorreu do segmento de operações de resseguro no Brasil, sendo o restante, 39,7%, provenientes do
segmento de operações de resseguro no exterior.

O crescimento ocorrido no segmento de operações de resseguro decorreu, principalmente, das


contribuições positivas dos segmentos de Property, Rural e Riscos Especiais no Brasil e Property, Rural
e Aviação no Exterior.

P rêm ios ganhos

Prêmios ganhos no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018 totalizaram R$ 5.764,6


milhões, comparativamente a R$ 4.737,8 milhões no mesmo período de 2017, o que representou um
aumento de R$ 1.026,8 milhões, ou 21,7%. Do total de prêmios ganhos em 2018, 59,3% decorreu do
segmento de operações de resseguro no Brasil, sendo o restante, 40,7%, provenientes do segmento de
operações de resseguro no Exterior.

O incremento do prêmio ganho, tanto do segmento de operações de resseguro no Brasil quanto no


Exterior, justifica-se pelo aumento de volume de emissões e pela maior retenção dos prêmios no período.

Sinistros ocorridos

Sinistros ocorridos no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018 totalizaram R$ 2.820,6


milhões, comparativamente a R$ 2.484,1 milhões no mesmo período de 2017, o que representou um
crescimento de R$ 336,5 milhões, ou 13,5%. Essa variação é explicada pela maior ocorrência de sinistros
registrados, principalmente, nos segmentos Aeronáuticos, Vida e Property.

Custo de aquisição

O custo de aquisição no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018 foi de R$ 140,7 milhões,
comparativamente a R$ 133,1 milhões no mesmo período de 2017, o que representou elevação de R$
7,6 milhões, ou 5,7%. Esta elevação é atribuída, principalmente, às maiores comissões pagas referentes
às linhas de negócios do exterior, as quais em sua grande maioria possuem intermediação de corretores
de resseguro.

Resultado com retrocessão

O resultado com retrocessão no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018 foi negativo no
valor de R$ 1.450,9 milhões, comparativamente a R$ 1.188,7 milhões negativos no mesmo período de
2017, o que representou uma variação R$ 262,2 milhões. Esta diferença deve-se principalmente à
melhoria nas negociações de compra de proteção do portfólio comprovando o track record de baixa
sinistralidade, bem como da melhoria nas condições operacionais.

Despesas adm inistrativas

As despesas administrativas no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018


corresponderam a R$ 238,3 milhões, comparativamente a R$ 277,2 milhões no mesmo período de
2017, o que representou uma redução de R$ 38,8 milhões ou 14,0%, com sensível diminuição na
relação entre despesas administrativas e Prêmios emitidos. Esta diminuição foi principalmente em
decorrência dos esforços para o aumento de eficiência e melhoria da rentabilidade.

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Despesas com tributos

As despesas com tributos foram de R$ 148,9 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de
2018 em comparação com as despesas com tributos de R$ 82,2 milhões no mesmo período de
2017, o que representou um aumento de R$66,7 milhões, ou 81,1%. Esta variação decorreu principalmente
do crescimento do volume de prêmios emitidos em 2018 em comparação com o mesmo período
anterior.

Resultado Financeiro

O resultado financeiro líquido foi positivo no valor de R$ 447,8 milhões no exercício social encerrado
em 31 de dezembro de 2018 em comparação com um resultado positivo de R$ 686,3 milhões, no
mesmo período de 2017. A queda de R$238,5 milhões, ou 34,8%, decorre, principalmente, do cenário
de redução de taxas de juros que incide sobre nossas aplicações que comparativamente saiu de 9,9%
a.a. no mesmo período de 2017 para 6,4% a.a. em 2018.

Lucro antes dos I m postos e P articipações

Em decorrência dos fatores acima mencionados, lucro antes dos impostos e participações no exercício
social encerrado em 31 de dezembro de 2018 correspondeu a R$ 1.472,2 milhões,
comparativamente a R$ 1.271,0 milhões no mesmo período de 2017, o que representou um aumento
de R$ 201,1 milhões ou 15,8%.

I m posto de Renda e Contribuição Social

As despesas com impostos de renda e contribuição social foram de R$ 253,4 milhões no exercício
social encerrado em 31 de dezembro de 2018 em comparação com R$ 346,0 milhões no mesmo
período de 2017, principalmente em função do maior aproveitamento do benefício fiscal resultante da
boa performance do segmento rural em 2018 em comparação a 2017.

Lucro Líquido

O lucro líquido no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018 foi de R$ 1.218,8 milhões,
em comparação a R$ 925,1 milhões no mesmo período de 2017, o que representou margens
líquidas de 21,1% e 19,5%, respectivamente. Esta variação corresponde a um aumento de R$ 293,7
milhões, ou 31,7%, e é explicada pelos fatores discutidos nos itens acima.

EXERCÍCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 COMPARADO AO


EXERCÍCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

P rêm ios Em itidos

Prêmios emitidos no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017 totalizaram R$ 5.060,9


milhões, comparativamente a R$ 4.188,3 milhões no mesmo período de 2016, o que representou
um crescimento de R$ 872,6 milhões, ou 20,8 %. Desse montante, R$ 3.228,2 milhões foram prêmios
emitidos no Brasil e R$ 1.832,6 milhões no exterior, que ampliou sua participação de 24,0% dos
prêmios emitidos no ano de 2016 para 36,2% no mesmo período de 2017.

O aumento registrado nos prêmios emitidos entre os períodos analisados decorre das contribuições
positivas, primordialmente, dos ramos de Property, Rural e Vida, tanto no Brasil quanto no exterior.

P rêm ios ganhos

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Formulário de Referência - 2019 - IRB - BRASIL RESSEGUROS S.A. Versão : 19

10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Prêmios ganhos no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017 totalizaram R$ 4.737,8


milhões, comparativamente a R$ 4.151,8 milhões no mesmo período de 2016, o que representou
um aumento de 14,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O incremento do prêmio ganho, tanto do segmento de operações de resseguro e retrocessão


no Brasil quanto no Exterior, justifica-se pelo aumento de volume de emissões e pela maior retenção
dos prêmios no período.

Sinistros ocorridos

Sinistros ocorridos no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017 totalizaram R$


2.484,1 milhões, comparativamente a R$ 2.589,6 milhões no mesmo período de 2016, uma redução
de 4,1% nos sinistros ocorridos. Essa redução é reflexo, primordialmente, (i) da contínua melhoria da
gestão de regulação de sinistros; e (ii) do aumento dos contratos de proteção efetuados pela
Companhia no período, visando minimizar os impactos da ocorrência de potenciais sinistros.

Custo de aquisição

O custo de aquisição no exercício social encerrado em 31 de dezembro 2017 foi de R$ 133,1 milhões,
comparativamente a R$ 93,1 milhões no mesmo período de 2016, o que representou um aumento de
R$ 40,0 milhões, ou seja, elevação de 42,9%. Este aumento é atribuído, principalmente, ao
incremento do volume de comissões pagas referentes às linhas de negócios do exterior, as quais em
sua grande maioria possuem intermediação de corretores de resseguro e maiores custos de
entrada em novos mercados. No entanto, a relação entre o custo de aquisição e o prêmio ganho
apresentou aumento de 2,2% em 2016 para 2,8% em 2017.

Resultado com retrocessão

O resultado com retrocessão no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017 foi negativo
no valor de R$ 1.188,7 milhões, comparativamente a R$ 752,1 milhões negativos no mesmo período
de 2016, o que representou um aumento de R$ 436,6 milhões, ou 58,0%. Esta diferença deve-se
principalmente a um maior volume de prêmio cedido em retrocessão em 2017 em relação ao mesmo
período de 2016, em linha com o aumento do volume de prêmio emitido e as práticas de pulverização
de riscos da Companhia. Referido resultado é estratégico à Companhia, pois protege o portfólio de
seguros em um cenário de melhora das condições econômicas do Brasil, no qual empresas aumentam
a exposição a riscos decorrentes de suas próprias atividades.

Despesas adm inistrativas

As despesas administrativas no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017


corresponderam a R$ 277,2 milhões, comparativamente a R$ 260,8 milhões no mesmo período de
2016, o que representou uma variação de R$ 16,3 milhões ou crescimento de 6,3%. Essa variação
pode ser explicada, primordialmente, pelo incremento do próprio negócio e por despesas não
recorrentes com gastos corporativos com consultorias.

Despesas com tributos

As despesas com tributos foram de R$ 82,2 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro
de 2017 em comparação com R$ 135,5 milhões no mesmo período de 2016, beneficiada pela

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Formulário de Referência - 2019 - IRB - BRASIL RESSEGUROS S.A. Versão : 19

10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

entrada em vigor da Solução de Consulta 62/2017 - Receita Federal, cujas principais alterações estão
mencionadas no item 10.9 deste Formulário de Referência.

Resultado Financeiro

O resultado financeiro líquido foi positivo no valor de R$ 686,3 milhões no exercício social encerrado
em 31 de dezembro de 2017 em comparação com um resultado positivo de R$ 818,4 milhões,
no mesmo período de 2016, o que representou uma variação de R$ 132,1 milhões ou uma retração de
16,1%. Esta retração decorre do cenário de redução das taxas de juros que incide sobre nossas
aplicações que, comparativamente, saiu de 14,0% a.a. no mesmo período de 2016 para 9,9% a.a. em
2017.

Lucro antes dos I m postos e P articipações

Em decorrência dos fatores acima mencionados, o lucro antes dos impostos e participações no exercício
social encerrado em 31 de dezembro de 2017 correspondeu a R$ 1.271,0 milhões, comparativamente
a R$ 1.241,4 milhões no mesmo período de 2016, o que representou um aumento de R$ 29,6 milhões
ou 2,4%.

I m posto de Renda e Contribuição Social

As despesas com impostos de renda e contribuição social foram de R$ 346,0 milhões no exercício social
encerrado em 31 de dezembro de 2017 em comparação com R$ 391,5 milhões no mesmo período
de 2016, o que representou um decréscimo de R$ 45,5 milhões ou 11,6%. Essa variação pode ser
explicada, primordialmente, pelo aumento do resultado da Companhia.

Lucro Líquido

O lucro líquido no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017 foi de R$ 925,1 milhões, em
comparação a R$ 849,9 milhões no mesmo período de 2016, essa variação corresponde a um
aumento de R$ 75,2 milhões, ou 8,8%, explicada pelos fatores discutidos nos itens acima.

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Formulário de Referência - 2019 - IRB - BRASIL RESSEGUROS S.A. Versão : 19

10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Balanço Patrimonial
31/12/2018 AV 31/12/2017 AV 31/12/2016 AV AH AH 2018 AH 2017 x
31/03/2019 AV 31/03/2019 x 2017 2016
x 2018
(em R$ mil, exceto %)
Ativo

Circulante
9.631.032 59,8% 10.535.080 66,1% 8.330.491 58,1% 7.233.522 53,0% (8,6%) 26,5% 15,2%
Disponível
20.631 0,1% 43.131 0,3% 25.771 0,2% 217.575 1,6% (52,2%) 67,4% (88,2%)
Caixa e equivalentes de caixa
20.631 0,1% 43.131 0,3% 25.771 0,2% 217.575 1,6% (52,2%) 67,4% (88,2%)
Aplicações
1.472.560 9,1% 2.595.474 16,3% 1.596.357 11,1% 861.473 6,3% (43,3%) 62,6% 85,3%
Créditos de operações com resseguros e
4.780.660 29,7% 4.652.082 29,2% 3.220.012 22,4% 2.285.030 16,8% 2,8% 44,5% 40,9%
retroccessões
Operações com seguradoras
3.377.484 21,0% 3.327.272 20,9% 2.263.360 15,8% 1.828.374 13,4% 1,5% 47,0% 23,8%
Operações com resseguradoras
1.384.795 8,6% 1.304.416 8,2% 949.586 6,6% 465.694 3,4% 6,2% 37,4% 103,9%
Outros créditos operacionais
54.695 0,3% 56.668 0,4% 65.175 0,5% 57.007 0,4% (3,5%) (13,1%) 14,3%
(-) Provisão para riscos de créditos
(36.314) (0,2%) (36.274) (0,2%) (58.109) (0,4%) (66.045) (0,5%) 0,1% (37,6%) (12,0%)
Ativos de retrocessão - provisões
3.114.551 19,4% 3.055.607 19,2% 3.274.937 22,8% 3.675.764 27,0% 1,9% (6,7%) (10,9%)
técnicas
Prêmios - retrocessão
837.462 5,2% 929.100 5,8% 810.820 5,7% 611.403 4,5% (9,9%) 14,6% 32,6%
Sinistros - retrocessão
2.267.484 14,1% 2.116.961 13,3% 2.452.556 17,1% 3.046.980 22,3% 7,1% (13,7%) (19,5%)
Outras provisões
9.605 0,1% 9.546 0,1% 11.561 0,1% 17.381 0,1% 0,6% (17,4%) (33,5%)
Títulos e créditos a receber
142.975 0,9% 111.703 0,7% 149.678 1,0% 137.025 1,0% 28,0% (25,4%) 9,2%
Títulos e créditos a receber
53.802 0,3% 40.116 0,3% 25.676 0,2% 35.376 0,3% 34,1% 56,2% (27,4%)
Créditos tributários
89.173 0,6% 71.587 0,4% 124.002 0,9% 101.649 0,7% 24,6% (42,3%) 22,0%
Despesas antecipadas
22.611 0,1% 11.886 0,1% 6.103 0,0% 3.320 0,0% 90,2% 94,8% 83,8%
Custo de aquisição diferidos
77.044 0,5% 65.197 0,4% 57.633 0,4% 53.335 0,4% 18,2% 13,1% 8,1%
Não circulante
6.463.930 40,2% 5.405.354 33,9% 6.012.719 41,9% 6.405.008 47,0% 19,6% (10,1%) -6,1%
Realizável a longo prazo
5.779.617 35,9% 4.715.167 29,6% 5.403.901 37,7% 5.911.246 43,3% 22,6% (12,7%) (8,6%)
Aplicações
4.392.522 27,3% 3.366.388 21,1% 4.219.705 29,4% 4.735.168 34,7% 30,5% (20,2%) (10,9%)
Ativos de retrocessão - provisões
51.220 0,3% 28.845 0,2% 49.473 0,3% 61.578 0,5% 77,6% (41,7%) (19,7%)
técnicas
Prêmios - retrocessão
51.220 0,3% 28.845 0,2% 49.473 0,3% 61.578 0,5% 77,6% (41,7%) (19,7%)
Títulos e créditos a receber
1.327.168 8,2% 1.314.837 8,2% 1.130.418 7,9% 1.114.500 8,2% 0,9% 16,3% 1,4%
Títulos e créditos a receber
271.487 1,7% 237.006 1,5% 108.544 0,8% 26.728 0,2% 14,5% 118,4% 306,1%
Créditos tributários
41.058 0,3% 38.643 0,2% 57.868 0,4% 165.066 1,2% 6,2% (33,2%) (64,9%)
Ativo fiscal diferido
359.533 2,2% 386.215 2,4% 335.770 2,3% 351.907 2,6% (6,9%) 15,0% (4,6%)
Depósitos judiciais e fiscais
655.090 4,1% 652.973 4,1% 628.236 4,4% 570.799 4,2% 0,3% 3,9% 10,1%
Custos de aquisição diferidos
8.707 0,1% 5.097 0,0% 4.305 0,0% - 0,0% 70,8% 18,4% -
Investimentos 566.389 3,5% 573.055 3,6% 477.135 3,3% 384.767 2,8% (1,2%) 20,1% 24,0%
Imóveis destinados à renda
566.319 3,5% 573.001 3,6% 476.991 3,3% 384.661 2,8% (1,2%) 20,1% 24,0%
Outros Investimentos
70 0,0% 54 0,0% 144 0,0% 106 0,0% 29,6% (62,5%) 35,8%
Imobilizado
74.797 0,5% 74.353 0,5% 77.385 0,5% 46.719 0,3% 0,6% (3,9%) 65,6%
Intangível
43.127 0,3% 42.779 0,3% 54.298 0,4% 62.276 0,5% 0,8% (21,2%) (12,8%)
Total do ativo
16.094.962 100% 15.940.434 100% 14.343.210 100% 13.638.530 100% 1,0% 11,1% 5,2%

AH
AH 2018 AH 2017 x
31/03/2019 AV 31/12/2018 AV 31/12/2017 AV 31/12/2016 AV 31/03/2019 x
x 2017 2016
2018
(em R$ mil, exceto %)
Passivo
Circulante 11.266.593 70,0% 10.859.175 68,1% 9.730.998 67,8% 9.308.476 68,3% 3,8% 11,6% 4,5%
Contas a pagar 998.202 6,2% 391.450 2,5% 238.462 1,7% 209.314 1,5% 155,0% 64,2% 13,9%
Obrigações a pagar 845.750 5,3% 235.195 1,5% 106.531 0,7% 115.941 0,9% 259,6% 120,8% (8,1%)
Impostos e encargos sociais a
46.874 0,3% 32.170 0,2% 23.898 0,2% 29.527 0,2% 45,7% 34,6% (19,1%)
recolher
Provisões trabalhistas 10.065 0,1% 9.092 0,1% 8.191 0,1% 7.849 0,1% 10,7% 11,0% 4,4%
Provisões para benefícios pós-
40.402 0,3% 38.963 0,2% 38.655 0,3% 32.771 0,2% 3,7% 0,8% 18,0%
emprego
Impostos e contribuições a recolher 55.111 0,3% 70.015 0,4% 55.516 0,4% 18.490 0,1% (21,3%) 26,1% 200,2%

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Formulário de Referência - 2019 - IRB - BRASIL RESSEGUROS S.A. Versão : 19

10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Provisão para desvalorização de


