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hidrossanitárias
Aula 02 – INTRODUÇÃO ÀS INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
VANTAGENS:
• Água de melhor qualidade – cloro
residual na rede;
• Maior pressão disponível – pressão
mínima na rede de distribuição = 15
m.c.a.
• Menor custo de instalação.
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
DESVANTAGENS:
• Possível contaminação da água reservada - deposição de lodo no fundo dos
reservatórios e presença de materiais indesejáveis;
• Menores pressões e limitação na altura do reservatório;
• Maior custo da instalação devido a necessidade de reservatórios, registros de bóia e
outros acessórios.
VANTAGENS:
• Água de melhor qualidade devido ao abastecimento direto em torneiras para filtro, pia
e cozinha e bebedouros;
• Fornecimento de água de forma contínua no caso de interrupções no sistema de
abastecimento ou de distribuição;
• Permite a instalação de válvula de descarga.
PARTES
CONSTITUINTES
• Ramal predial: Tubulação
compreendida entre a rede pública de
abastecimento e a instalação predial. O
limite entre o ramal predial e o
alimentador predial deve ser definido
pelo regulamento da Cia. Concessionária
de Água local.
• Cavalete: dispositivo onde fica situado
o medidor de consumo de água.
• Alimentador predial: Tubulação que
liga a fonte de abastecimento a um
reservatório de água de uso doméstico.
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PARTES
CONSTITUINTES
• Reservatório inferior: Reservatório entre o
alimentador predial e a instalação elevatória,
destinado a reservar água e a funcionar
como poço de sucção da instalação
elevatória.
• Conjunto elevatório: Sistema composto
de tubulação de sucção, conjunto moto-
bomba e tubulação de recalque para
elevação de água.
• Reservatório superior: Reservatório ligado
ao alimentador predial ou a tubulação de
recalque, destinado a alimentar a rede
predial de distribuição.
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PARTES
CONSTITUINTES
• Barrilete: Conjunto de tubulações que se
origina no reservatório e do qual se derivam
as colunas de distribuição, quando o tipo de
abastecimento adotado é indireto.
• Coluna de distribuição: Tubulação
derivada do barrilete e destinada a alimentar
ramais.
• Ramal de distribuição: Tubulação
derivada da coluna de distribuição e
destinada a alimentar os sub-ramais, ou seja,
as tubulações que ligam o ramal às peças de
utilização ou às ligações dos aparelhos
sanitários.
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MATERIAIS EMPREGADOS NAS
INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA
DE ACORDO COM A NBR 5626:
Para se conhecer a máxima pressão de serviço (em kgf/cm2) de cada classe, basta dividir o
número da classe por 2.
MATERIAIS EMPREGADOS NAS
INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA
MATERIAIS DE PVC
Divididos em duas áreas de aplicação:
• Tubos de PVC rígido para adutoras e redes de água (EB-183):
Comercializados como PBA (Ponta, Bolsa e Anel de Borracha), PBS (Ponta e Bolsa para Soldar) e
F (Tubo Flangeado) nas classes 12, 15 e 20. Usados em adutoras, redes de água, redes enterradas
de prevenção contra incêndios e em instalações industriais.
A união de tubos e conexões deste tipo é feita pelo sistema ponta e bolsa, onde a ponte de um
tubos é encaixada na bolsa (diâmetro maior) de outro tubo ou conexão, por meio de soldas com
adesivos ou roscas.
MATERIAIS EMPREGADOS NAS
INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA
MATERIAIS DE PVC
• Junta soldada: Obtida pelo encaixe da ponta e bolsa das partes a serem unidas, soldando-as
com adesivo recomendado pelo fabricante. As partes a serem soldadas devem ser limpas e lixadas
até se retirar o brilho. Após, o adesivo ser aplicado e as partes devem ser encaixadas rapidamente.
Qualquer trecho da tubulação poderá ser serrado e emendado novamente com a auxílio de luvas.
• Junta elástica: É usado um anel de borracha para vedar um tubo com o outro. Há um sulco no
tubo onde se aloja o anel de borracha. As partes do tubo devem ser limpas e lubrificadas antes da
união.
