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BOVINOCULTURA PARA A
AÇÃO EXTENSIONISTA
MANUAL DE BOVINOCULTURA
PARA A AÇÃO EXTENSIONISTA
BELO HORIZONTE
EMATER–MG
ABRIL 2016
FICHA TÉCNICA
Elaboração Fotos
Médico Veterinário Arquivo da Emater–MG
Feliciano Nogueira de Oliveira
Departamento Técnico da Emater–MG Revisão
Lizete Dias
Colaboradores Ruth Navarro
Médico veterinário
Projeto Gráfico e Diagramação
Elmer Ferreira Luiz de Almeida
Cezar Hemétrio
Engenheiros agrônomos:
Ficha Catalográfica
José Alberto de Ávila Pires
Maria Madalena Paranhos Leite – CRB
Departamento Técnico da Emater–MG
1113
Márcio Stoduto de Mello
Departamento Técnico da Emater–MG Emater–MG
Marcelo Bomfim Av. Raja Gabaglia, 1626. Gutierrez -
Unidade Regional de Guanhães Belo Horizonte, MG.
Rogério Jacinto Gomes www.emater.mg.gov.br
Unidade Regional de Viçosa
Walfrido Machado Albernaz
Unidade Regional de Sete Lagoas
CDU 636.2.034(021)
APRESENTAÇÃO
JANEIRO.............................................................................................................5
FEVEREIRO........................................................................................................10
MARÇO............................................................................................................16
ABRIL ...............................................................................................................16
MAIO ...............................................................................................................23
JUNHO .............................................................................................................26
JULHO .............................................................................................................30
AGOSTO ..........................................................................................................34
SETEMBRO .......................................................................................................38
OUTUBRO .......................................................................................................41
NOVEMBRO.....................................................................................................45
DEZEMBRO ......................................................................................................49
BIBLIOGRAFIA..................................................................................................68
JANEIRO
cabo de vassoura, etc., com marcações
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
de 5 em 5cm, será um instrumento de
apoio inicial ao produtor na avaliação da
Chuvas intensas
Temperaturas elevadas
MANEJO ALIMENTAR
Pastagem
Tetas lavadas com água limpa, sendo enxugadas com toalha de papel
Deve-se ter o cuidado de não exceder a taxa de lotação de animais na pastagem, com o
risco do superpastejo
O uso diário da caneca de fundo escuro, em todas as ordenhas, para todas as vacas, é
uma prática indispensável para assegurar a qualidade do leite e o controle da mamite
MANEJO ALIMENTAR
Pastagem
É a ocasião de manejar o pasto.
Devem ser observados a condição ve-
getativa da forragem e o monitoramen-
to periódico da fertilidade da área de
pastagem, por meio de análise do solo;
considerar a espécie cultivada, o grau Região Central do Estado: pastagem
de tecnologia adotada e a intensidade e recuperada para manejo em sistema de
frequência de chuvas. pastejo rotacionado
O manejo das pastagens deve ser
conduzido, preferencialmente, em siste- animais seja superior à capacidade de for-
ma de pastejo intermitente/rotacionado, necimento de forragem pela pastagem
em piquetes, tendo a altura do capim (UA/ha). É absolutamente necessário que
como referência para a entrada e a saída seja mantida reserva de área foliar no ca-
dos animais. A vara de bambu ou cabo pim, o que contribuirá para a sua manu-
de vassoura, etc., com marcações de 5 tenção em estado satisfatório de conser-
em 5 cm, será um instrumento de apoio vação, caso ocorra restrição de chuvas, e,
inicial ao produtor na avaliação da altu- por outro lado, rebrota mais rápida, caso
ra do capim. A aplicação desse manejo haja disponibilidade de chuvas.
nessa época de chuvas, com os animais De outra forma, não deixar ocorrer
mantidos no pasto (piquetes), contribui o subpastejo, ou seja, a manutenção de
para a redução do acúmulo de dejetos uma quantidade de animais inferior ao
no curral e reduz, também, as perdas de potencial de fornecimento de forragem
seus nutrientes, com a “adubação” sendo pela pastagem (UA/ha), configurando
feita direto e naturalmente pelos animais a chamada “sobra de pasto”. Essa prá-
MANEJO SANITÁRIO
No período do verão, a ocorrência
de infestação de carrapatos no rebanho,
bem como a melhor estratégia de contro-
le, pode variar de propriedade para pro-
priedade. Por isso recomenda-se coletar
amostras do carrapato (fêmeas adultas
engorgitadas) e enviar a um laboratório Desinfecção das tetas com solução clora-
veterinário especializado, para avaliação da antes da ordenha
Temperaturas baixas
Os bebedouros podem ser rústicos e adaptados. O que não pode é faltar água para os
animais
Pastagem vedada para ser consumida neste período de seca, com suplementação mineral
energética e proteica
A escrituração zootécnica deve fazer parte de uma disciplina para a gestão da atividade
Fêmeas bovinas vacinadas contra brucelose, com marcação, a ferro quente, no lado
esquerdo da cara, apresentando o número final do ano em que ocorreu a vacinação
MANEJO DA ORDENHA E
QUALIDADE DO LEITE
Mês de setembro na região central de Minas Gerais: piquetes de tifton irrigados e área de
pastagem totalmente seca ao lado
MANEJO DA ORDENHA E
QUALIDADE DO LEITE
As temperaturas médias anuais
gradativamente voltam a se elevar.
Reforça-se a necessidade de atenção e
ênfase às boas práticas de higiene em
cada ordenha, com a refrigeração do
leite a 4ºC, sendo feita imediatamente
após as ordenhas, utilizando os tanques
de resfriamento. Lembrar sempre de ve-
rificar as condições de manutenção dos
equipamentos.
O leite obtido de uma ordenha higiênica
GESTÃO DA ATIVIDADE deve ser imediatamente armazenado em
um tanque de resfriamento
O planejamento, as iniciativas e as
decisões para o próximo período de chu-
vas devem ser estabelecidas, definindo as
áreas a serem trabalhadas, a cultura a ser
plantada, áreas de pastagem a serem re-
Região Central: esterco sendo amontoado próximo da capineira para ser, em seguida,
distribuído
MANEJO REPRODUTIVO DO
REBANHO
A condição corporal dos animais,
particularmente das vacas, é um ótimo
indicativo para a avaliação do manejo
alimentar do rebanho, estando direta-
mente relacionada ao desempenho re-
produtivo das vacas. O escore da con- Condição corporal: moderada
b) Ordenha mecânica