0 0,0% 6.015 0,0% 5.671 0,0% 4.736 0,0% (100,0%) 6,1% 19,7%
investimentos
Débitos de operações com
1.329.292 8,3% 1.393.070 8,7% 1.252.165 8,7% 880.686 6,5% (4,6%) 11,3% 42,2%
resseguros e retrocessões
Operações com seguradoras 5.476 0,0% 251 0,0% 606 0,0% 5.160 0,0% 2081,7% (58,6%) (88,3%)
Operações com resseguradoras 1.070.691 6,7% 1.251.262 7,8% 1.137.443 7,9% 796.024 5,8% (14,4%) 10,0% 42,9%
Corretores de resseguros e
123.591 0,8% 106.099 0,7% 83.029 0,6% 49.736 0,4% 16,5% 27,8% 66,9%
retrocessões
Outros débitos operacionais 129.534 0,8% 35.458 0,2% 31.087 0,2% 29.766 0,2% 265,3% 14,1% 4,4%
Depósitos de terceiros 306.277 1,9% 427.425 2,7% 166.766 1,2% 59.963 0,4% (28,3%) 156,3% 178,1%
Depósitos de terceiros 306.277 1,9% 427.425 2,7% 166.766 1,2% 59.963 0,4% (28,3%) 156,3% 178,1%
Provisões técnicas - resseguros e
8.632.822 53,6% 8.647.230 54,2% 8.073.605 56,3% 8.158.513 59,8% (0,2%) 7,1% (1,0%)
retrocessões
Ramos elementares e vida em grupo 8.632.822 53,6% 8.647.230 54,2% 8.073.605 56,3% 8.158.513 59,8% (0,2%) 7,1% (1,0%)
Provisão de prêmios não ganhos 2.103.568 13,1% 2.147.178 13,5% 1.836.237 12,8% 1.498.083 11,0% (2,0%) 16,9% 22,6%
Riscos vigentes emitidos 1.852.702 11,5% 1.904.036 11,9% 1.622.914 11,3% 1.326.449 9,7% (2,7%) 17,3% 22,4%
Riscos vigentes não emitidos 250.866 1,6% 243.142 1,5% 213.323 1,5% 171.634 1,3% 3,2% 14,0% 24,3%
Sinistros a liquidar 4.152.289 25,8% 4.222.549 26,5% 4.372.552 30,5% 4.982.898 36,5% (1,7%) (3,4%) (12,2%)
Provisão de sinistros ocorridos mas
2.052.307 12,8% 1.999.068 12,5% 1.687.480 11,8% 1.577.065 11,6% 2,7% 18,5% 7,0%
não avisados
Outras provisões 324.658 2,0% 278.435 1,7% 177.336 1,2% 100.467 0,7% 16,6% 57,0% 76,5%
Não circulante 1.167.199 7,3% 1.080.479 6,8% 1.031.029 7,2% 1.001.837 7,3% 8,0% 4,8% 2,9%
Exigível a longo prazo 1.167.199 7,3% 1.080.479 6,8% 1.031.029 7,2% 1.001.837 7,3% 8,0% 4,8% 2,9%
Contas a pagar 880.177 5,5% 862.380 5,4% 840.296 5,9% 738.660 5,4% 2,1% 2,6% 13,8%
Obrigações fiscais 439.364 2,7% 435.264 2,7% 418.208 2,9% 389.427 2,9% 0,9% 4,1% 7,4%
Provisões para benefícios pós-
420.579 2,6% 412.920 2,6% 419.189 2,9% 348.923 2,6% 1,9% (1,5%) 20,1%
emprego
Outras contas a pagar 20.234 0,1% 14.196 0,1% 2.899 0,0% 310 0,0% 42,5% 389,7% 835,2%
Débitos das operações com
789 0,0% 789 0,0% 789 0,0% 789 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
resseguros e retrocessões
Outros débitos operacionais 789 0,0% 789 0,0% 789 0,0% 789 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Provisões técnicas - resseguros e
228.871 1,4% 158.665 1,0% 130.670 0,9% 204.215 1,5% 44,2% 21,4% (36,0%)
retrocessões
Provisão de prêmios não ganhos 228.871 1,4% 158.665 1,0% 130.670 0,9% 204.215 1,5% 44,2% 21,4% (36,0%)
Riscos vigentes emitidos 210.864 1,3% 144.371 0,9% 115.739 0,8% 186.929 1,4% 46,1% 24,7% (38,1%)
Riscos vigentes não emitidos 18.007 0,1% 14.294 0,1% 14.931 0,1% 17.286 0,1% 26,0% (4,3%) (13,6%)
Outros débitos 57.362 0,4% 58.645 0,4% 59.274 0,4% 58.173 0,4% (2,2%) (1,1%) 1,9%
Contingências cíveis e trabalhistas 57.362 0,4% 58.645 0,4% 59.274 0,4% 53.732 0,4% (2,2%) (1,1%) 10,3%
Outras provisões 0 0,00% 0 0,0% 0 0,0% 4.441 0,0% 0,0% 0,0% (100,0%)
Patrimônio líquido 3.661.170 22,7% 4.000.780 25,1% 3.581.183 25,0% 3.328.217 24,4% (8,5%) 11,7% 7,6%
Capital social 1.953.080 12,1% 1.953.080 12,3% 1.953.080 13,6% 1.453.080 10,7% 0,0% 0,0% 34,4%
Reservas de lucros 1.525.191 9,5% 1.595.109 10,0% 1.277.821 8,9% 1.535.821 11,3% (4,4%) 24,8% (16,8%)
Ajustes de avaliação patrimonial (154.572) (1,0%) (113.381) (0,7%) (76.161) (0,5%) (65.289) (0,5%) 36,3% 48,9% 16,7%
Proposta de distribuição de 0,0%
- 578.928 3,6% 439.399 3,1% 417.561 3,1% - 31,8% 5,2%
dividendos adicionais
Ações em tesouraria (12.956) (0,1%) (12.956) (0,1%) (12.956) (0,1%) (12.956) (0,1%) 0,0% 0,0% 0,0%
Lucros acumulados 350.427 2,2% - - - - - - - - -
Total do passivo e patrimônio 100,0 100,0
16.094.962 15.940.434 14.343.210 100,0% 13.638.530 100,0% 1,0% 11,1% 5,2%
líquido % %

COMPARAÇÃO DAS PRINCIPAIS CONTAS PATRIMONIAIS CONSOLIDADAS EM 31 DE MARÇO


DE 2019 E 31 DE DEZEMBRO DE 2018

Ativo circulante

Em 31 de março de 2019, o ativo circulante era de R$ 9.631,0 milhões, em comparação com R$ 10.535,1
milhões em 31 de dezembro de 2018. Em relação ao total do ativo, o ativo circulante representava 59,8%
em 31 de março de 2019 e 66,1% em 31 de dezembro de 2018. Essa redução de R$ 904,0 milhões ou
8,6%, decorreu, principalmente, de remanejamento da posição de recursos de curto prazo para o longo
prazo para aproveitamento de oportunidades de mercado.

Ativo não circulante

Em 31 de março de 2019, o ativo não circulante era de R$ 6.463,9 milhões, em comparação com
R$5.405,4 milhões em 31 de dezembro de 2018. Em relação ao total do ativo, o ativo não circulante era
de 40,2% em 31 de março de 2019 e 33,9% em 31 de dezembro de 2018. Esse incremento, de R$
1.058,5 milhões ou 19,6%, deve-se, pontualmente, à realização de recursos financeiros em aplicações de
curto prazo aproveitando oportunidades de mercado.

Passivo circulante

Em 31 de março de 2019, o passivo circulante era de R$ 11.266,6 milhões, em comparação com


R$10.859,2 milhões em 31 de dezembro de 2018. Em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, o
passivo circulante era de 70,0% em 31 de março de 2019 e 68,1% em 31 de dezembro de 2018. Esse

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Formulário de Referência - 2019 - IRB - BRASIL RESSEGUROS S.A. Versão : 19

10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

aumento, de R$407,4 milhões ou 3,8%, decorreu de um maior volume de operações com resseguradoras,
principalmente, em função do aumento de operações de retrocessão, em linha com as práticas de
pulverização de riscos da Companhia.

Passivo não circulante

Em 31 de março de 2019, o passivo não circulante era de R$ 1.167,2 milhões, em comparação com R$
1.080,5 milhões em 31 de dezembro de 2018. Em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, o
passivo não circulante era de 7,3% em 31 de março de 2019 e 6,8% em 31 de dezembro de 2018
mantendo-se assim praticamente estável.

Patrim ônio líquido

Em 31 de março de 2019, o patrimônio líquido era de R$ 3.661,2 milhões, em comparação com R$ 4.000,8
milhões em 31 de dezembro de 2018, em especial em função do pagamento de dividendos aos acionistas.

COMPARAÇÃO DAS PRINCIPAIS CONTAS PATRIMONIAIS CONSOLIDADAS EM 31 DE


DEZEMBRO DE 2018 E 31 DE DEZEMBRO DE 2017

Ativo circulante

Em 31 de dezembro de 2018, o ativo circulante era de R$ 10.535,1 milhões, em comparação com R$


8.330,5 milhões em 31 de dezembro de 2017. Em relação ao total do ativo, o ativo circulante
representava 66,1% em 31 de dezembro de 2018 e 58,1% em 31 de dezembro de 2017. Esta elevação
de R$ 2.204,6 milhões ou 26,5%, decorreu principalmente de uma maior alocação de aplicações
financeiras de curto prazo (quotas de fundos de investimentos não exclusivos), visando obter uma maior
rentabilidade na carteira.

Ativo não circulante

Em 31 de dezembro de 2018, o ativo não circulante era de R$ 5.405,4 milhões, em comparação com R$
6.012,7 milhões em 31 de dezembro de 2017. Em relação ao total do ativo, o ativo não circulante
representava 33,9% em 31 de dezembro de 2018 e 41,9% em 31 de dezembro de 2017. Esta queda de
R$ 607,4 milhões ou 10,1%, decorreu principalmente da menor performance dos títulos de renda fixa
resultante da redução de taxas básica de juros SELIC entre os períodos analisados.

P assivo circulante

Em 31 de dezembro de 2018, o passivo circulante era de R$ 10.859,2 milhões, em comparação com R$


9.731,0 milhões em 31 de dezembro de 2017. Em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, o
passivo circulante representava 68,1% em 31 de dezembro de 2018 e 67,8% em 31 de dezembro de
2017. Do acréscimo de R$ 1.128,2 milhões, ou 11,6%, destaca-se, principalmente, ao aumento no
volume de provisões de prêmios não ganhos.

P assivo não circulante

Em 31 de dezembro de 2018, o passivo não circulante era de R$ 1.080,5 milhões, em comparação com R$
1.031,0 milhões em 31 de dezembro de 2017. Em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, o passivo
não circulante representava 6,8% em 31 de dezembro de 2018 e 7,2% em 31 de dezembro de 2017
mantendo-se assim estável.

P atrim ônio líquido

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Formulário de Referência - 2019 - IRB - BRASIL RESSEGUROS S.A. Versão : 19

10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Em 31 de dezembro de 2018, o patrimônio líquido era de R$ 4.000,8 milhões, em comparação com R$


3.581,2 milhões em 31 de dezembro de 2017. Esta variação de R$ 419,6 milhões, ou 11,7%, decorreu
principalmente de uma maior constituição de reservas de lucros registrada em 2017.

COMPARAÇÃO DAS PRINCIPAIS CONTAS PATRIMONIAIS CONSOLIDADAS EM 31 DE


DEZEMBRO DE 2017 E 31 DE DEZEMBRO DE 2016

Ativo circulante

Em 31 de dezembro de 2017, o ativo circulante era de R$ 8.330,5 milhões, em comparação com R$


7.233,5 milhões em 31 de dezembro de 2016. Em relação ao total do ativo, o ativo circulante
representava 58,1% em 31 de dezembro de 2017 e 53,0% em 31 de dezembro de 2016. Esse aumento
de R$ 1.097,0 milhões ou 15,2%, decorreu, principalmente, de uma maior composição pontual de
recursos financeiros em aplicações de curto prazo (LFTs), visando obter uma maior rentabilidade na
carteira.

Ativo não circulante

Em 31 de dezembro de 2017, o ativo não circulante era de R$ 6.012,7 milhões, em comparação com R$
6.405,0 milhões em 31 de dezembro de 2016. Em relação ao total do ativo, o ativo não circulante
representava 41,9% em 31 de dezembro de 2017 e 47,0% em 31 de dezembro de 2016. Essa queda,
de R$ 392,3 milhões ou 6,1%, deve-se, principalmente, à mesma explicação mencionada nos
comentários do Ativo Circulante.

P assivo circulante

Em 31 de dezembro de 2017, o passivo circulante era de R$ 9.731,0 milhões, em comparação com R$


9.308,5 milhões em 31 de dezembro de 2016. Em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, o
passivo circulante representava 67,8% em 31 de dezembro de 2017 e 68,3% em 31 de dezembro de
2016. Esse aumento, de R$ 422,5 milhões ou 4,5%, decorreu de um maior volume de operações com
resseguradoras, principalmente, em função do aumento de operações de retrocessão, em linha com as
práticas de pulverização de riscos da Companhia.

P assivo não circulante

Em 31 de Dezembro de 2017, o passivo não circulante era de R$ 1.031,0 milhões, em comparação com R$
1.001,8 milhões em 31 de dezembro de 2016. Em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, o passivo
não circulante representava 7,2% em 31 de dezembro de 2017 e 7,3% em 31 de dezembro de 2016
mantendo-se assim praticamente estável.

P atrim ônio líquido

Em 31 de dezembro de 2017, o patrimônio líquido era de R$ 3.581,2 milhões, em comparação com R$


3.328,2 milhões em 31 de dezembro de 2016, mantendo-se assim estável.

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10.2 - Resultado Operacional E Financeiro

10.2 Resultado operacional e financeiro

(a) Resultados das operações do emissor

(i) Descrição de quaisquer componentes importantes da receita:

A receita da Companhia é composta por prêmios de resseguro nas operações no Brasil e nas
operações no Exterior, os quais representaram 60% e 40% do total da receita, respectivamente, no
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018 enquanto no período de três meses findo em
31 de março de 2019 representaram 55% e 45%, respectivamente.

Em ambos os segmentos, a Companhia trabalha nas linhas: Patrimonial, Riscos Especiais,


Responsabilidades, Automóveis, Transportes, Riscos Financeiros, Vida, Habitacional, Rural, Marítimos
e Aeronáuticos. Os contratos de resseguro são segregados nas modalidades Facultativos e
Automáticos.

Em termos de canal de distribuição, os citados contratos podem ser celebrados de maneira direta,
com as cedentes, ou por intermediação de corretores de resseguro (Broker). No período de três
meses findo em 31 de março de 2019 e no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, a
composição da receita, segundo o canal de venda, apresentava a seguinte proporção no Brasil:

(ii) Fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais:

Com a privatização, a Administração entende que a Companhia se tornou mais eficiente, reduzindo
despesas e rentabilizando melhor a carteira de investimentos.

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10.2 - Resultado Operacional E Financeiro

Resultado Financeiro e Patrimonial (R$ milhões) e Retorno da carteira de Investimentos


(% do CDI)

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10.2 - Resultado Operacional E Financeiro

Em 2018, a Companhia foi líder no Brasil em 9 dos 1118 grupos de ramos de resseguro mais a
carteira de risco no exterior, conforme classificação e dados publicados pela SUSEP, dentre os quais
se destacam as linhas de negócio: Patrimonial, Rural e Riscos Especiais.

* Vida engloba os Grupos Pessoas Individual e Pessoas Coletivo.

A atuação em todas as linhas de negócio possibilitou a otimização da carteira baseada no cross-


selling junto aos principais clientes (acionistas e seguradoras de conglomerados financeiros). O
relacionamento com os corretores, consolidado ao longo do tempo, alternando a condição de
cliente e de fornecedor, possibilitou a criação de parcerias no desenvolvimento da carteira de
riscos no exterior. Tais riscos permitem uma maior diversificação da carteira, com incremento de
receita.

Além disso, nos últimos anos, a Companhia mudou toda a sua plataforma tecnológica, tanto no
backoffice quanto no frontoffice, o que possibilitou maior controle e governança da operação.

Como resultado, a Companhia foi capaz de alcançar um ROAE de 37,6%, 29,5%, 32,1%, 26,8% e
26,1% no primeiro trimestre de 2019 e 2018, e em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016,
respectivamente.

(b) variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de


câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços

A receita da Companhia é impactada por variações nos preços, taxas de câmbio e inflação.
Cabe destacar que os impactos causados nas receitas da Companhia ocasionados pelas
modificações descritas neste item não afetarão exclusivamente a Companhia, podendo impactar o
mercado como um todo.

18
Com base nas últimas informações divulgadas pela SUSEP, dos 15 grupos de ramos de seguro SUSEP, o grupo 04 (cascos)
e 08 (créditos) estão em run off, sendo absorvidos, no caso de cascos, por Marítimos (14) e Aeronáuticos (15) e crédito, por
riscos financeiros (07).

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10.2 - Resultado Operacional E Financeiro

(c) impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e


produtos, do cambio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado
financeiro

Os resultados operacionais e financeiros da Companhia são impactados por variações nos preços
dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros. Cabe destacar que os
impactos causados nas receitas da Companhia ocasionados pelas modificações descritas neste
item não afetarão exclusivamente a Companhia, podendo impactar o mercado como um todo.

Os ativos e passivos referentes aos riscos aceitos em moedas diferentes da moeda nacional são
mantidos, principalmente, em dólares norte-americanos, minimizando assim o efeito de
eventuais oscilações cambiais.

Ao mesmo tempo que um aumento de inflação tende a reduzir a receita de resseguro da


Companhia e do mercado, como um todo, impacta positivamente o resultado financeiro, tendo
em vista o consequente aumento da taxa de juros. Em contrapartida, a redução da inflação poderá
incrementar a receita no segmento de resseguro. Como resultado, a Companhia considera que
está relativamente protegida dos riscos de elevação da taxa de inflação.

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10.3 - Eventos Com Efeitos Relevantes, Ocorridos E Esperados, Nas Demonstrações


Financeiras

(a) introdução ou alienação de linha de negócio

Não houve no período de três meses findo em 31 de março de 2019, bem como nos exercícios
sociais findos em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016, a introdução ou alienação de qualquer
linha de negócio da Companhia, ou seja, de unidade geradora de caixa.

(b) constituição, aquisição ou alienação de participação societária

Não houve no período de três meses findo em 31 de março de 2019, bem como nos exercícios
sociais findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017, constituição, aquisição ou alienação de
participação societária envolvendo a Companhia e sociedades de seu grupo econômico.
No exercício social de 2016 foi constituída a empresa de gestão de ativos e empreendimentos
imobiliários, o IRB Investimentos e Participações Imobiliárias S.A., que ao longo do ano
incorporou a participação minoritária em cinco shoppings centers, dois terrenos no Centro do
Rio de Janeiro e alguns imóveis localizados no Rio de Janeiro e em São Paulo.

(c) eventos ou operações não usuais

Não houve, durante o período de três meses findo em 31 de março de 2019, bem como os
exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016, quaisquer eventos ou
operações não usuais com relação à Companhia ou suas atividades que tenham causado ou se
espera que venham causar efeito relevante nas demonstrações financeiras ou resultados da
Companhia.

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10.4 - Mudanças Significativas Nas Práticas Contábeis - Ressalvas e Ênfases no Parecer


do Auditor

10.4 Mudanças significativas nas práticas contábeis – Ressalvas e ênfase no


parecer do auditor

(a) mudanças significativas nas práticas contábeis

Não foram registradas mudanças significativas nas práticas contábeis da Companhia nos últimos
três exercícios sociais, tampouco no exercício social corrente.

(b) efeitos significativos das alterações em práticas contábeis

Não foram registradas mudanças significativas nas práticas contábeis da Companhia nos últimos
três exercícios sociais, tampouco no exercício social corrente.

(c) ressalvas e ênfases presentes no relatório do auditor

Os relatórios dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis da Companhia nos


últimos três exercícios sociais foram emitidos sem ressalvas, assim como no exercício social
corrente.

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10.5 - Políticas Contábeis Críticas

10.5 Políticas contábeis críticas


A Administração informa que as práticas contábeis adotadas na preparação das demonstrações
financeiras consolidadas estão em consonância com as normas internacionais de contabilidade
(IFRS) e que a aplicação deste conjunto de normas requer que a Administração faça julgamentos e
estimativas que afetam os valores reconhecidos de ativos, passivos, receitas e despesas. As
estimativas e pressupostos adotados são analisados em uma base contínua, sendo as revisões
realizadas reconhecidas no período em que a estimativa é reavaliada, com efeitos prospectivos,
quando aplicável.

