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SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO NA ESCOLA

Sabemos que desde do nascimento temos vários direitos, e um deles é o direito à


educação e que é dever do Estado, da família e da sociedade incentivar e promover a
busca pela educação.

Para buscar a igualdade das pessoas existe um conjunto de leis chamado “ direitos
sociais”. É direito das crianças e adolescentes terem escolas gratuitas próximas a sua
residência, serem respeitadas pelos profissionais da educação , e terem igualdade de
condições e permanência no âmbito escolar.

De acordo com o Censo 2010 do Instituto de Geografia e Estatística ( IBGE), cerca de


45 milhões de pessoas nascem com alguma deficiência física ou intelectual no
Brasil.Destas, estima-se que 300 mil tenham síndrome de down, que ocorre com uma
prevalência de 1 a cada 600 nascimentos aproximadamente.( MAGALHÃES,2015)

Segundo Stratifort (1997,p.73)

Nos dias atuais as pessoas com síndrome de down estão mostrando cada vez mais
as suas capacidades de superar barreiras e realizar os seus sonhos.

No Brasil, a educação inclusiva fundamenta-se na Constituição Federal de 1998(


BRASIL,1998), que garante a todos o direito de igualdade.

A criança deve ser colocada na escola nos primeiros anos de vida,assim como todas
as outras, pois é na educação infantil que podemos fazer a base para que aquela
pessoa se torne tudo aquilo que ela quiser.

Crianças síndrome de down que se juntam com outras crianças sem deficiência ,
beneficiam não só si, mas também ao seu grupo de amigos.Os estímulos que elas
recebem nos primeiros anos de vida,vão interferir diretamente na sua trajetória escolar
e no seu desenvolvimento como ser humano.

Preferencialmente, o atendimento dos alunos com síndrome de down deve ser


especializado e oferecido dentro das escolas comuns, podendo também ampliar o seu
conhecimento em locais como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
(APAE).

Para um bom desenvolvimento a criança down precisa ser estimulada mais do que as
outras crianças.Em obras completas de Vygotsky 1989 o mesmo abordou de forma
precisa assuntos relacionados com a
deficiência da criança.

É impossível apoiar no que


falta a uma criança,naquilo
que ela não é, é necessário
ter uma idéia mesmo sendo
vaga,sobre o que ela possui,
sobre o que ela é. P.102.

Sendo assim os professores


precisam aprender a lidar
com as diferenças.
Devemos aprender que a inclusão não é modismo,e que também não está ligada
apenas ao âmbito escolar.É de suma importância que os profissionais da educação
recebam esses alunos sem preconceito e valorizes as suas diferenças.

Observando a necessidade do aumento de conhecimento e de relação com as


experiências dentro do processo de inclusão e da na exclusão das crianças com
síndrome de down na rede regular de ensino,podemos dizer que ainda existem pontos
a serem melhorados para uma verdadeira inclusão de qualidade.

SÍNDROME DE DOWN

O nome síndrome de down foi em homenagem a Jonh Downs, primeiros cientista que
descobriu que no grupo de pessoas comuns existiam pessoas com características
diferentes. No Brasil durante uma época as pessoas com síndrome de down eram
tratadas como pessoas doentes mentais,muitos denominava como nome prejoativo
como ‘’mongolóides’’.

Precisamos praticar o ato de tolerância,amar e respeitar o próximo,vivemos em uma


humanidade que infelizmente lidamos com o preconceito,

E quando falamos de Síndrome de Down é uma situação delicada,pois não estamos


lidando com ‘doentes’, poucos sabem que não é doença e sim uma alteração genética.

Em pleno século XXI ainda existem pessoas e famílias que acreditam que as
pessoas com essa deficiência são pessoas doentes.

Doença: é um estado em que uma pessoa necessita de cura,este estado resulta


numa perda da homeostose ,ou seja da condição estável do organismo.

Síndrome: é um conjunto de sinais e síndromes provocadas pelo organismo.

A síndrome de down: é a anomalia genética mais freqüente em todo o mundos,está


presente em todas as nacionalidades independente de raça, cor ou classe social.

É uma alteração genética que apresenta na criança logo na gestação,ela pode ser
apresentada da mesma forma, tanto na criança do sexo feminino ou masculino, ou
seja,independente do sexo da criança.

A síndrome de down pode aparecer em qualquer família, tendo ou não pessoas com
a mesma deficiência ou outro tipo de síndrome, diante de estudos é comprovado que
podemos encontrar pessoas com síndrome de down bastante diferentes entre si, tanto
nas características físicas ou patológicas.

