Disciplina: Economia I
Professor: Camila Hermida
Data: 22 /10 /2016
Introdução à Economia
Com a disparada dos preços do álcool nas bombas, os donos de carros bicombustíveis devem fazer as
contas com cuidado na hora de abastecer. De acordo com uma pesquisa (...), encher o tanque com
gasolina é mais vantajoso em, pelo menos, 15 estados e no Distrito Federal. (...) Segundo os
especialistas, por ser um combustível que rende menos, o álcool deve custar no máximo entre 60% e
70% do valor da gasolina para ser vantajoso ao motorista.
Questão 1 - Responda V ou F:
1 ( ) A um dado preço, uma mudança dos gostos dos consumidores provoca um
deslocamento da curva de demanda.
2 ( ) Uma mudança no preço de determinado produto provoca um movimento ao
longo da curva de demanda.
3 ( ) A renda de Popeye aumenta e, como resultado, ele consome mais espinafre.
Logo, espinafre é um bem normal.
4 ( ) Preço dos insumos e questões tecnológicas podem deslocar a curva de oferta.
6 ( ) A renda de Camila aumenta, ela deixa de consumir passagens de ônibus e passa
a se locomover em seu carro próprio. Logo, “passagem de ônibus” é um bem inferior.
Questão 3 - Quando uma frente fria atinge a Flórida, o preço do suco de laranja
aumenta nos supermercados de todo o território norte-americano. Por quê? Qual
o impacto na exportação de laranjas brasileiras?
O Banco Pactual iniciou a cobertura das ações ordinárias da Localiza Rent a Car, com recomendação
de outperform, ou seja, acredita em um desempenho superior à média do mercado. O preço-alvo
estabelecido pelos analistas do banco foi de R$ 19,80 em dezembro de 2005, o que representaria uma
valorização de cerca de 60% em relação às cotações atuais. Os papéis da maior locadora de automóveis
do país, que possui uma fatia de mercado da ordem de 16%, começaram a ser negociados no Novo
Mercado da Bovespa no dia 23 de maio deste ano. (...) Também caracterizam os negócios da empresa
fundamentos financeiros sólidos, alta elasticidade-renda, (...) e intensivos em capital, já que a expansão
da frota representa boa parte da geração de caixa.
Qual a importância da elasticidade-renda neste contexto?
Grupo 2:
Valorização do euro não aumenta vendas para Europa
Folha de S.Paulo, em Brasília
A valorização do euro em relação ao dólar não deve promover maiores benefícios no saldo
comercial do Brasil com a União Europeia no curto prazo, pelo menos não no lado das exportações,
segundo o economista da Funcex Fernando Ribeiro. (...)
Os principais produtos exportados pelo Brasil para a União Europeia são as chamadas
commodities, que são matérias-primas e mercadorias básicas. O complexo de soja é, disparado, o item
de mais peso na pauta de vendas para lá. (...)
O euro mais forte permitiria comprar mais mercadorias em dólar. No entanto não há muita
elasticidade na demanda por "commodities" por causa de preço. Ou seja, ninguém consome muito mais
esses produtos porque estão mais baratos. As pessoas não vão fritar mais batatas porque o óleo de
soja está mais barato, por exemplo.
Mesmo que isso não ocorresse, e a demanda fosse influenciada pelo preço mais baixo, a
produção de "commodities" não pode ser elevada com facilidade. No caso de grãos, há todo um
planejamento de plantio. Aumentos na produção não ocorrem na mesma safra.
O Brasil poderia aumentar suas vendas de produtos manufaturados, como eletrodomésticos,
cuja demanda é afetada por preços. Mas o crescimento da economia europeia está muito fraco neste
ano. Portanto, mesmo que os exportadores brasileiros conseguissem reduzir seus preços,
provavelmente não haveria grande aumento na procura por esses produtos no curto prazo.
Grupo 3:
Ranking AE/Economática: mineração e siderurgia é melhor setor de 2004
Agência Estado
(...) O segmento de mineração e siderurgia foi o vencedor de 2004. (...) Segundo colocado, o setor
petroquímico também beneficiou-se da recuperação geral da economia. O segmento é conhecido por
ter uma boa elasticidade renda (...). Segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), o
consumo aparente de resinas termoplásticas foi superior a 4,2 milhões de toneladas em 2004. Com
esse resultado, o consumo per capita de resinas termoplásticas no País, estimando-se uma população
de 181,3 milhões de habitantes, subiu para 23,2 kg, o que representa aumento de 9,3% em relação a
2003. A produção brasileira foi superior a 4,4 milhões de toneladas, com incremento de 6,05% em
relação a 2003. As exportações somaram 825,7 mil toneladas e as importações alcançaram 627,6 mil
toneladas.