Considerando que, em muitas situações, existem alternativas ao tratamento contábil, os resultados


divulgados poderiam ser distintos caso um tratamento diferente fosse escolhido. A Administração
considera que as escolhas são apropriadas e que as demonstrações financeiras consolidadas
apresentam, de forma adequada, a posição financeira da Companhia e o resultado das suas
operações, em todos os aspectos materialmente relevantes.

Os ativos e os passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas abrangem itens,


principalmente, para os quais é necessária uma avaliação a valor justo.

A Companhia classifica seus ativos financeiros no reconhecimento inicial, sob as seguintes


categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis, disponíveis
para venda e mantidos até o vencimento. A classificação depende da finalidade para a qual os
ativos financeiros foram adquiridos.

Ao final de cada período de reporte, é avaliado se há qualquer indicação de que uma perda por
redução ao valor recuperável reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o ágio por
expectativa de rentabilidade futura, pode não mais existir, ou pode ter diminuído. Se houver essa
indicação, o valor recuperável desse ativo é estimado. Independentemente de haver qualquer
indicação de perda no valor recuperável, é efetuado anualmente o teste de impairment de um ativo
intangível de vida útil indefinida, incluindo o ágio adquirido em uma combinação de negócios, ou de
um ativo intangível ainda não disponível para o uso.

A determinação do valor recuperável na avaliação de impairment de ativos não financeiros requer


estimativas baseadas em preços cotados no mercado, cálculos de valor presente ou outras técnicas
de precificação, ou uma combinação de várias técnicas.

A Administração entende que o objetivo social da Companhia é obter lucros e a renda gerada está
sujeita ao pagamento de tributos nas diversas jurisdições onde desenvolve atividades operacionais.

As autoridades fiscais podem rever os procedimentos adotados pela Companhia no prazo de cinco
anos, contados a partir da data em que os tributos são considerados devidos. Desta forma, há a
possibilidade dessas autoridades fiscais questionarem procedimentos adotados pela Companhia,
principalmente aqueles decorrentes de diferenças na interpretação da legislação fiscal. No entanto,
a Administração acredita que não haverá correções significativas aos tributos sobre os lucros
registrados nas demonstrações financeiras.

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10.5 - Políticas Contábeis Críticas

A Administração entende que os contratos de resseguro da Companhia são contabilizados no início


da cobertura de risco mantendo essa caracterização até que todos os direitos e obrigações se
extingam ou expirem.

Contrato de resseguro é um contrato segundo o qual a resseguradora aceita um risco de seguro de


outra parte (resseguradora ou seguradora), aceitando indenizar a outra parte no caso de um
evento específico, futuro e incerto (evento segurado) afetar adversamente a outra parte.

A Companhia detém ativos imobiliários destinados à renda, que são objetos de locação e utiliza o
modelo de custo depreciado (método do custo segundo o IAS 40) para avaliação destes ativos. A
maioria dos contratos de aluguel possui opção de renovação por 3 anos e os aluguéis são
reajustados pelo IGP-M/FGV. Os ativos imobiliários são depreciados pelo método linear, utilizando
como base a vida útil estimada do bem.

A Administração informa que a Companhia possui provisões técnicas constituídas de acordo com a
regulamentação estabelecida pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e as respectivas
notas técnicas atuariais, sendo elas:

(a) Provisão para prêmios não ganhos para os riscos vigentes e emitidos (PPNG- RVE),
constituída pela parcela não decorrida de prêmios emitidos no período. Tem por objetivo estimar a
ocorrência futura de sinistros que serão pagos pela Companhia e é apurada operacionalmente
conforme a exposição esperada para cada contrato. Em complemento a essa provisão, é constituída
a provisão de prêmios não ganhos para riscos vigentes e não emitidos (PPNG-RVNE), calculada com
base em uma estimativa atuarial para os riscos vigentes cujos contratos ainda não foram emitidos,
sendo apurada a partir de metodologia descrita em nota técnica atuarial.

(b) Provisão de sinistros a liquidar (PSL), constituída pela estimativa do valor a indenizar
indicada nos avisos de sinistros recebidos dos resseguradores e das sociedades seguradoras e é
ajustada, periodicamente, com base nas análises efetuadas pelas áreas operacionais. O saldo da
PSL contém o volume referente à provisão de sinistros ocorridos, mas não suficientemente
avisados, descrita abaixo.

(c) Provisão para sinistros ocorridos, mas não suficientemente avisados, relativos às operações
no país e no exterior, é constituída com base em premissas atuariais definidas em nota técnica
atuarial e/ou relatórios de atuários independentes, para a cobertura do desenvolvimento dos
sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo até
sua liquidação final, na data base de cálculo.

(d) Provisão para sinistros ocorridos, mas não avisados, relativos às operações no país e no
exterior, é constituída com base em premissas atuariais definidas em nota técnica atuarial e/ou
relatórios de atuários independentes, para a cobertura do desenvolvimento dos sinistros já
ocorridos e não são do conhecimento da Companhia.

(e) Provisão para excedentes técnicos é constituída para garantir os valores destinados à
distribuição de excedentes decorrentes de superávit técnico na operacionalização de contratos.

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10.5 - Políticas Contábeis Críticas

(f) Provisão de despesas relacionadas (PDR), destinadas às despesas próprias referentes a


regulação dos sinistros e a provisão complementar de cobertura (PCC), que deverá ser constituída
quando for verificada insuficiência do montante total de passivos da Companhia, no teste de
adequação de passivos.

A abordagem do Teste de Adequação de Passivos (Liability Adequacy Test - LAT) nas


demonstrações financeiras da Companhia segue as melhores práticas consideradas por esta
Administração no que se refere às premissas e metodologia, bem como de acordo com a
regulamentação estabelecida pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).

De forma geral, os valores são apurados com base em métodos e hipóteses definidas pelo atuário e
validadas pela Administração, refletindo o valor atual da melhor estimativa, na data base de cálculo,
das obrigações futuras decorrentes das operações da Companhia.

O teste de adequação de passivos é um teste econômico sobre o valor contabilizado para o passivo
da Companhia e tem por objetivo capturar possíveis deficiências nos valores das obrigações
decorrentes dos contratos de resseguro.

Para aferição do teste, são comparadas as estimativas correntes dos fluxos de caixa brutos de
retrocessão com a soma do saldo contábil das provisões técnicas na data base de cálculo, deduzida
dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões
técnicas. Se apurada insuficiência, esta deve ser reconhecida na Provisão Complementar de
Cobertura (PCC).

A Administração acompanha sua sinistralidade, índice combinado e teste de adequação de passivos


visando manter o equilíbrio técnico-atuarial de seus contratos.

Por fim, a Administração comenta que as provisões judiciais de natureza cível, trabalhista,
previdenciária e fiscal, objeto de contestação judicial são reavaliadas periodicamente, e são
contabilizadas com base nas avaliações do departamento jurídico da Companhia, dos consultores
legais independentes e do acompanhamento sobre o provável desfecho dos processos judiciais nas
datas dos balanços.

As provisões judiciais de natureza cível operacional, objeto de contestação judicial, são calculadas e
contabilizadas, também, com base em percentuais específicos, os quais são calculados a partir da
análise do histórico de encerramento dos correspondentes processos judiciais, que considera a
relação dos valores desembolsados com os processos encerrados, por êxito, acordo judicial ou
condenação judicial e as suas correspondentes estimativas de exposição ao risco. Tais percentuais
de probabilidade de perda foram aplicados às contingências cíveis operacionais existentes nas datas
de encerramento das demonstrações contábeis consolidadas.

As provisões judiciais de natureza trabalhista, previdenciária e fiscal estão contabilizadas no grupo


"Outros Passivos Contingentes", no passivo não circulante. As contingências de natureza cível
operacional estão contabilizadas na rubrica "Sinistros a Liquidar", no passivo circulante. Os valores
estimados de perda das contingências cíveis e trabalhistas são corrigidos conforme critérios de
atualização e juros que historicamente são imputados às causas, considerando-se sua natureza e
tribunal nos quais a causa está sendo avaliada.

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10.5 - Políticas Contábeis Críticas

Os valores estimados de perda das contingências fiscais e previdenciárias são corrigidos e


atualizados pela taxa Selic. Os correspondentes depósitos judiciais, quando exigidos, estão
contabilizados na rubrica Depósitos Judiciais e Fiscais, no ativo não circulante, e são corrigidos pela
taxa Selic. Os ativos contingentes são avaliados periodicamente para garantir que os
desenvolvimentos sejam apropriadamente refletidos nas demonstrações contábeis consolidadas. Se
for praticamente certo que ocorrerá uma entrada de benefícios econômicos, o ativo e o
correspondente ganho são reconhecidos nas demonstrações contábeis consolidadas do período em
que ocorrer a mudança de estimativa. Se a entrada de benefícios econômicos se tornar provável, a
Companhia divulga o ativo contingente.

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10.6 - Itens Relevantes Não Evidenciados Nas Demonstrações Financeiras

10.6 Os diretores devem descrever os itens relevantes não evidenciados nas


demonstrações financeiras do emissor, indicando:

(a) os ativos e passivos detidos pela Companhia, direta ou indiretamente, que não
aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items)

(i) arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos

Não há arrendamentos mercantis operacionais, ativos ou passivos, não evidenciados nos balanços
patrimoniais da Companhia referentes ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e ao
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018.

(ii) carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a Companhia mantenha riscos e


responsabilidades, indicando respectivos passivos

Não há carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a Companhia mantenha riscos e


responsabilidades não evidenciados nos balanços patrimoniais da Companhia referentes ao período de
três meses findo em 31 de março de 2019 e ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de
2018.

(iii) contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços

Não há contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços não evidenciados nos balanços
patrimoniais da Companhia referentes ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e ao
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018.

(iv) contratos de construção não terminada

Não há contratos de construção não terminada não evidenciados nos balanços patrimoniais da
Companhia referentes ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e ao exercício social
encerrado em 31 de dezembro de 2018.

(v) contratos de recebimentos futuros de financiamentos

Não há contratos de recebimentos futuros de financiamentos não evidenciados nos balanços


patrimoniais da Companhia referentes ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e ao
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018.

(b) outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras

Não há outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia relativas ao
exercício social encerrado referentes ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e ao
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018.

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10.7 - Comentários Sobre Itens Não Evidenciados Nas Demonstrações Financeiras

10.7 – Comentários sobe itens não evidenciados nas demonstrações financeiras


(a) como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o
resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações
financeiras do emissor

Não aplicável, tendo em vista que não há itens não evidenciados nas informações financeiras
trimestrais relativas ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e nas demonstrações
financeiras da Companhia relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018.

(b) natureza e o propósito da operação

Não aplicável, tendo em vista que não há itens não evidenciados nas informações financeiras
trimestrais relativas ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e nas demonstrações
financeiras da Companhia relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018.

(c) natureza e o montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em


favor do emissor em decorrência da operação

Não aplicável, tendo em vista que não há itens não evidenciados nas informações financeiras
trimestrais relativas ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e nas demonstrações
financeiras da Companhia relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018.

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10.8 - Plano de Negócios

Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do plano de


negócios do emissor, explorando especificamente os seguintes tópicos:

(a) investimentos

(i) descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos


investimentos previstos

Não aplicável, uma vez que a Companhia não possui investimentos em andamento ou previstos.

(ii) fontes de financiamento dos investimentos

Não aplicável, uma vez que a Companhia não possui investimentos em andamento ou previstos.

(iii) desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos

Na data deste Formulário de Referência, a Companhia não possui desinvestimentos em


andamento. A Companhia estuda a possibilidade de vir a alienar, no futuro, algum ativo do seu
portfólio imobiliário, caso as condições mercadológicas sejam favoráveis à Companhia.

(b) desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes


ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva da
Companhia

Não há aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar
materialmente na capacidade produtiva da Companhia.

(c) novos produtos e serviços (i) descrição das pesquisas em andamento já


divulgadas; (ii) montantes totais gastos em pesquisas para desenvolvimento de
novos produtos ou serviços; (iii) projetos em desenvolvimento já divulgados; e (iv)
montantes totais gastos no desenvolvimento de novos produtos ou serviços

Não aplicável.

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10.9 - Outros Fatores Com Influência Relevante

Solução de Consulta nº 062

Em 20 de janeiro de 2017, a Receita Federal publicou a Solução de Consulta N° 062, que informa sobre
o tratamento tributário aplicável aos Resseguradores Locais, Admitidos e Eventuais. De acordo com
a referida Consulta, tanto os Resseguradores Locais quanto os Resseguradores Admitidos estão
sujeitos: (i) ao Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas, apurado pelo lucro real; (ii) à Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido à alíquota aplicável às pessoas jurídicas de seguros privados; (iii) à
incidência da Contribuição para o PIS/Pasep nas receitas auferidas em operações com cedentes
domiciliadas no país; e (iv) à incidência de COFINS nas receitas auferidas em operações com cedentes
domiciliadas no país.

Sobre a referida norma, a Companhia declara que cumpre integralmente o estabelecido desde o início
da vigência da mesma em suas operações de resseguro e retrocessão, não havendo riscos tributários
relacionados a mesma, sejam pretéritos ou presentes.

Números SUSEP

Tendo em vista a divulgação pública e obrigatória do Formulário de Informações Periódicas da


Superintendência de Seguros Privados – FIP referente a determinados números financeiros da
Companhia com data-base em 30 de abril de 2019, a seguir os diretores apresentam uma análise da
Companhia com base nas informações condensadas, financeiras e patrimoniais, do período de quatro
meses findo em 30 de abril de 2019 e períodos comparativos de 30 de abril de 2018 e 31 de dezembro
de 2018, relacionados às seguintes visões: (i) visão do negócio e (ii) visão IFRS Consolidado – Base
Susep, conforme indicado.
AH Período
Período de 4 de 4 meses Período de 4
AH Abril
meses findo findo em meses findo
Abril/2019 Abril/2018 2019 x
em Abril 2019 em
Abril 2018
30/04/2019 x Abril 30/04/2018
2018
Prêmios Emitidos 744.104 2.507.864 38,3% 415.988 1.813.261 78,9%
Prêmios Efetivos 1.437.533 3.345.980 102,8% 533.948 1.649.620 169,2%
Prêmios Estimados (693.429) (838.116) (612,2% ) (117.960) 163.641 487,9%
Prêmios Retidos 631.000 1.970.678 38,5% 371.142 1.422.751 70,0%
Prêmios Ganhos 516.872 1.757.783 41,9% 297.173 1.238.393 73,9%
Sinistros Retidos (538.381) (1.210.285) 80,5% (203.212) (670.493) 164,9%
PSL (1.001.749) (1.606.897) 140,6% (199.492) (667.754) 402,1%
IBNR 463.368 396.612 14580,2% (3.720) (2.739) 12556,1%
Custos de Aquisição (86.816) (324.958) 22,5% (56.892) (265.223) 52,6%
Resultado de Underwriting (111.624) 203.140 (29,1%) 29.977 286.528 (472,4%)
Despesas Administrativas (43.765) (95.819) 14,1% (34.015) (83.946) 28,7%
Resultado Financeiro e Patrimonial 229.827 439.669 131,1% 38.295 190.241 500,1%
Lucro Líquido Total 60.442 410.869 50,0% 19.929 273.937 203,3%

Os diretores da Companhia destacam que os resultados referentes ao período de quatro meses encerrado
em 30 de abril de 2019 mantiveram sua trajetória de crescimento. Dentre os destaques, os diretores
ressaltam que no referido período o (i) total dos Prêmios Emitidos brutos foi de R$2.507,9 milhões,
significando um crescimento de 38,3% em relação a 30 de abril de 2018; (ii) total de Sinistros Retidos foi
de R$ 1.210,3 milhões, significando um aumento de 80,5% em relação a 30 de abril de 2018. E no que
se diz respeito aos efeitos no mês de abril cabe ressaltar que o prêmio estimado apresentou uma reversão

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10.9 - Outros Fatores Com Influência Relevante

de R$ 693,4 milhões, logo o IBNR que é o sinistro estimado apresentou uma reversão de R$ 463,4
milhões. Esse prêmio estimado revertido, representou um prêmio efetivo de R$ 1.437,5 milhões em
virtude das prestações de contas que acontecem no primeiro mês subsequente a cada trimestre. O
resultado de Underwriting foi de R$ 203,1 milhões, significando uma queda de 29,1% em relação a 30
de abril de 2018, decorrente, principalmente, do aumento esperado da sinistralidade no ramo agrícola
nesta safra; e o resultado financeiro e patrimonial foi de R$ 439,7 milhões, significando um aumento de
131,1%, em relação a 30 de abril de 2018, porém com rentabilidade da carteira global de ativos próprios
de 139% do CDI.

Os diretores informam que em 30 de abril de 2019, o patrimônio líquido consolidado da Companhia era
de R$3.689,4 milhões e que não possuíam, no período indicado, qualquer dívida de natureza bancária.
Destacam ainda que os ativos totais somavam R$14.383,2 milhões. A geração de caixa no período
encerrado em 30 de abril de 2019, associada aos ativos de caixa, foram suficientes para sustentar todas
as operações da companhia e realizar os investimentos necessários à evolução dos negócios e estruturas
administrativas.

Os diretores ressaltam ainda que o lucro líquido registrado nos primeiros quatro meses de 2019 totalizou
R$ 410,9 milhões, uma expansão de 50,0% em relação ao mesmo período de 2018. Os diretores
entendem que esse resultado foi alcançado por meio da combinação dos expressivos crescimentos no
volume de prêmios emitidos, no resultado operacional e financeiro, aliados a uma gestão administrativa
eficiente e focada na geração de valor.

ii. Visão IFRS Consolidado – Base SUSEP

Demonstrativo de Resultados – IFRS Consolidado – Base SUSEP

Período de quatro meses findo em

30/04/2019
30/04/2019 AV 30/04/2018 AV X
30/04/2018
Prêmios Emitidos 100,0% 100,0% 42,0%
2.197.779 1.548.064
Prêmio emitido - País 50,1% 60,3% 17,9%
1.100.564 933.294
Prêmio emitido - Exterior 49,9% 39,7% 78,5%
1.097.215 614.770
Prêmios ganhos 95,5% 97,8% 38,7%
2.099.729 1.513.963
Prêmio ganho - País 53,9% 62,2% 23,0%
1.183.900 962.716
Prêmio ganho - Exterior 41,7% 35,6% 66,1%
915.829 551.247
Sinistros ocorridos (58,4%) (36,7%) 125,8%
(1.284.200) (568.810)
Sinistro ocorrido - País (10,4%) (6,3%) 135,3%
(228.450) (97.104)
Sinistro ocorrido - Exterior (48,0%) (30,5%) 123,8%
(1.055.750) (471.706)
Custos de aquisição (2,3%) (2,5%) 31,6%
(51.151) (38.856)
Custo de aquisição - País (1,0%) (1,1%) 21,2%
(21.454) (17.703)
(1,4%) (1,4%) 40,4%
Custo de aquisição - Exterior (29.697) (21.153)
Resultado com retrocessão (25,2%) (37,7%) (5,2%)
(552.947) (583.062)

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Resultado com retrocessão - País (26,9%) (35,6%) 7,2%


(590.538) (550.934)
Resultado com retrocessão - Exterior 1,7% (2,1%) 217,0%
37.591 (32.128)
Margem Bruta 9,6% 20,9% (34,6%)
211.431 323.235
Margem Bruta - País 15,6% 19,2% 15,7%
343.458 296.975
Margem Bruta - Exterior (6,0%) 1,7% (602,8%)
(132.027) 26.260
Outras Receitas e Despesas Operacionais (0,8%) (0,2%) 392,9%
(17.322) (3.514)
Despesas administrativas (5,5%) (6,2%) 27,1%
(121.153) (95.314)
Despesas com tributos (2,1%) (2,3%) 29,5%
(45.333) (35.017)
Resultado Patrimonial 6,7% 1,2% 724,2%
147.479 17.893
Resultado Financeiro 13,8% 9,1% 114,3%
302.361 141.098
Resultado Operacional 21,7% 22,5% 37,1%
477.463 348.381
Ganhos ou Predas com ativos não
0,3% - -
recorrentes 7.136 -
Lucro antes dos impostos e participações 22,0% 22,5% 39,1%
484.599 348.381
Imposto de renda e Contribuição Social (3,4%) (4,8%) (1,0%)
(73.730) (74.444)
Lucro líquido do exercício 18,7% 17,7% 50,0%
410.869 273.937
Quantidade de ações ordinárias em circulação
310.415.400 310.415.400
Lucro básico e diluído por ação 1,32 0,88 150,0%

P rêm ios Em itidos

Prêmios emitidos no período de quatro meses findo em 30 de abril de 2019 totalizaram R$ 2.197,8
milhões, comparativamente a R$ 1.548,1 milhões no mesmo período de 2018, o que representou um
crescimento de R$ 649,7 milhões, ou 42,0%. Desse montante, R$ 167,3 milhões foram prêmios emitidos
no Brasil e R$ 482,4 milhões no exterior, que ampliou sua participação de 39,7% dos prêmios emitidos
nos quatro primeiros meses de 2018 para 49,9% no mesmo período de 2019.