• Junta rosqueada: Obtida pela abertura de roscas em tubos de PVC com o uso de tarraxas ou
por tubos de PVC próprios para esse tipo de junta. Às roscas podem-se adaptar luvas ou conexões
de PVC ou metálicas.
MATERIAIS EMPREGADOS NAS
INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA
PARTICULARIDADES DA TUBULAÇÃO DE PVC
• Cuidados devem ser tomados com a temperatura. A 80ºC o PVC inicia seu amolecimento e acima
de 110ºC pode-se modificar com facilidade a forma do tubo.
• Um tubo que a 20ºC tem pressão de serviço 10 kgf/cm², tem esse valor reduzido para 8 kgf/cm²
quando a temperatura do fluido ou do meio ambiente chega a 30ºC. Se a temperatura for de 40ºC
a pressão de serviço cai a 6 kgf/cm² e a 60ºC cai para 2 kgf/cm². Por isso, tubos de PVC para
condução de água fria não devem ser empregados a temperaturas superiores a 60ºC. (Creder,
2006)
• As tubulações não devem ser embutidas em elementos estruturais de edifícios (vigas, pilares,
lajes e fundações).
MATERIAIS EMPREGADOS NAS
INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA
CONEXÕES
Conexões soldáveis para desvio de direção Joelho 90°, Joelho 45°, Tê, Curva de transposição, Curva
90°, Curva 45°, Cruzeta.
Conexões soldáveis para redução de Bucha de redução curta e longa, Joelho de redução 90°, Tê
diâmetro de redução.
Conexões LR para ligação de aparelhos, Luva com bucha de latão e com rosca, Tê com bucha de latão
equipamentos e registros e com rosca, Joelho com bucha de latão e com rosca,
adaptador soldável curto com bolsa e rosca.
TORNEIRA DE BÓIA: utilizada para controle da entrada de água em reservatórios. Possui um bóia
que varia de posição de acordo com o nível da água e pode obstruir ou liberar a entrada de água de
acordo com o nível dentro do reservatório.
REGISTRO DE ESFERA: utilizado como registro geral, sendo necessário um quarto de volta para
obstruir a passagem de água. Não é indicado para instalações com muita pressão pois seu rápido
acionamento pode provocar Golpe de Aríete.
Válvula fechada:
A água na câmara de
compensação pressiona o pistão
contra a sede mantendo a
válvula fechada. A água na
câmara é mantida através do
anel de vedação do eixo
puxando pela mola contra o
pistão.
Inicio da abertura
Ocorre o “alívio” na câmara pelo
deslocamento do eixo e conseqüente recuo
do anel de vedação fixado a ele. A água da
câmara começa a sair entre o pistão e o
eixo, possibilitando o recuo do pistão. Este
sistema de abertura é denominado por
acionamento hidromecânico, que permite a
abertura da válvula através de duas forças
simultâneas: força hidráulica (pressão da
água) e força mecânica (pressão manual).
Fechamento
Ao liberar a tecla de acionamento, a mola que
se encontra pressionada puxará o eixo para
frente, fechando o alívio. A água passará pelo
interior da válvula de descarga e
simultaneamente realimenta a câmara de
compensação, através dos canais injetores para
o retorno do pistão. O fechamento processa-se
de forma suave, eliminando “o golpe de aríete,
através do dispositivo em borracha de silicone,
montado no pistão, chamado anel de silicone”.
Esse fenômeno pode causar rompimento de válvulas, registros e tubulações. O Golpe de Aríete
ocorre com muita freqüência em edificações muito altas onde as tubulações estão submetidas a
maiores pressões.
Para evitar a ocorrência desse fenômeno, o movimento da água deve ser interrompido de forma
gradual, o que implica em registros que fechem de maneira mais lenta e válvulas de descarga bem
reguladas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5626: Instalações Prediais de Água Fria. Rio de
Janeiro: ABNT, 1998.
CREDER, H. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
SALGADO, J.C.P. Instalação Hidráulica Residencial: a prática do dia a dia. 1 ed. São Paulo:
Érica, 2010.
http://www.deca.com.br/
http://www.docol.com.br