Para que haja um diagnóstico de confirmação, é preciso a realização de alguns


exames,entre eles,o estudo de comportamento genético,denominado cariótipo.
Esse exame é realizado através de amostra de sangue,durante a gestação ou após o
nascimento,por meio da coleta do líquido amneotico ou do sangue do cordão umbilical,
esse exame determina o tipo de síndrome de down que a pessoa apresenta.

A ciência nos traz que a síndrome de down pode causar limitações no


desenvolvimento de uma pessoa, podendo afetar o físico e o ntelectual.Entretanto a
intensidade dessas limitações, até o momento não pode ser definida, sendo assim não
podemos traçar nem um limite máximo as pessoas com tal deficiência, o que torna
isso muito positivo.

Diagnostico: Todas as células do nosso corpo possuem 46 cromossomos em


pares,ou seja, são 23 pares de cromossomos dentro de cadê célula.

Os cromossomos são compostos pelos genes,e estes, por um material especial


chamado DNA.

Na síndrome de down, o número de cromossomos presentes na células são


diferentes do convencional. A alteração genética na pessoa cm síndrome de
down,consiste na presença de um cromossomo extra no par 21,sendo assim receberá
47 cromossomos. P.26 DEA

LEI 10.098

Em relação a acessibilidade, a lei n°10.098, de 19 de dezembro de 2000,estabelece


normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e das outras providencias
mediante a supressão das barreiras e obstáculos nas vias e espaços públicos,no
mobiliário urbano na cpsntrução e reforma de edifícios e nos meios de transportes e
de comunicação.

Temos também fins desta lei são estabelecidos das seguintes formas: I
acessibilidade e II barreiras;

A pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade


reduzida temporária ou permanentemente tem limitada
A amneocentese é um
sua capacidade de relacionar-se com o meio e de utilizá-
método de diagnostico pré-
lo. natal que consiste na
punção transabdominal de
uma pequena quantidade
de liquido amniótico para
checar a saúde do bebê
durante a gravidez.

Ref. p.27 DEA.EDITORA


PHORTE
Histórico da inclusão no Brasil

O movimento da inclusão surgiu no Brasil no final


da década de 80 e foi incrementada em 90, e em Pretendemos é que a
outros países já existia desde a década de 50, o escola seja inclusiva é
Brasil sempre manteve atrasado em relação a urgente que seus planos
outros países. se redefinam para uma
educação voltada á
A educação do individuo com deficiência nasceu de
cidadania global, pena,
forma excludente, e a sociedade rejeitava, ignorava
livre de preconceitos,
e discriminava essas pessoas. Não tinha nenhuma
que reconhece e valorize
preocupação com a educação desses indivíduos a
as diferenças.
forma de inserção social.

Vincula-se a normalização, que defende a idéia do


P. 24 MANTOAN
portador de deficiência tornar-se o mais normal
possível, com atitudes e modos de vida parecidos
ou iguais da sociedade, capaz de participar dela ativamente.

A educação inclusiva é entendida unicamente como direito de acesso das pessoas


com deficiência ao ensino regular, por compreender o conceito de inclusão de forma
mais ampla, ligada á transformação das escolas regulares, para atender a todos
indistintamente, o paradigma tradicional para que os sistemas de ensino se tornem
verdadeiramente inclusivos.

É uma visão bem mais completa de inserção do que a de normalização porque existe
mudança da escola e da sociedade, precisa-se adaptar a essa nova concepção,
respeitando a diversidade.

FAMÍLIA E A SÍNDROME DE DOWN

Os pais ficam com medo de retardar a aprendizagem e o desenvolvimento de seus


filhos,ao tirarem da escola especial. A visão da escola especial é o desenvolvimento
da pessoa e o seu preparo para a vida,qualificando para ser um cidadão e exercer
trabalhos independentes,de acordo com as pesquisas uma criança com síndrome de
down tem maior chance de se desenvolver em uma escola regular,pois sua adaptação
social se torna maior, com a inclusão apareceram diversos benefícios,como a
linguagem,comportamento e aspectos acadêmicos,pois pessoas com síndrome de
down se sentem iguais aos colegas,porém com limitações.

Para que haja sucesso na mudança de escolas( especial- regular) é necessário que
haja condições das suas necessidades. Muito importante que os pais da crianças com
síndrome de down antes de matricular seu filha na rede regular/especial de ensino
,tenham um preparo com um psicólogo para que fique por dentro do que é inclusão, o
pai precisa de noção pois é ele que terá maior tempo com seu filho, segundo estudos
os pais se sentem mais seguro na rede especial,pois pensam que existem
profissionais mais qualificados.
É de total importância observar o desenvolvimento da criança antes de retirá-la da
escola especial,os pais se mantém resistente para sair para uma escola regular,pois
se acham inseguros pois na escola especial quantidade de crianças é menor

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