O aumento registrado nos quatro primeiros meses deste ano nos prêmios emitidos decorre das
contribuições positivas, primordialmente, dos ramos de Property, Vida.

P rêm ios ganhos

Prêmios ganhos no período de quatro meses findo em 30 de abril de 2019 totalizaram R$ 2.099,7
milhões, comparativamente a R$ 1.514,0 milhões no mesmo período de 2018, o que representou um
aumento de 38,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa variação é explicada pelo
aumento no volume de prêmios emitidos, conforme explicado acima. Do total de prêmios ganhos no
período de quatro meses findo em 30 de abril de 2019, 56,4% decorreu do segmento de operações de
resseguro no Brasil, sendo o restante, 43,6%, provenientes do segmento de operações de resseguro no
Exterior.

O incremento do prêmio ganho, tanto do segmento de operações de resseguro no Brasil quanto no


Exterior, justifica-se pelo aumento de volume de emissões e pela maior retenção dos prêmios no período.

Sinistros ocorridos

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10.9 - Outros Fatores Com Influência Relevante

Sinistros ocorridos no período de quatro meses findo em 30 de abril de 2019 totalizaram R$ 1.284,2
milhões, comparativamente a R$ 568,8 milhões no mesmo período de 2018, um acréscimo de 125,8%
nos sinistros ocorridos.

O incremento registrado no período de quatro meses findo em 30 de abril de 2019, é reflexo,


primordialmente, do aumento da sinistralidade do segmento agrícola.

Resultado com retrocessão

O resultado com retrocessão no período de quatro meses findo em 30 de abril de 2019 foi negativo no
valor de R$ 552,9 milhões, comparativamente a R$ 583,1 milhões negativos no mesmo período de 2018,
o que representou uma redução de R$ 30,1 milhões, ou 5,2%. Referido resultado reflete a melhoria nas
negociações com os retrocessionários da Companhia, aplicável ao ano de 2019, em virtude do bom
histórico de sinistralidade do IRB nos últimos quatro anos.

Despesas adm inistrativas

As despesas administrativas no período de quatro meses findo em 30 de abril de 2019 corresponderam


a R$ 121,2 milhões, comparativamente a R$ 95,3 milhões no mesmo período de 2018, o que representou
uma variação de R$ 25,8 milhões ou crescimento de 27,1%. Essa variação pode ser explicada,
primordialmente, pelo incremento do próprio negócio.

Resultado Financeiro

O resultado financeiro líquido foi positivo no valor de R$ 302,4 milhões no período de quatro meses findo
em 30 de abril de 2019 em comparação com um resultado positivo de R$ 141,1 milhões, no mesmo
período de 2018, o que representou uma variação de R$ 161,3 milhões ou uma elevação de 114,3%.
Este aumento decorre da boa performance da estratégia de investimentos da Companhia. Ao final dos
quatro primeiros meses de 2019, conforme demonstrações contábeis consolidadas, a carteira de
investimentos total, incluindo os ativos da empresa imobiliária, totalizava R$ 5,6 bilhões, com um
desempenho equivalente a 139% do CDI.

Lucro Líquido

O lucro líquido no período de quatro meses findo em 30 de abril de 2019 foi de R$ 410,9 milhões, em
comparação a R$ 273,9 milhões no mesmo período de 2018, essa variação corresponde a um aumento
de R$ 136,9 milhões, ou 50%, explicada pelos fatores discutidos nos itens acima.

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10.9 - Outros Fatores Com Influência Relevante

Balanço Patrimonial

30/04/2019
30/04/2019 AV 31/12/2018 AV X
31/12/2018
(em R$ mil, exceto %)
Ativo
Circulante 8.509.540 59,2% 10.535.080 66,1% (19,2%)
Disponível 22.856 0,2% 43.131 0,3% (47,0%)
Caixa e bancos 22.856 0,2% 43.131 0,3% (47,0%)
Aplicações 1.171.005 8,1% 2.595.474 16,3% (54,9%)
Créditos de operações com resseguros e retroccessões 4.220.281 29,3% 4.652.082 29,2% (9,3%)
Operações com seguradoras 2.945.697 20,5% 3.327.272 20,9% (11,5%)
Operações com resseguradoras 1.257.503 8,7% 1.304.416 8,2% (3,6%)
Outros créditos operacionais 53.395 0,4% 56.668 0,4% (5,8%)
(-) Provisão para riscos de créditos (36.314) -0,3% (36.274) -0,2% 0,1%
Ativos de retrocessão - provisões técnicas 2.654.796 18,5% 3.055.607 19,2% (13,1%)
Prêmios - retrocessão 769.578 5,4% 929.100 5,8% (17,2%)
Sinistros - retrocessão 1.870.290 13,0% 2.116.961 13,3% (11,7%)
Outras provisões 14.928 0,1% 9.546 0,1% 56,4%
Títulos e créditos a receber 331.841 2,3% 111.703 0,7% 197,1%
Títulos e créditos a receber 204.829 1,4% 40.116 0,3% 410,6%
Créditos tributários e previdenciários 127.012 0,9% 71.587 0,4% 77,4%
Despesas antecipadas 29.379 0,2% 11.886 0,1% 147,2%
Custo de Aquisição Diferidos 79.382 0,6% 65.197 0,4% 21,8%
Não circulante 5.873.673 40,8% 5.405.354 33,9% 8,7%
Realizável a longo prazo 5.216.723 36,3% 4.715.167 29,6% 10,6%
Aplicações 3.862.122 26,9% 3.366.388 21,1% 14,7%
Ativos de retrocessão - provisões técnicas 47.431 0,3% 28.845 0,2% 64,4%
Prêmios - retrocessão 47.431 0,3% 28.845 0,2% 64,4%
Títulos e créditos a receber 1.298.198 9,0% 1.314.837 8,2% (1,3%)
Títulos e créditos a receber 270.609 1,9% 237.006 1,5% 14,2%
Créditos tributários e previdenciários 42.264 0,3% 38.643 0,2% 9,4%
Ativo fiscal diferido 329.005 2,3% 386.215 2,4% (14,8%)
Depósitos judiciais e fiscais 656.320 4,6% 652.973 4,1% 0,5%
Outros créditos a receber - 0,0% - 0,0% 0,0%
Custos de aquisição diferidos 8.972 0,1% 5.097 0,0% 76,0%
Investimentos 539.132 3,7% 573.055 3,6% (5,9%)
Imóveis destinados à renda 539.062 3,7% 573.001 3,6% (5,9%)
Outros Investimentos 70 0,0% 54 0,0% 29,6%
Imobilizado 75.078 0,5% 74.353 0,5% 1,0%
Intangível 42.740 0,3% 42.779 0,3% (0,1%)
Total do ativo 14.383.213 100,0% 15.940.434 100,0% (9,8%)

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10.9 - Outros Fatores Com Influência Relevante

30/04/2019
30/04/2019 AV 31/12/2018 AV X
31/12/2018
(em R$ mil, exceto %)
Passivo
Circulante 9.540.898 66,3% 10.859.175 68,1% (12,1%)
Contas a pagar 249.330 1,7% 391.450 2,5% (36,3%)
Obrigações a pagar 132.541 0,9% 235.195 1,5% (43,6%)
Impostos e encargos sociais a recolher 51.419 0,4% 32.170 0,2% 59,8%
Provisões trabalhistas 10.646 0,1% 9.092 0,1% 17,1%
Provisões para benefícios pós-emprego 35.917 0,2% 38.963 0,2% (7,8%)
Impostos e contribuições a recolher 18.807 0,1% 70.015 0,4% (73,1%)
Provisão para desvalorização de investimentos - 0,0% 6.015 0,0% (100,0%)
Débitos de operações com resseguros e retrocessões 1.236.767 8,6% 1.393.070 8,7% (11,2%)
Operações com seguradoras 3.426 0,0% 251 0,0% 1264,9%
Operações com resseguradoras 983.327 6,8% 1.251.262 7,8% (21,4%)
Corretores de resseguros e retrocessões 125.556 0,9% 106.099 0,7% 18,3%
Outros débitos operacionais 124.458 0,9% 35.458 0,2% 251,0%
Depósitos de terceiros 125.886 0,9% 427.425 2,7% (70,5%)
Cobrança antecipada de prêmios 125.886 0,9% 427.425 2,7% (70,5%)
Provisões técnicas - resseguros e retrocessões 7.928.915 55,1% 8.647.230 54,2% (8,3%)
Ramos elementares e vida em grupo 7.928.915 55,1% 8.647.230 54,2% (8,3%)
Provisão de prêmios não ganhos 2.159.419 15,0% 2.147.178 13,5% 0,6%
Riscos vigentes emitidos 1.916.204 13,3% 1.904.036 11,9% 0,6%
Riscos vigentes não emitidos 243.215 1,7% 243.142 1,5% 0,0%
Sinistros a liquidar 4.038.589 28,1% 4.222.549 26,5% (4,4%)
Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados 1.455.539 10,1% 1.999.068 12,5% (27,2%)
Outras provisões 275.368 1,9% 278.435 1,7% (1,1%)
Não circulante 1.152.895 8,0% 1.080.479 6,8% 6,7%
Exigível a longo prazo 1.152.895 8,0% 1.080.479 6,8% 6,7%
Contas a pagar 883.679 6,1% 862.380 5,4% 2,5%
Obrigações fiscais 440.785 3,1% 435.264 2,7% 1,3%
Provisões para benefícios pós-emprego 420.579 2,9% 412.920 2,6% 1,9%
Outras contas a pagar 22.315 0,2% 14.196 0,1% 57,2%
Débitos das operações com resseguros e retrocessões 789 0,0% 789 0,0% 0,0%
Outros débitos operacionais 789 0,0% 789 0,0% 0,0%
Provisões técnicas - resseguros e retrocessões 210.209 1,5% 158.665 1,0% 32,5%
Provisão de prêmios não ganhos 210.209 1,5% 158.665 1,0% 32,5%
Riscos vigentes emitidos 191.271 1,3% 144.371 0,9% 32,5%
Riscos vigentes não emitidos 18.938 0,1% 14.294 0,1% 32,5%
Outros débitos 58.218 0,4% 58.645 0,4% (0,7%)
Contingências fiscais - 0,0% - 0,0% 0,0%
Contingências trabalhistas 58.218 0,4% 58.645 0,4% (0,7%)
Contingências previdenciárias - 0,0% - 0,0% 0,0%
Outras provisões - 0,0% - 0,0% 0,0%
Patrimônio líquido 3.689.420 25,7% 4.000.780 25,1% (7,8%)
Capital social 1.953.080 13,6% 1.953.080 12,3% 0,0%
Reservas de lucros 1.488.374 10,3% 1.595.109 10,0% (6,7%)
Ajustes de avaliação patrimonial (149.947) -1,0% (113.381) -0,7% 32,3%
Proposta de distribuição de dividendos adicionais - 0,0% 578.928 3,6% (100,0%)
Ações em tesouraria (12.956) -0,1% (12.956) -0,1% 0,0%
Lucros acumulados 410.869 2,9% - 0,0% 0,0%
Total do passivo e patrim ônio líquido 14.383.213 100,0% 15.940.434 100,0% (9,8%)

Ativo circulante

Em 30 de abril de 2019, o ativo circulante era de R$ 8.509,5 milhões, em comparação com R$ 10.535,1
milhões em 31 de dezembro de 2018. Em relação ao total do ativo, o ativo circulante representava 59,2%
em 30 de abril de 2019 e 66,1% em 31 de dezembro de 2018. Essa redução de R$ 2.025,5 milhões ou
19,2%, decorreu, principalmente, de remanejamento da posição de recursos de curto prazo para o longo
prazo para aproveitamento de oportunidades de mercado.

Ativo não circulante

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10.9 - Outros Fatores Com Influência Relevante

Em 30 de abril de 2019, o ativo não circulante era de R$ 5.873,7 milhões, em comparação com R$ 5.405,4
milhões em 31 de dezembro de 2018. Em relação ao total do ativo, o ativo não circulante era de 40,8%
em 30 de abril de 2019 e 33,9% em 31 de dezembro de 2018. Esse incremento, de R$ 468,3 milhões ou
8,7%, deve-se, pontualmente, à realização de recursos financeiros em aplicações de curto prazo
aproveitando oportunidades de mercado.

Passivo circulante

Em 30 de abril de 2019, o passivo circulante era de R$ 9.540,9 milhões, em comparação com R$ 10.859,2
milhões em 31 de dezembro de 2018. Em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, o passivo
circulante era de 66,3% em 30 de abril de 2019 e 68,1% em 31 de dezembro de 2018. Essa redução, de
R$ 1.318,3 milhões ou 12,1%, decorreu, principalmente, do menor volume de provisões técnicas –
resseguros e retrocessões.

Passivo não circulante

Em 30 de abril de 2019, o passivo não circulante era de R$ 1.152,9 milhões, em comparação com R$
1.080,5 milhões em 31 de dezembro de 2018. Em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, o
passivo não circulante era de 8,0% em 30 de abril de 2019 e 6,8% em 31 de dezembro de 2018
mantendo-se assim praticamente estável.

Patrim ônio líquido

Em 31 de março de 2019, o patrimônio líquido era de R$ 3.689,4 milhões, em comparação com R$ 4.000,8
milhões em 31 de dezembro de 2018, em especial em função do pagamento de dividendos aos acionistas.

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11.1 - Projeções Divulgadas E Premissas

As palavras “acredita”, “pode”, “poderá”, “deverá”, “visa”, “estima”, “continua”, “antecipa”,


“pretende”, “espera”, “potencial” e outras palavras similares contidas nessa seção têm por
objetivo identificar estimativas e perspectivas para o futuro. As projeções e perspectivas para o
futuro incluem informações atinentes a resultados e projeções, estratégia, posição
concorrencial, ambiente do setor, oportunidades de crescimento potenciais, os efeitos de
regulamentação futura e os efeitos da concorrência. Tais projeções e perspectivas para o futuro
referem-se apenas à data em que foram expressas.

Dados os riscos e incertezas aqui descritos, as projeções podem não vir a se concretizar e não
consistem, portanto, em garantia de um desempenho futuro. Ainda, os resultados futuros e o
desempenho da Companhia podem diferir substancialmente daqueles previstos em suas
estimativas em razão, inclusive, mas não se limitando, aos fatores de risco mencionados neste
Formulário de Referência, muitos dos quais estão além da capacidade de controle ou previsão
por parte da Companhia. Adicionalmente, tais estimativas baseiam-se em premissas que podem
não se concretizar. Tendo em vista estas incertezas e limitações, os investidores não devem
tomar suas decisões de investimentos exclusivamente com base nas estimativas e perspectivas
para o futuro contidas neste Formulário de Referência.

Destaca-se que as projeções e estimativas utilizadas neste item foram elaboradas de acordo com
as práticas contábeis adotadas no Brasil.

a) Objeto da projeção
Estimativas apresentadas em faixa para o período de 12 meses:
• Crescimento do prêmio emitido comparado ao ano anterior1 (%)
• Índice combinado ampliado do período2 (%)
• Índice de despesa administrativa do período3 (%)

(1) Variação do prêmio emitido de 2019 sobre o prêmio emitido de 2018


(2) Índice combinado ampliado compreende a soma dos sinistros retidos, custo de aquisição, outros resultados
operacionais, despesas administrativas, despesas com tributos divididas pelo prêmio ganho somado ao
resultado financeiro.
(3) Índice de despesa administrativa é o resultado da divisão entre as despesas administrativas pelo prêmio
ganho.

b) Período projetado e o prazo de validade


• Período projetado: exercício de 2019.
• Prazo de validade das projeções: ano corrente.

c) Premissas da projeção
Premissas influenciadas pela Administração para o exercício de 2019
• As projeções da Companhia consideram o crescimento de negócios conforme a
estratégia de atuação da Companhia, revisão de preços, adequação de custos, bem
como manutenção da sinistralidade nos patamares atuais
• As estimativas não contemplam novas parcerias ou aquisições

Premissas que não são de controle da Administração para 2019


• Fundamentos básicos da atual política macroeconômica
• Alteração do cenário mundial
• Alteração da taxa de juros SELIC pelo COPOM
• Mudanças regulatórias que afetem o negócio da Companhia
• Eventos climáticos adversos não previstos

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11.1 - Projeções Divulgadas E Premissas

d) Valores indicados que são objeto da previsão

Indicadores Projeção Anterior 2019 Nova Projeção 2019

Crescimento do Prêmio Emitido em relação ao ano de 2018 (%) 17% a 24% 20% a 27%

Índice Combinado Ampliado do ano de 2019 (%) 69% a 73% 69% a 73%

Índice de Despesa Administrativa do ano de 2019 (%) 4,6% a 5,2% 4,6% a 5,2%

Obs.: Conforme Fato Relevante divulgado em 5 de agosto de 2019, a Companhia divulgou suas
projeções para o exercício de 2019, tendo como premissa os resultados apresentados no período
de 2018. Os indicadores apresentados para o Guidance do exercício de 2019 foram mantidos.