Grupo 1:
Record volta a atacar Globo e compara "monopólio" ao câncer
Folha Online
A Record cumpre à risca o que determinou o bispo Edir Macedo (...). Na noite desta segunda-feira
(1º), foi dada mais uma “cutucada na fígado” da Globo, na forma da leitura de um editorial durante o
"Jornal da Record". (...).
O texto da Record (...) começa fazendo referência a uma nota publicada pelo blog de Josias
de Souza na Folha Online, a qual informou que o diretor de relações institucionais da Rede Globo,
Evandro Guimarães, tentou impedir em Brasília a inauguração do canal Record News.
"Afinal, por que a Rede Globo teme tanto a Record News?", questiona a nota, enumerando,
em seguida, as supostas razões. A primeira seria porque o Globo News, por ser um canal pago, se
sentiria ameaçado com a perda de assinantes. A segunda, o temor da concorrência de um outro canal
fornecendo notícias de "melhor qualidade". E o terceiro o medo da perda do "monopólio". (...) "O
monopólio da informação é um câncer para o Brasil", encerra a nota.
Grupo 2:
Febraban contesta estudo do FMI sobre eficiência de bancos brasileiros
Valor Econômico
SÃO PAULO - O economista-chefe da Federação Nacional das Associações de Bancos (Febraban),
Roberto Luis Troster, saiu em defesa dos bancos após a divulgação do estudo " Do Brazilian Banks
Compete? " ( " Os bancos brasileiros competem? " ), de Agnès Belaischsafa, economista do Fundo
Monetário Internacional (FMI).
O documento, divulgado no dia 18 de junho, diz que os bancos brasileiros são oligopolizados,
emprestam pouco e que isso dificulta a redução dos juros. Para Troster, a divisão em apenas três
estruturas de mercado (concorrência perfeita, monopólio e oligopólio), o uso de um período curto (de
1997 a 2002) e de apenas uma metodologia para medir a estrutura de mercado limitam a abrangência
do estudo. Além disso, argumenta, o período entre 1997 e 2002 foi atípico em função da ocorrência da
reestruturação bancária e da crise do Real em 1999, que podem ter distorcido os números.
Mesmo assim, avalia Troster, o documento " é oportuno no sentido de levantar alguns pontos
sobre o sistema bancário brasileiro. Entretanto, uma leitura apressada do mesmo pode levar a
conclusões equivocadas " . Troster diz ainda que uma das causas que a autora menciona para gastos
de pessoal elevados por parte dos bancos no Brasil é o " status do ambiente regulatório e legal em que
os bancos operam... e exercício do cumprimento de direitos de credores... têm departamentos de
cobrança grandes " . Em outras palavras, diz ele, um aprimoramento no ambiente legal institucional é
sinônimo de melhoria da eficiência da intermediação bancária.
Grupo 3:
A reestruturação do setor aéreo brasileiro passaria no médio prazo pelo crescimento da aviação
regional como alternativa ao duopólio formado atualmente pela TAM e pela Gol. As duas empresas,
sozinhas, concentram cerca de 90% do mercado de aviação nacional. A avaliação é do ministro da
Defesa, Nelson Jobim. "Estamos com um problema, temos um sistema de duopólio" disse o ministro,
durante a edição extraordinária do Fórum Nacional, apontando a existência de um segundo problema a
ser resolvido no médio prazo: a "abusividade das tarifas".
De acordo com Jobim, com a nova malha aérea, haverá espaço para o surgimento e o
fortalecimento das companhias regionais. "Temos que fixar uma malha nacional que permita a volta das
empresas regionais. Ninguém compra aviões da Embraer no Brasil, porque não vai comprar para deixar
no pátio."
Jobim reconhece que as empresas aéreas terão dificuldades de se adaptar a reorganização da
malha. Disse que em breve se reunirá com as companhias para discutir a questão, mas voltou a afirmar
que não há hipótese de o aeroporto de Congonhas voltar a ser um centro de distribuição de vôos
nacional.
Na reorganização da malha aérea, o ministro informou que o aeroporto de Brasília vai distribuir
vôos para o Norte e Centro-Oeste, o de Confins, em Belo Horizonte, para o Nordeste, e o de Curitiba,
para o Sul. O Galeão, no Rio, também irá operar vôos para o Nordeste e para o exterior.
O ministro encomendou estudo para o BNDES sobre o comportamento da demanda do setor
nos próximos 30 anos "para que não tenhamos sempre que correr atrás do crescimento". Convidou
ainda a gerente da área financeira do banco, Solange Paiva, para trabalhar no Ministério da Defesa,
com a missão de elaborar diagnósticos sobre as principais necessidades de controle do país, não só no
que diz respeito ao setor aéreo, mas também às Forças Armadas.