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doente não tiver mais tecido tiroideu este fica atiroideu. É uma formação quistica no
trajecto desta origem embrionária da tiróide, desde a base da língua, passando à frente o
hióide e da laringe. Pode ser solicitada a sua punção mas o diagnóstico é geralmente
clínico.
• Tiroidite: extremamente frequente. Patologia inflamatória, sendo a mais frequente a
Tiroidite de Hashimoto. Consoante a fase de inflamação da glândula o radiologista vê
coisas diferentes: se for fase aguda - glândula heterogénea, muito aumentada de
tamanho; se for fase crónica - cursa com hipotiroidismo, tamanho diminuído e continua
muito heterogénea.
• Doença de Graves: em situações de hiperactividade da doença de Graves pode haver
tiroidite com vascularização exuberante e difusa de toda a glândula. Muito fácil de
diagnosticar, não sendo a imagem que dá o diagnóstico.
• Tiroidite agua supurativa: muito rara. Às vezes cursa com abcesso do lobo esquerdo da
tiróide e relaciona-se com alterações no desenvolvimento e quistos da 4º arco branquial.
• Bócio multinodular: tiróides com muitos nódulos, geralmente aumentadas de tamanho; os
doentes podem ter queixas compressivas da via aérea e geralmente existem calcificações
grosseiras. Antigamente as calcificações grosseias eram vistas como tranquilizadoras. Hoje
em dia mudou-se de opinião, somos mais prudentes na avaliação de calcificações e
devemos ter em conta se são amorfas, periféricas mas descontínuas, se houver disrupção
do anel (ou seja, há outros critérios para além do tamanho para avaliar as calcificações).
O que precisamos de saber é: no meio destes nódulos todos e de toda a patologia frequente
da tiroide qual o nódulo maligno?
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Comissão de Curso 12/18 5º Ano Página 10 de 15