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11.2 - Acompanhamento E Alterações Das Projeções Divulgadas

(a) informar quais estão sendo substituídas por novas projeções incluídas neste
Formulário de Referência e quais delas estão sendo repetidas neste Formulário de Referência

Os mesmos indicadores divulgados para o exercício de 2018 serão repetidos, com valores
atualizados, para o exercício de 2019. Nesse sentido, manteremos para o exercício de 2019, os
seguintes indicadores:

• Crescimento do prêmio emitido comparado ao ano anterior (%)


• Índice combinado ampliado do período (%)
• Índice de despesa administrativa do período (%)

(b) quanto às projeções relativas a períodos já transcorridos, comparar os dados


projetados com o efetivo desempenho dos indicadores, indicando com clareza as razões que
levaram a desvios nas projeções

Em 8 de fevereiro de 2018, a Companhia divulgou as projeções para o exercício de 2018. Em 31


de outubro de 2018, foi necessária uma revisão do guidance para alinhar a visão do mercado
em relação às expectativas de atingimento das metas da Companhia:

Projeção 2018
Indicadores
Anterior REVISÃO
Crescimento do Prêmio Emitido em relação ao ano de 2017 (%) 9% a 16% 17% a 21%
Índice Combinado Ampliado do ano de 2018 (%) 70% a 76% 69% a 73%
Índice de Despesa Administrativa do ano de 2018 (%) 5,4% a 6,4% 4,8% a 5,2%

Informamos abaixo os dados projetados e realizados referentes ao exercício de 2018:

Indicadores Projeção 2018 Realizado 2018


Crescimento do Prêmio Emitido em relação ao ano de 2017 (%) 17% a 21% 20,4%

Índice Combinado Ampliado do ano de 2018 (%) 69% a 73% 72,5%

Índice de Despesa Administrativa do ano de 2018 (%) 4,8% a 5,2% 4,8%

Para o exercício social de 2018, não houve desvio entre as projeções e o valor efetivamente
realizado. A Companhia ficou em linha com os três indicadores projetados: crescimento de
prêmio, índice combinado ampliado e índice de despesa administrativa.

(c) quanto às projeções relativas a períodos ainda em curso, informar se as projeções


permanecem válidas na data de entrega deste Formulário de Referência e, quando for o caso,
explicar por que elas foram abandonadas ou substituídas

Conforme Fato Relevante divulgado em 5 de agosto de 2019, a Companhia divulgou suas


projeções para o exercício de 2019, tendo como premissa os resultados apresentados no

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11.2 - Acompanhamento E Alterações Das Projeções Divulgadas

período de 2018. Foram mantidos os mesmos indicadores apresentados para o Guidance do


exercício de 2018, porém com ajustes nas projeções informadas, conforme abaixo:

Indicadores Projeção Anterior 2019 Nova Projeção 2019

Crescimento do Prêmio Emitido em relação ao ano de 2018 (%) 17% a 24% 20% a 27%

Índice Combinado Ampliado do ano de 2019 (%) 69% a 73% 69% a 73%

Índice de Despesa Administrativa do ano de 2019 (%) 4,6% a 5,2% 4,6% a 5,2%

(i) crescimento do prêmio emitido em relação a 2018 na faixa de 20% a 27%;


(ii) índice combinado ampliado para 2019 na faixa de 69% a 73%; e
(iii) índice de despesa administrativa na faixa de 4,6% a 5,2%.

A Companhia informa que as projeções são baseadas em premissas razoáveis e refletem


somente a percepção da administração sobre o futuro de seus negócios e sobre a realidade atual
e conhecida de suas operações, estando sujeitas a riscos e incertezas. Tais projeções dependem,
substancialmente, das condições gerais da economia, das condições do mercado de atuação,
bem como das condições regulatórias, ficando sujeitas a mudanças. A Companhia não tem
controle sobre parte significativa das premissas que nortearam a definição das projeções
apresentadas e, portanto, qualquer alteração em tais premissas pode fazer com que os
resultados sejam diferentes das projeções apresentadas.

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12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

(a) atribuições do conselho de administração e dos órgãos e comitês permanentes que


se reportam ao conselho de administração, indicando:

De acordo com o artigo 13 do Estatuto Social da Companhia, a Companhia é administrada pelo Conselho
de Administração e pela Diretoria.

Conselho de Administração

De acordo com o Estatuto Social da Companhia, o Conselho de Administração será composto por 8
(oito) membros titulares e respectivos suplentes, todos eleitos e destituíveis a qualquer tempo pela
Assembleia Geral, para um mandato unificado de 2 (dois) anos, sendo permitida a recondução. Nos
termos do Regulamento do Novo Mercado e de acordo com o § 1º do artigo 20, dos membros do
Conselho de Administração, 3 (três) membros deverão ser Conselheiros Independentes, e
expressamente declarados como tais na ata da Assembleia Geral de Acionistas que os eleger, sendo
também considerados como independentes os Conselheiros eleitos pelos minoritários mediante as
faculdades previstas pelo artigo 141, caput, §§ 4º e 5º da Lei nº 6.404/76.

Nos termos do artigo 25 do Estatuto Social da Companhia, além de outras matérias previstas em lei e
no próprio Estatuto Social da Companhia, compete ao Conselho de Administração deliberar sobre os
assuntos de interesse da Companhia, especialmente:

I - fixação da orientação geral, objetivos e metas dos negócios, particularmente quanto às operações
definidas no presente Estatuto Social e na legislação em vigor, fazendo o necessário acompanhamento;

II - convocação da Assembleia Geral de Acionistas, quando julgar necessário, ou nos casos previstos
na Lei nº 6.404/76;

III - proposta, para a Assembleia Geral de Acionistas, da destinação dos lucros e da forma de
distribuição de dividendos da Companhia e/ou de suas controladas;

IV - distribuição de dividendos intercalares e intermediários, à conta de lucros acumulados, de reservas


de lucros ou de lucros apurados em balanços anuais, semestrais ou intermediários, na forma do artigo
204 da Lei nº 6.404/76, ou juros sobre capital próprio ou qualquer outra forma de remuneração aos
acionistas da Companhia e/ou suas controladas;

V - fixação do prazo para pagamento de dividendos pela Companhia e/ou suas controladas;

VI - fixação da remuneração de cada administrador da Companhia de acordo com a remuneração global


dos administradores definida pela Assembleia Geral de Acionistas da Companhia;

VII - resgate, recompra, amortização, permuta ou aquisição de ações e/ou outros ativos mobiliários da
Companhia e/ou suas controladas para cancelamento ou manutenção em tesouraria;

VIII - qualquer transferência, venda, licenciamento ou renúncia de tecnologia, patentes, marcas


registradas, informações técnicas, segredos de indústria e know-how detidos pela Companhia e/ou suas
controladas para quaisquer terceiros;

IX - definição das políticas de contratação e de remuneração dos administradores da Companhia e/ou


suas controladas;

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12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

X - aprovação do voto a ser proferido pela Companhia, na qualidade de sócia, em qualquer reunião de
sócios ou assembleias gerais de acionistas de suas controladas e coligadas;

XI - atribuição de bonificação em ações e decisão sobre eventual grupamento ou desdobramento de


ações da Companhia e/ou de suas controladas, sujeita à posterior aprovação pela Assembleia Geral;

XII - prestação de garantias em favor de terceiros pela Companhia e/ou suas controladas, exceto se
em favor de controlada da Companhia quando exigido por lei ou pelos princípios contábeis aplicáveis;

XIII - escolha e destituição do(s) titular(es) da Auditoria Interna;

XIV - designação ou destituição do Auditor Independente da Companhia;

XV - excetuadas operações comerciais usuais de seguros e resseguros praticadas pela Companhia em


condições de mercado, celebração de qualquer ato ou negócio jurídico pela Diretoria da Companhia
e/ou suas controladas, cujo valor individual, ou agregado considerando o período de 1 (um) ano, supere
a quantia de R$ 250.000.000,00 (duzentos e cinquenta milhões de reais), corrigida pela variação do
IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística, ou outro índice que venha a substituí-lo, a partir da aprovação do Estatuto Social;

XVI - aprovação da indicação de representantes da Sociedade nos Conselhos Deliberativo e Fiscal da


Fundação de Previdência dos Servidores do Instituto de Resseguros do Brasil (PREVIRB);

XVII - indicação, nomeação e destituição dos membros dos comitês de assessoramento do Conselho
de Administração, bem como indicação do Presidente do Comitê de Auditoria;

XVIII - proposta para a Assembleia Geral de qualquer operação de fusão, cisão, incorporação ou
conversão em novo tipo societário da Companhia;

XIX - qualquer investimento pela Companhia e/ou suas controladas que seja caracterizado como um
investimento relevante (conforme definido na Lei nº 6.404/76) ou de quaisquer direitos relacionados a
tais participações;

XX - operações da Companhia e/ou suas controladas, de um lado, com quaisquer Partes Relacionadas,
do outro, conforme previsto na Política de Transações com Partes Relacionadas da Companhia então
em vigor, aprovada pelo Conselho de Administração nos termos do inciso XXXVI;

XXI - participação da Companhia e/ou suas controladas em acordos de acionistas, consórcios, grupos
de sociedades, joint ventures ou quaisquer outras formas associativas, ressalvado o resseguro
eventualmente assumido em consórcio com outras resseguradoras;

XXII - aprovação de qualquer operação de endividamento ou de emissão de valores mobiliários


representativos de dívida, conversíveis ou não em ações de emissão da Companhia e/ou suas
controladas, que representem obrigação para a Companhia e/ou suas controladas que representem
mais de 10% (dez por cento) do seu respectivo patrimônio líquido;

XXIII - aprovação pela Companhia e/ou suas controladas de emissão de bônus de subscrição e de
ofertas públicas de valores mobiliários;

XXIV - proposta para a criação ou mudança de espécie, classe, características ou direitos de ações
emitidas pela Companhia e/ou suas controladas, com direitos políticos ou patrimoniais diferenciados,
com exceção da Golden Share;

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12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

XXV - criação de subsidiárias e filiais pela Companhia e/ou por suas controladas;

XXVI - prestação de garantias reais pela Companhia e/ou suas controladas, em valor individual, ou
agregado em um conjunto de atos relacionados no período de 1 (um) ano, superior a 10% (dez) do
seu respectivo patrimônio líquido;

XXVII - aprovação do Plano Anual de Negócios e suas alterações;

XXVIII - definição e alteração das políticas de investimentos da Companhia e/ou de suas controladas;

XXIX - definição e alteração das demais políticas operacionais de resseguros, inclusive nos limites dos
riscos e nas linhas de negócios que possam vir a ser assumidos pela Companhia;

XXX - aquisição ou alienação de carteiras de resseguro em run-off, no Brasil ou no exterior;

XXXI - aquisição, alienação, transferência, cessão, oneração ou qualquer outra forma de disposição, a
qualquer título, de bens integrantes dos subgrupos “investimentos” e “imobilizados” da Companhia e/ou
suas controladas, que representem mais de 2% (dois por cento) do seu respectivo patrimônio líquido;

XXXII - aprovação do orçamento anual e suas alterações;

XXXIII - aprovação e modificação da estrutura organizacional da Companhia, criação e definição de


comitês de assessoramento ao Conselho de Administração e dos respectivos regimentos internos e
definição da Política de Alçadas;

XXXIV - aprovação e modificação dos Planos de Cargos, Salários, Vantagens e Benefícios dos
empregados e do regulamento de pessoal da Companhia, observada a legislação vigente;

XXXV - alteração das políticas contábeis e das práticas de divulgação de informações da Companhia
e/ou de suas controladas, exceto quando exigido por lei ou pelos princípios contábeis aplicáveis;

XXXVI - aprovação e alteração da política de transações com Partes Relacionadas da Companhia e/ou
de suas controladas;

XXXVII - manifestação, favorável ou contrária, a respeito de qualquer oferta pública de aquisição de


ações que tenha por objeto as ações de emissão da Companhia, por meio de parecer prévio
fundamentado, divulgado em até 15 (quinze) dias da publicação do edital da oferta pública de aquisição
de ações, que deverá abordar, no mínimo (i) a conveniência e oportunidade da oferta pública de
aquisição de ações quanto ao interesse do conjunto dos acionistas e em relação à liquidez dos valores
mobiliários de sua titularidade; (ii) as repercussões da oferta pública de aquisição de ações sobre os
interesses da Companhia; (iii) os planos estratégicos divulgados pelo ofertante em relação à
Companhia; (iv) outros pontos que o Conselho de Administração considerar pertinentes, bem como as
informações exigidas pelas regras aplicáveis estabelecidas pela CVM;

XXXVIII - definição de lista tríplice de empresas especializadas em avaliação econômica de empresas,


para a preparação de laudo de avaliação das ações da Companhia nos casos de ofertas públicas de
aquisição de ações para cancelamento de registro de companhia aberta ou para a saída do Novo
Mercado;

XXXIX - fixação do orçamento anual do Comitê de Auditoria;

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12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

XL - eleição e destituição dos membros da Diretoria da Companhia e de suas respectivas controladas,


no país e/ou no exterior, bem como a fixação de suas atribuições, devendo o Conselho ser sempre
assessorado, no processo seletivo do substituto, por empresa independente especializada de
headhunting;

XLI - indicação de representantes, sejam ou não administradores, nas sociedades nas quais a
Companhia seja acionista ou quotista, no país e no exterior;

XLII - matérias para as quais a União detenha direito de veto, nos termos do art. 8º do Estatuto Social;
e

XLIII - o cumprimento das demais atribuições que lhe são fixadas em lei e neste Estatuto Social.

De acordo com o Regimento Interno, além das atribuições estatutárias, compete ainda ao Conselho de
Administração: (i) aprovar as políticas corporativas; (ii) aprovar o Código de Ética e Conduta da
Companhia; (iii) por qualquer de seus membros, fiscalizar a gestão dos diretores, examinar, a qualquer
tempo, os livros, documentos e papéis da Companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados
ou em vias de celebração, e sobre quaisquer outros atos, obtendo cópias sempre que assim achar
necessário.

Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal funciona de modo permanente e é composto por, no mínimo, 3 (três) e no máximo
5 (cinco) membros efetivos e respectivos suplentes, eleitos anualmente pela Assembleia Geral
Ordinária, permitida a reeleição, dentre indivíduos qualificados, de reputação ilibada e que atendam às
exigências da Lei nº 6.404/76.

Compete ao Conselho Fiscal, de acordo com seu Regimento Interno: (i) fiscalizar os atos dos
administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários; (ii) opinar sobre o
relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as informações complementares que
julgar necessárias; (iii) opinar sobre as propostas dos órgãos de administração relativas à modificação
do capital social, planos de investimento ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos,
transformação, incorporação, fusão ou cisão; (iv) denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos
de administração e, se estes não tomarem as providências necessárias para a proteção dos interesses
da Companhia, à Assembleia Geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências
úteis à Companhia; (v) analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações
financeiras elaboradas periodicamente pela Companhia; (vi) examinar e opinar formalmente sobre as
demonstrações financeiras contábeis anuais; (vii) deliberar sobre seu próprio Regimento Interno; (viii)
assistir às reuniões do Conselho de Administração em que se deliberar sobre os assuntos em que devam
opinar (incisos ii, iii, e vi acima); (ix) fornecer ao acionista ou grupo de acionistas que representem no
mínimo 5% do capital social informações sobre matérias de sua competência, quando solicitadas; (x)
reunir-se com a auditoria interna, para acompanhar os resultados dos trabalhos; (xi) solicitar aos
auditores independentes da Companhia esclarecimentos ou informações e a apuração de fatos
específicos, quando necessário; (xii) formular, com justificativa, questões a serem respondidas por
perito e solicitar à Diretoria Estatutária que indique, para esse fim, no prazo máximo de 30 (trinta) dias,
3 (três) peritos, que podem ser pessoas físicas ou jurídicas, de notório conhecimento na área em
questão, dentre os quais o Conselho Fiscal escolherá 1 (um), cujos honorários serão pagos pela

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12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

Companhia, nos termos do § 8º do art. 163 da Lei nº 6.404/76; (xiii) fazer-se representar por, pelo
menos, um dos seus membros nas reuniões da Assembleia Geral de Acionistas e responder aos pedidos
de informações formulados pelos acionistas, em conformidade com o disposto em Lei; e (xiv) praticar
outros atos de sua competência, fixados na legislação em vigor.

Comitê de Governança Corporativa

Comitê de caráter consultivo, tem por finalidade a definição e propositura de práticas de governança
corporativa em todas as esferas da Companhia, voltadas ao relacionamento entre acionistas,
Administração e terceiros vinculados à Companhia, ou seja, seus stakeholders, visando à otimização do
desempenho e ao aumento do valor da Companhia. O comitê deve responder e reportar suas atividades
ao Conselho de Administração da Companhia, por intermédio do Coordenador do Comitê.

De acordo com o Regimento Interno, são atribuições do Comitê: (i) analisar e encaminhar à
consideração do Conselho de Administração propostas de medidas visando ao aperfeiçoamento e
zelando pela efetiva adoção das boas práticas de governança corporativa da Companhia, incluindo a
revisão e acompanhamento do fiel cumprimento do Código de Ética e Conduta, das políticas
corporativas, exceto aquelas de cunho operacional e financeiro; (ii) acompanhar o processo de
implantação das medidas de governança corporativa aprovadas pelo Conselho de Administração; (iii)
incentivar a difusão da cultura de governança corporativa no âmbito da Companhia, por meio de ações
de comunicação e programa estruturado de treinamento corporativo; (iv) avaliar a efetiva
implementação das recomendações de melhoria nas práticas de governança corporativa pelos gestores
da Companhia; (v) posicionar, regularmente, o Conselho de Administração sobre as atividades do
Comitê e fazer as recomendações que julgar apropriadas ao melhor cumprimento de suas atribuições;
(vi) analisar as propostas de alteração da estrutura organizacional da Companhia, previamente à
deliberação do Conselho de Administração, assegurando a efetividade da estrutura administrativa, a
observação às boas práticas de governança corporativa, a vedação ao conflito de interesses e
respeitando as atribuições e responsabilidades dos órgãos da administração; (vii) avaliar a estrutura de
gestão e processos decisórios, para que estes estejam compatíveis com sua natureza e complexidade,
resguardando a segregação de função; (viii) assegurar os direitos dos acionistas e garantir seu efetivo
exercício; (ix) acompanhar a efetividade dos processos, de controles internos, acompanhando o
cumprimento às legislações, regulamentações aplicáveis e Políticas Internas; (x) emitir recomendação
ao Conselho de Administração, quando julgar necessário, sobre situações de potenciais conflitos de
interesse, em especial nas negociações com partes relacionadas; (xi) rever a Política de Governança
Corporativa e, quando for o caso, incorporar o conteúdo de normativos internos e externos correlatos à
matéria; e (xii) rever e propor ao Conselho de Administração, a atualização deste Regimento, quando
necessário.

O Comitê é formado por até 3 (três) membros, sendo 2 (dois) membros integrantes do Conselho de
Administração e respectivos suplentes e o Diretor Vice-Presidente Executivo de Riscos e Conformidade
da Companhia. A composição do referido Comitê está descrita no item 12.7/12.8.

Comitê de Investimentos / Comitê Financeiro

Comitê de caráter consultivo, tem por finalidade analisar as operações financeiras, recomendar ações
de melhoria de gestão financeira e acompanhar a implementação dessas medidas, reportando os
resultados ao Conselho de Administração na periodicidade definida por este colegiado. O comitê
responde e reporta suas atividades ao Conselho de Administração, por intermédio do Coordenador do

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12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

Comitê.

