NOME DO AUTOR
Orientador
Rio de Janeiro - RJ
2017
SUMÁRIO
1 TÍTULO PROVISÓRIO..........................................................................................................3
2 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................4
3 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................................5
4 OBJETIVOS............................................................................................................................6
4.1 Objetivo geral........................................................................................................................6
4.2 Objetivos específicos............................................................................................................6
5 METODOLOGIA....................................................................................................................7
6 REFERENCIAIS TEÓRICOS.................................................................................................8
7 CRONOGRAMA...................................................................................................................11
8 REFERÊNCIAS PRELIMINARES.......................................................................................12
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1 TÍTULO PROVISÓRIO
2 INTRODUÇÃO
3 JUSTIFICATIVA
4 OBJETIVOS
5 METODOLOGIA
6 REFERENCIAIS TEÓRICOS
penal pública, qual seja o Ministério Público, ou ainda, nos casos de queixa-crime, pelo
particular, ofendido.
A polícia civil, nos termos do § 4º do art. 144 da Constituição Federal tem como
atribuição a atuação repressiva, exercendo atividades de polícia judiciária e a apuração de
infrações penais, exceto as de natureza militar (BRASIL, 1988).
Portanto, a Polícia Civil é um órgão da segurança pública que atua após a prática de
uma infração penal, com o objetivo de auxiliar o poder judiciário a levantar provas ao
esclarecimento do caso, cumprindo, dessa forma, a sua missão de polícia judiciária
(LAZZARINI, 2003, p. 101). Logo, não atua na prevenção de delitos.
A polícia militar, por sua vez, exerce policiamento de natureza preventiva,
objetivando, segundo Barbosa (2009, p. 18), impedir a prática de delitos que possam lesar ou
colocar em perigo bens jurídicos individuais.
Por expressa determinação constitucional, a teor do disposto no § 5º, do art. 144 da
Constituição, a polícia militar compete o policiamento ostensivo e a preservação da ordem
pública (BRASIL, 1988).
Essa dicotomia acaba por contribuir para o enfraquecimento das forças policiais, já
que a atuação não é eficiente no que tange a segurança pública. Significa dizer, portanto, que
o excesso de instituições policiais, mormente a divisão entre trabalho ostensivo e repressivo,
não contribui para o fortalecimento dos órgãos de segurança pública, muito pelo contrário.
Nesse contexto, não há que se falar em realização do ciclo completo de polícia, pois
enquanto a polícia militar atua na prevenção e preservação da ordem pública, a polícia civil é
a responsável pela apuração das infrações penais. São atribuições diversas, bem delimitadas
pelo próprio texto constitucional.
Vale destacar que o ciclo completo de polícia, segundo Pereira (2006, p. 53), consiste
no “[...] conjunto de atividades policiais que englobam a prevenção e a repressão dos delitos,
por meio de ações de polícia ostensiva e de investigação criminal”, nas mãos de uma só
polícia. Logo, o policiamento preventivo e repressivo é realizado por uma única força policial.
Semelhante são os ensinamentos de Santos Júnior, Formehl e Piccoli (2014), os quais
defendem ser o ciclo completo de polícia a “[...] concessão da sequência de todas as
atribuições da polícia administrativa e judiciária, de forma a garantir os objetivos da
segurança pública”.
Segundo Lazzarini (2003, p. 96), o ciclo de polícia se configura pela atuação da
polícia administrativa na primeira fase, enquanto a polícia administrativa ou judiciária,
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dependendo do caso, atua na segunda fase, investigando a prática de infrações penais, salvo as
de natureza militar.
Em que pese esta delimitação, como enfatizam Garcia e Oliveira (2015, p. 09), não
raras vezes há a ingerência de uma polícia no âmbito de atribuição da outra, o que gera
insegurança e compromete a eficácia da atuação das forças policiais.
Isso se deve porque polícia militar e civil acabam por se tornar organizações concorrentes,
sem qualquer interação, problema este que reflete no combate à criminalidade (SANTOS
JÚNIOR; FORMEHL; PICCOLI, 2014), levando a repensar o modelo de polícia adotado no
Brasil.
Ao contrário da especialização que se espera da divisão de competências no âmbito
das polícias estaduais, dando maior amplitude à atuação das forças policiais, a coexistência de
duas polícias no âmbito dos Estados acaba por enfraquecer as instituições exatamente por não
operarem com o ciclo completo de polícia.
Nesse cenário, várias são as propostas de alteração do texto constitucional, muitas
delas voltadas à implementação do ciclo completo de polícia, o que leva a reconhecer que se
preconiza uma reforma na estrutura policial no Estado brasileiro, problema este que será
investigado ao longo do trabalho de conclusão de curso.
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7 CRONOGRAMA
8 REFERÊNCIAS PRELIMINARES
BARBOSA, Manoel Messias. Inquérito policial. 7. ed. São Paulo: Métodos, 2009.
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BULOS, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito constitucional. 15. ed. Belo Horizonte: Del Rey,
2009.
CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A. Metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Makron
Books, 1996.
CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 4. ed. São Paulo: Cortez,
2000.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade.
Petrópolis: Vozes, 2001.
SANTOS JÚNIOR, Aldo Antonio dos; FORMEHL, Kelly Cristina; PICCOLI, Daniela Lain.
O ciclo completo de polícia no Brasil. Revista de Antropologia Experimental, n. 11, 2014.