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Mas como uma coisa feita para explicar pode ser tão confusa? A verdade é que não é! O
problema é que das centenas de matemáticos que participaram de seu desenvolvimento,
apenas um era português e nenhum brasileiro. Isso significa que todos os trabalhos em
matemática chegaram aqui por meio de traduções ( na maioria das vezes muito ruins!) e
termos como “Logaritmo”, “Matriz” e “Seno” perderam seu significado e acabaram
formando uma gama de “decorebas”, é isso o que pretendo corrigir em nossas aulas.
Comecemos com uma simples, mas intrigante aberração a que acabamos nos
acostumando: a “raiz quadrada”. Muito provavelmente você não imaginou uma árvore
cuja raiz é um quadrado, mas deveria, pois esse é o único significado de “raiz quadrada”
em língua portuguesa. Trata-se do seguinte erro:
Ao qual uma mente lusitana (rs) aportuguesou por “raiz quadrada de 4 igual a 2”. Porém
o real significado de radix não é raiz, mas sim “segmento”, nesse caso o lado do
quadrado. Assim o correto seria: O lado do quadrado(de área) 4 é igual a 2.
Apesar de parecer pouco significativo, essa simples correção explica uma porção de
questões que os professores ou não explicam ou apresentam explicações pouco
satisfatórias, são elas:
1. Por que a “raiz quadrada” de nove não pode ser -3, uma vez que (-3)x(-3)=9?
Simples, por ser uma entidade geométrica (lado de um quadrado) não faz sentido
pensar em um número negativo como resposta.
2. Por que √2x√2=2? Ora, a multiplicação dos lados é igual à área!
3. Por que não podemos deixar uma raiz no denominador de uma fração? Ex: √2/2
e não 1/√2. Pense como um grego: é perfeitamente possível montar um quadrado
de área dois e partir um de seus lados na metade. Mas é impossível dividir um
segmento unitário em √2 partes.