De acordo com o Regimento Interno, são atribuições do Comitê: (i) analisar conjuntura e cenários
econômico-financeiros; (ii) manifestar-se sobre as propostas de orçamento anual e de ações para o
exercício, previamente à deliberação do Conselho de Administração; (iii) analisar resultados
operacionais, financeiros e patrimoniais, com vistas a avaliar a eficácia da gestão de recursos e orientar
eventuais ações corretivas necessárias; (iv) avaliar a compatibilidade entre as diretrizes estratégicas da
Companhia e o desempenho financeiro; (v) recomendar a alocação do portfólio de investimentos,
observando-se o resultado corporativo, sua adequação aos ramos operacionais e respectivas reservas
técnicas, bem como o cenário econômico-financeiro; (vi) avaliar a compatibilidade entre a remuneração
dos acionistas e o orçamento anual da Companhia; (vii) manifestar-se sobre investimentos relevantes
previamente à deliberação do Conselho de Administração; (viii) avaliar as propostas de alteração da
Política de Investimentos da Companhia, previamente à deliberação do Conselho de Administração; (ix)
supervisionar a execução de contratos com partes relacionadas; e (x) examinar outros assuntos
relacionados a contabilidade, orçamento, tesouraria e investimentos.

O Comitê deve ser composto por até 3 (três) membros, sendo 2 (dois) membros titulares do Conselho
de Administração e respectivos suplentes e o Diretor Vice-Presidente Executivo (Deputy CEO),
Financeiro e de Relações com Investidores da Companhia. A composição do referido Comitê está
descrita no item 12.7/12.8.

Comitê de Subscrição

Comitê de caráter consultivo, tem por finalidade analisar as Políticas de Subscrição do Brasil, de
Aceitação de Riscos do Exterior e de Retrocessão da Companhia, observadas as diretrizes estabelecidas
pela Diretoria Estatutária da Companhia e pelo Conselho de Administração. O comitê deve responder e
reportar suas atividades ao Conselho de Administração, por intermédio do Diretor Presidente da
Companhia.

De acordo com o Regimento Interno, são atribuições do Comitê: (i) avaliar o desempenho das linhas
de negócio; (ii) analisar comparativamente a evolução da carteira de cada ramo de negócio; (iii)
recomendar aprimoramentos na subscrição dos negócios; (iv) analisar a adequação da capacidade de
cada linha de negócio; (v) recomendar a revisão dos guidelines de subscrição; (vi) recomendar, quando
necessário, a revisão da política de subscrição do Brasil, de aceitação de riscos do exterior e de
retrocessão; (vii) propor alterações deste regimento interno para aprovação pelo Conselho de
Administração do IRB Brasil RE; e (viii) opinar sobre outras matérias relacionadas com a subscrição ou
retrocessão de riscos.

O Comitê deve ser composto por 3 (três) membros, sendo 2 (dois) membros titulares do Conselho de
Administração e respectivos suplentes e o Diretor Presidente da Companhia. A composição do referido
Comitê está descrita no item 12.7/12.8.

Participará como convidado permanente do Comitê, o Vice-Presidente de Resseguros. Podem, ainda,


participar como convidados, a critério do Coordenador, representantes de outras áreas da Companhia
ou outros convidados aprovados pelo Comitê.

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12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

Comitê de Gestão de Pessoas/ Remuneração

Comitê de caráter consultivo, tem por objetivo assessorar o Conselho de Administração na criação e
condução das políticas e estratégia de Gestão de Pessoas. O Comitê deve responder e reportar suas
atividades ao Conselho de Administração da Companhia, por intermédio do Coordenador do Comitê.

De acordo com Regimento Interno, são atribuições do Comitê: (i) para os Diretores Estatutários, a
avaliação e recomendação de políticas e valores de remuneração, recrutamento e nomeação, sucessão,
desenvolvimento de sucessores mapeados e mapa de riscos de perda de capital humano, propostos
pelo Presidente da Companhia ou propostos pela Diretoria de Pessoas, quando o Presidente da
Companhia for parte interessada na matéria; (ii) para os cargos de gestão não estatutários, a avaliação
e recomendação das políticas de recrutamento, de remuneração, de desenvolvimento organizacional e
de pessoas, de avaliação de performance e engajamento, de sucessão de posições chave e mapa de
riscos de perda de capital humano, propostos pelos Diretores Estatutários e pela Diretoria de Pessoas.

O Comitê é composto por 3 (três) membros titulares do Conselho de Administração e respectivos


suplentes. A composição do referido Comitê está descrita no item 12.7/12.8.

Comitê de Gestão de Riscos

Comitê de caráter consultivo, tem por finalidade tem por finalidade, assessorar o Conselho de
Administração, devendo analisar, monitorar e recomendar melhorias a estrutura de gestão de riscos da
Companhia. O Comitê deve responder e reportar suas atividades ao Conselho de Administração da
Companhia, por intermédio do Coordenador do Comitê, das atas das reuniões disponibilizadas e de
relatórios e pareceres sobre demandas específicas para o Comitê.

De acordo com o Regimento Interno, são atribuições do Comitê: (i) supervisionar o cumprimento das
políticas de gerenciamento de riscos e de Capital da organização; (ii) auxiliar o Conselho de
Administração no monitoramento da adequação e efetividade do processo de gerenciamento de riscos
no âmbito da organização; (iii) manifestar-se sobre metodologias de gerenciamento de riscos adotadas
e relatórios de gestão de risco; (iv) manifestar-se sobre políticas e diretrizes inerentes ao gerenciamento
dos riscos e Capital; (v) manifestar-se sobre apetite e limites de tolerância à exposição a riscos que
espera que a Companhia assuma ou evite para atingir seus objetivos estratégicos, de formas global e
segregada por categoria; (vi) monitorar ações, visando o enquadramento, a adequação e a mitigação
dos riscos que apresentam níveis acima do tolerado; (vii) monitorar as posições de riscos no âmbito da
Organização, assim como as alterações relevantes em relação às estratégias adotadas, o montante de
capital a ser alocado e o status dos planos de continuidade de negócios; (viii) assessorar o Conselho
de Administração em assuntos de gestão de risco; (ix) tomar conhecimento dos trabalhos executados
pelas auditorias interna e externa, bem como órgãos de fiscalização e controles internos e externos,
pertinentes à gestão de riscos; (x) posicionar regularmente o Conselho de Administração sobre as
atividades do Comitê; e (xi) rever e propor alterações nas regras operacionais de seu funcionamento e
do Regimento Interno para aprovação pelo Conselho de Administração, quando necessário.

O Comitê deve ser composto por 3 (três) membros, sendo 2 (dois) membros titulares do Conselho de
Administração e respectivos suplentes e o Diretor Vice-Presidente Executivo de Riscos e Conformidade
da Companhia. A composição do referido Comitê está descrita no item 12.7/12.8.

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12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

i. se possuem regimento interno próprio, informando, em caso positivo, órgão responsável


pela aprovação, data da aprovação e, caso o emissor divulgue esses regimentos, locais na
rede mundial de computadores onde esses documentos podem ser consultados

O Conselho de Administração possui regimento interno próprio, devidamente aprovado pela reunião do
Conselho de Administração realizada em 23 de junho de 2017, tendo sido alterado em 10 de julho de
2019, o qual poder ser consultado no site: https://www.irbre.com, bem como site da CVM.

Os comitês possuem Regimentos Internos próprios, os quais foram devidamente aprovados na reunião
do Conselho de Administração realizada em 28 de janeiro de 2019, tendo sido alterados em 10 de julho
de 2019. Os referidos regimentos podem ser consultados no site: https://www.irbre.com, bem como
site da CVM.

ii. se o emissor possui comitê de auditoria estatutário, informando, caso positivo, suas
principais atribuições, forma de funcionamento e se o mesmo atende aos requisitos da
regulamentação emitida pela CVM a respeito do assunto

Comitê de Auditoria

De acordo com o disposto no artigo 43 do Estatuto Social, a Companhia conta com um Comitê de
Auditoria Estatutário, vinculado ao Conselho de Administração. O Comitê de Auditoria é órgão consultivo
de assessoramento, sendo regido por seu Regimento Interno, pelo Estatuto Social da Companhia, por
decisões do Conselho de Administração e pela legislação aplicável. O Comitê deve responder e reportar
suas atividades ao Conselho de Administração da Companhia, por intermédio do Coordenador do
Comitê.

O Comitê é constituído por no mínimo 3 (três) e no máximo 5 (cinco) membros, nomeados pelo
Conselho de Administração, sendo 1 (um) deles membro titular do Conselho de Administração, eleito
como Conselheiro Independente, e os demais membros não-vinculados à administração da Companhia
ou suas afiliadas. Os membros do Comitê terão mandatos alternados de até 3 (três) anos, sendo
permitidas sucessivas renovações, desde que o tempo total do exercício da função não ultrapasse 5
(cinco) anos. O mandato do membro representante do Conselho de Administração será de 1 (um) ano
ou inferior, de acordo com a vigência do seu mandato de Conselheiro, permitida a recondução enquanto
o mesmo permanecer como membro independente do Conselho de Administração da Companhia, desde
que o tempo total de exercício na função no Comitê de Auditoria não ultrapasse 5 (cinco) anos. São
atribuições e responsabilidades do Comitê de Auditoria aquelas definidas pelo CNSP, ou outras
determinadas pela legislação ou regulamentação que rege a matéria, ou, ainda, pelo Conselho de
Administração, observado o escopo de sua atuação. O funcionamento e atribuições do Comitê de
Auditoria serão regulados por seu Regimento Interno, podendo o referido Comitê fazer propostas de
alteração, as quais deverão ser submetidas ao Conselho de Administração para deliberação.

De acordo com o Regimento Interno, são atribuições do Comitê, além de outras previstas na legislação
própria:

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12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

(i) estabelecer as regras operacionais para seu funcionamento e submetê-las à aprovação do Conselho
de Administração;

(ii) recomendar ao Conselho de Administração a entidade a ser contratada para prestação dos serviços
de auditoria independente, bem como a substituição do prestador desses serviços, caso considere
necessária;

(iii) estabelecer procedimentos a serem observados, previamente à contratação de serviços junto ao


auditor externo, visando a preservação da independência e a mitigação dos riscos de conflito de
interesses;

(iv) revisar, previamente à publicação, as demonstrações contábeis semestrais e anuais e as


informações trimestrais, inclusive notas explicativas, relatórios da administração e parecer do auditor
independente;

(v) avaliar a efetividade e suficiência do sistema de controles internos e de gestão de riscos do IRB
Brasil RE;

(vi) avaliar a efetividade das auditorias independente e interna, inclusive quanto à verificação do
cumprimento de dispositivos legais e normativos aplicáveis à Companhia, além de regulamentos e
políticas internas;

(vii) avaliar o cumprimento das recomendações feitas pelos auditores independentes ou internos, e,
ainda, as feitas pelo próprio Comitê;

(viii) estabelecer e divulgar procedimentos para recepção e tratamento de informações acerca de


fraudes ou erros relevantes, bem como sobre o descumprimento de dispositivos legais e normativos
aplicáveis à Companhia, além de regulamentos, políticas e códigos internos, inclusive com previsão de
procedimentos específicos para proteção do prestador e da confidencialidade da informação;

(ix) recomendar ao Conselho de Administração correção ou aprimoramento de políticas, práticas e


procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições;

(x) verificar, quando das reuniões trimestrais com a Presidência, auditores externos e internos, o
cumprimento de suas recomendações ou esclarecimento a indagações;

(xi) apreciar, previamente à aprovação do Conselho de Administração, o Plano Anual de Atividades da


Auditoria Interna bem como operações específicas a pedido da alta administração não previstas no
referido Plano;

(xii) opinar sobre a metodologia de cálculo das provisões técnicas;

(xiii) reunir-se com o Conselho Fiscal e com o Conselho de Administração da sociedade, tanto por
solicitação dos mesmos, como por iniciativa do Comitê, para discutir acerca de políticas, práticas e
procedimentos identificados no âmbito das suas respectivas competências;

(xiv) avaliar e monitorar, juntamente com a administração e a área de auditoria interna, a adequação
das transações com partes relacionadas realizadas pela Companhia e suas respectivas evidenciações;

(xv) avaliar e monitorar as exposições de risco da Companhia, podendo inclusive requerer informações
detalhadas de políticas e procedimentos relacionados com: a) a remuneração da administração; b) a
utilização de ativos da Companhia; e c) despesas incorridas em nome da Companhia;

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12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

(xvi) cumprir outras atribuições determinadas pelo Conselho de Administração, pela Superintendência
de Seguros Privados – SUSEP e pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM;

(xvii) ter acesso irrestrito aos membros da Diretoria Estatutária e às informações relevantes para as
análises;

(xviii) avaliar o cumprimento de Leis, normas e regulamentações aplicáveis, certificando-se que todos
os assuntos relativos a este cumprimento foram considerados tanto na fase de elaboração dos planos
de negócio quanto na preparação das demonstrações financeiras; e

(xix) caso o Conselho de Administração solicite, opinar sobre as propostas dos órgãos da administração,
a serem submetidas à assembleia-geral, relativas a modificação do capital social, emissão de
debêntures ou bônus de subscrição, planos de investimento ou orçamentos de capital, distribuição de
dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão.

A composição do referido Comitê está descrita no item 12.7/12.8

iii. de que forma o conselho de administração avalia o trabalho da auditoria independente,


indicando se o emissor possui uma política de contratação de serviços de extra-auditoria
com o auditor independente, e informando o órgão responsável pela aprovação da política,
data da aprovação e, caso o emissor divulgue a política, locais na rede mundial de
computadores onde o documento pode ser consultado

Embora a Companhia não possua uma política formalizada de contratação de serviços extra-auditoria
com o auditor independente, é responsabilidade do Conselho de Administração escolher, avaliar e
destituir esses auditores. O Conselho de Administração deve assegurar que as demonstrações
financeiras sejam auditadas por auditor independente com qualificação e experiência apropriada,
instrumento fundamental para a confiabilidade desses dados. Adicionalmente, o Conselho de
Administração, com apoio do Comitê de Auditoria, deve assegurar- se de que os auditores cumpram as
regras profissionais de independência, incluindo a autonomia financeira do respectivo contrato de
auditoria.

Para fins de avaliação do trabalho da auditoria independente, os auditores devem se reportar ao


Conselho de Administração, por meio do Comitê de Auditoria, informando quaisquer discussões havidas
com a Companhia e a gestão sobre políticas contábeis críticas, mudanças no escopo dos trabalhos,
deficiências relevantes e falhas significativas nos controles e tratamentos contábeis alternativos,
avaliação de riscos e análise de possibilidade de fraudes.

(b) em relação aos membros da diretoria estatutária, suas atribuições e poderes


individuais, indicando se a diretoria possui regimento interno próprio, e informando, em
caso positivo, órgão responsável pela aprovação, data da aprovação e, caso o emissor
divulgue o regimento, locais na rede mundial de computadores onde o documento pode ser
consultado

Diretoria

Nos termos do artigo 26 do Estatuto Social da Companhia, a Diretoria da Companhia será composta
por 3 (três) membros, todos eleitos pelo Conselho de Administração, sendo composta por 1 (um) Diretor
Presidente, 1 (um) Diretor Vice-Presidente Executivo, Financeiro e de Relações com Investidores, e 1 (um)
Diretor Vice-Presidente Executivo de Riscos e Conformidade. O mandato dos Diretores será unificado

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12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

de 2 (dois) anos, sendo permitida a recondução, e os Diretores poderão cumular mais de uma das
funções indicadas acima. Não poderá ser eleito para o cargo de Diretor Presidente quem já tiver
completado 63 (sessenta e três) anos de idade na data da eleição, assim como não poderá ser eleito
para ocupar os demais cargos na Diretoria quem já tiver completado 60 (sessenta) anos de idade na
data da eleição.

Compete à Diretoria da Companhia, de acordo com o Estatuto Social:

I - cumprir e fazer cumprir o Estatuto Social, as deliberações do Conselho de Administração, da


Assembleia Geral de Acionistas, e baixar normas sobre a organização e o funcionamento das atividades
da Companhia, inclusive as de natureza administrativa;

II - aprovar e fazer executar, de acordo com a orientação traçada pelo Conselho de Administração, as
políticas, diretrizes, estratégias, planos de atividades da Companhia e os respectivos orçamentos;

III - orientar operações, serviços e investimentos da Companhia, bem como seu programa, orçamento
e execução;

IV - autorizar a alienação de bens, a constituição de ônus reais e a prestação de garantias a obrigações


de terceiros, a transação ou abatimento negocial, podendo, conforme normas estabelecidas, delegar
poderes com limitação expressa, naquilo que não estiver na alçada do Conselho de Administração;

V - encaminhar ao Conselho de Administração, com periodicidade adequada, observadas as normas


legais e regulamentares a respeito da matéria, as contas, relatórios e demonstrações financeiras, para
os fins previstos em lei;

VI - remeter ao Conselho Fiscal as demonstrações financeiras, documentos e informações necessários


ao desempenho das atribuições do referido órgão fiscalizador dos atos de gestão da Companhia, com
a periodicidade adequada, observadas as normas legais e regulamentares a respeito da matéria;

VII - distribuir e aplicar os lucros apurados, na forma da deliberação da Assembleia Geral de Acionistas,
e segundo a legislação vigente;

VIII - propor ao Conselho de Administração a estruturação organizacional da Companhia, bem como


suas alterações;

IX - propor ao Conselho de Administração a criação, instalação e supressão de filiais ou agências,


escritórios, dependências e outros estabelecimentos, no País e no exterior;

X - examinar e propor ao Conselho de Administração participações da Companhia em empresas no País


ou no exterior;

XI - decidir sobre casos extraordinários, observadas as competências do Conselho de Administração e


da Assembleia Geral de Acionistas;

XII - propor ao Conselho de Administração a indicação de representantes da Companhia nos Conselhos


Deliberativo e Fiscal da PREVIRB;

XIII - fixar normas para as operações não previstas no Estatuto Social, porém permitidas por
disposições legais e regulamentares;

XIV - submeter à aprovação do Conselho de Administração os planos de trabalho e Orçamentos Anuais,


os planos de investimento e os programas de expansão da Sociedade e de suas Controladas,
promovendo a sua execução nos termos aprovados;

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12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

XV - representar a Sociedade ativa e passivamente em juízo e em suas relações com terceiros, podendo,
para tais fins, em conjunto com o Diretor-Presidente, outorgar mandatos, ficando o mandatário
obrigado a prestar conta de seus atos, para certificação da Auditoria Interna;

XVI - dirigir e orientar o desenvolvimento das atividades das unidades administrativas a ele vinculadas,
na forma prevista na estrutura organizacional da Sociedade, aprovada pelo Conselho de Administração;
e

XVII - zelar pela boa imagem da Sociedade junto aos mercados brasileiro e estrangeiro.

Além do disposto acima, a Diretoria da Companhia possui um Regimento Interno, aprovado em 30 de


julho de 2019, que estabelece, em seu artigo 4°, os seguintes deveres para seus membros: (i)
comparecer às reuniões previamente preparado, tendo examinado os documentos relativos às matérias
constantes da pauta, e delas participar ativa e diligentemente; (ii) manter sigilo sobre toda e qualquer
informação da Companhia a que tiver acesso em razão do exercício do cargo, desde que tais
informações não produzam efeitos perante terceiros, observado o disposto no art. 157 da Lei das
Sociedades Anônimas; (iii) declarar, previamente à deliberação, se por qualquer motivo, tem interesse
particular ou conflitante com o da Companhia quanto à determinada matéria submetida à sua
apreciação, abstendo-se de participar de sua discussão e voto; (iv) zelar pela adoção das boas práticas
de gestão de riscos e governança corporativa, pelo cumprimento dos Códigos, Regimentos Internos e
Políticas da Companhia e pelo cumprimento do Regulamento do Novo Mercado; e (v) evitar situações
de conflito que possam prejudicar o desenvolvimento normal das atividades dos departamentos e das
empresas ligadas à Companhia.

Compete ao Diretor Presidente, de acordo com o artigo 32 do Estatuto Social: (i) representar a
Companhia ativa e passivamente em juízo e em suas relações com terceiros, podendo, para tais fins,
em conjunto com outro membro da Diretoria, outorgar mandatos, ficando o mandatário obrigado a
prestar conta de seus atos, para certificação da Auditoria Interna; (ii) cumprir e fazer cumprir as
decisões do Conselho de Administração e as decisões colegiadas da Diretoria; (iii) nomear, remover,
promover, comissionar, punir e demitir empregados, podendo autorizar, conforme normas que
estabelecer, a prática desses mesmos atos pelos órgãos administrativos; e (iv) assinar, juntamente,
com o membro da Diretoria competente, cheques e obrigações de crédito; contratos em geral, inclusive
os relativos à aquisição e alienação de bens imóveis ou de títulos, e à aplicação do capital e das reservas;
acordos e transações; escrituras de hipotecas e outros ônus reais, inclusive cauções, instituídos em
favor da Companhia, podendo, para tal fim, outorgar, em conjunto com outro membro da Diretoria,
mandatos específicos para a prática, por dois mandatários, dos atos inscritos neste inciso, de acordo
com a Política de Alçadas, ficando os mandatários obrigados a prestar conta de seus atos, para
certificação da Auditoria Interna. As competências para representação junto à Superintendência de
Seguros Privados – SUSEP são: a) cumprir o disposto na Resolução CNSP nº 135, de 11.10.2005, no
que diz respeito a acompanhar, supervisionar e cumprir os procedimentos atuariais previstos nas
normas em vigor; b) supervisionar as atividades técnicas, englobando a elaboração de produtos,
respectivos regulamentos, condições gerais e notas técnicas, bem como os cálculos que permitam a
adequada constituição das provisões, reservas e fundos; e c) cumprir o disposto na Resolução CNSP nº
143, de 27.12.2005, no que diz respeito ao registro das apólices e endossos emitidos.

O Diretor Vice-Presidente Executivo, Financeiro e de Relação com Investidores, possui as seguintes


atribuições e poderes individuais, de acordo com o artigo 32 do Estatuto Social: (i) dirigir e orientar o
desenvolvimento das atividades das áreas de investimentos, tesouraria, orçamento, jurídico e de
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12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

contabilidade; (ii) promover a implantação, de acordo com a orientação traçada pelo Conselho de
Administração, das políticas, diretrizes, planos de atividades e dos respectivos orçamentos, das áreas
de investimentos, tesouraria, orçamento e de contabilidade; (iii) estruturar o orçamento anual, em linha
com o planejamento e planos plurianuais; identificar desvios no orçamento e planejamento, suas causas
e propor correções; (iv) submeter à apreciação da Diretoria Estatutária os orçamentos da Companhia
e suas respectivas reformulações, as demonstrações contábeis do exercício e a proposta de distribuição
de lucros e os relatórios periódicos de informações gerenciais; (v) representar a Companhia junto à
Superintendência de Seguros Privados – SUSEP no que diz respeito às atividades econômico-
financeiras; e (vi) representar a Companhia perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e demais
entidades do mercado de capitais e instituições financeiras, bem como órgãos reguladores e bolsas de
valores, nacionais e estrangeiros, nas quais a Sociedade tenha valores mobiliários admitidos à
negociação, além de fazer cumprir as normas regulamentares aplicáveis à Sociedade no tocante aos
registros mantidos junto à CVM e junto aos órgãos reguladores e bolsas de valores nas quais a
Sociedade tenha valores mobiliários admitidos à negociação e administrar a política de relacionamento
com investidores.

Adicionalmente, cabe ao Diretor Vice-Presidente Executivo, Financeiro e de Relações com Investidores


as seguintes atribuições para representação junto à Superintendência de Seguros Privados – SUSEP:
a) cumprir o disposto na Circular SUSEP nº 234, de 28 de agosto de 2003, no que diz respeito à supervisão
das atividades econômico- financeiras, englobando o cumprimento de toda a legislação societária e
aquela aplicável à consecução dos respectivos objetivos sociais; b) responder, junto à SUSEP, pelo
acompanhamento, supervisão e cumprimento das normas e procedimentos de contabilidade previstos
na regulamentação em vigor; e c) comunicar formalmente à SUSEP, individualmente ou em conjunto
com o auditor independente e o Comitê de Auditoria, no prazo máximo de três dias úteis da
identificação, a existência ou as evidências de erros ou fraudes representadas por: (1) inobservância
de normas legais e regulamentares, que coloquem em risco continuidade da sociedade supervisionada;
(2) fraudes de qualquer valor perpetradas pela administração da sociedade supervisionada; (3) fraudes
relevantes perpetradas por empregados da sociedade supervisionada ou terceiros; e (4) erros que
resultem em incorreções relevantes nas demonstrações contábeis da sociedade supervisionada.

Por fim, compete ao Diretor Vice-Presidente Executivo de Riscos e Conformidade, de acordo com o
artigo 32 do Estatuto Social: (i) dirigir e orientar o desenvolvimento das atividades das áreas de gestão
de riscos corporativos e conformidade; (ii) promover e responder pelo sucesso na implantação, de
acordo com a orientação traçada pelo Conselho de Administração, das políticas, diretrizes, planos de
atividades e dos respectivos orçamentos, das áreas de gestão de riscos corporativos, controles internos
e conformidade; (iii) mitigar os riscos e proteger a reputação do negócio da Sociedade no que diz
respeito às questões de conformidade; (iv) responder pelo desenvolvimento dos padrões de
governança, risco e conformidade das unidades da Sociedade no exterior; (v) zelar pelo cumprimento
das normas externas, do Código de Ética e Conduta, bem como dos demais requisitos internos,
reforçando o senso de responsabilidade pelo atendimento dos requisitos legais e regulatórios; (vi) zelar
pelo cumprimento da legislação aplicável à prevenção dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens,
direitos e valores, e à prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos nela previstos; e
(vii) cumprir o disposto na legislação aplicável da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, no
que diz respeito ao cumprimento do disposto na Lei n° 9.613, de 3 de março de 1998, e alterações
posteriores, cabendo zelar pela sua observância, bem como pelos controles internos e o combate a
fraudes, na Companhia.

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12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

As competências do Diretor Vice-Presidente Executivo de Riscos e Conformidade para representação


junto à Superintendência de Seguros Privados – SUSEP são: a) responder pelo cumprimento do disposto
na Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, zelando pela sua observância e da respectiva regulamentação
complementar, no que diz respeito à prevenção dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos
e valores, e à prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos nela previstos; b) cumprir o
disposto nas Circulares SUSEP nº 344, de 21.06.2007 e nº 363, de 21.05.2008, no que diz respeito à
manutenção de controles internos, inclusive aqueles específicos para a prevenção contra fraudes; e c)
dispensar o cumprimento de itens do cadastro de clientes, beneficiários, terceiros ou outras partes
relacionadas.

(c) data de instalação do conselho fiscal, se este não for permanente, e indicando, em caso
positivo, data da sua aprovação pelo conselho fiscal e, caso o emissor divulgue o regimento,
locais na rede mundial de computadores onde o documento pode ser consultado:

O Conselho Fiscal foi instalado em 1951, funcionando de forma permanente desde então, e cumprindo
as exigências estabelecidas pela legislação vigente. O Conselho Fiscal possui regimento interno próprio,
devidamente aprovado pela reunião do Conselho Fiscal realizada em 21 de março de 2014, o qual pode
ser consultado no site https://www.irbre.com, bem como site da CVM.

Para maiores informações acerca dos membros do Conselho Fiscal, ver item 12.5/12.6 deste Formulário
de Referência.

(d) se há mecanismos de avaliação de desempenho do conselho de administração e de


cada órgão ou comitê que se reporta ao conselho de administração, informando, em caso
positivo

O Conselho de Administração, após manifestação favorável do Comitê de Governança Corporativa,


aprovou, em 23 de novembro de 2016, o instrumento para Auto-Avaliação do Conselho de
Administração e do Comitê de Auditoria bem como a Avaliação da Diretoria Estatutária.

i. a periodicidade da avaliação e sua abrangência, indicando se a avaliação é feita somente


em relação ao órgão ou se inclui também a avaliação individual de seus membros

A periodicidade é anual e abrange a avaliação de todos os membros do Conselho de Administração


sobre a atuação do próprio Colegiado, do Comitê de Auditoria e da Diretoria Estatutária.

ii. metodologia adotada e os principais critérios utilizados na avaliação

Trata-se de questionário dividido em três dimensões de avaliação, (i) atuação do Conselho de


Administração, (ii) atuação do Comitê de Auditoria, e (iii) atuação da Diretoria Estatutária. A escala de
avaliação varia de 1 (nunca) a 5 (sempre). Se algum item apresentar conteúdo cuja prática não foi
necessária ou cujo tema não foi apreciado pelo conselheiro, no período avaliado, deverá ser assinalada
a coluna “Não se Aplica”.
Nos itens cuja escala de avaliação seja inferior a 4, é necessário inserir, no final do bloco
correspondente, comentário específico sobre as razões dessa avaliação, com o intuito de aprimorar a
atuação do Conselho.
Ao final de cada bloco de avaliação existe uma pergunta que sintetiza a percepção global sobre a
dimensão avaliada. Para essas questões, é utilizada uma escala de 5 pontos, variando de 1 (péssimo)
a 5 (excelente).

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Formulário de Referência - 2019 - IRB - BRASIL RESSEGUROS S.A. Versão : 19

12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

iii. como os resultados da avaliação são utilizados pelo emissor para aprimorar o
funcionamento deste órgão; e

Os resultados são encaminhados a Diretoria de Pessoas. Até o momento não foram observados pontos
que necessitassem de melhoria ou aprimoramento.

iv. se foram contratados serviços de consultoria ou assessoria externos

Não foram contratados serviços de consultoria ou assessoria externos.

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12.2 - Regras, Políticas E Práticas Relativas às Assembleias Gerais

12.2 Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais

(a) Prazos de convocação

A Companhia não adota práticas diferenciadas para convocação de Assembleias Gerais em relação
ao previsto na legislação vigente. A Assembleia Geral será realizada anualmente e sempre que os
negócios da Companhia assim exigirem, nos termos na Lei das Sociedades por Ações. Observado o
disposto na legislação aplicável, os acionistas serão convocados para participar das Assembleias
Gerais por meio de convocação publicada na forma do artigo 124, parágrafo 1º, inciso II da Lei das
Sociedades por Ações.

Ressalvadas as exceções previstas na Lei das Sociedades por Ações, as Assembleias Gerais de
acionistas são convocadas com pelo menos 15 dias de antecedência em primeira convocação, e,
pelo menos, com 8 dias de antecedência em segunda convocação. Independentemente de qualquer
formalidade prevista no estatuto social da Companhia e na Lei das Sociedades por Ações, é
considerada regularmente instalada qualquer Assembleia Geral a que comparecer a totalidade dos
acionistas.

(b) Competências

A Assembleia Geral reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por ano, até 31 de março de cada ano,
para (i) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e deliberar sobre as
demonstrações financeiras, (ii) deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a
distribuição de dividendos; (iii) eleger os administradores e os membros do Conselho Fiscal, quando
for o caso; e (iv) aprovar a correção da expressão monetária do capital social.

Sem prejuízo das demais matérias previstas em lei, compete privativamente à Assembleia Geral
deliberar sobre as matérias indicadas nos artigos 122, 132 e 136 da Lei das Sociedades por Ações e
ainda: (i) aumento (exceto conforme exigido por lei) ou redução do capital social da Companhia;
(ii) dissolução e liquidação da Companhia e suas controladas, assim como eleição e destituição dos
liquidantes; (iii) autorização aos administradores para confessar e requerer falência, recuperação
judicial ou extrajudicial da Companhia; (iv) avaliação de bens com que os acionistas concorrerem
para a formação do capital social; (v) alteração do Estatuto Social; (vi) eleição ou destituição, a
qualquer tempo, dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, e fixação da
remuneração global dos administradores e dos membros do Conselho Fiscal; (vii) tomada,
anualmente, das contas dos administradores e deliberação sobre as demonstrações financeiras por
eles apresentadas, bem como a destinação de resultado; (viii) instituição de plano de outorga de
opção de compra ou subscrição de ações aos seus administradores, empregados ou pessoas
naturais que prestem serviços à Companhia ou à sociedade sob seu controle, assim como aos
administradores e empregados de outras sociedades sob o seu controle; (ix) realização de oferta
pública subsequente (follow-on) da Companhia, bem como a realização de distribuição pública de
ações ou de qualquer outra espécie de valor mobiliário sujeita a registro perante a CVM, na forma
da legislação e regulamentação vigentes; (x) registro de Controladas da Companhia como
emissoras de valores mobiliários perante a CVM, realização de uma oferta pública inicial (IPO) ou
de oferta pública subsequente (follow-on), bem como a realização de distribuição pública de ações
ou de qualquer outra espécie de valor mobiliário sujeita a registro perante a CVM, na forma da

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12.2 - Regras, Políticas E Práticas Relativas às Assembleias Gerais

legislação e regulamentação vigentes;(xi) saída do Novo Mercado; (xii) cancelamento de registro de


emissor de valores mobiliários perante a CVM pela Companhia e/ou de suas controladas; e (xiii)
escolha de empresa especializada responsável pela elaboração de laudo de avaliação das ações da
Companhia, em caso de cancelamento de registro de emissor de valores mobiliários perante a CVM
ou saída do Novo Mercado, conforme previsto no Estatuto Social, dentre as empresas indicadas em
lista tríplice pelo Conselho de Administração.

(c) Endereços (físico ou eletrônico) nos quais os documentos relativos à assembleia


geral estarão à disposição dos acionistas para análise

Todos os documentos pertinentes a Assembleias Gerais, tanto os relacionados à participação dos


acionistas, quanto os de suporte para as deliberações, ficam disponíveis nos seguintes endereços:
(i) sede da Companhia: na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Avenida
Marechal Câmara, nº 171, CEP 20020-901; e (ii) internet: website da Companhia
https://www.irbre.com; site da CVM (www.cvm.gov.br) e site da B3 (www.b3.com.br).

(d) Identificação e administração de conflitos de interesses

A Companhia não adota qualquer política diferenciada de administração de conflitos de interesses


em assembleias gerais em relação ao previsto na legislação societária. A Companhia segue regras
para contratação com partes relacionadas e, nesses casos, regras para identificação e
administração de conflito de interesses, conforme descritas nos itens 16.1 e 16.3 deste Formulário
de Referência.

(e) Solicitação de procurações pela administração para o exercício do direito de voto

Os acionistas poderão fazer-se representar nas assembleias gerais por procuradores constituídos há
menos de um ano e que, também, seja acionista da Companhia, advogado, representante da
instituição financeira ou administrador de fundos de investimentos que represente os condôminos.

(f) Formalidades necessárias para aceitação de procurações outorgadas por


acionistas, indicando se o emissor exige ou dispensa reconhecimento de firma,
notarização, consularização e tradução juramentada e se o emissor admite procurações
outorgadas por acionistas por meio eletrônico

A qualidade de acionista deve ser comprovada mediante exibição de documentos hábeis previstos
na lei. Os acionistas poderão fazer-se representar nas Assembleias Gerais por procurador
constituído há menos de um ano e que, também, seja acionista da Companhia, advogado,
representante da instituição financeira ou administrador de fundos de investimentos que represente
os condôminos.

A Companhia admite procurações outorgadas por meio eletrônico desde que na data da Assembleia
sejam apresentados os documentos originais. Não há prazo prévio para depósito do instrumento de
mandato.

A Companhia não possui nenhuma outra regra, política ou prática para a aceitação de procurações
de acionistas, além do disposto na legislação aplicável.

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12.2 - Regras, Políticas E Práticas Relativas às Assembleias Gerais

(g) Formalidades necessárias para aceitação do boletim de voto a distância, quando


enviados diretamente à companhia, indicando se o emissor exige ou dispensa
reconhecimento de firma, notarização e consularização

O acionista que optar por exercer o seu direito de voto a distância por meio do envio diretamente à
Companhia, deverá encaminhar, à Avenida Marechal Câmara, 171, 9º andar, Castelo, Cidade do Rio
de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, CEP 20020-901, aos cuidados do Departamento de Relações
com Investidores ou para o e-mail gri@irbbrasilre.com, os seguintes documentos:

(i) boletim de voto a distância relativo à assembleia geral, devidamente preenchido, rubricado em
todas as páginas e assinado (não sendo possível assinatura por certificado digital) com a firma dos
signatários devidamente reconhecida;

(ii) extrato indicando a posição acionária na Companhia (desnecessária a notarização e


consularização ou apostilamento no caso de acionistas estrangeiros);

(iii) cópia dos seguintes documentos:

para pessoas físicas: documento de identidade e CPF do acionista;

para pessoas jurídicas: instrumento de constituição ou estatuto social ou contrato social,


ata de eleição de Conselho de Administração (se houver) e ata de eleição de Diretoria que
contenham a eleição do(s) representante(s) legal(is) presente(s) à assembleia; e

para fundos de investimento: regulamento do fundo e estatuto social ou contrato social do


administrador do fundo, bem como ata de eleição do(s) representante(s) legal(is)
presente(s) à assembleia.

Serão aceitos os seguintes documentos de identidade, desde que com foto: RG, CNH ou
Passaporte.

Os boletins de voto a distância, acompanhados da respectiva documentação, serão recebidos pela


Companhia com até 7 (sete) dias de antecedência da referida assembleia. Em até 3 (três) dias do
recebimento do referido documento, a Companhia deverá (i) acusar o regular recebimento de tais
boletins, se estiverem em plena ordem e de acordo com o disposto acima ou (ii) comunicar ao
acionista que os documentos recebidos não são satisfatórios para que o voto seja considerado
válido, indicando também os procedimentos e prazos para retificação ou reenvio.

(h) Se a companhia disponibiliza sistema eletrônico de recebimento do boletim de


voto a distância ou de participação a distância

Nos termos do Artigo 21-C da Instrução CVM 481/09, a Companhia não disponibiliza sistema
eletrônico para recebimento de boletins de voto a distância.

(i) Instruções para que acionista ou grupo de acionistas inclua propostas de


deliberação, chapas ou candidatos a membros do conselho de administração e do
conselho fiscal no boletim de voto a distância

Nos termos do Artigo 21-L da Instrução CVM 481/09, caso o acionista queira incluir propostas de
deliberação ou candidatos a membros do conselho de administração ou do conselho fiscal no

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12.2 - Regras, Políticas E Práticas Relativas às Assembleias Gerais

boletim de voto a distância (conforme o caso), será necessária a apresentação destas propostas por
meio de correspondência enviada à sede da Companhia, localizado na Avenida Marechal Câmara,
171, 9º andar, Castelo, Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, CEP 20020-901, aos
cuidados do Departamento de Relações com Investidores, juntamente com os documentos
pertinentes à proposta (incluindo as informações mencionadas no Artigo 21 -M, da Instrução CVM
481/09) e à qualidade e participação do acionista, nos prazos e na forma estabelecidos pela
regulamentação vigente.

Nos termos da Instrução CVM 481/09, a solicitação de inclusão de proposta de deliberação no


boletim de voto a distância deve ser recebida pelo Departamento de Relação com Investidores no
período entre o primeiro dia útil do exercício social em que se realizará a assembleia geral ordinária
e até 45 dias antes da data de sua realização. Enquanto a solicitação de inclusão de proposta de
chapas ou candidatos a membros do conselho de administração e do conselho fiscal no boletim de
voto a distância deve ser recebida pelo Departamento de Relação com Investidores no período
entre (i) o primeiro dia útil do exercício social em que se realizará a assembleia geral e até 25 dias
antes da data de sua realização, na hipótese de assembleia geral ordinária; ou (ii) o primeiro dia
útil após a ocorrência de evento que justifique a convocação de assembleia geral para eleição de
membros do conselho de administração e do conselho fiscal e até 25 dias antes da data de
realização da assembleia, na hipótese de assembleia geral extraordinária convocada para esse fim.

(j) Se a companhia disponibiliza fóruns e páginas na rede mundial de computadores


destinados a receber e compartilhar comentários dos acionistas sobre as pautas das
assembleias

A Companhia não mantém fóruns e páginas na rede mundial de computadores destinados a receber
e compartilhar comentários de acionistas sobre as pautas das Assembleias Gerais.

(k) Outras informações necessárias à participação a distância e ao exercício do


direito de voto a distância

Além da possibilidade de votar a distância por meio do envio do boletim de voto a distância
diretamente à Companhia, os acionistas poderão transmitir as instruções de preenchimento do
boletim de voto a distância para prestadores de serviços aptos a prestar serviços de coleta e
transmissão de instruções de preenchimento do boletim de voto a distância, a saber:

(i) os agentes de custódia do acionista; ou

(ii) a uma das agências do Banco do Brasil S.A., na qualidade de instituição financeira
contratada pela Companhia para prestação dos serviços de escrituração de valores mobiliários,
atendimento a acionista pelo telefone 4004-0001, ou ainda pelo e-mail aescriturais@bb.com.br ou
através do site www.bb.com.br.

A Companhia não transmite ao vivo o vídeo e/ou o áudio das assembleias.

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12.3 - Regras, Políticas E Práticas Relativas ao Conselho de Administração

12.3 - Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração


(a) Número de reuniões realizadas no último exercício social, discriminando entre
número de reuniões ordinárias e extraordinárias

As reuniões do Conselho de Administração da Companhia serão realizadas, em caráter ordinário,


pelo menos uma vez por mês, e, em caráter extraordinário, sempre que os interesses sociais da
Companhia exigirem.

A convocação das reuniões será realizada mediante notificação escrita, por meio de notificação
pessoal, enviada por correspondência registrada ou e-mail, todos com aviso de recebimento, ao
endereço previamente indicado por cada membro do Conselho de Administração para esse
propósito. A primeira notificação de convocação será enviada com antecedência mínima de 10 (dez)
dias úteis da reunião e com apresentação da pauta e documentos relacionados, que se instalará
com a presença da maioria absoluta de seus membros. As convocações do Conselho de
Administração serão feitas mediante convocação de seu Presidente, ou de pelo menos quatro de
seus membros.

Os membros do Conselho de Administração podem participar das reuniões por intermédio de


videoconferência, teleconferência ou qualquer outro meio similar.

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, o Conselho de Administração reuniu-se


32 vezes, sendo 12 reuniões ordinárias e 20 reuniões extraordinárias.

Dentre as reuniões citadas, foram realizadas em 2018, 4 reuniões conjuntas com o Conselho Fiscal
e Comitê de Auditoria, destinadas à aprovação das Demonstrações Contábeis anuais e
intermediarias.

No primeiro trimestre de 2019, o Conselho de Administração reuniu-se 11 vezes, sendo 3 reuniões


ordinárias e 8 reuniões extraordinárias. Dentre as reuniões citadas, foi realizada 1 reunião conjunta
com o Conselho Fiscal e Comitê de Auditoria, destinada à aprovação das Demonstrações Contábeis
anuais.

(b) Se existirem, as disposições do acordo de acionistas que estabeleçam restrição


ou vinculação ao exercício do direito de voto de membros do conselho

O Acordo de Acionistas da Companhia, em vigor na data deste Formulário de Referência, não


possui qualquer restrição ou vinculação de direito de voto dos membros do Conselho de
Administração. Para informações sobre o Acordo de Acionistas da Companhia, vide item 15.5 deste
Formulário de Referência.

(c) Regras de identificação e administração de conflitos de interesses

O Estatuto Social da Companhia veda ao membro do Conselho de Administração intervir em


qualquer operação social em que tiver interesse conflitante com o da Companhia, bem como na
deliberação que a respeito tomarem os demais administradores, cumprindo-lhe cientificá-los do seu
impedimento e fazer consignar, em ata de reunião, a natureza e extensão do seu interesse.

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12.3 - Regras, Políticas E Práticas Relativas ao Conselho de Administração

Ademais, a Política de Transações com Partes Relacionadas da Companhia prevê que é dever dos
administradores monitorar e administrar potenciais conflitos de interesse, de forma a evitar o mau
uso dos ativos da Companhia e, especialmente, abusos em transações entre partes relacionadas,
responsabilizando-se pelos prejuízos que causarem, dentro de suas atribuições ou poderes, quando
agirem por culpa, dolo ou quando violarem a lei ou o Estatuto Social da Companhia, nos termos da
legislação aplicável. Para mais informações, vide item 16.3 deste Formulário de Referência.

(d) se o emissor possui política de indicação e de preenchimento de cargos do


conselho de administração formalmente aprovada, informando, em caso positivo:

i. órgão responsável pela aprovação da política, data da aprovação e, caso o emissor


divulgue a política, locais na rede mundial de computadores onde o documento pode
ser consultado.

A Companhia possui Política de Indicação formalmente aprovada pelo Conselho de Administração,


em reunião realizada em 27 de julho de 2018. A Política está disponível para consulta no site da
CVM e no site de relações com investidores da Companhia (http://ri.irbre.com/), em “Governança
Corporativa”, “Estatuto Social | Políticas | Códigos”.

ii. principais características da política, incluindo regras relativas ao processo de


indicação dos membros do conselho de administração, à composição do órgão e à
seleção de seus membros

De acordo com a Política de Indicação, dentre os membros do Conselho de Administração, 3 (três)


deverão ser Conselheiros Independentes, e expressamente declarados como tais na ata da
Assembleia Geral de Acionistas que os eleger, sendo também considerados como independentes os
conselheiros eleitos pelos minoritários mediante as faculdades previstas pelo artigo 141, caput, §§
4º e 5º da Lei no 6.404/76.

O Conselho de Administração será constituído da seguinte forma:

I. um membro titular (presidente), e respectivo suplente indicados pela União (direito decorrente da
golden share);

II. um membro titular e respectivo suplente indicados pela BB Seguridade Participações S.A.;

III. um membro titular e respectivo suplente indicados pela Bradesco Seguros S.A.;

IV. um membro titular e respectivo suplente indicados pela Itaú Seguros e Itaú Vida e Previdência;

V. um membro titular e respectivo suplente indicados pelo Fundo de Investimentos em


Participações Caixa Barcelona; e

VI. três membros e respectivos suplentes considerados como independentes. Na hipótese de os


Acionistas, após elegerem os membros indicados nos incisos (I) a (V) acima, deterem votos
suficientes para eleger somente:

(a) 1 (um) Conselheiro Independente, este será indicado alternadamente e nessa ordem,
pela Bradesco Seguros, pela BB Seguros, pela Itaú Seguros, pela União e pelo FIP;

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12.3 - Regras, Políticas E Práticas Relativas ao Conselho de Administração

(b) 2 (dois) Conselheiros Independentes: (A) 1 (um) membro será indicado alternadamente
e nessa ordem, pela Bradesco Seguros e pela Itaú Seguros; e (B) 1 (um) membro será
indicado alternadamente e nessa ordem, pela BB Seguros, pela União e pelo FIP; e

(c) 3 (três) Conselheiros Independentes: (A) 1 (um) membro será indicado alternadamente
e nessa ordem, pela Bradesco Seguros e pela Itaú Seguros; (B) 1 (um) membro será
indicado alternadamente e nessa ordem, pela BB Seguros, pela União e pelo FIP; e (C) 1
(um) membro será indicado alternadamente e nessa ordem, pela Itaú Seguros, pela União,
pelo FIP, pela Bradesco Seguros e pela BB Seguros.

Para que determinada pessoa seja indicada ao cargo de membro do Conselho de Administração,
dentre profissionais de notória capacidade e renome em suas atividades, deve atender, no mínimo,
aos seguintes requisitos:

I. ser graduado em nível superior, realizado no Brasil ou no Exterior, observada a legislação


aplicável, salvo dispensa da Assembleia de Acionistas, desde que comprovado notório saber na área
de atuação;

II. ter reputação ilibada;

III. cumprir, pelo menos, um dos seguintes requisitos:

(a) ter exercido função de direção em sociedades anônimas, entidades públicas ou privadas
ou órgãos da administração pública federal, estadual ou municipal, pelo prazo mínimo de
dois anos; ou

(b) ser pessoa de notória capacidade e renome em suas atividades; ou

(c) ter exercido funções de assessoramento superior em sociedade seguradora, entidade de


previdência complementar, sociedade de capitalização, entidade pública ou privada ou
entidade autorizada a funcionar pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), ou
pelo Banco Central do Brasil (BACEN), ou, ainda em área financeira de entidade pública ou
privada, pelo prazo mínimo de três anos.

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12.4 - Descrição da Cláusula Compromissória Para Resolução de Conflitos Por Meio de


Arbitragem

12.4 - Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por


meio de arbitragem

Nos termos do Estatuto Social, a Companhia, seus acionistas, administradores e os membros do


Conselho Fiscal, obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem
do Mercado da B3 (“CAM”), toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles,
relacionada com ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e
seus efeitos, das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, no Estatuto Social da
Companhia, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e
pela CVM, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em
geral, além daquelas constantes do Regulamento do Novo Mercado, do Regulamento da Câmara de
Arbitragem do Mercado, do Regulamento de Sanções e do Contrato de Participação do Novo
Mercado. Fica ressalvado que a União somente poderá submeter-se a arbitragem que tenha por
objeto direitos econômicos e/ou que versem sobre direitos disponíveis, ficando expressamente
afastadas do âmbito da arbitragem questões relacionadas a direitos indisponíveis ou às matérias
constantes do artigo 8º do Estatuto Social, questões essas previstas como prerrogativas da União,
decorrentes do processo de desestatização da Companhia, disciplinado pela Resolução nº 3, de 7
de abril de 2011, e pela Resolução nº 3, de 16 de janeiro de 2013, ambas do Conselho Nacional de
Desestatização, casos em que será competente para dirimir o conflito o foro da Comarca de
Brasília, Distrito Federal.

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12.5/6 - Composição E Experiência Profissional da Administração E do Conselho Fiscal

Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função
Lucia Maria da Silva Valle 29/10/1962 Pertence apenas à Diretoria 25/06/2019 02/07/2021 5
769.692.747-72 Atuária 19 - Outros Diretores 02/07/2019 Não 0.00%
Membro dos Comitês de Governança Diretora Vice-Presidente Executiva de
Corporativa e de Gestão de Riscos Riscos e Conformidade
Fernando Passos 26/06/1982 Pertence apenas à Diretoria 25/06/2019 02/07/2021 5
714.491.591-68 Advogado 19 - Outros Diretores 02/07/2019 Não 0.00%
Membro do Comitê Financeiro Diretor Vice-Presidente Executivo
Financeiro e de Relações com
Investidores
José Carlos Cardoso 01/05/1958 Pertence apenas à Diretoria 25/06/2019 02/07/2021 5
828.395.498-91 Engenheiro 02/07/2019 Não 0.00%
Membro do Comitê de Subscrição Diretor Presidente
Ivan Luiz Gontijo Junior 08/10/1958 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 1
Administração de 2021
770.025.397-87 Advogado 23 - Conselho de Administração 21/03/2019 Não 24.00%
(Suplente)
N/A
Pedro Duarte Guimarães 04/03/1971 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 1
Administração de 2021
016.700.677-00 Economista 22 - Conselho de Administração 21/03/2019 Não 93.00%
(Efetivo)
Membro efetivo dos Comitês Financeiro e
de Remuneração
Alexsandro Broedel Lopes 05/10/1974 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 4
Administração de 2021
031.212.717-09 Contador 22 - Conselho de Administração 21/03/2019 Não 52.00%
(Efetivo)
Coordenador do Comitê de Riscos
Maria Elena Bidino 15/12/1952 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
Administração de 2021
344.427.587-00 Securitária 27 - Conselho de Adm. Independente 21/03/2019 Não 97.00%
(Efetivo)

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12.5/6 - Composição E Experiência Profissional da Administração E do Conselho Fiscal

Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função
Membro efetivo independente dos
Comitês de Auditoria, Riscos e
Coordernadora do Comitê de Subscrição
Osvaldo do Nascimento 17/07/1954 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 5
Administração de 2021
696.764.028-34 Engenheiro 23 - Conselho de Administração 21/03/2019 Não 48.00%
(Suplente)
Membro suplente do Comitê de Riscos
Werner Romera Süffert 15/01/1973 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 1
Administração de 2021
602.960.701-49 Bancário 22 - Conselho de Administração 21/03/2019 Não 93.00%
(Efetivo)
Membro titular dos Comitês de Subscrição
e Governança Corporativa
Marcos Bastos Rocha 26/08/1954 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
Administração de 2021
801.239.967-91 Engenheiro 27 - Conselho de Adm. Independente 21/03/2019 Não 100.00%
(Efetivo)
Membro efetivo independente do Comitê
Financeiro e Coordenador do Comitê de
Remuneração
Vinicius José de Almeida Albernaz 27/07/1970 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 1
Administração de 2021
013.908.097-06 Economista 22 - Conselho de Administração 21/03/2019 Não 72.00%
(Efetivo)
N/A
Ivan de Souza Monteiro 15/11/1960 Pertence apenas ao Conselho de 12/08/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
Administração de 2021
667.444.077-91 Engenheiro 20 - Presidente do Conselho de 15/08/2019 Não 100.00%
Administração
N/A
Oswaldo Mario Pêgo de Amorim Azevedo 23/06/1964 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
Administração de 2021

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12.5/6 - Composição E Experiência Profissional da Administração E do Conselho Fiscal

Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função
005.065.327-04 Engenheiro 28 - Conselho de Adm. Independente 21/03/2019 Não 3.00%
(Suplente)
Membro suplente independente dos
Comitês de Risco e Subscrição
José Octávio Vianello de Mello 19/12/1960 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
Administração de 2021
019.234.188-07 Contador 28 - Conselho de Adm. Independente 21/03/2019 Não 0.00%
(Suplente)
Membro suplente independente dos
Comitês Financeiro e Remuneração
Rafael Augusto Sperendio 27/12/1983 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
Administração de 2021
320.788.058-40 Bancário 23 - Conselho de Administração 21/03/2019 Não 3.00%
(Suplente)
Membro suplente dos Comitês de
Governança Corporativa e Subscrição
Roberto Dagnoni 08/07/1977 Pertence apenas ao Conselho de 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
Administração de 2021
920.122.489-34 Contador 27 - Conselho de Adm. Independente 24/04/2019 Não 88.00%
(Efetivo)
Membro efetivo independente dos Comitê
de Remuneração e Coordenador do
Comitê de Governança Corporativa
Thaís Ricarte Peters 31/05/1981 Pertence apenas ao Conselho de 19/09/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
Administração de 2021
715.348.651-87 Economista 23 - Conselho de Administração 19/09/2019 Não 33.00%
(Suplente)
Membro suplente dos Comitês de
Remuneração e Financeiro.
Otavio Ladeira de Medeiros 30/03/1968 Conselho Fiscal 19/09/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
de 2020
065.675.548-27 Servidor Público 45 - C.F.(Efetivo)Eleito 19/09/2019 Não 100.00%
p/Minor.Ordinaristas
N/A

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12.5/6 - Composição E Experiência Profissional da Administração E do Conselho Fiscal

Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função
Pedro Bramont 27/09/1982 Conselho Fiscal 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
de 2020
008.472.469-22 Bancário 45 - C.F.(Efetivo)Eleito 21/03/2019 Não 100.00%
p/Minor.Ordinaristas
N/A
Reginaldo José Camilo 20/12/1956 Conselho Fiscal 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 1
de 2020
859.338.648-20 Contador 42 - Pres. C.F.Eleito 21/03/2019 Não 100.00%
p/Minor.Ordinaristas
N/A
Pedro Kiefer Braga 10/10/1979 Conselho Fiscal 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
de 2020
027.782.029-43 Bancário 48 - C.F.(Suplent)Eleito 21/03/2019 Não 0.00%
p/Minor.Ordinaristas
N/A
Gabriela Soares Pedercini 27/01/1989 Conselho Fiscal 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
de 2020
085.995.616-42 Engenheira 45 - C.F.(Efetivo)Eleito 21/03/2019 Não 100.00%
p/Minor.Ordinaristas
N/A
Alexandre Pedercini Issa 06/03/1982 Conselho Fiscal 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 0
de 2020
054.113.616-05 Administrador 48 - C.F.(Suplent)Eleito 21/03/2019 Não 0.00%
p/Minor.Ordinaristas
N/A
Rodrigo Andrade de Morais 10/06/1976 Conselho Fiscal 21/03/2019 Assembleia Geral Ordinária 1
de 2020
261.282.248-81 Controlador 48 - C.F.(Suplent)Eleito 21/03/2019 Não 0.00%
p/Minor.Ordinaristas
N/A
Experiência profissional / Critérios de Independência
Lucia Maria da Silva Valle - 769.692.747-72

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Formulário de Referência - 2019 - IRB - BRASIL RESSEGUROS S.A. Versão : 19

Possui experiência profissional, exerce atualmente o cargo de Vice-Presidente Executiva de Riscos e Conformidade da Companhia desde 2014, tendo sido já membro do Comitê de Auditoria da Companhia entre os
anos de 2008 e 2014, e Diretora Atuarial Vida e Previdência na Metropolitan Life Seguros e Previdência. A Sra. Lucia Maria da Silva Valle é Graduada em Ciências Atuariais pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), pós-graduada em Amostragem pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE), com especialização em Mercado de Capitais pela FGV e Curso de Especialización Avanzado em Seguro de
Vida, Salud e Previsión Social pela Universidad de Salamanca,